3. Biblioteca digital é a biblioteca constituída por documentos primários, que são digitalizados quer sob a forma material ( disquetes , CD-ROM , DVD ), quer em linha através da Internet , permitindo o acesso à distância. Este conceito inclui também a ideia de organização informação , conservando a integridade dos documentos digitalizados. composta por serviços e recursos cujo objectivo é seleccionar, organizar e distribuir a Segundo Leiner (1988), " Uma biblioteca digital é a colecção de serviços e de objectos de informação , com organização , estrutura e apresentação que suportam o relacionamento dos utilizadores com os objectos de informação , disponíveis directa ou indirectamente via meio electrónico / digital ."
4. Uma biblioteca digital permite o acesso remoto através de um computador com ligação em rede e, ao mesmo tempo, a sua utilização simultânea por diversos utilizadores, onde estes podem encontrar em suporte digital os produtos e serviços característicos de uma biblioteca física. Através dela é também possível utilizar de forma integrada diferentes suportes de registo de informação ( texto , som , imagem ). As bibliotecas digitais eliminam as barreiras físicas e a distância, factores que desde sempre limitaram o âmbito das bibliotecas físicas – biblioteca sem muros. Porém, estas bibliotecas sofrem de outros tipos de limitações, nomeadamente a nível da sua temática. Assim, a Internet, meio por excelência de transmissão da informação neste contexto, comporta diferentes aspectos únicos, como sendo a capacidade de memória , a transportabilidade e a ubiquidade da informação . A biblioteca digital pode ser também designada por biblioteca electrónica ( eletrônica no Brasil ), biblioteca sem muros ou biblioteca virtual .
6. Nas palavras do Dr. António Pedro Machado, um dos coordenadores adjuntos do Centro de Ambulatório do CHLN: “a adaptação da receita médica à forma electrónica é o primeiro passo para a modernização da prescrição e cedência de medicamentos. No futuro, todo o processo será electrónico, desde a prescrição e transmissão electrónica da receita até à liquidação das comparticipações. Noutras palavras: estamos a modernizar”. Esta nova aplicação informática - que teve início em simultâneo com a inauguração do Centro de Ambulatório a 2 de Outubro de 2006 - traz óbvias vantagens para todos os intervenientes neste processo: médicos, utentes e farmacêuticos. Antes do mais “a diminuição do erro inerente à leitura incorreta da escrita nas receitas manuscritas - o que, só por si, justifica este formato electrónico - mas também o facto da informação dirigida ao doente ser mais completa por não poder haver omissão da posologia. Mas há outras vantagens: como a marcação da próxima consulta ser feita pelo médico, no sistema informático e este formato de prescrição dispensar vinhetas e carimbos, o doente, após a consulta, pode dirigir-se para o exterior sem necessitar de mais filas de espera. Também a renovação do receituário está facilitada para o médico através da utilização de uma aplicação que contém o histórico das prescrições do doente”.
7. Mas há outras vantagens: como a marcação da próxima consulta ser feita pelo médico, no sistema informático e este formato de prescrição dispensar vinhetas e carimbos, o doente, após a consulta, pode dirigir-se para o exterior sem necessitar de mais filas de espera. Também a renovação do receituário está facilitada para o médico através da utilização de uma aplicação que contém o histórico das prescrições do doente”. No futuro, será possível que o médico tenham informação “on line” relativa às interacções farmacológicas potencias com os fármacos que prescreve bem como um alerta sobre os efeitos adversos medicamentosos, o que muito contribuirá para prevenir a iatrogenia medicamentosa. A utilização de suporte electrónico torna mais rigoroso e agiliza o processo de prescrição e traz ganhos importantes em conforto para o doente e em eficiência para os médicos e para a instituição.
8. implementação da Prescrição de Medicamentos Electrónica para Ambulatório no Centro Hospitalar lisboa Norte visa simplificar o processo de registo de medicamentos ao Utente, utilizandor eficazmente o formulário do Centro Hospitalar. A qualquer momento será possível saber quem prescreve, quando e, em que contexto, através de fornecimento da informação online ao Utilizador. Com base no Desktop do Médico é possível aceder ao histórico do Utente, efectuar a prescrição de medicamento, de uma forma simples e intuitiva, por:
11. Como nota, convém referir que, em todo o Centro Hospitalar Lisboa Norte, paralelamente ao arranque da dose unitária evolui-se para este processo de prescrição. O rastreamento total do circuito do medicamento completa-se com a prescrição online , seguida da correspondente validação pelo Farmacêutico e o registo da administração no sistema informático, pelo pessoal de enfermagem. Este projecto será alargado progressivamente aos vários serviços à medida que for alterado o método de distribuição. Está igualmente previsto o inicio da prescrição electrónica de medicamentos nas consultas externas, quer para os medicamentos a levantar na farmácia de ambulatório do Hospital de Santa Maria, quer na farmácia de oficina.
13. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS – http://www.who.org ), Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações.
15. As consultas on-line já são uma realidade no nosso país. Até agora, a maioria das iniciativas em telemedicina em Portugal estavam restritas a sites puramente informativos e dirigidos ao público em geral. No nosso país já existem sites dirigidos especificamente · a médicos: Cidade Médica Virtual; · a profissionais de saúde em geral: ClínicaViva · e ao público em geral: o Canal de Saúde do Sapo, o VivaSaudável e VivaNaturalmente De todos, destaca-se desde logo o Médicos Na Internet pelo seu público-alvo mais abrangente e que vai desde os diferentes profissionais de saúde até ao público em geral. A última edição da revista Exame destaca a inovação introduzida no mundo das tecnologias da informação pela empresa Médicos Na Internet: o pagamento dos serviços de saúde prestados on-line. Este projecto foi avançado pelo site Saúde Na Internet. Neste portal, os serviços são pagos desde o primeiro dia, algo que ainda nenhum dos concorrentes directos assumiu. O Saúde Na Internet aposta no aconselhamento on-line e o pagamento varia com a urgência do pedido, sendo feito com cartão de crédito. A taxa dos serviços é reduzida para os membros do site da Médicos Na Internet.
16. A Médicos Na Internet não fica por aqui e já está a apostar noutras vertentes do serviço de saúde: a televisão interactiva através de uma parceria com a SIC, com o programa Médicos 24 a dar os primeiros passos. Ainda nenhum destes sites faz verdadeiras consultas on-line; unicamente prestam serviços de aconselhamento médico on-line em que os médicos respondem a questões ou dúvidas. Em caso de dúvida, o próprio médico encaminha o cibernauta para uma consulta com o seu médico assistente. Para já, estes serviços não substituem a consulta presencial e a Associação Médica Mundial defende mesmo que o médico não pode tornar-se um anónimo para o doente e que a relação de confiança médico-paciente é fundamental.
18. Sistema de informação (S.I.): é um sistema, automatizado ou manual, que inclua pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para recolher, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o utilizador. Normalmente é composto por Software (Símbolos e Linguagem, Modelo computacional) e por Hardware.
20. Os Sistemas de Apoio à Decisão Clínica (SADC) são aplicações desenhadas para auxiliar os médicos na tomada de decisões de diagnóstico e de terapêutica nos cuidados a doentes. Esta definição abrangente poderia incluir aplicações muito pouco específicas como livros electrónicos ou bases de dados de artigos científicos. Assim, uma definição mais exacta considera apenas os sistemas que consistem numa base de conhecimento e num mecanismo de inferência e que utilizando dados clínicos recolhidos geram recomendações específicas para o cada caso específico.