Este documento discute a Psicologia do Desporto em três frases. Primeiro, define Psicologia como a ciência que estuda processos mentais e Desporto como atividade física sujeita a regulamentos. Em seguida, descreve a Psicologia do Desporto como uma área que aplica princípios psicológicos para compreender atletas e seu rendimento, além de estudar o efeito do esporte no comportamento humano. Por fim, explica que a Psicologia do Desporto tem como objetivo a motivação, lesões e avalia
1. Nome: Carla Alexandra nº20
Catarina Martins nº7
Turma: D
Línguas e Humanidades
Professora: Gabriela Rebocho
Ano letivo 2012/2013
Escola Secundária Abel
Salazar
2. Introdução;
Definição de conceitos;
Psicologia do Desporto;
Principais características da Psicologia
do Desporto;
Psicologia do Desporto – conclusão.
Conclusão;
Bibliografia/Netgrafia.
3. No âmbito da disciplina de Psicologia B
e escolhido um tema do manual volume
2, decidi abordar neste trabalho
Psicologia do Desporto.
4. Antes de definirmos e caracterizarmos
Psicologia do Desporto é
necessário, primeiramente, saber definir
cada um dos conceitos: mas o que é a
Psicologia? E o Desporto?
Psicologia: É a ciência que estuda os processos
mentais. A palavra vem do grego: psico- (alma
ou atividade mental) e -logía (estudo). Esta
disciplina analisa as três dimensões desses
processos: cognitiva, afetiva e comportamental.
Desporto: É atividade física sujeita a
determinados regulamentos e que geralmente
visa a competição entre praticantes.
5. Abordado separadamente cada um dos conceitos podemos
agora integrar os mesmos como uma conceção unificadora.
Psicologia do Desporto pode ser vista em três perspetivas
distintas no ponto de vista teórico-empírico:
O primeiro ponto de vista aborda a Psicologia do Desporto como uma
área implicada da Psicologia geral, cujos princípios são aplicados para a
compreensão das cognições, emoções e comportamentos dos sujeitos
enquanto desportistas, ou seja, enquanto envolvidos em contextos da
prática competitiva, focando-se assim em atletas – e outros agentes – e
no seu rendimento desportivo;
A segunda perspetiva integra esta área como uma subdisciplina das
Ciências do Desporto em que visa estudar o efeito da prática competitiva
no comportamento humano e, como tal, o foco de investigação
é, sobretudo, descrever e explicar o comportamento humano nos
contextos desportivos;
E, por último, a terceira perspetiva centra-se em compreender o
comportamento motor humano nos contextos de
movimento, defendendo que tal só pode ser conseguido através da
interação dos conhecimento nas diversas subdisciplinas científicas –
Fisiologia, Biomecânica, Psicologia, ciências do desenvolvimento – em
conjunto com perspetivas socioculturais.
6. Segundo a Federação de
Psicologia do Desporto
esta área é uma área de
intervenção psicológica
que se “preocupa com os
fundamentos, processos e
consequências
psicológicas da regulação
psicológicas de atividades
relacionadas com o
desporto, (…), agindo
como sujeito(s) de tal
atividade”.
7. É também de sublinhar que os conceitos de
desporto e de sujeito enquanto desportista deverá
ser amplo implicando todas os tipos de exercícios,
desporto ou atividade física que podem-se tornar
competitivos, educativos, recreativos, como meio de
lazer ou de reabilitação, assim como todas as
pessoas envolvidas em contextos desportivos que
vão desde espetador, pais, professores, juízes,
atletas, treinadores, dirigentes, fisioterapeutas, e por
aí adiante.
8. A nível investigacional:
Básica: Desenvolvimento da teoria e do conhecimento;
Aplicada: Resolução de problemas práticos.
A nível intervencional:
Objetivos: Promoção do crescimento e desenvolvimento pessoal, coletivo ou
organizacional; promoção e otimização do rendimento e da eficácia individual, coletiva ou
organizacional.
População-Alvo: Atletas e desportistas; treinadores; dirigentes e outros agentes desportistas
(árbitros, professores de educação física, etc.); populações especiais (deficientes, idosos,
etc.); clubes, federações e outras organizações desportivas.
Educacional: Por exemplo, programa de formação psicológica de árbitros ou treinadores;
Clínica: Por exemplo, avaliação psicológica;
Organizacional: Por exemplo, seleção e gestão de recursos humanos de uma organização
desportiva.
A inter-relação entre ambos os níveis é indispensável, uma vez que enquanto que a investigação têm
como objetivo a produção e o desenvolvimento de conhecimentos aplicados e adaptados às
características específicas do envolvimento em atividades físicas e desportivas, as atividades de
intervenção atuam em diversos pontos como, por exemplo, a nível clínico ajudando os atletas a
superar problemas psicológicos graves, intervenções remediativas para solucionar situações de crise;
a nível educacional e organizacional que visam ajudar os indivíduos e organizações a desenvolverem
competências psicológicas necessárias para a otimização do rendimento e da participação
desportiva.
9. A Psicologia do Desporto tem
então como objetivo a
motivação, as implicações
psicológicas de lesões, a
avaliação das capacidades, a
adesão ao exercício, entre
outras, usando como método a
investigação, a educação e
intervenção. Ao mesmo tempo,
esta área da Psicologia procura
a sua promoção e o seu
desenvolvimento, assim como o
desenvolvimento e crescimento
psicológico dos indivíduos e
grupos desportivos, e a
promoção dos rendimentos
individuais/coletivos.
10. Finalizado este trabalho sei agora definir
e explicar um ramo da Psicologia – a
Psicologia do Desporto – que hoje em
dia é vital para o fomento do desporto e
para a evolução de um modo rentável
de todos os sujeitos desportistas. Deixo
aqui uns vídeos relacionados:
http://www.youtube.com/watch?v=5QjgFywz
Uwo
http://www.youtube.com/watch?v=D_L9m9o
3Aj8
11. Bibliografia:
PSI 12 B, parte 2 “A procura da Mente” –
Areal Editores.
Netgrafia:
Google Imagens – “Psicologia do
Desporto”