Propaganda Política Brasileira 2010 - Eloiza Pereira Silveira Tinoco
Manual de processamento técnico
1. SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 2
2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO...................................... 3
3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES.......................................................................... 3
3.1. AQUISIÇÃO ..........................................................................................................................................6
3.1.1. Compra ..........................................................................................................................................6
3.1.2. Permuta .........................................................................................................................................6
3.1.3. Doação...........................................................................................................................................6
4. CATALOGAÇÃO ......................................................................................................................... 7
4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA.............................................................................................8
4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva............................................................8
4.1.2. AACR2 ...........................................................................................................................................9
4.1.3. Pontos de acesso.................................................................................................................. 14
4.1.4 MARC............................................................................................................................................ 18
4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA .............................................................................................. 23
4.2.1. Leitura técnica ......................................................................................................................... 23
4.2.2. Indexação .................................................................................................................................. 25
4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................... 27
4.3.1 CDD................................................................................................................................................ 27
4.3.2. CDU .............................................................................................................................................. 30
5. NÚMERO DE CHAMADA .....................................................................................................33
5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR ............................................................................................................... 34
5.1.1. Tabela CUTTER..................................................................................................................... 35
5.1.2. Tabela PHA .............................................................................................................................. 37
5.1.3 Informações adicionais ........................................................................................................ 38
6. REGISTRO DAS OBRAS......................................................................................................38
7. PREPARO FÍSICO ...................................................................................................................39
8. ARMAZENAMENTO................................................................................................................41
9. DESBASTAMENTO .................................................................................................................41
10. CONCLUSÃO ...........................................................................................................................42
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................43
ANEXO 1.............................................................................................................................................44
ANEXO 2.............................................................................................................................................46
ANEXO 3.............................................................................................................................................47
ANEXO 4.............................................................................................................................................48
ANEXO 5.............................................................................................................................................49
2. 1. INTRODUÇÃO
A necessidade de um instrumento normalizador das atividades cotidianas de uma
biblioteca levou à produção deste manual, que objetiva não só ser um guia de implantação
de uma biblioteca, mas principalmente apresentar os padrões de produção adotados em
uma unidade de informação.
Procurou-se apresentar aqui todas as informações necessárias para os procedimentos
internos de uma biblioteca, focando no processamento técnico de materiais monográficos.
Assim, dividiu-se o manual visando explicar as etapas, métodos e técnicas relativas aos
pontos possíveis que um documento pode e deve passar durante o processo de organização
da informação. Compreendem essas atividades, de modo geral:
• Seleção e aquisição do item;
• Análise do item, identificando-se suas características físicas e de conteúdo;
• Representação das características físicas e do conteúdo do item;
• Determinação da localização do item no acervo;
• Registro do item como parte do acervo da biblioteca;
• Preparação física do item para seu uso e localização no acervo;
• Armazenamento do item no acervo.
A fim de deixar todos todas as instruções claras, selecionou-se cinco livros para trazer
como exemplo. São eles:
• BATISTA, Orlando Antunes. Problemas lingüísticos na escritura do discurso
científico. [S.l.]: Omnia, 2002. 147 p., 21 cm.
Resumo: O livro é um manual sobre como escrever um trabalho científico, seja um ensaio ou
uma tese. Ele ensina o leitor a por no papel o resultado de suas pesquisas de forma correta,
fazendo bom uso dos recursos que a língua oferece.
• FERREIRA, Mauro. O mundinho Verticelo e outras estórias. Franca: Ribeirão, 1999.
79 p., 22 cm.
Resumo: O livro reúne nove contos de Mauro Ferreira que, com uma certa abordagem
política e um toque de humor, retratam a sociedade urbana atual.
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1997. 165 p., 14 cm. (Coleção Leitura).
2
3. Resumo: O livro é um guia feito por um professor, para professores, e aborda temas da
educação como a importância dos alunos e de saber ouvi-los, a preparação de uma boa
aula, a segurança e a criatividade necessárias e a confiança de que mudanças são
possíveis.
• LUXEMBURGO, Rosa. A crise da social-democracia. Lisboa: Presença, 1974. 207 p.,
18 cm.
Resumo: A autora trata um período crítico da história, a Primeira Guerra Mundial, de um
ponto de vista político defendendo a social-democracia e a importância desta nos rumos que
os acontecimentos tomaram.
• SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 6. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 136 p., 21 cm. (Coleção Retratos do Brasil, v. 78).
Resumo: O autor, através da história do Brasil, explica como as heranças culturais
portuguesa, africana e indígena se juntaram para o surgimento da cultura nacional, e sua
evolução em áreas como cinema, rádio, artes plásticas e a imprensa
As folhas de rosto e demais elementos gerais de aparência dos mesmo podem ser
encontrados nos Anexos.
2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO
Antes da implantação de uma biblioteca, deve-se fazer um estudo da comunidade, a fim
diagnosticar a real necessidade da implantação de uma unidade de informação no local.
Averiguando esta necessidade, identifica e estima-se as informações sobre o acervo (tipo e
quantidade de material bibliográfico e os sistemas utilizados de organização de acervo);
sobre as instalações físicas (se os fatores ambientais como luminosidade, circulação de ar,
umidade, calor, etc estão adequados e se o acervo será bem acomodado); sobre os móveis
e equipamento (se são adequados e dão suporte ao desenvolvimento das atividades); e
sobre as necessidades dos usuários. Essas informações subsidiam o planejamento da
metodologia de trabalho da equipe, sendo necessárias para o desenvolvimento das
atividades.
Recomenda-se a elaboração de um regulamento.
3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
O processo de desenvolvimento de coleções é um trabalho de planejamento de
3
4. acervos, sistêmico, ininterrupto e cíclico, envolvendo muitos fatores externos à ele. Suas
etapas - que envolvem o estudo da comunidade, a política de seleção, a seleção, a
aquisição, o desbastamento e a avaliação - devem ser atividades rotineiras para a biblioteca.
Claro, o tipo de biblioteca, seus objetivos e missão e a comunidade por ela atingida influem
nas atividades de desenvolvimento de coleções. Vergueiro (1989) caracteriza como devem
ser, de modo geral, as atividades de desenvolvimento de coleções nos diferentes tipos de
unidades de informação:
a. Bibliotecas públicas: possuem uma clientela mais dinâmica, diversificada, que
deve ser acompanhada com bastante atenção à mudança de gostos e
interesses. As necessidades informacionais da comunidade servida pela
biblioteca pública variam quase que na mesma proporção em que variam os
grupos, organizados ou não, presentes na mesma. O trabalho de análise da
comunidade parece ser, assim, aquele que maior ênfase deve receber por parte
do bibliotecário, não se descartando, porém, exatamente em virtude das
flutuações detectadas pelos estudos de comunidade, um cuidado especial com a
seleção de materiais, devidamente alicerçada em uma política de seleção. Boa
ênfase nas atividades de avaliação e desbastamento parece ser, também, uma
característica do desenvolvimento de coleções em bibliotecas públicas,
principalmente para atender a demanda imediata dos usuários.
b. Bibliotecas escolares: existem – ou, pelo menos, deveriam existir – para dar
suporte às atividades pedagógicas das unidades escolares. Mais do que isso:
devem estar integradas o processo educacional. A coleção das bibliotecas
escolares segue, na realidade, o direcionamento do sistema educacional
vigente. A ênfase está, portanto, muito mais na seleção de materiais para fins
didáticos – normalmente alicerçada em uma política de seleção que tem sua
base no currículo ou programa escolar. O desbastamento da coleção irá
acompanhar as mudanças nos programas e/ou currículos.
c. Bibliotecas universitárias: devem atender aos objetivos da universidade, a saber, o
ensino, a pesquisa e a extensão à comunidade. Isso vai exigir, quase que
necessariamente, uma coleção com forte tendência ao crescimento, pois
atividades de pesquisa exigem uma grande gama de materiais para que o
pesquisados possa ter acesso a todos os pontos de vista importantes ou
necessários. A seleção, no caso, não é o que há de mais importante, pois a
biblioteca precisa ter um volume de recursos informacionais suficiente para dar
suporte à pesquisa realizada tanto por docentes como por alunos de pós-
graduação. Da mesma forma, a comunidade é relativamente homogênea, não
exigindo estudos ou avaliações de grande monta. A ênfase maior, no caso,
parece estar muito mais no desbastamento e avaliações da coleção, medidas
necessárias para otimização do acervo. As bibliotecas das chamadas
instituições isoladas de ensino superior”, no entanto, contrariamente às
bibliotecas ligadas às universidades, exatamente por não terem que prestar
4
5. suporte à pesquisa, norteiam o desenvolvimento de suas coleções pelas
exigências dos programas ou currículos dos cursos por elas oferecidos.
d. Bibliotecas especializadas ou de empresas: existem para atender às
necessidades das organizações a que estão subordinadas e, por isso – mais do
que qualquer uma das outras -, têm seus objetivos muito melhor definidos.
Provavelmente, a diferença maior no desenvolvimento de coleções de
bibliotecas especializadas é a presença, com muito maior frequência, de
materiais não convencionais – relatórios, patentes, pré-prints, etc – que exigem
dos bibliotecários um enorme esforço para localização e obtenção dos itens
desejados.
A política de desenvolvimento de coleções visa diminuir fatores subjetivos e arbitrários
no processo de seleção dos materiais, racionalizando e agilizando os procedimentos,
permitindo a formação e o desenvolvimento de coleções de maneira consistente e
representativa nas áreas do conhecimento que a biblioteca pretende dispor ao público. Além
disso, ela cria mecanismos para atender às necessidades da comunidade de maneira ampla
e não somente as do usuário real, criando novas demandas informacionais. A política de
desenvolvimento de coleções busca selecionar obras a serem adquiridas para a biblioteca
pública de maneira a corrobar com sua missão.
De modo geral, a indicação de títulos deve ser feita com base em: leitura de resenhas
críticas de jornais, revistas, divulgação das editoras, internet, catálogos etc. Os títulos
indicados devem ser pesquisados no catálogo da biblioteca: se já existirem, não deverão ser
indicados.
Os critérios gerais para a seleção de uma obra são:
- Autoridade do autor e/ou editor;
- Qualidade e imparcialidade do conteúdo;
- Demanda de usuários potenciais;
- Atualidade da obra;
- Qualidade gráfica;
- Importância ou relevância para o acervo;
- Se houver duas edições disponíveis da mesma obra em língua estrangeira, verificar a
credibilidade dos tradutores e escolher o melhor entre eles;
- Prioridade de aquisição para livros de literatura premiados – prêmios Jabuti, Brasil
Telecom, Biblioteca Nacional, APCA. Devem ser verificados, também, os principais
prêmios internacionais;
- Indicações de livros para compra com base em: reposição de livros extraviados e não
5
6. devolvidos; acréscimo de exemplares de livros muito procurados; substituição de
livros danificados; indicação de necessidades informacionais do público freqüentador
da Biblioteca, respeitando a Política de Desenvolvimento de Coleções.
Também devem ser levados em consideração para o processo de desenvolvimento de
coleções as influências das industrias produtoras de materiais para bibliotecas a as coleções
de outras bibliotecas.
3.1. AQUISIÇÃO
Depois de selecionados os materiais, é hora de definir como eles serão adquiridos.
O processo de aquisição está diretamente ligado à seleção, já que o bibliotecário deve estar
atento a quanto é permitido gastar antes de fazer sua lista de compras. São três as
modalidades de aquisição de materiais: compra, permuta e doação.
3.1.1. Compra
A maneira mais fácil de adquirir o material desejado é através da compra.
Entretanto, é o que exige a maior atenção do bibliotecário, já que ele é o responsável pela
forma como o dinheiro é gasto. Há, geralmente, um valor máximo, direcionado a esse fim,
estipulado pela instituição. É dever do bibliotecário saber selecionar exatamente o que deve
ser adquirido, deve-se fazer uma identificação precisa do item e acompanhar o recebimento.
A compra pode ser feita diretamente na editora, ou em livrarias, agências e
distribuidoras.
3.1.2. Permuta
Quando o material não está disponível para compra, temos como alternativa a
permuta. É um acordo preestabelecido entre duas instituições que possibilita o intercâmbio
de materiais, seja da própria entidade, duplicatas, ou itens a serem retirados do acervo. Além
de ajudar a compor o acervo, os programas de intercâmbio colaboram na difusão da
informação. Se a instituição faz parte desses programas, é necessário o bibliotecário ter uma
lista das duplicatas em seu acervo e o contato das outras instituições participantes.
3.1.3. Doação
Muitas bibliotecas têm na doação a base da formação de seu acervo, por poderem
adquirir os materiais sem custo direto. Alguns problemas podem ser encontrados, porém: o
6
7. excesso de duplicatas, materiais fora do contexto do acervo e o fato de que a biblioteca pode
virar um depósito de materiais descartados por outros. Por isso, alguns critérios devem ser
estabelecidos, como que tipo de material será aceito e o que fazer com o recusado.
4. CATALOGAÇÃO
A catalogação consiste na representação codificada e organizada do conteúdo e do
aspecto físico de um documento, caracterizando e individualizando os itens, tornando-os
únicos entre os demais e ao mesmo tempo reunindo-os por suas semelhanças. A
catalogação, se clara, precisa, lógica e concisa, permite ao usuário localizar um item
específico, escolher entre várias manifestações de um item, ou escolher entre vários itens
semelhantes enquanto permite ao item encontrar seu usuário.
O catálogo é um canal de comunicação estruturado que veicula as mensagens
elaboradas pela catalogação. O catálogo pode ser manual ou automatizado: falaremos do
catálogo manual em fichas e do automatizado em linha (on line).
A catalogação compreende três etapas: a descrição bibliográfica (representação
descritiva), os pontos de acesso e os dados de localização (número de chamada). Abaixo,
todas as etapas de tratamento de um livro, adaptado de Mey (1995, p. 108).
• Quando o livro chegar:
o Consultar o catálogo oficial para verificar a existência do livro na biblioteca.
Se existir:
• Novo exemplar: copiar todas as informações pertinentes,
inclusive número de chamada, e enviar para registro (ver item 6.
Registro)
• Nova edição (de mesma ou outra autoria): copiar todas as
informações pertinentes. Anotar número de chamada se for
mesmo autor e número de classificação de a autoria for
diferente. Anotar pontos de acesso se a autoria for diferente.
Proceder para a leitura técnica para a representação temática
Se não existir, proceder à leitura técnica
• Leitura técnica (ver item 4.1.1. Leitura técnica):
o Levantamento das informações pertinentes à catalogação
o Des crição bibliográfica:
o Registro bibliográfico do livro
• Elaboração dos pontos de acesso (ver item 4.1.3. Pontos de acesso):
o Determinação dos pontos de acesso principais e secundários
7
8. o Determinação dos pontos de acesso de assunto (ver item 4.2 Representação
temática)
o Determinação da forma dos pontos de acesso
Cabeçalho já existe no catálogo / lista autorizada de cabeçalhos /
vocabulário controlado?
• Sim: copiar
• Não: buscar autoridade em fontes de referencia autorizadas;
determinar cabeçalho de títulos e assuntos
• Número de chamada (ver item 5. Número de chamada)
o Determinação e registro do número de classificação (ver item 4.3 Números de
classificação)
o Determinação e registro da notação de autor (ver item 5.1 Notação de autor)
o Verificar no catálogo se há coincidências no número de chamada. Se sim,
atribuir elementos distintivos. (ver item 5.1.3. Informações adicionais)
• Registro
o Atribuição e registro de número patrimonial (ver item 6. Registro)
o Preparação física para armazenagem e empréstimo (ver item 7. Preparo físico)
• Armazenagem (ver item 8. Armazenamento)
o Reprodução das fichas e sua inserção nos catálogos
o Guarda dos livros
4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA
A representação descritiva é um processo através do qual se registra formalmente
os dados ligados à produção editorial de um item (tal qual o responsável pela obra, o título
da publicação, edição, imprenta, número de páginas, dimensão etc) para que o usuário
encontre, identifique, selecione e obtenha o documento que busca.
4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva
Para fazer a representação descritiva, é necessário fazer uma leitura técnica do
item. No caso de documentos bibliográficos, o levantamento das informações necessárias
para a descrição bibliográfica se faz analisando as seguintes fontes de informação: folha de
rosto, verso da folha de rosto, outras páginas que antecedem a folha de rosto, capa, colofão,
encartes, bolsos, pastas, apêndices, anexos, glossários, bibliografias, índices. A folha de
rosto é a fonte principal de informação e a base para a descrição bibliográfica.
8
9. Em caso de dúvidas, deve-se consultar fontes externas de informação.
4.1.2. AACR2
O registro sintético e codificado das características de um item é feito a partir das regras
delimitadas pela AACR2: a 2ª edição do Código de Catalogação Anglo-Americano. Para
fazer a ficha catalográfica, extrai-se de partes específicas da obra categorias particulares (ou
um conjunto de categorias) que são registrados tal qual aparecem no item e separados uma
das demais por uma pontuação específica, como demonstra o quadro abaixo:
ÁREAS ELEMENTOS PONTUAÇÃO FONTE DE
INFORMAÇÃO
Cada seção da Palavra, frase ou Precede, separa e
descrição. grupo de caracteres identifica áreas e Fornece os
representando uma elementos da elementos para o
unidade distinta de distinção. preparo de uma
informação, fazendo descrição ou parte
parte de uma área. dela.
1 Título e indicação 1. Título principal 1. [ ] (Colchetes) Página de rosto.
de Coloque entre
2. Título equivalente 2. = (sinal de colchetes
igualdade) informações
3. Outras extraídas de
informações sobre o 3. : (dois pontos) qualquer outra fonte.
título
4. / (barra oblíqua)
4. Indicação de
responsabilidade 4. ; (ponto e vírgula)
4. , (vírgula)
2 Edição 1. Indicação de . – (ponto, espaço, Página de rosto,
edição travessão, espaço) verso da folha de
rosto, a capa e
2. Indicação de 2. / (barra oblíqua) e; outras páginas que
responsabilidade (ponto e vírgula) antecedem a folha de
rosto.
3. Edições 3. , (vírgula)
subseqüentes Coloque entre
. – (ponto, espaço, colchetes
travessão, espaço) informações
extraídas de
qualquer outra fonte.
3 Detalhes Materiais . – (ponto, espaço,
específicos do cartográficos, travessão, espaço)
material Música,
4 Publicação, 1. Lugar de 1. ; (ponto e vírgula) Página de rosto,
publicação, verso da folha de
9
10. distribuição, etc distribuição, etc . 2. : (dois pontos) e rosto, a capa e
outras páginas que
2. Nome do editor, [ ] (Colchetes) antecedem a folha de
distribuidor, etc rosto.
3. , (vírgula)
3. Data de Coloque entre
publicação, colchetes
distribuição informações
extraídas de
qualquer outra fonte.
5 Descrição física 1. Extensão 1. Inicia um novo Qualquer fonte.
parágrafo
2. Outros detalhes
físicos 2. : (dois pontos)
3. Dimensões 3. ; (ponto e vírgula)
4. Material adicional 4. + (sinal de adição)
e ( ) (parênteses)
6 Série 1. Título principal da . – (ponto, espaço, Página de rosto,
série travessão, espaço) verso da folha de
rosto, a capa e
2. Título equivalente 1. ( ) (parênteses) outras páginas que
da série antecedem a folha de
2. = (sinal de rosto.
3. Outras igualdade)
informações sobre o
título da 3. : (dois pontos)
série 4. / (barra oblíqua) e
; (ponto e vírgula)
4. Indicação de
responsabilidade da 5. , (vírgula)
série 6. ; (ponto e vírgula)
5. ISSN da série
6. Numeração da
série
7 Notas Todas as notas 1. Inicia um novo Qualquer fonte.
parágrafo para cada
Qualquer fonte
uma delas
2. Separe palavras
introdutórias de uma
nota, do conteúdo
principal da mesma,
por dois pontos e um
espaço.
8 Número 1. ISBN 1. Inicia um novo Qualquer fonte.
normalizado e parágrafo Não coloque
2. Modalidades de informação alguma
10
11. modalidades aquisição 1. . – (ponto, espaço, entre colchetes.
travessão,
3. Qualificação
espaço) a cada
repetição desta área
2. : (dois pontos)
3. ( ) (parênteses)
A AACR2 contempla três níveis de detalhamento para a descrição bibliográfica;
utilizamos o segundo nível. A ficha deve ficar com essa cara:
Nº de
cham. Ponto de acesso principal
Título [DGM] = título equivalente : outras informações
sobre o título / Indicação de responsabilidade,
responsabilidade do mesma função ; indicação de
responsabilidade de outra função. - indicação de edição /
Responsável pela edição. - Local de publicação : Casa
Publicadora, ano de publicação.
Paginação : outros detalhes físicos ; dimensão + (material
adicional). - (Título da série = título equivalente da série :
outras informações sobre o título da série / Indicação de
responsabilidade da série ; responsabilidade com outra função,
Numero normalizado da série ; Numeração da série).
Nota 1.
Nota 2.
Nota: Nota x.
Numero normalizado. - Modalidade de aquisição :
qualificação.
1. Assunto. I Outros pontos de acesso.
Tomando como exemplo os livros citados acima, temos:
Orlando
Antunes
Batista
PROBLEMAS
Título principal: Problemas lingüísticos na escritura do
LINGSTICOS
NA
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
discurso científico (página de rosto)
1º
EDIÇÃO
Indicação de responsabilidade: Orlando Antunes Batista
Edições
Omnia
2002
11
12. (página de rosto)
Edição: 1ª edição (página de rosto)
Local de publicação: incerto, Estado de São Paulo (verso da
página de rosto)
Editora: Omnia (verso da página de rosto)
Data: 2002 (verso da página de rosto)
Extensão: 147 páginas (todo o material)
Dimensão: 21 centímetros (todo material)
Título principal: O mundinho Verticelo e outras estórias (página de
Mauro
Ferreira
O
MUNDINHO
E
rosto)
OUTRAS
ESTÓRIAS
Indicação de responsabilidade: Mauro Ferreira (página de rosto)
Contos
Local de publicação: Franca (verso da página de rosto)
Editora: Ribeirão (verso da página de rosto)
Data: 1999 (verso da página de rosto)
Extensão: 79 páginas
Detalhes físicos: ilustrações
Dimensão: 22 centímetros
Título principal: Pedagogia da autonomia (página de rosto)
Paulo
Freire
Subtítulo: saberes necessários à prática educativa (página de
PEDAGOGIA
DA
AUTONOMIA
Saberes
Necessários
à
rosto)
Prática
Educativa
Indicação de responsabilidade: Paulo Freire (página de
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
rosto)
Local de publicação: São Paulo (verso da página de rosto)
Editora: Paz e Terra (verso da página de rosto)
Data: 1997 (verso da página de rosto)
Extensão: 165 páginas (todo o material)
Dimensão: 14 centímetros (todo o material)
12
13. Série: Coleção Leitura (capa)
ISBN: 85-219-0243-3 (contra capa)
ROSA
LUXEMBURGO
Título principal: A crise da social-democracia (página de
A
CRISE
DA
SOCIAL- rosto)
DEMOCRACIA
Tradução
de:
Indicação de responsabilidade: Rosa Luxemburgo (página de
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
rosto)
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
Segunda indicação de responsabilidade: tradução de: Maria
EDITORIAL
PRESENÇA
Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da Silva (página de
PORTUGAL
LIVRARIA
MARTINS
rosto)
FONTES
BRASIL
Local de publicação: Lisboa (colofão)
Editora: Editorial Presença (colofão)
Data: 1974 (colofão)
Extensão: 207 páginas (todo o material)
Dimensão: 18 centímetros (todo o material)
Título principal: Síntese de história da cultura brasileira (página de
Nelson
Werneck
Sodré
rosto)
Síntese
de
Hístória
da
Indicação de responsabilidade: Nelson Werneck Sodré (página de
Cultura
Brasileira
rosto)
6º
edição
civilização
Edição: 6ª edição (página de rosto)
brasileira
Local de publicação: Rio de Janeiro (verso da página de rosto)
Editora: Civilização Brasileira (verso da página de rosto)
Data: 1978 (verso da página de rosto)
Extensão: 136 páginas (todo o material)
Dimensão: 21 centímetros (todo o material)
Série: Coleção Retratos do Brasil
Volume: 78
13
14. 4.1.3. Pontos de acesso
Além de delimitar as regras necessárias para se fazer a descrição bibliográfica de um
item, a AACR2 estabelece como fazemos os pontos de acesso do mesmo.
Os pontos de acesso (cabeçalhos) são os termos pelos quais os usuários irão acessar a
representação de um item no catálogo. São eles: responsabilidade pelo conteúdo, título e
assunto do item. Nos catálogos informatizados, é possível também buscar um item através
de qualquer termo utilizado na representação (por exemplo, idioma). Os pontos de acesso
podem ser principais ou secundários: se forem principais, são a primeira informação
registrada, encabeçando a entrada principal; se forem secundários, são indicados no último
bloco de informações, a pista, e devem encabeçar uma nova ficha de entrada secundária. O
item terá tantas fichas quanta forem suas entradas secundárias.
O cabeçalho principal será o nome do autor escrito em ordem indireta quando se tem
apenas um autor; quando este é o primeiro citado entre três; ou quando há quatro ou mais
autores. A entrada principal é feita pelo título da obra quando há quatro ou mais autores e
nenhum destes é indicado como principal; quando a obra for anônima; ou quando a obra for
uma coletânea com título comum.
Cria-se pontos de acesso secundários para título (sempre, ao menos que este seja a
entrada principal); para outros autores se a obra conter até três; para o primeiro autor citado
quando houver quatro ou mais autores e nenhum for indicado no cabeçalho; para a série;
para os coordenadores, organizadores ou editores responsáveis por uma coletânea de obras
com título coletivo (todos se forem até três, o primeiro citado se forem quatro ou mais). Os
pontos de acesso secundários são indicados na pista na ordem: assunto (numerado com
algarismos arábicos); autores; demais responsáveis; entidades coletivas; título; e série
(todos numerados com algarismos romanos).
Para os pontos de acesso de nomes pessoais, deve-se considerar a forma do nome
encontrada na folha de rosto. Quando as formas de nome variam em diferentes obras,
preferir a forma predominante ou, se não houver, preferir a mais recente.
Para a escrita do nome pessoal, deve-se considerar a língua e cultura do autor. Assim,
inicia-se o cabeçalho pelo ultimo sobrenome do autor, a não ser nas línguas portuguesa,
espanhola, inglesa, francesa, italiana, alemã, chinesa e húngara. Os nomes em português
tem entrada pelo ultimo sobrenome, a não ser quando demonstram parentesco ou formam
expressão. Em espanhol, o sobrenome considerado é o penúltimo elemento do nome; se o
sobrenome contiver um artigo (sem preposição), o cabeçalho começa pelo artigo. Em inglês,
14
15. o sobrenome é o último elemento do nome, a não ser em nomes compostos com hífen ou
aqueles precedidos por preposições ou artigos; ignora e omite-se do cabeçalho as formas de
parentesco. Os cabeçalhos dos nomes em francês são iniciados pelo artigo ou artigo
contraído, se houver, se não, pelo ultimo elemento do nome, a não ser em nomes compostos
com hífen. Em italiano, considera-se os artigos ou preposições que precedem o ultimo
elemento do sobrenome no cabeçalho. Sobrenomes em alemão precedidos por um artigo ou
da contração de um artigo com uma preposição têm a entrada iniciada pelo prefixo. Em
húngaro e chinês, o sobrenome é o primeiro elemento do nome.
Para pontos de acesso de assunto, ver o item 2.2 Representação temática
No catálogo, faz-se uso de remissivas: pontos de acesso que indicam outros pontos de
acesso. As remissivas “ver” remetem de um cabeçalho não autorizado para um autorizado,
enquanto as “ver também” remetem de um cabeçalho autorizado para outro autorizado.
Abaixo, os exemplos:
Orlando
Antunes
Batista
PROBLEMAS
LINGSTICOS
NA
ESCRITURA
DO
TEXTO
Ponto de acesso: regra 21.4A1: responsabilidade única:
CIENTÉFICO
Batista, Orlando Antunes
1º
EDIÇÃO
Pista: assuntos : lingüística textual
Edições
Omnia
2002
Mauro
Ferreira
O
MUNDINHO
E
Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única :
OUTRAS
ESTÓRIAS
Ferreira, Mauro
Contos
Pista: assuntos : literatura brasileira, ficção
Paulo
Freire
PEDAGOGIA
DA
Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única :
AUTONOMIA
Saberes
Necessários
à
Freire, Paulo.
Prática
Educativa
Pista: assuntos : pedagogia; prática de ensino
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
15
16. ROSA
LUXEMBURGO
Ponto de acesso: regra 21.14A : responsabilidade mista por
A
CRISE
DA
SOCIAL- tradução : Luxemburgo, Rosa. Não há necessidade de
DEMOCRACIA
entrada secundária para tradutores, por não serem
Tradução
de:
conhecidos. Todavia, será feita a entrada para ambos em
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
todos os exemplos para melhor ilustrar pontos de acesso
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
secundários de pessoas.
Pista: assuntos : socialismo, primeira guerra mundial (1914-
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
1918)
LIVRARIA
MARTINS
Pista: tradutores: Nogueira, Maria Julieta; Silva, Silvério
FONTES
Cardoso da.
BRASIL
Nelson
Werneck
Sodré
Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única : Sodré,
Síntese
de
Hístória
Nelson Werneck
da
Cultura
Brasileira
Pista: assuntos : cultura brasileira
6º
edição
civilização
brasileira
As fichas catalográficas destes livros ficam, portanto, assim:
Nº de
cham. Batista, Orlando Antunes
Problemas lingüísticos na escritura do discurso científico
[texto] / Orlando Antunes Batista. – 1 ed. – [São Paulo] :
Omnia, 2002.
147 p. ; 21 cm.
1. Lingüística textual. I. Título.
16
17. Nº de
cham. Ferreira, Mauro
O mundinho Verticelo e outras estórias [texto] / Mauro
Ferreira. – Franca : Ribeirão, 1999.
79 p. : il. ; 22 cm.
1. Literatura brasileira. 2. Ficção. I. Título.
Nº de
cham. Freire, Paulo
Pedagogia da autonomia [texto] : saberes necessários à
prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo : Paz e Terra,
1997.
165 p. ; 14 cm. – (Coleção leitura).
ISBN 85-219-0243-3
1. Pedagogia. 2. Prática de ensino. I. Título. II. Série.
Nº de
cham. Luxemburgo, Rosa
A crise da social-democracia [texto] / Rosa Luxemburgo ;
tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da
Silva. – Lisboa : Presença, 1974.
207 p. ; 18 cm.
1. Socialismo. 2. Primeira Guerra Mundial (1914-1918). 3.
Nogueira, Maria Julieta. 4. Silva, Silvério Cardoso da. I.
Título.
17
18. Nº de
cham. Sodré, Nelson Werneck
Síntese de história da cultura brasileira [texto] / Nelson
Werneck Sodré. – 6 ed. – Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 1978.
136 p. ; 21 cm. – (Coleção retratos do Brasil, v. 78).
1. Cultura brasileira. I. Título. II. Série
4.1.4 MARC
MARC é a sigla para Machine-Readable Cataloging, ou seja, uma catalogação
possível de ser lida por máquinas. Com a explosão documental que aconteceu nas décadas
de 1950 e 60, no pós-guerra, surgiu a necessidade de uma catalogação automatizada, para
agilizar o processo. Foi criado, assim, o MARC: um formato para a entrada e manuseio de
informações bibliográficas, legível por computadores.
As informações inseridas no formato MARC são as mesmas das 8 áreas da AACR2
(título e indicação de responsabilidade; edição; detalhes específicos; publicação/distribuição;
série; notas; número normalizado). Porém, para que o computador possa ler essas
informações, elas precisam estar inseridas em campos específicos. Cada uma das 8 áreas é
representada por um número, ou tag, como a seguir:
ÁREA 1 245_ _
ÁREA 2 250_ _
ÁREA 4 260_ _
ÁREA 5 300_ _
ÁREA 6 490_ _
ÁREA 7 5XX_ _
ÁREA 8 02X_ _
18
19. Cada número é seguido por dois indicadores ( _ _ ), que podem ter valores
diferentes em cada caso.
As informações a serem completadas em cada campo preencherão subcampos, que
são indicados por delimitadores, que mudam de acordo com o software utilizado. Aqui será
usado o cifrão “$”. Todo campo necessariamente começa pelo subcampo $a, denominado
default.
Segue um modelo com os campos, indicadores, subcampos, delimitadores, e a
informação contida em cada.
LDR LÍDER
008 CAMPOS FIXOS
02X__ $a Número normalizado : $c preço
040__ $a Código da fonte catalogadora
041__ $a Código do idioma da publicação $h código do idioma do texto original
044__ $a Código do país de publicação
080__ $a número de classificação na CDU
082__ $a número de classificação na CDD
090__ $a número de classificação $b notação de autor $c edição $d informação
complementar
100__ $a Entrada principal para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título
associado ao nome $d data associada ao nome
110__ $a Entrada principal para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d data
111__ $a Entrada principal para nome de evento $c Local $d data $n número
130__ $a Título uniforme $f data $g informações adicionais $h meio $l idioma
245__ $a Título principal $h [DGM] = $b Título equivalente : $b Outras informações sobre o
título / $c Indicação de responsabilidade ; outras indicações de responsabilidade
250__ $a Indicação de edição , $b complemento da edição
260__ $a Lugar de publicação : $b Publicador, $c data da publicação
300__ $a Extensão do item : $b outros detalhes físicos ; $c dimensões + $e material
19
20. adicional
490__ $a Título da série ; $v numeração da série. $n Título da parte ; $v numeração da parte
5XX__ $a Nota
600__ $a Entrada para nome pessoal como assunto $b numeração que segue o nome $c
título associado ao nome $d data associada ao nome $x subdivisão geral $y subdivisão
cronológica $z subdivisão geográfica
610__ $a Entrada para nome de entidade como assunto $b unidade subordinada $c Local $d
data $x subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica
611__ $a Entrada para nome de evento como assunto $c Local $d data $n número $x
subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica
630__ $a Entrada para título uniforme como assunto
700__ $a Entrada secundária para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título
associado ao nome $d data associada ao nome $t título da obra
710__ $a Entrada secundária para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d
data $t título da obra
711__ $a Entrada secundária para nome de evento $c Local $d data $n número $t título da
obra
956__ $a Número de tombo
As entradas dos campos variáveis do MARC para os livros que temos como exemplo
são:
Orlando
Antunes
Batista
080__ $a 001.891(035)
PROBLEMAS
LINGSTICOS
NA
082__ $a 001.42
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
090__ $a 001.42 $b B337p $c 1 ed.
1º
EDIÇÃO
100__ $a Batista, Orlando Antunes
Edições
Omnia
2002
245__ $a Problemas lingüísticos na escritura do discurso
científico $h [texto] / $c Orlando Antunes Batista
260__ $a [São Paulo] : $b Omnia, $c 2002
300__ $a 147 p. ; $c 21 cm.
20
21. 5XX__ $a Nota
956__ 1
080__ $a 821.134.3
Mauro
Ferreira
O
MUNDINHO
E
082__ $a 869.301
OUTRAS
ESTÓRIAS
090__ $a 869.301 $b F442m
Contos
100__ $a Ferreira, Mauro
245__ $a O mundinho Verticelo e outras estórias $h [texto] / $c
Mauro Ferreira
260__ $a Franca : $b Ribeirão, $c 1999
300__ $a 79 p. : $b Il. ; $c 22 cm.
5XX__ $a Nota
956__ $a 5
02X__ $a 85-219-0243-3
Paulo
Freire
PEDAGOGIA
DA
080__ $a 37.013
AUTONOMIA
Saberes
Necessários
à
082__ $a 371.102 019
Prática
Educativa
PAZ
E
TERRA
090__ $a 371.102 019 $b F934p
Coleção
Leitura
100__ $a Freire, Paulo
245__ $a Pedagogia da autonomia $h [texto] : $b saberes
necessários à prática educativa / $c Paulo Freire
260__ $a São Paulo : $b Paz e Terra, $c 1997
300__ $a 125 p. ; $c 14 cm.
490__ $a Coleção leitura
5XX__ $a Prefácio por Edina Castro de Oliveira
956__ $a 2
21
22. ROSA
LUXEMBURGO
080__ $a 321.74:328.161
A
CRISE
DA
SOCIAL- 182__ $a 940.31
DEMOCRACIA
Tradução
de:
090__ $a 940.31 $b L993c
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
100__ $a Luxemburgo, Rosa
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
245__ $a A crise da social-democracia $h [texto] / $c Rosa
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
Luxemburgo ; tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério
LIVRARIA
MARTINS
FONTES
Cardoso da Silva
BRASIL
260__ $a Lisboa : $b Presença, $c 1974
300__ $a 207 p. ; $c 18 cm.
5XX__ $a Nota
956__ $a 3
080__ $a 39(81)(09)
Nelson
Werneck
082__ $a 306.81 09
Sodré
090__ $a 306.81 09 $b S663s
Síntese
de
Hístória
da
100__ $a Sodré, Nelson Werneck
Cultura
Brasileira
245__ $a Síntese de história da cultura brasileira $h [texto] / $c
6º
edição
civilização
Nelson Werneck Sodré
brasileira
250__ $a 6 ed.
260__ $a Rio de Janeiro : $b Civilização Brasileira, $c 1978
300__ $a 136 p. ; $c 21 cm.
490__ $a Coleção retratos do Brasil $v v. 78
956__ $a 4
22
23. 4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA
A representação temática é responsável pela identificação dos conceitos e
enunciados que caracterizam o conteúdo do item, apresentando equivalência de sentido com
o texto original. Ela é composta por três etapas: a leitura técnica do item, sua análise e
extração de conceitos que possam representar o conteúdo do documento expressos em
linguagem natural e a tradução desses termos para as linguagens de indexação (sejam elas
a CDD, CDU ou demais linguagens documentárias pré-coordenadas; vocabulários
controlados; tesauros; etc). Pretende-se através dela discernir e representar a essência de
um documento fim de que o usuário possa selecionar e obter a informação que busca.
4.2.1. Leitura técnica
A leitura técnica voltada para a indexação exige conhecimentos prévios dos
objetivos institucionais, do perfil do usuário, da metodologia de indexação adotada (a
terminologia específica), a área temática do texto, a tipologia do texto e a estratégia de
leitura a ser usada.
A leitura técnica para a representação temática poder ser decrescente,
decodificando palavras, estruturas e conceitos familiares ou previsíveis; ou ascendente, uma
leitura linear, palavra-por-palavra do texto. O tipo de texto (científico ou narrativo) definirá a
estratégia de leitura a ser utilizada.
As tipologias textuais, suas estruturas e quais partes devem ser indexadas segue
abaixo:
a. Texto experimental (normalmente utilizado na área de exatas)
Parte do texto Parte usada para
indexação
Tema X
Problema
Hipótese
Metodologia
Resultados
Conclusão
23
24. b. Texto dissertativo (normalmente utilizado na área de humanas)
Parte do texto Parte usada para
indexação
Tema X
Tese
Argumentos
Conclusão
c. Texto expositivo
Parte do texto Parte usada para
indexação
Tema X
Problema
Causas
Solução
d. Texto narrativo
Parte do texto Parte usada para
indexação
Exposição X
Complicação
Avaliação
Resolução
Moral
Percebe-se que, independente do tipo de texto, procura-se extrair da leitura técnica
para indexação o assunto do texto. Para tal, examina-se, no livro: título, quarta-capa,
orelhas, prefácio, sumário, introdução, índice, referências bibliográficas, dados biográficos e
o próprio corpo do texto, se necessário
24
25. 4.2.2. Indexação
Após essa leitura, passa-se à fase da extração de conceitos que possam representar
o conteúdo temático do texto.
Se o conteúdo do texto for pouco familiar, deve-se fazer a leitura ascendente,
reconhecer a tipologia do texto acionando estratégias conhecidas de identificação a
informação relevantes e consultar fontes de informação externas, como colegas ou a
indexação da mesma obra por outras bibliotecas.
Abaixo, um exemplo do processo de representação temática por palavras-chave
retiradas da linguagem natural e termos do vocabulário controlado SIBi/USP,
respectivamente.
Orlando
Antunes
Batista
Palavras chave:
PROBLEMAS
Texto científico, lingüística, ensaio, guia de produção de
LINGSTICOS
NA
trabalho científico.
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
1º
EDIÇÃO
Vocabulário controlado:
Edições
Omnia
Busca por “discurso científico” : “discursos”
Busca por “trabalho científico” : macroestrutura : “pedagogia”
2002
Macroestrutura : “lingüística” : “lingüística textual”
Termos resultantes da indexação: “lingüística textual”
Palavras chave:
Mauro
Ferreira
Literatura brasileira, contos, ficção.
O
MUNDINHO
E
OUTRAS
ESTÓRIAS
Vocabulário controlado:
Contos
Busca por “literatura” sem resultados
Macroestrutura : “literaturas” : “literaturas indo-européias
ocidentais” : “literatura hispano-americana” : “literatura brasileira”
Busca em “gênero e forma” : “ficção”
Termos resultantes da indexação: “literatura brasileira”, “ficção”
25
26. Palavras chave:
Paulo
Freire
Educação, pedagogia, ensino, prática educativa, vida escolar,
PEDAGOGIA
DA
AUTONOMIA
professor, guia de ensino.
Saberes
Necessários
à
Prática
Educativa
Vocabulário controlado:
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
Busca por “pedagogia” sem resultados.
Busca por “educação” : macroestrutura : “pedagogia”
Busca por “educação” : macroestrutura : “ensino” : “prática de
ensino”
Termos resultantes da indexação: “pedagogia” e “prática de
ensino”
ROSA
LUXEMBURGO
Palavras chave:
A
CRISE
DA
SOCIAL- Crise política, democracia, social-democracia, socialismo,
DEMOCRACIA
análise política, guerra.
Tradução
de:
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
Vocabulário controlado:
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
Busca por “socialismo” sem resultados
Busca por “democracia” sem resultados
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
Busca por “política” : macroestrutura : “ideologia política” :
LIVRARIA
MARTINS
“socialismo”
FONTES
Busca por “primeira guerra mundial” sem resultados
BRASIL
Macroestrutura : “história mundial” : “história da Europa” :
“guerras mundiais” : “primeira guerra mundial (1914-1918)
Termos resultantes da indexação: “política”, “socialismo”,
“primeira guerra mundial (1914-1918)”
Nelson
Werneck
Palavras chave:
Sodré
História, cultura brasileira, análise histórica, desenvolvimento
Síntese
de
Hístória
da
cultural, herança cultural.
Cultura
Brasileira
6º
edição
Vocabulário controlado:
civilização
Busca por “cultura”
brasileira
Macroestrutura : “ciências sociais” : “sociologia” : “cultura” : “cultura
brasileira”
Termos resultantes da indexação: cultura brasileira
26
27. 4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO
Os números de classificação são determinados pelos sistemas de classificação e
servem para a ordenação do acervo. Há diversos sistemas de classificação diferentes,
todavia, para preservar a lógica da organização, deve-se escolher apenas um sistema.
Acervos específicos – ou partes de um acervo – podem ter uma lógica própria utilizando
outro sistema de classificação, se isso possibilitar maior facilidade ao usuário.
Um bom sistema de classificação deve abranger todas as áreas do conhecimento (e
todos os aspectos destas), ser organizado logicamente, permitir a inclusão de novos
assuntos e empregar uma terminologia clara e descritiva.
4.3.1 CDD
A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é uma tabela que permite a classificação
de materiais bibliográficos de todos os domínios do conhecimento humano, fornecendo não
só o assunto do item, mas sua localização física relacional. De notação pura, a CDD é
formada por números arábicos em seqüência decimal com um ponto ( . ) após o terceiro
digito.
O conhecimento humano é organizado em 10 classes, escritos em centenas e
subdivididos decimalmente. O principio decimal estabelece uma hierarquia que é expressada
através da estrutura (a relação dos assuntos) e da notação (o tamanho da mesma,
designando sua coordenação, subordinação ou superordenação com outro número). As dez
classes são:
000 – Generalidades
100 – Filosofia, fenômenos paranormais, psicologia
200 – Religião
300 – Ciências sociais
400 – Língua
500 – Ciências naturais e matemática
600 – Ciências aplicadas
700 – Belas artes
800 – Literatura
900 – Geografia, história e disciplinas auxiliares
A CDD possui, ainda, divisões de forma, língua, geografia, tempo e literatura, expressas
27
28. através de tabelas auxiliares:
t1 – subdivisão padrão
t2 – áreas geográficas, períodos históricos, pessoas
t3 – subdivisões para artes, literatura individual, formas especificas de literatura
t3A – subdivisões para trabalhos de ou sobre autores individuais
t3b - subdivisões para trabalhos de ou sobre mais de um autor
t3c – notação a ser acrescentada com instrução da tabela 3b (700.4, 791.4, 808-809)
t4 – subdivisões de línguas individuais e famílias de línguas
t5 – etnia, grupos nacionais
t6- linguagem
A tabela de Subdivisão padrão representa a forma extrínseca ou intrínseca do item e
deve ser usada com um zero na frente (a não ser se indicado de outra forma nos sumários).
Para classificar com a CDD, deve-se, primeiro, estabelecer o assunto principal do item
em mãos. Para tal, é feita uma leitura técnica voltada para a representação temática (veja
item 2.2.1 Leitura técnica) consultando o título, o sumário, os nomes dos capítulos, o
prefácio, o índice, as referências bibliográficas e até o próprio texto em busca da intenção do
autor ao escrever a obra. Se necessário, consultar informações exteriores ao texto. A seguir,
define-se a classe a qual a obra é voltada para (e não a qual provém). Consulta-se o índice
relativo em busca do termo que mais se assemelha ao assunto definido e garante-se que ele
se encontra na área de conhecimento definida (saúde pública em ciências sociais e não
medicina, por exemplo). Até os assuntos mais promissores do índice devem ser averiguados
na tabela principal.
Os sumários aparecem em ordem crescente, especificando e detalhando as divisões do
sistema. O índice relativo não só ordena os assuntos em ordem alfabética, relaciona os
termos de uma disciplina tal qual aparecem na tabela.
Se uma obra possuir mais de um assunto, classifica-se aquele que recebe mais
destaque. Se ambos têm igual destaque, classifica-se o primeiro assunto que aparece no
item. É bom lembrar também a “regra de três”, que pede para o classificador escolher uma
notação abrangente quando se ver com três assuntos de mesma classe (por exemplo,
quando se tem um item que fala da história da França, Holanda e Espanha, classifica-se
como “história da Europa”).
Utilizamos a 22º edição da CDD, de 2003. Esta edição está organizada em quatro
28
29. volumes:
• Volume 1: introdução, glossário, manual, tabelas auxiliares;
• Volume 2: tabela principal de 000 a 599;
• Volume 3: tabela principal de 600 a 999;
• Volume 4: índice.
Como a CDD detalha muito certo assuntos e restringe outros, Noêmia Lentino expande a
classe de literatura em português da CDD (entre outras), sugerindo a distinção da literatura
brasileira pelo prefixo “b“ antes da notação numérica.
Abaixo, exemplos de classificação com a CDD:
Orlando
Antunes
Batista
Através da leitura técnica, observamos o título, que nos leva a
crer que o documento trata de trabalhos científicos e
PROBLEMAS
LINGSTICOS
NA
lingüística. Já na orelha do livro, somos levados a outra idéia:
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
que se trata de um texto sobre o valor da pesquisa em
1º
EDIÇÃO
universidades. No prefácio, enfim, constatamos que é, na
verdade, um manual para a orientação de trabalhos escritos.
Edições
Omnia
Com todas essas informações, concluímos que seja um
2002
manual para a elaboração de trabalhos científicos. No índice
da CDD, ao procurar por trabalho científico, encontramos
“scientific writing”, 808.0665, e ao procurar por pesquisa,
encontramos “research methods”, 011.42, podendo-se
escolher por um destes dois números. Optou-se pelo segundo
uma vez que, na tabela, ela pois ela pede para classificar com
este número metodologias científicas (class here scientific
methods).
Busca no índice por “brazilian literature” e confirmação do número
Mauro
Ferreira
na tabela: 869. Acréscimo do “b” na frente da notação, conforme
O
MUNDINHO
E
OUTRAS
ESTÓRIAS
as sugestões de Lentino. Acréscimo da notação de “short stories”
da tabela 3B: 301. O número final é 869.301.
Contos
29
30. Busca no índice por “pedagogy” sem resultados. Busca no índice
Paulo
Freire
por “teaching” e confirmação do número na tabela principal:
PEDAGOGIA
DA
AUTONOMIA
371.102.
Saberes
Necessários
à
Prática
Educativa
Busca direto na tabela principal pelos desdobramentos de
“teaching”: obteve-se “psychology of teaching”: 371.102 019.
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
ROSA
LUXEMBURGO
A partir do título, acreditamos se tratar de um livro na área de
A
CRISE
DA
SOCIAL- ciências humanas, sobre política. Ao analisar o resumo na
DEMOCRACIA
contra-capa, percebemos que o documento aborda mais
Tradução
de:
MARIA
JULIETA
especificamente o período da guerra de 1914-18. Com essas
NOGUEIRA
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
informações, podemos chegar à conclusão de que se trata de um
SILVA
texto sobre a crise política na Primeira Guerra Mundial.
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
Localizamos no índice da CDD o termo “World War I” seguido do
LIVRARIA
MARTINS
número 940.3, que nos leva ao volume 3. Encontramos, então
FONTES
BRASIL
uma continuação com o número 940.31 que corresponde a
“social, political, economic history”. Concluímos, então, que o
número que melhor representa a crise política na Primeira Guerra
Mundial é 940.31.
Nelson
Werneck
Busca no índice por “culture” e confirmação na tabela principal:
Sodré
306. Busca na tabela auxiliar de forma (Standard Subdivision) por
Síntese
de
Hístória
“history”: 09. Busca no índice por “Brazil” e confirmação na auxiliar
da
Cultura
Brasileira
geográfica: 81. Confirmação no sumário de 306 de como deverão
6º
edição
ser utilizadas as tabelas auxiliares. Número final: 306.0981
civilização
brasileira
4.3.2. CDU
A Classificação Decimal Universal (CDU) é uma classificação para o uso bibliográfico,
tendo como base a CDD. Ela é formada por tabelas principais hierarquicamente divididas,
tabelas auxiliares e um índice alfabético contemplando todo o conhecimento humano. Divide-
se em dez classes, mas não segue a notação decimal: a representação de cada classe é
30
31. feita por apenas um algarismo, sendo que a classe 4 da CDU está vaga.
A CDU utiliza uma notação mista, contemplando números e símbolos. Estes símbolos
são utilizados em detrimento das tabelas auxiliares, como vemos abaixo. A ordem dos
símbolos na tabela está de acordo com sua ordem de armazenamento:
TABELA SIMBOLO SIGNIFICADO
1a + Coordenação (adição): liga
dois números não
consecutivos
1a / Extensão consecutiva: liga
números e assuntos
consecutivos
1b : Relação simples: relação de
mesmo valor entre dois
assuntos
1b :: Ordenação: relação fixa entre
dois assuntos
1b [...] Subagrupamento: não afeta a
ordem de arquivamento
quando começam a notação
1c = Língua: língua ou forma
lingüística do documento
1d (0...) Forma: formato ou modo de
apresentação do documento
1e (1/9) Lugar: âmbito geográfico,
localização ou aspecto
espacial de um assunto
1f (=...) Raça ou nacionalidade:
aspectos étnicos de um
assunto
1g “...” Tempo: data ou período de
um assunto
1h * Asterisco: introduz uma
notação que não corresponde
a um numero autorizado da
CDU
1h A/Z Subdivisão alfabética:
acrescentada diretamente ao
número básico
1i .000. Ponto de vista: enfoque
genérico
1i .00 Ponto de vista: enfoque geral
1k -O2 Propriedade
31
32. 1k -O3 Materiais: elementos e
materiais que constituem os
objetos ou produtos
1k -O5 Pessoas: características
pessoais
Abaixo, a aplicação prática da CDU, utilizando a 2º edição: Padrão internacional em
língua portuguesa.
Orlando
Antunes
Batista
PROBLEMAS
Encontrou-se, no índice, o termo “trabalho científico”,
LINGSTICOS
NA
001.891, e verificou-se a integridade do número na tabela.
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
Apenas adicionou-se o auxiliar para “manual”, 035, como
1º
EDIÇÃO
forma extrínseca, chegando a 001.891(035).
Edições
Omnia
2002
Mauro
Ferreira
Procurando por “literatura brasileira” no índice, encontra-se o
O
MUNDINHO
E
número já formado. Verificou-se na tabela se não há
OUTRAS
ESTÓRIAS
inconsistências com o índice. O número final é 821.134.3(81).
Contos
Paulo
Freire
Ao procurar por “educação” no índice da CDU, encontra-se os
PEDAGOGIA
DA
seguintes termos relacionados: “princípios fundamentais”,
AUTONOMIA
Saberes
Necessários
à
“fundamentos” e “conceitos básicos”, todos no número 37.0. Ao ir
Prática
Educativa
até esse número na tabela principal, encontra-se “Teoria geral da
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
educação e ensino. Princípios da atividade pedagógica.
Pedagogia empírica.”, representado pelo número 37.013.
ROSA
LUXEMBURGO
A partir da procura no índice, encontrou-se “democracia
A
CRISE
DA
SOCIAL-
socialista”, 321.74, e “crise de governo”, 328.161, que foram
DEMOCRACIA
Tradução
de:
ligados com : (dois pontos) para expressar a relação entre os
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
assuntos. Para não deixar o número de classificação muito
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
extenso, optou-se por não utilizar o número
EDITORIAL
PRESENÇA
94(100)”1914/1919” para representar Primeira Guerra Mundial,
PORTUGAL
LIVRARIA
MARTINS
FONTES
BRASIL
32
33. e citar o termo na indexação. O número final é definido
como 321.74:328.161.
O índice não contém o termo “cultura”, que foi encontrado
Nelson
Werneck
Sodré
diretamente na tabela principal na área de Ciências Sociais, com
Síntese
de
Hístória
da
o número 39. Adicionou-se o número equivalente a “Brasil”, 81,
Cultura
Brasileira
como auxiliar geográfico e, por fim, o equivalente a “história”, 09,
6º
edição
como auxiliar de forma intrínseca, ambos retirados do índice e
civilização
brasileira
verificados nas tabelas auxiliares. A notação que representa item
ficou: 39(81)(09).
5. NÚMERO DE CHAMADA
O número de chamada é um identificador para os livros, correspondente ao seu
endereço na biblioteca. Cada livro contém seu próprio número de chamada, composto por
um conjunto de números e letras dispostos logicamente, geralmente exibido na lombada do
livro. Sua ordenação nas estantes pode ser:
• Fixa: os livros são organizados de acordo com seu tamanho nas estantes,
dispersando os assuntos. Assim, busca-se um livro “geograficamente”: a posição X
na bandeja Y da estante Z na sala N.
Lr Seção de livros raros
36 Estante nº 36
d Prateleira “d”
8 Oitavo livro
• Relativa: os livros estão organizados por assunto. É essencialmente composto por
dois códigos: a) o que identifica o assunto b) alfa-numérico que orienta na
identificação do livro na prateleira. Quando necessário, adiciona-se outras
informações que distinguem a obra.
33
34. 907.2 Classificação (indica assunto).
P149h Notação de autor: sobrenome do autor, número
do autor e letra do título (auxilia na
identificação na prateleira).
2.ed. Informações adicionais para distinguir a obra.
• Mista: embora reúna os livros por assunto, considera o seu tamanho para o
armazenamento.
980 Assunto (CDD)
L Estante “L”
c Prateleira “c”
114 114º livro
Utilizaremos a organização relativa, composta do número de classificação (ver item
4.3 Número de classificação), da notação de autor e de informações adicionais sobre o item,
se necessário.
As informações do número de chamada são registradas no verso da página de rosto
do livro, à lápis.
5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR
A notação de autor é um código alfa-numérico relativo à indicação de autoria ou ao
título, caso seja este o ponto de acesso principal determinado na descrição bibliográfica do
documento (ver item 4.1.3 Pontos de acesso). Ela possibilita a distinção de outras obras com
o mesmo número de classificação, individualizando a obra (varias obras dentro do acervo
podem ser do mesmo assunto, logo, conter a mesma classificação).
Ela é retirada de uma de duas tabelas: Cutter ou Pha. Em ambas tabelas, a notação
é formada usando a letra inicial do nome da entrada principal, seguida de seu número
correspondente na tabela e a inicial do título, desconsiderando os artigos.
Deve-se sempre consultar o catálogo antes de atribuir a notação de autor para se
evitar dois números de chamada iguais.
34
35. 5.1.1. Tabela CUTTER
A Tabela Cutter é comumente utilizada em acervos estrangeiros por não contemplar
os sobrenomes típicos brasileiros. Ela está disposta em duas colunas de letras nas laterais,
tendo no centro uma numeração em ordem crescente que serve para ambas colunas,
podendo conter 1, 2, 3 ou 4 algarismos, dependendo do tipo de tabela.
Para encontrar a notação correspondente ao sobrenome de um autor, procura-se no
índice a letra inicial do sobrenome desejado e, na tabela, encontra-se a combinação de
letras que mais se aproxima do sobrenome. A notação será formada pela inicial do
sobrenome em caixa alta, o conjunto de números relacionado a esse sobrenome e a inicial
do título do livro correspondente a este autor em caixa baixa, desconsiderando os artigos.
Para evitar a duplicidade de localização, se um mesmo autor tiver mais de uma obra
no acervo, aproveitamos preferencialmente as duas primeiras letras do título. Se não for
possível, utilizamos a inicial do título e a inicial de alguma outra palavra identificadora da
obra. Evitar, se possível, o uso de três letras do título.
Autores diferentes com mesmo sobrenome são diferenciados com a adição do
número 5 ao final do número Cutter.
Considerações:
a. Títulos iniciados com a letra “L” deverão ter a inicial escrita em caixa alta, para não
confundir com o algarismo 1 (um);
b. Sobrenomes compostos iniciados por artigos, preposições e conjunções,
sobrenomes iniciados por “ O ” e sobrenomes ligados por hífens devem ser
considerados como uma palavra só;
c. Considerar a grafia “Mac” para sobrenomes iniciados por “Mc”;
d. Adotar o número Cutter para o primeiro sobrenome (paterno) de origem espanhola,
ignorando o segundo (materno);
e. Adotar o número Cutter do sobrenome que precede a palavra que indica parentesco
nos sobrenomes em língua portuguesa;
f. Biografias recebem o número Cutter do biografado com a letra na inicial do
sobrenome do biógrafo em minúscula ao final.
O processo da escolha da notação de autor na tabela Cutter-Stanborn de três dígitos
fica:
35
36. Orlando
Antunes
Batista
PROBLEMAS
LINGSTICOS
NA
Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Bati”, 333.
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
Adicionou-se o B do sobrenome e o p do título do livro:
1º
EDIÇÃO
B333p.
Edições
Omnia
2002
Mauro
Ferreira
Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Ferrei”, 383.
O
MUNDINHO
E
Adicionou-se o F do sobrenome e o m do título do livro,
OUTRAS
ESTÓRIAS
excluindo o artigo: F383m.
Contos
Paulo
Freire
PEDAGOGIA
DA
AUTONOMIA
Saberes
Necessários
à
Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Freir”, 866.
Prática
Educativa
Adicionou-se o F do sobrenome e o p do título do livro: F934p.
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
ROSA
LUXEMBURGO
A
CRISE
DA
SOCIAL-
DEMOCRACIA
Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Lux”, 997.
Tradução
de:
Adicionou-se o L do sobrenome e o c do título do livro,
MARIA
JULIETA
NOGUEIRA
excluindo o artigo: L997c.
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
SILVA
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
LIVRARIA
MARTINS
FONTES
Nelson
Werneck
BRASIL
Sodré
Síntese
de
Hístória
Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Sod”, 679. Adicionou-
da
Cultura
Brasileira
se o S do sobrenome e o s do título do livro: S679s.
6º
edição
civilização
brasileira
36
37. 5.1.2. Tabela PHA
A Tabela PHA é uma adaptação da Tabela Cutter para acervos brasileiros. Assim,
sua aparência e forma geral de uso segue o modelo descrito acima.
Na ocorrência de autores diferentes com mesmo sobrenome na mesma área do
conhecimento, utiliza-se, para o segundo autor, o código numérico imediatamente anterior ou
posterior na tabela, diferenciando-se, assim, o símbolo.
A aplicação da PHA fica:
Orlando
Antunes
Batista
PROBLEMAS
LINGSTICOS
NA
Encontrou-se o sobrenome exato, “Batista”, 337. Adicionou-
ESCRITURA
DO
TEXTO
CIENTÉFICO
se o B do sobrenome e o p do título do livro: B337p.
1º
EDIÇÃO
Edições
Omnia
2002
Mauro
Ferreira
Encontrou-se o sobrenome exato, “Ferreira”, 442. Adicionou-se
O
MUNDINHO
E
OUTRAS
ESTÓRIAS
o F do sobrenome e o m do título do livro, excluindo o artigo:
Contos
F442m.
Paulo
Freire
PEDAGOGIA
DA
AUTONOMIA
Encontrou-se o sobrenome exato, “Freire”, 934. Adicionou-se o F
Saberes
Necessários
à
Prática
Educativa
do sobrenome e o p do título do livro: F934p.
PAZ
E
TERRA
Coleção
Leitura
ROSA
LUXEMBURGO
Não se encontrou o sobrenome exato ou aproximado,
A
CRISE
DA
SOCIAL-
DEMOCRACIA
portanto se utilizou o anterior aproximado, “Luv”, 993.
Tradução
de:
MARIA
JULIETA
Adicionou-se o L do sobrenome e o c do título do livro,
NOGUEIRA
SILVÉRIO
CARDOSO
DA
excluindo o artigo: L993c.
SILVA
EDITORIAL
PRESENÇA
PORTUGAL
37
LIVRARIA
MARTINS
FONTES
BRASIL