O objetivo geral deste estudo consiste em elaborar o mapeamento de riscos de escorregamentos, inundações, erosão, subsidência e colapso de solo do município de Guaratinguetá, SP, nas escalas regional (1:50.000) e local (1:3.000), com o auxílio de levantamentos executados em 2010 e 2011.
Os resultados deste estudo visam fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual e Municipal para a identificação e o gerenciamento de perigos e riscos relacionados a escorregamentos, inundação, erosão e colapso de solo em áreas residenciais do município.
Mapeamento de Áreas de Risco de Guaratinguetá - Instituto Geológico -29 de agosto de 2012
1. Mapeamento de áreas de
riscos de Guaratinguetá
Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga, Paulo César Fernandes da Silva
Instituto Geológico
29/08/2012 Termo de Cooperação Técnica IG-CEDEC
2. SUMÁRIO
1- Objetivo 3- Mapeamento de áreas de
2- Contextualização riscos de Guaratinguetá
- Cooperação técnica IG-CEDEC - - Aspectos metodológicos,
perigo e risco, abordagem
- - Mapeamento de áreas de
regional e local
risco
- - Planos Preventivos de Defesa - - Mapeamento em escala
regional
Civil (PPDC)
- Programa Estadual de - - Mapeamento em escala local
Prevenção de Desastres e - - Escorregamento
Redução de Riscos Geológicos - - Inundação
- - Solapamento
- - Erosão
- - Recomendações
3. 1- OBJETIVO
Apresentar e discutir
tecnicamente os resultados do
mapeamento de áreas de risco
Termo de Cooperação Técnica IG-CEDEC de
02/12/2009, para Mapeamento de áreas de
riscos em 9 municípios
(Aparecida, Caçapava, Guaratinguetá, Pindamon
hangaba, Redenção da
Serra, Roseira, Taubaté, Tremembé e São José
do Rio Preto)
07.agosto.2012 - Entrega oficial no Encontro de
Regionais de Defesa Civil (CEDEC)
4. 2- CONTEXTUALIZAÇÃO
1988 - Planos
Preventivos de Defesa
Civil (PPDC) e Planos de
Contingência
2004 – Mapeamento de
áreas de risco em
municípios do Estado
Cooperação técnica IG-CEDEC
5. 2- CONTEXTUALIZAÇÃO
SEÇÃO V
Plano Estratégico para Ações Emergenciais e Mapeamento das
1988 - Planos
Áreas de Risco
2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa
Artigo 43 - Fica a Defesa Civil do Estado responsável por
elaborar o Plano Estratégico para Ações Emergenciais, com a Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de
apresentação de estratégias, mecanismos e instrumentos para
sua execução.
13.798, de 09/12/2009)
Contingência a que se refere o “caput” deste
Parágrafo único - O Plano
artigo deverá ser apresentado ao Conselho Estadual de
Mudanças Climáticas até dezembro de 2010.
2004 – Mapeamento de
Artigo 44 - A Defesa Civil do Estado e a Secretaria do Meio
Ambiente, ouvido o Comitê Gestor, deverão elaborar o
áreas de risco em
Mapeamento das Áreas de Risco do Estado de São Paulo.
municípios doque se refere o “caput” deste
Paragrafo1º - O Mapa a Estado
artigo fará parte integrante do Plano Estratégico de
Ações Emergenciais e deverá ser atualizado a cada 5
(cinco) anos, bem como as propostas de ação deverão
ser apresentados ao Conselho Estadual de Mudanças
Climáticas até dezembro de 2011.
Parágrafo 2º - Caberá aos municípios colaborarem, por
meio da Defesa Civil Municipal, na elaboração do
Mapeamento das Áreas de Risco do Estado de São
Paulo.
6. 2- CONTEXTUALIZAÇÃO
1988 - Planos 2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de 13.798, de 09/12/2009)
Contingência
2011 – Programa Estadual de
2004 – Mapeamento de Prevenção de Desastres e
áreas de risco em Redução de Riscos Geológicos
municípios do Estado (Decreto Est. nº 57.512, de 11/11/2011)
7.
8. 2- CONTEXTUALIZAÇÃO
1988 - Planos 2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de 13.798, de 09/12/2009)
Contingência
2011 – Programa Estadual de
2004 – Mapeamento de Prevenção de Desastres e
áreas de risco em Redução de Riscos Geológicos
municípios do Estado (Decreto Est. nº 57.512, de 11/11/2011)
Cooperação técnica IG-CEDEC 2012 - Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil (Lei
Federal nº 12.608, de 10/04/2012)
9. 2- COOPERAÇÃO TÉCNICA IG-CEDEC
1988 - Planos 2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de 13.798, de 09/12/2009)
Contingência
2011 – Programa Estadual de
2004 – Mapeamento de Prevenção de Desastres e
áreas de risco em Redução de Riscos Geológicos
municípios do Estado (Decreto Est. nº 57.512, de 11/11/2011)
2012 - Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil (Lei
Federal nº 12.608, de 10/04/2012)
10. 2- CONTEXTUALIZAÇÃO
1988 - Planos 2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de 13.798, de 09/12/2009)
Contingência
2011 – Programa Estadual de
2004 – Mapeamento de Prevenção de Desastres e
áreas de risco em Redução de Riscos Geológicos
municípios do Estado (Decreto Est. nº 57.512, de 11/11/2011)
Cooperação técnica IG-CEDEC 2012 - Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil (Lei
Federal nº 12.608, de 10/04/2012)
13. 2004 2006 2008 2011
Alumínio Cotia Araraquara Aparecida
Diadema Dumont Bebedouro Roseira
Mairinque Franco da Rocha Cândido Rodrigues
Fernando Prestes 2012
Rio Grande da Serra Ilhabela
Itanhaém Caçapava
Sorocaba Jaboticabal
Jambeiro Guaratinguetá
Votorantim Paraibuna
Matão Pindamonhangaba
Piedade
Mongaguá Redenção da Serra
Poá
Monte Alto Taubaté
São Sebastião
Natividade da Serra Tremembé
Tapiraí
Peruíbe São José do Rio Preto
Ubatuba
Rincão
São Luiz do Paraitinga
Sertãozinho
14. 3- MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCOS
DE GUARATINGUETÁ
-- Aspectos metodológicos, perigo
e risco, abordagem regional e local
-- Mapeamento em escala regional
-- Mapeamento em escala local
-- Escorregamento
-- Inundação
-- Solapamento
-- Erosão
-- Recomendações
15.
16.
17. ANÁLISE DE RISCO
Risco: é função de eventos naturais perigosos e do
elemento em risco (vulnerabilidade/danos)
Zona de
Zona de Zona de localização dos
perigo risco elementos sócio-
econômico-
ambientais
18. ANÁLISE DE RISCO
Risco: é função de eventos naturais perigosos e do
elemento em risco (vulnerabilidade/danos)
Zona de Zona de
perigo localização dos
elementos
sócio-
Zona de econômico-
risco ambientais
19. ANÁLISE DE RISCO
P D V
Análise de Risco: função de
eventos naturais perigosos e do R=P x V x D
elemento em risco
(vulnerabilidade/danos) P = Perigo
V = Vulnerabilidade
D= Dano
20. ANÁLISE DE RISCO (R)
Risco de quê,
Perigo (P)
como e onde?
PERIGO: fenômeno potencialmente danoso, o qual pode causar a
perda de vidas e ferimentos a pessoas, danos a propriedades,
rupturas sociais e econômicas ou degradação ambiental.
Cada perigo deve ser caracterizado por seu tipo, localização,
intensidade e probabilidade.
21. ANÁLISE DE RISCO (R)
Risco para o quê Elemento em
ou para quem? risco (E)
ELEMENTO EM RISCO: Indivíduos, população, propriedades,
empreendimentos, atividades econômicas, meio ambiente
22. ANÁLISE DE RISCO (R)
Qual a
resistência ao Vulnerabilidade(V)
risco?
VULNERABILIDADE: Condições resultantes de fatores físicos,
sociais, econômicos e ambientais, as quais determinam a
suscetibilidade de uma comunidade (ou elemento em risco) ao
impacto dos perigos.
> vulnerabilidade < vulnerabilidade
23. ANÁLISE DE RISCO (R)
Risco de quanto? Valoração do
Dano (D)
Contempla a valoração do elemento em risco.
É uma estimativa da extensão do dano resultante,
expressa por:
-perda de vidas e ferimentos a pessoas,
-danos a propriedades,
-rupturas sociais e econômicas
-ou degradação ambiental.
24. - planejamento do uso
e ocupação do
município (plano
diretor municipal)
-- convivência com o
risco (monitoramento
de áreas de risco -
PPDC)
-- redução do risco
(planejamento de
obras)
-- reassentamento de
moradias (política
habitacional urbana)
-- educação ambiental
e percepção de risco
33. - planejamento do uso
e ocupação do
município (plano
diretor municipal)
-- convivência com o
risco (monitoramento
de áreas de risco -
PPDC)
-- redução do risco
(planejamento de
obras)
-- reassentamento de
moradias (política
habitacional urbana)
-- educação ambiental
e percepção de risco
52. Recomendações para áreas de risco de
inundação
• Remoção de moradias; • Outros: Monitoramento das condições de risco das
• Implantação de sistemas de previsão e alerta de cheias. moradias situadas junto ao talude de margem;
• Implantação de PPDC e Plano de Contingência; • Outros: Redimensionamento de pontes e tubulações;
• Serviços de limpeza e recuperação do canal e margens; • Outros: Proceder estudos sobre a viabilidade da
• Proteção superficial das margens (recuperação e reconfiguração do leito e/ou redimensionamento da
proteção vegetal); drenagem;
• Proteção superficial das margens (intervenções de • Outros: Estudo de viabilidade para implantação,
pequeno porte); ampliação/redimensionamento e monitoramento do
• Controle da drenagem superficial e da erosão do solo sistema de dique e bombeamento;
(melhoria na infiltração, disciplinamento das águas, • Outros: Remoção do conjunto de tubulações,
estabilização de taludes); substituindo-as por aduelas com dimensionamento
• Intervenções no canal para aumento da vazão adequado;
(recomposição do canal ou modificações na forma e • Outros: Promover a manutenção periódica da calha do
trajeto; exige estudos hidrológicos e projetos rio, por meio de desassoreamento e remoção do
específicos); cascalho acumulado no leito;
• Obras: construção de diques e polders ; • Outros: Realização de inspeções periódicas das
• Obras: construção de piscinões e/ ou parques lineares e condições da rede de canalização sob o bairro quanto a
áreas de lazer; assoreamento e obstruções
• Outros: Evitar a ocupação do local e/ou terrenos • Outros: Promover a manutenção periódica da calha do
adjacentes ao talude de margem; Ribeirão São Gonçalo, no trecho, por meio de
• Outros: Restrição da ocupação na área, até a desassoreamento e remoção do lixo e entulho
implantação do sistema de dique e bombeamento em 2 porventura acumulados;
setores de risco de inundação (A23/S1/R4inu, • Outros: Redimensionamento das seções transversais
A23/S2/R3inu); correspondentes às passagens sob a ferrovia e rodovia.
• Outros: Estudos de viabilidade para a implantação de
reservatório de amortização;
53. MAPEAMENTO DE ÁREAS DE RISCO
DE ESCORREGAMENTO
Lídia Keiko Tominaga
Geóloga / Pesquisadora
Instituto Geológico – IG/SMA
Guaratinguetá
29ago2012
54. PROCESSOS DE MOVIMENTOS DE MASSA MAIS
COMUNS E QUE CAUSAM MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS
ESCORREGAMENTOS PLANARES EM SOLO
ENVOLVENDO: CORTES E ATERROS
Fonte: Ministério das Cidades
55. ESCORREGAMENTOS PLANARES EM ENCOSTAS URBANAS
Guaratinguetá – 2009
R. Prof. Anísio Novaes
Fonte: Mineropar , 1998 e Acervo IG
56. Mapeamento de
Áreas de Risco (escala local)
Objetivos
Fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual para a identificação e o
gerenciamento das situações de riscos relacionadas a fenômenos
naturais (escorregamento, erosão) em áreas residenciais dos
municípios.
Instrumento fundamental na Gestão de Risco
Atividade iniciada pelo IG em 2004.
Total de 40 municípios mapeados pelo IG, até 2012.
57. Fase 3 - Mapeamento de risco na escala local 1:3.000
Áreas alvos para estudo de
detalhes Cartografia de Risco
Escala 1:50.000
Levantamentos de campo:
atributos relacionados ao perigo,
à vulnerabilidade e ao dano
potencial Inventário de informações e
dados sobre eventos e acidentes
Análise e avaliação de risco
(qualitativa)
MAPAS DE RISCO
Setorização do risco 1:3.000
59. Metodologia Adotada
R = f (P x V x D)
São avaliados os fatores da análise do risco:
i) probabilidade ou possibilidade de ocorrência de fenômenos
naturais (inundação, escorregamento, erosão e subsidência);
ii) vulnerabilidade em relação às formas de uso e ocupação;
iii) dano potencial.
FUNDUNESP (2003), CERRI et al. (2004), MARCHIORI-FARIA et al.
(2005), SANTORO et al. (2005), AMARAL et al., 2007, GALINA et al.
2007.
60. Risco
é a possibilidade de se ter
R = f (P x V x D)
consequências prejudiciais ou
danosas em função de perigos
naturais ou induzidos pelo homem
Perigo
Vulnerabilidade
Dano
61. Graus de risco considerados na setorização das áreas
Grau de Risco Simbologia
R4
R3
R2
R1
62. MAPEAMENTO DE RISCO – ESCALA
DE GERENCIAMENTO
Não se observam evidências de instabilidade.
R1 Não há indícios de desenvolvimento de processo de
Risco instabilização.
Baixo
Mantidas as condições existentes, não se espera a
ocorrência de eventos destrutivos no período de 1 ano.
Processo de instabilização em estágio inicial de
desenvolvimento.
R2 Observa-se a presença de algumas evidências de
Risco instabilidade, porém incipientes.
Médio Mantidas as condições existentes, é reduzida a
possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos
durante episódios de chuvas intensas e prolongadas no
período de um ano.
63. MAPEAMENTO DE RISCO – ESCALA
DE GERENCIAMENTO
Observa-se a presença de significativas evidências de
instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em
taludes, etc.).
R3
Risco Processos de instabilização em desenvolvimento.
Alto Mantidas as condições existentes, é possível a
ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de
chuvas intensas e prolongadas no período de um ano.
As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus
de abatimento, rachaduras, cicatrizes de
escorregamentos, etc.) são expressivas e estão presentes
R4
em grande número e/ou magnitude.
Risco
Muito Processo de instabilização em adiantado estágio de
Alto desenvolvimento.
Mantidas as condições existentes, é muito provável a
ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de
chuvas intensas e prolongadas no período de um ano.
67. Área 1 – Residencial David Fernandes Coelho
Recomendações
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Proteção superficial;
• Monitoramento da área de
risco
70. Área 2 – Pedreira
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Estruturas de contenção de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Monitoramento das áreas de
risco
• Remoção Definitiva (R4)
72. Área 3 – Jardim Modelo
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Estruturas de contenção de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Monitoramento das áreas de
risco
• Remoção Definitiva – R4
74. Área 4 – Santa Bárbara
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Obras de terraplenagem de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Monitoramento das áreas de
risco
76. Área 6 – Jardim Tamandaré
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Estruturas de contenção de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Monitoramento das áreas de
risco
• Remoção Definitiva
78. Área 7 – Grã Cabrita
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais
• Estruturas de contenção de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Serviço de limpeza e
recuperação
• Monitoramento das áreas de
risco
• Remoção Definitiva (R4) e
preventiva (R3)
80. Área 8 – Santa Rita
Recomendações:
• Obras de drenagem superficial
• Disciplinamento do
escoamento de águas pluviais;
• Estruturas de contenção de
médio a grande porte
• Proteção superficial
• Monitoramento das áreas de
risco
• Remoção Definitiva
82. Recomendações:
Gomeral/Pedrinha
• Perigo de escorregamento muito
alto
• Realizar estudo geológico-
geotécnico de detalhe com objetivo
de avaliar a possibilidade de
execução de obras de contenção
e/ou fixação de blocos rochosos.
• Monitorar constantemente a área e
não autorizar novas ocupações
antes de se ter uma avaliação
geológico-geotécnico da Gomeral
83. Setorização do Risco
Escorregamentos em encostas
Número de setores / número de
Grau de Risco moradias associados ao grau de risco
Risco Muito Alto 07 setores 325 moradias
R4
Risco Alto 08 setores 128 moradias
R3
Risco Médio 05 setores 102 moradias
R2
Risco Baixo 01 setor 22 moradias
R1
Total 21 setores 577 moradias
85. RECOMENDAÇÕES (escorregamentos) DESCRIÇÃO
Serviços de limpeza do terreno, com remoção
entulho, lixo, etc.
Recuperação e limpeza de sistemas
SERVIÇOS DE LIMPEZA E RECUPERAÇÃO
drenagem, esgotos e acessos.
Disciplinamento do escoamento das águas servida
Limpeza de canais de drenagem.
Implantação de proteção superficial vegetal (gramíneas
PROTEÇÃO SUPERFICIAL Proteção superficial com instalação
gabião, manta, solo-cimento, argamassa, etc.
Implantação de sistemas de drenagem superfic
OBRAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL (canaletas, escadas d’água, guias/sarjetas, galerias
(DISCIPLINAMENTO DO ESCOAMENTO DAS águas pluviais, bocas-de-lobo, etc.).
ÁGUAS SERVIDAS E PLUVIAIS) Predomínio de serviços manuais ou com maquinário
pequeno porte
Obras de desvio, de canalização de córregos e
OBRAS DE MÉDIO A GRANDE PORTE EM
aprofundamento ou alargamento de canais. Predomín
CANAIS
de serviços mecanizados.
Execução de serviços de terraplenage
(retaludamento, reconformação de bermas, aterr
OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE MÉDIO A
compactados, etc).
GRANDE PORTE
86. RECOMENDAÇÕES DESCRIÇÃO
(escorregamentos)
Implantação de estruturas de contenção localizadas, como chumbadores,
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO tirantes, micro-estacas e muros de contenção passivos de pequeno porte.
LOCALIZADAS OU LINEARES Obras de contenção e proteção de margens de canais (gabiões, muros de
concreto, etc).; Serviço parcial ou totalmente mecanizado.
Implantação de estruturas de contenção de médio a grande porte
envolvendo obras de contenção passivas e ativas (muros de gravidade,
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO DE
cortinas atirantadas, solo armado, etc.).
MÉDIO A GRANDE PORTE
Serviços complementares de terraplenagem; Predomínio de serviços
mecanizados.
Definitivamente ou temporariamente (implantação de uma obra, por ex.).
REMOÇÃO DE MORADIAS Eventuais realocações devem ser priorizadas dentro da própria área
ocupada, em local seguro.
Vistoria periódica, para identificação e verificação da evolução das feições
de instabilidade (trincas em moradias e terreno, muros e paredes
MONITORAMENTO DAS ÁREAS DE
embarrigados, cicatrizes de escorregamento, degraus de abatimento,
RISCO
árvores, postes e muros inclinados, feições erosivas em taludes, erosão de
margem de córregos, etc)
Impedimento da expansão da ocupação em margens de córregos e rios e
MEDIDAS PREVENTIVAS ADICIONAIS em áreas de risco.
Implantação de Plano Preventivo de Defesa Civil
89. Erosão
Processo de desagregação e remoção das partículas do solo, pela
ação combinada da gravidade com a água (chuva, enxurradas,
etc), vento,
gelo e organismos
Os processos erosivos dividem-se em:
Erosão Laminar
Erosão Linear
Erosão Linear:
Sulcos: escoamento superficial concentrado, formando canais bem
definidos no solo.
Ravinas: canais com profundidade maior que 0,5 m - forma
retilínea, alongada e estreita.
Boçoroca: erosão profunda que atinge o nível freático aflorando no
97. Av. José Costa Ramos (Av. 1) com a R. Profa Conceição Aparecida Veiga
Soares - área de perigo de erosão
98. Setores do Risco de Erosão
Nº de setores / Nº de
Área
Grau de Risco moradias
Área 25 - Jardim Santa Luzia 1 setor – R2 25
Área 37 - Casa da Ração, Bairro São Benedito 1 setor – R1 01
Área 38 – Spani Atacadista, Jardim Tamandaré 1 setor – R2 07
Área 39 – EMEFI, Parque do Sol; 1 setor – R1 01
Área 40 – Carrapatos, Village Mantiqueira 1 setor – R1 02
Total 05 setores 36 moradias
99. RECOMENDAÇÕES (erosão) DESCRIÇÃO
Implantação de gramíneas, intervenções de pequeno
PROTEÇÃO SUPERFICIAL porte (gabião, manta, solo cimento, argamassa, grama
armada ou tela vegetal)
implantação de obras de micro drenagem urbana
DISCIPLINAMENTO DAS ÁGUAS (guias, sarjetas, bocas-de-lobo, galerias de águas
PLUVIAIS E SERVIDAS pluviais, caixas de dissipação de energia hidráulica,
escadas d’água)
OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE execução de retaludamento, reconformação de
MÉDIO A GRANDE PORTE bermas, aterros compactados.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO DE
implantação de gabiões, trincheiras e geomembranas
MÉDIO A GRANDE PORTE (ÁREA
25)
retificação de canais e córregos, dissipadores de
OBRAS DE MACRODRENAGEM
energia, vertedouros, barragens de contenção de
URBANA (ÁREA 38)
vazão de pico ou “piscinões”, etc
Vistorias periódicas para análise da evolução das
MONITORAMENTO DAS ÁREAS DE
feições erosivas (erosão laminar, sulcos, ravinas e
RISCO
boçorocas).
100.
101. CONCLUSÃO - continuidade do
trabalho:
-- Responsabilidade do -Responsabilidade do Estado
município - - Ordenamento territorial
-- monitoramento das áreas de - - Operação Verão
riscos - - Capacitação
-- redução dos riscos (ações - - Convênios para obras
estruturais e não estruturais) emergenciais
-- evitar a formação de novas - - Programa Estadual de
áreas de risco – planejamento Prevenção de Desastres e
municipal (Planos diretores, Redução dos Riscos
Zoneamento Ecológico-
econômico, legislação ambiental,
etc)
-- atualização continua do
mapeamento de áreas de risco
102. 2- COOPERAÇÃO TÉCNICA IG-CEDEC
2012 - Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil (Lei
Federal nº 12.608, de 10/04/2012)
1988 - Planos 2009 – Política Estadual de
Preventivos de Defesa Mudanças Climáticas (Lei nº
Civil (PPDC) e Planos de 13.798, de 09/12/2009)
Contingência
2011 – Programa Estadual de
2004 – Mapeamento de Prevenção de Desastres e
áreas de risco em Redução de Riscos Geológicos
municípios do Estado (Decreto Est. nº 57.512, de 11/11/2011)
103. AGRADECIMENTOS
CEDEC – termo de cooperação técnica
IG – equipe executiva
ANTONIO CARLOS MORETTI GUEDES MÁRCIA HELENA GALINA ESTAGIÁRIOS: APOIO DE CAMPO
Geólogo – Núcleo de Geoprocessamento Geógrafa - Núcleo de Aline Moura Oliveira (Núcleo de Administração de
Geoprocessamento Subfrota):
CLÁUDIO JOSÉ FERREIRA Allan Pereira Julião
Geólogo - Núcleo de Geologia de MÁRCIA MARIA NOGUEIRA Ana Lígia Ribeiro Guerra Adalberto Ferreira
Engenharia e Ambiental PRESSINOTTI Barbosa
Daiane Grigório Quintão
Geóloga - Núcleo de Geoprocessamento Edney Xavier de Souza
DANIELA GÍRIO MARCHIORI FARIA Elike Pedroso Hernandez
Engenheira Geóloga - Núcleo de Geologia MARIA JOSÉ BROLLO Hernandes Magalhães Fº
Érika Silva Pimentel
de Engenharia e Ambiental Geóloga - Núcleo de Geologia de Priscilla M. Morais Nery Job de Campos
Engenharia e Ambiental Márcio Félix Dionísio
DENISE ROSSINI PENTEADO Renan Espósito Vieira
Geógrafa – Núcleo de Dinâmica de Uso e OSVALDO SOUZA COUTINHO FILHO Ricardo Lima Barbosa Roberval Mariano
Ocupação Territorial Geógrafo – Núcleo de Valentim O. dos Santos Fº
Roger Biganzolli Ferreira
Geoprocessamento
EDUARDO DE ANDRADE Thais L.dos Santos
Tecnólogo em Construção Civil – Núcleo de PAULO CÉSAR FERNANDES DA SILVA APOIO TÉCNICO:
Santiago
Geologia de Engenharia e Ambiental Geólogo - Núcleo de Geologia de Vanessa Sartori Andrade Cristiane B. da Silveira
Engenharia e Ambiental Gustavo Armani
FRANCISNEIDE SOARES RIBEIRO Vivian Cristina Dias
Geógrafa – Núcleo de Geoprocessamento PEDRO CARIGNATO BASÍLIO LEAL Ivete Costa da Silva
Geógrafo – Núcleo de Tulius Dias Nery
JAIR SANTORO
Geoprocessamento Vanessa Ogihara Honda
Geólogo - Núcleo de Geologia de
Engenharia e Ambiental RODOLFO MOREDA MENDES Vania Ap. dos Santos
Engenheiro Civil – Laboratório de
LANA CAROLINA DANNA
Análises Geológicas
Gestora Ambiental – Centro de Geologia e
Meio Ambiente ROSÂNGELA DO AMARAL
Geógrafa – Núcleo de Dinâmica de Uso
LÍDIA KEIKO TOMINAGA
e Ocupação Territorial
Geóloga - Núcleo de Geologia de
Engenharia e Ambiental
104. Agradecimentos
• À Comissão Municipal de Defesa Civil e ao
Coordenador Eng. José Benedito Angelieri
(Zecão) pela disponibilização de informações e
apoio nos trabalhos de campo;
• Ao Geólogo Hans Cristian Borowski pelo
apoio nos trabalhos de campo;
• À CEDEC pelo apoio financeiro ao projeto.
105. Obrigada pela atenção!!
Lídia Keiko Tominaga
tominaga@igeologico.sp.gov.br
http://www.igeologico.sp.gov.br