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HISTÓRIA DA IGREJA
NA PLENITUDE
DOS TEMPOS
RELIGIÃO 341–43
RELIGIÃO 341–343


HISTÓRIA DA IGREJA
NA PLENITUDE DOS TEMPOS

A História de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias




Preparado pelo
Sistema Educacional da Igreja

Publicado por
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
São Paulo, Brasil
Reconhecimentos

Queremos agradecer pela utilização dos auxílios visuais deste manual. Os
auxílios visuais que não estão especificamente identificados foram
fornecidos pelos Arquivos da Igreja, o Museu de História e Arte da Igreja,
pelo Material Curricular Universitário do Sistema Educacional da Igreja e
pela Biblioteca de Recursos Visuais da Igreja.




Segunda Edição
© 2000/2002
Intellectual Reserve, Inc.
Todos os Direitos Reservados
Impresso no Brasil

Aprovação do Inglês: 8/99
Aprovação da Tradução: 8/99

Translation of Church History in the Fulness of Times Portuguese
SUMÁRIO




Prefácio                 ................................................................................. v
Capítulo Um              Prelúdio da Restauração ...................................... 1
Capítulo Dois            A Influência das Tradições da Nova
                         Inglaterra em Joseph Smith ............................... 14
Capítulo Três            A Primeira Visão ................................................. 28
Capítulo Quatro          Período de Preparação, 1823–1829 ................... 37
Capítulo Cinco           A Origem do Livro de Mórmon e a
                         Restauração do Sacerdócio ................................ 52
Capítulo Seis            A Organização da Igreja de Jesus Cristo.......... 67
Capítulo Sete            A Expansão da Nova Igreja ............................... 79
Capítulo Oito            Coligação em Ohio.............................................. 89
Capítulo Nove            Coligação na Terra de Sião............................... 102
Capítulo Dez             O Desenvolvimento da Igreja em Ohio,
                         1831–1834............................................................ 113
Capítulo Onze            A Expulsão do Condado de Jackson .............. 127
Capítulo Doze            O Acampamento de Sião ................................. 140
Capítulo Treze           Dias Gloriosos em Kirtland, 1834–1836 ......... 153
Capítulo Quatorze        A Apostasia em Kirtland, 1836–1838.............. 169
Capítulo Quinze          A Igreja no Norte do Missouri, 1836–1838 .... 181
Capítulo Dezesseis       As Perseguições e a Expulsão do Missouri ... 193
Capítulo Dezessete       Refúgio em Illinois ............................................ 211
Capítulo Dezoito         A Missão dos Doze ........................................... 225
Capítulo Dezenove        A Vida em Nauvoo, a Bela............................... 240
Capítulo Vinte           Desenvolvimento da Doutrina em Nauvoo.. 251
Capítulo Vinte e um      Conflito Crescente em Illinois ......................... 263
CapítuloVinte e dois     O Martírio .......................................................... 272
CapítuloVinte e três     Os Doze Assumem a Liderança do Reino ..... 286
CapítuloVinte e quatro   Nauvoo sob a Liderança Apostólica .............. 297
CapítuloVinte e cinco    A Jornada através de Iowa............................... 308
CapítuloVinte e seis     Pioneiros no Oeste ............................................ 322
CapítuloVinte e sete     O Estabelecimento de um Refúgio em
                         Deseret ................................................................ 337
CapítuloVinte e oito     O Isolamento de Utah ...................................... 352
CapítuloVinte e nove     A Guerra de Utah.............................................. 368
CapítuloTrinta           O Período da Guerra Civil............................... 380
CapítuloTrinta e um      A Busca da Auto-Suficiência ........................... 392



                                                                                                         iii
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



     Capítulo Trinta e dois     A Presidência de Brigham Young:
                                A Década Final ................................................. 406
     Capítulo Trinta e três     Uma Década de Perseguição, 1877–1887....... 422
     Capítulo Trinta e quatro   Uma Era de Reconciliação ............................... 435
     Capítulo Trinta e cinco    A Igreja na Virada do Século ........................... 451
     Capítulo Trinta e seis     A Igreja no Início do Século XX....................... 465
     Capítulo Trinta e sete     Progresso no Novo Século ............................... 481
     Capítulo Trinta e oito     Mudança e Constância ..................................... 495
     Capítulo Trinta e nove     A Igreja durante a Grande Depressão............ 509
     Capítulo Quarenta          Os Santos durante a Segunda
                                Guerra Mundial................................................. 522
     Capítulo Quarenta e um     A Recuperação no Pós-Guerra ........................ 535
     Capítulo Quarenta e dois   Crescimento para uma Igreja Mundial .......... 550
     Capítulo Quarenta e três   Uma Era de Correlação e Consolidação ........ 562
     Capítulo Quarenta e quatro A Igreja Alarga Seus Passos............................. 579
     Capítulo Quarenta e cinco Atender às Necessidades de uma
                                Igreja Mundial ................................................... 591
     Capítulo Quarenta e seis   Um Período de Desafios e de
                                Crescimento ....................................................... 601
     Capítulo Quarenta e sete   Crescimento Contínuo Durante a
                                Última Década do Século XX .......................... 616
     Capítulo Quarenta e oito   A Igreja Sai da Obscuridade ............................ 628
     Capítulo Quarenta e nove   O Destino da Igreja ........................................... 646
     Referências Remissivas de
     Doutrina e Convênios
     com a História da Igreja    ............................................................................. 650
     Membros do Quórum dos
     Doze Apóstolos              ............................................................................. 653
     Fontes de Consulta para
     Leitura Adicional           ............................................................................. 661
     Índice Remissivo            ..............................................................................669




iv
Prefácio




N
          OS ÚLTIMOS DIAS “o Deus do céu levantará um reino que não
          será jamais destruído”. Esse reino predito por Daniel foi
          comparado a uma pedra “que do monte foi cortada (...) sem
auxílio de mãos” e que rolará, ganhando gradativamente mais impulso,
até encher toda a Terra. (Daniel 2:44–45; ver também D&C 65:2.)
    O Élder Mark E. Peterson, do Quórum dos Doze Apóstolos, testificou:
“A Igreja a que pertencemos é a pedra que foi cortada do monte sem
auxílio de mãos. Temos a missão de ajudá-la a rolar adiante”. (Conference
Report, outubro de 1960, p. 82.)
    Desde a época de Adão, os profetas aguardaram ansiosamente o início
da dispensação da plenitude dos tempos, na qual o Senhor iria “tornar a
congregar em Cristo todas as coisas, (...) tanto as que estão nos céus como
as que estão na terra”. (Efésios 1:10)
    O evento previsto por todos os santos profetas ocorreu na primavera
de 1820, quando Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo apareceram a Joseph
Smith. Com essa gloriosa visão teve início o cumprimento das palavras
proféticas de Isaías, que testificou que o Senhor faria “uma obra
maravilhosa e um assombro” entre os filhos dos homens. (Isaías 29:14)
    Tendo sido chamado por Deus, Joseph Smith estabeleceu os alicerces
da obra que seria edificada por seus sucessores. Por inspiração dos céus, o
Profeta traduziu o Livro de Mórmon, recebeu o santo sacerdócio e
organizou novamente a Igreja de Jesus Cristo entre os mortais. Por meio
dele foram restauradas as chaves do sacerdócio.
    “E também, o que ouvimos? (...)
    A voz de Miguel, o arcanjo, e a voz de Gabriel e de Rafael e de diversos
anjos, de Miguel, ou seja, Adão, até o tempo atual, todos anunciando sua
dispensação, seus direitos, suas chaves, suas honras, sua majestade e glória
e o poder de seu sacerdócio; dando linha sobre linha, preceito sobre
preceito; um pouco aqui, um pouco ali; dando-nos consolação pela
proclamação do que está para vir, confirmando nossa esperança!” (D&C
128:20–21).
    Graças à restauração dessas chaves, Israel pode novamente ser reunida
de sua longa diáspora, e todas as ordenanças de salvação do evangelho
podem ser ministradas tanto aos vivos quanto aos mortos.




                                                                          v
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



         Este foi um dos primeiros mandamentos dados à Igreja: “Sião deve
     crescer em beleza e em santidade; suas fronteiras devem ser expandidas;
     suas estacas devem ser fortalecidas; sim, em verdade vos digo: Sião deve
     erguer-se e vestir suas formosas vestes”. (D&C 82:14)
         Desde aquela época, a Igreja sobreviveu à expulsão de quatro estados,
     ataques e perseguições contínuas a seus líderes e membros, uma ordem de
     extermínio decretada por um governador, o martírio de seu profeta, a
     perda dos direitos civis imposta pelo governo e a pobreza dos santos. A
     Igreja resistiu e sobreviveu a todas essas coisas em seu primeiro século de
     história. Enfrentando toda essa adversidade, perseguição e pobreza,
     adquiriu força e maturidade.
         Quando o sobrinho do Profeta e filho de Hyrum, Joseph F. Smith,
     tornou-se Presidente da Igreja, foi-lhe possível dizer: “Já atravessamos os
     estágios da infância (...) e estamos realmente nos aproximando da
     maturidade em nossa experiência no evangelho” (Conference Report, abril
     de 1909, p. 2).
         O trabalho missionário converteu muitas pessoas em todas as partes
     do mundo. Foram plantadas sementes no estrangeiro, à medida que as
     missões se tornaram estacas. As fronteiras de Sião expandiram-se. Quando
     Joseph Fielding Smith, filho do Presidente Joseph F. Smith, tornou-se
     Presidente da Igreja, ele declarou: “Atingimos a maturidade como igreja e
     povo. Alcançamos a estatura e a força que nos permitem cumprir a missão
     que nos foi dada por meio do Profeta Joseph Smith de levarmos as boas
     novas da restauração a todas as nações e povos do mundo”. (Conferência
     de Área de Manchester, Inglaterra, 1971, p. 5.)
         Dois anos mais tarde, o Presidente Harold B. Lee, sucessor do
     Presidente Smith, disse: “Estamos testemunhando hoje a real manifestação
     do poder do Senhor entre Seus santos, os membros da Igreja. Nunca nesta
     dispensação, e provavelmente em nenhum outro período da história,
     houve tamanho desejo de trabalhar manifestado pelos membros desta
     igreja como agora. Suas fronteiras estão sendo expandidas, suas estacas
     estão-se fortalecendo. (...)
         Esta igreja não pode mais ser considerada a ‘igreja de Utah’ ou uma
     ‘igreja americana’, pois seus membros estão agora espalhados por toda a
     Terra”. (Conference Report, abril de 1973, p. 6.)
         Para descrever a expansão do evangelho em todo o mundo, o Senhor
     usou a metáfora da pedra “que do monte foi cortada (...) sem auxílio de
     mãos” por intervenção divina (Daniel 2:45). Essa pedra está rolando e
     deverá verdadeiramente encher toda a Terra. O reino do Senhor então se
     estabelecerá para sempre, e Ele governará todo o mundo e reinará na casa
     de Israel, que são aqueles que O amam e guardam Seus mandamentos.




vi
vii
CAPÍTULO UM


                                             PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO




                                             A
Cronologia                                            R E S T A U R A Ç Ã O do evangelho de Jesus Cristo e o estabele-
Data         Evento Significativo                     cimento de Sião são os dois grandes eventos da história da
34 – 100     A Igreja do Novo Testamento
                                                      humanidade que precederão a segunda vinda de Jesus Cristo.
             sob a Direção dos Apóstolos     “Em todas as épocas, o povo de Deus sempre teve interesse pela causa da
60 – 70      O Martírio de Pedro e Paulo     edificação de Sião”, escreveu o Profeta Joseph Smith. “Trata-se de um tema
325          O Concílio de Nicéia            abordado com grande júbilo por profetas, sacerdotes e reis, que
1300–1500    O Renascimento Europeu          aguardavam ansiosamente a época em que vivemos.” 1 A restauração
1438         O Aperfeiçomento da             ocorrida nestes últimos dias será o último ato, antes do milênio, do roteiro
             Imprensa com Tipos Móveis
             por Gutemberg
                                             divino escrito por Deus para Seus filhos. Esta é a “dispensação da
1492         A Primeira Viagem de
                                             plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) na qual ocorrerá a “restauração de
             Colombo à América               tudo”, conforme Deus prometeu por meio de “todos os seus santos
1517         A Rebelião de Lutero contra a   profetas, desde o princípio”. (Atos 3: 21)
             Igreja Católica
                                                 Na verdade, o evangelho é mais antigo que a própria Terra. Seus
1620         A Chegada dos Peregrinos a
             Plymouth
                                             princípios são eternos e foram ensinados aos filhos de Deus nos conselhos
1740–1760    O Primeiro Grande Despertar
                                             dos céus. O plano do Pai centralizava-se em Jesus Cristo, que foi escolhido
1775–1783    A Guerra da Independência
                                             para ser “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.
             Americana                       (Apocalipse 13:8) Nesses conselhos, o Pai Celestial explicou que a Terra
1789         A Promulgação da                seria um campo de provas para Seus filhos, ao declarar: “E assim os
             Constituição dos Estados
             Unidos da América               provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes
1790–1830    O Segundo Grande Despertar      ordenar”. (Abraão 3:25) Para isso, o Pai concedeu a Seus filhos o princípio
                                             eterno do arbítrio, a fim de que pudessem escolher o bem ou o mal. Lúcifer
                                             rebelou-se contra o Pai e contra Seu plano, sendo expulso do céu. Tornou-
                                             se conhecido como Satanás, ou o diabo, o pai de todas as mentiras, e
                                             procura enganar os homens aqui na Terra e “(...) levá-los cativos segundo
                                             sua vontade, sim, todos os que não derem ouvidos [à] voz [de Deus]”.
                                             (Moisés 4:4)
                                                 Deus, por Sua vez, chamou profetas para ensinar a Seus filhos os
                                             princípios e ordenanças de salvação do evangelho de Jesus Cristo. Desde o
                                             princípio, sempre houve uma batalha entre o reino de Deus e o de Satanás.
                                             A Igreja de Jesus Cristo, ou seja, a organização terrena do Senhor, foi por
                                             diversas vezes estabelecida na Terra para reunir os filhos escolhidos e
                                             obedientes de Deus, o povo do convênio, a fim de treiná-los no combate ao
                                             mal. A verdadeira Igreja possui os princípios e ordenanças essenciais do
                                             evangelho de Jesus Cristo que nos conduzem à vida eterna.
                                                 Dá-se o nome de dispensação a um período em que o Senhor revela Suas
                                             doutrinas, ordenanças do evangelho e sacerdócio. Houve, por exemplo, a
                                             dispensação de Adão, a de Enoque, Noé, Abraão, Moisés e a dos nefitas.
                                             Essas dispensações deram às pessoas fiéis e obedientes a oportunidade de
᭣ A Segunda Vinda, de Harry Anderson         vencerem o mundo iníquo aqui na Terra e prepararem-se para a vida


                                                                                                                        1
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



                                               eterna, por meio da obediência aos princípios e ordenanças do evangelho
                                               de Jesus Cristo.
                                                   Toda vez que a Igreja foi estabelecida na Terra, seu desenvolvimento
                                               foi sempre seguido de uma apostasia ou afastamento da verdade. Na
                                               história do mundo, portanto, esse foi um processo cíclico. Sempre que o
                                               povo de Deus caía em apostasia, tornava-se necessária uma restauração do
                                               evangelho. A restauração abordada neste livro é simplesmente a última de
                                               uma série de restaurações que ocorreram através dos tempos.

                                               A IGREJA       DO    N O V O T E S TA M E N TO
                                                   Quando vivia na mortalidade e ministrava em Israel, o Senhor Jesus
                                               Cristo restaurou o evangelho e o sacerdócio maior e organizou uma igreja
                                               com o “fundamento dos apóstolos e profetas” (Efésio 2:20), para que Seu
                                               trabalho fosse continuado depois que Ele partisse. O Salvador passou
                                               grande parte de Seu ministério instruindo exclusivamente os Apóstolos e
                                               deu-lhes a autoridade e as chaves para continuarem Sua obra após Sua
                                               morte. Escolheu Pedro, Tiago e João para serem os Apóstolos presidentes.
                                               Ao ascender aos céus, deu aos Apóstolos a missão de levarem a mensagem
                                               da salvação ao mundo inteiro.
                                                   A Igreja era pequena quando os Apóstolos assumiram sua direção.
                                               Pouco mais de uma semana após a ascensão do Salvador, o Espírito Santo
                                               manifestou-Se profusamente no Dia de Pentecostes, no momento em que
                                               os Apóstolos ensinavam o evangelho e prestavam testemunho da
                                               veracidade da ressurreição do Senhor. Nessa ocasião, três mil pessoas
                                               foram batizadas na Igreja. Os Apóstolos continuaram a ministrar com
                                               poder e autoridade, vindo a converter milhares de pessoas. Até aquela
                                               época, o evangelho havia sido pregado somente à casa de Israel. Certo dia,
                                               porém, ao orar no terraço de uma casa em Jope, Pedro teve uma visão por
                                               meio da qual soube que Deus não fazia acepção de pessoas, que nenhum
                                               grupo devia ser considerado imundo e que o evangelho deveria ser levado
                                               aos gentios, assim como aos judeus. (Ver Atos 10:9–48.)

    Ao ascender aos céus, o Salvador
encarregou os Apóstolos de serem
“testemunhas [Dele] (...) até aos confins da
terra”. (Atos 1:8)




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PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO




                                                     Colônia

                                                                                                                                                        Samarita
                                                          Mairiz
                                                                                                 Germânia

                                                                             en   o
                                                                          oR
                                                                     Ri

                                                                                                                               Dacia
                                         Gália

        Oceano Atlântico
                                             Lyons
                                                         Vienne

                                                                                                                                                  i




                                                                                                                                             o
                                                                                                    Solona                                   úb
                                                                                                                                   Rio Dan
                Leon
                                                                                            M                                                                                 Mar Negro
            Astorga          Saragossa                                                        ar
                                                                                  Ostia          Ad                                    Debeltum
                                                                                                    riá            Macedônia                                                                                                                   Mar
                                                                                    Roma                tic                                                                                                                                   Cáspio
           Hispânia                                                                    Antium               o                 Apcilonia                               lonopolis
                                                                                        Puteoli                    Thessalonica Philtippi                               Sinope
                                                                                                                                         Byzantium
                                                                                          Pompeli                    Berea                                       Amastris
                                                                                                                                                          Nicomedia                Amisus
          Merida                                                                                                                                                                                             Ásia
                                                                                                                                          Troas            Ancira
                                                                                                                                             Pergamum Antioch in            Caesarea                        Menor
                   Corduba
                                                                                                                                               Thyatira     Pisidia          Mazaca
                                                                                                                                                                                          Malatya
            Hispalis                                                                                                                          Sardis
                                                                                      Sicília                                   Atenas                              Iconium
                                                                                                                                                Ephesus                           Samsat
                                                                                                 Syracuse                      Corintha                               Lystra                                  Beit Zabde
                                                 Cirta                                                                                                  Colossae                               Nisibia
                                                                Cartago                                                                                                Derbe
                                                         Madaurus                                                             Esparta Miletus                                    Tarsus Edessa
                                             Lambesis                                                                                   Cnossus          Myra                     Apamea
                                                               Hadrumetum                                                                                               Salamis
                                                                                                                                                  Laodicea
                                                                                                Mar Mediterrâneo                                                                   Antoch                                           Parthia
                                                                                                                          Gortyna       Creta          Paphos         Chipre                  Dura-
                                                                                                                                                                                   Tripolis Europos
                                                                                                                                                                                  Damascus                    Mesopotâmia
                                                                                                                                                                               Siden
                                                                                                                     Cyrene                                                   Tyre                                             Ri




                                                                                                                                                                                                                                o
                                                                                                                                                                                    Jerusalém




                                                                                                                                                                                                                                     Tig
                                                                                                                                                                                                                    Rio
                        Cristianismo no século I d.C.                                                                                                               Naucratis                                         Eu




                                                                                                                                                                                                                                       re
                                                                                                                                                      Alexandria
                        Cristianismo no século II d.C.                                                                                                                                                                     frate
                                                                                                                                                        Memphis                                                                 s
                        Limites do Império Romano




                                                                                                                                                                   Rio Nilo
                                                                                                                                                         Egito                                  Deserto da Arábia
                                                                                                                                                                                                                                            Golfo
                                                                                                                                                                                                                                           Pérsico
                                                                                                                                                                                   Mar
                                                                                                                                                                                   Vermelho




    A difusão inicial do cristianismo. No final                                 A conversão de Saulo de Tarso, algum tempo depois, foi muito
do Século I d. C., os Apóstolos já haviam
levado o evangelho para o norte, até a Síria e                              importante para o crescimento da Igreja. Saulo, que havia perseguido os
a Ásia Menor; para o oeste, até a Macedônia,                                primeiros crentes, viu o Salvador em meio a um resplendor de luz, no
Grécia, Itália e as ilhas do Mediterrâneo; e
para o nordeste da África e o Egito. Um                                     caminho para Damasco. “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:5),
século mais tarde, havia comunidades cristãs                                proclamou o Senhor ressurreto ao fariseu ferido. Saulo, o agente do Sinédrio,
na Gália (França), Alemanha e Península
Ibérica (Espanha), bem como no noroeste da                                  tornou-se Paulo, o defensor da fé, um “vaso escolhido” (Atos 9:15) para
África.                                                                     proclamar o nome de Cristo perante gentios e reis. Nos trinta anos que se
                                                                            seguiram, esse intrépido Apóstolo, juntamente com muitos outros discípulos
                                                                            dedicados que o acompanharam, difundiu a mensagem do evangelho e
                                                                            estabeleceu ramos da Igreja em grande parte do Império Romano. Com o
                                                                            crescimento da Igreja e a multiplicação dos ramos, foram chamados anciões
                                                                            (élderes), bispos, diáconos, sacerdotes, mestres e evangelistas (patriarcas),
                                                                            que receberam a devida autoridade dos Apóstolos.

                                                                            A G R A N D E A P O S TA S I A
                                                                                Enquanto os Apóstolos e outros missionários trabalhavam
                                                                            corajosamente para estabelecer o reino de Deus na Terra, as sementes da
                                                                            apostasia já estavam germinando dentro da Igreja. Pedro escreveu que
                                                                            havia falsos mestres entre o povo e que outros mais viriam, os quais
                                                                            “[introduziriam] encobertamente heresias de perdição, e [negariam] o
                                                                            Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. (II
                                                                            Pedro 2:1) Pedro também predisse que “muitos [seguiriam] as suas
                                                                            dissoluções”. (Versículo 2) De modo semelhante, Paulo testificou que


                                                                                                                                                                                                                                                       3
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



                          dentre a congregação dos crentes “se [levantariam] homens que [falariam]
                          coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. (Atos 20:30)
                              A apostasia interna e a incredulidade, porém, não foram os únicos
                          problemas enfrentados pelos primeiros missionários. Embora Roma
                          geralmente permitisse que seus súditos gozassem de liberdade cultural e
                          religiosa, de tempos em tempos ocorreram períodos em que os cristãos
                          foram severamente perseguidos, dificultando-lhes a adoração pública e a
                          divulgação das “boas novas” do evangelho. Obviamente, nessas ocasiões,
                          os líderes da Igreja foram especialmente visados, sendo presos e mortos. A
                          primeira perseguição romana importante ocorreu no reinado de Nero, que
                          culpou os cristãos pelo incêndio de Roma, em 64 d.C.. Segundo a tradição,
                          o Apóstolo Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, e o Apóstolo Paulo,
                          mais tarde, foi decapitado por ordem do imperador, em 67 – 68 d.C..
                              A princípio, os Apóstolos deram continuidade ao ofício apostólico.
                          Matias, por exemplo, que não estava entre os primeiros Doze, foi chamado
                          como Apóstolo. No entanto, pelo espírito de profecia, os líderes da Igreja
A Crucificação de Pedro   perceberam que a apostasia era não apenas inevitável, mas iminente.
                          Depois que os Apóstolos foram mortos, cessou a revelação que guiava a
                          igreja do Senhor, bem como a autoridade para dirigi-la.
                              Os anos subseqüentes à morte dos Apóstolos fornecem ampla
                          evidência de que a igreja de Cristo deixou de existir, conforme fora predito.
                          Os princípios do evangelho foram corrompidos pela associação com as
                          filosofias pagãs predominantes. A perda do Santo Espírito tornou-se
                          evidente pelo gradual desaparecimento dos dons espirituais. Houve
                          modificações na organização e no governo da igreja, e as ordenanças
                          essenciais do evangelho foram alteradas.
                              De acordo com o Presidente Joseph Fielding Smith, as conseqüências
                          da apostasia foram devastadoras: “Satanás em sua fúria impeliu a [Igreja]
                          para o deserto, ou seja, para fora da Terra; o poder do sacerdócio foi tirado
                          dos homens. Depois que a Igreja, com sua autoridade e dons, desapareceu
                          da face da Terra, a serpente em sua ira continuou a guerrear contra todos
                          aqueles que tinham fé, que procuravam obter o testemunho de Cristo e
                          desejavam adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência. O
                          sucesso de Satanás foi tão grande que seu domínio se estendeu por todo o
                          mundo”. 2

                          A LONGA NOITE               DAS    T R E VA S
                              A decadência da Igreja não ocorreu de um dia para o outro. Acelerada
                          pela morte dos Apóstolos, ocorrida na segunda metade do primeiro século,
                          a apostasia foi-se acentuando gradativamente nos anos seguintes. Por
                          volta do século IV, já quase não restava traços da Igreja de Jesus Cristo, e
                          aproximava-se rapidamente a “era das trevas”. Sem a presença dos
                          Apóstolos, os líderes locais da igreja foram aos poucos assumindo mais
                          autoridade. Os bispos determinavam as normas e doutrinas para seus
                          domínios, alegando serem os legítimos sucessores dos Apóstolos. Aos
                          poucos, alguns bispos das cidades mais importantes, como Roma,
                          Alexandria, Jerusalém e Antióquia, passaram a ter autoridade suprema em


4
PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO



                                                 suas respectivas regiões. Surgiu uma grande diversidade de práticas e
                                                 dogmas, à medida que os líderes da igreja deixaram de fundamentar-se na
                                                 revelação, passando a apoiar-se na lógica e na retórica. “A acomodação da
                                                 verdade ao erro e a assimilação das filosofias dos homens ao evangelho de
                                                 Cristo produziram uma nova religião, que combinava de modo agradável
                                                 o cristianismo do Novo Testamento, as tradições judaicas, a filosofia grega,
                                                 o paganismo greco-romano e as religiões místicas.”3
                                                     Com o progresso e expansão da igreja cristã, o governo romano deixou
                                                 de ser tolerante, passando a persegui-la. Isso ocorreu em parte porque o
                                                 cristianismo surgia como um grupo separado e distinto do judaísmo, que
                                                 alcançara privilégios especiais sob a lei romana. Os cristãos eram
                                                 considerados anti-sociais por recusarem-se a exercer cargos políticos,
                                                 servir no exército, utilizar os tribunais civis e participar de festivais
    Constantino, o Grande, na batalha da
ponte de Mílvia, em Roma. Constantino            públicos. Foram chamados de ateus por não haver lugar no monoteísmo
tornou-se chefe supremo de Roma e do             cristão para os deuses romanos ou para um imperador deificado. Por esses
império ocidental em 312 d.C.. Um ano mais
tarde, assegurou a tolerância ao cristianismo,   motivos, e provavelmente outros, os romanos perseguiram a igreja de
promulgando o Édito de Milão.                    tempos em tempos, até o reinado de Diocleciano (284 – 305 d.C.).
    As vitórias do ano de 324 deram-lhe o
controle da parte oriental do império; no ano    Diocleciano ordenou a destruição de tudo o que não fosse pagão,
seguinte, foi convocado o Concílio de Nicéia     classificando-o de não-romano. Igrejas foram destruídas, escrituras foram
para dar início à unificação religiosa do
império. Em 330, Constantino transferiu a        queimadas e os cristãos, torturados e sacrificados. Num édito de 306,
capital para Constantinopla, no intuito de
afastar-se de Roma, baluarte do paganismo,
                                                 ordenou-se que a perseguição fosse estendida a todo o império.
e facilitar o estabelecimento do cristianismo        Era provavelmente inevitável que o império romano acabasse sendo
como religião do estado.
    A dramática conversão de Constantino,
                                                 forçado a revogar sua legislação anticristã. A Igreja continuava a crescer, e
que declarou ter tido em pleno dia a visão de    a frágil condição do império exigia união e não desarmonia. Em 312 d.C.,
uma cruz flamejante no céu, com os dizeres
“Sob Este Signo Vencerás”, é representada
                                                 na ponte de Mílvia, Constantino adotou o símbolo da cruz ao enfrentar e
nesta obra de Gian Lorenzo Bernini,              derrotar seu oponente Maxêncio. No ano seguinte, em Milão, Constantino
Constantino, que atualmente se encontra no
Vaticano.                                        promulgou seu famoso Édito de Tolerância, que concedia a todas as
                                                 pessoas o direito de adorar como desejassem, anulando as medidas que
                                                 visavam a supressão do cristianismo.
                                                     O próprio Constantino não se tornou cristão até estar no leito de morte,
                                                 mas ao aceitar e apoiar o cristianismo, fez da igreja uma aliada dos
                                                 interesses do império. A premente necessidade de fortalecer a unidade do
                                                 império romano motivou o interesse de Constantino pelas disputas
                                                 teológicas da igreja. Para resolver a questão da natureza da Trindade, a
                                                 interferência de Constantino foi de importância vital para que se
                                                 convocasse o Concílio de Nicéia, o primeiro dos grandes concílios
                                                 ecumênicos, realizado em uma cidade ao sul da capital, em 325 d.C.. O
                                                 Credo deliberado pelo concílio, com a aprovação do imperador, é um
                                                 exemplo clássico de como se instaura a apostasia quando a racionalização
                                                 e o autoritarismo tomam o lugar da revelação. À medida que conflitos
                                                 semelhantes foram sendo resolvidos nos séculos seguintes, desenvolveu-se
                                                 uma forte aliança entre o estado e a igreja, garantindo uma progressiva
                                                 influência secular nas doutrinas e práticas da igreja.
                                                     Na época em que os bárbaros começaram a invadir a Europa
                                                 Ocidental, no século V, muitas das tribos germânicas já haviam entrado em
                                                 contato com os vários tipos de missionários cristãos existentes. Por esse
                                                 motivo, adaptaram-se rapidamente à cultura romana e ao catolicismo. O
                                                 saque de Roma, em 410 d.C., contudo, foi um sinal evidente da


                                                                                                                            5
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



    vulnerabilidade do império. As hordas de godos, vândalos e hunos que
    cruzaram as fronteiras imperiais destruíram a unidade do ocidente, dando
    início ao aparecimento de vários estados independentes. Os líderes
    políticos locais passaram a exercer maior influência sobre a igreja em suas
    áreas, em detrimento de Roma. Nos séculos seguintes, as igrejas dos vários
    países europeus em desenvolvimento tornaram-se, na verdade, feudos ou
    estados dominados por senhores feudais. A cultura, a educação e a moral
    entraram em decadência. Esse foi o início da era que, na história, muitas
    vezes é chamada de Idade das Trevas.

    O RENASCIMENTO                E A    REFORMA
        No século XIV, os europeus começaram a demonstrar renovado
    interesse pela cultura greco-romana clássica, fazendo florescer a literatura,
    as ciências e as artes. Esse foi de fato um período de “renascimento” ou
    “renascença”, no qual os homens adquiriram maior confiança em si
    mesmos e começaram a experimentar novas maneiras de explorar o meio
    ambiente. Os artistas abandonaram o misticismo sombrio, passando a
    utilizar novas técnicas na escultura, arte e literatura. Foi uma era
    naturalista, na qual as ciências e as artes foram utilizadas para o
    enaltecimento do corpo humano e a construção de imensas catedrais.
        A humanidade parecia estar-se libertando dos velhos costumes. A
    pólvora revolucionou a arte da guerra; a bússola abriu novos horizontes
    para as viagens e explorações; o comércio estendeu-se ao longínquo
    oriente, e o hemisfério ocidental foi descoberto. No século XV, a imprensa
    com tipos móveis foi extraordinariamente aperfeiçoada, e todo o ramo da
    impressão tomou novo impulso. Tudo isso, sem dúvida alguma,
    influenciou diretamente a criação das universidades e a difusão de novos
    conhecimentos.
        O renascimento foi também uma época de mudanças espirituais. Na
    busca do passado clássico, a humanidade tomou contato com os escritos
    dos líderes da igreja primitiva e cópias das escrituras em hebraico e grego.
    Os estudiosos do renascimento começaram a fazer com que as pessoas
    comuns tivessem acesso a essas obras. Tomando conhecimento da
    simplicidade da igreja primitiva, em contraste com o ritualismo e
    complexidade do cristianismo medieval, muitos “redescobriram” sua fé
    original. Essas pessoas fundaram ou filiaram-se a novas ordens religiosas,
    como os franciscanos e dominicanos, e também iniciaram movimentos
    heréticos, como os albigenses e valdenses. De certa forma, o renascimento
    abriu caminho para a reforma protestante, que destruiu de vez a unidade
    do cristianismo.
        O mais famoso dos reformadores foi Martinho Lutero, nascido em
    Eisleben, Saxônia, no dia 10 de novembro de 1483. Aos dezoito anos, foi
    enviado pelo pai, Hans Lutero, para Erfurt, a fim de preparar-se para a
    carreira de advogado. Em 1505, porém, abandonou os estudos para entrar
    no mosteiro da Ordem dos Agostinianos Recoletos. Em 1508, foi enviado a
    Wittenberg a fim de aprofundar-se nos estudos de teologia e dar palestras
    sobre a filosofia de Aristóteles. Desde a juventude, parecia atormentado


6
PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO



                                                                                                        pela enorme discrepância existente entre as doutrinas e ensinamentos das
                                                                                                        escrituras e as práticas do catolicismo. Durante uma viagem a Roma, em
                                                                                                        1510, ficou chocado com a corrupção do clero e a apatia religiosa das
                                                                                                        pessoas. Isso contribuiu muito para desfazer sua veneração pelo papa e
Cortesia da Metropolitan Museum of Art, New York City.




                                                                                                        deu-lhe razões para desafiar sua autoridade. O estudo profundo que
                                                                                                        Lutero fez da Bíblia firmou-lhe a posição doutrinária que viria mais tarde a
Ilustração de Robert Lehman, 1955 (55.220.2)




                                                                                                        caracterizar o movimento da reforma: os homens são justificados
                                                                                                        unicamente pela fé (Romanos 3:28) e não por suas boas obras.
                                                                                                            O principal motivo da franca oposição de Lutero contra a Igreja de
                                                                                                        Roma foi a venda de indulgências por agentes do Papa Leão X. Essas
                                                                                                        indulgências estavam sendo vendidas para reembolsar a Alberto de Mainz
                                                                                                        os gastos efetuados na compra do título de arcebispo de Mainz e dar
                                                                                                        continuidade às obras da basílica de São Pedro. A compra das indulgências
                                                                                                        concedia às pessoas a remissão dos pecados e da punição no purgatório e a
                                                                                                        completa remissão de todos os pecados de pessoas já falecidas. No dia 31
                                                            Martinho Lutero (1483 – 1546) foi um        de outubro de 1517, Lutero pregou suas noventa e cinco teses na porta da
                                                         monge agostiniano que desafiou as doutrinas    igreja de Wittenberg, com as quais desafiava a igreja a um debate sobre a
                                                         e a organização da igreja Católica Romana.
                                                         Lutero traduziu a Bíblia para o alemão e       eficácia das indulgências, a ser realizado durante a missa.
                                                         opôs-se a outras tradições da igreja romana.
                                                         Foi excomungado e liderou a Reforma alemã.
                                                                                                            Suas teses foram originalmente escritas para promover o debate entre
                                                                                                        os estudiosos, mas as pessoas logo transformaram Lutero em defensor e
                                                                                                        herói do povo. Lutero apresentou sua defesa perante prelados e
                                                                                                        estudiosos, e foi ouvido pela Dieta (assembléia) de Worms, em 1521. Nessa
                                                                                                        época, seu movimento deixara de ser meramente religioso, tornando-se
                                                                                                        político, passando a ameaçar a união do sacro império romano.
                                                                                                            Quando exigiram que Lutero abandonasse seu movimento, ele
                                                                                                        declarou destemidamente: “A menos que eu seja contestado pelo
                                                                                                        testemunho das Escrituras ou por argumentos convincentes — pois não
                                                                                                        acredito no Papa nem nos concílios, tendo em vista seus erros e
                                                                                                        contradições freqüentes — estou convicto das passagens das Escrituras
                                                                                                        que citei, e minha consciência está comprometida com a palavra de Deus.
                                                                                                        Não posso e não irei retirar nada do que disse, pois considero incerto e
                                                                                                        arriscado agir contra a própria consciência”.4
                                                                                                            A resistência de Lutero fez com que fosse excomungado da igreja e
                                                                                                        banido do império, que o declarou fora-da-lei. Lutero foi protegido por
                                                                                                        príncipes alemães que aprovavam suas idéias e desejavam maior
                                                                                                        autonomia política em relação a Roma. Essa proteção possibilitou-lhe
                                                                                                        iniciar a tradução da Bíblia para o alemão. Sua tradução foi de enorme
                                                                                                        importância para toda a Europa, pois foi a primeira em língua comum, não
                                                                                                        baseada na vulgata latina de Jerônimo.
                                                                                                            As novas formas de adoração e as inovações doutrinárias defendidas
                                                                                                        por Lutero foram sendo gradativamente adotadas por muitos dos estados
                                                                                                        alemães. Quando ficou evidente que a igreja católica não se submeteria a
                                                                                                        uma reforma, os seguidores de Lutero fundaram a igreja luterana. O
                                                                                                        luteranismo tornou-se a religião de muitos dos estados alemães centrais e
                                                                                                        do norte, mas nunca conseguiu conquistar a Bavária e os estados do leste.
                                                                                                        Estendeu-se, porém, para o norte, chegando à Escandinávia e depois à
                                                                                                        Islândia. Apesar de não ser possível afirmar que Lutero tenha garantido a


                                                                                                                                                                                   7
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



    liberdade religiosa na Europa, a força de seu movimento ao menos criou
    uma sociedade diversificada, na qual outros grupos religiosos podiam
    pleitear aceitação.
        Embora Lutero tenha sido o mais famoso dos reformadores, não foi o
    primeiro. Um século e meio antes, no século XIV, John Wycliffe, da
    Inglaterra, denunciou a corrupção e os abusos praticados pela igreja
    Católica e condenou o Papa como anti-cristo. Wycliffe traduziu as
    escrituras e distribuiu-as entre as pessoas comuns. Foi severamente
    criticado pela igreja, mas seus ensinamentos foram amplamente aceitos
    por seus conterrâneos. Por esse motivo, quando Lutero e outros
    reformadores do continente começaram seu movimento, muitos ingleses
    aprovaram sua causa.
        Na Inglaterra, a reforma ocorreu de modo diferente do de outros
    países. O rei Henrique VIII, que não aceitava o movimento de Lutero,
    declarou que o Papa não tinha autoridade para negar-lhe o direito de
    divorciar-se de sua esposa. Na disputa que se seguiu, o rei rejeitou a
    autoridade do Papa e acabou sendo excomungado em 1533. Henrique
    então fundou a igreja anglicana.
        Os dois maiores reformadores da Suíça foram Ulrich Zwingli e João
    Calvino. Zwingli convenceu os cidadãos de Zurique de que a Bíblia
    deveria ser o único padrão da verdade religiosa. Com base nesse padrão,
    Zwingli rejeitou a vida monástica, o celibato, a missa e outras práticas
    católicas.
        João Calvino foi ainda mais influente. Tentou criar, em Genebra, uma
    cidade santa nos moldes bíblicos. Aos poucos, o calvinismo tornou-se a
    religião predominante em muitas partes da Suíça, e espalhou-se para a
    França, Inglaterra, Escócia, Holanda e em menor escala, para a Alemanha.
    John Knox, um dos primeiros conversos de Calvino, ajudou a refinar e
    ampliar seus ensinamentos.
        Os peregrinos e puritanos, dois rígidos grupos calvinistas, viajaram
    para o Novo Mundo e tiveram grande influência nos ideais americanos.
    Algumas doutrinas básicas do calvinismo bastante difundidas na América
    incluem, por exemplo, a soberania absoluta de Deus, a eleição do homem
    pela graça, o conceito de que os membros salvos da igreja seriam
    instrumentos nas mãos de Deus para a redenção de outros e o conceito de
    que a igreja deveria ser “a luz do mundo” para influenciar os destinos da
    humanidade.
        O trabalho realizado por esses reformadores preparou o caminho
    para a restauração do evangelho. O Presidente Joseph Fielding Smith
    escreveu:
        “Ao preparar o caminho para essa restauração, o Senhor levantou
    homens nobres, tais como Lutero, Calvino, Knox e outros que chamamos
    de reformadores, dando-lhes poder para quebrar os grilhões que prendiam
    o povo e lhe negavam o direito de adorar a Deus de acordo com os
    ditames da própria consciência (...).
        Os santos dos últimos dias reverenciam esses grandes e destemidos
    reformadores que romperam os grilhões que cerceavam a liberdade do
    mundo religioso. Foram homens protegidos pelo Senhor nessa missão


8
PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO



repleta de perigos. Em sua época, porém, não havia ainda chegado o
tempo para a restauração da plenitude do Evangelho. A obra dos
reformadores foi de extrema importância, mas foi apenas um trabalho
preparatório (...).” 5

A D E S C O B E RTA       E A   COLONIZAÇÃO               DA    AMÉRICA
    A descoberta e a colonização da América foram outros importantes
preparativos para a restauração do evangelho. A América havia sido
preservada como uma terra escolhida de onde, nos últimos dias, o evangelho
seria levado a todas as nações do mundo. Morôni, um antigo profeta das
Américas, escreveu: “Eis que esta é uma terra escolhida; e qualquer nação
que a habitar se verá livre da servidão e do cativeiro e de todas as outras
nações debaixo do céu, se apenas servir ao Deus da terra, que é Jesus Cristo, o
qual foi manifesto pelas coisas que escrevemos”. (Éter 2:12)
    A chegada de Cristóvão Colombo foi prevista por Néfi, outro profeta
das Américas, mais de dois mil anos antes do nascimento do navegador.
“E olhei e vi entre os gentios um homem que estava separado da semente
de meus irmãos [os descendentes de Leí] pelas muitas águas; e vi que o
Espírito de Deus desceu e inspirou o homem; e indo esse homem pelas
muitas águas, chegou até a semente de meus irmãos que estava na terra da
promissão.” (1 Néfi 13:12) O próprio Colombo, em seus escritos, confirmou
ter sido inspirado por Deus a empreender suas aventuras como marinheiro
e a levar a religião aos índios.6
    Néfi continua sua profecia, declarando: “E aconteceu que vi o Espírito
de Deus inspirar outros gentios; e eles saíram do cativeiro, atravessando as
muitas águas”. (1 Néfi 13:13) Muitas pessoas que se estabeleceram na terra
prometida foram guiadas pela mão de Deus. (Ver 2 Néfi 1:6.)
    Néfi previu muitos outros eventos que ocorreriam na América. Viu os
lamanitas (os índios da América do Norte e do Sul) serem dispersos por
toda a terra pelos gentios, e viu também que os gentios seriam humilhados
e clamariam ao Senhor, e o Senhor estaria com eles. Néfi predisse que os
colonizadores da América teriam que guerrear contra a mãe dos gentios
(na Guerra da Independência Americana e na Guerra de 1812) e seriam
libertados pela mão do Senhor. (Ver 1 Néfi 13:14–19.)
    O Presidente Joseph Fielding Smith disse: “A descoberta da América
foi um dos fatores mais importantes no cumprimento dos propósitos do
Todo-Poderoso na restauração da plenitude de Seu evangelho para a
salvação dos homens nestes últimos dias”. 7

A LIBERDADE RELIGIOSA                     NA    AMÉRICA
   Apesar de muitos historiadores declararem que a maior parte dos
primeiros colonizadores viajaram para a América por motivos econômicos,
muitos desses colonizadores também estavam procurando um lugar onde
tivessem liberdade religiosa. Entre eles estavam os puritanos, que
estabeleceram fortes comunidades religiosas na Nova Inglaterra.
Acreditavam possuir a verdadeira fé e conseqüentemente não toleravam


                                                                             9
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



     qualquer outra religião.8 Essa intolerância precisou ser vencida antes que a
     restauração da igreja de Cristo pudesse acontecer.
         Alguns dissidentes dos puritanos, dentre os quais Roger Williams foi o
     mais preeminente, argumentavam que deveria haver uma clara separação
     entre a igreja e o estado, e que nenhuma religião em particular deveria ser
     imposta aos cidadãos. Roger Williams também ensinava que todas as
     igrejas haviam-se afastado da legítima sucessão apostólica. Em 1635,
     Williams foi banido de Massachusetts; poucos anos depois, ele e outras
     pessoas com idéias semelhantes receberam permissão de estabelecer a
     colônia de Rhode Island, onde havia total tolerância para com todas as
     religiões.
         Uma mulher corajosa, Anne Hutchinson, chegou a Massachusetts em
     1634. Ela discordava dos líderes locais em duas questões teológicas: o
     papel das boas obras na salvação e a possibilidade de um indivíduo
     receber inspiração do Santo Espírito. A Sra. Hutchinson também foi banida
     de Massachusetts e procurou refúgio em Rhode Island, em 1638. Apesar
     dos esforços de pessoas como Roger Williams, Anne Hutchinson e outros,
     ainda se passaria um século e meio antes que houvesse tolerância religiosa
     na Nova Inglaterra.
         Enquanto isso, muitos grupos religiosos estabeleceram comunidades
     no restante das colônias americanas. Cada um deles contribuiu para o
     espírito religioso da América. Os católicos romanos que se estabeleceram
     em Maryland promulgaram o primeiro Ato de Tolerância Religiosa da
     história da América. Os quacres da Pensilvânia também promoveram a
     tolerância religiosa e a separação entre o estado e a igreja. Havia
     colonizadores de tantas religiões diferentes que era impossível considerar
     uma denominação predominante. Essa diversidade religiosa foi o principal
     motivo da liberdade religiosa que se tornou uma característica singular
     dos Estados Unidos.
         Apesar de haver muitas igrejas diferentes na América, a maioria dos
     colonizadores não se considerava membro de qualquer denominação em
     particular. Um importante movimento na história religiosa americana foi o
     Grande Despertar, que teve início por volta de 1739 e continuou por quase
     duas décadas. Esse primeiro reavivamento religioso ocorrido no início da
     história americana foi um esforço diligente no sentido de restaurar a
     retidão e o zelo religioso. O Grande Despertar difundiu-se por todas as
     treze colônias. Os evangelistas e pregadores itinerantes realizavam
     serviços religiosos em locais informais, incluindo casas, estábulos e até
     mesmo pastagens. O Grande Despertar incentivou o fervor religioso na
     América como não se via em muitos anos, e promoveu maior participação
     de leigos e ministros na administração da religião organizada. Também
     despertou nos colonizadores americanos o desejo de unirem-se em uma
     ordem democrática.9
         Apesar desses esforços, não houve total liberdade religiosa na América
     até a Guerra da Independência Americana criar condições para que isso
     acontecesse. Por estarem unidos contra os ingleses, os colonizadores
     descobriram que suas diferenças religiosas não eram importantes para a
     causa que defendiam e que eles concordavam nos princípios fundamentais
     de suas várias crenças religiosas.10 Além disso, Thomas Jefferson opôs-se


10
PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO



                                                 firmemente às pressões indevidas exercidas sobre o governo por grupos
                                                 religiosos organizados. A Declaração da Independência, redigida por
                                                 Jefferson, declarava que os homens eram capazes de descobrir por si
                                                 mesmos as instituições políticas corretas.
                                                     Com a nova liberdade alcançada após a Guerra da Independência,
                                                 vários estados procuraram proteger os direitos humanos básicos, incluindo
                                                 a liberdade religiosa. O Estado de Virgínia foi um dos primeiros a adotar,
                                                 em 1785, o projeto de lei de Jefferson referente à liberdade religiosa,
                                                 garantindo que nenhuma pessoa seria obrigada a freqüentar ou apoiar
                                                 qualquer igreja nem ser discriminada por sua preferência religiosa.11
                                                     Após alguns anos da malograda experiência como confederação de
                                                 estados, uma nova constituição foi redigida nos Estados Unidos, em 1787,
                                                 e ratificada em 1789. Esse documento escrito “pelas mãos de homens
                                                 prudentes que [o Senhor levantou] para este propósito” (D&C 101:80)
                                                 representava o desejo de liberdade e a necessidade fundamental de ordem.
                                                 A liberdade religiosa foi garantida pela primeira emenda da constituição.
                                                     O Profeta Joseph Smith declarou que “a Constituição dos Estados
                                                 Unidos é um estandarte glorioso; está fundamentada na sabedoria de
                                                 Deus. É uma bandeira celestial; é como sombra fresca para todos aqueles
                                                 que têm o privilégio de saborear as doçuras da liberdade, como as águas
                                                 refrescantes de uma grande rocha em terreno árido e desolado”.12 Uma das
    Thomas Jefferson (1743–1826) queria ser      razões da veracidade dessa declaração é que “sob a Constituição, o Senhor
lembrado por três coisas em sua longa e          pôde restaurar o evangelho e restabelecer Sua igreja. (...) Ambos fazem
ilustre carreira como um dos maiores
estadistas americanos. Queria ser conhecido      parte de um grande todo e enquadram-se em Seu plano para os últimos
como o autor da Declaração da                    dias”.13
Independência Americana, o fundador da
Universidade de Virgínia e o criador da lei de       Juntamente com a Guerra da Independência e a promulgação da
liberdade religiosa do Estado de Virgínia,       Constituição, houve o segundo Grande Despertar, que promoveu grandes
adotada em 1785.
                                                 mudanças na filosofia cristã. Muitas religiões novas fortaleceram-se,
                                                 pregando grande diversidade de doutrinas: os unitaristas, os
                                                 universalistas, os metodistas, os batistas e os discípulos de Cristo. Muitas
                                                 crenças foram introduzidas na nova nação, inclusive a idéia da
                                                 necessidade de uma restauração do cristianismo do Novo Testamento. Os
                                                 que buscavam essa restauração tornaram-se popularmente conhecidos

    A Constituição dos Estados Unidos foi
assinada na convenção constitucionalista de
17 de setembro de 1787, e o novo governo
foi instaurado em 1789.




                                                                                                                           11
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



     como “seekers” (aqueles que procuram). Muitas dessas pessoas estavam
     prontas para aceitar a Restauração divina e vieram a tornar-se alguns dos
     primeiros conversos da Igreja.14
         Quase concomitantes ao Segundo Grande Despertar, surgiram
     movimentos de reavivamento religioso. Pregadores itinerantes realizavam
     reuniões ao ar livre entre os colonos das fronteiras dos Estados Unidos,
     que na época era um país em expansão. Colonos que viviam solitários nas
     fazendas e cidades reuniam-se em enormes multidões para participar
     dessas reuniões ao ar livre. Pregadores espalhafatosos mas carismáticos
     davam um ar festivo a essas reuniões religiosas, ao mesmo tempo em que
     tentavam chamar novos conversos para suas respectivas religiões.15
         O Segundo Grande Despertar também influenciou a formação de
     associações voluntárias que promoviam o trabalho missionário, a
     educação, a reforma moral e o humanitarismo. Os reavivamentos levaram
     os sentimentos religiosos do povo a um estado de excitação febril e
     ajudaram o crescimento das denominações mais populares, em particular
     os metodistas e batistas.16 Esse reavivamento religioso durou pelo menos
     quarenta anos, incluindo a época da primeira visão de Joseph Smith.
         A restauração do evangelho e da verdadeira Igreja do Senhor não
     poderia ter acontecido em meio à intolerância religiosa que existia na
     Europa e no início da colonização da América. A restauração somente seria
     possível num clima de liberdade religiosa, de redirecionamento do
     pensamento cristão e de reavivamento espiritual, como o que houve no
     início do século XIX na América. É evidente que a mão do Senhor estava
     dirigindo esses eventos para que a Restauração ocorresse exatamente na
     época em que aconteceu.
         De acordo com um historiador, houve um momento propício para a
     Restauração:
         “Foi providencial que a Restauração tenha ocorrido em 1830. Esse
     parece ter sido precisamente o momento ideal na história americana; pois
     muito antes ou muito depois disso, a Igreja não teria criado raízes. O Livro
     de Mórmon provavelmente não teria sido publicado no século XVIII, num
     mundo regido por crenças e tradições folclóricas, anterior à revolução
     democrática que viria a propiciar o clima de agitação religiosa do início da
     República. No século XVIII, o mormonismo teria sido facilmente
     reprimido e rejeitado pela classe dominante, culta e esclarecida, que o teria
     considerado como mais uma entusiástica superstição folclórica. Por outro
     lado, se o mormonismo tivesse surgido mais tarde, após o estabelecimento
     do governo e a difusão da ciência, na metade do século XIX, certamente
     teria encontrado problemas em comprovar a origem de seus textos e
     revelações.”17
         Deus conhece o fim desde o princípio e é o autor do grande roteiro da
     história da humanidade. Os acontecimentos históricos foram por Ele
     dirigidos, para que a América viesse a tornar-se o solo fértil adequado no
     qual a semente do evangelho restaurado seria plantada e regada por seu
     vidente escolhido, Joseph Smith.




12
PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO



N O TA S
1. History of the Church (História da Igreja),   Despertar como Divisor de Águas), citado
4:609                                            por John M. Mulder e John F. Wilson, pub.,
2. Joseph Fielding Smith, The Progress of Man    Religion in American History: Interpretive
(O Progresso do Homem) (Salt Lake City:          Essays (A Religião na História Americana:
Deseret News Press, 1952), p. 166.               Estudos de Interpretação) (Englewood
                                                 Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1978), pp.
3. Milton V. Backman, Jr., American Religions
                                                 127–144.
and the Rise of Mormonism (As Religiões
Americanas e o Surgimento do                     10. Ver Sydney E. Mead, “American
Mormonismo) (Salt Lake City: Deseret Book        Protestantism during the Revolutionary
Co., 1965), p. 6.                                Epoch” (O Protestantismo Americano
                                                 durante a Guerra da Independência), em
4. Henry Eyster Jacobs, Martin Luther: The
                                                 Mulder e Wilson, pub., Religion in American
Hero of the Reformation (Martinho Lutero: O
                                                 History, pp. 162–176.
Herói da Reforma), 1483–1546 (Nova York e
Londres: G. P. Putnam’s Sons,                    11. Os três parágrafos anteriores baseiam-se
Knickerbocker Press, 1973), p. 192.              em James B. Allen e Glen M. Leonard, The
                                                 Story of Latterday Saints, Salt Lake City:
5. Joseph Fielding Smith, Doutrinas de
                                                 Deseret Book Co., 1976, pp. 10–11.
Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols.,
(São Paulo: Departamento de Tradução e           12. Joseph Smith, Ensinamentos do Profeta
Distribuição, 1978) vol. 1, pp. 190–191.         Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith, (São
                                                 Paulo: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
6. Ver Samuel Eliott Morison, Admiral of the
                                                 dos Últimos Dias, s/d) p. 143.
Ocean Sea: A Life of Christopher Columbus
(Almirante do Mar Oceano: Biografia de           13. Mark E. Petersen, The Great Prologue (O
Cristóvão Colombo) (Boston: Little, Brown,       Grande Prólogo) (Salt Lake City: Deseret
and Co., 1942), pp. 44–45, 279, 328.             Book Co., 1975), p. 75.
7. Smith, Progress of Man, p. 258.               14. Ver Backman, American Religions and the
                                                 Rise of Mormonism, pp. 186–248.
8. Ver Edwin Scott Gaustad, A Religious
Story of America (A História da Religião na      15. Ver Martin E. Marty, Pilgrims in Their
América) (Nova York: Harper and Row,             Own Land: 500 Years of Religion in America
1966), pp. 47–55; Sydney E. Ahlstrom, “The       (Peregrinos em Sua Própria Terra: 500 Anos
Holy Commonwealths of New England”, A            de Religião na América) (Boston: Little,
Religious History of the American People (As     Brown, and Co., 1984), p. 168.
Comunidades Religiosas da Nova                   16. Ver Ahlstrom, A Religious History of the
Inglaterra, História Religiosa do Povo           American People, pp. 415–428.
Americano) (New Haven, Conn.: Yale               17. Gordon S. Wood, “Evangelical America
University Press, 1972), pp. 135–150.            and Early Mormonism” (A América
9. Ver Alan Heimert, “The Great                  Protestante e o Início do Mormonismo),
Awakening as Watershed”, (O Grande               New York History, outubro de 1980, p. 381.




                                                                                            13
CAPÍTULO DOIS


                                               A INFLUÊNCIA DAS TRADIÇÕES DA
                                               N OVA I NGLATERRA EM J OSEPH
                                               SMITH



                                               T
Cronologia                                             O D O S S O M O S A F E T A D O S e influenciados pelo meio em
Data           Evento Significativo                    que vivemos. Somos criados e influenciados pela família e pelos
1638           Robert Smith, o primeiro                amigos e interagimos com o ambiente à nossa volta. Joseph Smith
               antepassado paterno de          cresceu na fazenda da família e esteve quase que exclusivamente sob influência
               Joseph Smith a viajar da
               Inglaterra para a América,      da família. Aprendeu no lar os mais importantes legados das tradições da
               chega a Massachusetts           Nova Inglaterra. Seus pais incentivavam o trabalho árduo, o patriotismo e a
1669           John Mack, o primeiro
               antepassado materno de
                                               religiosidade. Joseph escutou, aprendeu e assimilou muitas dessas tradições.
               Joseph Smith a viajar da        Em sua infância, Joseph Smith começou a incorporar e manifestar qualidades
               Inglaterra para a América,
               chega a Massachusetts           que o ajudariam a cumprir a missão para a qual fora preordenado.
24 jan. 1796   Casamento de Joseph Smith
               Sênior e Lucy Mack              O S A N T E PA S S A D O S PAT E R N O S                     DE   JOSEPH SMITH
23 dez. 1805 Nascimento de Joseph Smith
             Jr., no município de Sharon,
                                                   Um estudo dos antepassados de Joseph Smith mostra que sua família
             condado de Windsor, Vermont       possuía importantes traços de caráter que se perpetuaram nele. Joseph
1812–1813      Aos sete anos de idade,         desenvolveu fortes laços familiares, aprendeu a trabalhar arduamente, a
               Joseph Smith é submetido a
               uma cirurgia devido a           pensar por si mesmo, a servir o próximo e a amar a liberdade. Ele
               complicações da febre tifóide   relembra: “O amor à liberdade foi-me infundido na alma por meus avós
1816           A família Smith muda-se de
               Norwich, Vermont, para
               Palmyra, Nova York               Os Antepassados de Joseph Smith                               Asael Smith
                                                                                                              Nasc.: 7 de março de 1744
                                                                                                              Local: Topsfield, condado de
                                                                                                                      Essex, Massachusetts
                                                                               Joseph Smith Sênior            Falec.: 31 de outubro de 1830
                                                                               Nasc.: 12 de julho de 1771     Local: Stockholm, condado de
                                                                               Local: Topsfield, condado de           St. Lawrence, Nova
                                                                                       Essex, Massachusetts           York
                                                                               Falec.: 14 de setembro de      Mary Duty
                                                                                       1840                   Nasc.: 11 de outubro de 1743
                                                                               Local: Nauvoo, condado de      Local: Rowley, condado de
                                                                                       Hancock, Illinois              Essex, Massachusetts
                                                Joseph Smith                                                  Falec.: 27 de maio de 1836
                                                Nasc.: 23 de dezembro de                                      Local: Kirtland, condado de
                                                        1805                                                          Lake, Ohio
                                                Local: Sharon, condado de
                                                        Windsor, Vermont                                      Solomon Mack
                                                Falec.: 27 de junho de 1844                                   Nasc.: 15 de setembro de 1732
                                                Local: Carthage, condado                                      Local: Lyme, condado de New
                                                        de Hancock, Illinois   Lucy Mack                              London, Connecticut
᭣ Joseph Smith nasceu no município de                                          Nasc.: 8 de julho de 1776      Falec.: 23 de agosto de 1820
Sharon, Vermont. Comemorando o centenário                                      Local: Gilsum, condado de
do nascimento do Profeta, foi erigido um                                               Cheshire, New          Lydia Gates
monumento de granito a Joseph Smith e o                                                Hampshire              Nasc.: 3 de setembro de 1732
local foi dedicado em 23 de dezembro de                                        Falec.: 14 de maio de 1856     Local: East Haddam, condado
1905 pelo Presidente Joseph F. Smith.                                          Local: Nauvoo, condado de              de Middlesex,
    O monumento tem 38 pés e meio de                                                   Hancock, Illinois              Connecticut
altura (11,75 m), um pé para cada ano de                                                                      Falec.: aproximadamente em
sua vida. O Memorial Cottage (à esquerda do                                                                           1817
monumento), usado no passado como centro                                                                      Local: Royalton, condado de
de visitantes, foi concluído e dedicado na                                                                            Windsor, Vermont
mesma data que o monumento.



                                                                                                                                          15
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS



                                              enquanto me embalavam no colo”.1 Apesar de nem sempre terem sido
                                              filiados a uma igreja, várias gerações de seus antepassados procuraram
                                              seguir bons princípios religiosos, e houve quem predissesse que um
                                              importante líder espiritual surgiria dentre seus descendentes.
                                                   Cercado por uma cadeia de montanhas, a aproximadamente trinta
                                              quilômetros ao norte de Boston, Massachusetts, encontra-se o pequeno
                                              município de Topsfield, onde viveram muitos dos antepassados do Profeta.
                                              Cinco gerações da família Smith moraram em Topsfield. A primeira delas
                                              foi a do trisavô de Joseph Smith, Robert Smith, que emigrou de Topsfield,
                                              Inglaterra, para Boston em 1638, ainda adolescente. Robert casou-se com
                                              Mary French. Depois de passarem uma curta temporada próximo a Rowley,
                                              estabeleceram-se em Topsfield, Massachusetts. Tiveram dez filhos. Quando
                                              Robert faleceu, em 1693, deixou um espólio avaliado em 189 libras, uma
                                              quantia relativamente grande para a época. Samuel Smith, filho de Robert e
                                              Mary, nasceu em 1666. Nos registros da cidade e do condado, ele é descrito
                                              como sendo um “cavalheiro” e aparentemente exerceu cargo público.
                                              Casou-se com Rebecca Curtis, com quem teve nove filhos.
                                                   O primeiro filho de Samuel e Rebecca nasceu em 1714. Samuel Jr. foi
   O túmulo da família Smith, no Cemitério
                                              um renomado líder comunitário e apoiou a Guerra da Independência
Pine Grove, em Topsfield, Massachusetts.      Americana. Lê-se em seu obituário: “Foi amigo sincero dos libertadores
Neste local estão enterrados Samuel Smith e
sua esposa, Rebecca; Samuel II e sua
                                              deste país e incansável defensor das doutrinas do cristianismo”.2 Samuel
esposa, Priscilla Gould. George A. Smith      Jr. casou-se com Priscilla Gould, que era descendente de um dos
ajudou a erigir o monumento a seus
antepassados em 1873.                         fundadores de Topsfield. Priscilla faleceu após dar à luz cinco filhos, e
                                              Samuel casou-se com a prima dela, que também se chamava Priscilla. Ela
                                              não teve filhos, mas criou os filhos da primeira esposa de Samuel,
                                              incluindo o avô de Joseph Smith, Asael.
                                                   Asael, que nasceu em 1744, era filiado à religião predominante da
                                              Nova Inglaterra, os congregacionistas, mas acabou perdendo a fé em todas
                                              as religiões organizadas. Achava que os ensinamentos das igrejas
                                              estabelecidas não se conciliavam com as escrituras e o bom senso. Aos

   Cinco gerações da família Smith moraram
em Topsfield: Robert Smith, Samuel Smith I,
Samuel Smith II, Asael Smith e Joseph Smith
Sênior.
   Joseph Smith Sênior nasceu nesta casa em
12 de julho de 1771. A casa foi demolida em
1875.




16
A INFLUÊNCIA DAS TRADIÇÕES DA NOVA INGLATERRA EM JOSEPH SMITH



                                         Canadá
                                                                                          vinte e três anos de idade, casou-se com Mary Duty, de Rowley,
                                                                                          Massachusetts. Com muito sacrifício, Asael mudou-se com a família de
                           Lago
                           Champlain
                                                                                          Derryfield, New Hampshire, de volta para Topsfield, onde trabalhou por
                                       Vermont                                            cinco anos a fim de liquidar dívidas que o pai não conseguira saldar antes
  Nova York
                                                                                          de morrer.
                                   Tunbridge                New
                           Randolph
                                                            Hampshire                           A família Smith permaneceu em Topsfield até 1791, quando Asael,
                                                    South Royalton
                                 Sharon                                                   Mary e seus onze filhos mudaram-se por algum tempo para Ipswich,
                                                                                          Massachusetts, e depois para Tunbridge, Vermont, em busca de terras
                                                                 Marrimack

                                                      Lebanon
                                                                    Rio




                                                        Marlow
                                                                                          virgens e baratas. Em Tunbridge, Asael continuou a trabalhar para a
                                    Gilsum
                                                             Derryfield
                                                            (Manchester)      Salisbury
                                                                                          comunidade e nos trinta anos em que lá morou ocupou quase todos os
                                        nnecticut




                                                                              Rowley
                                                                                          cargos públicos existentes.
 Albany                                                                      Ipswic
                                                                 Topsfield
                                                                                                A filosofia de Asael coincidia com a dos universalistas, que
                                  Rio Co




                                                                Boston
                                                       Massachusetts
                                                                                          acreditavam em Jesus Cristo como um deus de amor que salvaria todos os
             n




                                                                                          Seus filhos. Da mesma forma que todos os universalistas, Asael preferia a
    Rio Hudso




                            Connecticut
                                                    North
                                                                                          idéia de um deus que estivesse mais interessado na salvação em vez da
                                                    Lyme
                                                                                          destruição da humanidade. Ele acreditava na vida após a morte.
                                                                                                Em uma mensagem enviada à família, ele escreveu: “A alma é imortal
                                                                                          (...). Tudo o que fizerem para Deus façam-no de maneira séria. Quando
                 New York City
                                                                                          pensarem Nele, falarem Dele, orarem para Ele ou voltarem-se de qualquer
                                                                                          outra maneira para Sua grandiosa majestade, façam-no com sinceridade de
                                                                                          coração. (...) Quanto à religião, estudem sua natureza e verifiquem se ela é
  Os antepassados de Joseph Smith
moraram na Nova Inglaterra.                                                               composta de meras formalidades externas ou se aborda o coração oculto
                                                                                          do homem. (...)
                                                                                                Tenho certeza absoluta de que Cristo, meu Salvador, é perfeito e nunca
                                                                                          me desapontará. A Ele confio suas almas, corpos, condições, nomes,
                                                                                          virtudes, vida, morte e tudo o mais; e a mim mesmo, esperando a ocasião
                                                                                          em que Ele irá transformar este meu corpo desprezível e torná-lo
                                                                                          semelhante a Seu glorioso corpo”. 3
                                                                                                Asael Smith predisse também que “Deus levantaria um ramo de sua
                                                                                          família que seria de grande benefício à humanidade”.4 Muitos anos mais
                                                                                          tarde, ao receber de seu filho, Joseph Smith Sênior, um exemplar recém-
                                                                                          impresso do Livro de Mórmon, Asael mostrou-se extremamente
                                                                                          interessado. George Albert Smith escreveu: “Meu avô Asael acreditou
                                                                                          plenamente no Livro de Mórmon e leu-o quase de capa a capa”.5 Asael
                                                                                          morreu no outono de 1830, com a certeza de que o neto Joseph era o
                                                                                          profeta tão esperado que dera início a uma nova era religiosa.
                                                                                                Mary Duty viveu seis anos mais que o marido. Em 1836, Mary viajou
                                                                                          para Kirtland, Ohio, acompanhada por Elias Smith, um neto missionário,
                                                                                          para encontrar-se com os filhos, netos e bisnetos. “O encontro da avó com
                                                                                          o neto profeta e seu irmão foi uma experiência comovente; Joseph
                                                                                          abençoou-a e disse-lhe que era a mulher mais honrada da Terra.” Mary
                                                                                          aceitou plenamente o testemunho do neto e tinha a firme intenção de ser
                                                                                          batizada. Infelizmente, devido a sua idade e condições de saúde, o batismo
                                                                                          não pôde ser realizado. Mary morreu em 27 de maio de 1836, apenas dez
                                                                                          dias após sua chegada a Kirtland.

                                                                                          O S A N T E PA S S A D O S M AT E R N O S       DE    JOSEPH SMITH
                                                                                             Sabe-se relativamente pouco sobre a família Mack, da qual descendia
                                                                                          Lucy Mack, mãe de Joseph. John Mack descendia de uma linhagem de


                                                                                                                                                                    17
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
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  • 2. RELIGIÃO 341–343 HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS A História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Preparado pelo Sistema Educacional da Igreja Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias São Paulo, Brasil
  • 3. Reconhecimentos Queremos agradecer pela utilização dos auxílios visuais deste manual. Os auxílios visuais que não estão especificamente identificados foram fornecidos pelos Arquivos da Igreja, o Museu de História e Arte da Igreja, pelo Material Curricular Universitário do Sistema Educacional da Igreja e pela Biblioteca de Recursos Visuais da Igreja. Segunda Edição © 2000/2002 Intellectual Reserve, Inc. Todos os Direitos Reservados Impresso no Brasil Aprovação do Inglês: 8/99 Aprovação da Tradução: 8/99 Translation of Church History in the Fulness of Times Portuguese
  • 4. SUMÁRIO Prefácio ................................................................................. v Capítulo Um Prelúdio da Restauração ...................................... 1 Capítulo Dois A Influência das Tradições da Nova Inglaterra em Joseph Smith ............................... 14 Capítulo Três A Primeira Visão ................................................. 28 Capítulo Quatro Período de Preparação, 1823–1829 ................... 37 Capítulo Cinco A Origem do Livro de Mórmon e a Restauração do Sacerdócio ................................ 52 Capítulo Seis A Organização da Igreja de Jesus Cristo.......... 67 Capítulo Sete A Expansão da Nova Igreja ............................... 79 Capítulo Oito Coligação em Ohio.............................................. 89 Capítulo Nove Coligação na Terra de Sião............................... 102 Capítulo Dez O Desenvolvimento da Igreja em Ohio, 1831–1834............................................................ 113 Capítulo Onze A Expulsão do Condado de Jackson .............. 127 Capítulo Doze O Acampamento de Sião ................................. 140 Capítulo Treze Dias Gloriosos em Kirtland, 1834–1836 ......... 153 Capítulo Quatorze A Apostasia em Kirtland, 1836–1838.............. 169 Capítulo Quinze A Igreja no Norte do Missouri, 1836–1838 .... 181 Capítulo Dezesseis As Perseguições e a Expulsão do Missouri ... 193 Capítulo Dezessete Refúgio em Illinois ............................................ 211 Capítulo Dezoito A Missão dos Doze ........................................... 225 Capítulo Dezenove A Vida em Nauvoo, a Bela............................... 240 Capítulo Vinte Desenvolvimento da Doutrina em Nauvoo.. 251 Capítulo Vinte e um Conflito Crescente em Illinois ......................... 263 CapítuloVinte e dois O Martírio .......................................................... 272 CapítuloVinte e três Os Doze Assumem a Liderança do Reino ..... 286 CapítuloVinte e quatro Nauvoo sob a Liderança Apostólica .............. 297 CapítuloVinte e cinco A Jornada através de Iowa............................... 308 CapítuloVinte e seis Pioneiros no Oeste ............................................ 322 CapítuloVinte e sete O Estabelecimento de um Refúgio em Deseret ................................................................ 337 CapítuloVinte e oito O Isolamento de Utah ...................................... 352 CapítuloVinte e nove A Guerra de Utah.............................................. 368 CapítuloTrinta O Período da Guerra Civil............................... 380 CapítuloTrinta e um A Busca da Auto-Suficiência ........................... 392 iii
  • 5. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS Capítulo Trinta e dois A Presidência de Brigham Young: A Década Final ................................................. 406 Capítulo Trinta e três Uma Década de Perseguição, 1877–1887....... 422 Capítulo Trinta e quatro Uma Era de Reconciliação ............................... 435 Capítulo Trinta e cinco A Igreja na Virada do Século ........................... 451 Capítulo Trinta e seis A Igreja no Início do Século XX....................... 465 Capítulo Trinta e sete Progresso no Novo Século ............................... 481 Capítulo Trinta e oito Mudança e Constância ..................................... 495 Capítulo Trinta e nove A Igreja durante a Grande Depressão............ 509 Capítulo Quarenta Os Santos durante a Segunda Guerra Mundial................................................. 522 Capítulo Quarenta e um A Recuperação no Pós-Guerra ........................ 535 Capítulo Quarenta e dois Crescimento para uma Igreja Mundial .......... 550 Capítulo Quarenta e três Uma Era de Correlação e Consolidação ........ 562 Capítulo Quarenta e quatro A Igreja Alarga Seus Passos............................. 579 Capítulo Quarenta e cinco Atender às Necessidades de uma Igreja Mundial ................................................... 591 Capítulo Quarenta e seis Um Período de Desafios e de Crescimento ....................................................... 601 Capítulo Quarenta e sete Crescimento Contínuo Durante a Última Década do Século XX .......................... 616 Capítulo Quarenta e oito A Igreja Sai da Obscuridade ............................ 628 Capítulo Quarenta e nove O Destino da Igreja ........................................... 646 Referências Remissivas de Doutrina e Convênios com a História da Igreja ............................................................................. 650 Membros do Quórum dos Doze Apóstolos ............................................................................. 653 Fontes de Consulta para Leitura Adicional ............................................................................. 661 Índice Remissivo ..............................................................................669 iv
  • 6. Prefácio N OS ÚLTIMOS DIAS “o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído”. Esse reino predito por Daniel foi comparado a uma pedra “que do monte foi cortada (...) sem auxílio de mãos” e que rolará, ganhando gradativamente mais impulso, até encher toda a Terra. (Daniel 2:44–45; ver também D&C 65:2.) O Élder Mark E. Peterson, do Quórum dos Doze Apóstolos, testificou: “A Igreja a que pertencemos é a pedra que foi cortada do monte sem auxílio de mãos. Temos a missão de ajudá-la a rolar adiante”. (Conference Report, outubro de 1960, p. 82.) Desde a época de Adão, os profetas aguardaram ansiosamente o início da dispensação da plenitude dos tempos, na qual o Senhor iria “tornar a congregar em Cristo todas as coisas, (...) tanto as que estão nos céus como as que estão na terra”. (Efésios 1:10) O evento previsto por todos os santos profetas ocorreu na primavera de 1820, quando Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith. Com essa gloriosa visão teve início o cumprimento das palavras proféticas de Isaías, que testificou que o Senhor faria “uma obra maravilhosa e um assombro” entre os filhos dos homens. (Isaías 29:14) Tendo sido chamado por Deus, Joseph Smith estabeleceu os alicerces da obra que seria edificada por seus sucessores. Por inspiração dos céus, o Profeta traduziu o Livro de Mórmon, recebeu o santo sacerdócio e organizou novamente a Igreja de Jesus Cristo entre os mortais. Por meio dele foram restauradas as chaves do sacerdócio. “E também, o que ouvimos? (...) A voz de Miguel, o arcanjo, e a voz de Gabriel e de Rafael e de diversos anjos, de Miguel, ou seja, Adão, até o tempo atual, todos anunciando sua dispensação, seus direitos, suas chaves, suas honras, sua majestade e glória e o poder de seu sacerdócio; dando linha sobre linha, preceito sobre preceito; um pouco aqui, um pouco ali; dando-nos consolação pela proclamação do que está para vir, confirmando nossa esperança!” (D&C 128:20–21). Graças à restauração dessas chaves, Israel pode novamente ser reunida de sua longa diáspora, e todas as ordenanças de salvação do evangelho podem ser ministradas tanto aos vivos quanto aos mortos. v
  • 7. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS Este foi um dos primeiros mandamentos dados à Igreja: “Sião deve crescer em beleza e em santidade; suas fronteiras devem ser expandidas; suas estacas devem ser fortalecidas; sim, em verdade vos digo: Sião deve erguer-se e vestir suas formosas vestes”. (D&C 82:14) Desde aquela época, a Igreja sobreviveu à expulsão de quatro estados, ataques e perseguições contínuas a seus líderes e membros, uma ordem de extermínio decretada por um governador, o martírio de seu profeta, a perda dos direitos civis imposta pelo governo e a pobreza dos santos. A Igreja resistiu e sobreviveu a todas essas coisas em seu primeiro século de história. Enfrentando toda essa adversidade, perseguição e pobreza, adquiriu força e maturidade. Quando o sobrinho do Profeta e filho de Hyrum, Joseph F. Smith, tornou-se Presidente da Igreja, foi-lhe possível dizer: “Já atravessamos os estágios da infância (...) e estamos realmente nos aproximando da maturidade em nossa experiência no evangelho” (Conference Report, abril de 1909, p. 2). O trabalho missionário converteu muitas pessoas em todas as partes do mundo. Foram plantadas sementes no estrangeiro, à medida que as missões se tornaram estacas. As fronteiras de Sião expandiram-se. Quando Joseph Fielding Smith, filho do Presidente Joseph F. Smith, tornou-se Presidente da Igreja, ele declarou: “Atingimos a maturidade como igreja e povo. Alcançamos a estatura e a força que nos permitem cumprir a missão que nos foi dada por meio do Profeta Joseph Smith de levarmos as boas novas da restauração a todas as nações e povos do mundo”. (Conferência de Área de Manchester, Inglaterra, 1971, p. 5.) Dois anos mais tarde, o Presidente Harold B. Lee, sucessor do Presidente Smith, disse: “Estamos testemunhando hoje a real manifestação do poder do Senhor entre Seus santos, os membros da Igreja. Nunca nesta dispensação, e provavelmente em nenhum outro período da história, houve tamanho desejo de trabalhar manifestado pelos membros desta igreja como agora. Suas fronteiras estão sendo expandidas, suas estacas estão-se fortalecendo. (...) Esta igreja não pode mais ser considerada a ‘igreja de Utah’ ou uma ‘igreja americana’, pois seus membros estão agora espalhados por toda a Terra”. (Conference Report, abril de 1973, p. 6.) Para descrever a expansão do evangelho em todo o mundo, o Senhor usou a metáfora da pedra “que do monte foi cortada (...) sem auxílio de mãos” por intervenção divina (Daniel 2:45). Essa pedra está rolando e deverá verdadeiramente encher toda a Terra. O reino do Senhor então se estabelecerá para sempre, e Ele governará todo o mundo e reinará na casa de Israel, que são aqueles que O amam e guardam Seus mandamentos. vi
  • 8. vii
  • 9.
  • 10. CAPÍTULO UM PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO A Cronologia R E S T A U R A Ç Ã O do evangelho de Jesus Cristo e o estabele- Data Evento Significativo cimento de Sião são os dois grandes eventos da história da 34 – 100 A Igreja do Novo Testamento humanidade que precederão a segunda vinda de Jesus Cristo. sob a Direção dos Apóstolos “Em todas as épocas, o povo de Deus sempre teve interesse pela causa da 60 – 70 O Martírio de Pedro e Paulo edificação de Sião”, escreveu o Profeta Joseph Smith. “Trata-se de um tema 325 O Concílio de Nicéia abordado com grande júbilo por profetas, sacerdotes e reis, que 1300–1500 O Renascimento Europeu aguardavam ansiosamente a época em que vivemos.” 1 A restauração 1438 O Aperfeiçomento da ocorrida nestes últimos dias será o último ato, antes do milênio, do roteiro Imprensa com Tipos Móveis por Gutemberg divino escrito por Deus para Seus filhos. Esta é a “dispensação da 1492 A Primeira Viagem de plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) na qual ocorrerá a “restauração de Colombo à América tudo”, conforme Deus prometeu por meio de “todos os seus santos 1517 A Rebelião de Lutero contra a profetas, desde o princípio”. (Atos 3: 21) Igreja Católica Na verdade, o evangelho é mais antigo que a própria Terra. Seus 1620 A Chegada dos Peregrinos a Plymouth princípios são eternos e foram ensinados aos filhos de Deus nos conselhos 1740–1760 O Primeiro Grande Despertar dos céus. O plano do Pai centralizava-se em Jesus Cristo, que foi escolhido 1775–1783 A Guerra da Independência para ser “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Americana (Apocalipse 13:8) Nesses conselhos, o Pai Celestial explicou que a Terra 1789 A Promulgação da seria um campo de provas para Seus filhos, ao declarar: “E assim os Constituição dos Estados Unidos da América provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes 1790–1830 O Segundo Grande Despertar ordenar”. (Abraão 3:25) Para isso, o Pai concedeu a Seus filhos o princípio eterno do arbítrio, a fim de que pudessem escolher o bem ou o mal. Lúcifer rebelou-se contra o Pai e contra Seu plano, sendo expulso do céu. Tornou- se conhecido como Satanás, ou o diabo, o pai de todas as mentiras, e procura enganar os homens aqui na Terra e “(...) levá-los cativos segundo sua vontade, sim, todos os que não derem ouvidos [à] voz [de Deus]”. (Moisés 4:4) Deus, por Sua vez, chamou profetas para ensinar a Seus filhos os princípios e ordenanças de salvação do evangelho de Jesus Cristo. Desde o princípio, sempre houve uma batalha entre o reino de Deus e o de Satanás. A Igreja de Jesus Cristo, ou seja, a organização terrena do Senhor, foi por diversas vezes estabelecida na Terra para reunir os filhos escolhidos e obedientes de Deus, o povo do convênio, a fim de treiná-los no combate ao mal. A verdadeira Igreja possui os princípios e ordenanças essenciais do evangelho de Jesus Cristo que nos conduzem à vida eterna. Dá-se o nome de dispensação a um período em que o Senhor revela Suas doutrinas, ordenanças do evangelho e sacerdócio. Houve, por exemplo, a dispensação de Adão, a de Enoque, Noé, Abraão, Moisés e a dos nefitas. Essas dispensações deram às pessoas fiéis e obedientes a oportunidade de ᭣ A Segunda Vinda, de Harry Anderson vencerem o mundo iníquo aqui na Terra e prepararem-se para a vida 1
  • 11. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS eterna, por meio da obediência aos princípios e ordenanças do evangelho de Jesus Cristo. Toda vez que a Igreja foi estabelecida na Terra, seu desenvolvimento foi sempre seguido de uma apostasia ou afastamento da verdade. Na história do mundo, portanto, esse foi um processo cíclico. Sempre que o povo de Deus caía em apostasia, tornava-se necessária uma restauração do evangelho. A restauração abordada neste livro é simplesmente a última de uma série de restaurações que ocorreram através dos tempos. A IGREJA DO N O V O T E S TA M E N TO Quando vivia na mortalidade e ministrava em Israel, o Senhor Jesus Cristo restaurou o evangelho e o sacerdócio maior e organizou uma igreja com o “fundamento dos apóstolos e profetas” (Efésio 2:20), para que Seu trabalho fosse continuado depois que Ele partisse. O Salvador passou grande parte de Seu ministério instruindo exclusivamente os Apóstolos e deu-lhes a autoridade e as chaves para continuarem Sua obra após Sua morte. Escolheu Pedro, Tiago e João para serem os Apóstolos presidentes. Ao ascender aos céus, deu aos Apóstolos a missão de levarem a mensagem da salvação ao mundo inteiro. A Igreja era pequena quando os Apóstolos assumiram sua direção. Pouco mais de uma semana após a ascensão do Salvador, o Espírito Santo manifestou-Se profusamente no Dia de Pentecostes, no momento em que os Apóstolos ensinavam o evangelho e prestavam testemunho da veracidade da ressurreição do Senhor. Nessa ocasião, três mil pessoas foram batizadas na Igreja. Os Apóstolos continuaram a ministrar com poder e autoridade, vindo a converter milhares de pessoas. Até aquela época, o evangelho havia sido pregado somente à casa de Israel. Certo dia, porém, ao orar no terraço de uma casa em Jope, Pedro teve uma visão por meio da qual soube que Deus não fazia acepção de pessoas, que nenhum grupo devia ser considerado imundo e que o evangelho deveria ser levado aos gentios, assim como aos judeus. (Ver Atos 10:9–48.) Ao ascender aos céus, o Salvador encarregou os Apóstolos de serem “testemunhas [Dele] (...) até aos confins da terra”. (Atos 1:8) 2
  • 12. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO Colônia Samarita Mairiz Germânia en o oR Ri Dacia Gália Oceano Atlântico Lyons Vienne i o Solona úb Rio Dan Leon M Mar Negro Astorga Saragossa ar Ostia Ad Debeltum riá Macedônia Mar Roma tic Cáspio Hispânia Antium o Apcilonia lonopolis Puteoli Thessalonica Philtippi Sinope Byzantium Pompeli Berea Amastris Nicomedia Amisus Merida Ásia Troas Ancira Pergamum Antioch in Caesarea Menor Corduba Thyatira Pisidia Mazaca Malatya Hispalis Sardis Sicília Atenas Iconium Ephesus Samsat Syracuse Corintha Lystra Beit Zabde Cirta Colossae Nisibia Cartago Derbe Madaurus Esparta Miletus Tarsus Edessa Lambesis Cnossus Myra Apamea Hadrumetum Salamis Laodicea Mar Mediterrâneo Antoch Parthia Gortyna Creta Paphos Chipre Dura- Tripolis Europos Damascus Mesopotâmia Siden Cyrene Tyre Ri o Jerusalém Tig Rio Cristianismo no século I d.C. Naucratis Eu re Alexandria Cristianismo no século II d.C. frate Memphis s Limites do Império Romano Rio Nilo Egito Deserto da Arábia Golfo Pérsico Mar Vermelho A difusão inicial do cristianismo. No final A conversão de Saulo de Tarso, algum tempo depois, foi muito do Século I d. C., os Apóstolos já haviam levado o evangelho para o norte, até a Síria e importante para o crescimento da Igreja. Saulo, que havia perseguido os a Ásia Menor; para o oeste, até a Macedônia, primeiros crentes, viu o Salvador em meio a um resplendor de luz, no Grécia, Itália e as ilhas do Mediterrâneo; e para o nordeste da África e o Egito. Um caminho para Damasco. “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (Atos 9:5), século mais tarde, havia comunidades cristãs proclamou o Senhor ressurreto ao fariseu ferido. Saulo, o agente do Sinédrio, na Gália (França), Alemanha e Península Ibérica (Espanha), bem como no noroeste da tornou-se Paulo, o defensor da fé, um “vaso escolhido” (Atos 9:15) para África. proclamar o nome de Cristo perante gentios e reis. Nos trinta anos que se seguiram, esse intrépido Apóstolo, juntamente com muitos outros discípulos dedicados que o acompanharam, difundiu a mensagem do evangelho e estabeleceu ramos da Igreja em grande parte do Império Romano. Com o crescimento da Igreja e a multiplicação dos ramos, foram chamados anciões (élderes), bispos, diáconos, sacerdotes, mestres e evangelistas (patriarcas), que receberam a devida autoridade dos Apóstolos. A G R A N D E A P O S TA S I A Enquanto os Apóstolos e outros missionários trabalhavam corajosamente para estabelecer o reino de Deus na Terra, as sementes da apostasia já estavam germinando dentro da Igreja. Pedro escreveu que havia falsos mestres entre o povo e que outros mais viriam, os quais “[introduziriam] encobertamente heresias de perdição, e [negariam] o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. (II Pedro 2:1) Pedro também predisse que “muitos [seguiriam] as suas dissoluções”. (Versículo 2) De modo semelhante, Paulo testificou que 3
  • 13. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS dentre a congregação dos crentes “se [levantariam] homens que [falariam] coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. (Atos 20:30) A apostasia interna e a incredulidade, porém, não foram os únicos problemas enfrentados pelos primeiros missionários. Embora Roma geralmente permitisse que seus súditos gozassem de liberdade cultural e religiosa, de tempos em tempos ocorreram períodos em que os cristãos foram severamente perseguidos, dificultando-lhes a adoração pública e a divulgação das “boas novas” do evangelho. Obviamente, nessas ocasiões, os líderes da Igreja foram especialmente visados, sendo presos e mortos. A primeira perseguição romana importante ocorreu no reinado de Nero, que culpou os cristãos pelo incêndio de Roma, em 64 d.C.. Segundo a tradição, o Apóstolo Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, e o Apóstolo Paulo, mais tarde, foi decapitado por ordem do imperador, em 67 – 68 d.C.. A princípio, os Apóstolos deram continuidade ao ofício apostólico. Matias, por exemplo, que não estava entre os primeiros Doze, foi chamado como Apóstolo. No entanto, pelo espírito de profecia, os líderes da Igreja A Crucificação de Pedro perceberam que a apostasia era não apenas inevitável, mas iminente. Depois que os Apóstolos foram mortos, cessou a revelação que guiava a igreja do Senhor, bem como a autoridade para dirigi-la. Os anos subseqüentes à morte dos Apóstolos fornecem ampla evidência de que a igreja de Cristo deixou de existir, conforme fora predito. Os princípios do evangelho foram corrompidos pela associação com as filosofias pagãs predominantes. A perda do Santo Espírito tornou-se evidente pelo gradual desaparecimento dos dons espirituais. Houve modificações na organização e no governo da igreja, e as ordenanças essenciais do evangelho foram alteradas. De acordo com o Presidente Joseph Fielding Smith, as conseqüências da apostasia foram devastadoras: “Satanás em sua fúria impeliu a [Igreja] para o deserto, ou seja, para fora da Terra; o poder do sacerdócio foi tirado dos homens. Depois que a Igreja, com sua autoridade e dons, desapareceu da face da Terra, a serpente em sua ira continuou a guerrear contra todos aqueles que tinham fé, que procuravam obter o testemunho de Cristo e desejavam adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência. O sucesso de Satanás foi tão grande que seu domínio se estendeu por todo o mundo”. 2 A LONGA NOITE DAS T R E VA S A decadência da Igreja não ocorreu de um dia para o outro. Acelerada pela morte dos Apóstolos, ocorrida na segunda metade do primeiro século, a apostasia foi-se acentuando gradativamente nos anos seguintes. Por volta do século IV, já quase não restava traços da Igreja de Jesus Cristo, e aproximava-se rapidamente a “era das trevas”. Sem a presença dos Apóstolos, os líderes locais da igreja foram aos poucos assumindo mais autoridade. Os bispos determinavam as normas e doutrinas para seus domínios, alegando serem os legítimos sucessores dos Apóstolos. Aos poucos, alguns bispos das cidades mais importantes, como Roma, Alexandria, Jerusalém e Antióquia, passaram a ter autoridade suprema em 4
  • 14. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO suas respectivas regiões. Surgiu uma grande diversidade de práticas e dogmas, à medida que os líderes da igreja deixaram de fundamentar-se na revelação, passando a apoiar-se na lógica e na retórica. “A acomodação da verdade ao erro e a assimilação das filosofias dos homens ao evangelho de Cristo produziram uma nova religião, que combinava de modo agradável o cristianismo do Novo Testamento, as tradições judaicas, a filosofia grega, o paganismo greco-romano e as religiões místicas.”3 Com o progresso e expansão da igreja cristã, o governo romano deixou de ser tolerante, passando a persegui-la. Isso ocorreu em parte porque o cristianismo surgia como um grupo separado e distinto do judaísmo, que alcançara privilégios especiais sob a lei romana. Os cristãos eram considerados anti-sociais por recusarem-se a exercer cargos políticos, servir no exército, utilizar os tribunais civis e participar de festivais Constantino, o Grande, na batalha da ponte de Mílvia, em Roma. Constantino públicos. Foram chamados de ateus por não haver lugar no monoteísmo tornou-se chefe supremo de Roma e do cristão para os deuses romanos ou para um imperador deificado. Por esses império ocidental em 312 d.C.. Um ano mais tarde, assegurou a tolerância ao cristianismo, motivos, e provavelmente outros, os romanos perseguiram a igreja de promulgando o Édito de Milão. tempos em tempos, até o reinado de Diocleciano (284 – 305 d.C.). As vitórias do ano de 324 deram-lhe o controle da parte oriental do império; no ano Diocleciano ordenou a destruição de tudo o que não fosse pagão, seguinte, foi convocado o Concílio de Nicéia classificando-o de não-romano. Igrejas foram destruídas, escrituras foram para dar início à unificação religiosa do império. Em 330, Constantino transferiu a queimadas e os cristãos, torturados e sacrificados. Num édito de 306, capital para Constantinopla, no intuito de afastar-se de Roma, baluarte do paganismo, ordenou-se que a perseguição fosse estendida a todo o império. e facilitar o estabelecimento do cristianismo Era provavelmente inevitável que o império romano acabasse sendo como religião do estado. A dramática conversão de Constantino, forçado a revogar sua legislação anticristã. A Igreja continuava a crescer, e que declarou ter tido em pleno dia a visão de a frágil condição do império exigia união e não desarmonia. Em 312 d.C., uma cruz flamejante no céu, com os dizeres “Sob Este Signo Vencerás”, é representada na ponte de Mílvia, Constantino adotou o símbolo da cruz ao enfrentar e nesta obra de Gian Lorenzo Bernini, derrotar seu oponente Maxêncio. No ano seguinte, em Milão, Constantino Constantino, que atualmente se encontra no Vaticano. promulgou seu famoso Édito de Tolerância, que concedia a todas as pessoas o direito de adorar como desejassem, anulando as medidas que visavam a supressão do cristianismo. O próprio Constantino não se tornou cristão até estar no leito de morte, mas ao aceitar e apoiar o cristianismo, fez da igreja uma aliada dos interesses do império. A premente necessidade de fortalecer a unidade do império romano motivou o interesse de Constantino pelas disputas teológicas da igreja. Para resolver a questão da natureza da Trindade, a interferência de Constantino foi de importância vital para que se convocasse o Concílio de Nicéia, o primeiro dos grandes concílios ecumênicos, realizado em uma cidade ao sul da capital, em 325 d.C.. O Credo deliberado pelo concílio, com a aprovação do imperador, é um exemplo clássico de como se instaura a apostasia quando a racionalização e o autoritarismo tomam o lugar da revelação. À medida que conflitos semelhantes foram sendo resolvidos nos séculos seguintes, desenvolveu-se uma forte aliança entre o estado e a igreja, garantindo uma progressiva influência secular nas doutrinas e práticas da igreja. Na época em que os bárbaros começaram a invadir a Europa Ocidental, no século V, muitas das tribos germânicas já haviam entrado em contato com os vários tipos de missionários cristãos existentes. Por esse motivo, adaptaram-se rapidamente à cultura romana e ao catolicismo. O saque de Roma, em 410 d.C., contudo, foi um sinal evidente da 5
  • 15. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS vulnerabilidade do império. As hordas de godos, vândalos e hunos que cruzaram as fronteiras imperiais destruíram a unidade do ocidente, dando início ao aparecimento de vários estados independentes. Os líderes políticos locais passaram a exercer maior influência sobre a igreja em suas áreas, em detrimento de Roma. Nos séculos seguintes, as igrejas dos vários países europeus em desenvolvimento tornaram-se, na verdade, feudos ou estados dominados por senhores feudais. A cultura, a educação e a moral entraram em decadência. Esse foi o início da era que, na história, muitas vezes é chamada de Idade das Trevas. O RENASCIMENTO E A REFORMA No século XIV, os europeus começaram a demonstrar renovado interesse pela cultura greco-romana clássica, fazendo florescer a literatura, as ciências e as artes. Esse foi de fato um período de “renascimento” ou “renascença”, no qual os homens adquiriram maior confiança em si mesmos e começaram a experimentar novas maneiras de explorar o meio ambiente. Os artistas abandonaram o misticismo sombrio, passando a utilizar novas técnicas na escultura, arte e literatura. Foi uma era naturalista, na qual as ciências e as artes foram utilizadas para o enaltecimento do corpo humano e a construção de imensas catedrais. A humanidade parecia estar-se libertando dos velhos costumes. A pólvora revolucionou a arte da guerra; a bússola abriu novos horizontes para as viagens e explorações; o comércio estendeu-se ao longínquo oriente, e o hemisfério ocidental foi descoberto. No século XV, a imprensa com tipos móveis foi extraordinariamente aperfeiçoada, e todo o ramo da impressão tomou novo impulso. Tudo isso, sem dúvida alguma, influenciou diretamente a criação das universidades e a difusão de novos conhecimentos. O renascimento foi também uma época de mudanças espirituais. Na busca do passado clássico, a humanidade tomou contato com os escritos dos líderes da igreja primitiva e cópias das escrituras em hebraico e grego. Os estudiosos do renascimento começaram a fazer com que as pessoas comuns tivessem acesso a essas obras. Tomando conhecimento da simplicidade da igreja primitiva, em contraste com o ritualismo e complexidade do cristianismo medieval, muitos “redescobriram” sua fé original. Essas pessoas fundaram ou filiaram-se a novas ordens religiosas, como os franciscanos e dominicanos, e também iniciaram movimentos heréticos, como os albigenses e valdenses. De certa forma, o renascimento abriu caminho para a reforma protestante, que destruiu de vez a unidade do cristianismo. O mais famoso dos reformadores foi Martinho Lutero, nascido em Eisleben, Saxônia, no dia 10 de novembro de 1483. Aos dezoito anos, foi enviado pelo pai, Hans Lutero, para Erfurt, a fim de preparar-se para a carreira de advogado. Em 1505, porém, abandonou os estudos para entrar no mosteiro da Ordem dos Agostinianos Recoletos. Em 1508, foi enviado a Wittenberg a fim de aprofundar-se nos estudos de teologia e dar palestras sobre a filosofia de Aristóteles. Desde a juventude, parecia atormentado 6
  • 16. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO pela enorme discrepância existente entre as doutrinas e ensinamentos das escrituras e as práticas do catolicismo. Durante uma viagem a Roma, em 1510, ficou chocado com a corrupção do clero e a apatia religiosa das pessoas. Isso contribuiu muito para desfazer sua veneração pelo papa e Cortesia da Metropolitan Museum of Art, New York City. deu-lhe razões para desafiar sua autoridade. O estudo profundo que Lutero fez da Bíblia firmou-lhe a posição doutrinária que viria mais tarde a Ilustração de Robert Lehman, 1955 (55.220.2) caracterizar o movimento da reforma: os homens são justificados unicamente pela fé (Romanos 3:28) e não por suas boas obras. O principal motivo da franca oposição de Lutero contra a Igreja de Roma foi a venda de indulgências por agentes do Papa Leão X. Essas indulgências estavam sendo vendidas para reembolsar a Alberto de Mainz os gastos efetuados na compra do título de arcebispo de Mainz e dar continuidade às obras da basílica de São Pedro. A compra das indulgências concedia às pessoas a remissão dos pecados e da punição no purgatório e a completa remissão de todos os pecados de pessoas já falecidas. No dia 31 Martinho Lutero (1483 – 1546) foi um de outubro de 1517, Lutero pregou suas noventa e cinco teses na porta da monge agostiniano que desafiou as doutrinas igreja de Wittenberg, com as quais desafiava a igreja a um debate sobre a e a organização da igreja Católica Romana. Lutero traduziu a Bíblia para o alemão e eficácia das indulgências, a ser realizado durante a missa. opôs-se a outras tradições da igreja romana. Foi excomungado e liderou a Reforma alemã. Suas teses foram originalmente escritas para promover o debate entre os estudiosos, mas as pessoas logo transformaram Lutero em defensor e herói do povo. Lutero apresentou sua defesa perante prelados e estudiosos, e foi ouvido pela Dieta (assembléia) de Worms, em 1521. Nessa época, seu movimento deixara de ser meramente religioso, tornando-se político, passando a ameaçar a união do sacro império romano. Quando exigiram que Lutero abandonasse seu movimento, ele declarou destemidamente: “A menos que eu seja contestado pelo testemunho das Escrituras ou por argumentos convincentes — pois não acredito no Papa nem nos concílios, tendo em vista seus erros e contradições freqüentes — estou convicto das passagens das Escrituras que citei, e minha consciência está comprometida com a palavra de Deus. Não posso e não irei retirar nada do que disse, pois considero incerto e arriscado agir contra a própria consciência”.4 A resistência de Lutero fez com que fosse excomungado da igreja e banido do império, que o declarou fora-da-lei. Lutero foi protegido por príncipes alemães que aprovavam suas idéias e desejavam maior autonomia política em relação a Roma. Essa proteção possibilitou-lhe iniciar a tradução da Bíblia para o alemão. Sua tradução foi de enorme importância para toda a Europa, pois foi a primeira em língua comum, não baseada na vulgata latina de Jerônimo. As novas formas de adoração e as inovações doutrinárias defendidas por Lutero foram sendo gradativamente adotadas por muitos dos estados alemães. Quando ficou evidente que a igreja católica não se submeteria a uma reforma, os seguidores de Lutero fundaram a igreja luterana. O luteranismo tornou-se a religião de muitos dos estados alemães centrais e do norte, mas nunca conseguiu conquistar a Bavária e os estados do leste. Estendeu-se, porém, para o norte, chegando à Escandinávia e depois à Islândia. Apesar de não ser possível afirmar que Lutero tenha garantido a 7
  • 17. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS liberdade religiosa na Europa, a força de seu movimento ao menos criou uma sociedade diversificada, na qual outros grupos religiosos podiam pleitear aceitação. Embora Lutero tenha sido o mais famoso dos reformadores, não foi o primeiro. Um século e meio antes, no século XIV, John Wycliffe, da Inglaterra, denunciou a corrupção e os abusos praticados pela igreja Católica e condenou o Papa como anti-cristo. Wycliffe traduziu as escrituras e distribuiu-as entre as pessoas comuns. Foi severamente criticado pela igreja, mas seus ensinamentos foram amplamente aceitos por seus conterrâneos. Por esse motivo, quando Lutero e outros reformadores do continente começaram seu movimento, muitos ingleses aprovaram sua causa. Na Inglaterra, a reforma ocorreu de modo diferente do de outros países. O rei Henrique VIII, que não aceitava o movimento de Lutero, declarou que o Papa não tinha autoridade para negar-lhe o direito de divorciar-se de sua esposa. Na disputa que se seguiu, o rei rejeitou a autoridade do Papa e acabou sendo excomungado em 1533. Henrique então fundou a igreja anglicana. Os dois maiores reformadores da Suíça foram Ulrich Zwingli e João Calvino. Zwingli convenceu os cidadãos de Zurique de que a Bíblia deveria ser o único padrão da verdade religiosa. Com base nesse padrão, Zwingli rejeitou a vida monástica, o celibato, a missa e outras práticas católicas. João Calvino foi ainda mais influente. Tentou criar, em Genebra, uma cidade santa nos moldes bíblicos. Aos poucos, o calvinismo tornou-se a religião predominante em muitas partes da Suíça, e espalhou-se para a França, Inglaterra, Escócia, Holanda e em menor escala, para a Alemanha. John Knox, um dos primeiros conversos de Calvino, ajudou a refinar e ampliar seus ensinamentos. Os peregrinos e puritanos, dois rígidos grupos calvinistas, viajaram para o Novo Mundo e tiveram grande influência nos ideais americanos. Algumas doutrinas básicas do calvinismo bastante difundidas na América incluem, por exemplo, a soberania absoluta de Deus, a eleição do homem pela graça, o conceito de que os membros salvos da igreja seriam instrumentos nas mãos de Deus para a redenção de outros e o conceito de que a igreja deveria ser “a luz do mundo” para influenciar os destinos da humanidade. O trabalho realizado por esses reformadores preparou o caminho para a restauração do evangelho. O Presidente Joseph Fielding Smith escreveu: “Ao preparar o caminho para essa restauração, o Senhor levantou homens nobres, tais como Lutero, Calvino, Knox e outros que chamamos de reformadores, dando-lhes poder para quebrar os grilhões que prendiam o povo e lhe negavam o direito de adorar a Deus de acordo com os ditames da própria consciência (...). Os santos dos últimos dias reverenciam esses grandes e destemidos reformadores que romperam os grilhões que cerceavam a liberdade do mundo religioso. Foram homens protegidos pelo Senhor nessa missão 8
  • 18. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO repleta de perigos. Em sua época, porém, não havia ainda chegado o tempo para a restauração da plenitude do Evangelho. A obra dos reformadores foi de extrema importância, mas foi apenas um trabalho preparatório (...).” 5 A D E S C O B E RTA E A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA A descoberta e a colonização da América foram outros importantes preparativos para a restauração do evangelho. A América havia sido preservada como uma terra escolhida de onde, nos últimos dias, o evangelho seria levado a todas as nações do mundo. Morôni, um antigo profeta das Américas, escreveu: “Eis que esta é uma terra escolhida; e qualquer nação que a habitar se verá livre da servidão e do cativeiro e de todas as outras nações debaixo do céu, se apenas servir ao Deus da terra, que é Jesus Cristo, o qual foi manifesto pelas coisas que escrevemos”. (Éter 2:12) A chegada de Cristóvão Colombo foi prevista por Néfi, outro profeta das Américas, mais de dois mil anos antes do nascimento do navegador. “E olhei e vi entre os gentios um homem que estava separado da semente de meus irmãos [os descendentes de Leí] pelas muitas águas; e vi que o Espírito de Deus desceu e inspirou o homem; e indo esse homem pelas muitas águas, chegou até a semente de meus irmãos que estava na terra da promissão.” (1 Néfi 13:12) O próprio Colombo, em seus escritos, confirmou ter sido inspirado por Deus a empreender suas aventuras como marinheiro e a levar a religião aos índios.6 Néfi continua sua profecia, declarando: “E aconteceu que vi o Espírito de Deus inspirar outros gentios; e eles saíram do cativeiro, atravessando as muitas águas”. (1 Néfi 13:13) Muitas pessoas que se estabeleceram na terra prometida foram guiadas pela mão de Deus. (Ver 2 Néfi 1:6.) Néfi previu muitos outros eventos que ocorreriam na América. Viu os lamanitas (os índios da América do Norte e do Sul) serem dispersos por toda a terra pelos gentios, e viu também que os gentios seriam humilhados e clamariam ao Senhor, e o Senhor estaria com eles. Néfi predisse que os colonizadores da América teriam que guerrear contra a mãe dos gentios (na Guerra da Independência Americana e na Guerra de 1812) e seriam libertados pela mão do Senhor. (Ver 1 Néfi 13:14–19.) O Presidente Joseph Fielding Smith disse: “A descoberta da América foi um dos fatores mais importantes no cumprimento dos propósitos do Todo-Poderoso na restauração da plenitude de Seu evangelho para a salvação dos homens nestes últimos dias”. 7 A LIBERDADE RELIGIOSA NA AMÉRICA Apesar de muitos historiadores declararem que a maior parte dos primeiros colonizadores viajaram para a América por motivos econômicos, muitos desses colonizadores também estavam procurando um lugar onde tivessem liberdade religiosa. Entre eles estavam os puritanos, que estabeleceram fortes comunidades religiosas na Nova Inglaterra. Acreditavam possuir a verdadeira fé e conseqüentemente não toleravam 9
  • 19. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS qualquer outra religião.8 Essa intolerância precisou ser vencida antes que a restauração da igreja de Cristo pudesse acontecer. Alguns dissidentes dos puritanos, dentre os quais Roger Williams foi o mais preeminente, argumentavam que deveria haver uma clara separação entre a igreja e o estado, e que nenhuma religião em particular deveria ser imposta aos cidadãos. Roger Williams também ensinava que todas as igrejas haviam-se afastado da legítima sucessão apostólica. Em 1635, Williams foi banido de Massachusetts; poucos anos depois, ele e outras pessoas com idéias semelhantes receberam permissão de estabelecer a colônia de Rhode Island, onde havia total tolerância para com todas as religiões. Uma mulher corajosa, Anne Hutchinson, chegou a Massachusetts em 1634. Ela discordava dos líderes locais em duas questões teológicas: o papel das boas obras na salvação e a possibilidade de um indivíduo receber inspiração do Santo Espírito. A Sra. Hutchinson também foi banida de Massachusetts e procurou refúgio em Rhode Island, em 1638. Apesar dos esforços de pessoas como Roger Williams, Anne Hutchinson e outros, ainda se passaria um século e meio antes que houvesse tolerância religiosa na Nova Inglaterra. Enquanto isso, muitos grupos religiosos estabeleceram comunidades no restante das colônias americanas. Cada um deles contribuiu para o espírito religioso da América. Os católicos romanos que se estabeleceram em Maryland promulgaram o primeiro Ato de Tolerância Religiosa da história da América. Os quacres da Pensilvânia também promoveram a tolerância religiosa e a separação entre o estado e a igreja. Havia colonizadores de tantas religiões diferentes que era impossível considerar uma denominação predominante. Essa diversidade religiosa foi o principal motivo da liberdade religiosa que se tornou uma característica singular dos Estados Unidos. Apesar de haver muitas igrejas diferentes na América, a maioria dos colonizadores não se considerava membro de qualquer denominação em particular. Um importante movimento na história religiosa americana foi o Grande Despertar, que teve início por volta de 1739 e continuou por quase duas décadas. Esse primeiro reavivamento religioso ocorrido no início da história americana foi um esforço diligente no sentido de restaurar a retidão e o zelo religioso. O Grande Despertar difundiu-se por todas as treze colônias. Os evangelistas e pregadores itinerantes realizavam serviços religiosos em locais informais, incluindo casas, estábulos e até mesmo pastagens. O Grande Despertar incentivou o fervor religioso na América como não se via em muitos anos, e promoveu maior participação de leigos e ministros na administração da religião organizada. Também despertou nos colonizadores americanos o desejo de unirem-se em uma ordem democrática.9 Apesar desses esforços, não houve total liberdade religiosa na América até a Guerra da Independência Americana criar condições para que isso acontecesse. Por estarem unidos contra os ingleses, os colonizadores descobriram que suas diferenças religiosas não eram importantes para a causa que defendiam e que eles concordavam nos princípios fundamentais de suas várias crenças religiosas.10 Além disso, Thomas Jefferson opôs-se 10
  • 20. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO firmemente às pressões indevidas exercidas sobre o governo por grupos religiosos organizados. A Declaração da Independência, redigida por Jefferson, declarava que os homens eram capazes de descobrir por si mesmos as instituições políticas corretas. Com a nova liberdade alcançada após a Guerra da Independência, vários estados procuraram proteger os direitos humanos básicos, incluindo a liberdade religiosa. O Estado de Virgínia foi um dos primeiros a adotar, em 1785, o projeto de lei de Jefferson referente à liberdade religiosa, garantindo que nenhuma pessoa seria obrigada a freqüentar ou apoiar qualquer igreja nem ser discriminada por sua preferência religiosa.11 Após alguns anos da malograda experiência como confederação de estados, uma nova constituição foi redigida nos Estados Unidos, em 1787, e ratificada em 1789. Esse documento escrito “pelas mãos de homens prudentes que [o Senhor levantou] para este propósito” (D&C 101:80) representava o desejo de liberdade e a necessidade fundamental de ordem. A liberdade religiosa foi garantida pela primeira emenda da constituição. O Profeta Joseph Smith declarou que “a Constituição dos Estados Unidos é um estandarte glorioso; está fundamentada na sabedoria de Deus. É uma bandeira celestial; é como sombra fresca para todos aqueles que têm o privilégio de saborear as doçuras da liberdade, como as águas refrescantes de uma grande rocha em terreno árido e desolado”.12 Uma das Thomas Jefferson (1743–1826) queria ser razões da veracidade dessa declaração é que “sob a Constituição, o Senhor lembrado por três coisas em sua longa e pôde restaurar o evangelho e restabelecer Sua igreja. (...) Ambos fazem ilustre carreira como um dos maiores estadistas americanos. Queria ser conhecido parte de um grande todo e enquadram-se em Seu plano para os últimos como o autor da Declaração da dias”.13 Independência Americana, o fundador da Universidade de Virgínia e o criador da lei de Juntamente com a Guerra da Independência e a promulgação da liberdade religiosa do Estado de Virgínia, Constituição, houve o segundo Grande Despertar, que promoveu grandes adotada em 1785. mudanças na filosofia cristã. Muitas religiões novas fortaleceram-se, pregando grande diversidade de doutrinas: os unitaristas, os universalistas, os metodistas, os batistas e os discípulos de Cristo. Muitas crenças foram introduzidas na nova nação, inclusive a idéia da necessidade de uma restauração do cristianismo do Novo Testamento. Os que buscavam essa restauração tornaram-se popularmente conhecidos A Constituição dos Estados Unidos foi assinada na convenção constitucionalista de 17 de setembro de 1787, e o novo governo foi instaurado em 1789. 11
  • 21. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS como “seekers” (aqueles que procuram). Muitas dessas pessoas estavam prontas para aceitar a Restauração divina e vieram a tornar-se alguns dos primeiros conversos da Igreja.14 Quase concomitantes ao Segundo Grande Despertar, surgiram movimentos de reavivamento religioso. Pregadores itinerantes realizavam reuniões ao ar livre entre os colonos das fronteiras dos Estados Unidos, que na época era um país em expansão. Colonos que viviam solitários nas fazendas e cidades reuniam-se em enormes multidões para participar dessas reuniões ao ar livre. Pregadores espalhafatosos mas carismáticos davam um ar festivo a essas reuniões religiosas, ao mesmo tempo em que tentavam chamar novos conversos para suas respectivas religiões.15 O Segundo Grande Despertar também influenciou a formação de associações voluntárias que promoviam o trabalho missionário, a educação, a reforma moral e o humanitarismo. Os reavivamentos levaram os sentimentos religiosos do povo a um estado de excitação febril e ajudaram o crescimento das denominações mais populares, em particular os metodistas e batistas.16 Esse reavivamento religioso durou pelo menos quarenta anos, incluindo a época da primeira visão de Joseph Smith. A restauração do evangelho e da verdadeira Igreja do Senhor não poderia ter acontecido em meio à intolerância religiosa que existia na Europa e no início da colonização da América. A restauração somente seria possível num clima de liberdade religiosa, de redirecionamento do pensamento cristão e de reavivamento espiritual, como o que houve no início do século XIX na América. É evidente que a mão do Senhor estava dirigindo esses eventos para que a Restauração ocorresse exatamente na época em que aconteceu. De acordo com um historiador, houve um momento propício para a Restauração: “Foi providencial que a Restauração tenha ocorrido em 1830. Esse parece ter sido precisamente o momento ideal na história americana; pois muito antes ou muito depois disso, a Igreja não teria criado raízes. O Livro de Mórmon provavelmente não teria sido publicado no século XVIII, num mundo regido por crenças e tradições folclóricas, anterior à revolução democrática que viria a propiciar o clima de agitação religiosa do início da República. No século XVIII, o mormonismo teria sido facilmente reprimido e rejeitado pela classe dominante, culta e esclarecida, que o teria considerado como mais uma entusiástica superstição folclórica. Por outro lado, se o mormonismo tivesse surgido mais tarde, após o estabelecimento do governo e a difusão da ciência, na metade do século XIX, certamente teria encontrado problemas em comprovar a origem de seus textos e revelações.”17 Deus conhece o fim desde o princípio e é o autor do grande roteiro da história da humanidade. Os acontecimentos históricos foram por Ele dirigidos, para que a América viesse a tornar-se o solo fértil adequado no qual a semente do evangelho restaurado seria plantada e regada por seu vidente escolhido, Joseph Smith. 12
  • 22. PRELÚDIO DA RESTAURAÇÃO N O TA S 1. History of the Church (História da Igreja), Despertar como Divisor de Águas), citado 4:609 por John M. Mulder e John F. Wilson, pub., 2. Joseph Fielding Smith, The Progress of Man Religion in American History: Interpretive (O Progresso do Homem) (Salt Lake City: Essays (A Religião na História Americana: Deseret News Press, 1952), p. 166. Estudos de Interpretação) (Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1978), pp. 3. Milton V. Backman, Jr., American Religions 127–144. and the Rise of Mormonism (As Religiões Americanas e o Surgimento do 10. Ver Sydney E. Mead, “American Mormonismo) (Salt Lake City: Deseret Book Protestantism during the Revolutionary Co., 1965), p. 6. Epoch” (O Protestantismo Americano durante a Guerra da Independência), em 4. Henry Eyster Jacobs, Martin Luther: The Mulder e Wilson, pub., Religion in American Hero of the Reformation (Martinho Lutero: O History, pp. 162–176. Herói da Reforma), 1483–1546 (Nova York e Londres: G. P. Putnam’s Sons, 11. Os três parágrafos anteriores baseiam-se Knickerbocker Press, 1973), p. 192. em James B. Allen e Glen M. Leonard, The Story of Latterday Saints, Salt Lake City: 5. Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Deseret Book Co., 1976, pp. 10–11. Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., (São Paulo: Departamento de Tradução e 12. Joseph Smith, Ensinamentos do Profeta Distribuição, 1978) vol. 1, pp. 190–191. Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith, (São Paulo: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos 6. Ver Samuel Eliott Morison, Admiral of the dos Últimos Dias, s/d) p. 143. Ocean Sea: A Life of Christopher Columbus (Almirante do Mar Oceano: Biografia de 13. Mark E. Petersen, The Great Prologue (O Cristóvão Colombo) (Boston: Little, Brown, Grande Prólogo) (Salt Lake City: Deseret and Co., 1942), pp. 44–45, 279, 328. Book Co., 1975), p. 75. 7. Smith, Progress of Man, p. 258. 14. Ver Backman, American Religions and the Rise of Mormonism, pp. 186–248. 8. Ver Edwin Scott Gaustad, A Religious Story of America (A História da Religião na 15. Ver Martin E. Marty, Pilgrims in Their América) (Nova York: Harper and Row, Own Land: 500 Years of Religion in America 1966), pp. 47–55; Sydney E. Ahlstrom, “The (Peregrinos em Sua Própria Terra: 500 Anos Holy Commonwealths of New England”, A de Religião na América) (Boston: Little, Religious History of the American People (As Brown, and Co., 1984), p. 168. Comunidades Religiosas da Nova 16. Ver Ahlstrom, A Religious History of the Inglaterra, História Religiosa do Povo American People, pp. 415–428. Americano) (New Haven, Conn.: Yale 17. Gordon S. Wood, “Evangelical America University Press, 1972), pp. 135–150. and Early Mormonism” (A América 9. Ver Alan Heimert, “The Great Protestante e o Início do Mormonismo), Awakening as Watershed”, (O Grande New York History, outubro de 1980, p. 381. 13
  • 23.
  • 24. CAPÍTULO DOIS A INFLUÊNCIA DAS TRADIÇÕES DA N OVA I NGLATERRA EM J OSEPH SMITH T Cronologia O D O S S O M O S A F E T A D O S e influenciados pelo meio em Data Evento Significativo que vivemos. Somos criados e influenciados pela família e pelos 1638 Robert Smith, o primeiro amigos e interagimos com o ambiente à nossa volta. Joseph Smith antepassado paterno de cresceu na fazenda da família e esteve quase que exclusivamente sob influência Joseph Smith a viajar da Inglaterra para a América, da família. Aprendeu no lar os mais importantes legados das tradições da chega a Massachusetts Nova Inglaterra. Seus pais incentivavam o trabalho árduo, o patriotismo e a 1669 John Mack, o primeiro antepassado materno de religiosidade. Joseph escutou, aprendeu e assimilou muitas dessas tradições. Joseph Smith a viajar da Em sua infância, Joseph Smith começou a incorporar e manifestar qualidades Inglaterra para a América, chega a Massachusetts que o ajudariam a cumprir a missão para a qual fora preordenado. 24 jan. 1796 Casamento de Joseph Smith Sênior e Lucy Mack O S A N T E PA S S A D O S PAT E R N O S DE JOSEPH SMITH 23 dez. 1805 Nascimento de Joseph Smith Jr., no município de Sharon, Um estudo dos antepassados de Joseph Smith mostra que sua família condado de Windsor, Vermont possuía importantes traços de caráter que se perpetuaram nele. Joseph 1812–1813 Aos sete anos de idade, desenvolveu fortes laços familiares, aprendeu a trabalhar arduamente, a Joseph Smith é submetido a uma cirurgia devido a pensar por si mesmo, a servir o próximo e a amar a liberdade. Ele complicações da febre tifóide relembra: “O amor à liberdade foi-me infundido na alma por meus avós 1816 A família Smith muda-se de Norwich, Vermont, para Palmyra, Nova York Os Antepassados de Joseph Smith Asael Smith Nasc.: 7 de março de 1744 Local: Topsfield, condado de Essex, Massachusetts Joseph Smith Sênior Falec.: 31 de outubro de 1830 Nasc.: 12 de julho de 1771 Local: Stockholm, condado de Local: Topsfield, condado de St. Lawrence, Nova Essex, Massachusetts York Falec.: 14 de setembro de Mary Duty 1840 Nasc.: 11 de outubro de 1743 Local: Nauvoo, condado de Local: Rowley, condado de Hancock, Illinois Essex, Massachusetts Joseph Smith Falec.: 27 de maio de 1836 Nasc.: 23 de dezembro de Local: Kirtland, condado de 1805 Lake, Ohio Local: Sharon, condado de Windsor, Vermont Solomon Mack Falec.: 27 de junho de 1844 Nasc.: 15 de setembro de 1732 Local: Carthage, condado Local: Lyme, condado de New de Hancock, Illinois Lucy Mack London, Connecticut ᭣ Joseph Smith nasceu no município de Nasc.: 8 de julho de 1776 Falec.: 23 de agosto de 1820 Sharon, Vermont. Comemorando o centenário Local: Gilsum, condado de do nascimento do Profeta, foi erigido um Cheshire, New Lydia Gates monumento de granito a Joseph Smith e o Hampshire Nasc.: 3 de setembro de 1732 local foi dedicado em 23 de dezembro de Falec.: 14 de maio de 1856 Local: East Haddam, condado 1905 pelo Presidente Joseph F. Smith. Local: Nauvoo, condado de de Middlesex, O monumento tem 38 pés e meio de Hancock, Illinois Connecticut altura (11,75 m), um pé para cada ano de Falec.: aproximadamente em sua vida. O Memorial Cottage (à esquerda do 1817 monumento), usado no passado como centro Local: Royalton, condado de de visitantes, foi concluído e dedicado na Windsor, Vermont mesma data que o monumento. 15
  • 25. HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS enquanto me embalavam no colo”.1 Apesar de nem sempre terem sido filiados a uma igreja, várias gerações de seus antepassados procuraram seguir bons princípios religiosos, e houve quem predissesse que um importante líder espiritual surgiria dentre seus descendentes. Cercado por uma cadeia de montanhas, a aproximadamente trinta quilômetros ao norte de Boston, Massachusetts, encontra-se o pequeno município de Topsfield, onde viveram muitos dos antepassados do Profeta. Cinco gerações da família Smith moraram em Topsfield. A primeira delas foi a do trisavô de Joseph Smith, Robert Smith, que emigrou de Topsfield, Inglaterra, para Boston em 1638, ainda adolescente. Robert casou-se com Mary French. Depois de passarem uma curta temporada próximo a Rowley, estabeleceram-se em Topsfield, Massachusetts. Tiveram dez filhos. Quando Robert faleceu, em 1693, deixou um espólio avaliado em 189 libras, uma quantia relativamente grande para a época. Samuel Smith, filho de Robert e Mary, nasceu em 1666. Nos registros da cidade e do condado, ele é descrito como sendo um “cavalheiro” e aparentemente exerceu cargo público. Casou-se com Rebecca Curtis, com quem teve nove filhos. O primeiro filho de Samuel e Rebecca nasceu em 1714. Samuel Jr. foi O túmulo da família Smith, no Cemitério um renomado líder comunitário e apoiou a Guerra da Independência Pine Grove, em Topsfield, Massachusetts. Americana. Lê-se em seu obituário: “Foi amigo sincero dos libertadores Neste local estão enterrados Samuel Smith e sua esposa, Rebecca; Samuel II e sua deste país e incansável defensor das doutrinas do cristianismo”.2 Samuel esposa, Priscilla Gould. George A. Smith Jr. casou-se com Priscilla Gould, que era descendente de um dos ajudou a erigir o monumento a seus antepassados em 1873. fundadores de Topsfield. Priscilla faleceu após dar à luz cinco filhos, e Samuel casou-se com a prima dela, que também se chamava Priscilla. Ela não teve filhos, mas criou os filhos da primeira esposa de Samuel, incluindo o avô de Joseph Smith, Asael. Asael, que nasceu em 1744, era filiado à religião predominante da Nova Inglaterra, os congregacionistas, mas acabou perdendo a fé em todas as religiões organizadas. Achava que os ensinamentos das igrejas estabelecidas não se conciliavam com as escrituras e o bom senso. Aos Cinco gerações da família Smith moraram em Topsfield: Robert Smith, Samuel Smith I, Samuel Smith II, Asael Smith e Joseph Smith Sênior. Joseph Smith Sênior nasceu nesta casa em 12 de julho de 1771. A casa foi demolida em 1875. 16
  • 26. A INFLUÊNCIA DAS TRADIÇÕES DA NOVA INGLATERRA EM JOSEPH SMITH Canadá vinte e três anos de idade, casou-se com Mary Duty, de Rowley, Massachusetts. Com muito sacrifício, Asael mudou-se com a família de Lago Champlain Derryfield, New Hampshire, de volta para Topsfield, onde trabalhou por Vermont cinco anos a fim de liquidar dívidas que o pai não conseguira saldar antes Nova York de morrer. Tunbridge New Randolph Hampshire A família Smith permaneceu em Topsfield até 1791, quando Asael, South Royalton Sharon Mary e seus onze filhos mudaram-se por algum tempo para Ipswich, Massachusetts, e depois para Tunbridge, Vermont, em busca de terras Marrimack Lebanon Rio Marlow virgens e baratas. Em Tunbridge, Asael continuou a trabalhar para a Gilsum Derryfield (Manchester) Salisbury comunidade e nos trinta anos em que lá morou ocupou quase todos os nnecticut Rowley cargos públicos existentes. Albany Ipswic Topsfield A filosofia de Asael coincidia com a dos universalistas, que Rio Co Boston Massachusetts acreditavam em Jesus Cristo como um deus de amor que salvaria todos os n Seus filhos. Da mesma forma que todos os universalistas, Asael preferia a Rio Hudso Connecticut North idéia de um deus que estivesse mais interessado na salvação em vez da Lyme destruição da humanidade. Ele acreditava na vida após a morte. Em uma mensagem enviada à família, ele escreveu: “A alma é imortal (...). Tudo o que fizerem para Deus façam-no de maneira séria. Quando New York City pensarem Nele, falarem Dele, orarem para Ele ou voltarem-se de qualquer outra maneira para Sua grandiosa majestade, façam-no com sinceridade de coração. (...) Quanto à religião, estudem sua natureza e verifiquem se ela é Os antepassados de Joseph Smith moraram na Nova Inglaterra. composta de meras formalidades externas ou se aborda o coração oculto do homem. (...) Tenho certeza absoluta de que Cristo, meu Salvador, é perfeito e nunca me desapontará. A Ele confio suas almas, corpos, condições, nomes, virtudes, vida, morte e tudo o mais; e a mim mesmo, esperando a ocasião em que Ele irá transformar este meu corpo desprezível e torná-lo semelhante a Seu glorioso corpo”. 3 Asael Smith predisse também que “Deus levantaria um ramo de sua família que seria de grande benefício à humanidade”.4 Muitos anos mais tarde, ao receber de seu filho, Joseph Smith Sênior, um exemplar recém- impresso do Livro de Mórmon, Asael mostrou-se extremamente interessado. George Albert Smith escreveu: “Meu avô Asael acreditou plenamente no Livro de Mórmon e leu-o quase de capa a capa”.5 Asael morreu no outono de 1830, com a certeza de que o neto Joseph era o profeta tão esperado que dera início a uma nova era religiosa. Mary Duty viveu seis anos mais que o marido. Em 1836, Mary viajou para Kirtland, Ohio, acompanhada por Elias Smith, um neto missionário, para encontrar-se com os filhos, netos e bisnetos. “O encontro da avó com o neto profeta e seu irmão foi uma experiência comovente; Joseph abençoou-a e disse-lhe que era a mulher mais honrada da Terra.” Mary aceitou plenamente o testemunho do neto e tinha a firme intenção de ser batizada. Infelizmente, devido a sua idade e condições de saúde, o batismo não pôde ser realizado. Mary morreu em 27 de maio de 1836, apenas dez dias após sua chegada a Kirtland. O S A N T E PA S S A D O S M AT E R N O S DE JOSEPH SMITH Sabe-se relativamente pouco sobre a família Mack, da qual descendia Lucy Mack, mãe de Joseph. John Mack descendia de uma linhagem de 17