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TROVADORISMO
LITERATURA NA IDADE MÉDIA
 Reis, castelos, nobres cavaleiros lutando em torneios
para merecer a atenção de formosas damas são imagens
que constituíram a base dos textos dos trovadores e das
novelas de cavalaria, divulgando os ideais de um
comportamento cortês (galante) que se tornou um
modelo até hoje explorado pela literatura ocidental.
O que é o Trovadorismo?
 Produção poética, do final do século XII ao século IV.
 Produzida em galego-português.
 Apogeu: Reinado do rei português Afonso III.
 Inicialmente expressão oral
 A partir do século XIII passaram a ser copiadas em
manuscritos chamados de CANCIONEIROS.
 Trovadores – produziam as trovas.
 Menestrel , jogral e segrel interpretavam as cantigas
.
Trovas
 Trovas - Poemas
 Trovadores – Poetas
 Menestrel – Davam
melodia e cantavam as
trovas.
O poder da Igreja Católica na Idade
Média
O Sistema Feudal
 Depois da morte do imperador Carlos Magno (814) a
sociedade organizou-se em torno dos grandes
proprietários de terra = os senhores feudais;
 Feudo = pequena corte = senhor feudal + membros
empobrecidos da nobreza + cavaleiros + camponeses
livres e servos = unidos por uma relação de dependência
= vassalagem.
O Sistema Feudal e a Literatura
 Na literatura aparecem relações entre nobres, cavaleiros
e senhores feudais, regidas por um código de cavalaria
baseado na lealdade, na honra, na bravura, na cortesia.
O Sistema Feudal e a Literatura
 Princípio básico da literatura medieval:
 A afirmação da total subserviência de um trovador à
sua dama (no caso da poesia = a lírica trovadoresca =
as cantigas) ou de um cavaleiro à sua donzela (no
caso das novelas de cavalaria);
 Enfim: subordinação a Deus e às damas.
As regras da conduta amorosa na
literatura medieval
O Sistema Feudal e a Literatura
 Princípio básico da literatura medieval:
 A afirmação da total subserviência de um trovador à
sua dama (no caso da poesia = a lírica trovadoresca =
as cantigas) ou de um cavaleiro à sua donzela (no
caso das novelas de cavalaria);
 Enfim: subordinação a Deus e às damas.
As cantigas trovadorescas
O amor cortês
 Segundo o código do amor cortês, um trovador deveria
expressar seus elogios e súplicas a uma mulher da
nobreza, casada, que tivesse uma posição social
reconhecida. Essa posição social era necessária para que
fosse criada, nos textos literários, uma estrutura lírica
equivalente à da relação de vassalagem.
Os gêneros literários e as Cantigas
Predomínio do Gênero Lírico
Gênero Lírico Gênero Satírico
Cantigas de Amor Cantigas de Escárnio
Cantigas de Amigo Cantigas de Maldizer
O amor cortês
 Assim, os termos que definiam as relações feudais foram
transpostos para as cantigas, caracterizando a linguagem
do Trovadorismo: a mulher era a senhora, o homem era o
seu servidor (servo); prezava-se a generosidade, a
lealdade e, acima de tudo, a cortesia.
O amor cortês
 O amor era visto como uma forma de sublimação dos
desejos que transformava o trovador em um homem
cortês. A dama era vista sob uma perspectiva idealizada,
de perfeição absoluta.
 Sublimar = exaltar; engrandecer; elevar à maior
perfeição.
Princípios básicos do amor cortês
 Coita de amor = (o homem é um coitado) sofrimento
provocado pelo amor não correspondido = mulher
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 Idealização da dama por seu trovador = amor que não se
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 “A conquista fácil torna o amor sem valor; a conquista
difícil dá-lhe apreço. (...)”
A linguagem da vassalagem amorosa
 Unindo poesia e música, os textos medievais eram
divulgados de forma oral. Esse modo de circulação
determinou algumas de suas principais características
estruturais, como o emprego de metros regulares e a
presença constante de rimas, por facilitarem a
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Trovadorismo e a literatura medieval

  • 2. LITERATURA NA IDADE MÉDIA  Reis, castelos, nobres cavaleiros lutando em torneios para merecer a atenção de formosas damas são imagens que constituíram a base dos textos dos trovadores e das novelas de cavalaria, divulgando os ideais de um comportamento cortês (galante) que se tornou um modelo até hoje explorado pela literatura ocidental.
  • 3. O que é o Trovadorismo?  Produção poética, do final do século XII ao século IV.  Produzida em galego-português.  Apogeu: Reinado do rei português Afonso III.  Inicialmente expressão oral  A partir do século XIII passaram a ser copiadas em manuscritos chamados de CANCIONEIROS.  Trovadores – produziam as trovas.  Menestrel , jogral e segrel interpretavam as cantigas .
  • 4. Trovas  Trovas - Poemas  Trovadores – Poetas  Menestrel – Davam melodia e cantavam as trovas.
  • 5. O poder da Igreja Católica na Idade Média
  • 6. O Sistema Feudal  Depois da morte do imperador Carlos Magno (814) a sociedade organizou-se em torno dos grandes proprietários de terra = os senhores feudais;  Feudo = pequena corte = senhor feudal + membros empobrecidos da nobreza + cavaleiros + camponeses livres e servos = unidos por uma relação de dependência = vassalagem.
  • 7.
  • 8. O Sistema Feudal e a Literatura  Na literatura aparecem relações entre nobres, cavaleiros e senhores feudais, regidas por um código de cavalaria baseado na lealdade, na honra, na bravura, na cortesia.
  • 9. O Sistema Feudal e a Literatura  Princípio básico da literatura medieval:  A afirmação da total subserviência de um trovador à sua dama (no caso da poesia = a lírica trovadoresca = as cantigas) ou de um cavaleiro à sua donzela (no caso das novelas de cavalaria);  Enfim: subordinação a Deus e às damas.
  • 10. As regras da conduta amorosa na literatura medieval
  • 11. O Sistema Feudal e a Literatura  Princípio básico da literatura medieval:  A afirmação da total subserviência de um trovador à sua dama (no caso da poesia = a lírica trovadoresca = as cantigas) ou de um cavaleiro à sua donzela (no caso das novelas de cavalaria);  Enfim: subordinação a Deus e às damas.
  • 13. O amor cortês  Segundo o código do amor cortês, um trovador deveria expressar seus elogios e súplicas a uma mulher da nobreza, casada, que tivesse uma posição social reconhecida. Essa posição social era necessária para que fosse criada, nos textos literários, uma estrutura lírica equivalente à da relação de vassalagem.
  • 14. Os gêneros literários e as Cantigas Predomínio do Gênero Lírico Gênero Lírico Gênero Satírico Cantigas de Amor Cantigas de Escárnio Cantigas de Amigo Cantigas de Maldizer
  • 15. O amor cortês  Assim, os termos que definiam as relações feudais foram transpostos para as cantigas, caracterizando a linguagem do Trovadorismo: a mulher era a senhora, o homem era o seu servidor (servo); prezava-se a generosidade, a lealdade e, acima de tudo, a cortesia.
  • 16. O amor cortês  O amor era visto como uma forma de sublimação dos desejos que transformava o trovador em um homem cortês. A dama era vista sob uma perspectiva idealizada, de perfeição absoluta.  Sublimar = exaltar; engrandecer; elevar à maior perfeição.
  • 17. Princípios básicos do amor cortês  Coita de amor = (o homem é um coitado) sofrimento provocado pelo amor não correspondido = mulher (nobre dama) inacessível;  Idealização da dama por seu trovador = amor que não se concretiza;  “A conquista fácil torna o amor sem valor; a conquista difícil dá-lhe apreço. (...)”
  • 18.
  • 19. A linguagem da vassalagem amorosa  Unindo poesia e música, os textos medievais eram divulgados de forma oral. Esse modo de circulação determinou algumas de suas principais características estruturais, como o emprego de metros regulares e a presença constante de rimas, por facilitarem a memorização das cantigas.
  • 20. As Cantigas Cantigas de Amigo Cantigas de Amor Eu lírico feminino Eu lírico masculino Presença de paralelismos Ausência de paralelismos de par de estrofes Predomínio da musicalidade Predomínio de musicalidade Assunto principal: O lamento da moça cujo namorado partiu. Assunto principal: O sofrimento amoroso do eu lírico perante uma mulher idealizada e distante. Amor natural e espontâneo. Amor cortês; convencionalismo amoroso. Ambientação rural ou urbana. Ambientação aristocrática das cortes Influência da tradição oral ibérica. Forte influência provençal.
  • 21.
  • 22. As Cantigas Satíricas Cantigas de Maldizer Cantigas de Escárnio Sátiras diretas por meio das quais falava-se mal das pessoas conhecidas; Sátiras indiretas por meio das quais critica-se, de forma irônica e velada, pessoas sem citar nomes Vocabulário de baixo calão; Grosseiras com a intenção de ofender Sutis e bem-humoradas. Citam-se os nomes Nomes NÃO são citados