A Biblioteca Escolar deve permitir que os seus utilizadores se liguem entre si e com a informação para aumentarem o seu conhecimento. Isto requer liderança visionária da biblioteca, conceito alargado de coleção, e trabalho em parceria com a escola. A avaliação da biblioteca deve basear-se em evidências do impacto nas aprendizagens dos alunos.
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Tabela Matriz
1. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
DREC 5 – Sessão 1
Identificação de pontos fortes, fraquezas, oportunidades, ameaças e desafios principais
que o professor bibliotecário e a biblioteca escolar enfrentam no contexto da mudança
Conhecimento na área Biblioteca escolar
Aspectos críticos que a Literatura Desafios. Acções
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
identifica a implementar
Ser “prospectivo, atento e ter uma postura de Assinalam-se Insuficiente Formação Responsabilidade Frequentar formação
investigação e de aprendizagem contínua” competências: conhecimento do especializada; total pela tecnologia e especializada;
Ser um “Especialista de Aprendizagens”. Didácticas (domínios fundo documental equipamentos;
Zmuda e Harada (2008) do Português, existente nas 4 Carregar nos ombros
História, Educação Bibliotecas do maior peso sem o
Ter competências em: Agrupamento, devido
− Biblioteconomia; Especial, NAC);
a hiato de 5 anos na
correspondente
− Gestão; Experiência de liderança da B.E.
reforço humano;
− Didáctica e Pedagogia. gestão; Não escolher a
Lombello cit. inTarragó (2005) Experiência de equipa, nem os
Ser um “Profissional da Informação”, trabalho cooperativo; colaboradores.
possuindo capacidades de: Atitude positiva, face
− Comunicar e cooperar; à mudança;
− Renovar o material pedagógico;
− Ser um agente formador activo; Gosto em comunicar
− Criar cumplicidades com outros e realizar.
interlocutores;
− Manter uma atitude pró-activa;
Competências − Envolver-se na elaboração do currículo;
do professor − Partilhar conhecimentos;
− Ser flexível ante as mudanças e inovações.
bibliotecário Baró cit. inTarragó (2005)
Conhecer o passado, reflectir sobre as suas
conquistas e definir um rumo para o futuro.
Ter uma perspectiva, não centrada na
colecção, posição e argumentação, mas sim
na compreensão da informação e construção
do conhecimento.
Exercer uma liderança:
− Informada;
− Orientada para objectivos de aprendizagem
escolar;
− Estratégica (ter a capacidade de transformar
metas de aprendizagem em acções
concretas);
− Colaboradora e criativa;
− Inovadora e flexível;
− Sustentada (em evidências e avaliação);
Todd (2001)
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2. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Conhecimento na área Biblioteca escolar
Aspectos críticos que a Desafios. Acções a
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
Literatura identifica implementar
A organização da BE deve ser feita na Colaboradores Organização pouco Reuniões com Resistência, do Órgão de Reorganizar o espaço da
óptica do utilizador. Deve permitir empenhados; eficiente do espaço e responsáveis da Gestão, à inovação. B.E. na óptica da
condições de acesso, sem mediação, a Catálogo áreas funcionais; Biblioteca acessibilidade do
Directivas de organização
qualquer área. publicado on-line. Áreas de acesso com Municipal e utilizador.
documental produzidas
A sua gestão deve: mediação; Autárquicos.
pela Biblioteca Gerir um projecto de
Incorporar um professor bibliotecário Poucos colaboradores; Reuniões semanais Municipal, feitas numa animação e difusão de
qualificado que lidere uma equipa que Ausência de uma das duas professoras
óptica pouco adaptada à leitura para todos os
articule e trabalhe com a escola, bibliotecárias.
equipa realidade escolar. Jardins e Escolas do 1ºCEB
professores e alunos;
multidisciplinar; Desinteresse da do Agrupamento.
Integrar a BE no currículo;
Existência de quatro Autarquia por projectos Aplicar as directivas da
Visar o sucesso educativo, a melhoria BE da Rede,
das aprendizagens e do trabalho escolar; de animação e difusão da Biblioteca Municipal sem
fisicamente distantes leitura nos Jardins-de- “pestanejar”.
Visar as mais valias comportamentais e umas das outras;
Organização e formativas dos seus utilizadores; infância e Escolas do 1º Dialogar,
Falta de tempo para Ciclo do Concelho.
Gestão da BE Optimizar os processos que produzem maior e melhor
institucionalmente,
resultados e impacto na qualidade da BE Horário dos educadores e convencendo os
trabalho conjunto das
e seus serviços; duas professoras professores do 1º CEB, interlocutores das
Medir o sucesso da gestão não pelo bibliotecárias. que não permite a sua vantagens de uma
staff, mas pela qualidade do trabalho integração em equipas da intervenção nas escolas do
feito na BE, pelo investimento feito em BE. (a não ser que o Concelho.
áreas prioritárias, pela adesão dos façam com prejuízo do Fazer ver ao órgão de
estudantes na construção do saber e seu tempo livre). gestão do Agrupamento a
pelas aprendizagens dos alunos
resultantes da acção da Biblioteca no necessidade de incluir no
desenvolvimento da literacia da leque de colaboradores da
informação; BE do 2º CEB um
Promover a autoavaliação, mediante a professor de TIC.
recolha sistemática de evidências.
A colecção deve ter qualidade (recursos Colecção extensa Colecção pobre em Apoios Desinteresse da Direcção Renovar a colecção;
actualizados e extensos, em diferentes e variada no temáticas disciplinares; institucionais. do Agrupamento pela Investir na criação de um
Gestão da ambientes e suportes). tocante à renovação da colecção.
Verbas insuficientes catálogo com maior peso
Colecção literatura infanto- para investimento em do multimédia.
juvenil. áreas prioritárias.
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3. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Conhecimento na área Biblioteca escolar
Desafios.
Aspectos críticos que a Literatura
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças Acções a
identifica
implementar
Para ser um espaço de conhecimento, a BE deve Articulação satisfatória da BE Trabalho Balanço da Cansaço e Aumentar o
ser: com departamentos, docentes e colaborativo dos actividade desanimo das número de
− Um lugar de conexões e não de colecções; alunos; docentes prestado desenvolvida pode “boas vontades”. interacções BE –
− De acções e não de posições; Boa articulação com planos de na base da “boa cativar um novo Comunidade
− De testemunhos e não de argumentos; referência do Agrupamento; vontade”. leque de Educativa.
A BE como Deve, também, desenvolver os seguintes papéis: Plano de actividades que colaboradores no
− Informativo (disponibilizando recursos e materializa a articulação e próximo ano lectivo.
espaço de tecnologia capazes de interagir com a prática colaboração.
conhecimento lectiva);
e − Transformativo (formando para as diferentes
literacias, de forma articulada com os outros
aprendizagem. contextos);
− Formativo (constituindo um espaço de
aprendizagem).
Trabalho As áreas chave da sua acção devem ser:
colaborativo e − A integração na escola e no processo ensino-
articulado com aprendizagem (ao nível dos objectivos,
programas curriculares e desenvolvimento de
Departamentos competências de literacia da informação);
e docentes. − A articulação com departamentos, professores
e alunos.
O trabalho colaborativo e articulado com
departamentos, docentes e alunos torna-os
cúmplices e valoriza a integração da BE na
escola e no currículo.
P.A.A. da BE que contempla Isolamento de Balanço da Sobrecarga de Intensificar a
acções nos domínios de: alguns Jardins e actividade solicitações. inclusão de todas
Leitura autónoma; escolas do 1ºCEB; desenvolvida pode as escolas do
Audição de leituras; Recursos desbloquear as 1ºCEB e Jardins-
Produção escrita; humanos verbas e os recursos de-infância nas
Formação para Produção gráfica: existentes humanos, de que dinâmicas do
A BE é imprescindível no desenvolvimento das
Produção plástica; insuficientes. carecemos, no Plano Anual de
a leitura e para literacias e contribui decisivamente para o
Jogos; próximo ano lectivo. Actividades da
sucesso educativo dos estudantes.
as literacias Concursos; BE.
Observação (passeio pelos
arredores);
Formação de utilizadores da BE;
Desenvolvimento da literacia da
informação.
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4. Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
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Conhecimento na área Biblioteca escolar
Aspectos críticos que a Literatura Desafios. Acções
Domínio Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
identifica a implementar
A BE deverá antecipar-se na procura de novas A BE assume-se como um O trabalho é O trabalho Cansaço das “boas Edição de um
práticas de trabalho: (modesto) centro de feito em regime desenvolvido pode vontades”. catálogo de
BE e os − Organizando informação digital para usar no produção multimédia, de “boa convencer o Órgão Alheamento do Órgão multimédia
novos quadro interactivo; fotografando, filmando e vontade”. de Gestão a de Gestão. actualizado.
ambientes − Criando ambientes virtuais de aprendizagem; editando materiais em Não há NET de conceder, à BE, um Chegada tardia da Aumentar, de forma
− Ligando-se ao currículo. suportes digitais. qualidade. recurso TIC no “Banda Larga”. substancial, a
digitais. A formação de utilizadores próximo ano lectivo. Envelhecimento dos produção própria de
em ambientes digitais. computadores. documentos digitais.
A avaliação permite: Avaliação sistemática de Formação em Peso maior dado ao Aplicar o novo
− Aferir a eficácia dos serviços prestados, todas as actividades avaliação da BE. relatar que ao fazer. modelo de Auto-
identificando sucessos e insucessos; desenvolvidas e do seu avaliação da BE.
− Identificar as necessidades de aprendizagem impacto na Comunidade
Gestão de para se desenvolverem estratégias. Educativa.
− O impacto tido nas atitudes, comportamentos Vontade de melhorar o
evidências/ e competências dos nossos utilizadores; serviço prestado.
avaliação. A recolha de evidências pode ser feita de forma:
− Estatística;
− Estudo de caso;
− Análise a entrevistas de alunos;
− Processo de feedback.
Gestão da mudança Obstáculos a
Factores de sucesso Acções prioritárias
SÍNTESE vencer
A acção da BE mudou de paradigma. O sucesso será medido pela melhoria das Visão tradicional da Actualizar o fundo documental em
Deve permitir que os seus utilizadores se liguem aprendizagens dos alunos. Para isso, é fundamental: BE por parte de quem variedade, qualidade e quantidade.
entre si, interajam e utilizem a informação para A liderança visionária, enérgica, empática e activa decide e atribui Participar activamente nos órgãos decisórios
aumentarem a sua compreensão sobre o mundo, da BE; recursos financeiros e da política educativa da escola.
desenvolverem o conhecimento que têm dele e O conceito alargado de colecção e da sua humanos. Trabalhar em parceria com departamentos,
descodificarem os sentidos do que os rodeia. organização e acesso; docentes e alunos.
O papel da BE é fazer a diferença na vida das A visão dinâmica na interpretação de currículo; Realizar actividades que desenvolvam o
crianças e jovens, fornecendo-lhes ferramentas de O trabalho em parceria com todos os interlocutores aprender a aprender dos nossos alunos.
aprendizagem, o aprender a aprender. (educativos e institucionais); Fazer a avaliação da BE a partir de
A gestão baseada em evidências. evidências.
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