1. 1
MEMORIAL DESCRITIVO
TRATENGE ENGENHARIA LTDA. HABITAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Proponente : TRATENGE ENGENHARIA LTDA.
Construtora : TRATENGE ENGENHARIA LTDA.
Empreendimento : RESIDENCIAL MARAMBAIA III
Cidade : BETIM - MG
MEMORIAL DESCRITIVO
Localização e Acessos
O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL MARAMBAIA III será implantado na Rua Rio Branco, 245, no Bairro Senhora das
Graças (Sítio Marambaia), no Município de Betim - MG.
Toda a infra-estrutura de bairro necessária para o bem estar dos futuros moradores já está disponível no entorno,
inclusive transporte coletivo e equipamentos comunitários.
Descrição e Especificações do Empreendimento
Descrição do Terreno
A área do terreno tem frente para a Rua Rio Branco, Minas Gerais e Espírito Santo, e sua área é de 3.611,85 m2.
O solo é composto por material silte-argiloso de superfície seca.
Serão também executados serviços de urbanização interna dos lotes 11 a 20 da Quadra 71, cujos respectivos custos
serão incidentes no empreendimento.
O empreendimento será composto por 96 (noventa e seis) unidades residenciais em 02 blocos, sendo 04 (quatro)
apartamentos por andar.
Cada unidade residencial será composta por sala, varanda, 02 (dois) dormitórios, cozinha, área de serviços e banho.
Especificações
O Residencial tem padrão de acabamento classificado como normal e seu processo construtivo do tipo convencional,
sendo a supra-estrutura em alvenaria auto-portante.
Todos os serviços serão executados em obediência ao que determinam as NBR’s.
As especificações do empreendimento serão conforme abaixo discriminado.
s
1
2. 2
1 SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS
1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS
O tipo de sondagem a ser realizada no terreno será a percussão, sendo que a quantidade de furos, sua
localização e espaçamento serão definidos em conformidade com a normatização pertinente – NBR 8036,
observando-se o posicionamento dos blocos residenciais.
O concreto das fundações e lajes, como a argamassa de assentamento de tijolos estruturais e
revestimentos das paredes, dentre outros serviços, serão submetidos a ensaios tecnológicos.
Os controles e ensaios tecnológicos citados anteriormente serão executados em conformidade com as
Normas Brasileiras pertinentes.
1.2 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Será implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e necessidades da obra.
Esse canteiro será dotado de escritório para o corpo técnico, onde estará disponível toda a documentação
técnica pertinente à obra, além de cômodos para depósito de materiais e máquinas/equipamentos,
instalações sanitárias, ligações provisórias de água e luz e reservatório provisório de água.
Será afixada placa alusiva ao financiamento em conformidade com o modelo padronizado pela CAIXA, em
local frontal à obra e em posição de destaque e com dimensões não inferiores à maior placa que se
encontrar afixada na obra.
1.3 MÁQUINAS E FERRAMENTAS
Serão fornecidos todos os equipamentos e ferramentas adequados de modo a garantir o bom desempenho
da obra.
1.4 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA
A obra será mantida permanentemente limpa.
1.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA
A obra será suprida de todos os dispositivos, materiais e equipamentos necessários para garantir a
proteção, segurança e higiene dos operários .
1.6 CONTROLE DE QUALIDADE
Será implantado o Programa de Controle de Qualidade Total, com procedimentos de execução e inspeção,
tanto em nível de serviços como de materiais, em conformidade com o PBQP-H, encontrando-se a
TRATENGE ENGENHARIA LTDA. certificada no Nível A.
2 INFRAESTRUTURA
2.1 TRABALHOS EM TERRA
A locação da obra será efetuada por topógrafo a partir dos eixos das estacas, deixando um ponto de
testemunho que será transferido para o gabarito de onde partirão os eixos das alvenarias, observando
rigorosamente os níveis indicados nos projetos de arquitetura e estrutura.
s
2
3. 3
A locação será executada com instrumentos apropriados, obedecendo ao alinhamento e recuos
projetados.
O acerto de patamar para implantação do(s) bloco(s) será executado de acordo com os níveis
estabelecidos em projeto.
Serão executados serviços de terraplenagem compreendidos basicamente pelas seguintes atividades:
- Execução mecânica dos platôs do(s) consistindo de cortes e aterros compactados, de acordo com as
cotas estabelecidas em projeto.
Os cortes e aterros serão executados de maneira a proporcionar caimento do terreno de forma a garantir o
escoamento das águas pluviais para as caixas de coleta, e o esgotamento sanitário para a rede pública de
esgotos.
O projeto de implantação foi elaborado de maneira tal que não haverá necessidade de importação e/ou
remoção de material para bota-fora.
Tendo em vista a topografia do terreno e considerando-se a implantação definida no projeto arquitetônico,
não haverá necessidade de adotar medidas preventivas quanto à estabilidade e contenção de taludes nos
terrenos vizinhos, uma vez que os cortes e aterros serão de pequena magnitude e não serão realizados
nas adjacências dos mesmos.
As escavações serão convenientemente isoladas, adotando-se todas as providências e cautelas
aconselháveis para a segurança da obra e do pessoal de trabalho, garantia das propriedades vizinhas e
integridade dos logradouros e redes públicas.
2.2 FUNDAÇÕES
De acordo com as sondagens do terreno, as fundações serão executadas em estrita observância ao
projeto estrutural.
Será executado cintamento (vigas baldrame) ao nível do solo.
O concreto a ser utilizado nas fundações será conforme especificado no cálculo estrutural e será dosado
em laboratório e seu controle seguirá as normas pertinentes – NBR 6188.
As armaduras serão em de aço CA-50A e CA-60B.
3 SUPRA ESTRUTURA
O sistema construtivo a ser adotado será o convencional com alvenaria auto-portante em blocos estruturais
de concreto e/ou de cerâmica, obedecendo à resistência estipulada no projeto estrutural.
As lajes serão maciças em concreto armado.
O concreto a ser aplicado na estrutura será dosado em laboratório, com os devidos controles conforme
preconiza a normatização pertinente.
As armaduras serão de aço CA 50 A e CA 60 B, e serão aplicadas em conformidade com o projeto
estrutural.
s
3
4. 4
4 PAREDES E PAINÉIS
4.1 ALVENARIA
A alvenaria será em blocos estruturais de concreto e/ou de cerâmica com dimensões especificadas nos
projetos arquitetônico e estrutural, sendo utilizados os blocos principais com dimensões de 14 x 29 x 19 cm
e blocos auxiliares com dimensões de: 14 x 19 x 19 cm e 14 x 34 x 19 cm para se fazer a paginação das
fiadas sem cortar blocos, obedecendo-se os preceitos constantes do trabalho do Prof. Fernando Sabbatini.
O projeto estrutural será elaborado de acordo com as normas técnicas brasileiras, com o Manual Técnico
de Engenharia da Caixa Econômica Federal e com o trabalho elaborado pelo Professor Fernando Henrique
Sabatini sobre Alvenaria Estrutural, sendo o projeto estrutural compatível com o projeto arquitetônico.
Serão atendidas todas as prescrições das normas técnicas brasileiras (NBR) e a partir do projeto de
arquitetura será executado o projeto de modulação das alvenarias, levando-se em consideração os
projetos complementares de forma a não serem produzidos rasgos nas alvenarias.
A argamassa será cuidadosamente dosada, utilizando-se materiais adequados e quando
industrializada será certificada por instituição competente para uso em alvenaria estrutural.
Os blocos estruturais a serem utilizados serão de procedência confiável e serão controlados
quanto à resistência mínima a compressão, precisão pré-dimensional e respeitadas fielmente as
recomendações do fabricante quanto a transporte, estocagem, manuseio e utilização.
Quanto ao cálculo estrutural, levará em consideração as ações devido ao vento concomitantemente
com as da gravidade e serão previstas lajes que respeitem a hipótese do funcionamento como
diafragma rígido para distribuição de ações horizontais.
A estrutura da cobertura será executada com base em projeto detalhado, buscando eliminar
problemas de fissuração térmica.
Nas paredes que tiverem função estrutural os blocos terão espessura mínima de 14 cm, sendo que para as
paredes não estruturais serão utilizados blocos com espessura de 9 cm.
As paredes não estruturais serão previamente definidas no cálculo estrutural.
Nos vãos de janelas e portas serão executadas vergas e contra-vergas de concreto armado, devidamente
dimensionadas através de projeto estrutural específico, com o trespasse mínimo de d/10 ou 20 cm para
vergas e de 20 cm para contra-vergas, o mais rigoroso dos dois, onde “d” é o comprimento do vão (janela
ou porta).
Serão executadas cintas de amarração no respaldo das paredes de alvenaria.
As prumadas elétricas e as hidráulicas serão embutidas em paredes de vedação, de acordo com projeto
especifico, com exceção da tubulação de esgotos da pia da cozinha, que será externa, podendo ser
coberta por carenagem em chapa galvanizada.
O sistema de amarração entre blocos será efetuado através da execução alternada das fiadas.
É vedada a utilização de alvenaria em contato direto com o solo.
Serão utilizados blocos de fabricação da BROJAF, SIGMA ou Braúnas.
Controle Tecnológico de Bloco Estrutural (Especificação e Procedimentos para Testes)
Especificação:
Forma (comum, “U”, “J”) e dimensões do bloco.
s
4
5. 5
Tipo (estrutural) e resistência (2,5 MPA para alvenaria de vedação, e 4,5 a 10,0 MPA para
alvenaria estrutural).
Blocos ensaiados conforme a NBR 7171.
Variação máxima permitida quanto às dimensões médias, extraídas de uma amostra de 10
blocos.
Verificação
Retirar uma amostra inicial de 10 blocos para verificação das dimensões, esquadro e
planicidade.
Verificar o comprimento médio, medindo o comprimento total de 10 blocos alinhados com
uma trena metálica com precisão de 1 mm e dividindo a medida encontrada por 10.
Em seguida, verificar a largura e a altura médias da forma, conforme a figura 1.
O lote será recusado se qualquer uma das dimensões médias ultrapassar a tolerância de +/-
3 mm .
Verificar a planicidade dos 10 blocos de amostra com ajuda de uma régua metálica e trena
metálica.
Verificar também o esquadro dos blocos com um esquadro de carpinteiro e a planicidade por
meio de uma régua metálica.
O bloco que apresentar desvio superior a +/- 3 mm será considerado defeituoso.
Se o lote não for aprovado ou reprovado quanto ao esquadro e planicidade diretamente na
primeira amostra, retirar uma segunda amostra, com mais 10 blocos, aceitando o lote ou
reprovando, conforme abaixo:
AMOSTRA ACEITA O LOTE REPROVA O LOTE
1ª Amostra Até 2 em 10 Blocos Acima de 7 em 10 Blocos
2ª Amostra Até 6 em 20 Blocos Acima de 7 em 10 Blocos
Retirar uma amostra de 6 blocos de cada caminhão para envio ao laboratório de controle
tecnológico, a menos que o fornecedor forneça laudo de ensaio comprovando que o lote
fornecido, devidamente identificado, atende aos critérios da norma NBR 6136.
A carga deverá ser coberta com lona plástica preta e só será liberada para uso após a
aprovação do laudo do laboratório pelo Engenheiro ou Técnico da obra.
Itens a serem inspecionados em todas as cargas
Inspecionar, no recebimento do material e durante a descarga, observando a presença de:
trincas, lascas, deformações e mudanças de cor, recusando as cargas que não apresentarem
bom aspecto visual.
Verificar se os blocos estão bem queimados, batendo nos mesmos com uma pedra ou barra
metálica.
Um som forte e vibrante indica uma boa queima e um som abafado uma queima inadequada.
Se for identificado que os blocos estão mal queimados o lote deve ser rejeitado.
A quantidade de tijolos deverá ser conferida em todas as viagens.
Armazenamento
Armazenar sobre terreno plano.
Recomendar que os blocos não fiquem sujeitos a umidade excessiva.
Desmanchar o estoque por igual, sem deixar pilhas com alturas muito desiguais.
Nunca deixar blocos fora da posição normal de empilhamento (espalhados ou inclinados).
Pilhas não superiores a 2,00 m de altura por tipo.
Os blocos deverão ser estocados separados e identificados por carga.
s
5
6. 6
Os lotes ainda não liberados pelo laboratório deverão permanecer cobertos com lona plástica
preta impedindo a utilização indevida dos mesmos.
Metodologia de execução da alvenaria estrutural
Serão executadas todas as alvenarias estruturais de modo a atender todas as prescrições das
normas técnicas brasileiras (NBR), a partir de projeto executivo das alvenarias e projeto de
arquitetura compatível com a modulação dos blocos, que demonstrará solução adequada para os
projetos complementares (hidro - sanitário, elétrico, etc.), de forma a não serem produzidos rasgos
em alvenaria.
Será edificada a estrutura de cobertura com base em projeto detalhado, com estrutura adequada e
que buscará eliminar problemas de fissuração de origem térmica.
Será edificada, a partir de cálculo estrutural, que considerará as ações devido ao vento
concomitantemente com as da gravidade.
Serão previstas lajes que respeitem a hipótese do funcionamento, como diafragma rígido, por
exemplo, para distribuição de ações horizontais, sendo projetadas paredes estruturais dispostas nas
duas direções ortogonais, de forma a assegurar a robustez das edificações.
As juntas verticais e horizontais serão completamente preenchidas com argamassa, com espessura
constante e igual a 1,00 cm.
As juntas de controle e dilatação serão executadas.
O assentamento da alvenaria não será feito sob chuva.
No caso de interrupção dos trabalhos por causa da chuva, a alvenaria recém executada será
protegida, para que os vazados não sejam cheios de água.
A alvenaria será executada somente com blocos inteiros, para não perderem a função estrutural.
Serão previstas vergas e contra-vergas.
A argamassa será cuidadosamente dosada, utilizando materiais adequados, e quando industrializada
será certificada para uso em alvenaria estrutural, por instituição com competência para tal.
A argamassa atenderá as recomendações de fabricantes referentes a transporte, estocagem,
manuseio, utilização e manutenção.
O bloco cerâmico atenderá as normas NBR 7.171 e 6.461, tendo furos perpendiculares à face de
assentamento, ou seja, sejam projetados para serem assentados com os furos e vazados no sentido
vertical, podendo também serem utilizados blocos de concreto.
Serão, no mínimo, de classe 25 de resistência à compressão, ou seja, tenham resistência à
compressão, na área bruta, mínima de 2,5 MPa.
Terão precisão pré-dimensional. Para isso, os blocos terão tolerância de fabricação de +/- 3 mm para
qualquer dimensão (largura, altura ou comprimento).
Procedimentos adotados pela Construtora
O material será de boa procedência, fabricado e comercializado por indústrias produtoras de blocos
legalmente estabelecidas, com emissão de nota fiscal, devendo os blocos estar dentro dos limites
mínimos de planicidade, nível e esquadro.
Serão utilizados blocos de concreto e/ou cerâmicos, na execução de paredes externas e internas,
assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia, no traço especificado em projeto ou com
aglomerante industrializado para argamassas das marcas Ical, Precon ou Votorantim e serão
utilizados conforme indicação do fabricante, observando a resistência mínima solicitada no projeto
estrutural.
As fiadas serão perfeitamente retas e niveladas, em nível de bolha.
Não será tolerada qualquer torção, desnível ou desaprumo dos elementos, nem qualquer sinuosidade
nas juntas verticais.
Todas as juntas, tanto as horizontais quanto as verticais, terão a espessura constante de 1,00 cm,
preenchidas com argamassa, sendo executadas de modo ao emboço aderir fortemente.
O procedimento de execução das alvenarias obedecerá às normas brasileiras pertinentes e terá
preenchimento das juntas verticais.
As cintas de amarração no respaldo da alvenaria com a laje serão de blocos canaleta preenchidos
com concreto armado.
As vergas e contra- vergas serão de blocos canaleta preenchidos com concreto armado, ou
premoldados de concreto.
s
6
7. 7
Deverão estar posicionadas nos vãos das portas e peitoris, executadas de acordo com as
especificações contidas no projeto estrutural. Nos casos em que a face superior do caixilho ou
batente fique em contato com as vigas, prescinde-se da execução das vergas.
As prumadas hidráulicas serão embutidas em shafts verticais ou executadas nas paredes de
vedação.
As tubulações horizontais serão aparentes e revestidas por vigas falsas de gesso.
As tubulações elétricas serão assentadas verticalmente utilizando-se os furos dos blocos cerâmicos,
sendo executadas concomitantemente com a alvenaria.
Os blocos cerâmicos serão ensaiados em conformidade com as normas técnicas brasileiras.
Processo Construtivo da Alvenaria
Os pontos de locação, que são os eixos das alvenarias, serão marcados sobre a laje.
Sobre esses pontos será executada a primeira fiada de alvenaria, sendo conferida quanto ao nível,
alinhamento, esquadro, prumo e dimensões.
O prumo será obtido em relação à fiada de marcação do pavimento abaixo.
Depois de marcados os pontos, inicia-se o assentamento dos blocos pelos cantos das paredes, em
forma de escada, em seguida pelos cruzamentos das paredes internas, definindo logo após os vãos
das portas e vãos livres, conforme projeto.
Durante a elevação da alvenaria, as fiadas são preenchidas usando-se uma linha de nylon fixada nos
blocos das extremidades de cada parede para garantir o alinhamento e nivelamento.
O prumo da fiada é conferido através do prumo da face, tomando-se como base a primeira fiada do
pavimento.
O nivelamento da fiada é conferido pelo nível de bolha.
A argamassa de assentamento dos blocos é aplicada através de gabarito metálico.
Os blocos cerâmicos não poderão ser quebrados.
A paginação da alvenaria, que será apresentada à CAIXA, deverá empregar blocos de diversos
tamanhos, de uma mesma família, de modo a evitar a quebra de blocos, mantendo as juntas
uniformes.
Quando a alvenaria atingir a altura das janelas (peitoril), será conferida a locação dos vãos (largura e
altura), conforme projeto arquitetônico, e assentadas as vergas e contra-vergas.
Assim eleva-se a alvenaria até as fiadas superiores, sempre conferindo os níveis.
Na última fiada será executado um cintamento com bloco calha de concreto premoldado, e
posteriormente preenchido o interior desse bloco com concreto armado.
Assim, inicia-se a laje superior e todo o processo novamente.
Serão executadas juntas de movimentação no encontra da parede do último pavimento com a laje da
cobertura, para evitar a fissuração devido ao efeito da deformação térmica.
Como acabamento serão utilizados frisos ou mata-juntas adequados.
Método Construtivo das Instalações na Alvenaria
As tubulações e mangueiras de elétrica e hidráulica serão colocadas à medida em que as paredes
são elevadas, dentro dos furos originais dos tijolos.
As mangueiras de elétrica são colocadas concomitantemente com a elevação da alvenaria.
Os tijolos por onde passam as mangueiras são marcados, para que posteriormente possam ser feitos
os furos, utilizando-se a serra copo, onde são instaladas as caixas de PVC, para serem instaladas as
tomadas e interruptores, conforme projeto.
Os QDL’s serão instalados na parede de alvenaria de vedação da cozinha.
As prumadas de hidráulica serão sempre verticais, localizadas no box do banheiro.
As tubulações de distribuição serão embutidas na alvenaria de vedação, não comprometendo a
estrutura da unidade habitacional.
As tubulações sanitárias do segundo pavimento serão instaladas sob a laje do primeiro pavimento,
sendo embutidas no forro de gesso.
s
7
8. 8
4.2 ESQUADRIAS
As janelas deverão ser executadas conforme detalhes e especificações indicadas no projeto, com
respectivas pingadeiras e mata-frestas.
Todos os caixilhos atenderão aos quesitos quanto a não vibração, rigidez, vedação, escoamento de água e
durabilidade.
Os caixilhos de alumínio serão chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3,
sendo de 02 (dois) o número de grapas em cada lado.
As juntas externas dos peitoris e guarnições das janelas, basculantes e máximo ar serão vedadas com
material tipo silicone.
As portas de madeira a serem utilizadas em áreas com piso frio serão assentadas no mínimo a 1,00 cm do
piso acabado.
Em função do ambiente a que se destinam, as esquadrias – portas e janelas, encontram-se especificadas
nos quadros abaixo.
4.2.1 Portas
As portas internas serão fornecidas pelo fabricante para receber pintura a óleo ou esmalte sintético, ou
com o acabamento definitivo, podendo ser em mogno, cerejeira ou angelim, cabendo somente efetuar o
acabamento das testeiras, que será em pintura esmalte da cor da madeira, e deverão apresentar-se em
madeiras secas, não empenadas, sem nós, brocas ou cupins.
As portas serão assentadas com 03 dobradiças metálicas por porta.
As dimensões, tipo, modelo e marca das portas serão as seguintes por ambiente:
PORTAS
AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO DIMENSÃO MARCA
Habit, Unidos
Prancheta 01 folha de abrir lisa compensada
Sala Madeira 0,80 X 2,10m Reflorestadores
com miolo colméia, marco de madeira
ou Eucatex
Habit, Unidos
Prancheta 01 folha de abrir lisa compensada
Dormitórios Madeira 0,70 X 2,10m Reflorestadores ou
com miolo colméia, marco de madeira
Eucatex
Habit, Unidos
Prancheta 01 folha de abrir lisa compensada
Banho Madeira 0,60 X 2,10m Reflorestadores
com miolo colméia, marco de madeira
ou Eucatex
Alumasa, ESAF,
Acesso Blocos Alumínio 1 folha móvel de abrir, com vidro 3 mm 1,20 x 2,10
SBA
O alçapão para acesso ao telhado e caixa d’água está lançado no item “Esquadrias Especiais”.
4.2.2 Janelas
Todas as janelas serão de alumínio anodizado natural.
As janelas da sala e dormitórios receberão vidros lisos, enquanto que aquelas do banheiro e cozinha / área
de serviços receberão vidros fantasia.
s
8
9. 9
JANELAS E BASCULANTES
AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO DIMENSÃO MARCA
2 folhas móveis de correr, vidro 3 Alumasa, ESAF,
Sala de estar Alumínio 1,80 x 2,10 m
mm liso SBA
2 folhas móveis de correr, vidro liso Alumasa, ESAF,
Dormitórios Alumínio 1,20 x 1,20 m
3 mm SBA
Alumasa, ESAF,
Banho Alumínio Basculante, vidro fantasia 3 mm 0,60 x 0,60 m
SBA
2 folhas móveis de correr, vidro Alumasa, ESAF,
Cozinha/Á.Serviço Alumínio 1,18 x 1,10 m
SBA
fantasia 3 mm
1 folha móvel e 1 de correr, vidro Alumasa, ESAF,
Hall do Elevador Alumínio 1,00 x 1,50 m
fantasia 3 mm SBA.
Alumasa, ESAF,
Escada Vidro aramado Fixo 0,30 x 0,30 m
SBA
As esquadrias especiais, portões e alçapões terão as seguintes características:
ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTÕES, GRADES E CORRIMÃOS
AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO DIMENSÃO MARCA
Entrada Portão de correr com 1 folha – estrutura Aliança, IBRACO,
Ferro 3,00 x 1.80 m
Veículos em metalon e vedação em tela Ullian
Aliança, IBRACO,
Caixa d’água Ferro Alçapão com caixilho e trinco acoplados 0,60 x 0,60 m
Ullian
Entrada Porta de abrir 1 folha – estrutura em Aliança, IBRACO,
Ferro 1,00 x 1.80 m
pessoal metalon e vedação em tela. Ullian
Escada Aliança, IBRACO,
Ferro Chumbado na parede Vão da escada
Marinheiro Ullian
4.3 BATENTES E GUARNIÇÕES
Os marcos serão em madeira reflorestada para pintura.
4.4 FERRAGENS
Serão aplicados materiais conforme consta do quadro abaixo:
FECHADURAS
ESQUADRIA TIPO E MODELO MARCA
Externa fixa em metal cromado, com maçaneta de Alavanca, ref.
Aliança, Soprano,
Porta de entrada – Sala 4600/IP ou mod. Nylon, alavanca roseta, cód. 6500/40, chave em
Stam
cilindro e espelho único – Tipo Yale, ou ref. 710-01 externa.
Interna fixa em metal cromado, com maçaneta de Alavanca, ref.
Aliança, Soprano,
Portas dos Dormitórios 4600/IP ou mod. Nylon, alavanca roseta, cód 7500/40, chave em
Stam
cilindro ou ref. 710-01 int, comum e espelho único – Tipo Gorges.
Metal cromado – com maçaneta de Alavanca, chave comum e Aliança, Soprano,
Portas de Banhos
espelho único – Tipo Tranqueta, ref 8589/40. Stam
s
9
10. 10
A fixação das portas aos marcos será feita com 3 dobradiças zincadas nas marcas Aliança, Soprano ou
Stam.
4.5 VIDROS
Serão assentados vidros isentos de bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos, instalados
com massa, exceto nas esquadrias prontas, onde os vidros já vêm colocados, conforme previsto no quadro
abaixo:
VIDROS
ESQUADRIA ESPESSURA, MODELO E ASSENTAMENTO
3 mm, fantasia, colocados com dispositivo de fixação e vedação de borracha,
Porta de entrada do bloco
próprio para esquadria pronta ou com massa de vidro.
3 mm, fantasia, colocados com dispositivo de fixação e vedação de borracha,
Maximo-ar banho e cozinha
próprio para esquadria pronta ou com massa de vidro.
Janelas de correr (sala e quartos) 3 mm, liso incolor, colocados com dispositivo de fixação e vedação de borracha,
próprio para esquadria pronta ou com massa de vidro.
A especificação da espessura dos vidros obedecerá sempre aos seguintes critérios, com base no semi-
perímetro de cada vão:
- Semiperímetro até 2,00 m = espessura de vidro = 3 mm
- Semiperímetro até 3,00 m = espessura de vidro = 4 mm
- Semiperímetro até 4,00 m = espessura de vidro = 5 mm
5 COBERTURA E PROTEÇÕES
5.1 TELHADO
Será em telhas de fibrocimento com espessura de 6 mm, assentadas conforme instruções do manual de
especificações técnicas do fabricante – Eternit, Brasilit ou Precon, em estrutura de aço tipo USI SAC 300.
As cumeeiras serão de fibrocimento da mesma marca das telhas, afixadas com parafusos nos mesmos
moldes daqueles a serem utilizados para afixar as telhas de fibrocimento.
Nenhum dos apoios será diretamente sobre a laje, sem que haja distribuição de cargas.
Será previsto alçapão para acesso ao telhado.
5.2 IMPERMEABILIZAÇÕES
Serão impermeabilizadas as alvenarias de embasamento e os pisos dos boxes de banheiros.
Os serviços de impermeabilização serão executados de acordo com os materiais e especificações abaixo
relacionados:
Cintamento das fundações: será impermeabilizado com Sikatop 107, Viaplus 1.000 ou Denverflex,
Alvenaria: em torno de cada edificação, contemplando todo o seu perímetro, será executado barrado
impermeável de chapisco, sem ressalto, com altura de 0,60 m a partir do passeio de proteção, com
utilização de Sika 1 na argamassa.
s
10
11. 11
Pisos: serão impermeabilizados com pintura asfáltica elastomérica, sob as paredes do térreo, para se
evitar a umidade ascendente.
Os pisos dos boxes e ralos dos banheiros terão impermeabilização com Sikatop 107, Viaplus 1.000 ou
Denverflex.
A aplicação será feita por meio de colher de pedreiro ou escovão, conforme especificado pelo
fabricante.
No caso das paredes molhadas será efetuada adição de produto impermeabilizante – Sika 1 na
argamassa de reboco das paredes até a altura de 1,50 m, e na alvenaria de vedação, internamente,
com altura mínima de 30 cm no pavimento térreo.
As caixas de passagem, de inspeção e de gordura (instalações hidro-sanitárias), serão
impermeabilizadas com argamassa de cimento e areia com teor mínimo de 450 kg de cimento por
metro cúbico, com a adição de impermeabilizante tipo Sika 1.
6 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA.
6.1 INTERIORES
REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA
AMBIENTE
PISO PAREDES TETO
Cerâmica esmaltada com
dimensões de 43 x 43 cm
Sala, ou 30 x 20 cm das Gesso na espessura de 5 mm. Gesso na espessura de 5 mm
dormitórios e marcas Delta, Incefra ou Pintura látex sobre o Pintura látex PVA em 2
circulação. Cecrisa sobre laje nível Gesso em 2 demãos. demãos.
zero ou contrapiso
alisado traço 1:3
Cerâmica esmaltada com
dimensões de 43 x 43 cm Chapisco/emboço todas as
Cozinha e ou 30 x 30 cm, das paredes. Cerâmica 25 x 35 ou 30 x Gesso na espessura de 5 mm.
área de marcas Delta, Incefra ou 40 cm marca Delta, Incefra ou Pintura látex PVA em 2
ÁREA PRIVATIVA
serviços Cecrisa sobre laje nível Cecrisa em todas as paredes até o demãos
zero ou contrapiso teto
alisado, 3 cm, traço 1:3
Cerâmica com
dimensões de 43 x 43 Pintura látex PVA em duas
Chapisco / emboço todas as
cm ou 30 x 30 cm das demãos com massa corrida
paredes. Cerâmica 25 x 35 ou 40 x
Banhos marcas Delta, Incefra ou sobre forro de gesso liso ou
40 cm marca Delta, Incefra ou
Cecrisa, sobre laje nível diretamente sobre pré-laje
Cecrisa em todas as paredes até o
zero ou contrapiso (último pavimento).
teto
alisado, 3 cm, traço 1:3
Hall, Cerâmica Delta, Incefra ou
Pintura acrílica sobre reboco. Pintura acrílica sobre gesso ou
escadas e Cecrisa sobre laje nível
Rodapés ardósia h = 7 cm diretamente sobre pré-laje
Áreas zero ou contrapiso alisado
Comuns
6.1.1 Gesso
As faces das paredes e tetos que receberão gesso liso são as de salas e quartos.
Serão observadas as NBR 13.207 e 13.867
s
11
12. 12
O revestimento será aplicado diretamente sobre a alvenaria, após o tratamento e nivelamento das juntas.
6.1.2 Chapisco
Serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa as faces das paredes de alvenaria interna
que forem revestidas com cerâmica, com traço 1:3, ou argamassa industrializada para chapisco, de
fabricação Votomassa, Quartzolit ou Imar, antes de receber o revestimento de reboco ou emboço.
No caso de argamassa industrializada a utilização seguirá as recomendações do fabricante.
6.1.3 Emboço / Reboco
A argamassa de revestimento será de cimento, cal e areia fina peneirada no traço 1:2:9 ou com argamassa
industrializada da Votomassa, Quartzolit ou Imar, nas paredes da cozinha e banheiro.
O acabamento deverá ser desempenado a fim de obter- se superfícies planas, lisas, aprumadas e
uniformes.
A superfície a receber revestimento cerâmico terá acabamento áspero para aderência da argamassa de
assentamento.
6.1.4 Cerâmica para Paredes
Cerâmica 25 x 35 ou 30 x 40 cm brancos, das marcas Delta, Incefra ou Cecrisa, linha comercial de 1ª
qualidade, sem defeito ou ondulações, assentados sobre emboço com argamassa colante da Votomassa,
Quartzolit ou Imar.
6.1.5 Cerâmica para Pisos
Serão usadas cerâmicas das marcas Delta, Incefra ou Cecrisa.
Antes da aquisição da cerâmica, será apresentada comprovação do fabricante quanto ao PEI e índice de
absorção de água (NBR 13.818)
O assentamento será sobre a argamassa de regularização ou com argamassa colante industrializada.
A superfície deverá estar perfeitamente lisa.
As juntas serão estreitas em perfeito esquadro com o cômodo e preenchidas com argamassa de
rejuntamento.
6.1.6 Forros e Lajes
Será colocado forro em placas de gesso lisas fixadas à laje através de tirantes de arame galvanizado, a fim
de encobrir tubulações / sifões dos banheiros.
As placas serão rejuntadas com pasta de gesso e posteriormente lixadas para receber pintura.
Onde não houver forro (último pavimento), o revestimento das lajes será em gesso liso.
s
12
13. 13
6.2 EXTERIORES, FACHADAS E MUROS.
6.2.1 Chapisco
As paredes externas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa lavada, no traço 1:3 ou
com argamassa industrializada para chapisco da Votomassa, Quartzolit ou Imar.
No caso da argamassa industrializada a utilização seguirá as determinações do fabricante.
6.2.2 Emboço / Reboco
Todas as paredes externas deverão ser rebocadas com argamassa de cimento, cal em pasta e areia fina
peneirada, no traço 1:2:9, ou com argamassa industrializada da Votomassa, Quarzolit ou Imar.
O acabamento deverá ser desempenado a fim de obter- se superfícies planas, lisas, aprumadas e
uniformes.
6.2.3 Pisos Externos
A superfície concretada será dividida em painéis, com juntas de dilatação ou sulco profundo a cada 1,50 m
e com caimento mínimo de 2,00% para um rápido escoamento das águas.
6.3 PINTURA
As paredes internas da sala, quartos e circulação dos apartamentos, assim como os tetos, serão pintados
com tinta látex PVA, das marcas Bema, Universo ou Tecnocryl.
As esquadrias metálicas (alçapões, portões e corrimãos) serão pintadas com tinta esmalte dos mesmos
fabricantes.
Normas de execução da pintura
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de
pintura a que se destinam.
Será efetuada adequada limpeza das superfícies a serem pintadas, tomando-se precauções especiais
contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente executadas.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo
observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificado em contrário.
Os trabalhos de pintura em locais imperfeitamente abrigados serão suspensos em tempo de chuva.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não
destinadas a pintura (vidros, ferragens de esquadrias, etc.), convindo prevenir a grande dificuldade de
posterior remoção de tinta aderida a superfícies rugosas (vidros em relevo, etc.).
Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca,
esfregando-se removedor adequado.
O tipo de pintura a empregar será o seguinte:
- Salas, dormitórios e circulação, inclusive respectivos tetos: látex PVA.
- Cozinha, área de serviços e banho, inclusive respectivos tetos: látex acrílico sobre as partes não
azulejadas.
- Halls de escadas, inclusive tetos: látex acrílico.
s
13
14. 14
Toda a pintura será feita em tantas demãos forem necessárias ao perfeito cobrimento das superfícies (no
mínimo duas) e será considerado um tempo mínimo de 24 horas entre uma e outra demão, e será
executada de acordo com a NBR 13.245 da ABNT.
6.3.1 Látex PVA
A aplicação será conforme descrito no item 6.3 acima.
Os locais de utilização serão conforme a tabela de acabamentos do item 6 – Revestimento e Pintura, deste
Memorial.
6.3.2 Látex Acrílica Interna
A aplicação será conforme descrito no item 6.3 acima.
Os locais de utilização serão conforme a tabela de acabamentos do item 6 – Revestimento e Pintura, deste
Memorial.
6.3.3 Textura externa
As fachadas serão pintadas com textura acrílica de fabricação Bema, Universo ou Tecnocryl.
6.3.4 Óleo ou Esmalte Sintético
As esquadrias de ferro, inclusive portões, preliminarmente deverão receber duas demãos de zarcão, sendo
uma de fábrica, mais duas demãos de esmalte sintético.
Posteriormente, deverá ser executada pintura a óleo ou esmalte sintético, em duas demãos.
7 RODAPÉS, SOLEIRAS, E PEITORIS.
As soleiras da sala, cozinha e banheiro serão de ardósia, assentadas com argamassa de cimento e areia
no traço 1:3.
Os rodapés acompanharão o material utilizado no piso do ambiente em todos os cômodos, exceto nas
paredes onde houver azulejos, e terão altura de 7 cm.
Na sala, circulação e quartos serão assentados rodapés de cerâmica com altura de 7 cm.
Os peitoris das janelas e basculantes serão de ardósia, com sulco à guisa de pingadeira no balanço de 2
cm, para fora do alinhamento da alvenaria e terão caimento mínimo de 3% para o exterior.
8 INSTALAÇÕES E APARELHOS
8.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS
As instalações elétricas e de telecomunicações, compreendendo as instalações de força, luz, sistema de
telefonia, antena, serão executadas de acordo com as prescrições da ABNT e concessionárias de energia
elétrica e de telecomunicação, de acordo com os projetos específicos.
A entrada de energia será no mínimo bifásica e terá proteção e quadro de distribuição.
Os condutores e cabos serão de cobre com isolamento plástico, das marcas Reiplás, Sicap ou Lousano,
sendo vedadas emendas dos fios/cabos dentro dos eletrodutos.
As caixas 2 x 4, 4 x 4 e 3 x 3 serão em PVC de fabricação Cemar, Tigre ou Tramontina
s
14
15. 15
As caixas de medidores serão em chapas de aço com pintura final de acabamento conforme norma da
concessionária local, de fabricação Cemar, Tigre ou Tramontina.
Os quadros de distribuição serão em material plástico, fabricação Cemar, Tigre ou Tramontina.
Os disjuntores serão do tipo termomagnético de fabricação Eletromar, Siemens ou GE.
Os interruptores – tipo Silentoque, e as tomadas, serão das marcas Perlex, Iriel ou Apolo.
Será fornecida e instalada antena coletiva para televisão, com 01 (um) ponto por apartamento na Sala de
Estar.
Será fornecido e instalado interfone com o respectivo cabeamento, com 01 (um) ponto por apartamento na
Sala de estar, ligando as unidades à Guarita.
O portão para veículos na entrada principal do empreendimento será dotado de motor para acionamento
eletrônico.
Os pontos de utilização serão os seguintes por unidade:
AMBIENTE Luz Teto Interruptor Tomada Telefone Ar condicionado Interfone Antena Campainha
Sala de Estar 01 02 02(baixa) 01 01 01 01
Dormitórios 01 01 02 (baixa) 1*
Banho 01 01 1+1
Circulação 01 01 -
Cozinha 01 02 03 **
Área Serviço 01 01 ***
* tubulação seca com guia galvanizada
*** previsão para geladeira e ferro elétrico.
*** Instalação elétrica para máquina de lavar roupa localizada distante da torneira do tanque.
Sistema trifásico, seção para circuito de luz = 1,5 mm² e para tomadas = 2,5 mm².
O Quadro do QDL deverá ser localizado na cozinha e terá capacidade adequada para abrigar os
equipamentos necessários.
O ponto de telefone será instalado completo, ou seja, com tubulação, cabeamento, enfiação e tomada.
Será instalado ponto de campainha com cigarra na sala acima da porta de entrada, devendo ser instalado
o respectivo interruptor junto à porta de entrada de cada unidade.
As áreas externas comuns serão iluminadas através de holofotes com acendimento automático, afixados
nas paredes externas dos edifícios, e haverá também iluminação na entrada dos blocos com ponto acima
da porta, com acionamento interno.
Todas as tomadas da cozinha e área de serviço terão aterramento.
Será instalado circuito independente para alimentação do chuveiro.
Serão instalados sensores de presença nos halls dos pavimentos dos halls do(s) edifício(s).
Será instalada previsão para aquecimento solar, constituída pela tubulação para chuveiro em cada
apartamento, sendo que o equipamento central de aquecimento não será adquirido, ficando a cargo dos
futuros adquirentes das unidades habitacionais.
s
15
16. 16
8.2 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS E DE ESGOTO
Tubos e conexões para esgoto e água fria serão de PVC soldável, fabricados de acordo com classificação
da categoria 1 da ABNT, das marcas Tigre, Amanco ou Cardinalli.
Em todas as junções e desvios serão utilizadas as conexões necessárias, não se admitindo a utilização de
bolsas, curvas e desvios a fogo.
Na prumada que atende à cozinha/área de serviço e banho, terá um registro de gaveta, que
permitirá o fechamento completo da unidade.
O lavatório terá dimensões mínimas de 0,44 x 0,34 m e distância do eixo à parede superior a 0,35 m, e o
tanque terá capacidade = 20 litros.
As conexões de torneiras e registros serão metálicas.
Toda a tubulação, antes de ser revestida, será devidamente testada.
As caixas de passagem serão em tijolo maciço ou em concreto moldado ”in loco” sobre laje de concreto e
serão dotadas de tampas em placas de concreto pré-moldado, ou ardósia com alças metálicas e
executadas de modo a permitir perfeita vedação e fácil remoção para manutenção.
Essas caixas terão os respectivos fundos executados de modo a não permitir o depósito ou acúmulo de
efluentes, além de atender às recomendações da concessionária local.
Os pontos de utilização serão os seguintes por apartamento:
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – NÚMERO DE PONTOS
AMBIENTE
Água Fria Esgoto Água pluvial
1 lavatório
1 chuveiro (previsão) 1 lavatório
1 vaso sanitário 1 vaso sanitário
Banheiros
1 ducha higiênica 1 ralo seco (box)
(previsão) 1 ralo sifonado
1 registro
1 pia 1 pia
1 filtro (previsão) 1 máquina de lavar
Cozinha / Área de Serviço
1 máquina de lavar 1 ralo seco
1 tanque 1 tanque
Serão previstos 01 (um) ralo seco e 01 (uma) caixa sifonada nos banheiros e 01 (um) ralo seco na cozinha.
Será efetuada a divisão do Box do chuveiro com filete de ardósia 5 x 2 de tal modo que se execute o piso
interno do Box com caimento para o ralo.
A rede de esgoto terá caixas de gordura no térreo e tubulação de ventilação obrigatória.
Serão colocadas caixas de inspeção em pontos de mudança de direção da tubulação de esgoto.
A caixa de gordura será desacoplada da caixa de inspeção, em dimensões adequadas ao volume de
esgotos produzido por cada prédio.
A tubulação de esgoto terá duto de ventilação.
Será executada caixa de inspeção na divisa do lote, antes do lançamento na rede externa de
esgoto.
Todo o esgotamento sanitário será executado de acordo com o projeto.
s
16
17. 17
O reservatório elevado de água será em PVC, da marca Fortelev, Tigre ou Amanco.
Visando a garantir pressão suficiente para elevar a água da concessionária a partir da rede de distribuição
até o reservatório elevado, será executado reservatório inferior de água em cada bloco, em PVC, o qual
será devidamente equipado com eletrobombas (duas, sendo uma para reserva).
Serão fornecidos e instalados os acessórios pertinentes, tais como prumadas, chave-bóia e as instalações
elétricas para alimentar as eletrobombas.
8.3 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
As instalações de prevenção e combate a incêndio serão executadas de acordo com projeto a ser
aprovado pelo Corpo de Bombeiros local.
8.4 INSTALAÇÕES DE GÁS
O sistema será do tipo botijão individual, a ser adquirido por cada condômino e instalado na
cozinha.
8.5 EQUIPAMENTOS E APARELHOS SANITÁRIOS
Cozinha: Terá bancada em granito cinza, com dimensões mínimas de 0,60 x 1,20 m.
Área de Serviço: Terá tanque de mármore sintético marca Decoralita, Polipia ou Sintec.
Banhos: As peças de utilização serão de louça sanitária na cor branca, e compreenderão um vaso sanitário
com caixa de descarga acoplada e lavatório de fixação.
As louças serão das marcas Icasa, Logasa ou Fiori.
Os metais sanitários serão de fabricação Oneel, Rio ou Delta.
Acessórios: As válvulas de escoamento serão de PVC branco de fabricação Tigre, Amanco ou Cardinalli.
Os sifões para pia serão de PVC branco de fabricação Tigre, Amanco ou Cardinalli.
A alimentação de água será feita através de reservatórios; a ventilação, visitas, caixas de passagem e
gordura, seguirão orientações do projeto hidráulico.
9 COMPLEMENTAÇÃO
9.1 BENFEITORIAS
Os portões serão de ferro, com proteção através de 2 demãos de fundo em zarcão, sendo uma de fábrica,
e pintura esmalte das marcas Killing, Tecnocryl ou Universo, em duas demãos.
Nas áreas permeáveis serão plantadas grama ou assentados pisos em concreto intertravado vazado, tipo
Pavigreen, conforme projeto de implantação.
9.2 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
A obra será entregue com placas de numeração todas as unidades.
s
17
18. 18
9.3 LIMPEZA FINAL
Todas as unidades e áreas comuns serão entregues limpas, devidamente calafetadas, com todas as peças
e equipamentos em perfeito estado de funcionamento, além da poda de árvores e grama.
10 DECLARAÇÕES FINAIS
10.1 A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT, as exigências do código de
obras do Município e das Concessionárias de serviços públicos locais.
10.2 Esta empresa tem ciência das exigências do Caderno de Orientações de Empreendimento - Manual
Técnico de Engenharia, elaborado pela CAIXA, mais precisamente, das Condições Mínimas e Exigências e
do Memorial Descritivo, comprometendo-se a cumprir tais instruções.
10.3 A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos totalmente rejuntados e lavados,
com aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos.
As instalações serão ligadas definitivamente à rede pública existente, sendo entregues devidamente
testadas e em perfeito estado de funcionamento.
A obra oferecerá total condição de habitabilidade, comprovada com o atestado do Corpo de Bombeiros e a
expedição do “habite-se” pela Prefeitura Municipal. Serão apresentadas cartas das concessionárias dos
serviços públicos de Água, Esgotos, Energia Elétrica e Telefonia, atestando que os serviços foram
executados conforme padrões estabelecidos.
10.4 Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os projetos (inclusive
complementares), orçamento, cronograma, memorial, diário de obra, alvará de construção e
documentação do Programa de Qualidade, além de outras exigências de contratação da CEF
especificadas no MTE.
10.5 Em nenhuma hipótese ocorrerá alteração dos projetos, detalhes e especificações constantes da
documentação técnica aprovada, sem a prévia autorização, por escrito, da CAIXA.
Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais substituições serão possíveis,
desde que apresentadas com antecedência à CAIXA, devendo os produtos apresentarem desempenho
técnico equivalente àqueles anteriormente especificados, mediante comprovação através de ensaios
desenvolvidos pelos fabricantes, de acordo com as Normas Brasileiras.
Será fornecido um Manual do Usuário para o Condomínio, na pessoa do Síndico, como também um
Manual do Síndico, no qual fiquem devidamente consignadas as orientações e os esclarecimentos
necessários à manutenção / conservação das áreas de uso comum / condominial, inclusive anexando ao
mesmo as plantas com o “as built” das redes de instalações externas, certificados de garantia e manuais
de equipamentos, etc.
Belo Horizonte, 15 de Março de 2.011
TRATENGE ENGENHARIA LTDA Responsável Técnico
Renato Moraes Salvador Silva
CREA/MG: 35.975/D
s
18