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SUMÁRIO


1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 2	
  
2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO...................................... 3	
  
3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES.......................................................................... 3	
  
   3.1. AQUISIÇÃO ..........................................................................................................................................6	
  
     3.1.1. Compra ..........................................................................................................................................6	
  
     3.1.2. Permuta .........................................................................................................................................6	
  
     3.1.3. Doação...........................................................................................................................................6	
  
4. CATALOGAÇÃO ......................................................................................................................... 7	
  
   4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA.............................................................................................8	
  
     4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva............................................................8	
  
     4.1.2. AACR2 ...........................................................................................................................................9	
  
     4.1.3. Pontos de acesso.................................................................................................................. 14	
  
     4.1.4 MARC............................................................................................................................................ 18	
  
   4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA .............................................................................................. 23	
  
     4.2.1. Leitura técnica ......................................................................................................................... 23	
  
     4.2.2. Indexação .................................................................................................................................. 25	
  
   4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................... 27	
  
     4.3.1 CDD................................................................................................................................................ 27	
  
     4.3.2. CDU .............................................................................................................................................. 30	
  
5. NÚMERO DE CHAMADA .....................................................................................................33	
  
   5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR ............................................................................................................... 34	
  
     5.1.1. Tabela CUTTER..................................................................................................................... 35	
  
     5.1.2. Tabela PHA .............................................................................................................................. 37	
  
     5.1.3 Informações adicionais ........................................................................................................ 38	
  
6. REGISTRO DAS OBRAS......................................................................................................38	
  
7. PREPARO FÍSICO ...................................................................................................................39	
  
8. ARMAZENAMENTO................................................................................................................41	
  
9. DESBASTAMENTO .................................................................................................................41	
  
10. CONCLUSÃO ...........................................................................................................................42	
  
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................43	
  
ANEXO 1.............................................................................................................................................44	
  
ANEXO 2.............................................................................................................................................46	
  
ANEXO 3.............................................................................................................................................47	
  
ANEXO 4.............................................................................................................................................48	
  
ANEXO 5.............................................................................................................................................49	
  
1. INTRODUÇÃO

         A necessidade de um instrumento normalizador das atividades cotidianas de uma
biblioteca levou à produção deste manual, que objetiva não só ser um guia de implantação
de uma biblioteca, mas principalmente apresentar os padrões de produção adotados em
uma unidade de informação.


         Procurou-se apresentar aqui todas as informações necessárias para os procedimentos
internos de uma biblioteca, focando no processamento técnico de materiais monográficos.
Assim, dividiu-se o manual visando explicar as etapas, métodos e técnicas relativas aos
pontos possíveis que um documento pode e deve passar durante o processo de organização
da informação. Compreendem essas atividades, de modo geral:


       • Seleção e aquisição do item;
       • Análise do item, identificando-se suas características físicas e de conteúdo;
       • Representação das características físicas e do conteúdo do item;
       • Determinação da localização do item no acervo;
       • Registro do item como parte do acervo da biblioteca;
       • Preparação física do item para seu uso e localização no acervo;
       • Armazenamento do item no acervo.

         A fim de deixar todos todas as instruções claras, selecionou-se cinco livros para trazer
como exemplo. São eles:


•      BATISTA, Orlando Antunes. Problemas lingüísticos na escritura do discurso
       científico. [S.l.]: Omnia, 2002. 147 p., 21 cm.
Resumo: O livro é um manual sobre como escrever um trabalho científico, seja um ensaio ou
uma tese. Ele ensina o leitor a por no papel o resultado de suas pesquisas de forma correta,
fazendo bom uso dos recursos que a língua oferece.


•      FERREIRA, Mauro. O mundinho Verticelo e outras estórias. Franca: Ribeirão, 1999.
       79 p., 22 cm.
Resumo: O livro reúne nove contos de Mauro Ferreira que, com uma certa abordagem
política e um toque de humor, retratam a sociedade urbana atual.


•      FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
       São Paulo: Paz e Terra, 1997. 165 p., 14 cm. (Coleção Leitura).



	
                                                                                             2	
  
Resumo: O livro é um guia feito por um professor, para professores, e aborda temas da
educação como a importância dos alunos e de saber ouvi-los, a preparação de uma boa
aula, a segurança e a criatividade necessárias e a confiança de que mudanças são
possíveis.


•      LUXEMBURGO, Rosa. A crise da social-democracia. Lisboa: Presença, 1974. 207 p.,
       18 cm.
Resumo: A autora trata um período crítico da história, a Primeira Guerra Mundial, de um
ponto de vista político defendendo a social-democracia e a importância desta nos rumos que
os acontecimentos tomaram.


•      SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 6. ed. Rio de
       Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 136 p., 21 cm. (Coleção Retratos do Brasil, v. 78).
Resumo: O autor, através da história do Brasil, explica como as heranças culturais
portuguesa, africana e indígena se juntaram para o surgimento da cultura nacional, e sua
evolução em áreas como cinema, rádio, artes plásticas e a imprensa



           As folhas de rosto e demais elementos gerais de aparência dos mesmo podem ser
encontrados nos Anexos.


2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO

Antes da implantação de uma biblioteca, deve-se fazer um estudo da comunidade, a fim
diagnosticar a real necessidade da implantação de uma unidade de informação no local.
Averiguando esta necessidade, identifica e estima-se as informações sobre o acervo (tipo e
quantidade de material bibliográfico e os sistemas utilizados de organização de acervo);
sobre as instalações físicas (se os fatores ambientais como luminosidade, circulação de ar,
umidade, calor, etc estão adequados e se o acervo será bem acomodado); sobre os móveis
e equipamento (se são adequados e dão suporte ao desenvolvimento das atividades); e
sobre as necessidades dos usuários. Essas informações subsidiam o planejamento da
metodologia de trabalho da equipe, sendo necessárias para o desenvolvimento das
atividades.


           Recomenda-se a elaboração de um regulamento.


3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
	
  
         O processo de desenvolvimento de coleções é um trabalho de planejamento de



	
                                                                                                  3	
  
acervos, sistêmico, ininterrupto e cíclico, envolvendo muitos fatores externos à ele. Suas
etapas - que envolvem o estudo da comunidade, a política de seleção, a seleção, a
aquisição, o desbastamento e a avaliação - devem ser atividades rotineiras para a biblioteca.
Claro, o tipo de biblioteca, seus objetivos e missão e a comunidade por ela atingida influem
nas atividades de desenvolvimento de coleções. Vergueiro (1989) caracteriza como devem
ser, de modo geral, as atividades de desenvolvimento de coleções nos diferentes tipos de
unidades de informação:


                a. Bibliotecas públicas: possuem uma clientela mais dinâmica, diversificada, que
                    deve ser acompanhada com bastante atenção à mudança de gostos e
                    interesses. As necessidades informacionais da comunidade servida pela
                    biblioteca pública variam quase que na mesma proporção em que variam os
                    grupos, organizados ou não, presentes na mesma. O trabalho de análise da
                    comunidade parece ser, assim, aquele que maior ênfase deve receber por parte
                    do bibliotecário, não se descartando, porém, exatamente em virtude das
                    flutuações detectadas pelos estudos de comunidade, um cuidado especial com a
                    seleção de materiais, devidamente alicerçada em uma política de seleção. Boa
                    ênfase nas atividades de avaliação e desbastamento parece ser, também, uma
                    característica do desenvolvimento de coleções em bibliotecas públicas,
                    principalmente para atender a demanda imediata dos usuários.
                b. Bibliotecas escolares: existem – ou, pelo menos, deveriam existir – para dar
                    suporte às atividades pedagógicas das unidades escolares. Mais do que isso:
                    devem estar integradas o processo educacional. A coleção das bibliotecas
                    escolares segue, na realidade, o direcionamento do sistema educacional
                    vigente. A ênfase está, portanto, muito mais na seleção de materiais para fins
                    didáticos – normalmente alicerçada em uma política de seleção que tem sua
                    base no currículo ou programa escolar. O desbastamento da coleção irá
                    acompanhar as mudanças nos programas e/ou currículos.
                c. Bibliotecas universitárias: devem atender aos objetivos da universidade, a saber, o
                    ensino, a pesquisa e a extensão à comunidade. Isso vai exigir, quase que
                    necessariamente, uma coleção com forte tendência ao crescimento, pois
                    atividades de pesquisa exigem uma grande gama de materiais para que o
                    pesquisados possa ter acesso a todos os pontos de vista importantes ou
                    necessários. A seleção, no caso, não é o que há de mais importante, pois a
                    biblioteca precisa ter um volume de recursos informacionais suficiente para dar
                    suporte à pesquisa realizada tanto por docentes como por alunos de pós-
                    graduação. Da mesma forma, a comunidade é relativamente homogênea, não
                    exigindo estudos ou avaliações de grande monta. A ênfase maior, no caso,
                    parece estar muito mais no desbastamento e avaliações da coleção, medidas
                    necessárias para otimização do acervo. As bibliotecas das chamadas
                    instituições isoladas de ensino superior”, no entanto, contrariamente às
                    bibliotecas ligadas às universidades, exatamente por não terem que prestar


	
                                                                                                  4	
  
suporte à pesquisa, norteiam o desenvolvimento de suas coleções pelas
                       exigências dos programas ou currículos dos cursos por elas oferecidos.
                   d. Bibliotecas   especializadas   ou   de   empresas:   existem   para   atender   às
                       necessidades das organizações a que estão subordinadas e, por isso – mais do
                       que qualquer uma das outras -, têm seus objetivos muito melhor definidos.
                       Provavelmente, a diferença maior no desenvolvimento de coleções de
                       bibliotecas especializadas é a presença, com muito maior frequência, de
                       materiais não convencionais – relatórios, patentes, pré-prints, etc – que exigem
                       dos bibliotecários um enorme esforço para localização e obtenção dos itens
                       desejados.


         A política de desenvolvimento de coleções visa diminuir fatores subjetivos e arbitrários
no processo de seleção dos materiais, racionalizando e agilizando os procedimentos,
permitindo a formação e o desenvolvimento de coleções de maneira consistente e
representativa nas áreas do conhecimento que a biblioteca pretende dispor ao público. Além
disso, ela cria mecanismos para atender às necessidades da comunidade de maneira ampla
e não somente as do usuário real, criando novas demandas informacionais. A política de
desenvolvimento de coleções busca selecionar obras a serem adquiridas para a biblioteca
pública de maneira a corrobar com sua missão.


         De modo geral, a indicação de títulos deve ser feita com base em: leitura de resenhas
críticas de jornais, revistas, divulgação das editoras, internet, catálogos etc. Os títulos
indicados devem ser pesquisados no catálogo da biblioteca: se já existirem, não deverão ser
indicados.


       Os critérios gerais para a seleção de uma obra são:


       - Autoridade do autor e/ou editor;
       - Qualidade e imparcialidade do conteúdo;
       - Demanda de usuários potenciais;
       - Atualidade da obra;
       - Qualidade gráfica;
       - Importância ou relevância para o acervo;
       - Se houver duas edições disponíveis da mesma obra em língua estrangeira, verificar a
           credibilidade dos tradutores e escolher o melhor entre eles;

       - Prioridade de aquisição para livros de literatura premiados – prêmios Jabuti, Brasil
           Telecom, Biblioteca Nacional, APCA. Devem ser verificados, também, os principais
           prêmios internacionais;

       - Indicações de livros para compra com base em: reposição de livros extraviados e não


	
                                                                                                    5	
  
devolvidos; acréscimo de exemplares de livros muito procurados; substituição de
          livros danificados; indicação de necessidades informacionais do público freqüentador
          da Biblioteca, respeitando a Política de Desenvolvimento de Coleções.



       Também devem ser levados em consideração para o processo de desenvolvimento de
coleções as influências das industrias produtoras de materiais para bibliotecas a as coleções
de outras bibliotecas.


3.1. AQUISIÇÃO
	
  
          Depois de selecionados os materiais, é hora de definir como eles serão adquiridos.
O processo de aquisição está diretamente ligado à seleção, já que o bibliotecário deve estar
atento a quanto é permitido gastar antes de fazer sua lista de compras. São três as
modalidades de aquisição de materiais: compra, permuta e doação.


3.1.1. Compra
	
  
          A maneira mais fácil de adquirir o material desejado é através da compra.
Entretanto, é o que exige a maior atenção do bibliotecário, já que ele é o responsável pela
forma como o dinheiro é gasto. Há, geralmente, um valor máximo, direcionado a esse fim,
estipulado pela instituição. É dever do bibliotecário saber selecionar exatamente o que deve
ser adquirido, deve-se fazer uma identificação precisa do item e acompanhar o recebimento.

          A compra pode ser feita diretamente na editora, ou em livrarias, agências e
distribuidoras.


3.1.2. Permuta


          Quando o material não está disponível para compra, temos como alternativa a
permuta. É um acordo preestabelecido entre duas instituições que possibilita o intercâmbio
de materiais, seja da própria entidade, duplicatas, ou itens a serem retirados do acervo. Além
de ajudar a compor o acervo, os programas de intercâmbio colaboram na difusão da
informação. Se a instituição faz parte desses programas, é necessário o bibliotecário ter uma
lista das duplicatas em seu acervo e o contato das outras instituições participantes.


3.1.3. Doação

          Muitas bibliotecas têm na doação a base da formação de seu acervo, por poderem
adquirir os materiais sem custo direto. Alguns problemas podem ser encontrados, porém: o



	
                                                                                          6	
  
excesso de duplicatas, materiais fora do contexto do acervo e o fato de que a biblioteca pode
virar um depósito de materiais descartados por outros. Por isso, alguns critérios devem ser
estabelecidos, como que tipo de material será aceito e o que fazer com o recusado.


4. CATALOGAÇÃO

           A catalogação consiste na representação codificada e organizada do conteúdo e do
aspecto físico de um documento, caracterizando e individualizando os itens, tornando-os
únicos entre os demais e ao mesmo tempo reunindo-os por suas semelhanças. A
catalogação, se clara, precisa, lógica e concisa, permite ao usuário localizar um item
específico, escolher entre várias manifestações de um item, ou escolher entre vários itens
semelhantes enquanto permite ao item encontrar seu usuário.


           O catálogo é um canal de comunicação estruturado que veicula as mensagens
elaboradas pela catalogação. O catálogo pode ser manual ou automatizado: falaremos do
catálogo manual em fichas e do automatizado em linha (on line).


           A catalogação compreende três etapas: a descrição bibliográfica (representação
descritiva), os pontos de acesso e os dados de localização (número de chamada). Abaixo,
todas as etapas de tratamento de um livro, adaptado de Mey (1995, p. 108).


•      Quando o livro chegar:
           o   Consultar o catálogo oficial para verificar a existência do livro na biblioteca.
                       Se existir:
                            •    Novo exemplar: copiar todas as informações pertinentes,
                                 inclusive número de chamada, e enviar para registro (ver item 6.
                                 Registro)
                            •    Nova edição (de mesma ou outra autoria): copiar todas as
                                 informações pertinentes. Anotar número de chamada se for
                                 mesmo autor e número de classificação de a autoria for
                                 diferente. Anotar pontos de acesso se a autoria for diferente.
                                 Proceder para a leitura técnica para a representação temática
                       Se não existir, proceder à leitura técnica
•      Leitura técnica (ver item 4.1.1. Leitura técnica):
           o   Levantamento das informações pertinentes à catalogação
           o   Des crição bibliográfica:
           o   Registro bibliográfico do livro
•      Elaboração dos pontos de acesso (ver item 4.1.3. Pontos de acesso):
           o   Determinação dos pontos de acesso principais e secundários


	
                                                                                                7	
  
o   Determinação dos pontos de acesso de assunto (ver item 4.2 Representação
              temática)
          o   Determinação da forma dos pontos de acesso
                     Cabeçalho já existe no catálogo / lista autorizada de cabeçalhos /
                      vocabulário controlado?
                          •    Sim: copiar
                          •    Não: buscar autoridade em fontes de referencia autorizadas;
                               determinar cabeçalho de títulos e assuntos
•      Número de chamada (ver item 5. Número de chamada)
          o   Determinação e registro do número de classificação (ver item 4.3 Números de
              classificação)
          o   Determinação e registro da notação de autor (ver item 5.1 Notação de autor)
          o   Verificar no catálogo se há coincidências no número de chamada. Se sim,
              atribuir elementos distintivos. (ver item 5.1.3. Informações adicionais)
•      Registro
          o   Atribuição e registro de número patrimonial (ver item 6. Registro)
          o   Preparação física para armazenagem e empréstimo (ver item 7. Preparo físico)
•      Armazenagem (ver item 8. Armazenamento)
          o   Reprodução das fichas e sua inserção nos catálogos
          o   Guarda dos livros




4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA

          A representação descritiva é um processo através do qual se registra formalmente
os dados ligados à produção editorial de um item (tal qual o responsável pela obra, o título
da publicação, edição, imprenta, número de páginas, dimensão etc) para que o usuário
encontre, identifique, selecione e obtenha o documento que busca.




4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva

          Para fazer a representação descritiva, é necessário fazer uma leitura técnica do
item. No caso de documentos bibliográficos, o levantamento das informações necessárias
para a descrição bibliográfica se faz analisando as seguintes fontes de informação: folha de
rosto, verso da folha de rosto, outras páginas que antecedem a folha de rosto, capa, colofão,
encartes, bolsos, pastas, apêndices, anexos, glossários, bibliografias, índices. A folha de
rosto é a fonte principal de informação e a base para a descrição bibliográfica.




	
                                                                                           8	
  
Em caso de dúvidas, deve-se consultar fontes externas de informação.




4.1.2. AACR2

       O registro sintético e codificado das características de um item é feito a partir das regras
delimitadas pela AACR2: a 2ª edição do Código de Catalogação Anglo-Americano. Para
fazer a ficha catalográfica, extrai-se de partes específicas da obra categorias particulares (ou
um conjunto de categorias) que são registrados tal qual aparecem no item e separados uma
das demais por uma pontuação específica, como demonstra o quadro abaixo:


ÁREAS                      ELEMENTOS                PONTUAÇÃO                 FONTE DE
                                                                              INFORMAÇÃO

Cada seção da              Palavra, frase ou        Precede, separa e
descrição.                 grupo de caracteres      identifica áreas e        Fornece os
                           representando uma        elementos da              elementos para o
                           unidade distinta de      distinção.                preparo de uma
                           informação, fazendo                                descrição ou parte
                           parte de uma área.                                 dela.

1 Título e indicação       1. Título principal      1. [ ] (Colchetes)        Página de rosto.
de                                                                            Coloque entre
                           2. Título equivalente    2. = (sinal de            colchetes
                                                    igualdade)                informações
                           3. Outras                                          extraídas de
                           informações sobre o      3. : (dois pontos)        qualquer outra fonte.
                           título
                                                    4. / (barra oblíqua)
                           4. Indicação de
                           responsabilidade         4. ; (ponto e vírgula)

                                                    4. , (vírgula)



2 Edição                   1. Indicação de          . – (ponto, espaço,       Página de rosto,
                           edição                   travessão, espaço)        verso da folha de
                                                                              rosto, a capa e
                           2. Indicação de          2. / (barra oblíqua) e;   outras páginas que
                           responsabilidade         (ponto e vírgula)         antecedem a folha de
                                                                              rosto.
                           3. Edições               3. , (vírgula)
                           subseqüentes                                       Coloque entre
                                                    . – (ponto, espaço,       colchetes
                                                    travessão, espaço)        informações
                                                                              extraídas de
                                                                              qualquer outra fonte.

3 Detalhes                 Materiais                . – (ponto, espaço,
específicos do             cartográficos,           travessão, espaço)
material                   Música,

4 Publicação,              1. Lugar de              1. ; (ponto e vírgula)    Página de rosto,
                           publicação,                                        verso da folha de


	
                                                                                                 9	
  
distribuição, etc    distribuição, etc .      2. : (dois pontos) e     rosto, a capa e
                                                                       outras páginas que
                     2. Nome do editor,       [ ] (Colchetes)          antecedem a folha de
                     distribuidor, etc                                 rosto.
                                              3. , (vírgula)
                     3. Data de                                        Coloque entre
                     publicação,                                       colchetes
                     distribuição                                      informações
                                                                       extraídas de
                                                                       qualquer outra fonte.

5 Descrição física   1. Extensão              1. Inicia um novo        Qualquer fonte.
                                              parágrafo
                     2. Outros detalhes
                     físicos                  2. : (dois pontos)

                     3. Dimensões             3. ; (ponto e vírgula)

                     4. Material adicional    4. + (sinal de adição)
                                              e ( ) (parênteses)

6 Série              1. Título principal da   . – (ponto, espaço,      Página de rosto,
                     série                    travessão, espaço)       verso da folha de
                                                                       rosto, a capa e
                     2. Título equivalente    1. ( ) (parênteses)      outras páginas que
                     da série                                          antecedem a folha de
                                              2. = (sinal de           rosto.
                     3. Outras                igualdade)
                     informações sobre o
                     título da                3. : (dois pontos)

                     série                    4. / (barra oblíqua) e
                                              ; (ponto e vírgula)
                     4. Indicação de
                     responsabilidade da      5. , (vírgula)

                     série                    6. ; (ponto e vírgula)

                     5. ISSN da série

                     6. Numeração da
                     série

7 Notas              Todas as notas           1. Inicia um novo        Qualquer fonte.
                                              parágrafo para cada
                                              Qualquer fonte

                                              uma delas

                                              2. Separe palavras
                                              introdutórias de uma

                                              nota, do conteúdo
                                              principal da mesma,

                                              por dois pontos e um
                                              espaço.

8 Número             1. ISBN                  1. Inicia um novo        Qualquer fonte.
normalizado e                                 parágrafo                Não coloque
                     2. Modalidades de                                 informação alguma

	
                                                                                       10	
  
modalidades                                aquisição               1. . – (ponto, espaço,   entre colchetes.
                                                                   travessão,
                                           3. Qualificação
                                                                   espaço) a cada
                                                                   repetição desta área

                                                                   2. : (dois pontos)

                                                                   3. ( ) (parênteses)

                	
  
                A AACR2 contempla três níveis de detalhamento para a descrição bibliográfica;
utilizamos o segundo nível. A ficha deve ficar com essa cara:

                	
  




Nº de
cham.                  Ponto de acesso principal
                          Título [DGM] = título equivalente : outras informações
                       sobre o título / Indicação de responsabilidade,
                       responsabilidade do mesma função ; indicação de
                       responsabilidade de outra função. - indicação de edição /
                       Responsável pela edição. - Local de publicação : Casa
                       Publicadora, ano de publicação.
                          Paginação : outros detalhes físicos ; dimensão + (material
                       adicional). - (Título da série = título equivalente da série :
                       outras informações sobre o título da série / Indicação de
                       responsabilidade da série ; responsabilidade com outra função,
                       Numero normalizado da série ; Numeração da série).

                          Nota 1.
                          Nota 2.
                          Nota: Nota x.
                          Numero normalizado. - Modalidade de aquisição :
                       qualificação.

                           1. Assunto. I Outros pontos de acesso.




                Tomando como exemplo os livros citados acima, temos:


       Orlando	
  Antunes	
  Batista	
  

           PROBLEMAS	
                            Título principal: Problemas lingüísticos na escritura do
          LINGSTICOS	
  NA	
  
       ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
            CIENTÉFICO	
  
                                                  discurso científico (página de rosto)

                1º	
  EDIÇÃO	
                    Indicação de responsabilidade: Orlando Antunes Batista

             Edições	
  Omnia	
  

                       2002	
  
	
                                                                                                             11	
  
(página de rosto)

                                             Edição: 1ª edição (página de rosto)

                                             Local de publicação: incerto, Estado de São Paulo (verso da

                                             página de rosto)

                                             Editora: Omnia (verso da página de rosto)

                                             Data: 2002 (verso da página de rosto)

                                             Extensão: 147 páginas (todo o material)

                                             Dimensão: 21 centímetros (todo material)



                 	
                       Título principal: O mundinho Verticelo e outras estórias (página de
        Mauro	
  Ferreira	
  
                 	
  
        O	
  MUNDINHO	
  E	
  
                                          rosto)
       OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
                 	
                       Indicação de responsabilidade: Mauro Ferreira (página de rosto)
              Contos	
  
                                          Local de publicação: Franca (verso da página de rosto)

                                          Editora: Ribeirão (verso da página de rosto)

                                          Data: 1999 (verso da página de rosto)

                                          Extensão: 79 páginas

                                          Detalhes físicos: ilustrações

                                          Dimensão: 22 centímetros



                        	
                   Título principal: Pedagogia da autonomia (página de rosto)
            Paulo	
  Freire	
  
                        	
  
                                             Subtítulo: saberes necessários à prática educativa (página de
           PEDAGOGIA	
  DA	
  
            AUTONOMIA	
  
        Saberes	
  Necessários	
  à	
        rosto)
          Prática	
  Educativa	
  
                        	
                   Indicação de responsabilidade: Paulo Freire (página de
            PAZ	
  E	
  TERRA	
  
           Coleção	
  Leitura	
              rosto)

                                               Local de publicação: São Paulo (verso da página de rosto)

                                               Editora: Paz e Terra (verso da página de rosto)

                                               Data: 1997 (verso da página de rosto)

                                               Extensão: 165 páginas (todo o material)

                                               Dimensão: 14 centímetros (todo o material)


	
                                                                                                        12	
  
Série: Coleção Leitura (capa)

                                                ISBN: 85-219-0243-3 (contra capa)



        ROSA	
  LUXEMBURGO	
                    Título principal: A crise da social-democracia (página de
                       	
  
        A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­            rosto)
              DEMOCRACIA	
  
                       	
  
              Tradução	
  de:	
                 Indicação de responsabilidade: Rosa Luxemburgo (página de
             MARIA	
  JULIETA	
  
               NOGUEIRA	
                       rosto)
       SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
                  SILVA	
                       Segunda indicação de responsabilidade: tradução de: Maria
                       	
  
       EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
                                                Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da Silva (página de
               PORTUGAL	
  
                       	
  
         LIVRARIA	
  MARTINS	
                  rosto)
                 FONTES	
  
                 BRASIL	
                       Local de publicação: Lisboa (colofão)

                                                Editora: Editorial Presença (colofão)

                                                Data: 1974 (colofão)

                                                Extensão: 207 páginas (todo o material)

                                                Dimensão: 18 centímetros (todo o material)



                                       Título principal: Síntese de história da cultura brasileira (página de
        Nelson	
  Werneck	
  
              Sodré	
  
                    	
                 rosto)
       Síntese	
  de	
  Hístória	
  
                   da	
                Indicação de responsabilidade: Nelson Werneck Sodré (página de
       Cultura	
  Brasileira	
  
                    	
                 rosto)
            6º	
  edição	
  
                    	
  
           civilização	
  
                                       Edição: 6ª edição (página de rosto)
            brasileira	
  
                                       Local de publicação: Rio de Janeiro (verso da página de rosto)

                                       Editora: Civilização Brasileira (verso da página de rosto)

                                       Data: 1978 (verso da página de rosto)

                                       Extensão: 136 páginas (todo o material)

                                       Dimensão: 21 centímetros (todo o material)

                                       Série: Coleção Retratos do Brasil

                                       Volume: 78




	
                                                                                                          13	
  
4.1.3. Pontos de acesso

       Além de delimitar as regras necessárias para se fazer a descrição bibliográfica de um
item, a AACR2 estabelece como fazemos os pontos de acesso do mesmo.


       Os pontos de acesso (cabeçalhos) são os termos pelos quais os usuários irão acessar a
representação de um item no catálogo. São eles: responsabilidade pelo conteúdo, título e
assunto do item. Nos catálogos informatizados, é possível também buscar um item através
de qualquer termo utilizado na representação (por exemplo, idioma). Os pontos de acesso
podem ser principais ou secundários: se forem principais, são a primeira informação
registrada, encabeçando a entrada principal; se forem secundários, são indicados no último
bloco de informações, a pista, e devem encabeçar uma nova ficha de entrada secundária. O
item terá tantas fichas quanta forem suas entradas secundárias.


       O cabeçalho principal será o nome do autor escrito em ordem indireta quando se tem
apenas um autor; quando este é o primeiro citado entre três; ou quando há quatro ou mais
autores. A entrada principal é feita pelo título da obra quando há quatro ou mais autores e
nenhum destes é indicado como principal; quando a obra for anônima; ou quando a obra for
uma coletânea com título comum.


       Cria-se pontos de acesso secundários para título (sempre, ao menos que este seja a
entrada principal); para outros autores se a obra conter até três; para o primeiro autor citado
quando houver quatro ou mais autores e nenhum for indicado no cabeçalho; para a série;
para os coordenadores, organizadores ou editores responsáveis por uma coletânea de obras
com título coletivo (todos se forem até três, o primeiro citado se forem quatro ou mais). Os
pontos de acesso secundários são indicados na pista na ordem: assunto (numerado com
algarismos arábicos); autores; demais responsáveis; entidades coletivas; título; e série
(todos numerados com algarismos romanos).


       Para os pontos de acesso de nomes pessoais, deve-se considerar a forma do nome
encontrada na folha de rosto. Quando as formas de nome variam em diferentes obras,
preferir a forma predominante ou, se não houver, preferir a mais recente.


       Para a escrita do nome pessoal, deve-se considerar a língua e cultura do autor. Assim,
inicia-se o cabeçalho pelo ultimo sobrenome do autor, a não ser nas línguas portuguesa,
espanhola, inglesa, francesa, italiana, alemã, chinesa e húngara. Os nomes em português
tem entrada pelo ultimo sobrenome, a não ser quando demonstram parentesco ou formam
expressão. Em espanhol, o sobrenome considerado é o penúltimo elemento do nome; se o
sobrenome contiver um artigo (sem preposição), o cabeçalho começa pelo artigo. Em inglês,

	
                                                                                         14	
  
o sobrenome é o último elemento do nome, a não ser em nomes compostos com hífen ou
aqueles precedidos por preposições ou artigos; ignora e omite-se do cabeçalho as formas de
parentesco. Os cabeçalhos dos nomes em francês são iniciados pelo artigo ou artigo
contraído, se houver, se não, pelo ultimo elemento do nome, a não ser em nomes compostos
com hífen. Em italiano, considera-se os artigos ou preposições que precedem o ultimo
elemento do sobrenome no cabeçalho. Sobrenomes em alemão precedidos por um artigo ou
da contração de um artigo com uma preposição têm a entrada iniciada pelo prefixo. Em
húngaro e chinês, o sobrenome é o primeiro elemento do nome.


            Para pontos de acesso de assunto, ver o item 2.2 Representação temática


            No catálogo, faz-se uso de remissivas: pontos de acesso que indicam outros pontos de
acesso. As remissivas “ver” remetem de um cabeçalho não autorizado para um autorizado,
enquanto as “ver também” remetem de um cabeçalho autorizado para outro autorizado.


                  Abaixo, os exemplos:


       Orlando	
  Antunes	
  Batista	
  

           PROBLEMAS	
  
          LINGSTICOS	
  NA	
  
       ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
           Ponto de acesso: regra 21.4A1: responsabilidade única:
            CIENTÉFICO	
  
                                            Batista, Orlando Antunes
                1º	
  EDIÇÃO	
  
                                            Pista: assuntos : lingüística textual
             Edições	
  Omnia	
  

                    2002	
  

                    	
  
           Mauro	
  Ferreira	
  
                    	
  
           O	
  MUNDINHO	
  E	
            Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única :
          OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
                    	
                     Ferreira, Mauro
                 Contos	
  
                                           Pista: assuntos : literatura brasileira, ficção




                         	
  
             Paulo	
  Freire	
  
                         	
  
            PEDAGOGIA	
  DA	
              Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única :
             AUTONOMIA	
  
         Saberes	
  Necessários	
  à	
     Freire, Paulo.
           Prática	
  Educativa	
  
                         	
                Pista: assuntos : pedagogia; prática de ensino
             PAZ	
  E	
  TERRA	
  
            Coleção	
  Leitura	
  




	
                                                                                                    15	
  
ROSA	
  LUXEMBURGO	
                 Ponto de acesso: regra 21.14A : responsabilidade mista por
                       	
  
        A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­         tradução : Luxemburgo, Rosa. Não há necessidade de
              DEMOCRACIA	
  
                                             entrada secundária para tradutores, por não serem
                       	
  
              Tradução	
  de:	
              conhecidos. Todavia, será feita a entrada para ambos em
             MARIA	
  JULIETA	
  
               NOGUEIRA	
                    todos os exemplos para melhor ilustrar pontos de acesso
       SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
                  SILVA	
                    secundários de pessoas.
                       	
                    Pista: assuntos : socialismo, primeira guerra mundial (1914-
       EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
               PORTUGAL	
                    1918)
                       	
  
         LIVRARIA	
  MARTINS	
               Pista: tradutores: Nogueira, Maria Julieta; Silva, Silvério
                 FONTES	
  
                                             Cardoso da.
                 BRASIL	
  




        Nelson	
  Werneck	
  
              Sodré	
                  Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única : Sodré,
                    	
  
       Síntese	
  de	
  Hístória	
     Nelson Werneck
                   da	
  
       Cultura	
  Brasileira	
         Pista: assuntos : cultura brasileira
                    	
  
            6º	
  edição	
  
                    	
  
           civilização	
  
            brasileira	
  




As fichas catalográficas destes livros ficam, portanto, assim:




   Nº de
   cham.                Batista, Orlando Antunes

                             Problemas lingüísticos na escritura do discurso científico

                      [texto] / Orlando Antunes Batista. – 1 ed. – [São Paulo] :

                      Omnia, 2002.

                             147 p. ; 21 cm.



                             1. Lingüística textual. I. Título.




	
                                                                                                         16	
  
Nº de
   cham.   Ferreira, Mauro

              O mundinho Verticelo e outras estórias [texto] / Mauro

           Ferreira. – Franca : Ribeirão, 1999.

             79 p. : il. ; 22 cm.



             1. Literatura brasileira. 2. Ficção. I. Título.




   Nº de
   cham.    Freire, Paulo

              Pedagogia da autonomia [texto] : saberes necessários à

           prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo : Paz e Terra,

           1997.

             165 p. ; 14 cm. – (Coleção leitura).



             ISBN 85-219-0243-3



              1. Pedagogia. 2. Prática de ensino. I. Título. II. Série.




   Nº de
   cham.    Luxemburgo, Rosa

              A crise da social-democracia [texto] / Rosa Luxemburgo ;

           tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da

           Silva. – Lisboa : Presença, 1974.

             207 p. ; 18 cm.



              1. Socialismo. 2. Primeira Guerra Mundial (1914-1918). 3.

           Nogueira, Maria Julieta. 4. Silva, Silvério Cardoso da. I.

           Título.



	
                                                                       17	
  
Nº de
   cham.    Sodré, Nelson Werneck

                Síntese de história da cultura brasileira [texto] / Nelson

            Werneck Sodré. – 6 ed. – Rio de Janeiro :                Civilização

            Brasileira, 1978.

                136 p. ; 21 cm. – (Coleção retratos do Brasil, v. 78).



                1. Cultura brasileira. I. Título. II. Série




4.1.4 MARC
	
  
           MARC é a sigla para Machine-Readable Cataloging, ou seja, uma catalogação
possível de ser lida por máquinas. Com a explosão documental que aconteceu nas décadas
de 1950 e 60, no pós-guerra, surgiu a necessidade de uma catalogação automatizada, para
agilizar o processo. Foi criado, assim, o MARC: um formato para a entrada e manuseio de
informações bibliográficas, legível por computadores.

           As informações inseridas no formato MARC são as mesmas das 8 áreas da AACR2
(título e indicação de responsabilidade; edição; detalhes específicos; publicação/distribuição;
série; notas; número normalizado). Porém, para que o computador possa ler essas
informações, elas precisam estar inseridas em campos específicos. Cada uma das 8 áreas é
representada por um número, ou tag, como a seguir:

                              ÁREA 1         245_ _

                              ÁREA 2         250_ _

                              ÁREA 4         260_ _

                              ÁREA 5         300_ _

                              ÁREA 6         490_ _

                              ÁREA 7         5XX_ _

                              ÁREA 8         02X_ _




	
                                                                                         18	
  
Cada número é seguido por dois indicadores ( _ _ ), que podem ter valores
diferentes em cada caso.

           As informações a serem completadas em cada campo preencherão subcampos, que
são indicados por delimitadores, que mudam de acordo com o software utilizado. Aqui será
usado o cifrão “$”. Todo campo necessariamente começa pelo subcampo $a, denominado
default.

           Segue um modelo com os campos, indicadores, subcampos, delimitadores, e a
informação contida em cada.

LDR LÍDER

008 CAMPOS FIXOS

02X__ $a Número normalizado : $c preço

040__ $a Código da fonte catalogadora

041__ $a Código do idioma da publicação $h código do idioma do texto original

044__ $a Código do país de publicação

080__ $a número de classificação na CDU

082__ $a número de classificação na CDD

090__ $a número de classificação $b notação de autor $c edição $d informação
complementar

100__ $a Entrada principal para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título
associado ao nome $d data associada ao nome

110__ $a Entrada principal para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d data

111__ $a Entrada principal para nome de evento $c Local $d data $n número

130__ $a Título uniforme $f data $g informações adicionais $h meio $l idioma

245__ $a Título principal $h [DGM] = $b Título equivalente : $b Outras informações sobre o
título / $c Indicação de responsabilidade ; outras indicações de responsabilidade

250__ $a Indicação de edição , $b complemento da edição

260__ $a Lugar de publicação : $b Publicador, $c data da publicação

300__ $a Extensão do item : $b outros detalhes físicos ; $c dimensões + $e material


	
                                                                                     19	
  
adicional

490__ $a Título da série ; $v numeração da série. $n Título da parte ; $v numeração da parte

5XX__ $a Nota

600__ $a Entrada para nome pessoal como assunto $b numeração que segue o nome $c
título associado ao nome $d data associada ao nome $x subdivisão geral $y subdivisão
cronológica $z subdivisão geográfica

610__ $a Entrada para nome de entidade como assunto $b unidade subordinada $c Local $d
data $x subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica

611__ $a Entrada para nome de evento como assunto $c Local $d data $n número $x
subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica

630__ $a Entrada para título uniforme como assunto

700__ $a Entrada secundária para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título
associado ao nome $d data associada ao nome $t título da obra

710__ $a Entrada secundária para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d
data $t título da obra

711__ $a Entrada secundária para nome de evento $c Local $d data $n número $t título da
obra

956__ $a Número de tombo


                As entradas dos campos variáveis do MARC para os livros que temos como exemplo
são:


       Orlando	
  Antunes	
  Batista	
     080__ $a 001.891(035)

           PROBLEMAS	
  
          LINGSTICOS	
  NA	
               082__ $a 001.42
       ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
            CIENTÉFICO	
                   090__ $a 001.42 $b B337p $c 1 ed.
                1º	
  EDIÇÃO	
  
                                           100__ $a Batista, Orlando Antunes
             Edições	
  Omnia	
  

                   2002	
                  245__ $a Problemas lingüísticos na escritura do discurso
                                           científico $h [texto] / $c Orlando Antunes Batista

                                           260__ $a [São Paulo] : $b Omnia, $c 2002

                                           300__ $a 147 p. ; $c 21 cm.

	
                                                                                                    20	
  
5XX__ $a Nota

                                                956__ 1



                 	
                       080__ $a 821.134.3
        Mauro	
  Ferreira	
  
                 	
  
        O	
  MUNDINHO	
  E	
              082__ $a 869.301
       OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
                 	
                       090__ $a 869.301 $b F442m
              Contos	
                    100__ $a Ferreira, Mauro

                                         245__ $a O mundinho Verticelo e outras estórias $h [texto] / $c
                                         Mauro Ferreira

                                         260__ $a Franca : $b Ribeirão, $c 1999

                                         300__ $a 79 p. : $b Il. ; $c 22 cm.

                                         5XX__ $a Nota

                                         956__ $a 5




                       	
                    02X__ $a 85-219-0243-3
           Paulo	
  Freire	
  
                       	
  
          PEDAGOGIA	
  DA	
                  080__ $a 37.013
           AUTONOMIA	
  
       Saberes	
  Necessários	
  à	
  
                                             082__ $a 371.102 019
         Prática	
  Educativa	
  
                       	
  
           PAZ	
  E	
  TERRA	
               090__ $a 371.102 019 $b F934p
          Coleção	
  Leitura	
  

                                            100__ $a Freire, Paulo

                                            245__ $a Pedagogia da autonomia $h [texto] : $b saberes

                                           necessários à prática educativa / $c Paulo Freire

                                           260__ $a São Paulo : $b Paz e Terra, $c 1997

                                           300__ $a 125 p. ; $c 14 cm.

                                           490__ $a Coleção leitura

                                           5XX__ $a Prefácio por Edina Castro de Oliveira

                                           956__ $a 2



	
                                                                                                         21	
  
ROSA	
  LUXEMBURGO	
  
                                              080__ $a 321.74:328.161
                        	
  
         A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­         182__ $a 940.31
               DEMOCRACIA	
  
                        	
  
               Tradução	
  de:	
              090__ $a 940.31 $b L993c
              MARIA	
  JULIETA	
  
                NOGUEIRA	
  
                                              100__ $a Luxemburgo, Rosa
        SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
                   SILVA	
  
                        	
                    245__ $a A crise da social-democracia $h [texto] / $c Rosa
        EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
                PORTUGAL	
  
                        	
                    Luxemburgo ; tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério
          LIVRARIA	
  MARTINS	
  
                  FONTES	
  
                                              Cardoso da Silva
                  BRASIL	
  

                                               260__ $a Lisboa : $b Presença, $c 1974

                                               300__ $a 207 p. ; $c 18 cm.

                                               5XX__ $a Nota

                                               956__ $a 3




                                        080__ $a 39(81)(09)
        Nelson	
  Werneck	
             082__ $a 306.81 09
              Sodré	
  
                    	
                  090__ $a 306.81 09 $b S663s
       Síntese	
  de	
  Hístória	
  
                   da	
                 100__ $a Sodré, Nelson Werneck
       Cultura	
  Brasileira	
  
                    	
                  245__ $a Síntese de história da cultura brasileira $h [texto] / $c
            6º	
  edição	
  
                    	
  
           civilização	
                Nelson Werneck Sodré
            brasileira	
  

                                        250__ $a 6 ed.

                                        260__ $a Rio de Janeiro : $b Civilização Brasileira, $c 1978

                                        300__ $a 136 p. ; $c 21 cm.

                                        490__ $a Coleção retratos do Brasil $v v. 78

                                        956__ $a 4




	
                                                                                                           22	
  
4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA

          A representação temática é responsável pela identificação dos conceitos e
enunciados que caracterizam o conteúdo do item, apresentando equivalência de sentido com
o texto original. Ela é composta por três etapas: a leitura técnica do item, sua análise e
extração de conceitos que possam representar o conteúdo do documento expressos em
linguagem natural e a tradução desses termos para as linguagens de indexação (sejam elas
a CDD, CDU ou demais linguagens documentárias pré-coordenadas; vocabulários
controlados; tesauros; etc). Pretende-se através dela discernir e representar a essência de
um documento fim de que o usuário possa selecionar e obter a informação que busca.




4.2.1. Leitura técnica

          A leitura técnica voltada para a indexação exige conhecimentos prévios dos
objetivos institucionais, do perfil do usuário, da metodologia de indexação adotada (a
terminologia específica), a área temática do texto, a tipologia do texto e a estratégia de
leitura a ser usada.


          A   leitura   técnica   para   a   representação   temática    poder   ser   decrescente,
decodificando palavras, estruturas e conceitos familiares ou previsíveis; ou ascendente, uma
leitura linear, palavra-por-palavra do texto. O tipo de texto (científico ou narrativo) definirá a
estratégia de leitura a ser utilizada.


       As tipologias textuais, suas estruturas e quais partes devem ser indexadas segue
abaixo:


       a. Texto experimental (normalmente utilizado na área de exatas)


                          Parte do texto            Parte    usada      para
                                                    indexação
                          Tema                      X

                          Problema
                          Hipótese
                          Metodologia
                          Resultados
                          Conclusão




	
                                                                                              23	
  
b. Texto dissertativo (normalmente utilizado na área de humanas)


                       Parte do texto           Parte    usada     para
                                                indexação
                       Tema                     X

                       Tese
                       Argumentos
                       Conclusão


	
  
c. Texto expositivo


                       Parte do texto           Parte    usada     para
                                                indexação
                       Tema                     X

                       Problema
                       Causas
                       Solução

	
  


d. Texto narrativo


                       Parte do texto           Parte    usada     para
                                                indexação
                       Exposição                X

                       Complicação
                       Avaliação
                       Resolução
                       Moral


        Percebe-se que, independente do tipo de texto, procura-se extrair da leitura técnica
para indexação o assunto do texto. Para tal, examina-se, no livro: título, quarta-capa,
orelhas, prefácio, sumário, introdução, índice, referências bibliográficas, dados biográficos e
o próprio corpo do texto, se necessário




	
                                                                                         24	
  
4.2.2. Indexação

                  Após essa leitura, passa-se à fase da extração de conceitos que possam representar
o conteúdo temático do texto.


                  Se o conteúdo do texto for pouco familiar, deve-se fazer a leitura ascendente,
reconhecer a tipologia do texto acionando estratégias conhecidas de identificação a
informação relevantes e consultar fontes de informação externas, como colegas ou a
indexação da mesma obra por outras bibliotecas.


                  Abaixo, um exemplo do processo de representação temática por palavras-chave
retiradas              da      linguagem        natural   e   termos    do   vocabulário    controlado      SIBi/USP,
respectivamente.


       Orlando	
  Antunes	
  Batista	
           Palavras chave:

           PROBLEMAS	
                           Texto científico, lingüística, ensaio, guia de produção de
          LINGSTICOS	
  NA	
                     trabalho científico.
       ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
            CIENTÉFICO	
  

                1º	
  EDIÇÃO	
                   Vocabulário controlado:

             Edições	
  Omnia	
                  Busca por “discurso científico” : “discursos”
                                                 Busca por “trabalho científico” : macroestrutura : “pedagogia”
                   2002	
  
                                                 Macroestrutura : “lingüística” : “lingüística textual”
                                                 Termos resultantes da indexação: “lingüística textual”




                 	
                          Palavras chave:
        Mauro	
  Ferreira	
  
                 	
                          Literatura brasileira, contos, ficção.
        O	
  MUNDINHO	
  E	
  
       OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
                 	
                          Vocabulário controlado:
              Contos	
  
                                             Busca por “literatura” sem resultados
                                             Macroestrutura : “literaturas” : “literaturas indo-européias
                                           ocidentais” : “literatura hispano-americana” : “literatura brasileira”
                                           Busca em “gênero e forma” : “ficção”
                                           Termos resultantes da indexação: “literatura brasileira”, “ficção”




	
                                                                                                                  25	
  
                  Palavras chave:
           Paulo	
  Freire	
  
                       	
                   Educação, pedagogia, ensino, prática educativa, vida escolar,
          PEDAGOGIA	
  DA	
  
           AUTONOMIA	
                      professor, guia de ensino.
       Saberes	
  Necessários	
  à	
  
         Prática	
  Educativa	
  
                       	
                   Vocabulário controlado:
           PAZ	
  E	
  TERRA	
  
          Coleção	
  Leitura	
              Busca por “pedagogia” sem resultados.
                                            Busca por “educação” : macroestrutura : “pedagogia”
                                           Busca por “educação” : macroestrutura : “ensino” : “prática de
                                           ensino”
                                           Termos resultantes da indexação: “pedagogia” e “prática de
                                           ensino”


         ROSA	
  LUXEMBURGO	
                    Palavras chave:
                        	
  
         A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­            Crise política, democracia, social-democracia, socialismo,
               DEMOCRACIA	
  
                                                 análise política, guerra.
                        	
  
               Tradução	
  de:	
  
              MARIA	
  JULIETA	
  
                NOGUEIRA	
                       Vocabulário controlado:
        SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
                   SILVA	
                       Busca por “socialismo” sem resultados
                        	
                       Busca por “democracia” sem resultados
        EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
                PORTUGAL	
                       Busca por “política” : macroestrutura : “ideologia política” :
                        	
  
          LIVRARIA	
  MARTINS	
                  “socialismo”
                  FONTES	
  
                                                 Busca por “primeira guerra mundial” sem resultados
                  BRASIL	
  
                                                 Macroestrutura : “história mundial” : “história da Europa” :
                                                 “guerras mundiais” : “primeira guerra mundial (1914-1918)
                                                 Termos resultantes da indexação: “política”, “socialismo”,
                                                 “primeira guerra mundial (1914-1918)”


        Nelson	
  Werneck	
                Palavras chave:
              Sodré	
  
                    	
                     História, cultura brasileira, análise histórica, desenvolvimento
       Síntese	
  de	
  Hístória	
  
                   da	
                    cultural, herança cultural.
       Cultura	
  Brasileira	
  
                    	
  
            6º	
  edição	
                 Vocabulário controlado:
                    	
  
           civilização	
                   Busca por “cultura”
            brasileira	
  
                                         Macroestrutura : “ciências sociais” : “sociologia” : “cultura” : “cultura
                                         brasileira”
                                          Termos resultantes da indexação: cultura brasileira




	
                                                                                                                26	
  
4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO


       Os números de classificação são determinados pelos sistemas de classificação e
servem para a ordenação do acervo. Há diversos sistemas de classificação diferentes,
todavia, para preservar a lógica da organização, deve-se escolher apenas um sistema.
Acervos específicos – ou partes de um acervo – podem ter uma lógica própria utilizando
outro sistema de classificação, se isso possibilitar maior facilidade ao usuário.

	
  
           Um bom sistema de classificação deve abranger todas as áreas do conhecimento (e
todos os aspectos destas), ser organizado logicamente, permitir a inclusão de novos
assuntos e empregar uma terminologia clara e descritiva.


4.3.1 CDD

           A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é uma tabela que permite a classificação
de materiais bibliográficos de todos os domínios do conhecimento humano, fornecendo não
só o assunto do item, mas sua localização física relacional. De notação pura, a CDD é
formada por números arábicos em seqüência decimal com um ponto ( . ) após o terceiro
digito.


           O conhecimento humano é organizado em 10 classes, escritos em centenas e
subdivididos decimalmente. O principio decimal estabelece uma hierarquia que é expressada
através da estrutura (a relação dos assuntos) e da notação (o tamanho da mesma,
designando sua coordenação, subordinação ou superordenação com outro número). As dez
classes são:


           000 – Generalidades
           100 – Filosofia, fenômenos paranormais, psicologia
           200 – Religião
           300 – Ciências sociais
           400 – Língua
           500 – Ciências naturais e matemática
           600 – Ciências aplicadas
           700 – Belas artes
           800 – Literatura
           900 – Geografia, história e disciplinas auxiliares


       A CDD possui, ainda, divisões de forma, língua, geografia, tempo e literatura, expressas


	
                                                                                          27	
  
através de tabelas auxiliares:


          t1 – subdivisão padrão
          t2 – áreas geográficas, períodos históricos, pessoas
          t3 – subdivisões para artes, literatura individual, formas especificas de literatura
          t3A – subdivisões para trabalhos de ou sobre autores individuais
          t3b - subdivisões para trabalhos de ou sobre mais de um autor
          t3c – notação a ser acrescentada com instrução da tabela 3b (700.4, 791.4, 808-809)
          t4 – subdivisões de línguas individuais e famílias de línguas
          t5 – etnia, grupos nacionais
          t6- linguagem


       A tabela de Subdivisão padrão representa a forma extrínseca ou intrínseca do item e
deve ser usada com um zero na frente (a não ser se indicado de outra forma nos sumários).


       Para classificar com a CDD, deve-se, primeiro, estabelecer o assunto principal do item
em mãos. Para tal, é feita uma leitura técnica voltada para a representação temática (veja
item 2.2.1 Leitura técnica) consultando o título, o sumário, os nomes dos capítulos, o
prefácio, o índice, as referências bibliográficas e até o próprio texto em busca da intenção do
autor ao escrever a obra. Se necessário, consultar informações exteriores ao texto. A seguir,
define-se a classe a qual a obra é voltada para (e não a qual provém). Consulta-se o índice
relativo em busca do termo que mais se assemelha ao assunto definido e garante-se que ele
se encontra na área de conhecimento definida (saúde pública em ciências sociais e não
medicina, por exemplo). Até os assuntos mais promissores do índice devem ser averiguados
na tabela principal.


       Os sumários aparecem em ordem crescente, especificando e detalhando as divisões do
sistema. O índice relativo não só ordena os assuntos em ordem alfabética, relaciona os
termos de uma disciplina tal qual aparecem na tabela.


          Se uma obra possuir mais de um assunto, classifica-se aquele que recebe mais
destaque. Se ambos têm igual destaque, classifica-se o primeiro assunto que aparece no
item. É bom lembrar também a “regra de três”, que pede para o classificador escolher uma
notação abrangente quando se ver com três assuntos de mesma classe (por exemplo,
quando se tem um item que fala da história da França, Holanda e Espanha, classifica-se
como “história da Europa”).


       Utilizamos a 22º edição da CDD, de 2003. Esta edição está organizada em quatro



	
                                                                                               28	
  
volumes:


           •      Volume 1: introdução, glossário, manual, tabelas auxiliares;
           •      Volume 2: tabela principal de 000 a 599;
           •      Volume 3: tabela principal de 600 a 999;
           •      Volume 4: índice.


           Como a CDD detalha muito certo assuntos e restringe outros, Noêmia Lentino expande a
classe de literatura em português da CDD (entre outras), sugerindo a distinção da literatura
brasileira pelo prefixo “b“ antes da notação numérica.


           Abaixo, exemplos de classificação com a CDD:




        Orlando	
  Antunes	
  Batista	
         Através da leitura técnica, observamos o título, que nos leva a
                                                crer que o documento trata de trabalhos científicos e
             PROBLEMAS	
  
            LINGSTICOS	
  NA	
                  lingüística. Já na orelha do livro, somos levados a outra idéia:
         ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
              CIENTÉFICO	
                      que se trata de um texto sobre o valor da pesquisa em

                 1º	
  EDIÇÃO	
                 universidades. No prefácio, enfim, constatamos que é, na
                                                verdade, um manual para a orientação de trabalhos escritos.
               Edições	
  Omnia	
  
                                                Com todas essas informações, concluímos que seja um
                     2002	
  
                                                manual para a elaboração de trabalhos científicos. No índice
                                                da CDD, ao procurar por trabalho científico, encontramos
                                                “scientific writing”, 808.0665, e ao procurar por pesquisa,
                                                encontramos “research methods”, 011.42, podendo-se
                                                escolher por um destes dois números. Optou-se pelo segundo
                                                uma vez que, na tabela, ela pois ela pede para classificar com
                                                este número metodologias científicas (class here scientific
                                                methods).




                 	
                         Busca no índice por “brazilian literature” e confirmação do número
        Mauro	
  Ferreira	
  
                 	
                         na tabela: 869. Acréscimo do “b” na frente da notação, conforme
        O	
  MUNDINHO	
  E	
  
       OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
                 as sugestões de Lentino. Acréscimo da notação de “short stories”
                 	
  
                                            da tabela 3B: 301. O número final é 869.301.
              Contos	
  




	
                                                                                                            29	
  
 
                                       Busca no índice por “pedagogy” sem resultados. Busca no índice
       Paulo	
  Freire	
  
                   	
                  por “teaching” e confirmação do número na tabela principal:
      PEDAGOGIA	
  DA	
  
       AUTONOMIA	
                     371.102.
 Saberes	
  Necessários	
  
 à	
  Prática	
  Educativa	
  
                                       Busca direto na tabela principal pelos desdobramentos de
                   	
                  “teaching”: obteve-se “psychology of teaching”: 371.102 019.
       PAZ	
  E	
  TERRA	
  
      Coleção	
  Leitura	
  




        ROSA	
  LUXEMBURGO	
            A partir do título, acreditamos se tratar de um livro na área de
                       	
  
        A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­    ciências humanas, sobre política. Ao analisar o resumo na
              DEMOCRACIA	
  
                       	
               contra-capa, percebemos que o documento aborda mais
              Tradução	
  de:	
  
             MARIA	
  JULIETA	
         especificamente o período da guerra de 1914-18. Com essas
               NOGUEIRA	
  
       SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
      informações, podemos chegar à conclusão de que se trata de um
                  SILVA	
  
                       	
  
                                        texto sobre a crise política na Primeira Guerra Mundial.
       EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
               PORTUGAL	
  
                       	
               Localizamos no índice da CDD o termo “World War I” seguido do
         LIVRARIA	
  MARTINS	
          número 940.3, que nos leva ao volume 3. Encontramos, então
                 FONTES	
  
                 BRASIL	
               uma continuação com o número 940.31 que corresponde a
                                        “social, political, economic history”. Concluímos, então, que o
                                        número que melhor representa a crise política na Primeira Guerra
                                        Mundial é 940.31.




        Nelson	
  Werneck	
            Busca no índice por “culture” e confirmação na tabela principal:
              Sodré	
  
                    	
  
                                       306. Busca na tabela auxiliar de forma (Standard Subdivision) por
       Síntese	
  de	
  Hístória	
     “history”: 09. Busca no índice por “Brazil” e confirmação na auxiliar
                   da	
  
       Cultura	
  Brasileira	
         geográfica: 81. Confirmação no sumário de 306 de como deverão
                    	
  
            6º	
  edição	
             ser utilizadas as tabelas auxiliares. Número final: 306.0981
                    	
  
           civilização	
  
            brasileira	
  

4.3.2. CDU

            A Classificação Decimal Universal (CDU) é uma classificação para o uso bibliográfico,
tendo como base a CDD. Ela é formada por tabelas principais hierarquicamente divididas,
tabelas auxiliares e um índice alfabético contemplando todo o conhecimento humano. Divide-
se em dez classes, mas não segue a notação decimal: a representação de cada classe é


	
                                                                                                         30	
  
feita por apenas um algarismo, sendo que a classe 4 da CDU está vaga.


       A CDU utiliza uma notação mista, contemplando números e símbolos. Estes símbolos
são utilizados em detrimento das tabelas auxiliares, como vemos abaixo. A ordem dos
símbolos na tabela está de acordo com sua ordem de armazenamento:



TABELA                         SIMBOLO                      SIGNIFICADO

1a                             +                            Coordenação (adição):     liga
                                                            dois      números         não
                                                            consecutivos

1a                             /                            Extensão consecutiva: liga
                                                            números      e    assuntos
                                                            consecutivos

1b                             :                            Relação simples: relação de
                                                            mesmo valor entre dois
                                                            assuntos

1b                             ::                           Ordenação: relação fixa entre
                                                            dois assuntos

1b                             [...]                        Subagrupamento: não afeta a
                                                            ordem    de   arquivamento
                                                            quando começam a notação

1c                             =                            Língua: língua ou forma
                                                            lingüística do documento

1d                             (0...)                       Forma: formato ou modo de
                                                            apresentação do documento

1e                             (1/9)                        Lugar: âmbito geográfico,
                                                            localização    ou    aspecto
                                                            espacial de um assunto

1f                             (=...)                       Raça    ou    nacionalidade:
                                                            aspectos étnicos de um
                                                            assunto

1g                             “...”                        Tempo: data ou período de
                                                            um assunto

1h                             *                            Asterisco:  introduz    uma
                                                            notação que não corresponde
                                                            a um numero autorizado da
                                                            CDU

1h                             A/Z                          Subdivisão         alfabética:
                                                            acrescentada diretamente ao
                                                            número básico

1i                             .000.                        Ponto de      vista:   enfoque
                                                            genérico

1i                             .00                          Ponto de vista: enfoque geral

1k                             -O2                          Propriedade



	
                                                                                    31	
  
1k                                           -O3                              Materiais:    elementos   e
                                                                              materiais que constituem os
                                                                              objetos ou produtos

1k                                           -O5                              Pessoas:         características
                                                                              pessoais


              Abaixo, a aplicação prática da CDU, utilizando a 2º edição: Padrão internacional em
 língua portuguesa.
    Orlando	
  Antunes	
  Batista	
  

         PROBLEMAS	
                         Encontrou-se, no índice, o termo “trabalho científico”,
        LINGSTICOS	
  NA	
  
                                             001.891, e verificou-se a integridade do número na tabela.
     ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
          CIENTÉFICO	
                       Apenas adicionou-se o auxiliar para “manual”, 035, como
             1º	
  EDIÇÃO	
                  forma extrínseca, chegando a 001.891(035).

          Edições	
  Omnia	
  

                 2002	
  

           	
  
  Mauro	
  Ferreira	
  
                                        Procurando por “literatura brasileira” no índice, encontra-se o
           	
  
  O	
  MUNDINHO	
  E	
                  número já formado. Verificou-se na tabela se não há
 OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
           	
                           inconsistências com o índice. O número final é 821.134.3(81).
        Contos	
  



    Paulo	
  Freire	
                   Ao procurar por “educação” no índice da CDU, encontra-se os
                	
  
   PEDAGOGIA	
  DA	
                    seguintes termos relacionados: “princípios fundamentais”,
    AUTONOMIA	
  
Saberes	
  Necessários	
  à	
           “fundamentos” e “conceitos básicos”, todos no número 37.0. Ao ir
  Prática	
  Educativa	
  
                	
                      até esse número na tabela principal, encontra-se “Teoria geral da
    PAZ	
  E	
  TERRA	
  
   Coleção	
  Leitura	
                 educação e ensino. Princípios da atividade pedagógica.

                                         Pedagogia empírica.”, representado pelo número 37.013.




     ROSA	
  LUXEMBURGO	
                   A partir da procura no índice, encontrou-se “democracia
                    	
  
     A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­
                                            socialista”, 321.74, e “crise de governo”, 328.161, que foram
           DEMOCRACIA	
  
                    	
  
           Tradução	
  de:	
  
                                            ligados com : (dois pontos) para expressar a relação entre os
          MARIA	
  JULIETA	
  
            NOGUEIRA	
                      assuntos. Para não deixar o número de classificação muito
SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
               SILVA	
                      extenso, optou-se por não utilizar o número
                    	
  
 EDITORIAL	
  PRESENÇA	
                    94(100)”1914/1919” para representar Primeira Guerra Mundial,
            PORTUGAL	
  
                    	
  
     LIVRARIA	
  MARTINS	
  
              FONTES	
  
	
            BRASIL	
                                                                                    32	
  
e citar o termo na indexação. O número final é definido
                                             como 321.74:328.161.




                                        O índice não contém o termo “cultura”, que foi encontrado
        Nelson	
  Werneck	
  
              Sodré	
  
                    	
                  diretamente na tabela principal na área de Ciências Sociais, com
       Síntese	
  de	
  Hístória	
  
                   da	
                 o número 39. Adicionou-se o número equivalente a “Brasil”, 81,
       Cultura	
  Brasileira	
  
                    	
                  como auxiliar geográfico e, por fim, o equivalente a “história”, 09,
            6º	
  edição	
  
                    	
                  como auxiliar de forma intrínseca, ambos retirados do índice e
           civilização	
  
            brasileira	
  
                                        verificados nas tabelas auxiliares. A notação que representa item

                                       ficou: 39(81)(09).




5. NÚMERO DE CHAMADA
	
  
             O número de chamada é um identificador para os livros, correspondente ao seu
endereço na biblioteca. Cada livro contém seu próprio número de chamada, composto por
um conjunto de números e letras dispostos logicamente, geralmente exibido na lombada do
livro. Sua ordenação nas estantes pode ser:


         • Fixa:         os livros são organizados de acordo com seu tamanho nas estantes,
                dispersando os assuntos. Assim, busca-se um livro “geograficamente”: a posição X
                na bandeja Y da estante Z na sala N.




                                       Lr      Seção de livros raros
                                       36      Estante nº 36
                                       d       Prateleira “d”
                                       8       Oitavo livro




         • Relativa:          os livros estão organizados por assunto. É essencialmente composto por
                dois códigos: a) o que identifica o assunto b) alfa-numérico que orienta na
                identificação do livro na prateleira. Quando necessário, adiciona-se outras
                informações que distinguem a obra.




	
                                                                                                       33	
  
907.2           Classificação (indica assunto).

                  P149h           Notação de autor: sobrenome do autor, número
                                  do autor e letra do título (auxilia na
                                  identificação na prateleira).

                  2.ed.           Informações adicionais para distinguir a obra.

       	
  	
  


• Mista: embora reúna os livros por assunto, considera o seu tamanho para o
        armazenamento.




                                              980   Assunto (CDD)
                                              L     Estante “L”
                                              c     Prateleira “c”
                                              114   114º livro

                                   	
  	
  
                  Utilizaremos a organização relativa, composta do número de classificação (ver item
4.3 Número de classificação), da notação de autor e de informações adicionais sobre o item,
se necessário.


                  As informações do número de chamada são registradas no verso da página de rosto
do livro, à lápis.




5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR

                    A notação de autor é um código alfa-numérico relativo à indicação de autoria ou ao
título, caso seja este o ponto de acesso principal determinado na descrição bibliográfica do
documento (ver item 4.1.3 Pontos de acesso). Ela possibilita a distinção de outras obras com
o mesmo número de classificação, individualizando a obra (varias obras dentro do acervo
podem ser do mesmo assunto, logo, conter a mesma classificação).


                    Ela é retirada de uma de duas tabelas: Cutter ou Pha. Em ambas tabelas, a notação
é formada usando a letra inicial do nome da entrada principal, seguida de seu número
correspondente na tabela e a inicial do título, desconsiderando os artigos.


                    Deve-se sempre consultar o catálogo antes de atribuir a notação de autor para se
evitar dois números de chamada iguais.


	
                                                                                                 34	
  
5.1.1. Tabela CUTTER

            A Tabela Cutter é comumente utilizada em acervos estrangeiros por não contemplar
os sobrenomes típicos brasileiros. Ela está disposta em duas colunas de letras nas laterais,
tendo no centro uma numeração em ordem crescente que serve para ambas colunas,
podendo conter 1, 2, 3 ou 4 algarismos, dependendo do tipo de tabela.


            Para encontrar a notação correspondente ao sobrenome de um autor, procura-se no
índice a letra inicial do sobrenome desejado e, na tabela, encontra-se a combinação de
letras que mais se aproxima do sobrenome. A notação será formada pela inicial do
sobrenome em caixa alta, o conjunto de números relacionado a esse sobrenome e a inicial
do título do livro correspondente a este autor em caixa baixa, desconsiderando os artigos.


            Para evitar a duplicidade de localização, se um mesmo autor tiver mais de uma obra
no acervo, aproveitamos preferencialmente as duas primeiras letras do título. Se não for
possível, utilizamos a inicial do título e a inicial de alguma outra palavra identificadora da
obra. Evitar, se possível, o uso de três letras do título.


            Autores diferentes com mesmo sobrenome são diferenciados com a adição do
número 5 ao final do número Cutter.


Considerações:


       a. Títulos iniciados com a letra “L” deverão ter a inicial escrita em caixa alta, para não
            confundir com o algarismo 1 (um);
       b. Sobrenomes      compostos    iniciados   por   artigos,   preposições   e   conjunções,
            sobrenomes iniciados por “ O ” e sobrenomes ligados por hífens devem ser
            considerados como uma palavra só;
       c.   Considerar a grafia “Mac” para sobrenomes iniciados por “Mc”;
       d. Adotar o número Cutter para o primeiro sobrenome (paterno) de origem espanhola,
            ignorando o segundo (materno);
       e. Adotar o número Cutter do sobrenome que precede a palavra que indica parentesco
            nos sobrenomes em língua portuguesa;
       f.   Biografias recebem o número Cutter do biografado com a letra na inicial do
            sobrenome do biógrafo em minúscula ao final.


            O processo da escolha da notação de autor na tabela Cutter-Stanborn de três dígitos
fica:



	
                                                                                            35	
  
Orlando	
  Antunes	
  Batista	
  

           PROBLEMAS	
  
          LINGSTICOS	
  NA	
                  Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Bati”, 333.
       ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
            CIENTÉFICO	
                      Adicionou-se o B do sobrenome e o p do título do livro:
                1º	
  EDIÇÃO	
                B333p.

             Edições	
  Omnia	
  

                 2002	
  
                  	
  
         Mauro	
  Ferreira	
               Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Ferrei”, 383.
                  	
  
         O	
  MUNDINHO	
  E	
              Adicionou-se o F do sobrenome e o m do título do livro,
        OUTRAS	
  ESTÓRIAS	
  
                  	
                       excluindo o artigo: F383m.
               Contos	
  




             Paulo	
  Freire	
  
                         	
  
            PEDAGOGIA	
  DA	
  
             AUTONOMIA	
  
         Saberes	
  Necessários	
  à	
      Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Freir”, 866.
           Prática	
  Educativa	
  
                         	
                 Adicionou-se o F do sobrenome e o p do título do livro: F934p.
             PAZ	
  E	
  TERRA	
  
            Coleção	
  Leitura	
  




           ROSA	
  LUXEMBURGO	
  
                               	
  
           A	
  CRISE	
  DA	
  SOCIAL-­
                 DEMOCRACIA	
  
                                                 Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Lux”, 997.
                               	
  
                  Tradução	
  de:	
              Adicionou-se o L do sobrenome e o c do título do livro,
                MARIA	
  JULIETA	
  
                   NOGUEIRA	
                    excluindo o artigo: L997c.
         SILVÉRIO	
  CARDOSO	
  DA	
  
                         SILVA	
  
                               	
  
          EDITORIAL	
  PRESENÇA	
  
                   PORTUGAL	
  
                               	
  
           LIVRARIA	
  MARTINS	
  
                        FONTES	
  
          Nelson	
  Werneck	
  
                        BRASIL	
  
                   Sodré	
  
                         	
  
         Síntese	
  de	
  Hístória	
  
                                           Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Sod”, 679. Adicionou-
                        da	
  
         Cultura	
  Brasileira	
  
                                           se o S do sobrenome e o s do título do livro: S679s.
                         	
  
                 6º	
  edição	
  
                         	
  
                civilização	
  
                brasileira	
  




	
                                                                                                         36	
  
5.1.2. Tabela PHA

                A Tabela PHA é uma adaptação da Tabela Cutter para acervos brasileiros. Assim,
  sua aparência e forma geral de uso segue o modelo descrito acima.


                Na ocorrência de autores diferentes com mesmo sobrenome na mesma área do
  conhecimento, utiliza-se, para o segundo autor, o código numérico imediatamente anterior ou
  posterior na tabela, diferenciando-se, assim, o símbolo.


                A aplicação da PHA fica:



     Orlando	
  Antunes	
  Batista	
  

          PROBLEMAS	
  
         LINGSTICOS	
  NA	
                     Encontrou-se o sobrenome exato, “Batista”, 337. Adicionou-
      ESCRITURA	
  DO	
  TEXTO	
  
           CIENTÉFICO	
                         se o B do sobrenome e o p do título do livro: B337p.
               1º	
  EDIÇÃO	
  

            Edições	
  Omnia	
  

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  de:	
  
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Manual de Processamento Técnico

  • 1. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 2   2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO...................................... 3   3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES.......................................................................... 3   3.1. AQUISIÇÃO ..........................................................................................................................................6   3.1.1. Compra ..........................................................................................................................................6   3.1.2. Permuta .........................................................................................................................................6   3.1.3. Doação...........................................................................................................................................6   4. CATALOGAÇÃO ......................................................................................................................... 7   4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA.............................................................................................8   4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva............................................................8   4.1.2. AACR2 ...........................................................................................................................................9   4.1.3. Pontos de acesso.................................................................................................................. 14   4.1.4 MARC............................................................................................................................................ 18   4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA .............................................................................................. 23   4.2.1. Leitura técnica ......................................................................................................................... 23   4.2.2. Indexação .................................................................................................................................. 25   4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................... 27   4.3.1 CDD................................................................................................................................................ 27   4.3.2. CDU .............................................................................................................................................. 30   5. NÚMERO DE CHAMADA .....................................................................................................33   5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR ............................................................................................................... 34   5.1.1. Tabela CUTTER..................................................................................................................... 35   5.1.2. Tabela PHA .............................................................................................................................. 37   5.1.3 Informações adicionais ........................................................................................................ 38   6. REGISTRO DAS OBRAS......................................................................................................38   7. PREPARO FÍSICO ...................................................................................................................39   8. ARMAZENAMENTO................................................................................................................41   9. DESBASTAMENTO .................................................................................................................41   10. CONCLUSÃO ...........................................................................................................................42   11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................43   ANEXO 1.............................................................................................................................................44   ANEXO 2.............................................................................................................................................46   ANEXO 3.............................................................................................................................................47   ANEXO 4.............................................................................................................................................48   ANEXO 5.............................................................................................................................................49  
  • 2. 1. INTRODUÇÃO A necessidade de um instrumento normalizador das atividades cotidianas de uma biblioteca levou à produção deste manual, que objetiva não só ser um guia de implantação de uma biblioteca, mas principalmente apresentar os padrões de produção adotados em uma unidade de informação. Procurou-se apresentar aqui todas as informações necessárias para os procedimentos internos de uma biblioteca, focando no processamento técnico de materiais monográficos. Assim, dividiu-se o manual visando explicar as etapas, métodos e técnicas relativas aos pontos possíveis que um documento pode e deve passar durante o processo de organização da informação. Compreendem essas atividades, de modo geral: • Seleção e aquisição do item; • Análise do item, identificando-se suas características físicas e de conteúdo; • Representação das características físicas e do conteúdo do item; • Determinação da localização do item no acervo; • Registro do item como parte do acervo da biblioteca; • Preparação física do item para seu uso e localização no acervo; • Armazenamento do item no acervo. A fim de deixar todos todas as instruções claras, selecionou-se cinco livros para trazer como exemplo. São eles: • BATISTA, Orlando Antunes. Problemas lingüísticos na escritura do discurso científico. [S.l.]: Omnia, 2002. 147 p., 21 cm. Resumo: O livro é um manual sobre como escrever um trabalho científico, seja um ensaio ou uma tese. Ele ensina o leitor a por no papel o resultado de suas pesquisas de forma correta, fazendo bom uso dos recursos que a língua oferece. • FERREIRA, Mauro. O mundinho Verticelo e outras estórias. Franca: Ribeirão, 1999. 79 p., 22 cm. Resumo: O livro reúne nove contos de Mauro Ferreira que, com uma certa abordagem política e um toque de humor, retratam a sociedade urbana atual. • FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. 165 p., 14 cm. (Coleção Leitura).   2  
  • 3. Resumo: O livro é um guia feito por um professor, para professores, e aborda temas da educação como a importância dos alunos e de saber ouvi-los, a preparação de uma boa aula, a segurança e a criatividade necessárias e a confiança de que mudanças são possíveis. • LUXEMBURGO, Rosa. A crise da social-democracia. Lisboa: Presença, 1974. 207 p., 18 cm. Resumo: A autora trata um período crítico da história, a Primeira Guerra Mundial, de um ponto de vista político defendendo a social-democracia e a importância desta nos rumos que os acontecimentos tomaram. • SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da cultura brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. 136 p., 21 cm. (Coleção Retratos do Brasil, v. 78). Resumo: O autor, através da história do Brasil, explica como as heranças culturais portuguesa, africana e indígena se juntaram para o surgimento da cultura nacional, e sua evolução em áreas como cinema, rádio, artes plásticas e a imprensa As folhas de rosto e demais elementos gerais de aparência dos mesmo podem ser encontrados nos Anexos. 2. IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE DE INFORMAÇÃO Antes da implantação de uma biblioteca, deve-se fazer um estudo da comunidade, a fim diagnosticar a real necessidade da implantação de uma unidade de informação no local. Averiguando esta necessidade, identifica e estima-se as informações sobre o acervo (tipo e quantidade de material bibliográfico e os sistemas utilizados de organização de acervo); sobre as instalações físicas (se os fatores ambientais como luminosidade, circulação de ar, umidade, calor, etc estão adequados e se o acervo será bem acomodado); sobre os móveis e equipamento (se são adequados e dão suporte ao desenvolvimento das atividades); e sobre as necessidades dos usuários. Essas informações subsidiam o planejamento da metodologia de trabalho da equipe, sendo necessárias para o desenvolvimento das atividades. Recomenda-se a elaboração de um regulamento. 3. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES   O processo de desenvolvimento de coleções é um trabalho de planejamento de   3  
  • 4. acervos, sistêmico, ininterrupto e cíclico, envolvendo muitos fatores externos à ele. Suas etapas - que envolvem o estudo da comunidade, a política de seleção, a seleção, a aquisição, o desbastamento e a avaliação - devem ser atividades rotineiras para a biblioteca. Claro, o tipo de biblioteca, seus objetivos e missão e a comunidade por ela atingida influem nas atividades de desenvolvimento de coleções. Vergueiro (1989) caracteriza como devem ser, de modo geral, as atividades de desenvolvimento de coleções nos diferentes tipos de unidades de informação: a. Bibliotecas públicas: possuem uma clientela mais dinâmica, diversificada, que deve ser acompanhada com bastante atenção à mudança de gostos e interesses. As necessidades informacionais da comunidade servida pela biblioteca pública variam quase que na mesma proporção em que variam os grupos, organizados ou não, presentes na mesma. O trabalho de análise da comunidade parece ser, assim, aquele que maior ênfase deve receber por parte do bibliotecário, não se descartando, porém, exatamente em virtude das flutuações detectadas pelos estudos de comunidade, um cuidado especial com a seleção de materiais, devidamente alicerçada em uma política de seleção. Boa ênfase nas atividades de avaliação e desbastamento parece ser, também, uma característica do desenvolvimento de coleções em bibliotecas públicas, principalmente para atender a demanda imediata dos usuários. b. Bibliotecas escolares: existem – ou, pelo menos, deveriam existir – para dar suporte às atividades pedagógicas das unidades escolares. Mais do que isso: devem estar integradas o processo educacional. A coleção das bibliotecas escolares segue, na realidade, o direcionamento do sistema educacional vigente. A ênfase está, portanto, muito mais na seleção de materiais para fins didáticos – normalmente alicerçada em uma política de seleção que tem sua base no currículo ou programa escolar. O desbastamento da coleção irá acompanhar as mudanças nos programas e/ou currículos. c. Bibliotecas universitárias: devem atender aos objetivos da universidade, a saber, o ensino, a pesquisa e a extensão à comunidade. Isso vai exigir, quase que necessariamente, uma coleção com forte tendência ao crescimento, pois atividades de pesquisa exigem uma grande gama de materiais para que o pesquisados possa ter acesso a todos os pontos de vista importantes ou necessários. A seleção, no caso, não é o que há de mais importante, pois a biblioteca precisa ter um volume de recursos informacionais suficiente para dar suporte à pesquisa realizada tanto por docentes como por alunos de pós- graduação. Da mesma forma, a comunidade é relativamente homogênea, não exigindo estudos ou avaliações de grande monta. A ênfase maior, no caso, parece estar muito mais no desbastamento e avaliações da coleção, medidas necessárias para otimização do acervo. As bibliotecas das chamadas instituições isoladas de ensino superior”, no entanto, contrariamente às bibliotecas ligadas às universidades, exatamente por não terem que prestar   4  
  • 5. suporte à pesquisa, norteiam o desenvolvimento de suas coleções pelas exigências dos programas ou currículos dos cursos por elas oferecidos. d. Bibliotecas especializadas ou de empresas: existem para atender às necessidades das organizações a que estão subordinadas e, por isso – mais do que qualquer uma das outras -, têm seus objetivos muito melhor definidos. Provavelmente, a diferença maior no desenvolvimento de coleções de bibliotecas especializadas é a presença, com muito maior frequência, de materiais não convencionais – relatórios, patentes, pré-prints, etc – que exigem dos bibliotecários um enorme esforço para localização e obtenção dos itens desejados. A política de desenvolvimento de coleções visa diminuir fatores subjetivos e arbitrários no processo de seleção dos materiais, racionalizando e agilizando os procedimentos, permitindo a formação e o desenvolvimento de coleções de maneira consistente e representativa nas áreas do conhecimento que a biblioteca pretende dispor ao público. Além disso, ela cria mecanismos para atender às necessidades da comunidade de maneira ampla e não somente as do usuário real, criando novas demandas informacionais. A política de desenvolvimento de coleções busca selecionar obras a serem adquiridas para a biblioteca pública de maneira a corrobar com sua missão. De modo geral, a indicação de títulos deve ser feita com base em: leitura de resenhas críticas de jornais, revistas, divulgação das editoras, internet, catálogos etc. Os títulos indicados devem ser pesquisados no catálogo da biblioteca: se já existirem, não deverão ser indicados. Os critérios gerais para a seleção de uma obra são: - Autoridade do autor e/ou editor; - Qualidade e imparcialidade do conteúdo; - Demanda de usuários potenciais; - Atualidade da obra; - Qualidade gráfica; - Importância ou relevância para o acervo; - Se houver duas edições disponíveis da mesma obra em língua estrangeira, verificar a credibilidade dos tradutores e escolher o melhor entre eles; - Prioridade de aquisição para livros de literatura premiados – prêmios Jabuti, Brasil Telecom, Biblioteca Nacional, APCA. Devem ser verificados, também, os principais prêmios internacionais; - Indicações de livros para compra com base em: reposição de livros extraviados e não   5  
  • 6. devolvidos; acréscimo de exemplares de livros muito procurados; substituição de livros danificados; indicação de necessidades informacionais do público freqüentador da Biblioteca, respeitando a Política de Desenvolvimento de Coleções. Também devem ser levados em consideração para o processo de desenvolvimento de coleções as influências das industrias produtoras de materiais para bibliotecas a as coleções de outras bibliotecas. 3.1. AQUISIÇÃO   Depois de selecionados os materiais, é hora de definir como eles serão adquiridos. O processo de aquisição está diretamente ligado à seleção, já que o bibliotecário deve estar atento a quanto é permitido gastar antes de fazer sua lista de compras. São três as modalidades de aquisição de materiais: compra, permuta e doação. 3.1.1. Compra   A maneira mais fácil de adquirir o material desejado é através da compra. Entretanto, é o que exige a maior atenção do bibliotecário, já que ele é o responsável pela forma como o dinheiro é gasto. Há, geralmente, um valor máximo, direcionado a esse fim, estipulado pela instituição. É dever do bibliotecário saber selecionar exatamente o que deve ser adquirido, deve-se fazer uma identificação precisa do item e acompanhar o recebimento. A compra pode ser feita diretamente na editora, ou em livrarias, agências e distribuidoras. 3.1.2. Permuta Quando o material não está disponível para compra, temos como alternativa a permuta. É um acordo preestabelecido entre duas instituições que possibilita o intercâmbio de materiais, seja da própria entidade, duplicatas, ou itens a serem retirados do acervo. Além de ajudar a compor o acervo, os programas de intercâmbio colaboram na difusão da informação. Se a instituição faz parte desses programas, é necessário o bibliotecário ter uma lista das duplicatas em seu acervo e o contato das outras instituições participantes. 3.1.3. Doação Muitas bibliotecas têm na doação a base da formação de seu acervo, por poderem adquirir os materiais sem custo direto. Alguns problemas podem ser encontrados, porém: o   6  
  • 7. excesso de duplicatas, materiais fora do contexto do acervo e o fato de que a biblioteca pode virar um depósito de materiais descartados por outros. Por isso, alguns critérios devem ser estabelecidos, como que tipo de material será aceito e o que fazer com o recusado. 4. CATALOGAÇÃO A catalogação consiste na representação codificada e organizada do conteúdo e do aspecto físico de um documento, caracterizando e individualizando os itens, tornando-os únicos entre os demais e ao mesmo tempo reunindo-os por suas semelhanças. A catalogação, se clara, precisa, lógica e concisa, permite ao usuário localizar um item específico, escolher entre várias manifestações de um item, ou escolher entre vários itens semelhantes enquanto permite ao item encontrar seu usuário. O catálogo é um canal de comunicação estruturado que veicula as mensagens elaboradas pela catalogação. O catálogo pode ser manual ou automatizado: falaremos do catálogo manual em fichas e do automatizado em linha (on line). A catalogação compreende três etapas: a descrição bibliográfica (representação descritiva), os pontos de acesso e os dados de localização (número de chamada). Abaixo, todas as etapas de tratamento de um livro, adaptado de Mey (1995, p. 108). • Quando o livro chegar: o Consultar o catálogo oficial para verificar a existência do livro na biblioteca.  Se existir: • Novo exemplar: copiar todas as informações pertinentes, inclusive número de chamada, e enviar para registro (ver item 6. Registro) • Nova edição (de mesma ou outra autoria): copiar todas as informações pertinentes. Anotar número de chamada se for mesmo autor e número de classificação de a autoria for diferente. Anotar pontos de acesso se a autoria for diferente. Proceder para a leitura técnica para a representação temática  Se não existir, proceder à leitura técnica • Leitura técnica (ver item 4.1.1. Leitura técnica): o Levantamento das informações pertinentes à catalogação o Des crição bibliográfica: o Registro bibliográfico do livro • Elaboração dos pontos de acesso (ver item 4.1.3. Pontos de acesso): o Determinação dos pontos de acesso principais e secundários   7  
  • 8. o Determinação dos pontos de acesso de assunto (ver item 4.2 Representação temática) o Determinação da forma dos pontos de acesso  Cabeçalho já existe no catálogo / lista autorizada de cabeçalhos / vocabulário controlado? • Sim: copiar • Não: buscar autoridade em fontes de referencia autorizadas; determinar cabeçalho de títulos e assuntos • Número de chamada (ver item 5. Número de chamada) o Determinação e registro do número de classificação (ver item 4.3 Números de classificação) o Determinação e registro da notação de autor (ver item 5.1 Notação de autor) o Verificar no catálogo se há coincidências no número de chamada. Se sim, atribuir elementos distintivos. (ver item 5.1.3. Informações adicionais) • Registro o Atribuição e registro de número patrimonial (ver item 6. Registro) o Preparação física para armazenagem e empréstimo (ver item 7. Preparo físico) • Armazenagem (ver item 8. Armazenamento) o Reprodução das fichas e sua inserção nos catálogos o Guarda dos livros 4.1 REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA A representação descritiva é um processo através do qual se registra formalmente os dados ligados à produção editorial de um item (tal qual o responsável pela obra, o título da publicação, edição, imprenta, número de páginas, dimensão etc) para que o usuário encontre, identifique, selecione e obtenha o documento que busca. 4.1.1 Leitura técnica para representação descritiva Para fazer a representação descritiva, é necessário fazer uma leitura técnica do item. No caso de documentos bibliográficos, o levantamento das informações necessárias para a descrição bibliográfica se faz analisando as seguintes fontes de informação: folha de rosto, verso da folha de rosto, outras páginas que antecedem a folha de rosto, capa, colofão, encartes, bolsos, pastas, apêndices, anexos, glossários, bibliografias, índices. A folha de rosto é a fonte principal de informação e a base para a descrição bibliográfica.   8  
  • 9. Em caso de dúvidas, deve-se consultar fontes externas de informação. 4.1.2. AACR2 O registro sintético e codificado das características de um item é feito a partir das regras delimitadas pela AACR2: a 2ª edição do Código de Catalogação Anglo-Americano. Para fazer a ficha catalográfica, extrai-se de partes específicas da obra categorias particulares (ou um conjunto de categorias) que são registrados tal qual aparecem no item e separados uma das demais por uma pontuação específica, como demonstra o quadro abaixo: ÁREAS ELEMENTOS PONTUAÇÃO FONTE DE INFORMAÇÃO Cada seção da Palavra, frase ou Precede, separa e descrição. grupo de caracteres identifica áreas e Fornece os representando uma elementos da elementos para o unidade distinta de distinção. preparo de uma informação, fazendo descrição ou parte parte de uma área. dela. 1 Título e indicação 1. Título principal 1. [ ] (Colchetes) Página de rosto. de Coloque entre 2. Título equivalente 2. = (sinal de colchetes igualdade) informações 3. Outras extraídas de informações sobre o 3. : (dois pontos) qualquer outra fonte. título 4. / (barra oblíqua) 4. Indicação de responsabilidade 4. ; (ponto e vírgula) 4. , (vírgula) 2 Edição 1. Indicação de . – (ponto, espaço, Página de rosto, edição travessão, espaço) verso da folha de rosto, a capa e 2. Indicação de 2. / (barra oblíqua) e; outras páginas que responsabilidade (ponto e vírgula) antecedem a folha de rosto. 3. Edições 3. , (vírgula) subseqüentes Coloque entre . – (ponto, espaço, colchetes travessão, espaço) informações extraídas de qualquer outra fonte. 3 Detalhes Materiais . – (ponto, espaço, específicos do cartográficos, travessão, espaço) material Música, 4 Publicação, 1. Lugar de 1. ; (ponto e vírgula) Página de rosto, publicação, verso da folha de   9  
  • 10. distribuição, etc distribuição, etc . 2. : (dois pontos) e rosto, a capa e outras páginas que 2. Nome do editor, [ ] (Colchetes) antecedem a folha de distribuidor, etc rosto. 3. , (vírgula) 3. Data de Coloque entre publicação, colchetes distribuição informações extraídas de qualquer outra fonte. 5 Descrição física 1. Extensão 1. Inicia um novo Qualquer fonte. parágrafo 2. Outros detalhes físicos 2. : (dois pontos) 3. Dimensões 3. ; (ponto e vírgula) 4. Material adicional 4. + (sinal de adição) e ( ) (parênteses) 6 Série 1. Título principal da . – (ponto, espaço, Página de rosto, série travessão, espaço) verso da folha de rosto, a capa e 2. Título equivalente 1. ( ) (parênteses) outras páginas que da série antecedem a folha de 2. = (sinal de rosto. 3. Outras igualdade) informações sobre o título da 3. : (dois pontos) série 4. / (barra oblíqua) e ; (ponto e vírgula) 4. Indicação de responsabilidade da 5. , (vírgula) série 6. ; (ponto e vírgula) 5. ISSN da série 6. Numeração da série 7 Notas Todas as notas 1. Inicia um novo Qualquer fonte. parágrafo para cada Qualquer fonte uma delas 2. Separe palavras introdutórias de uma nota, do conteúdo principal da mesma, por dois pontos e um espaço. 8 Número 1. ISBN 1. Inicia um novo Qualquer fonte. normalizado e parágrafo Não coloque 2. Modalidades de informação alguma   10  
  • 11. modalidades aquisição 1. . – (ponto, espaço, entre colchetes. travessão, 3. Qualificação espaço) a cada repetição desta área 2. : (dois pontos) 3. ( ) (parênteses)   A AACR2 contempla três níveis de detalhamento para a descrição bibliográfica; utilizamos o segundo nível. A ficha deve ficar com essa cara:   Nº de cham. Ponto de acesso principal Título [DGM] = título equivalente : outras informações sobre o título / Indicação de responsabilidade, responsabilidade do mesma função ; indicação de responsabilidade de outra função. - indicação de edição / Responsável pela edição. - Local de publicação : Casa Publicadora, ano de publicação. Paginação : outros detalhes físicos ; dimensão + (material adicional). - (Título da série = título equivalente da série : outras informações sobre o título da série / Indicação de responsabilidade da série ; responsabilidade com outra função, Numero normalizado da série ; Numeração da série). Nota 1. Nota 2. Nota: Nota x. Numero normalizado. - Modalidade de aquisição : qualificação. 1. Assunto. I Outros pontos de acesso. Tomando como exemplo os livros citados acima, temos: Orlando  Antunes  Batista   PROBLEMAS   Título principal: Problemas lingüísticos na escritura do LINGSTICOS  NA   ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   discurso científico (página de rosto) 1º  EDIÇÃO   Indicação de responsabilidade: Orlando Antunes Batista Edições  Omnia   2002     11  
  • 12. (página de rosto) Edição: 1ª edição (página de rosto) Local de publicação: incerto, Estado de São Paulo (verso da página de rosto) Editora: Omnia (verso da página de rosto) Data: 2002 (verso da página de rosto) Extensão: 147 páginas (todo o material) Dimensão: 21 centímetros (todo material)   Título principal: O mundinho Verticelo e outras estórias (página de Mauro  Ferreira     O  MUNDINHO  E   rosto) OUTRAS  ESTÓRIAS     Indicação de responsabilidade: Mauro Ferreira (página de rosto) Contos   Local de publicação: Franca (verso da página de rosto) Editora: Ribeirão (verso da página de rosto) Data: 1999 (verso da página de rosto) Extensão: 79 páginas Detalhes físicos: ilustrações Dimensão: 22 centímetros   Título principal: Pedagogia da autonomia (página de rosto) Paulo  Freire     Subtítulo: saberes necessários à prática educativa (página de PEDAGOGIA  DA   AUTONOMIA   Saberes  Necessários  à   rosto) Prática  Educativa     Indicação de responsabilidade: Paulo Freire (página de PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   rosto) Local de publicação: São Paulo (verso da página de rosto) Editora: Paz e Terra (verso da página de rosto) Data: 1997 (verso da página de rosto) Extensão: 165 páginas (todo o material) Dimensão: 14 centímetros (todo o material)   12  
  • 13. Série: Coleção Leitura (capa) ISBN: 85-219-0243-3 (contra capa) ROSA  LUXEMBURGO   Título principal: A crise da social-democracia (página de   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ rosto) DEMOCRACIA     Tradução  de:   Indicação de responsabilidade: Rosa Luxemburgo (página de MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   rosto) SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA   Segunda indicação de responsabilidade: tradução de: Maria   EDITORIAL  PRESENÇA   Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da Silva (página de PORTUGAL     LIVRARIA  MARTINS   rosto) FONTES   BRASIL   Local de publicação: Lisboa (colofão) Editora: Editorial Presença (colofão) Data: 1974 (colofão) Extensão: 207 páginas (todo o material) Dimensão: 18 centímetros (todo o material) Título principal: Síntese de história da cultura brasileira (página de Nelson  Werneck   Sodré     rosto) Síntese  de  Hístória   da   Indicação de responsabilidade: Nelson Werneck Sodré (página de Cultura  Brasileira     rosto) 6º  edição     civilização   Edição: 6ª edição (página de rosto) brasileira   Local de publicação: Rio de Janeiro (verso da página de rosto) Editora: Civilização Brasileira (verso da página de rosto) Data: 1978 (verso da página de rosto) Extensão: 136 páginas (todo o material) Dimensão: 21 centímetros (todo o material) Série: Coleção Retratos do Brasil Volume: 78   13  
  • 14. 4.1.3. Pontos de acesso Além de delimitar as regras necessárias para se fazer a descrição bibliográfica de um item, a AACR2 estabelece como fazemos os pontos de acesso do mesmo. Os pontos de acesso (cabeçalhos) são os termos pelos quais os usuários irão acessar a representação de um item no catálogo. São eles: responsabilidade pelo conteúdo, título e assunto do item. Nos catálogos informatizados, é possível também buscar um item através de qualquer termo utilizado na representação (por exemplo, idioma). Os pontos de acesso podem ser principais ou secundários: se forem principais, são a primeira informação registrada, encabeçando a entrada principal; se forem secundários, são indicados no último bloco de informações, a pista, e devem encabeçar uma nova ficha de entrada secundária. O item terá tantas fichas quanta forem suas entradas secundárias. O cabeçalho principal será o nome do autor escrito em ordem indireta quando se tem apenas um autor; quando este é o primeiro citado entre três; ou quando há quatro ou mais autores. A entrada principal é feita pelo título da obra quando há quatro ou mais autores e nenhum destes é indicado como principal; quando a obra for anônima; ou quando a obra for uma coletânea com título comum. Cria-se pontos de acesso secundários para título (sempre, ao menos que este seja a entrada principal); para outros autores se a obra conter até três; para o primeiro autor citado quando houver quatro ou mais autores e nenhum for indicado no cabeçalho; para a série; para os coordenadores, organizadores ou editores responsáveis por uma coletânea de obras com título coletivo (todos se forem até três, o primeiro citado se forem quatro ou mais). Os pontos de acesso secundários são indicados na pista na ordem: assunto (numerado com algarismos arábicos); autores; demais responsáveis; entidades coletivas; título; e série (todos numerados com algarismos romanos). Para os pontos de acesso de nomes pessoais, deve-se considerar a forma do nome encontrada na folha de rosto. Quando as formas de nome variam em diferentes obras, preferir a forma predominante ou, se não houver, preferir a mais recente. Para a escrita do nome pessoal, deve-se considerar a língua e cultura do autor. Assim, inicia-se o cabeçalho pelo ultimo sobrenome do autor, a não ser nas línguas portuguesa, espanhola, inglesa, francesa, italiana, alemã, chinesa e húngara. Os nomes em português tem entrada pelo ultimo sobrenome, a não ser quando demonstram parentesco ou formam expressão. Em espanhol, o sobrenome considerado é o penúltimo elemento do nome; se o sobrenome contiver um artigo (sem preposição), o cabeçalho começa pelo artigo. Em inglês,   14  
  • 15. o sobrenome é o último elemento do nome, a não ser em nomes compostos com hífen ou aqueles precedidos por preposições ou artigos; ignora e omite-se do cabeçalho as formas de parentesco. Os cabeçalhos dos nomes em francês são iniciados pelo artigo ou artigo contraído, se houver, se não, pelo ultimo elemento do nome, a não ser em nomes compostos com hífen. Em italiano, considera-se os artigos ou preposições que precedem o ultimo elemento do sobrenome no cabeçalho. Sobrenomes em alemão precedidos por um artigo ou da contração de um artigo com uma preposição têm a entrada iniciada pelo prefixo. Em húngaro e chinês, o sobrenome é o primeiro elemento do nome. Para pontos de acesso de assunto, ver o item 2.2 Representação temática No catálogo, faz-se uso de remissivas: pontos de acesso que indicam outros pontos de acesso. As remissivas “ver” remetem de um cabeçalho não autorizado para um autorizado, enquanto as “ver também” remetem de um cabeçalho autorizado para outro autorizado. Abaixo, os exemplos: Orlando  Antunes  Batista   PROBLEMAS   LINGSTICOS  NA   ESCRITURA  DO  TEXTO   Ponto de acesso: regra 21.4A1: responsabilidade única: CIENTÉFICO   Batista, Orlando Antunes 1º  EDIÇÃO   Pista: assuntos : lingüística textual Edições  Omnia   2002     Mauro  Ferreira     O  MUNDINHO  E   Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única : OUTRAS  ESTÓRIAS     Ferreira, Mauro Contos   Pista: assuntos : literatura brasileira, ficção   Paulo  Freire     PEDAGOGIA  DA   Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única : AUTONOMIA   Saberes  Necessários  à   Freire, Paulo. Prática  Educativa     Pista: assuntos : pedagogia; prática de ensino PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura     15  
  • 16. ROSA  LUXEMBURGO   Ponto de acesso: regra 21.14A : responsabilidade mista por   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ tradução : Luxemburgo, Rosa. Não há necessidade de DEMOCRACIA   entrada secundária para tradutores, por não serem   Tradução  de:   conhecidos. Todavia, será feita a entrada para ambos em MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   todos os exemplos para melhor ilustrar pontos de acesso SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA   secundários de pessoas.   Pista: assuntos : socialismo, primeira guerra mundial (1914- EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL   1918)   LIVRARIA  MARTINS   Pista: tradutores: Nogueira, Maria Julieta; Silva, Silvério FONTES   Cardoso da. BRASIL   Nelson  Werneck   Sodré   Ponto de acesso: regra 21.4A1 : responsabilidade única : Sodré,   Síntese  de  Hístória   Nelson Werneck da   Cultura  Brasileira   Pista: assuntos : cultura brasileira   6º  edição     civilização   brasileira   As fichas catalográficas destes livros ficam, portanto, assim: Nº de cham. Batista, Orlando Antunes Problemas lingüísticos na escritura do discurso científico [texto] / Orlando Antunes Batista. – 1 ed. – [São Paulo] : Omnia, 2002. 147 p. ; 21 cm. 1. Lingüística textual. I. Título.   16  
  • 17. Nº de cham. Ferreira, Mauro O mundinho Verticelo e outras estórias [texto] / Mauro Ferreira. – Franca : Ribeirão, 1999. 79 p. : il. ; 22 cm. 1. Literatura brasileira. 2. Ficção. I. Título. Nº de cham. Freire, Paulo Pedagogia da autonomia [texto] : saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo : Paz e Terra, 1997. 165 p. ; 14 cm. – (Coleção leitura). ISBN 85-219-0243-3 1. Pedagogia. 2. Prática de ensino. I. Título. II. Série. Nº de cham. Luxemburgo, Rosa A crise da social-democracia [texto] / Rosa Luxemburgo ; tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério Cardoso da Silva. – Lisboa : Presença, 1974. 207 p. ; 18 cm. 1. Socialismo. 2. Primeira Guerra Mundial (1914-1918). 3. Nogueira, Maria Julieta. 4. Silva, Silvério Cardoso da. I. Título.   17  
  • 18. Nº de cham. Sodré, Nelson Werneck Síntese de história da cultura brasileira [texto] / Nelson Werneck Sodré. – 6 ed. – Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1978. 136 p. ; 21 cm. – (Coleção retratos do Brasil, v. 78). 1. Cultura brasileira. I. Título. II. Série 4.1.4 MARC   MARC é a sigla para Machine-Readable Cataloging, ou seja, uma catalogação possível de ser lida por máquinas. Com a explosão documental que aconteceu nas décadas de 1950 e 60, no pós-guerra, surgiu a necessidade de uma catalogação automatizada, para agilizar o processo. Foi criado, assim, o MARC: um formato para a entrada e manuseio de informações bibliográficas, legível por computadores. As informações inseridas no formato MARC são as mesmas das 8 áreas da AACR2 (título e indicação de responsabilidade; edição; detalhes específicos; publicação/distribuição; série; notas; número normalizado). Porém, para que o computador possa ler essas informações, elas precisam estar inseridas em campos específicos. Cada uma das 8 áreas é representada por um número, ou tag, como a seguir: ÁREA 1 245_ _ ÁREA 2 250_ _ ÁREA 4 260_ _ ÁREA 5 300_ _ ÁREA 6 490_ _ ÁREA 7 5XX_ _ ÁREA 8 02X_ _   18  
  • 19. Cada número é seguido por dois indicadores ( _ _ ), que podem ter valores diferentes em cada caso. As informações a serem completadas em cada campo preencherão subcampos, que são indicados por delimitadores, que mudam de acordo com o software utilizado. Aqui será usado o cifrão “$”. Todo campo necessariamente começa pelo subcampo $a, denominado default. Segue um modelo com os campos, indicadores, subcampos, delimitadores, e a informação contida em cada. LDR LÍDER 008 CAMPOS FIXOS 02X__ $a Número normalizado : $c preço 040__ $a Código da fonte catalogadora 041__ $a Código do idioma da publicação $h código do idioma do texto original 044__ $a Código do país de publicação 080__ $a número de classificação na CDU 082__ $a número de classificação na CDD 090__ $a número de classificação $b notação de autor $c edição $d informação complementar 100__ $a Entrada principal para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título associado ao nome $d data associada ao nome 110__ $a Entrada principal para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d data 111__ $a Entrada principal para nome de evento $c Local $d data $n número 130__ $a Título uniforme $f data $g informações adicionais $h meio $l idioma 245__ $a Título principal $h [DGM] = $b Título equivalente : $b Outras informações sobre o título / $c Indicação de responsabilidade ; outras indicações de responsabilidade 250__ $a Indicação de edição , $b complemento da edição 260__ $a Lugar de publicação : $b Publicador, $c data da publicação 300__ $a Extensão do item : $b outros detalhes físicos ; $c dimensões + $e material   19  
  • 20. adicional 490__ $a Título da série ; $v numeração da série. $n Título da parte ; $v numeração da parte 5XX__ $a Nota 600__ $a Entrada para nome pessoal como assunto $b numeração que segue o nome $c título associado ao nome $d data associada ao nome $x subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica 610__ $a Entrada para nome de entidade como assunto $b unidade subordinada $c Local $d data $x subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica 611__ $a Entrada para nome de evento como assunto $c Local $d data $n número $x subdivisão geral $y subdivisão cronológica $z subdivisão geográfica 630__ $a Entrada para título uniforme como assunto 700__ $a Entrada secundária para nome pessoal $b numeração que segue o nome $c título associado ao nome $d data associada ao nome $t título da obra 710__ $a Entrada secundária para nome de entidade $b unidade subordinada $c Local $d data $t título da obra 711__ $a Entrada secundária para nome de evento $c Local $d data $n número $t título da obra 956__ $a Número de tombo As entradas dos campos variáveis do MARC para os livros que temos como exemplo são: Orlando  Antunes  Batista   080__ $a 001.891(035) PROBLEMAS   LINGSTICOS  NA   082__ $a 001.42 ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   090__ $a 001.42 $b B337p $c 1 ed. 1º  EDIÇÃO   100__ $a Batista, Orlando Antunes Edições  Omnia   2002   245__ $a Problemas lingüísticos na escritura do discurso científico $h [texto] / $c Orlando Antunes Batista 260__ $a [São Paulo] : $b Omnia, $c 2002 300__ $a 147 p. ; $c 21 cm.   20  
  • 21. 5XX__ $a Nota 956__ 1   080__ $a 821.134.3 Mauro  Ferreira     O  MUNDINHO  E   082__ $a 869.301 OUTRAS  ESTÓRIAS     090__ $a 869.301 $b F442m Contos   100__ $a Ferreira, Mauro 245__ $a O mundinho Verticelo e outras estórias $h [texto] / $c Mauro Ferreira 260__ $a Franca : $b Ribeirão, $c 1999 300__ $a 79 p. : $b Il. ; $c 22 cm. 5XX__ $a Nota 956__ $a 5   02X__ $a 85-219-0243-3 Paulo  Freire     PEDAGOGIA  DA   080__ $a 37.013 AUTONOMIA   Saberes  Necessários  à   082__ $a 371.102 019 Prática  Educativa     PAZ  E  TERRA   090__ $a 371.102 019 $b F934p Coleção  Leitura   100__ $a Freire, Paulo 245__ $a Pedagogia da autonomia $h [texto] : $b saberes necessários à prática educativa / $c Paulo Freire 260__ $a São Paulo : $b Paz e Terra, $c 1997 300__ $a 125 p. ; $c 14 cm. 490__ $a Coleção leitura 5XX__ $a Prefácio por Edina Castro de Oliveira 956__ $a 2   21  
  • 22. ROSA  LUXEMBURGO   080__ $a 321.74:328.161   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ 182__ $a 940.31 DEMOCRACIA     Tradução  de:   090__ $a 940.31 $b L993c MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   100__ $a Luxemburgo, Rosa SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA     245__ $a A crise da social-democracia $h [texto] / $c Rosa EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL     Luxemburgo ; tradução de Maria Julieta Nogueira e Silvério LIVRARIA  MARTINS   FONTES   Cardoso da Silva BRASIL   260__ $a Lisboa : $b Presença, $c 1974 300__ $a 207 p. ; $c 18 cm. 5XX__ $a Nota 956__ $a 3 080__ $a 39(81)(09) Nelson  Werneck   082__ $a 306.81 09 Sodré     090__ $a 306.81 09 $b S663s Síntese  de  Hístória   da   100__ $a Sodré, Nelson Werneck Cultura  Brasileira     245__ $a Síntese de história da cultura brasileira $h [texto] / $c 6º  edição     civilização   Nelson Werneck Sodré brasileira   250__ $a 6 ed. 260__ $a Rio de Janeiro : $b Civilização Brasileira, $c 1978 300__ $a 136 p. ; $c 21 cm. 490__ $a Coleção retratos do Brasil $v v. 78 956__ $a 4   22  
  • 23. 4.2 REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA A representação temática é responsável pela identificação dos conceitos e enunciados que caracterizam o conteúdo do item, apresentando equivalência de sentido com o texto original. Ela é composta por três etapas: a leitura técnica do item, sua análise e extração de conceitos que possam representar o conteúdo do documento expressos em linguagem natural e a tradução desses termos para as linguagens de indexação (sejam elas a CDD, CDU ou demais linguagens documentárias pré-coordenadas; vocabulários controlados; tesauros; etc). Pretende-se através dela discernir e representar a essência de um documento fim de que o usuário possa selecionar e obter a informação que busca. 4.2.1. Leitura técnica A leitura técnica voltada para a indexação exige conhecimentos prévios dos objetivos institucionais, do perfil do usuário, da metodologia de indexação adotada (a terminologia específica), a área temática do texto, a tipologia do texto e a estratégia de leitura a ser usada. A leitura técnica para a representação temática poder ser decrescente, decodificando palavras, estruturas e conceitos familiares ou previsíveis; ou ascendente, uma leitura linear, palavra-por-palavra do texto. O tipo de texto (científico ou narrativo) definirá a estratégia de leitura a ser utilizada. As tipologias textuais, suas estruturas e quais partes devem ser indexadas segue abaixo: a. Texto experimental (normalmente utilizado na área de exatas) Parte do texto Parte usada para indexação Tema X Problema Hipótese Metodologia Resultados Conclusão   23  
  • 24. b. Texto dissertativo (normalmente utilizado na área de humanas) Parte do texto Parte usada para indexação Tema X Tese Argumentos Conclusão   c. Texto expositivo Parte do texto Parte usada para indexação Tema X Problema Causas Solução   d. Texto narrativo Parte do texto Parte usada para indexação Exposição X Complicação Avaliação Resolução Moral Percebe-se que, independente do tipo de texto, procura-se extrair da leitura técnica para indexação o assunto do texto. Para tal, examina-se, no livro: título, quarta-capa, orelhas, prefácio, sumário, introdução, índice, referências bibliográficas, dados biográficos e o próprio corpo do texto, se necessário   24  
  • 25. 4.2.2. Indexação Após essa leitura, passa-se à fase da extração de conceitos que possam representar o conteúdo temático do texto. Se o conteúdo do texto for pouco familiar, deve-se fazer a leitura ascendente, reconhecer a tipologia do texto acionando estratégias conhecidas de identificação a informação relevantes e consultar fontes de informação externas, como colegas ou a indexação da mesma obra por outras bibliotecas. Abaixo, um exemplo do processo de representação temática por palavras-chave retiradas da linguagem natural e termos do vocabulário controlado SIBi/USP, respectivamente. Orlando  Antunes  Batista   Palavras chave: PROBLEMAS   Texto científico, lingüística, ensaio, guia de produção de LINGSTICOS  NA   trabalho científico. ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   1º  EDIÇÃO   Vocabulário controlado: Edições  Omnia   Busca por “discurso científico” : “discursos” Busca por “trabalho científico” : macroestrutura : “pedagogia” 2002   Macroestrutura : “lingüística” : “lingüística textual” Termos resultantes da indexação: “lingüística textual”   Palavras chave: Mauro  Ferreira     Literatura brasileira, contos, ficção. O  MUNDINHO  E   OUTRAS  ESTÓRIAS     Vocabulário controlado: Contos   Busca por “literatura” sem resultados Macroestrutura : “literaturas” : “literaturas indo-européias ocidentais” : “literatura hispano-americana” : “literatura brasileira” Busca em “gênero e forma” : “ficção” Termos resultantes da indexação: “literatura brasileira”, “ficção”   25  
  • 26.   Palavras chave: Paulo  Freire     Educação, pedagogia, ensino, prática educativa, vida escolar, PEDAGOGIA  DA   AUTONOMIA   professor, guia de ensino. Saberes  Necessários  à   Prática  Educativa     Vocabulário controlado: PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   Busca por “pedagogia” sem resultados. Busca por “educação” : macroestrutura : “pedagogia” Busca por “educação” : macroestrutura : “ensino” : “prática de ensino” Termos resultantes da indexação: “pedagogia” e “prática de ensino” ROSA  LUXEMBURGO   Palavras chave:   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ Crise política, democracia, social-democracia, socialismo, DEMOCRACIA   análise política, guerra.   Tradução  de:   MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   Vocabulário controlado: SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA   Busca por “socialismo” sem resultados   Busca por “democracia” sem resultados EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL   Busca por “política” : macroestrutura : “ideologia política” :   LIVRARIA  MARTINS   “socialismo” FONTES   Busca por “primeira guerra mundial” sem resultados BRASIL   Macroestrutura : “história mundial” : “história da Europa” : “guerras mundiais” : “primeira guerra mundial (1914-1918) Termos resultantes da indexação: “política”, “socialismo”, “primeira guerra mundial (1914-1918)” Nelson  Werneck   Palavras chave: Sodré     História, cultura brasileira, análise histórica, desenvolvimento Síntese  de  Hístória   da   cultural, herança cultural. Cultura  Brasileira     6º  edição   Vocabulário controlado:   civilização   Busca por “cultura” brasileira   Macroestrutura : “ciências sociais” : “sociologia” : “cultura” : “cultura brasileira” Termos resultantes da indexação: cultura brasileira   26  
  • 27. 4.3. NÚMEROS DE CLASSIFICAÇÃO Os números de classificação são determinados pelos sistemas de classificação e servem para a ordenação do acervo. Há diversos sistemas de classificação diferentes, todavia, para preservar a lógica da organização, deve-se escolher apenas um sistema. Acervos específicos – ou partes de um acervo – podem ter uma lógica própria utilizando outro sistema de classificação, se isso possibilitar maior facilidade ao usuário.   Um bom sistema de classificação deve abranger todas as áreas do conhecimento (e todos os aspectos destas), ser organizado logicamente, permitir a inclusão de novos assuntos e empregar uma terminologia clara e descritiva. 4.3.1 CDD A Classificação Decimal de Dewey (CDD) é uma tabela que permite a classificação de materiais bibliográficos de todos os domínios do conhecimento humano, fornecendo não só o assunto do item, mas sua localização física relacional. De notação pura, a CDD é formada por números arábicos em seqüência decimal com um ponto ( . ) após o terceiro digito. O conhecimento humano é organizado em 10 classes, escritos em centenas e subdivididos decimalmente. O principio decimal estabelece uma hierarquia que é expressada através da estrutura (a relação dos assuntos) e da notação (o tamanho da mesma, designando sua coordenação, subordinação ou superordenação com outro número). As dez classes são: 000 – Generalidades 100 – Filosofia, fenômenos paranormais, psicologia 200 – Religião 300 – Ciências sociais 400 – Língua 500 – Ciências naturais e matemática 600 – Ciências aplicadas 700 – Belas artes 800 – Literatura 900 – Geografia, história e disciplinas auxiliares A CDD possui, ainda, divisões de forma, língua, geografia, tempo e literatura, expressas   27  
  • 28. através de tabelas auxiliares: t1 – subdivisão padrão t2 – áreas geográficas, períodos históricos, pessoas t3 – subdivisões para artes, literatura individual, formas especificas de literatura t3A – subdivisões para trabalhos de ou sobre autores individuais t3b - subdivisões para trabalhos de ou sobre mais de um autor t3c – notação a ser acrescentada com instrução da tabela 3b (700.4, 791.4, 808-809) t4 – subdivisões de línguas individuais e famílias de línguas t5 – etnia, grupos nacionais t6- linguagem A tabela de Subdivisão padrão representa a forma extrínseca ou intrínseca do item e deve ser usada com um zero na frente (a não ser se indicado de outra forma nos sumários). Para classificar com a CDD, deve-se, primeiro, estabelecer o assunto principal do item em mãos. Para tal, é feita uma leitura técnica voltada para a representação temática (veja item 2.2.1 Leitura técnica) consultando o título, o sumário, os nomes dos capítulos, o prefácio, o índice, as referências bibliográficas e até o próprio texto em busca da intenção do autor ao escrever a obra. Se necessário, consultar informações exteriores ao texto. A seguir, define-se a classe a qual a obra é voltada para (e não a qual provém). Consulta-se o índice relativo em busca do termo que mais se assemelha ao assunto definido e garante-se que ele se encontra na área de conhecimento definida (saúde pública em ciências sociais e não medicina, por exemplo). Até os assuntos mais promissores do índice devem ser averiguados na tabela principal. Os sumários aparecem em ordem crescente, especificando e detalhando as divisões do sistema. O índice relativo não só ordena os assuntos em ordem alfabética, relaciona os termos de uma disciplina tal qual aparecem na tabela. Se uma obra possuir mais de um assunto, classifica-se aquele que recebe mais destaque. Se ambos têm igual destaque, classifica-se o primeiro assunto que aparece no item. É bom lembrar também a “regra de três”, que pede para o classificador escolher uma notação abrangente quando se ver com três assuntos de mesma classe (por exemplo, quando se tem um item que fala da história da França, Holanda e Espanha, classifica-se como “história da Europa”). Utilizamos a 22º edição da CDD, de 2003. Esta edição está organizada em quatro   28  
  • 29. volumes: • Volume 1: introdução, glossário, manual, tabelas auxiliares; • Volume 2: tabela principal de 000 a 599; • Volume 3: tabela principal de 600 a 999; • Volume 4: índice. Como a CDD detalha muito certo assuntos e restringe outros, Noêmia Lentino expande a classe de literatura em português da CDD (entre outras), sugerindo a distinção da literatura brasileira pelo prefixo “b“ antes da notação numérica. Abaixo, exemplos de classificação com a CDD: Orlando  Antunes  Batista   Através da leitura técnica, observamos o título, que nos leva a crer que o documento trata de trabalhos científicos e PROBLEMAS   LINGSTICOS  NA   lingüística. Já na orelha do livro, somos levados a outra idéia: ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   que se trata de um texto sobre o valor da pesquisa em 1º  EDIÇÃO   universidades. No prefácio, enfim, constatamos que é, na verdade, um manual para a orientação de trabalhos escritos. Edições  Omnia   Com todas essas informações, concluímos que seja um 2002   manual para a elaboração de trabalhos científicos. No índice da CDD, ao procurar por trabalho científico, encontramos “scientific writing”, 808.0665, e ao procurar por pesquisa, encontramos “research methods”, 011.42, podendo-se escolher por um destes dois números. Optou-se pelo segundo uma vez que, na tabela, ela pois ela pede para classificar com este número metodologias científicas (class here scientific methods).   Busca no índice por “brazilian literature” e confirmação do número Mauro  Ferreira     na tabela: 869. Acréscimo do “b” na frente da notação, conforme O  MUNDINHO  E   OUTRAS  ESTÓRIAS   as sugestões de Lentino. Acréscimo da notação de “short stories”   da tabela 3B: 301. O número final é 869.301. Contos     29  
  • 30.   Busca no índice por “pedagogy” sem resultados. Busca no índice Paulo  Freire     por “teaching” e confirmação do número na tabela principal: PEDAGOGIA  DA   AUTONOMIA   371.102. Saberes  Necessários   à  Prática  Educativa   Busca direto na tabela principal pelos desdobramentos de   “teaching”: obteve-se “psychology of teaching”: 371.102 019. PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   ROSA  LUXEMBURGO   A partir do título, acreditamos se tratar de um livro na área de   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ ciências humanas, sobre política. Ao analisar o resumo na DEMOCRACIA     contra-capa, percebemos que o documento aborda mais Tradução  de:   MARIA  JULIETA   especificamente o período da guerra de 1914-18. Com essas NOGUEIRA   SILVÉRIO  CARDOSO  DA   informações, podemos chegar à conclusão de que se trata de um SILVA     texto sobre a crise política na Primeira Guerra Mundial. EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL     Localizamos no índice da CDD o termo “World War I” seguido do LIVRARIA  MARTINS   número 940.3, que nos leva ao volume 3. Encontramos, então FONTES   BRASIL   uma continuação com o número 940.31 que corresponde a “social, political, economic history”. Concluímos, então, que o número que melhor representa a crise política na Primeira Guerra Mundial é 940.31. Nelson  Werneck   Busca no índice por “culture” e confirmação na tabela principal: Sodré     306. Busca na tabela auxiliar de forma (Standard Subdivision) por Síntese  de  Hístória   “history”: 09. Busca no índice por “Brazil” e confirmação na auxiliar da   Cultura  Brasileira   geográfica: 81. Confirmação no sumário de 306 de como deverão   6º  edição   ser utilizadas as tabelas auxiliares. Número final: 306.0981   civilização   brasileira   4.3.2. CDU A Classificação Decimal Universal (CDU) é uma classificação para o uso bibliográfico, tendo como base a CDD. Ela é formada por tabelas principais hierarquicamente divididas, tabelas auxiliares e um índice alfabético contemplando todo o conhecimento humano. Divide- se em dez classes, mas não segue a notação decimal: a representação de cada classe é   30  
  • 31. feita por apenas um algarismo, sendo que a classe 4 da CDU está vaga. A CDU utiliza uma notação mista, contemplando números e símbolos. Estes símbolos são utilizados em detrimento das tabelas auxiliares, como vemos abaixo. A ordem dos símbolos na tabela está de acordo com sua ordem de armazenamento: TABELA SIMBOLO SIGNIFICADO 1a + Coordenação (adição): liga dois números não consecutivos 1a / Extensão consecutiva: liga números e assuntos consecutivos 1b : Relação simples: relação de mesmo valor entre dois assuntos 1b :: Ordenação: relação fixa entre dois assuntos 1b [...] Subagrupamento: não afeta a ordem de arquivamento quando começam a notação 1c = Língua: língua ou forma lingüística do documento 1d (0...) Forma: formato ou modo de apresentação do documento 1e (1/9) Lugar: âmbito geográfico, localização ou aspecto espacial de um assunto 1f (=...) Raça ou nacionalidade: aspectos étnicos de um assunto 1g “...” Tempo: data ou período de um assunto 1h * Asterisco: introduz uma notação que não corresponde a um numero autorizado da CDU 1h A/Z Subdivisão alfabética: acrescentada diretamente ao número básico 1i .000. Ponto de vista: enfoque genérico 1i .00 Ponto de vista: enfoque geral 1k -O2 Propriedade   31  
  • 32. 1k -O3 Materiais: elementos e materiais que constituem os objetos ou produtos 1k -O5 Pessoas: características pessoais Abaixo, a aplicação prática da CDU, utilizando a 2º edição: Padrão internacional em língua portuguesa. Orlando  Antunes  Batista   PROBLEMAS   Encontrou-se, no índice, o termo “trabalho científico”, LINGSTICOS  NA   001.891, e verificou-se a integridade do número na tabela. ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   Apenas adicionou-se o auxiliar para “manual”, 035, como 1º  EDIÇÃO   forma extrínseca, chegando a 001.891(035). Edições  Omnia   2002     Mauro  Ferreira   Procurando por “literatura brasileira” no índice, encontra-se o   O  MUNDINHO  E   número já formado. Verificou-se na tabela se não há OUTRAS  ESTÓRIAS     inconsistências com o índice. O número final é 821.134.3(81). Contos   Paulo  Freire   Ao procurar por “educação” no índice da CDU, encontra-se os   PEDAGOGIA  DA   seguintes termos relacionados: “princípios fundamentais”, AUTONOMIA   Saberes  Necessários  à   “fundamentos” e “conceitos básicos”, todos no número 37.0. Ao ir Prática  Educativa     até esse número na tabela principal, encontra-se “Teoria geral da PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   educação e ensino. Princípios da atividade pedagógica. Pedagogia empírica.”, representado pelo número 37.013. ROSA  LUXEMBURGO   A partir da procura no índice, encontrou-se “democracia   A  CRISE  DA  SOCIAL-­ socialista”, 321.74, e “crise de governo”, 328.161, que foram DEMOCRACIA     Tradução  de:   ligados com : (dois pontos) para expressar a relação entre os MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   assuntos. Para não deixar o número de classificação muito SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA   extenso, optou-se por não utilizar o número   EDITORIAL  PRESENÇA   94(100)”1914/1919” para representar Primeira Guerra Mundial, PORTUGAL     LIVRARIA  MARTINS   FONTES     BRASIL   32  
  • 33. e citar o termo na indexação. O número final é definido como 321.74:328.161. O índice não contém o termo “cultura”, que foi encontrado Nelson  Werneck   Sodré     diretamente na tabela principal na área de Ciências Sociais, com Síntese  de  Hístória   da   o número 39. Adicionou-se o número equivalente a “Brasil”, 81, Cultura  Brasileira     como auxiliar geográfico e, por fim, o equivalente a “história”, 09, 6º  edição     como auxiliar de forma intrínseca, ambos retirados do índice e civilização   brasileira   verificados nas tabelas auxiliares. A notação que representa item ficou: 39(81)(09). 5. NÚMERO DE CHAMADA   O número de chamada é um identificador para os livros, correspondente ao seu endereço na biblioteca. Cada livro contém seu próprio número de chamada, composto por um conjunto de números e letras dispostos logicamente, geralmente exibido na lombada do livro. Sua ordenação nas estantes pode ser: • Fixa: os livros são organizados de acordo com seu tamanho nas estantes, dispersando os assuntos. Assim, busca-se um livro “geograficamente”: a posição X na bandeja Y da estante Z na sala N. Lr Seção de livros raros 36 Estante nº 36 d Prateleira “d” 8 Oitavo livro • Relativa: os livros estão organizados por assunto. É essencialmente composto por dois códigos: a) o que identifica o assunto b) alfa-numérico que orienta na identificação do livro na prateleira. Quando necessário, adiciona-se outras informações que distinguem a obra.   33  
  • 34. 907.2 Classificação (indica assunto). P149h Notação de autor: sobrenome do autor, número do autor e letra do título (auxilia na identificação na prateleira). 2.ed. Informações adicionais para distinguir a obra.     • Mista: embora reúna os livros por assunto, considera o seu tamanho para o armazenamento. 980 Assunto (CDD) L Estante “L” c Prateleira “c” 114 114º livro     Utilizaremos a organização relativa, composta do número de classificação (ver item 4.3 Número de classificação), da notação de autor e de informações adicionais sobre o item, se necessário. As informações do número de chamada são registradas no verso da página de rosto do livro, à lápis. 5.1. NOTAÇÃO DE AUTOR A notação de autor é um código alfa-numérico relativo à indicação de autoria ou ao título, caso seja este o ponto de acesso principal determinado na descrição bibliográfica do documento (ver item 4.1.3 Pontos de acesso). Ela possibilita a distinção de outras obras com o mesmo número de classificação, individualizando a obra (varias obras dentro do acervo podem ser do mesmo assunto, logo, conter a mesma classificação). Ela é retirada de uma de duas tabelas: Cutter ou Pha. Em ambas tabelas, a notação é formada usando a letra inicial do nome da entrada principal, seguida de seu número correspondente na tabela e a inicial do título, desconsiderando os artigos. Deve-se sempre consultar o catálogo antes de atribuir a notação de autor para se evitar dois números de chamada iguais.   34  
  • 35. 5.1.1. Tabela CUTTER A Tabela Cutter é comumente utilizada em acervos estrangeiros por não contemplar os sobrenomes típicos brasileiros. Ela está disposta em duas colunas de letras nas laterais, tendo no centro uma numeração em ordem crescente que serve para ambas colunas, podendo conter 1, 2, 3 ou 4 algarismos, dependendo do tipo de tabela. Para encontrar a notação correspondente ao sobrenome de um autor, procura-se no índice a letra inicial do sobrenome desejado e, na tabela, encontra-se a combinação de letras que mais se aproxima do sobrenome. A notação será formada pela inicial do sobrenome em caixa alta, o conjunto de números relacionado a esse sobrenome e a inicial do título do livro correspondente a este autor em caixa baixa, desconsiderando os artigos. Para evitar a duplicidade de localização, se um mesmo autor tiver mais de uma obra no acervo, aproveitamos preferencialmente as duas primeiras letras do título. Se não for possível, utilizamos a inicial do título e a inicial de alguma outra palavra identificadora da obra. Evitar, se possível, o uso de três letras do título. Autores diferentes com mesmo sobrenome são diferenciados com a adição do número 5 ao final do número Cutter. Considerações: a. Títulos iniciados com a letra “L” deverão ter a inicial escrita em caixa alta, para não confundir com o algarismo 1 (um); b. Sobrenomes compostos iniciados por artigos, preposições e conjunções, sobrenomes iniciados por “ O ” e sobrenomes ligados por hífens devem ser considerados como uma palavra só; c. Considerar a grafia “Mac” para sobrenomes iniciados por “Mc”; d. Adotar o número Cutter para o primeiro sobrenome (paterno) de origem espanhola, ignorando o segundo (materno); e. Adotar o número Cutter do sobrenome que precede a palavra que indica parentesco nos sobrenomes em língua portuguesa; f. Biografias recebem o número Cutter do biografado com a letra na inicial do sobrenome do biógrafo em minúscula ao final. O processo da escolha da notação de autor na tabela Cutter-Stanborn de três dígitos fica:   35  
  • 36. Orlando  Antunes  Batista   PROBLEMAS   LINGSTICOS  NA   Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Bati”, 333. ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   Adicionou-se o B do sobrenome e o p do título do livro: 1º  EDIÇÃO   B333p. Edições  Omnia   2002     Mauro  Ferreira   Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Ferrei”, 383.   O  MUNDINHO  E   Adicionou-se o F do sobrenome e o m do título do livro, OUTRAS  ESTÓRIAS     excluindo o artigo: F383m. Contos   Paulo  Freire     PEDAGOGIA  DA   AUTONOMIA   Saberes  Necessários  à   Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Freir”, 866. Prática  Educativa     Adicionou-se o F do sobrenome e o p do título do livro: F934p. PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   ROSA  LUXEMBURGO     A  CRISE  DA  SOCIAL-­ DEMOCRACIA   Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Lux”, 997.   Tradução  de:   Adicionou-se o L do sobrenome e o c do título do livro, MARIA  JULIETA   NOGUEIRA   excluindo o artigo: L997c. SILVÉRIO  CARDOSO  DA   SILVA     EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL     LIVRARIA  MARTINS   FONTES   Nelson  Werneck   BRASIL   Sodré     Síntese  de  Hístória   Encontrou-se o sobrenome aproximado, “Sod”, 679. Adicionou- da   Cultura  Brasileira   se o S do sobrenome e o s do título do livro: S679s.   6º  edição     civilização   brasileira     36  
  • 37. 5.1.2. Tabela PHA A Tabela PHA é uma adaptação da Tabela Cutter para acervos brasileiros. Assim, sua aparência e forma geral de uso segue o modelo descrito acima. Na ocorrência de autores diferentes com mesmo sobrenome na mesma área do conhecimento, utiliza-se, para o segundo autor, o código numérico imediatamente anterior ou posterior na tabela, diferenciando-se, assim, o símbolo. A aplicação da PHA fica: Orlando  Antunes  Batista   PROBLEMAS   LINGSTICOS  NA   Encontrou-se o sobrenome exato, “Batista”, 337. Adicionou- ESCRITURA  DO  TEXTO   CIENTÉFICO   se o B do sobrenome e o p do título do livro: B337p. 1º  EDIÇÃO   Edições  Omnia   2002     Mauro  Ferreira     Encontrou-se o sobrenome exato, “Ferreira”, 442. Adicionou-se O  MUNDINHO  E   OUTRAS  ESTÓRIAS   o F do sobrenome e o m do título do livro, excluindo o artigo:   Contos   F442m. Paulo  Freire     PEDAGOGIA  DA   AUTONOMIA   Encontrou-se o sobrenome exato, “Freire”, 934. Adicionou-se o F Saberes  Necessários   à  Prática  Educativa   do sobrenome e o p do título do livro: F934p.   PAZ  E  TERRA   Coleção  Leitura   ROSA  LUXEMBURGO     Não se encontrou o sobrenome exato ou aproximado, A  CRISE  DA  SOCIAL-­ DEMOCRACIA   portanto se utilizou o anterior aproximado, “Luv”, 993.   Tradução  de:   MARIA  JULIETA   Adicionou-se o L do sobrenome e o c do título do livro, NOGUEIRA   SILVÉRIO  CARDOSO  DA   excluindo o artigo: L993c. SILVA     EDITORIAL  PRESENÇA   PORTUGAL       37   LIVRARIA  MARTINS   FONTES   BRASIL