SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  3
PARTE 4

10.4-TALENTO DO INCONSCIENTE.
Inteligência e raciocínio do Inconsciente. Não só o inconsciente pode fazer tudo o que o consciente faz, mas inclusive
supera ao consciente amplamente em inteligência.
O inconsciente, aliás, tende a dramatizar segundo as próprias idéias; frequentemente também amplia mínimos
estímulos e os interpreta; às vezes recorre a dramatizações ou símbolos tão exagerados que podemos dizer que se
converte em caixa de ressonância.
A esse conjunto de notáveis qualidades chamamos "talento do inconsciente".
Quantas vezes as pessoas agem de maneira esquisita "sem saber porquê". Quantas vezes muitas pessoas estão
tristes e não sabem o motivo. Ás vezes há causas fisiológicas, mas em uma boa porcentagem dessas ocasiões, uma
análise profunda descobriria os motivos incosncientes de ordem intelectual, Sensações inconscientes, fatos arquivados
no incosnciente se associam, dando origem a imagens incosncientes e sentimentos, dos quais o consciente só se
apercebe depois pelos efeitos: está triste, age por impulsos, não sabe os motivos de seus atos, etc.
Na fase sonambúlica da hipnose, comprova-se facilmente a associação inconsciente. Sabemos já que a memória se
exalta reproduzindo com espantosa exatidão, cenas, pormenosres, conhecimentos que pareciam totalmente
esquecidos. A imaginação por sua vez, aviva-se também, a linguagem atinge um brilho e colorido notável.
O talento do inconsciente é, às vezes, tão grande, que alguns autores foram levados erroneamente a atribuir
responsabilidade ao sono, porque havia nos sonhos inteligência. Os loucospodem ser muito inteligentes; são, porém,
irresponsáveis, porque a responsabilidade depende principalmente da vontade e liberdade.
Há quem defenda que nos sonhos produzem-se operações intectuais superiores às que realizamos quando estamos
acordados.
Intuições- a intuição é uma visão intelectual que parece vir do fundo da alma, uma revelação vinda do interior e que
não depende do esforço mental. De repente percebemos alguma coisa que, depois frequentemente, comprovamos ser
preciosa e verdadeira.
Pasteur dizia que as grandes intuições só eram dadas aos que se preparavam para recebê-las. Na maioria dos casos é
assim. O investigador ou o experimentador, por exemplo, têm de repente uma intuição genial, sem saber de onde
veio, mas antes tinham empregado muito tempo e energia na procura da solução que agora se apresenta imediata,
"irracional", "sem lógica".
É o resultado de um raciocínio inconsciente.
Persigout, matemático, demonstrou que. Descartes, como Kepler, Pascal e outros deveram uma grande parte de suas
descobertas ao raciocínio do inconsciente. Particularmente os grandes poetas, pintores, músicos, etc, devem muitas
das suas obras de arte ao seu inconsciente.
O trabalho do inconsciente aparece ou se exerce também em estados alterados de consciência, como o transe,
hipnose, etc... Muitas pessoas espantam-se frequentemente com essa classe de fenômenos do talento do
inconsciente, realizados em seções de pessoas em transe (mas que acreditam estarem “incorporadas por divindades,
espíritos, demônios, etc)”.
Sabem essas pessoas quantos dados capta e armazena o inconsciente, mesmo de uma pessoa inculta?
Devemos ter em conta também o conheciemento por via paranormal (Telepatia, precognição), que pode somar-se aos
conhecimentosarquivados no inconsciente. Todos esses conhecimentos podem ser combinados, elaborados, dando
como resultados, magn[ificas "revelações" intelectuais. Isto acontece especialmente nas pessoas que entram em
transe constantemente (médiuns por exemplo), onde o treino durante anos prejudicou cada vez mais o equilíbrio
psíquico de forma a facilitar muito a manifestação do inconsciente.
É o desconhecimento das possibilidades do inconsciente que levou tantas pessoas a atribuir tais fenômenos a
manifestações do além.
Em certos ambientes, a dramatização tipo "aparições dos mortos" é bastante frequente. A propaganda e crença no
espiritismo, ocultismo, esoterismo, possessão demoníaca, etc, provavelmente é a causa de que o inconsciente adote
este tipo de dramatização, dado a tendência que tem o incosnciente de se acomodar ao ambiente.
Exemplo: Um jovem lembrava-se de que seu falecido pai tinha comprado e pago um pequeno terreno, mas não tinha
podido ele herdar por não possuir os documentos legais nem saber onde poderiam estar arquivados. Em processo
judicial, estava disputando a posse, com perigo de ele perder o terreno. Preocupado, dormia na véspera do
julgamento, e sonhando, viu seu pai, que lhe dizia estarem os documentos em casa de certo tabelião aposentado.
Acordando, quis comprovar se era certo e, com efeito, lá estavam todos os documentos com os quais venceu a
disputa judicial.
O inconsciente, excitado pelo perigo de perder o terreno, encontrou a lembrança arquivada e manifestou em sonhos
que o pai tinha falado no assunto. Em sonhos o caso é dramatizado com detalhes, como se tratando de muma
aparição.
Deve-se destacar a sensação de absoluta independência entre consciente e inconsciente. Esta sensação de
estranheza, de modo especial, em épocas antigas levou muitas pessoas a pensarem que alguns sonhos eram
mensagens do "além" (oniromancia).
Em geral, todas as manifestações do inconsciente se prestam a superstições.Podem produzir resultados tão
extraordinários, de aparência tão completamente nova, de origem tão inconsciente, como funcionamento em plena
independência da vontade, que facilmente serão tomados como comunicações do além ou de seres superiores,
dependendo da crença.
Pessoas perfeitamente normais e sadias, ao menos em aparencia, pelo simples fato de entregar-se às práticas
mediúnicas, podem romper facilmente o seu equilíbrio psíquico e dar lugar a uma atividade automática. Os resultados
do automatismo simulam de uma maneira perfeita, comunicações do além, não sendo na realidade nada mais do que
resultados do funcionamento inconsciente das faculdades humanas.

10.5-XENOGLOSSIA.
Falar línguas diferentes ou desconhecidas do Consciente. Não confundir com glossolalia que é a lingua das criancinhas
(balbuciar) e manifestações histéricas. É um fenômeno parapsicológico que consiste em falar (empregar) sem fraude,
línguas reais que o consciente não conhece.
Falar (empregar) línguas estrangeiras sem tê-las aprendido. O fenômeno foi chamado por Richet (Charles Richet -
Parapsicólogo) de Xenoglossia (do grego xenos=estrangeiro, e gloto=falar). Fora da ciência experimental o fenômeno
é mais comumente chmado "glossolalia" (falar línguas) ou "dom de línguas".
Usamos o termo empregar para incluir a xenoglossia falada, escrita, ou qualquer outro sistema de expressão. A
xenoglossia escrita, etc, não se diferencia da xenoglossia falada. A única diferença é meramente extrínseca, ficando
tudo no âmbito do inconsciente.
Exemplo: Uma senhora, em um acesso de broncopneumonia, começou de repente a exprimir-se em um idioma
desconhecido por todos os presentes. Depois se comprovou que era o idioma industani. A senhora desconhecia
completamente aquela língua. Foram necessárias longas e trabalhosasinvestigações para comprovar, depois de muito
tempo, que até a idade de quatro anos, aquela senhora viveu na Índia. Desde aquela datahaviam passado 60 anos.
Há muitas fraudes, talvez até inconscientes, ou ao menos irresponsáveis, e explicam muitos casos de xenoglossia
"aparenmte".
Também não é xenoglossia entender línguas, embora geralmente os autores incluam no conceito de xenoglossia o
fenômeno de entender línguas desconhecidas.
Outro tipo de pseudoxenoglossia é o de inventar línguas novas, mesmo perfeitas. Isto é Talento do Inconsciente, mas
não é xenoglossia.
São mais frequentes os casos de xenoglossia meramente "mecânica", com a repetição de palavras guardadas no
inconsciente; porém sem a pessoa entender o que está falando.
Xenoglossia Experimental: Não é muito raro que no sonambulismo hipnótico surjam espetaculares xenoglossias mais
ou menos provocadas pelo hipnólogo. A inconsciência da hipnose é bastante parecida com outros estados de
inconsciência, nos quais o fenômeno surge espontâneamente: febre, transe, narcótico, traumatismo psicofísico.
Exemplo: Uma moça quase analfabeta, posta artificialmente em estado de sonambulismo hipnótico, recitou um longo
trecho oratório em latim, língua da qual ela não sabia uma palavra sequer. Comprovou-se, porém, que anos atrás, um
tio da jovem recitara um dia aquele mesmo trecho perto do quarto de dormir da moça, que então se achava doente.
(O inconsciente não esquece nada -Pantomnésia).
Plurixenoglossia: Dizemos que há monoxenoglossia quando se fala uma só língua que o consciente desconhece.
Plurixenoglossia é quando se empregam várias línguas desconhecidas. A pantomnésia e a hiperestesia, direta ou
indireta, bastam para explicar muitos destes casos.
Exemplo: Uma jovem de 17 anos, Ninfa Filituto, siciliana, sofria de uma forte crise de histerismo com sonambulismo
espontâneo. No primeiro dia da crise assegurava que era grega e escrevia com letras gregas, mas frases
italianas...Ela desconhecia a língua grega. No dia seguinte, falava corretamente o francês, conhecendo dessa língua,
em estado normal, só os rudimentos. No terceiro dia falava algo de inglês. No quarto dia da crise, a doente falava
corretamente o italiano, que normalmente falava bastante mal e com muito sotaque. Durante estes quatro dias,
esqueceu no consciente, completamente o siciliano, seu dialeto natal. No quinto sai, porém, passada a crise, recobra
o dialeto siciliano, esquecendo por completo os espantosos progressos feitos em grego, francês, inglês e italiano.
Desconhecia o grego, mas consta que pouco antes da crise, esteve folheando uma gramática grega. Para o
inconsciente, pantomnésico, basta pouco tempo para aprender o vocabulário grego. O estudo do francês e a prática
diária de falar italiano e conviver com italianos, foram suficientes para que o inconsciente aprendesse corretamente
essas línguas. Falava algo do inglês.Sendo a itália um país de turismo, haverá alguém que nunca ouviu falar inglês?
Entre as causas da Xenoglossia, como explicação total ou explicação parcial completando a pantomnésia , parece que
a HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento ( ou a Telepatia, em último caso) é o fenômeno parapsicológico que mais
frequentemente intervém.
Há muitos casos de xenoglossia por HIP-Hiperestesia Indireta do pensamento. A pessoa capta o pensamento (as
respostas) da pessoa que faz perguntas e responde corretamente sem entender o que está falando.
O pensamento captado por hiperestesia indireta pode ser o pensamento inconsciente (sentimentos, lembranças,
associações). Aliás, é mais frequente captar o pensamento inconsciente do que o consciente.
Xenoglossia inteligente: (A pessoa entende o que ela está falando) Ao inconsciente hiperestésico chegam inúmeros
dados linguíticos. Os fenômenos paranormais de atividade incosnciente podem colaborar no descobrimento e
apresentação de dados. A Pantomnésia (memória do inconsciente) conserva para o inconsciente esses dados, como
também os dados captados por "vias normais", em número imensamente maior do que pode conservar o consciente.
E o incosnciente possui um assombroso talento: pode elaborar complicados raciocínios, faxer descobertas prodigiosas,
comparar e combinar dados, etc em uma proporção que o consciente dificilmente pode alcançar. O resultado de tudo
isso em determinadas circunstâncias é uma xenoglossia verdadeiramente "inteligente", ás vezes de frequente uso.
Existe Xenoglossia paranormal? Não! A xenoglossia sempre é por HIP (Hiperestesia Indireta do Pensamento), por
Pantomnésia (O inconsciente se lembra de frases ou palavras um dia ouvidas), por Talento do Inconsciente (O
inconsciente pode ter a capacidade de formular ou aprender uma língua em pouquíssimo tempo) nunca se aprende
uma língua por telepatia! Uma palavra pode ser. Uma frase pode ser. Uma língua inteira, se não há alguém por perto,
não aprende. Aprende-se na rua, no cinema, cruzando na rua com alguém que fale a língua, não existe xenoglossia
por Psi-Gamma.
A xenoglossia sempre é extranormal, em todos os fenômenos; ou xenoglossia supranormal, (Milagre) enormemente
superior.

11-FENOMENOLOGIA.
11.1-FOTOGÊNESE.
Luminosidade causada pela telergia. Fotogênese é o fenômeno de luminosidade parapsicológica e tem recebido
diversos nomes: Fosfogênese, telefania, fotogênese.
Fotogêneses fraudolentas: não é difícil obtê-las artificialmente mediante óleos fosforados ou sulfetos de Cálcio, Bário,
Estrôncio, que depois de serem expostos ao sol, emitem luminosidades na escuridão.
A "médium" Mrs. Thompson utilizava botões banhados nessas substâncias para produzir fenômenos de fotogênese
nas suas sessões de espiritismo. São numerosos os casos de médiuns muito estudados e que só depois de muito
tempo foram pegos nas suas fraudes, sendo estas variadas e com as mais diversas substâncias. Como exemplo,
podemos citar o conhecido caso de Pasquale Erto. Deu sessões perante cientistas desde fevereiro de 1922. Em 1923
foi pesquisado pelo Dr. Geley, que em 1920 assumira a presidência do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris.
No mesmo Instituto, contando com a presença de ilusionistas, só depois de 36 sessões, os mágicos suspeitaram dos
movimentos do médium. No jornal "Le Martin" de 7 de abril de 1924, apareceu uma nota do Instituto Metapsíquico
anunciando Ter achado um pequeno fragmento de ferro-cerium na sala, depois da sessão,ocasionando logicamente o
protesto de Erto. Em abrli e maio de 1924, é pesquisado na "Sorbonne" por Maurice Garçon, Paul heuzé, Jean
Winchon. É então que os pesquisadores, já alertados, começaram a cair na conta de pequenos detalhes que, por fim,
os conduzem à descoberta da fraude. O exame microscópio do maiô (roupa grudada à pele para evitar fraude) de Erto
revelou a presença de fragmentos de ferro-cerium; também foram descobertas minúsculas pontas de aço, que apesar
dos rigorosos controles nas sessões, lograra introduzir furtivamente. Esfregando os elementos produzia faíscas
dissimulando o barulho com um forte suspiro.
Em certa ocasião, o coronel Albert de Rochas acendeu a luz no momento em que o médium George Valiantine
espalhava "fotogeneses" com os pés previamernte impregnados de fósforo. Dos casos de fotogênese produzidos por
Eusápia Paladino, existem muitos depoimentos. César Lombroso diz: "As aparições de pontos luminosos que Eusápia
Paladino produz...às vezes são luminosidades indefiníveis, geralmente de contornos esfumados e de forma redonda,
brilhantes; outras vezes se assemelham a "línguas de fogo". São características, múltiplas e intermitentes, sendo
impossível e até absurdo compará-las às fosforescências artificiais...".
Mas em Paris, Eusápia perdeu um pedaço de ferro-cerium, com o qual produzia os fenômenos luminosos. Os "fogos
fátuos", que são vistos sobre os pântanos, nos cemitérios, e em qualquer lugar onde há combustão de gás
desprendido de matérias orgânicas em putrefação têm dado origem a mais de uma lenda de fantasmas.
O hidrogênio protocarbono, chamado gás dos pântanos, arde numa chama azulada, pouco brilhante, mas perceptível
na escuridão. Nos cemitérios, a causa dos lendários fogos é o hidrogênio fosforado, produto da decomposição que se
inflama facilmente ao contato com o ar. A imaginação popular designa esse fogo com os nomes de "candeeiros dos
mortos", "fogos de elfos", "lanternas de mone", etc...
Os fogos de "Sant-Elmo" se devem à acumulação da eletricidade ambiental. Podem ser vistos, em dias de
tempestades sobre as torres de igrejas, sobre a copa das árvores, etc. A eletricidade estática com que se carregam
algumas peças de vestir, especialmente as de nylon, faz com que produzam faíscas na escuridão. Também podem dar
a impressão de se estarem movimentando. Este fenômeno nada tem a ver com o magnetismo animal, como já foi
pensado. É simplesmente um fenômeno elétrico normal.
Fosforescências podem se produzir em organismos dissecados ao tomarem contato com o oxigênio livre ou com a
água. Pirilampo, vagalumes, o fenômeno é muito frequente no mundo animal. A bio-luminosidade se caracteriza pela
emissão de luz sem emissão de calor. Podemos classificar de parapsicológica, a fotogenese humana, pois requer
pessoas e circunstâncias especiais.
Os fenômenos luminosos são relativamente frequentes nas experiências de efeitos físicos. E sua aparência externa é a
mesma quando trucados (truque) e quando verdadeiros (causados pela telergia - parapsicológicos). São pontos
luminosos, faíscas, nuvens que aparecem no ar, às vezes a alguns metros de altura. Movimentam-se mais ou menos
rápido, mudam de forma, variam de intensidade, logo desaparecem inesperadamente. Estes fenômenos foram
também obtidos por meio de óleos fosforados.
Auras relacionadas com a fotogênese estão os fenômenos de "aura". Lendas e exageros a respeito da “aura” provêm
da antiga filosofia esotérica. A Sociedade Teosófica trouxe-aem 1875 do Oriente e adaptou-a às exigências do
Ocidente.
Qualquer exteriorização um tanto mais especial de energia somática do homem, mesmo que no fundo possa, às
vezes, ser identificada com a energia elétrica, calorífica, de fosforescência ou de raios ultravioleta, etc; podemos
englobá-la sob o nome geral de telergia, isto é, exteriorização e transformação da energia orgânica.
Os Místicos são muito frequentes os casos de fotogênese e aura no contexto religioso. O papa Bento XIV, Propero
Lambertini, que estudou tão profunda e sabiamente a diferença entre fenômenos parapsicológicos (naturais,
humanos) e os milagres (sobrenaturais, divino), adverte: "É uma realidade a existência, às vezes, de "chamas"
naturais que rodeiam a cabeça dos homens ou que irradiam do corpo inteiro da pessoa, geralmente em forma de
faíscas. Há pessoas que são rodeadas por uma luz brilhante que não provém delas mesmas, mas de seus vestidos,
bastão ou espada que levam consigo".
Muitas das aparições luminosas que são observadas nos místicos devem ser atribuídas a causas naturais. Não as
admite o papa Bento XIV como miraculosas.
Os Milagres: O Papa Bento XIV só não duvida em classificar como de origem sobrenatural (Milagre), luminiscências
imensamente superiores às fotogêneses naturais. Tais luminiscências sobrenatyurais são apresentadas unicamente
por santos católicos, como Carlos Borromeu( 1538-1584), Filipe Neri (1515-1595), Inácio de Loyola (1491-1556),
Francisco de Sales (1567-1622).
O caso mais obrigatório de se lembrar seria das "línguas de fogo" aparecidas sobre a cabeça dos apóstolos no dia de
Pentecostes. (Superior à qualquer fotogênese natural).
No processo de beatificação de Bernardino Realino, por exemplo, se analisou sua fotogênese extraordinária: Uma das
testemunhas, o senhor Tobias, descreveu como em 1608, foi consultar o jesuíta padre Bernardino, hoje canonizado.
“A porta se achava entreaberta podendo ele observar uma luz extraordinária que aparecia pela pequena abertura e
através das gretas. Perguntando-se a razão de tal claridade, empurrou a porta: foi então que viu o padre ajoelhado,
em êxtase, e elevado ao ar, dois pés e meio do chão”.
Uma levitação assim, tão notável, pode perfeitamente explicar-se como levitação parapsicológica (sob a ação da
telergia) como reação natural à emoção mística. A fotogênese porém, parece excessiva para ser só natural.
Muitas outras pessoas foram testemunhas da extraordinária luz que às vezes desprendia transformando o semblante
do padre Bernardino. Declaravam que tinham visto sair faíscas de todo o corpo (o que pode ser fotogênese natural),
mas muitas outras testemunhas afirmavam: em uma ou duas oportunidades, o brilho era tal que não se conseguia
distinguir suas feições e tinham que desviar as vistas.
A Máquina Kirlian: Não vamos terminar este artigo sem antes fazer uma pequena alusão às fotografias da máquina
Kirlian. Impressionam-se as chapas fotográficas com as "auras", não só dos seres vivos, mas também dos objetos.
Tiller e D. G. Boyers, grandes experimentadores, desenvolvendo a técnica de Kirlian chegaram à conclusão de que os
halos são um fenômeno muito familiar aos físicos: o efeito Corona, isto é, a descarga que aparece em torno da
superfície de um condutor quando a voltagem excede determinado ponto crítico e causando a ionização do ar.
Neste efeito Corona, tem relevado destaque a maior ou menor umidade do objeto.

Contenu connexe

Similaire à Parapsicologia [Parte 04]

Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.ppt
Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.pptConsiderações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.ppt
Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.pptRicardoFernandesMarq1
 
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010Smar Brasil
 
Freud ppt682
Freud ppt682Freud ppt682
Freud ppt68227101992
 
Emma Jung - Anima e Animus.pdf
Emma Jung - Anima e Animus.pdfEmma Jung - Anima e Animus.pdf
Emma Jung - Anima e Animus.pdfssusere55b3f
 
Emma Jung - anima e animus psicologia analitica
Emma Jung - anima e animus psicologia analiticaEmma Jung - anima e animus psicologia analitica
Emma Jung - anima e animus psicologia analiticaHellenReisMouro
 
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires   obsessao passe e doutrinacaoJ herculano pires   obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires obsessao passe e doutrinacaoClaudia Ruzicki Kremer
 
J. herculano pires obsessão passe e doutrinação
J. herculano pires   obsessão passe e doutrinaçãoJ. herculano pires   obsessão passe e doutrinação
J. herculano pires obsessão passe e doutrinaçãoHelio Cruz
 
Sobrevivência do Espírito
Sobrevivência do EspíritoSobrevivência do Espírito
Sobrevivência do EspíritoDenise Aguiar
 
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdf
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdfAna Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdf
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdfJordanPrazeresFreita
 
Delírios miguel bajouco (04.10.2012)
Delírios   miguel bajouco (04.10.2012)Delírios   miguel bajouco (04.10.2012)
Delírios miguel bajouco (04.10.2012)Miguel Bajouco
 
Ser e Conhecer por Olavo de Carvalho
Ser e Conhecer por Olavo de CarvalhoSer e Conhecer por Olavo de Carvalho
Ser e Conhecer por Olavo de CarvalhoSandro Boschetti
 
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)Fatima Carvalho
 
4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum 4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum Erica Frau
 
Conhecimento impírico e senso comum
Conhecimento impírico e senso comumConhecimento impírico e senso comum
Conhecimento impírico e senso comumMiih Bianca
 

Similaire à Parapsicologia [Parte 04] (20)

Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.ppt
Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.pptConsiderações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.ppt
Considerações sobre as manifestações inteligentes Guia 61.ppt
 
Inconsciente coletivo em jung
Inconsciente coletivo em jungInconsciente coletivo em jung
Inconsciente coletivo em jung
 
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010
A Arte de Ler (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Futuro 2010
 
Freud ppt682
Freud ppt682Freud ppt682
Freud ppt682
 
Freud Ppt
Freud PptFreud Ppt
Freud Ppt
 
Freud e o inconsciente
Freud e o inconscienteFreud e o inconsciente
Freud e o inconsciente
 
Frederich Myers
Frederich Myers Frederich Myers
Frederich Myers
 
Emma Jung - Anima e Animus.pdf
Emma Jung - Anima e Animus.pdfEmma Jung - Anima e Animus.pdf
Emma Jung - Anima e Animus.pdf
 
Emma Jung - anima e animus psicologia analitica
Emma Jung - anima e animus psicologia analiticaEmma Jung - anima e animus psicologia analitica
Emma Jung - anima e animus psicologia analitica
 
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires   obsessao passe e doutrinacaoJ herculano pires   obsessao passe e doutrinacao
J herculano pires obsessao passe e doutrinacao
 
J. herculano pires obsessão passe e doutrinação
J. herculano pires   obsessão passe e doutrinaçãoJ. herculano pires   obsessão passe e doutrinação
J. herculano pires obsessão passe e doutrinação
 
Sobrevivência do Espírito
Sobrevivência do EspíritoSobrevivência do Espírito
Sobrevivência do Espírito
 
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdf
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdfAna Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdf
Ana Mercês Bahia Bock & Outros - Psicologias (pdf)(rev).pdf
 
Cap 5 - Psicanalise.pdf
Cap 5 - Psicanalise.pdfCap 5 - Psicanalise.pdf
Cap 5 - Psicanalise.pdf
 
Delírios miguel bajouco (04.10.2012)
Delírios   miguel bajouco (04.10.2012)Delírios   miguel bajouco (04.10.2012)
Delírios miguel bajouco (04.10.2012)
 
Ser e Conhecer por Olavo de Carvalho
Ser e Conhecer por Olavo de CarvalhoSer e Conhecer por Olavo de Carvalho
Ser e Conhecer por Olavo de Carvalho
 
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)
Libertação da sombra (Joanna de Ângelis)
 
4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum 4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum
 
Conhecimento impírico e senso comum
Conhecimento impírico e senso comumConhecimento impírico e senso comum
Conhecimento impírico e senso comum
 
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdfSigmund Freud e a Psicanálise .pdf
Sigmund Freud e a Psicanálise .pdf
 

Plus de momengtonoticia

A Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de NatalA Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de Natalmomengtonoticia
 
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus PensamentosGrandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus Pensamentosmomengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]momengtonoticia
 
Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]momengtonoticia
 
Curso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer HumorCurso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer Humormomengtonoticia
 
Monstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa JuventudeMonstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa Juventudemomengtonoticia
 
Homens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o MundoHomens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o Mundomomengtonoticia
 
Guerra de Secessão dos EUA
 Guerra de Secessão dos EUA Guerra de Secessão dos EUA
Guerra de Secessão dos EUAmomengtonoticia
 
Teoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu GalileiTeoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu Galileimomengtonoticia
 

Plus de momengtonoticia (20)

A Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de NatalA Cebola e a Árvore de Natal
A Cebola e a Árvore de Natal
 
Famosos do século XX
Famosos do século XXFamosos do século XX
Famosos do século XX
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
 
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus PensamentosGrandes Pensadores e seus Pensamentos
Grandes Pensadores e seus Pensamentos
 
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
Parapsicologia [Parte 11 ou 12]
 
Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]Parapsicologia [Parte 09]
Parapsicologia [Parte 09]
 
Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]Parapsicologia [Parte 08]
Parapsicologia [Parte 08]
 
Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]Parapsicologia [Parte 07]
Parapsicologia [Parte 07]
 
Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]Parapsicologia [Parte 06]
Parapsicologia [Parte 06]
 
Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]Parapsicologia [Parte 05]
Parapsicologia [Parte 05]
 
Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]Parapsicologia [Parte 02]
Parapsicologia [Parte 02]
 
Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]Parapsicologia [Roteiro]
Parapsicologia [Roteiro]
 
Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]Parapsicologia [Parte 11]
Parapsicologia [Parte 11]
 
Curso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer HumorCurso de Como Fazer Humor
Curso de Como Fazer Humor
 
Noé ou Noach
Noé ou NoachNoé ou Noach
Noé ou Noach
 
Monstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa JuventudeMonstros de Nossa Juventude
Monstros de Nossa Juventude
 
Homens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o MundoHomens que Mudaram o Mundo
Homens que Mudaram o Mundo
 
Guerra da Secessão EUA
Guerra da Secessão EUAGuerra da Secessão EUA
Guerra da Secessão EUA
 
Guerra de Secessão dos EUA
 Guerra de Secessão dos EUA Guerra de Secessão dos EUA
Guerra de Secessão dos EUA
 
Teoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu GalileiTeoria de Galileu Galilei
Teoria de Galileu Galilei
 

Dernier

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 

Dernier (20)

8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 

Parapsicologia [Parte 04]

  • 1. PARTE 4 10.4-TALENTO DO INCONSCIENTE. Inteligência e raciocínio do Inconsciente. Não só o inconsciente pode fazer tudo o que o consciente faz, mas inclusive supera ao consciente amplamente em inteligência. O inconsciente, aliás, tende a dramatizar segundo as próprias idéias; frequentemente também amplia mínimos estímulos e os interpreta; às vezes recorre a dramatizações ou símbolos tão exagerados que podemos dizer que se converte em caixa de ressonância. A esse conjunto de notáveis qualidades chamamos "talento do inconsciente". Quantas vezes as pessoas agem de maneira esquisita "sem saber porquê". Quantas vezes muitas pessoas estão tristes e não sabem o motivo. Ás vezes há causas fisiológicas, mas em uma boa porcentagem dessas ocasiões, uma análise profunda descobriria os motivos incosncientes de ordem intelectual, Sensações inconscientes, fatos arquivados no incosnciente se associam, dando origem a imagens incosncientes e sentimentos, dos quais o consciente só se apercebe depois pelos efeitos: está triste, age por impulsos, não sabe os motivos de seus atos, etc. Na fase sonambúlica da hipnose, comprova-se facilmente a associação inconsciente. Sabemos já que a memória se exalta reproduzindo com espantosa exatidão, cenas, pormenosres, conhecimentos que pareciam totalmente esquecidos. A imaginação por sua vez, aviva-se também, a linguagem atinge um brilho e colorido notável. O talento do inconsciente é, às vezes, tão grande, que alguns autores foram levados erroneamente a atribuir responsabilidade ao sono, porque havia nos sonhos inteligência. Os loucospodem ser muito inteligentes; são, porém, irresponsáveis, porque a responsabilidade depende principalmente da vontade e liberdade. Há quem defenda que nos sonhos produzem-se operações intectuais superiores às que realizamos quando estamos acordados. Intuições- a intuição é uma visão intelectual que parece vir do fundo da alma, uma revelação vinda do interior e que não depende do esforço mental. De repente percebemos alguma coisa que, depois frequentemente, comprovamos ser preciosa e verdadeira. Pasteur dizia que as grandes intuições só eram dadas aos que se preparavam para recebê-las. Na maioria dos casos é assim. O investigador ou o experimentador, por exemplo, têm de repente uma intuição genial, sem saber de onde veio, mas antes tinham empregado muito tempo e energia na procura da solução que agora se apresenta imediata, "irracional", "sem lógica". É o resultado de um raciocínio inconsciente. Persigout, matemático, demonstrou que. Descartes, como Kepler, Pascal e outros deveram uma grande parte de suas descobertas ao raciocínio do inconsciente. Particularmente os grandes poetas, pintores, músicos, etc, devem muitas das suas obras de arte ao seu inconsciente. O trabalho do inconsciente aparece ou se exerce também em estados alterados de consciência, como o transe, hipnose, etc... Muitas pessoas espantam-se frequentemente com essa classe de fenômenos do talento do inconsciente, realizados em seções de pessoas em transe (mas que acreditam estarem “incorporadas por divindades, espíritos, demônios, etc)”. Sabem essas pessoas quantos dados capta e armazena o inconsciente, mesmo de uma pessoa inculta? Devemos ter em conta também o conheciemento por via paranormal (Telepatia, precognição), que pode somar-se aos conhecimentosarquivados no inconsciente. Todos esses conhecimentos podem ser combinados, elaborados, dando como resultados, magn[ificas "revelações" intelectuais. Isto acontece especialmente nas pessoas que entram em transe constantemente (médiuns por exemplo), onde o treino durante anos prejudicou cada vez mais o equilíbrio psíquico de forma a facilitar muito a manifestação do inconsciente. É o desconhecimento das possibilidades do inconsciente que levou tantas pessoas a atribuir tais fenômenos a manifestações do além. Em certos ambientes, a dramatização tipo "aparições dos mortos" é bastante frequente. A propaganda e crença no espiritismo, ocultismo, esoterismo, possessão demoníaca, etc, provavelmente é a causa de que o inconsciente adote este tipo de dramatização, dado a tendência que tem o incosnciente de se acomodar ao ambiente. Exemplo: Um jovem lembrava-se de que seu falecido pai tinha comprado e pago um pequeno terreno, mas não tinha podido ele herdar por não possuir os documentos legais nem saber onde poderiam estar arquivados. Em processo judicial, estava disputando a posse, com perigo de ele perder o terreno. Preocupado, dormia na véspera do julgamento, e sonhando, viu seu pai, que lhe dizia estarem os documentos em casa de certo tabelião aposentado. Acordando, quis comprovar se era certo e, com efeito, lá estavam todos os documentos com os quais venceu a disputa judicial. O inconsciente, excitado pelo perigo de perder o terreno, encontrou a lembrança arquivada e manifestou em sonhos que o pai tinha falado no assunto. Em sonhos o caso é dramatizado com detalhes, como se tratando de muma aparição. Deve-se destacar a sensação de absoluta independência entre consciente e inconsciente. Esta sensação de estranheza, de modo especial, em épocas antigas levou muitas pessoas a pensarem que alguns sonhos eram mensagens do "além" (oniromancia). Em geral, todas as manifestações do inconsciente se prestam a superstições.Podem produzir resultados tão extraordinários, de aparência tão completamente nova, de origem tão inconsciente, como funcionamento em plena independência da vontade, que facilmente serão tomados como comunicações do além ou de seres superiores, dependendo da crença. Pessoas perfeitamente normais e sadias, ao menos em aparencia, pelo simples fato de entregar-se às práticas mediúnicas, podem romper facilmente o seu equilíbrio psíquico e dar lugar a uma atividade automática. Os resultados do automatismo simulam de uma maneira perfeita, comunicações do além, não sendo na realidade nada mais do que resultados do funcionamento inconsciente das faculdades humanas. 10.5-XENOGLOSSIA. Falar línguas diferentes ou desconhecidas do Consciente. Não confundir com glossolalia que é a lingua das criancinhas (balbuciar) e manifestações histéricas. É um fenômeno parapsicológico que consiste em falar (empregar) sem fraude, línguas reais que o consciente não conhece. Falar (empregar) línguas estrangeiras sem tê-las aprendido. O fenômeno foi chamado por Richet (Charles Richet - Parapsicólogo) de Xenoglossia (do grego xenos=estrangeiro, e gloto=falar). Fora da ciência experimental o fenômeno é mais comumente chmado "glossolalia" (falar línguas) ou "dom de línguas". Usamos o termo empregar para incluir a xenoglossia falada, escrita, ou qualquer outro sistema de expressão. A xenoglossia escrita, etc, não se diferencia da xenoglossia falada. A única diferença é meramente extrínseca, ficando tudo no âmbito do inconsciente. Exemplo: Uma senhora, em um acesso de broncopneumonia, começou de repente a exprimir-se em um idioma desconhecido por todos os presentes. Depois se comprovou que era o idioma industani. A senhora desconhecia
  • 2. completamente aquela língua. Foram necessárias longas e trabalhosasinvestigações para comprovar, depois de muito tempo, que até a idade de quatro anos, aquela senhora viveu na Índia. Desde aquela datahaviam passado 60 anos. Há muitas fraudes, talvez até inconscientes, ou ao menos irresponsáveis, e explicam muitos casos de xenoglossia "aparenmte". Também não é xenoglossia entender línguas, embora geralmente os autores incluam no conceito de xenoglossia o fenômeno de entender línguas desconhecidas. Outro tipo de pseudoxenoglossia é o de inventar línguas novas, mesmo perfeitas. Isto é Talento do Inconsciente, mas não é xenoglossia. São mais frequentes os casos de xenoglossia meramente "mecânica", com a repetição de palavras guardadas no inconsciente; porém sem a pessoa entender o que está falando. Xenoglossia Experimental: Não é muito raro que no sonambulismo hipnótico surjam espetaculares xenoglossias mais ou menos provocadas pelo hipnólogo. A inconsciência da hipnose é bastante parecida com outros estados de inconsciência, nos quais o fenômeno surge espontâneamente: febre, transe, narcótico, traumatismo psicofísico. Exemplo: Uma moça quase analfabeta, posta artificialmente em estado de sonambulismo hipnótico, recitou um longo trecho oratório em latim, língua da qual ela não sabia uma palavra sequer. Comprovou-se, porém, que anos atrás, um tio da jovem recitara um dia aquele mesmo trecho perto do quarto de dormir da moça, que então se achava doente. (O inconsciente não esquece nada -Pantomnésia). Plurixenoglossia: Dizemos que há monoxenoglossia quando se fala uma só língua que o consciente desconhece. Plurixenoglossia é quando se empregam várias línguas desconhecidas. A pantomnésia e a hiperestesia, direta ou indireta, bastam para explicar muitos destes casos. Exemplo: Uma jovem de 17 anos, Ninfa Filituto, siciliana, sofria de uma forte crise de histerismo com sonambulismo espontâneo. No primeiro dia da crise assegurava que era grega e escrevia com letras gregas, mas frases italianas...Ela desconhecia a língua grega. No dia seguinte, falava corretamente o francês, conhecendo dessa língua, em estado normal, só os rudimentos. No terceiro dia falava algo de inglês. No quarto dia da crise, a doente falava corretamente o italiano, que normalmente falava bastante mal e com muito sotaque. Durante estes quatro dias, esqueceu no consciente, completamente o siciliano, seu dialeto natal. No quinto sai, porém, passada a crise, recobra o dialeto siciliano, esquecendo por completo os espantosos progressos feitos em grego, francês, inglês e italiano. Desconhecia o grego, mas consta que pouco antes da crise, esteve folheando uma gramática grega. Para o inconsciente, pantomnésico, basta pouco tempo para aprender o vocabulário grego. O estudo do francês e a prática diária de falar italiano e conviver com italianos, foram suficientes para que o inconsciente aprendesse corretamente essas línguas. Falava algo do inglês.Sendo a itália um país de turismo, haverá alguém que nunca ouviu falar inglês? Entre as causas da Xenoglossia, como explicação total ou explicação parcial completando a pantomnésia , parece que a HIP-Hiperestesia Indireta do Pensamento ( ou a Telepatia, em último caso) é o fenômeno parapsicológico que mais frequentemente intervém. Há muitos casos de xenoglossia por HIP-Hiperestesia Indireta do pensamento. A pessoa capta o pensamento (as respostas) da pessoa que faz perguntas e responde corretamente sem entender o que está falando. O pensamento captado por hiperestesia indireta pode ser o pensamento inconsciente (sentimentos, lembranças, associações). Aliás, é mais frequente captar o pensamento inconsciente do que o consciente. Xenoglossia inteligente: (A pessoa entende o que ela está falando) Ao inconsciente hiperestésico chegam inúmeros dados linguíticos. Os fenômenos paranormais de atividade incosnciente podem colaborar no descobrimento e apresentação de dados. A Pantomnésia (memória do inconsciente) conserva para o inconsciente esses dados, como também os dados captados por "vias normais", em número imensamente maior do que pode conservar o consciente. E o incosnciente possui um assombroso talento: pode elaborar complicados raciocínios, faxer descobertas prodigiosas, comparar e combinar dados, etc em uma proporção que o consciente dificilmente pode alcançar. O resultado de tudo isso em determinadas circunstâncias é uma xenoglossia verdadeiramente "inteligente", ás vezes de frequente uso. Existe Xenoglossia paranormal? Não! A xenoglossia sempre é por HIP (Hiperestesia Indireta do Pensamento), por Pantomnésia (O inconsciente se lembra de frases ou palavras um dia ouvidas), por Talento do Inconsciente (O inconsciente pode ter a capacidade de formular ou aprender uma língua em pouquíssimo tempo) nunca se aprende uma língua por telepatia! Uma palavra pode ser. Uma frase pode ser. Uma língua inteira, se não há alguém por perto, não aprende. Aprende-se na rua, no cinema, cruzando na rua com alguém que fale a língua, não existe xenoglossia por Psi-Gamma. A xenoglossia sempre é extranormal, em todos os fenômenos; ou xenoglossia supranormal, (Milagre) enormemente superior. 11-FENOMENOLOGIA. 11.1-FOTOGÊNESE. Luminosidade causada pela telergia. Fotogênese é o fenômeno de luminosidade parapsicológica e tem recebido diversos nomes: Fosfogênese, telefania, fotogênese. Fotogêneses fraudolentas: não é difícil obtê-las artificialmente mediante óleos fosforados ou sulfetos de Cálcio, Bário, Estrôncio, que depois de serem expostos ao sol, emitem luminosidades na escuridão. A "médium" Mrs. Thompson utilizava botões banhados nessas substâncias para produzir fenômenos de fotogênese nas suas sessões de espiritismo. São numerosos os casos de médiuns muito estudados e que só depois de muito tempo foram pegos nas suas fraudes, sendo estas variadas e com as mais diversas substâncias. Como exemplo, podemos citar o conhecido caso de Pasquale Erto. Deu sessões perante cientistas desde fevereiro de 1922. Em 1923 foi pesquisado pelo Dr. Geley, que em 1920 assumira a presidência do Instituto Metapsíquico Internacional de Paris. No mesmo Instituto, contando com a presença de ilusionistas, só depois de 36 sessões, os mágicos suspeitaram dos movimentos do médium. No jornal "Le Martin" de 7 de abril de 1924, apareceu uma nota do Instituto Metapsíquico anunciando Ter achado um pequeno fragmento de ferro-cerium na sala, depois da sessão,ocasionando logicamente o protesto de Erto. Em abrli e maio de 1924, é pesquisado na "Sorbonne" por Maurice Garçon, Paul heuzé, Jean Winchon. É então que os pesquisadores, já alertados, começaram a cair na conta de pequenos detalhes que, por fim, os conduzem à descoberta da fraude. O exame microscópio do maiô (roupa grudada à pele para evitar fraude) de Erto revelou a presença de fragmentos de ferro-cerium; também foram descobertas minúsculas pontas de aço, que apesar dos rigorosos controles nas sessões, lograra introduzir furtivamente. Esfregando os elementos produzia faíscas dissimulando o barulho com um forte suspiro. Em certa ocasião, o coronel Albert de Rochas acendeu a luz no momento em que o médium George Valiantine espalhava "fotogeneses" com os pés previamernte impregnados de fósforo. Dos casos de fotogênese produzidos por Eusápia Paladino, existem muitos depoimentos. César Lombroso diz: "As aparições de pontos luminosos que Eusápia Paladino produz...às vezes são luminosidades indefiníveis, geralmente de contornos esfumados e de forma redonda, brilhantes; outras vezes se assemelham a "línguas de fogo". São características, múltiplas e intermitentes, sendo impossível e até absurdo compará-las às fosforescências artificiais...". Mas em Paris, Eusápia perdeu um pedaço de ferro-cerium, com o qual produzia os fenômenos luminosos. Os "fogos fátuos", que são vistos sobre os pântanos, nos cemitérios, e em qualquer lugar onde há combustão de gás
  • 3. desprendido de matérias orgânicas em putrefação têm dado origem a mais de uma lenda de fantasmas. O hidrogênio protocarbono, chamado gás dos pântanos, arde numa chama azulada, pouco brilhante, mas perceptível na escuridão. Nos cemitérios, a causa dos lendários fogos é o hidrogênio fosforado, produto da decomposição que se inflama facilmente ao contato com o ar. A imaginação popular designa esse fogo com os nomes de "candeeiros dos mortos", "fogos de elfos", "lanternas de mone", etc... Os fogos de "Sant-Elmo" se devem à acumulação da eletricidade ambiental. Podem ser vistos, em dias de tempestades sobre as torres de igrejas, sobre a copa das árvores, etc. A eletricidade estática com que se carregam algumas peças de vestir, especialmente as de nylon, faz com que produzam faíscas na escuridão. Também podem dar a impressão de se estarem movimentando. Este fenômeno nada tem a ver com o magnetismo animal, como já foi pensado. É simplesmente um fenômeno elétrico normal. Fosforescências podem se produzir em organismos dissecados ao tomarem contato com o oxigênio livre ou com a água. Pirilampo, vagalumes, o fenômeno é muito frequente no mundo animal. A bio-luminosidade se caracteriza pela emissão de luz sem emissão de calor. Podemos classificar de parapsicológica, a fotogenese humana, pois requer pessoas e circunstâncias especiais. Os fenômenos luminosos são relativamente frequentes nas experiências de efeitos físicos. E sua aparência externa é a mesma quando trucados (truque) e quando verdadeiros (causados pela telergia - parapsicológicos). São pontos luminosos, faíscas, nuvens que aparecem no ar, às vezes a alguns metros de altura. Movimentam-se mais ou menos rápido, mudam de forma, variam de intensidade, logo desaparecem inesperadamente. Estes fenômenos foram também obtidos por meio de óleos fosforados. Auras relacionadas com a fotogênese estão os fenômenos de "aura". Lendas e exageros a respeito da “aura” provêm da antiga filosofia esotérica. A Sociedade Teosófica trouxe-aem 1875 do Oriente e adaptou-a às exigências do Ocidente. Qualquer exteriorização um tanto mais especial de energia somática do homem, mesmo que no fundo possa, às vezes, ser identificada com a energia elétrica, calorífica, de fosforescência ou de raios ultravioleta, etc; podemos englobá-la sob o nome geral de telergia, isto é, exteriorização e transformação da energia orgânica. Os Místicos são muito frequentes os casos de fotogênese e aura no contexto religioso. O papa Bento XIV, Propero Lambertini, que estudou tão profunda e sabiamente a diferença entre fenômenos parapsicológicos (naturais, humanos) e os milagres (sobrenaturais, divino), adverte: "É uma realidade a existência, às vezes, de "chamas" naturais que rodeiam a cabeça dos homens ou que irradiam do corpo inteiro da pessoa, geralmente em forma de faíscas. Há pessoas que são rodeadas por uma luz brilhante que não provém delas mesmas, mas de seus vestidos, bastão ou espada que levam consigo". Muitas das aparições luminosas que são observadas nos místicos devem ser atribuídas a causas naturais. Não as admite o papa Bento XIV como miraculosas. Os Milagres: O Papa Bento XIV só não duvida em classificar como de origem sobrenatural (Milagre), luminiscências imensamente superiores às fotogêneses naturais. Tais luminiscências sobrenatyurais são apresentadas unicamente por santos católicos, como Carlos Borromeu( 1538-1584), Filipe Neri (1515-1595), Inácio de Loyola (1491-1556), Francisco de Sales (1567-1622). O caso mais obrigatório de se lembrar seria das "línguas de fogo" aparecidas sobre a cabeça dos apóstolos no dia de Pentecostes. (Superior à qualquer fotogênese natural). No processo de beatificação de Bernardino Realino, por exemplo, se analisou sua fotogênese extraordinária: Uma das testemunhas, o senhor Tobias, descreveu como em 1608, foi consultar o jesuíta padre Bernardino, hoje canonizado. “A porta se achava entreaberta podendo ele observar uma luz extraordinária que aparecia pela pequena abertura e através das gretas. Perguntando-se a razão de tal claridade, empurrou a porta: foi então que viu o padre ajoelhado, em êxtase, e elevado ao ar, dois pés e meio do chão”. Uma levitação assim, tão notável, pode perfeitamente explicar-se como levitação parapsicológica (sob a ação da telergia) como reação natural à emoção mística. A fotogênese porém, parece excessiva para ser só natural. Muitas outras pessoas foram testemunhas da extraordinária luz que às vezes desprendia transformando o semblante do padre Bernardino. Declaravam que tinham visto sair faíscas de todo o corpo (o que pode ser fotogênese natural), mas muitas outras testemunhas afirmavam: em uma ou duas oportunidades, o brilho era tal que não se conseguia distinguir suas feições e tinham que desviar as vistas. A Máquina Kirlian: Não vamos terminar este artigo sem antes fazer uma pequena alusão às fotografias da máquina Kirlian. Impressionam-se as chapas fotográficas com as "auras", não só dos seres vivos, mas também dos objetos. Tiller e D. G. Boyers, grandes experimentadores, desenvolvendo a técnica de Kirlian chegaram à conclusão de que os halos são um fenômeno muito familiar aos físicos: o efeito Corona, isto é, a descarga que aparece em torno da superfície de um condutor quando a voltagem excede determinado ponto crítico e causando a ionização do ar. Neste efeito Corona, tem relevado destaque a maior ou menor umidade do objeto.