1. VIGÍLIA EM MEMÓRIA DAS PESSOAS QUE FALECERAM COM AIDS<br />A Vígilia é um movimento internacional que iniciou em 7 de maio 1983. Um grupo formado por mães, parentes e amigos de pessoas que morreram por causa do HIV, organizou, em Nova Iorque, a Primeira Vigília Pelos Mortos da Aids.<br />Esse movimento pretende: <br />Sensibilizar e mobilizar a sociedade para a problemática do HIV e Aids;<br />Lembrar as pessoas que morreram, manifestar solidariedade a amigos e parentes.<br /> Sensibilizar a sociedade para o fato de que ainda há muitas mortes em decorrência da Aids. <br />Despertar em todos o cuidado para com a vida e a formação de uma cultura de acolhida.<br />Garantir os direitos das pessoas vivendo com HIV (acesso ao tratamento, tratamentos específicos...).<br />Símbolos<br />Internacionalmente conhecida como Candlelight (luz de vela), a vigília tem como seu símbolo máximo as chamas das velas acesas nessa ocasião. Elas sinalizam nosso estado de vigilância. Ao mesmo tempo, busca iluminar a realidade da epidemia e solidariedade com os portadores e os familiares das vítimas. Cada vela acesa simboliza uma vida impedida de brilhar por causa da Aids.<br />A vigília acontece em mais de 100 países;<br />Lema internacional: quot;
Tocando Vidasquot;
, o Candlelight Memorial deseja destacar como o HIV tocou a vida a de muitas pessoas. E pretende “tocar a sociedade para essa realidade;<br />A Vigília pretende despertar a sociedade para a solidariedade global, rompendo barreiras, sendo sinal de esperança às novas gerações. <br />Vigiai: a vida é o bem maior. Este lema convida cada um para estar atento, de olhos bem abertos, com a ‘‘lâmpada acesa’’ a fim de evitar infecção, proteger a vida, defender o direito das pessoas com Aids e promover vida em abundância para todos. Fazer memória dos mortos é “tocar vidas”, como sugere o lema internacional da Vigília. É acolher e ajudar as pessoas que têm HIV a não desistir da vida, dos projetos e dos sonhos. <br />Na visão cristã, o fato de pessoas morrerem antes da hora, torna-se um apelo para cuidar da vida e zelar pela dignidade humana.<br />Constatações:<br />Relatório Global ONUSIDA:<br />De 33 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, apenas 6 milhões tem acesso ao tratamento;<br />O tratamento garante qualidade de vida;<br />370 mil crianças nascem com HIV em países de baixa renda enquanto a transmissão da mãe para o bebê foi praticamente eliminada em outros países;<br />1993 a 31/12/2010, Porto Alegre teve 21005 casos de Aids, desses, 8134 vieram a óbito.<br />Em 2010, 1390 novos casos de Aids e 197 óbitos.<br />.<br />Papel da Igreja<br />Com a criação da Pastoral da Aids, a Igreja vem assumindo o compromisso de mobilizar os cristãos para se integrarem neste movimento. Inclusive porque entre as vítimas também há cristãos e cristãs de nossas comunidades.<br />Desta maneira a Igreja é convidada a:<br />– denunciar a realidade de morte que a epidemia provoca, especialmente entre os pobres. As maiores vítimas são os mais pobres.<br />– Promover a informação e a educação para a defesa da vida e práticas de cuidado diante do vírus que se transmite;<br />– Repudiar e denunciar toda forma de discriminação e preconceito;<br />– Dar visibilidade aos trabalhos que estão dando certo, que cuidam e previnem;<br />– Anunciar a verdade sobre o ser humano. A morte não e a última palavra sobre a vida. Cremos na força da Ressurreição: Aquele que nos libertou das amarras da morte veio “para que todos tenham vida e a tenham em abundância”,<br />Como celebrar a Vigília<br />Em cada igreja, paróquia ou comunidade, os cristãos podem celebrar em memória das vítimas da Aids. Sugerimos<br />que:<br />– Seja evidenciada a realidade da Aids: números de infectados, de mortos, de órfãos...<br />– Utilizem-se os símbolos: velas acesas, círio...<br />– Haja uma forma de os participantes lembrarem nomes das pessoas que faleceram: construir um painel com os nomes ou fazer lista nas preces.<br />Para celebrar esta Vigília foram elaborados 1 milhão de panfletos e 10 mil cartazes, além dos Spots para serem veiculados nas Rádios.<br />Os áudios foram produzidos pela RedeSul de Rádios dos Freis Capuchinhos do RS gratuitamente e podem ser usados por qualquer meio de comunicação.A locução é de Hamilton Primaz que doou os direitos autorais. Faça download no site www.fontecolombo.org.br , clicar no menu quot;
Audiosquot;
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