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Revista Brasileira de Geociências                   Cláudio José Ferreira et al.                  38(1): 141-152, março de 2008


   Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas,
                                 Ubatuba (SP)
              Cláudio José Ferreira¹, Maria José Brollo1, Marta Eichemberger Ummus1,2 &
                                          Tulius Dias Nery1,3


       Resumo  A produção de saibro (material argilo-arenoso) em Ubatuba, município do Litoral Norte do Estado
       de São Paulo, desempenhou papel importante no desenvolvimento municipal, por seu uso na infra-estrutura
       civil e na manutenção da rede viária. Por ser um bem mineral abundante e não requerer tecnologias sofisticadas
       para sua produção, seu aproveitamento, ao longo das últimas quatro décadas, deu-se de uma forma desorde-
       nada e sem compromisso com a correta finalização da lavra e recuperação ambiental. O trabalho apresenta a
       definição de quatro indicadores da degradação ambiental devido à extração mineral de saibro e secundaria-
       mente rocha ornamental (processos erosivos, irregularidade do terreno, solo exposto e cobertura vegetal) e sua
       quantificação, obtendo-se um índice numérico de degradação.

       Palavras-chave: geoindicadores, monitoramento ambiental, geoprocessamento, mineração, análise espacial.

       Abstract  Definition and quantification by gis processing of environmental degratation indicators
       in mined areas, Ubatuba, state of São Paulo, Brazil.  The production of clay-sandy material (“saibro”)
       for use in construction can be considered strategic to the regional development, in the Ubatuba municipality,
       where the occurrence of mangrove and waterlogged fields require terrain filling before the construction of
       houses, roads, streets or buildings. Between the late 60’s and early 90’s intensive exploitation of clay material
       from residual soil for civil construction took place in this region. Exploitation of large volumes of this mate-
       rial required only very simple technology, which on the other hand has caused highly adverse environmental
       impacts due mining mismanagement. This paper deals with the definition of land dereliction indicators due
       mineral exploitation for clay material and dimension stone (mainly the occurrence of erosion processes, terrain
       irregularities, exposed soil and vegetation cover) and its numerical assessment.

       Keywords: land dereliction indicators, environmental monitoring, geoprocessing, mineral exploitation, spatial
       analysis.


INTRODUÇÃO  No Litoral Norte do Estado de São                               No caso de Ubatuba (Fig. 1) a produção de
Paulo ocorre expressivo desenvolvimento regional,                  saibro (material argilo-arenoso proveniente do solo de
com conseqüentes demandas para o uso dos recur-                    alteração de rochas granítico-gnáissicas da região) foi
sos naturais, de espaços para atividades de turismo e              e ainda pode ser considerada, estratégica ao desenvol-
de obras e equipamentos de infra-estrutura. Por outro              vimento municipal, por seu uso na infra-estrutura civil
lado, a região apresenta grande relevância ecológica e             e na manutenção da rede viária. Ainda que seja um bem
para a conservação da biodiversidade com importan-                 mineral abundante e não requeira tecnologias sofistica-
tes reservas naturais que atingem até 80% dos cerca de             das para sua produção, seu aproveitamento desordena-
2.000km2 que compõem a região. A demanda e a políti-               do e sem compromisso com a correta finalização da la-
ca de desenvolvimento sustentável da área ocorrem em               vra, juntamente com a explotação de rocha ornamental
condições ambientais bastante sensíveis, caracterizadas            (“granito verde Ubatuba”), ocasionou grave degrada-
por frágil estabilidade geodinâmica condicionada pelo              ção ambiental no município, ao longo das últimas qua-
relevo montanhoso da Serra do Mar e ecodinâmica,                   tro décadas (Ferreira et al. 2005). A ação fiscalizadora
onde predominam severas restrições para ocupação ter-              do poder público a partir da década de 1990 foi capaz
ritorial e uso dos recursos naturais. A mineração, carac-          de limitar quase que completamente esse tipo de lavra
terizada na região, pela exploração de bens de uso di-             ilegal, porém não conseguiu sucesso na promoção da
reto na construção civil, tais como, areia, saibro, brita,         recuperação ambiental de pelo menos 60 áreas degra-
rocha ornamental e rocha para cantaria constitui um dos            dadas pela atividade de mineração (Brollo et al. 2005,
importantes elementos desta estrutura, por seu caráter             Ferreira et al. 2006b).
modificador das condições ambientais.                                       Em Ubatuba foram cadastradas 116 áreas (Fig.


1 - Instituto Geológico, Seção de Geologia Aplicada e Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, São Paulo (SP),
     Brasil. E-mails: cjfcjf@gmail.com, mjbrollo@yahoo.com.br,
2 - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos (SP), Brasil. E-mail: martaummus@hotmail.com
3 - Departamento de Geografia, FFLCH, USP, São Paulo (SP), Brasil. E-mail: tuliusdias@yahoo.com.br


Arquivo digital disponível on-line no site www.sbgeo.org.br                                                                    141
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)




       Figura 1 - Localização do município de Ubatuba no Estado de São Paulo e distribuição das 116 áreas
       mineradas para saibro e/ou rocha ornamental (Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69).



1), nas quais foi reconhecida a ocorrência de extração      e a função dupla do município que, como principal con-
mineral de saibro e rocha ornamental. As áreas são pe-      sumidor do bem mineral, tem igualmente as funções de
quenas com dimensão média em torno de 31.000m2,             licenciamento e fiscalização. Tais problemas decorrem
mas que podem variar de 800m2 até cerca de 150.000m2.       ainda de regras que nem sempre enquadraram a mine-
Apesar das pequenas dimensões, a área total ocupada por     ração de saibro como tal, tendo sido encarada como
essas antigas extrações atinge 3,6 km2, o que representa    simples áreas de empréstimo à margem da legislação
0,5% do território continental de Ubatuba, de 700km2.       ambiental e minerária.
        Essas áreas mineradas degradadas depreciam o                 De modo amplo, a degradação ambiental ocorre
patrimônio paisagístico desta cidade turística, oferecem    quando há perda de adaptação às características físicas,
perigos à população, aos equipamentos do entorno, ao        químicas e biológicas do ambiente, gerando uma área
meio ambiente e provocam estagnação da atividade            degradada, podendo inviabilizar o seu desenvolvimento
econômica de mineração no município. Ferreira et al.        sócio-econômico-ambiental (Sánchez 1998; Brollo et al.
(2005) apontam como causas imediatas desta situação:        2002). Sem o apoio de medidas específicas, o controle
        a) a mineração clandestina de saibro, realizada     dessa degradação, bem como a recuperação do ambiente,
entre as décadas de 1960 e 1990;                            torna-se impossível ou ocorre de maneira extremamente
        b) o insucesso na exigência da recuperação am-      lenta, por vezes ampliando ainda mais a área e a intensi-
biental pelos setores públicos responsáveis, devido à di-   dade da degradação. Nas áreas degradadas ocorre o uso
ficuldade na identificação dos responsáveis pela extra-     inadequado dos recursos naturais, bem como desastres
ção e complexidade da divisão de responsabilidades;         naturais, que modificam as condições de potencialidade
        c) a morosidade na legalização e obtenção de li-    e fragilidade ambiental. Esta situação desestabiliza a di-
cenças ambientais e minerárias dos empreendimentos.         nâmica do meio ambiente e afeta a qualidade de vida das
        As causas acumulativas passam pela falta de         populações, gerando um impacto ambiental negativo,
estrutura técnica dos setores licenciadores municipais e    causado pela destruição, remoção ou exclusão da vegeta-
estaduais; a complexidade do licenciamento ambiental        ção nativa e da fauna, pela perda ou remoção da camada

142                                                             Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
Cláudio José Ferreira et al.


fértil do solo, pela alteração da qualidade e do regime       município, o setor industrial 21,42% e a agropecuária
de vazão do sistema hídrico, pela geração de poluição         0,23% (SEADE 2006). No contexto geológico regional
(hídrica, ambiental, visual, etc.) e contaminação dos re-     o município está inserido no Complexo Costeiro e as
cursos naturais (Brollo 2001; Brollo et al. 2002).            principais litologias presentes na região são charnoqui-
         A utilização de indicadores para diagnóstico         tos, granitos e gnaisses. No contexto geomorfológico
e acompanhamento da realidade de um lugar em seus             estão presentes Serrania Costeira, Morraria Costeira e
vários aspectos tem sido uma tendência corrente nos           Baixadas Litorâneas.
últimos anos. No contexto da sustentabilidade, os indi-                Os estudos mais abrangentes sobre os recursos
cadores surgem como instrumentos para análise e acom-         minerais da região de Ubatuba iniciaram-se na década
panhamento dos processos de desenvolvimento, servin-          de 70 (projeto Santos–Iguape, de Silva et al. inédito). Na
do não só como subsídio para a formulação de políticas        década de 80 destacou-se a atuação da SUDELPA (Su-
públicas, mas também no monitoramento da execução e           perintendência do Desenvolvimento do Litoral Paulista),
dos efeitos dessas políticas (Cunha 2003). Esta tendência     por meio dos projetos: “Planejamento minerário na ocu-
também vem ocorrendo no campo das geociências, onde           pação do solo em área de atuação da SUDELPA” (Chio-
os indicadores assumem um aspecto mais amplo, sen-            di et al. inédito), “Rochas Ornamentais” (Chieregati &
do denominados geoindicadores (Segnestam et al 2000;          Macedo 1982) e “Subsídios para o planejamento mine-
Campagnoli 2002; Berger et al. 2003; Bitar & Ceneviva         rário do município de Ubatuba” (Bitar et al. 1985). Na
2003; Fidalgo 2003; Rego Neto 2003; Cendrero et al.           década de 90 destacaram-se: a elaboração de cartas geo-
2004; Zuquette et al. 2004; Degiovanni 2005; Diniz et         técnicas municipais pelo Instituto Geológico e Instituto
al. 2005). Indicadores são definidos como medidas de          de Pesquisas Tecnológicas como a “Carta Geotécnica de
alta resolução e curto prazo (inferior a 100 anos) de mu-     Ubatuba” (Braga et al. 1991); o trabalho de Bitar (1990);
danças dos processos e fenômenos geológicos que ocor-         o levantamento das áreas mineradas, executado pela Se-
rem na superfície da terra ou perto dela e que são signifi-   cretaria do Meio Ambiente para o projeto “Macrozonea-
cativos para o monitoramento ambiental e sua respectiva       mento do Litoral Norte”; e os trabalhos de Silva (1995) e
avaliação (Berger & Iams 1996). Como os geoindicado-          Silva & Martins (1997).
res descrevem os processos do meio físico e sua evolu-                 Os estudos das décadas de 70 e 80 enfocam a
ção, pode-se associá-los às diferentes fases da política      atividade de mineração com o viés do aproveitamento
ambiental, no que tange à identificação de problemas, à       econômico (Silva et al. inédito). No levantamento exe-
formulação de políticas e ao monitoramento do desem-          cutado por Chiodi et al. inédito já existe uma incipiente
penho das políticas ambientais.                               preocupação ambiental, com a inclusão de um campo
                                                              de “Lavra e meio ambiente”, porém normalmente clas-
OBJETIVOS  A pesquisa que deu origem a este ar-               sificada como “não interfere”.
tigo teve como objetivos gerais estabelecer diretrizes                 A visão da atividade de mineração como cau-
para a regeneração sócio-ambiental de áreas degrada-          sadora de impactos ambientais e de perigos geológicos
das por mineração de saibro em Ubatuba, SP. A situa-          surge a partir do final da década 80, relacionada à elabo-
ção foi investigada considerando-se a necessidade do          ração do relatório sobre a instabilidade da Serra do Mar
poder público municipal em recuperar áreas degrada-           e situações de risco (“Instabilidade da Serra do Mar no
das, em reduzir os riscos a perigos geológicos de pes-        Estado de São Paulo – situações de risco”, inédito).Na
soas e bens e em articular e promover o ordenamento           adoção de suas diretrizes, principalmente na execução
e racionalização da exploração de saibro no município,        de cartas geotécnicas municipais e na implantação do
compatibilizando-a com outros usos do solo. Isto posto,       Plano Preventivo de Defesa Civil específico para Es-
são objetivos deste trabalho:                                 corregamentos nas Encostas da Serra do Mar – PPDC,
        a) definir e quantificar indicadores da degrada-      as áreas de lavras são descritas detalhadamente quan-
ção ambiental devido à exploração mineral de saibro e         to aos seus impactos ambientais e perigos associados
rocha ornamental em Ubatuba, tendo-se o pressupos-            com vistas à avaliação dos riscos, conforme podemos
to de que indicadores devem ser simples, objetivos,           encontrar em Braga et al. (1991), Bitar (1990), Silva
confiáveis e mensuráveis;                                     (1995) e Silva & Martins (1997).
        b) estabelecer uma metodologia de hierarquiza-                 Ferreira (2006) com base nos levantamentos
ção das áreas mineradas quanto à degradação.                  anteriores e em dados inéditos uniformiza os dados dis-
                                                              poníveis, adequando-os à visão de que o aproveitamen-
AS ÁREAS MINERADAS EM UBATUBA  Uba-                           to dos bens minerais no Litoral Norte deve, prioritaria-
tuba localiza-se no Litoral Norte do Estado de São            mente, submeter-se à recuperação ambiental das áreas
Paulo, distando 245km da capital (Fig. 1). Apresenta          paralisadas. A abordagem alia ainda, uma avaliação dos
uma área continental de 700 km², com cerca de 80%             perigos geológicos, da vulnerabilidade e do valor dos
do território situado em área de conservação ambien-          elementos do entorno (pessoas e bens) às praças de la-
tal, o Parque Estadual da Serra do Mar. A população           vra, informação necessária para a análise de risco.
é de 77.942 habitantes, dos quais 97% estão em área                    Uma das limitações dos cadastros anteriores
urbana e 3% em área rural (IBGE 2006). O turismo é            é que as áreas foram representadas por pontos, o que
a principal atividade econômica, o que implica para o         limitava bastante a análise da degradação. O presen-
setor de serviços 78,35% das riquezas adicionadas ao          te trabalho apresenta as áreas mineradas na forma de

Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008                                                              143
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)


polígonos, digitalizados a partir de ortofotos digitais     imagem linhas representativas desses processos (Fig.
coloridas com resolução de 1m. A foto-interpretação         3A). A diferenciação na dimensão horizontal entre as
permitiu ainda identificar novas áreas degradadas pela      intensidades dos processos erosivos é razoavelmente
mineração, anteriormente não cadastradas.                   contemplada pelo método, pois cada ravina profunda
                                                            ou boçoroca foi representada por mais de uma feição
MÉTODO  A caracterização e classificação da degra-          linear, tanto paralelas, para obtenção da variação la-
dação é uma etapa fundamental para o estabelecimento        teral do eixo principal da boçoroca ou ravina profun-
de diretrizes para a recuperação de áreas degradadas,       da, como em ângulo, para obtenção de suas ramifica-
pois define áreas prioritárias e especifica indicadores     ções. No entanto, o método apresentado não permitiu
dos problemas a serem enfrentados. Partindo das dis-        a quantificação da intensidade do processo erosivo na
cussões apresentadas em Brollo et al. (2005)e Ferreira      sua dimensão vertical, considerando que ele se baseia
et al. (2006a,b) buscou-se um detalhamento dos indica-      na interpretação das características espectrais e não tri-
dores da degradação e um tratamento numérico que a          dimensionais da imagem. Além disso, a pesquisa não
quantificasse de modo mais apurado.                         incluiu extensivos trabalhos de campo com o objetivo
         A quantificação numérica apresenta vantagens,      de caracterizar parâmetros tais como, profundidade das
tais como a obtenção de uma classificação contínua          feições erosivas, nível do lençol freático e erodibilidade
(que pode ser dividida em classes, conforme a análise       do solo, uma vez que na região estudada, os processos
de interesse), clareza na obtenção dos parâmetros (que      de boçorocamento não são críticos (ocorrem apenas em
pode ser realizada por diferentes pessoas e graus de ex-    três sítios entre os 116 estudados).
periência), além de maiores possibilidades de análise                A quantificação do indicador processos erosivos
dos dados e mudança da importância de cada indicador.       deu-se pela soma dos lineamentos em cada polígono re-
A ferramenta utilizada neste processo de análise foi o      presentativo da área minerada. A unidade de medida é o
Sistema de Informação Geográfica SPRING (Câmara             metro linear. Utilizou-se a ferramenta “Operações Mé-
et al. 1996), por meio do qual foram delimitadas as áre-    tricas”, do SPRING, para a obtenção da soma de todos
as mineradas, com base em ortofotos digitais de resolu-     os lineamentos traçados em cada um dos 116 polígonos
ção 1m, de 2001 (escala nominal de trabalho em torno        mapeados. Os resultados foram tabelados um a um para
de 1:3.000).                                                posterior normalização.
         Para as áreas degradadas por mineração de sai-
bro, foram definidos quatro indicadores de degradação:      Irregularidade do terreno  Esse indicador compõe-
processos erosivos, irregularidade do terreno, solo ex-     se de três parâmetros: as quebras de talude relaciona-
posto e cobertura vegetal herbácea e arbustiva (Figs. 2,    das à atividade extrativa, a amplitude e a declividade
3 e 4). A análise integrada destes indicadores possibili-   da encosta (Fig. 3B). A atividade de extração de saibro
tou a obtenção de um índice de degradação para cada         e rocha ocasionou alteração da geometria original do
área e sua classificação.                                   terreno com a formação de taludes regulares ou irregu-
Processos erosivos  Em muitas áreas mineradas               lares, cavidades, buracos, ranhuras, etc. Esses elemen-
ocorreu o desenvolvimento de processos erosivos,            tos puderam ser discriminados na imagem por traços
tais como erosão laminar, sulcos, ravinas e boçorocas.      lineares. A exemplo dos processos erosivos foi feita a
Para a quantificação desse parâmetro foram traçadas na      soma dos lineamentos de cada polígono da área mine-




                Figura 2 - Fluxograma de obtenção da classificação da degradação por meio do
                índice de degradação.

144                                                             Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
Cláudio José Ferreira et al.




            Figura 3 - Exemplos de obtenção dos indicadores. A: traços indicadores de processos
            erosivos. B: traços indicadores da irregularidade do terreno e curvas de nível, das quais
            foram obtidas a amplitude e declividade; C: tipos de cobertura: solo exposto (polígono
            delimitado por linha branca) e vegetação herbácea e arbustiva (polígono delimitado
            por linha preta); D: tipos de cobertura: vegetação herbácea, arbustiva e localmente até
            arbórea (polígono delimitado por linha preta) e solo exposto (polígonos delimitados
            por linhas brancas). Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69.



rada, por meio da ferramenta “Operações Métricas”,                   Para o cálculo da declividade média do polígo-
do SPRING e os resultados tabelados individualmente.         no da área minerada, utilizou-se o mesmo procedimen-
Considerou-se que a irregularidade causada pela ativi-       to. Gerou-se no SPRING uma grade de declividade
dade de mineração pode se acentuar ainda mais, depen-        em graus (Fig. 4B) e por meio de uma rotina em Legal
dendo da amplitude e da declividade da encosta.              calculou-se a média zonal de cada polígono (Fig. 4C).
        Para o cálculo da amplitude de cada polígo-          A rotina de programação atualizou automaticamente a
no representativo dos objetos em análise, gerou-se no        tabela de dados.
SPRING uma grade de cotas altimétricas com base                      Os valores obtidos para os três parâmetros foram
em curvas de nível disponíveis na escala 1:10.000 e          normalizados para uma escala de 0-1 conforme descrito
1:50.000. Por meio de algorítmo na linguagem Legal           posteriormente e, finalmente, o índice de irregularidade
obteve-se os valores das cotas máximas zonais e míni-        do terreno foi calculado por meio de uma média aritmé-
mas zonais, que foram atualizados automaticamente na         tica simples, seguida de nova normalização.
tabela de dados. Posteriormente, a amplitude foi cal-
culada automaticamente por uma operação de subtra-           Solo exposto  Constitui porções do polígono da área
ção entre as colunas contendo a cota máxima e a cota         minerada sem cobertura vegetal, identificadas e delimi-
mínima.                                                      tadas na imagem por suas propriedades espectrais mais

Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008                                                           145
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)


claras (Fig. 3C). A quantificação desse fator dá-se pelo   valo de [0 a 1] por meio da equação 1:
cálculo da área (em m2) dos polígonos de solo expos-
to. O SPRING calcula automaticamente essa área para        Vn =    (Vf – Vmin)                       (1)
cada polígono.                                                     (Vmax – Vmin)

Vegetação herbácea e arbustiva  Compõe porções             onde, Vn = valor normalizado; Vf = valor a ser normalizado;
do polígono da área minerada nos quais houve um des-       Vmin = valor mínimo; Vmax = valor máximo.
matamento provocado pela atividade extrativa, mas que              No cálculo do índice de irregularidade do terre-
atualmente apresenta cobertura vegetal em regeneração      no, também foi realizada a mesma normalização entre
(Fig. 3D). Sua quantificação é dada pelo cálculo da área   suas três variáveis, geometria da extração, amplitude e
(em m2) do polígono com esse tipo de cobertura, calcu-     declividade da encosta para se obter um valor médio, o
lada automaticamente pelo SPRING.                          qual foi novamente normalizado.
        A foto-interpretação realizada foi complementa-            Considerou-se que os quatro indicadores contri-
da com os registros dos trabalhos de campo (fotografias    buem de modo e intensidade diferente para a quantifica-
e fichas de descrição). A figura 4A mostra um exemplo      ção da degradação. A ocorrência de processos erosivos
de obtenção na imagem dos quatro indicadores ante-         em uma área foi tratada como o pior caso, seguido da irre-
riormente descritos. Os valores absolutos obtidos para     gularidade do terreno, área de solo exposto e, como caso
os quatro parâmetros foram normalizados para o inter-      menos grave, a área de cobertura herbácea e arbustiva.




  Figura 4 - Uso do geoprocessamento na quantificação da degradação. A. Discriminação em uma área
  minerada dos quatro indicadores definidos para a obtenção do índice de degradação: processos erosivos
  (lineamentos brancos), irregularidade do terreno (lineamentos pretos, amplitude e declividade), áreas com
  solo exposto (polígono delimitado pelas linhas brancas) e áreas com vegetação arbustiva (polígono deli-
  mitado pelas linhas pretas); traços brancos finos – curvas de nível com espaçamento de 5m. B. Exemplo de
  grade de declividade da encosta obtida a partir das curvas de níveis. C. Exemplo de programa na lingua-
  gem Legal para cálculo de média zonal. Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69.

146                                                            Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
Cláudio José Ferreira et al.


        Para obter os pesos relativos de cada indicador                     gera um modelo de programa na linguagem Legal com
utilizou-se a técnica AHP - Processo Analítico Hierár-                      os respectivos pesos. A tabela 2 exemplifica a obtenção
quico (Marques & Zuquette 2004; Caetano et al. 2006;                        do índice de degradação, que é resultante da soma dos
Tominaga 2007). Essa técnica baseia-se na lógica da                         quatro valores normalizados dos indicadores, cada um
comparação pareada. Neste procedimento, os diferentes                       multiplicado pelo peso obtido por meio da técnica AHP.
fatores que influenciam a tomada de decisão são com-                        Como descrito anteriormente, o índice de irregularida-
parados dois-a-dois, e um critério de importância rela-                     de do terreno passa por dois processos de normalização
tiva é atribuído ao relacionamento entre estes fatores,                     para o intervalo de 0-1; o primeiro normaliza os resul-
conforme uma escala pré-definida (Tab. 1). A partir do                      tados absolutos das linhas de quebra (m), da amplitude
estabelecimento de critérios de comparação para cada                        (m) e declividade (graus) para que seja possível calcu-
combinação de fatores é possível determinar um con-                         lar uma média aritmética simples entre as três variáveis
junto ótimo de pesos que podem ser utilizados para a                        (valor de 0,54 no exemplo apresentado na tabela 2). Essa
combinação dos diferentes mapas. O método foi apli-                         média passa então por um segundo processo de norma-
cado com o uso do Software SPRING, que requer a                             lização, no qual os valores obtidos são recalculados no-
seleção dos fatores que se deseja combinar convertidos                      vamente para o intervalo de 0-1 conforme a equação 1
para uma escala de [0 a 1] e a definição da importância                     (valor de 0,71 no exemplo apresentado na tabela 2) para
relativa de cada um deles. O sistema fornece uma indi-                      que o índice de irregularidade possa ser comparado com
cação da consistência do julgamento que deve ser me-                        os demais indicadores na mesma escala de valores.
nor que 0,1. Como resultado, esta função do SPRING



                  Tabela 1 - Aplicação da técnica AHP para definição dos pesos entre os indicadores (pro-
                  cessos erosivos, irregularidade do terreno, solo exposto, vegetação arbustiva/herbácea).

                   Critério                             Peso                                       Critério
                   Processos erosivos                   2         Um pouco melhor                  Irregularidade do terreno

                   Processos erosivos                   3         Algo melhor                      Solo exposto

                   Processos erosivos                   6         Bem melhor                       Vegetação arbustiva/herbácea

                   Irregularidade do terreno            3         Algo melhor                      Solo exposto

                   Irregularidade do terreno            4         Moderadamente melhor             Vegetação arbustiva/herbácea

                   Solo exposto                         2         Um pouco melhor                  Vegetação arbustiva/herbácea

                  Razão de consistência: 0,017
                  Pesos calculados: Processos erosivos=0,482; Irregularidade do terreno=0,309; Solo exposto=0,135; Vegetação
                  arbustiva/herbácea= 0,074




Tabela 2 - Exemplo de cálculo do índice de degradação para a área RM-368 (figuras 3A e 4A).

                                                                         Valor             Valor        Valor final               Índice
 Indicador               Parâmetro medido            Valor absoluto                                                       Peso
                                                                         normalizado       médio        normalizado               degradação

 Processos
                         Linhas de erosão            579,40m             1,00                           1,00              0,482
 erosivos

                         Amplitude                   60,00m              0,23

                                                                                                                                  (1 x 0,482) +
 Irregularidade          Declividade média           22,70°              0,64                                                     (0,71 x 0,309) +
                                                                                           0,54         0,71              0,309
 do terreno                                                                                                                       (0,23 x 0,135) +
                         Linhas de quebra                                                                                         (0,46 x 0,074)
                                                     1.149,29m           0,75                                                     = 0,77
                         de taludes

 Solo exposto            Área                        19.794,59m2         0,23                           0,23              0,135

 Vegetação               Área                        50.838,84m2         0,46                           0,46              0,074




Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008                                                                                       147
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)


RESULTADOS  Para as 116 áreas mineradas cadas-             e mostra uma distribuição normal no histograma (Fig.
tradas foi aplicado o método de quantificação da de-       5B). A amplitude média da encosta situa-se em torno
gradação descrito anteriormente. A figura 5 e a tabela     de 50m (Fig. 5C, Tab. 3). Esses três últimos parâmetros
3 mostram os resultados obtidos em histogramas com         geraram o índice irregularidade do terreno (Fig. 5E). A
valores absolutos e dados estatísticos para as variáveis   figura 5 e a tabela 3 mostram também os dados de área
analisadas: processos erosivos, declividade média, am-     total (Fig. 5H, Tab. 3), compostos pela soma das áreas
plitude, linhas de quebra de taludes, solo exposto, co-    de solo exposto e cobertura vegetal.
bertura vegetal herbácea e/ou arbustiva e área total.              A figura 6 mostra a distribuição em histograma do
        Os resultados, obtidos com base em ortofotos       índice de degradação, os dados estatísticos e a divisão em
de 2001, mostram que foram registrados um total de         cinco classes de degradação: muito baixa, baixa, média,
cerca de 10km de feições lineares de processos erosi-      alta e muito alta. Os limites das classes foram definidos
vos associados a áreas mineradas em Ubatuba (Fig. 5A,      pelo método do quantil, que gera n grupos (classes) con-
Tab. 3), relacionadas a cerca de 1,2km2 de solo exposto    tendo o mesmo número de objetos em cada grupo. Assim,
(Fig. 5F, Tab. 3). O total de área desmatada com cober-    a classe muito alta reúne as 22 áreas mais degradadas,
tura vegetal herbácea e/ou arbustiva associada às áreas    que constituem as áreas prioritárias para a elaboração de
mineradas atinge 2,4km2 (Fig. 5G, Tab. 3). O compri-       projetos de recuperação. A figura 7 mostra a distribuição
mento de quebras de taludes (cortes, cavidades e irre-     espacial dos pontos no município. As áreas mineradas são
gularidade em geral), quantificadas por meio de linhas,    mais freqüentes nas regiões sul e central do município,
atinge cerca de 30km (Fig. 5D, Tab. 3). A declividade      que mostram também os maiores índices de degradação
média das encostas, onde foram desenvolvidas as ati-       em comparação com a região norte.
vidades de extração mineral situa-se em torno de 19°




                 Figura 5 - Distribuição em histograma dos indicadores utilizados na obtenção
                 do índice de degradação.

148                                                            Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
Cláudio José Ferreira et al.


Tabela 3 - Dados estatísticos das variáveis analisadas para definição dos índices e indicadores da degradação.

                                           Irregularidade do terreno
                            Processos                                              Solo         Cobertura        Área
                            erosivos (m)   Quebras do      Declividade Amplitude   exposto (m2) vegetal (m2)     total (m2)
                                           talude (m)      (°)         (m)

  Nº de amostras            116            116             116          116        116            116            116

  Nº de ausentes            0              0               0            0          0              0              0

  Mínimo                    0,00           0,00            0,44         0,00       0,00           127,23         864,04

  Mediana                   53,85          162,34          19,25        44,59      4.219,48       12.289,23      23.692,07

  Máximo                    579,40         1.539,47        34,91        265,39     85.966,50      110.511,11     152.798,75

  Soma                      9.926,58       31.261,73       -            -          1.231.579,26   2.414.024,18   3.645.603,44

  Média                     85,57          269,49          18,58        53,11      10.617,06      20.810,55      31.427,61

  Desvio-padrão             109,78         300,29          6,68         41,74      15.714,23      21.797,01      29.059,62

  Coeficiente de variação   1.28           1,11            0,35         0,78       1,48           1.04           0.92




                     Figura 6 - Distribuição em histograma e dados estatísticos do índice de degra-
                     dação. Os limites das classes foram definidos pelo método do quantil em cinco
                     grupos e também estão discriminados na figura: I- 0,00 – 0,1035 (muito baixa
                     degradação); II- 0,1035-0,1525 (baixa degradação); III- 0,1525-0,1996 (média
                     degradação); IV- 0,1996-0,3200 (alta degradação); V- 0,3200-0,7699 (muito
                     alta degradação).




Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008                                                                        149
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)




Figura 7 - Distribuição espacial dos pontos de mineração classificados pelo método de quantil em cinco classes
conforme os intervalos do índice de degradação. Grade em UTM, zona 23, datum SAD69.



CONSIDERAÇÕES FINAIS  A análise das áreas                    ocorrência de vegetação arbustiva e herbácea relacio-
degradadas pela mineração de saibro em Ubatuba vem           nada à atividade de mineração.
sendo aprimorada desde Brollo et al. (2005) e Ferreira               A segunda etapa, na extração de saibro, é a esca-
et al. (2006b). Inicialmente a caracterização da degra-      vação da encosta e retirada de material, o que provoca a
dação foi realizada em 95 áreas, com base em inves-          eliminação da cobertura vegetal herbácea e a exposição
tigações expeditas de campo. Estas enfocaram princi-         de solo e saprolito. Na continuidade do processo extra-
palmente aspectos cênicos, ambientais (como a remo-          tivo ocorrem alterações da geometria da encosta, com
ção de vegetação e exposição do solo) e a estabilidade       a construção de bermas e taludes, com regularidade e
geotécnica, sendo diferenciadas quatro classes: recupe-      padrões construtivos muito variáveis. Em muitos casos
radas, parcialmente recuperadas, em redesenvolvimen-         a explotação foi extremamente predatória, o que oca-
to, degradadas. Estas mesmas áreas foram classificadas       sionou a formação de taludes íngremes e irregulares,
quanto à estabilidade geotécnica em três classes: está-      cavidades e ondulações na encosta. Como indicadores
veis, em situação de instabilidade, áreas de risco. Poste-   diretos desses processos foram escolhidos a área de solo
riormente os estudos buscaram uma maior abrangência          exposto presente em cada sítio e a irregularidade do ter-
para a classificação das áreas degradadas no município       reno. Este último é função da extensão das quebras de
de Ubatuba, com a análise integrada de cinco atributos       relevo construído na praça de lavra, bem como cavi-
(grau de degradação, ocupação atual, dimensão da área,       dades e ondulações do terreno, acrescido da influência
intensidade dos perigos, risco) e a obtenção, a partir de    da amplitude do sítio e da declividade. A amplitude e a
regras matriciais, de quatro classes de degradação: mui-     declividade foram consideradas, pois elas dão a dimen-
to alta, alta, média e baixa.                                são vertical do sítio degradado em complementação aos
         No presente artigo há um maior detalhamento         indicadores horizontais de área.
do tema com a classificação das 116 áreas mineradas                  Concomitantemente ou após o abandono das
cadastradas em Ubatuba, em termos de um índice nu-           atividades de mineração, sob controle das áreas de solo
mérico, calculado com base em quatro indicadores de          exposto e da geometria final do sítio minerado (função
degradação (processos erosivos, irregularidade do ter-       da amplitude e declividade) instalam-se processos ero-
reno, área de solo exposto, área desmatada coberta por       sivos com intensidade variável, que acentuam ainda
vegetação herbácea e arbustiva), culminando em cinco         mais o desequilíbrio ambiental. O indicador “processos
classes: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta.       erosivos” reflete essa etapa.
         A escolha dos indicadores da degradação rela-               A forma de extração mineral e os processos ins-
cionou-se, nesse caso, diretamente com o processo de-        talados após o abandono da área geraram uma série de
gradador, ou seja, a extração de saibro. Considerando        conseqüências que também são indicadoras da degra-
um modelo hipotético de evolução da extração de sai-         dação, tais como, alagamento, assoreamento de cursos
bro, a primeira etapa desse processo é o desmatamento        d’água, corrida de lama, enchente, encurvamento da en-
da encosta, como realmente ocorreu em muitos casos           costa, abandono de equipamentos e estruturas, erosão,
em Ubatuba, onde a mineração foi causadora inicial do        escoamento desordenado das águas superficiais, escorre-
desmatamento de mata primária. Assim, como indica-           gamento, perda da camada de solo superficial, turbidez e
dor desse processo foi escolhida a extensão em área da       alteração da acidez das águas, impacto visual pela degra-

150                                                              Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
Cláudio José Ferreira et al.


dação da paisagem, queda e rolamento de blocos, rastejo         de Gerenciamento Costeiro, Plano de Bacia Hidrográ-
da encosta, surgência de água, geometria inadequada do          fica, Projeto Orla, Plano Diretor de Mineração, Plano
talude, entre outros. No entanto, os quatro indicadores         Diretor Municipal, entre outros) incorporem tanto o
escolhidos apresentam como vantagens, em relação a in-          processo de monitoramento dos indicadores, quanto os
dicadores mais complexos, a simplicidade de obtenção e          resultados das análises, aperfeiçoando o processo de
de monitoramento, o que torna viável uma aquisição pre-         decisão no que tange à recuperação das áreas degrada-
cisa e homogênea em toda a amostra (116 sítios minera-          das em Ubatuba.
dos) e por refletir adequadamente o processo de extração
mineral. Deste processo resultou a hierarquização de 22         Agradecimentos  Os autores gostariam de agradecer
áreas classificadas com muito alto índice de degradação,        à pesquisadora científica do Instituto de Botânica, Eli-
consideradas prioritárias para a recuperação.                   sabete Aparecida Lopes pelo auxílio em trabalhos de
         O conjunto destas análises permitirá que as po-        campo e a FAPESP pelo suporte financeiro (processo
líticas públicas regionais e municipais (Plano Estadual         03/07182-5).


                                                       Referências

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Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008                                                                    151
Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)


    Ilha Comprida e Instituto de Botânica, Simpósio Regio-           de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina,
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    parcelamento do solo na gestão ambiental urbana. Tese                                Sistema eletrônico de submissão




152                                                                  Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008

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Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP)

  • 1. Revista Brasileira de Geociências Cláudio José Ferreira et al. 38(1): 141-152, março de 2008 Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) Cláudio José Ferreira¹, Maria José Brollo1, Marta Eichemberger Ummus1,2 & Tulius Dias Nery1,3 Resumo  A produção de saibro (material argilo-arenoso) em Ubatuba, município do Litoral Norte do Estado de São Paulo, desempenhou papel importante no desenvolvimento municipal, por seu uso na infra-estrutura civil e na manutenção da rede viária. Por ser um bem mineral abundante e não requerer tecnologias sofisticadas para sua produção, seu aproveitamento, ao longo das últimas quatro décadas, deu-se de uma forma desorde- nada e sem compromisso com a correta finalização da lavra e recuperação ambiental. O trabalho apresenta a definição de quatro indicadores da degradação ambiental devido à extração mineral de saibro e secundaria- mente rocha ornamental (processos erosivos, irregularidade do terreno, solo exposto e cobertura vegetal) e sua quantificação, obtendo-se um índice numérico de degradação. Palavras-chave: geoindicadores, monitoramento ambiental, geoprocessamento, mineração, análise espacial. Abstract  Definition and quantification by gis processing of environmental degratation indicators in mined areas, Ubatuba, state of São Paulo, Brazil.  The production of clay-sandy material (“saibro”) for use in construction can be considered strategic to the regional development, in the Ubatuba municipality, where the occurrence of mangrove and waterlogged fields require terrain filling before the construction of houses, roads, streets or buildings. Between the late 60’s and early 90’s intensive exploitation of clay material from residual soil for civil construction took place in this region. Exploitation of large volumes of this mate- rial required only very simple technology, which on the other hand has caused highly adverse environmental impacts due mining mismanagement. This paper deals with the definition of land dereliction indicators due mineral exploitation for clay material and dimension stone (mainly the occurrence of erosion processes, terrain irregularities, exposed soil and vegetation cover) and its numerical assessment. Keywords: land dereliction indicators, environmental monitoring, geoprocessing, mineral exploitation, spatial analysis. INTRODUÇÃO  No Litoral Norte do Estado de São No caso de Ubatuba (Fig. 1) a produção de Paulo ocorre expressivo desenvolvimento regional, saibro (material argilo-arenoso proveniente do solo de com conseqüentes demandas para o uso dos recur- alteração de rochas granítico-gnáissicas da região) foi sos naturais, de espaços para atividades de turismo e e ainda pode ser considerada, estratégica ao desenvol- de obras e equipamentos de infra-estrutura. Por outro vimento municipal, por seu uso na infra-estrutura civil lado, a região apresenta grande relevância ecológica e e na manutenção da rede viária. Ainda que seja um bem para a conservação da biodiversidade com importan- mineral abundante e não requeira tecnologias sofistica- tes reservas naturais que atingem até 80% dos cerca de das para sua produção, seu aproveitamento desordena- 2.000km2 que compõem a região. A demanda e a políti- do e sem compromisso com a correta finalização da la- ca de desenvolvimento sustentável da área ocorrem em vra, juntamente com a explotação de rocha ornamental condições ambientais bastante sensíveis, caracterizadas (“granito verde Ubatuba”), ocasionou grave degrada- por frágil estabilidade geodinâmica condicionada pelo ção ambiental no município, ao longo das últimas qua- relevo montanhoso da Serra do Mar e ecodinâmica, tro décadas (Ferreira et al. 2005). A ação fiscalizadora onde predominam severas restrições para ocupação ter- do poder público a partir da década de 1990 foi capaz ritorial e uso dos recursos naturais. A mineração, carac- de limitar quase que completamente esse tipo de lavra terizada na região, pela exploração de bens de uso di- ilegal, porém não conseguiu sucesso na promoção da reto na construção civil, tais como, areia, saibro, brita, recuperação ambiental de pelo menos 60 áreas degra- rocha ornamental e rocha para cantaria constitui um dos dadas pela atividade de mineração (Brollo et al. 2005, importantes elementos desta estrutura, por seu caráter Ferreira et al. 2006b). modificador das condições ambientais. Em Ubatuba foram cadastradas 116 áreas (Fig. 1 - Instituto Geológico, Seção de Geologia Aplicada e Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil. E-mails: cjfcjf@gmail.com, mjbrollo@yahoo.com.br, 2 - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos (SP), Brasil. E-mail: martaummus@hotmail.com 3 - Departamento de Geografia, FFLCH, USP, São Paulo (SP), Brasil. E-mail: tuliusdias@yahoo.com.br Arquivo digital disponível on-line no site www.sbgeo.org.br 141
  • 2. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) Figura 1 - Localização do município de Ubatuba no Estado de São Paulo e distribuição das 116 áreas mineradas para saibro e/ou rocha ornamental (Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69). 1), nas quais foi reconhecida a ocorrência de extração e a função dupla do município que, como principal con- mineral de saibro e rocha ornamental. As áreas são pe- sumidor do bem mineral, tem igualmente as funções de quenas com dimensão média em torno de 31.000m2, licenciamento e fiscalização. Tais problemas decorrem mas que podem variar de 800m2 até cerca de 150.000m2. ainda de regras que nem sempre enquadraram a mine- Apesar das pequenas dimensões, a área total ocupada por ração de saibro como tal, tendo sido encarada como essas antigas extrações atinge 3,6 km2, o que representa simples áreas de empréstimo à margem da legislação 0,5% do território continental de Ubatuba, de 700km2. ambiental e minerária. Essas áreas mineradas degradadas depreciam o De modo amplo, a degradação ambiental ocorre patrimônio paisagístico desta cidade turística, oferecem quando há perda de adaptação às características físicas, perigos à população, aos equipamentos do entorno, ao químicas e biológicas do ambiente, gerando uma área meio ambiente e provocam estagnação da atividade degradada, podendo inviabilizar o seu desenvolvimento econômica de mineração no município. Ferreira et al. sócio-econômico-ambiental (Sánchez 1998; Brollo et al. (2005) apontam como causas imediatas desta situação: 2002). Sem o apoio de medidas específicas, o controle a) a mineração clandestina de saibro, realizada dessa degradação, bem como a recuperação do ambiente, entre as décadas de 1960 e 1990; torna-se impossível ou ocorre de maneira extremamente b) o insucesso na exigência da recuperação am- lenta, por vezes ampliando ainda mais a área e a intensi- biental pelos setores públicos responsáveis, devido à di- dade da degradação. Nas áreas degradadas ocorre o uso ficuldade na identificação dos responsáveis pela extra- inadequado dos recursos naturais, bem como desastres ção e complexidade da divisão de responsabilidades; naturais, que modificam as condições de potencialidade c) a morosidade na legalização e obtenção de li- e fragilidade ambiental. Esta situação desestabiliza a di- cenças ambientais e minerárias dos empreendimentos. nâmica do meio ambiente e afeta a qualidade de vida das As causas acumulativas passam pela falta de populações, gerando um impacto ambiental negativo, estrutura técnica dos setores licenciadores municipais e causado pela destruição, remoção ou exclusão da vegeta- estaduais; a complexidade do licenciamento ambiental ção nativa e da fauna, pela perda ou remoção da camada 142 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
  • 3. Cláudio José Ferreira et al. fértil do solo, pela alteração da qualidade e do regime município, o setor industrial 21,42% e a agropecuária de vazão do sistema hídrico, pela geração de poluição 0,23% (SEADE 2006). No contexto geológico regional (hídrica, ambiental, visual, etc.) e contaminação dos re- o município está inserido no Complexo Costeiro e as cursos naturais (Brollo 2001; Brollo et al. 2002). principais litologias presentes na região são charnoqui- A utilização de indicadores para diagnóstico tos, granitos e gnaisses. No contexto geomorfológico e acompanhamento da realidade de um lugar em seus estão presentes Serrania Costeira, Morraria Costeira e vários aspectos tem sido uma tendência corrente nos Baixadas Litorâneas. últimos anos. No contexto da sustentabilidade, os indi- Os estudos mais abrangentes sobre os recursos cadores surgem como instrumentos para análise e acom- minerais da região de Ubatuba iniciaram-se na década panhamento dos processos de desenvolvimento, servin- de 70 (projeto Santos–Iguape, de Silva et al. inédito). Na do não só como subsídio para a formulação de políticas década de 80 destacou-se a atuação da SUDELPA (Su- públicas, mas também no monitoramento da execução e perintendência do Desenvolvimento do Litoral Paulista), dos efeitos dessas políticas (Cunha 2003). Esta tendência por meio dos projetos: “Planejamento minerário na ocu- também vem ocorrendo no campo das geociências, onde pação do solo em área de atuação da SUDELPA” (Chio- os indicadores assumem um aspecto mais amplo, sen- di et al. inédito), “Rochas Ornamentais” (Chieregati & do denominados geoindicadores (Segnestam et al 2000; Macedo 1982) e “Subsídios para o planejamento mine- Campagnoli 2002; Berger et al. 2003; Bitar & Ceneviva rário do município de Ubatuba” (Bitar et al. 1985). Na 2003; Fidalgo 2003; Rego Neto 2003; Cendrero et al. década de 90 destacaram-se: a elaboração de cartas geo- 2004; Zuquette et al. 2004; Degiovanni 2005; Diniz et técnicas municipais pelo Instituto Geológico e Instituto al. 2005). Indicadores são definidos como medidas de de Pesquisas Tecnológicas como a “Carta Geotécnica de alta resolução e curto prazo (inferior a 100 anos) de mu- Ubatuba” (Braga et al. 1991); o trabalho de Bitar (1990); danças dos processos e fenômenos geológicos que ocor- o levantamento das áreas mineradas, executado pela Se- rem na superfície da terra ou perto dela e que são signifi- cretaria do Meio Ambiente para o projeto “Macrozonea- cativos para o monitoramento ambiental e sua respectiva mento do Litoral Norte”; e os trabalhos de Silva (1995) e avaliação (Berger & Iams 1996). Como os geoindicado- Silva & Martins (1997). res descrevem os processos do meio físico e sua evolu- Os estudos das décadas de 70 e 80 enfocam a ção, pode-se associá-los às diferentes fases da política atividade de mineração com o viés do aproveitamento ambiental, no que tange à identificação de problemas, à econômico (Silva et al. inédito). No levantamento exe- formulação de políticas e ao monitoramento do desem- cutado por Chiodi et al. inédito já existe uma incipiente penho das políticas ambientais. preocupação ambiental, com a inclusão de um campo de “Lavra e meio ambiente”, porém normalmente clas- OBJETIVOS  A pesquisa que deu origem a este ar- sificada como “não interfere”. tigo teve como objetivos gerais estabelecer diretrizes A visão da atividade de mineração como cau- para a regeneração sócio-ambiental de áreas degrada- sadora de impactos ambientais e de perigos geológicos das por mineração de saibro em Ubatuba, SP. A situa- surge a partir do final da década 80, relacionada à elabo- ção foi investigada considerando-se a necessidade do ração do relatório sobre a instabilidade da Serra do Mar poder público municipal em recuperar áreas degrada- e situações de risco (“Instabilidade da Serra do Mar no das, em reduzir os riscos a perigos geológicos de pes- Estado de São Paulo – situações de risco”, inédito).Na soas e bens e em articular e promover o ordenamento adoção de suas diretrizes, principalmente na execução e racionalização da exploração de saibro no município, de cartas geotécnicas municipais e na implantação do compatibilizando-a com outros usos do solo. Isto posto, Plano Preventivo de Defesa Civil específico para Es- são objetivos deste trabalho: corregamentos nas Encostas da Serra do Mar – PPDC, a) definir e quantificar indicadores da degrada- as áreas de lavras são descritas detalhadamente quan- ção ambiental devido à exploração mineral de saibro e to aos seus impactos ambientais e perigos associados rocha ornamental em Ubatuba, tendo-se o pressupos- com vistas à avaliação dos riscos, conforme podemos to de que indicadores devem ser simples, objetivos, encontrar em Braga et al. (1991), Bitar (1990), Silva confiáveis e mensuráveis; (1995) e Silva & Martins (1997). b) estabelecer uma metodologia de hierarquiza- Ferreira (2006) com base nos levantamentos ção das áreas mineradas quanto à degradação. anteriores e em dados inéditos uniformiza os dados dis- poníveis, adequando-os à visão de que o aproveitamen- AS ÁREAS MINERADAS EM UBATUBA  Uba- to dos bens minerais no Litoral Norte deve, prioritaria- tuba localiza-se no Litoral Norte do Estado de São mente, submeter-se à recuperação ambiental das áreas Paulo, distando 245km da capital (Fig. 1). Apresenta paralisadas. A abordagem alia ainda, uma avaliação dos uma área continental de 700 km², com cerca de 80% perigos geológicos, da vulnerabilidade e do valor dos do território situado em área de conservação ambien- elementos do entorno (pessoas e bens) às praças de la- tal, o Parque Estadual da Serra do Mar. A população vra, informação necessária para a análise de risco. é de 77.942 habitantes, dos quais 97% estão em área Uma das limitações dos cadastros anteriores urbana e 3% em área rural (IBGE 2006). O turismo é é que as áreas foram representadas por pontos, o que a principal atividade econômica, o que implica para o limitava bastante a análise da degradação. O presen- setor de serviços 78,35% das riquezas adicionadas ao te trabalho apresenta as áreas mineradas na forma de Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008 143
  • 4. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) polígonos, digitalizados a partir de ortofotos digitais imagem linhas representativas desses processos (Fig. coloridas com resolução de 1m. A foto-interpretação 3A). A diferenciação na dimensão horizontal entre as permitiu ainda identificar novas áreas degradadas pela intensidades dos processos erosivos é razoavelmente mineração, anteriormente não cadastradas. contemplada pelo método, pois cada ravina profunda ou boçoroca foi representada por mais de uma feição MÉTODO  A caracterização e classificação da degra- linear, tanto paralelas, para obtenção da variação la- dação é uma etapa fundamental para o estabelecimento teral do eixo principal da boçoroca ou ravina profun- de diretrizes para a recuperação de áreas degradadas, da, como em ângulo, para obtenção de suas ramifica- pois define áreas prioritárias e especifica indicadores ções. No entanto, o método apresentado não permitiu dos problemas a serem enfrentados. Partindo das dis- a quantificação da intensidade do processo erosivo na cussões apresentadas em Brollo et al. (2005)e Ferreira sua dimensão vertical, considerando que ele se baseia et al. (2006a,b) buscou-se um detalhamento dos indica- na interpretação das características espectrais e não tri- dores da degradação e um tratamento numérico que a dimensionais da imagem. Além disso, a pesquisa não quantificasse de modo mais apurado. incluiu extensivos trabalhos de campo com o objetivo A quantificação numérica apresenta vantagens, de caracterizar parâmetros tais como, profundidade das tais como a obtenção de uma classificação contínua feições erosivas, nível do lençol freático e erodibilidade (que pode ser dividida em classes, conforme a análise do solo, uma vez que na região estudada, os processos de interesse), clareza na obtenção dos parâmetros (que de boçorocamento não são críticos (ocorrem apenas em pode ser realizada por diferentes pessoas e graus de ex- três sítios entre os 116 estudados). periência), além de maiores possibilidades de análise A quantificação do indicador processos erosivos dos dados e mudança da importância de cada indicador. deu-se pela soma dos lineamentos em cada polígono re- A ferramenta utilizada neste processo de análise foi o presentativo da área minerada. A unidade de medida é o Sistema de Informação Geográfica SPRING (Câmara metro linear. Utilizou-se a ferramenta “Operações Mé- et al. 1996), por meio do qual foram delimitadas as áre- tricas”, do SPRING, para a obtenção da soma de todos as mineradas, com base em ortofotos digitais de resolu- os lineamentos traçados em cada um dos 116 polígonos ção 1m, de 2001 (escala nominal de trabalho em torno mapeados. Os resultados foram tabelados um a um para de 1:3.000). posterior normalização. Para as áreas degradadas por mineração de sai- bro, foram definidos quatro indicadores de degradação: Irregularidade do terreno  Esse indicador compõe- processos erosivos, irregularidade do terreno, solo ex- se de três parâmetros: as quebras de talude relaciona- posto e cobertura vegetal herbácea e arbustiva (Figs. 2, das à atividade extrativa, a amplitude e a declividade 3 e 4). A análise integrada destes indicadores possibili- da encosta (Fig. 3B). A atividade de extração de saibro tou a obtenção de um índice de degradação para cada e rocha ocasionou alteração da geometria original do área e sua classificação. terreno com a formação de taludes regulares ou irregu- Processos erosivos  Em muitas áreas mineradas lares, cavidades, buracos, ranhuras, etc. Esses elemen- ocorreu o desenvolvimento de processos erosivos, tos puderam ser discriminados na imagem por traços tais como erosão laminar, sulcos, ravinas e boçorocas. lineares. A exemplo dos processos erosivos foi feita a Para a quantificação desse parâmetro foram traçadas na soma dos lineamentos de cada polígono da área mine- Figura 2 - Fluxograma de obtenção da classificação da degradação por meio do índice de degradação. 144 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
  • 5. Cláudio José Ferreira et al. Figura 3 - Exemplos de obtenção dos indicadores. A: traços indicadores de processos erosivos. B: traços indicadores da irregularidade do terreno e curvas de nível, das quais foram obtidas a amplitude e declividade; C: tipos de cobertura: solo exposto (polígono delimitado por linha branca) e vegetação herbácea e arbustiva (polígono delimitado por linha preta); D: tipos de cobertura: vegetação herbácea, arbustiva e localmente até arbórea (polígono delimitado por linha preta) e solo exposto (polígonos delimitados por linhas brancas). Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69. rada, por meio da ferramenta “Operações Métricas”, Para o cálculo da declividade média do polígo- do SPRING e os resultados tabelados individualmente. no da área minerada, utilizou-se o mesmo procedimen- Considerou-se que a irregularidade causada pela ativi- to. Gerou-se no SPRING uma grade de declividade dade de mineração pode se acentuar ainda mais, depen- em graus (Fig. 4B) e por meio de uma rotina em Legal dendo da amplitude e da declividade da encosta. calculou-se a média zonal de cada polígono (Fig. 4C). Para o cálculo da amplitude de cada polígo- A rotina de programação atualizou automaticamente a no representativo dos objetos em análise, gerou-se no tabela de dados. SPRING uma grade de cotas altimétricas com base Os valores obtidos para os três parâmetros foram em curvas de nível disponíveis na escala 1:10.000 e normalizados para uma escala de 0-1 conforme descrito 1:50.000. Por meio de algorítmo na linguagem Legal posteriormente e, finalmente, o índice de irregularidade obteve-se os valores das cotas máximas zonais e míni- do terreno foi calculado por meio de uma média aritmé- mas zonais, que foram atualizados automaticamente na tica simples, seguida de nova normalização. tabela de dados. Posteriormente, a amplitude foi cal- culada automaticamente por uma operação de subtra- Solo exposto  Constitui porções do polígono da área ção entre as colunas contendo a cota máxima e a cota minerada sem cobertura vegetal, identificadas e delimi- mínima. tadas na imagem por suas propriedades espectrais mais Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008 145
  • 6. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) claras (Fig. 3C). A quantificação desse fator dá-se pelo valo de [0 a 1] por meio da equação 1: cálculo da área (em m2) dos polígonos de solo expos- to. O SPRING calcula automaticamente essa área para Vn = (Vf – Vmin)       (1) cada polígono. (Vmax – Vmin) Vegetação herbácea e arbustiva  Compõe porções onde, Vn = valor normalizado; Vf = valor a ser normalizado; do polígono da área minerada nos quais houve um des- Vmin = valor mínimo; Vmax = valor máximo. matamento provocado pela atividade extrativa, mas que No cálculo do índice de irregularidade do terre- atualmente apresenta cobertura vegetal em regeneração no, também foi realizada a mesma normalização entre (Fig. 3D). Sua quantificação é dada pelo cálculo da área suas três variáveis, geometria da extração, amplitude e (em m2) do polígono com esse tipo de cobertura, calcu- declividade da encosta para se obter um valor médio, o lada automaticamente pelo SPRING. qual foi novamente normalizado. A foto-interpretação realizada foi complementa- Considerou-se que os quatro indicadores contri- da com os registros dos trabalhos de campo (fotografias buem de modo e intensidade diferente para a quantifica- e fichas de descrição). A figura 4A mostra um exemplo ção da degradação. A ocorrência de processos erosivos de obtenção na imagem dos quatro indicadores ante- em uma área foi tratada como o pior caso, seguido da irre- riormente descritos. Os valores absolutos obtidos para gularidade do terreno, área de solo exposto e, como caso os quatro parâmetros foram normalizados para o inter- menos grave, a área de cobertura herbácea e arbustiva. Figura 4 - Uso do geoprocessamento na quantificação da degradação. A. Discriminação em uma área minerada dos quatro indicadores definidos para a obtenção do índice de degradação: processos erosivos (lineamentos brancos), irregularidade do terreno (lineamentos pretos, amplitude e declividade), áreas com solo exposto (polígono delimitado pelas linhas brancas) e áreas com vegetação arbustiva (polígono deli- mitado pelas linhas pretas); traços brancos finos – curvas de nível com espaçamento de 5m. B. Exemplo de grade de declividade da encosta obtida a partir das curvas de níveis. C. Exemplo de programa na lingua- gem Legal para cálculo de média zonal. Grades em coordenadas UTM, zona 23, datum SAD69. 146 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
  • 7. Cláudio José Ferreira et al. Para obter os pesos relativos de cada indicador gera um modelo de programa na linguagem Legal com utilizou-se a técnica AHP - Processo Analítico Hierár- os respectivos pesos. A tabela 2 exemplifica a obtenção quico (Marques & Zuquette 2004; Caetano et al. 2006; do índice de degradação, que é resultante da soma dos Tominaga 2007). Essa técnica baseia-se na lógica da quatro valores normalizados dos indicadores, cada um comparação pareada. Neste procedimento, os diferentes multiplicado pelo peso obtido por meio da técnica AHP. fatores que influenciam a tomada de decisão são com- Como descrito anteriormente, o índice de irregularida- parados dois-a-dois, e um critério de importância rela- de do terreno passa por dois processos de normalização tiva é atribuído ao relacionamento entre estes fatores, para o intervalo de 0-1; o primeiro normaliza os resul- conforme uma escala pré-definida (Tab. 1). A partir do tados absolutos das linhas de quebra (m), da amplitude estabelecimento de critérios de comparação para cada (m) e declividade (graus) para que seja possível calcu- combinação de fatores é possível determinar um con- lar uma média aritmética simples entre as três variáveis junto ótimo de pesos que podem ser utilizados para a (valor de 0,54 no exemplo apresentado na tabela 2). Essa combinação dos diferentes mapas. O método foi apli- média passa então por um segundo processo de norma- cado com o uso do Software SPRING, que requer a lização, no qual os valores obtidos são recalculados no- seleção dos fatores que se deseja combinar convertidos vamente para o intervalo de 0-1 conforme a equação 1 para uma escala de [0 a 1] e a definição da importância (valor de 0,71 no exemplo apresentado na tabela 2) para relativa de cada um deles. O sistema fornece uma indi- que o índice de irregularidade possa ser comparado com cação da consistência do julgamento que deve ser me- os demais indicadores na mesma escala de valores. nor que 0,1. Como resultado, esta função do SPRING Tabela 1 - Aplicação da técnica AHP para definição dos pesos entre os indicadores (pro- cessos erosivos, irregularidade do terreno, solo exposto, vegetação arbustiva/herbácea). Critério Peso Critério Processos erosivos 2 Um pouco melhor Irregularidade do terreno Processos erosivos 3 Algo melhor Solo exposto Processos erosivos 6 Bem melhor Vegetação arbustiva/herbácea Irregularidade do terreno 3 Algo melhor Solo exposto Irregularidade do terreno 4 Moderadamente melhor Vegetação arbustiva/herbácea Solo exposto 2 Um pouco melhor Vegetação arbustiva/herbácea Razão de consistência: 0,017 Pesos calculados: Processos erosivos=0,482; Irregularidade do terreno=0,309; Solo exposto=0,135; Vegetação arbustiva/herbácea= 0,074 Tabela 2 - Exemplo de cálculo do índice de degradação para a área RM-368 (figuras 3A e 4A). Valor Valor Valor final Índice Indicador Parâmetro medido Valor absoluto Peso normalizado médio normalizado degradação Processos Linhas de erosão 579,40m 1,00 1,00 0,482 erosivos Amplitude 60,00m 0,23 (1 x 0,482) + Irregularidade Declividade média 22,70° 0,64 (0,71 x 0,309) + 0,54 0,71 0,309 do terreno (0,23 x 0,135) + Linhas de quebra (0,46 x 0,074) 1.149,29m 0,75 = 0,77 de taludes Solo exposto Área 19.794,59m2 0,23 0,23 0,135 Vegetação Área 50.838,84m2 0,46 0,46 0,074 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008 147
  • 8. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) RESULTADOS  Para as 116 áreas mineradas cadas- e mostra uma distribuição normal no histograma (Fig. tradas foi aplicado o método de quantificação da de- 5B). A amplitude média da encosta situa-se em torno gradação descrito anteriormente. A figura 5 e a tabela de 50m (Fig. 5C, Tab. 3). Esses três últimos parâmetros 3 mostram os resultados obtidos em histogramas com geraram o índice irregularidade do terreno (Fig. 5E). A valores absolutos e dados estatísticos para as variáveis figura 5 e a tabela 3 mostram também os dados de área analisadas: processos erosivos, declividade média, am- total (Fig. 5H, Tab. 3), compostos pela soma das áreas plitude, linhas de quebra de taludes, solo exposto, co- de solo exposto e cobertura vegetal. bertura vegetal herbácea e/ou arbustiva e área total. A figura 6 mostra a distribuição em histograma do Os resultados, obtidos com base em ortofotos índice de degradação, os dados estatísticos e a divisão em de 2001, mostram que foram registrados um total de cinco classes de degradação: muito baixa, baixa, média, cerca de 10km de feições lineares de processos erosi- alta e muito alta. Os limites das classes foram definidos vos associados a áreas mineradas em Ubatuba (Fig. 5A, pelo método do quantil, que gera n grupos (classes) con- Tab. 3), relacionadas a cerca de 1,2km2 de solo exposto tendo o mesmo número de objetos em cada grupo. Assim, (Fig. 5F, Tab. 3). O total de área desmatada com cober- a classe muito alta reúne as 22 áreas mais degradadas, tura vegetal herbácea e/ou arbustiva associada às áreas que constituem as áreas prioritárias para a elaboração de mineradas atinge 2,4km2 (Fig. 5G, Tab. 3). O compri- projetos de recuperação. A figura 7 mostra a distribuição mento de quebras de taludes (cortes, cavidades e irre- espacial dos pontos no município. As áreas mineradas são gularidade em geral), quantificadas por meio de linhas, mais freqüentes nas regiões sul e central do município, atinge cerca de 30km (Fig. 5D, Tab. 3). A declividade que mostram também os maiores índices de degradação média das encostas, onde foram desenvolvidas as ati- em comparação com a região norte. vidades de extração mineral situa-se em torno de 19° Figura 5 - Distribuição em histograma dos indicadores utilizados na obtenção do índice de degradação. 148 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
  • 9. Cláudio José Ferreira et al. Tabela 3 - Dados estatísticos das variáveis analisadas para definição dos índices e indicadores da degradação. Irregularidade do terreno Processos Solo Cobertura Área erosivos (m) Quebras do Declividade Amplitude exposto (m2) vegetal (m2) total (m2) talude (m) (°) (m) Nº de amostras 116 116 116 116 116 116 116 Nº de ausentes 0 0 0 0 0 0 0 Mínimo 0,00 0,00 0,44 0,00 0,00 127,23 864,04 Mediana 53,85 162,34 19,25 44,59 4.219,48 12.289,23 23.692,07 Máximo 579,40 1.539,47 34,91 265,39 85.966,50 110.511,11 152.798,75 Soma 9.926,58 31.261,73 - - 1.231.579,26 2.414.024,18 3.645.603,44 Média 85,57 269,49 18,58 53,11 10.617,06 20.810,55 31.427,61 Desvio-padrão 109,78 300,29 6,68 41,74 15.714,23 21.797,01 29.059,62 Coeficiente de variação 1.28 1,11 0,35 0,78 1,48 1.04 0.92 Figura 6 - Distribuição em histograma e dados estatísticos do índice de degra- dação. Os limites das classes foram definidos pelo método do quantil em cinco grupos e também estão discriminados na figura: I- 0,00 – 0,1035 (muito baixa degradação); II- 0,1035-0,1525 (baixa degradação); III- 0,1525-0,1996 (média degradação); IV- 0,1996-0,3200 (alta degradação); V- 0,3200-0,7699 (muito alta degradação). Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008 149
  • 10. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) Figura 7 - Distribuição espacial dos pontos de mineração classificados pelo método de quantil em cinco classes conforme os intervalos do índice de degradação. Grade em UTM, zona 23, datum SAD69. CONSIDERAÇÕES FINAIS  A análise das áreas ocorrência de vegetação arbustiva e herbácea relacio- degradadas pela mineração de saibro em Ubatuba vem nada à atividade de mineração. sendo aprimorada desde Brollo et al. (2005) e Ferreira A segunda etapa, na extração de saibro, é a esca- et al. (2006b). Inicialmente a caracterização da degra- vação da encosta e retirada de material, o que provoca a dação foi realizada em 95 áreas, com base em inves- eliminação da cobertura vegetal herbácea e a exposição tigações expeditas de campo. Estas enfocaram princi- de solo e saprolito. Na continuidade do processo extra- palmente aspectos cênicos, ambientais (como a remo- tivo ocorrem alterações da geometria da encosta, com ção de vegetação e exposição do solo) e a estabilidade a construção de bermas e taludes, com regularidade e geotécnica, sendo diferenciadas quatro classes: recupe- padrões construtivos muito variáveis. Em muitos casos radas, parcialmente recuperadas, em redesenvolvimen- a explotação foi extremamente predatória, o que oca- to, degradadas. Estas mesmas áreas foram classificadas sionou a formação de taludes íngremes e irregulares, quanto à estabilidade geotécnica em três classes: está- cavidades e ondulações na encosta. Como indicadores veis, em situação de instabilidade, áreas de risco. Poste- diretos desses processos foram escolhidos a área de solo riormente os estudos buscaram uma maior abrangência exposto presente em cada sítio e a irregularidade do ter- para a classificação das áreas degradadas no município reno. Este último é função da extensão das quebras de de Ubatuba, com a análise integrada de cinco atributos relevo construído na praça de lavra, bem como cavi- (grau de degradação, ocupação atual, dimensão da área, dades e ondulações do terreno, acrescido da influência intensidade dos perigos, risco) e a obtenção, a partir de da amplitude do sítio e da declividade. A amplitude e a regras matriciais, de quatro classes de degradação: mui- declividade foram consideradas, pois elas dão a dimen- to alta, alta, média e baixa. são vertical do sítio degradado em complementação aos No presente artigo há um maior detalhamento indicadores horizontais de área. do tema com a classificação das 116 áreas mineradas Concomitantemente ou após o abandono das cadastradas em Ubatuba, em termos de um índice nu- atividades de mineração, sob controle das áreas de solo mérico, calculado com base em quatro indicadores de exposto e da geometria final do sítio minerado (função degradação (processos erosivos, irregularidade do ter- da amplitude e declividade) instalam-se processos ero- reno, área de solo exposto, área desmatada coberta por sivos com intensidade variável, que acentuam ainda vegetação herbácea e arbustiva), culminando em cinco mais o desequilíbrio ambiental. O indicador “processos classes: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta. erosivos” reflete essa etapa. A escolha dos indicadores da degradação rela- A forma de extração mineral e os processos ins- cionou-se, nesse caso, diretamente com o processo de- talados após o abandono da área geraram uma série de gradador, ou seja, a extração de saibro. Considerando conseqüências que também são indicadoras da degra- um modelo hipotético de evolução da extração de sai- dação, tais como, alagamento, assoreamento de cursos bro, a primeira etapa desse processo é o desmatamento d’água, corrida de lama, enchente, encurvamento da en- da encosta, como realmente ocorreu em muitos casos costa, abandono de equipamentos e estruturas, erosão, em Ubatuba, onde a mineração foi causadora inicial do escoamento desordenado das águas superficiais, escorre- desmatamento de mata primária. Assim, como indica- gamento, perda da camada de solo superficial, turbidez e dor desse processo foi escolhida a extensão em área da alteração da acidez das águas, impacto visual pela degra- 150 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008
  • 11. Cláudio José Ferreira et al. dação da paisagem, queda e rolamento de blocos, rastejo de Gerenciamento Costeiro, Plano de Bacia Hidrográ- da encosta, surgência de água, geometria inadequada do fica, Projeto Orla, Plano Diretor de Mineração, Plano talude, entre outros. No entanto, os quatro indicadores Diretor Municipal, entre outros) incorporem tanto o escolhidos apresentam como vantagens, em relação a in- processo de monitoramento dos indicadores, quanto os dicadores mais complexos, a simplicidade de obtenção e resultados das análises, aperfeiçoando o processo de de monitoramento, o que torna viável uma aquisição pre- decisão no que tange à recuperação das áreas degrada- cisa e homogênea em toda a amostra (116 sítios minera- das em Ubatuba. dos) e por refletir adequadamente o processo de extração mineral. Deste processo resultou a hierarquização de 22 Agradecimentos  Os autores gostariam de agradecer áreas classificadas com muito alto índice de degradação, à pesquisadora científica do Instituto de Botânica, Eli- consideradas prioritárias para a recuperação. sabete Aparecida Lopes pelo auxílio em trabalhos de O conjunto destas análises permitirá que as po- campo e a FAPESP pelo suporte financeiro (processo líticas públicas regionais e municipais (Plano Estadual 03/07182-5). Referências Berger A., Satkunas J., Hermelin M. 2003. Los geoindica- avaliação de alternativas de traçado com uso de geotec- dores, uma necesidad para Colombia. Gaceta Academia nologias. Revista Solos e Rochas, 29(1):17-31. Colombiana de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales, Câmara G., Souza R.C.M., Garrido J. 1996. SPRING: Inte- VII(10):1-5. grating remote sensing and GIS by object-oriented data Berger A.R. & Iams W.J. 1996. Geoindicators: assessing modelling. 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In: Prefeitura Municipal de Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008 151
  • 12. Indicadores e quantificação da degradação ambiental em áreas mineradas, Ubatuba (SP) Ilha Comprida e Instituto de Botânica, Simpósio Regio- de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, nal de Recuperação de Áreas Degradadas das Formações Florianópolis, SC, 231p. Litorâneas, 2, Ilha Comprida, SP. Boletim de Resumos, Sánchez L.E. 1998. A desativação de empreendimentos in- CD-ROM, 1p. dustriais: um estudo sobre o passivo ambiental. Tese de Ferreira C.J., Fernandes-da-Silva P.C., Brollo M.J., Cripps Livre Docência, Escola Politécnica, USP, São Paulo, J.C. 2006b. Dereliction problems from exploitation of 178p. residual soil and Dereliction problems from exploitation FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE of residual soil and ornamental stone at Ubatuba, São DADOS) (SEADE). 2006. Memória das Estatísticas Paulo State, Brazil. In: The Geological Society of Lon- Demográficas. Disponível em: http://seade.gov.br. Aces- don, IAEG Congress, 10th, Nottingham, PreCongress sado em: 01/02/2006. Proceedings, CDROM, paper 146. Segnestam L., Winograd M., Farrow A. 2000. Desarrollo Ferreira C.J., Fernandes-da-Silva PC., Furlan S.A., Brollo de Indicadores. Lecciones Aprendidas de América Cen- M.J., Tominaga L.K., Vedovello R., Guedes A.C.M., tral. Proyecto CIAT-Banco Mundial-PNUMA, CIAT. Ferreira D.F., Eduardo A.S., Azevedo Sobrinho J.M., Disponível em: http://www.ciat.cgiar.org/indicators/in- Lopes E., Cripps J.C., Peres F., Rocha G. 2005. Devising dicadores/toolkit.htm. Acessado em 01/03/2006. strategies for reclamation of derelict sites due to mining Silva F.L.M. 1995. O risco geológico associado à ocupação of residual soil (Saibro) at Ubatuba, North Coast of Sao de áreas de mineração no município de Ubatuba (SP). Paulo State, Brazil: the views and roles of stakeholders. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, UNI- Sociedade & Natureza, Special Issue (ISSN 0103-1570): CAMP, 80p. 643-660. Silva F.L.M. & Martins, L.A.M. 1997. Risco geológico as- Fidalgo E.C.C. 2003. Critérios para a análise de métodos e sociado à ocupação de áreas de mineração no município indicadores ambientais usados na etapa de diagnóstico de Ubatuba (SP). In: SBG-SP/RJ/ES, Simp. Geol. Su- de planejamentos ambientais. Tese de Doutorado, Fa- deste, 6, Itatiaia, RJ, Atas, p. 309-310. culdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, Campinas, Tominaga L.K. 2007. Avaliação de metodologias de análise SP, 239p. de risco a escorregamentos: aplicação de um ensaio em INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTA- Ubatuba, SP. Tese de Doutoramento, Faculdade de Filo- TÍSTICA (IBGE) 2006. Estimativas de população. sofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 220p, anexos. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/. Acessado em: Zuquette L.V., Pejon O.J., Collares J.Q.S. 2004. Land degra- 01/02/2006. dation assessment base on environmental geoindicators Marques G.N. & Zuquette L.V. 2004. Aplicação da Técnica in the Fortaleza Metropolitan Region, State of Ceara, AHP para seleção de áreas para aterros sanitários – Região Brazil. Environmental Geology, 45:408-425. de Araraquara (SP), Brasil. In: Pejon O. & Zuquette L.V. (eds.) Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Manuscrito ID 9853 Geoambiental, 5, São Carlos, SP, p. 263-272. Submetido em 27 de novembro de 2007 Rego Neto C.B. 2003. A integração de geoindicadores e re- Aceito em 15 de junho de 2008 parcelamento do solo na gestão ambiental urbana. Tese Sistema eletrônico de submissão 152 Revista Brasileira de Geociências, volume 38 (1), 2008