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Centro Estadual de Educação Tecnológica PAULA SOUZA
                 Escola Técnica de Ilha solteira




Qualidade de vida dos portadores de
 esquizofrenia e seus familiares no
    município de Ilha Solteira-SP


                                 Autores: Lílian Oliveira De Abreu
                                       Muriel Pereira Das Neves
                             Orientadora: Márcia Cristina Ferreira
Introdução
De acordo com literaturas consultadas a
esquizofrenia    é     uma     patologia
crônica, grave atinge 1% da população
em geral; mesmo sendo sintomática é
imprevisível.
É uma das principais psicoses,vem
sendo estudada desde 1911 e ainda é
um desafio para cientistas e psiquiatras.
Mesmo assim o conhecimento sobre a
doença é precário, quase não se fala ou
não se sabe, entretanto existem
preconceitos e tabus sobre a mesma.
Portanto faz-se necessário que o portador
de esquizofrenia seja tratado com respeito
sempre; chamá-lo pelo nome, com
firmeza, principalmente nos momentos de
crise, pois são pessoas especiais não
diferentes; eles não têm controle sobre a
crise sendo assim necessitam de atenção e
compreensão       dos    profissionais   de
saúde, de toda comunidade e familiares
principalmente, pois eles que irão conviver
por mais tempo com o portador, e a
graduação de amor é diferente, quando
verdadeiro.
Objetivos
Compreender; orientar e Informar os
portadores de esquizofrenia e seus
familiares como conviver com a
mesma tendo uma melhor qualidade
de vida.
Metodologia
Desenvolvemos      este    trabalho    de
pesquisa qualitativa e quantitativa;
bibliográfica e de campo, com a
utilização de questionários de perguntas
fechadas      afim    de      realizarmos
levantamento de dados com clientes que
freqüentam; o núcleo de saúde mental
no prédio (CERDIF); de Ilha Solteira-SP;
para analisarmos a qualidade de vida
dos portadores de esquizofrenia e seus
familiares.
Saúde

“A Organização Mundial de Saúde
 (OMS) define saúde não apenas
 como a ausência de doença, mas
 como a situação de perfeito bem-estar
 físico, mental e social.”
Transtorno mental
De acordo com literaturas lidas; os
transtornos mentais ao mesmo tempo em
que é uma realidade global, são também
pouco compreendidos.
Praticamente      toda     sociedade   tem
conhecimento de alguma pessoa que sofre
de        algum        transtorno,     seja
desconhecido, familiar ou o próprio. Mesmo
assim não aceita, surge julgamentos
precipitados e fragilidades a fim de trazer
prejuízos a sua saúde ou qualidade de vida.
(Rodrigues, 2001) (SPADINI, et al. 2006)
(LIMA, et al. 2000).
Esquizofrenia
A esquizofrenia é um transtorno psíquico
sério, julgado como personalidade
dividida cujo diagnóstico ainda está em
estudo, pois é uma das principais
causas de incapacitação de pessoas em
todo mundo, talvez por afetar a
capacidade intelectual e interferir na
realidade social. (ESPINOSA, 2000)
(VILLARES, 2000) (Azevedo, 2007)
(SILVA et al. 2000)
Tipos
 Paranóide: Delírios
 Catatônico:pertubação psicomotora
 Hebefrênico:Desorganizado
 Simples:Não há delírios e nem
  alucinações
 Indiferenciada: Não se encaixa em
  nenhum outro CID
Tratamentos
Tratamentos farmacológicos
  “FIGUEIREDO et al., 2008 refere que
  antipsicóticos são drogas que atuam no
  SNC e agem reduzindo sintomas de
  alucinações,delírios,entre outros. são
  portanto,medicamentos redutores de
  quadros psicóticos.”
Intervenções psicossociais
  “O tratamento psicossocial consiste no
  tratamento do paciente, baseado no
  envolvimento deste com atividades
  sociais e ocupacionais.” (GIACON et al.
  2006).
Qualidade de vida do Portador
de esquizofrenia
De acordo com pesquisa bibliográfica e de campo,
qualidade de vida se constitui, de acordo com que
cada indivíduo conduz determinadas situações do
dia-a-dia; e que cada problemática sirva de
aprendizado para conduzir o que está vivenciando
no    momento,     minimizando      conseqüências
produzidas ao decorrer da vida.
O interesse na qualidade de vida de indivíduos
com esquizofrenia vem com a intenção de facilitar
o retorno de doentes mentais crônicos a
comunidade; e com a preocupação na reinserção
social evitando preconceitos. (VILARES, 2000);
(LIMA et al., 2000); (SCAZUFCA, 2000);
(SANTOS, 2004); (SOUZA; COUTINHO, 2006);
(FIGUEIREDO et al., 2008)
Gráficos
  Entrevistados que sabia sobre sua patologia



            20%

                                                sabia
                                                não sabia


                      80%




 Dos portadores de esquizofrenia entrevistado
 80% sabia, ser portador da mesma e apenas
 20% não sabia, mas o que percebe-se na
 entrevista não é que não sabe sobre sua
 doença e sim que tem uma formação de
 idéias equivocas.
Você gosta de sair, ir ao cinema, ouvir
musica, assistir TV, ler, fazer trabalhos
              manuais?
               0



                    30%
                                            Bastante
                                            Pouco
                                            Nunca
       70%




Dos portadores entrevistados 70% relatam gostar
pouco de sair, ir ao cinema, ouvir musica assistir
TV, fazer trabalhos manuais; e 30% relatam gostar
bastante das atividades descritas acima. Observamos
que os clientes entrevistados têm inibição em interagir
na     comunidade         em     que      vive     por
medo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente.
Você gosta de Conversar?




         40%
                                          sim
                                          não
                       60%




Dos clientes entrevistados 60% relatam gostar
de conversar, o que é muito bom para desabafar
suas duvidas ou medos, e 40% relatam não
gostar de conversar, más todos os entrevistados
foram bem responsivos e outros bem
comunicativos o que faz nós refletirmos será que
realmente não gostam de conversar ou
simplesmente se sentem incompreendidos.
Você já ouviu falar sobre transtorno mental ou
   conhece algum portador da doença?




              40%                               Sim
                                                Bem Pouco
                           60%                  Não




60% dos entrevistados relatam que já ouviu falar/ou conhece
algum portador da doença; e 40% relatam que não.
Praticamente toda sociedade tem conhecimento de alguma
pessoa      que    sofre   de    algum     transtorno,    seja
desconhecido, familiar ou o próprio. Mesmo assim não
aceita, surge julgamentos precipitados e fragilidades a fim de
trazer prejuízos a sua saúde ou qualidade de vida.
Você acha complicada a vida do portador de
   transtorno mental?



        30%          30%
                                     Pouco
                                     Muito complicada
                                     Não

              40%




40% dos entrevistados relatam que a vida do
portador de transtorno mental é muito
complicada; 30% relatam ser um pouco
complicada; e 30% relataram não ser
complicada. Podemos analisar a diversidade de
idéias entre os entrevistados.
Você acredita que a comunidade colabora e
   aceita sem preconceito o portador de
   transtornos mentais?



                       30%
                                               Sim
                                               Não
             70%




70% dos entrevistados relatam que a comunidade não colabora
e aceita sem preconceito o portador de transtorno mental; 30%
dos entrevistados relatam que a comunidade aceita sim.
Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe de
uma maneira ou de outra cabe a sociedade em geral aceitar e
aprender a lidar com o fato; pois são pessoas que precisam de
uma atenção maior, um carinho dedicação não só por parte da
família que lida dia a dia com o seu familiar doente, mas
também pela sociedade que deve evoluir mediante os seus
pensamentos.
Como você classifica sua qualidade de vida?
                      0%

                10%



                                                 Ótima
                                                 boa
                                                 ruim

                           90%




90% dos entrevistados relatam ter uma boa qualidade
de vida e 10% relatam que é ruim.
Qualidade de vida é um conceito muito amplo se tornou
um paradigma...
Pois para existir é necessário certamente
emprego, família, moradia tudo que torna uma
condição de vida e saúde adequada.
Você acha que a estrutura e o apoio familiar
    são extremamente importantes no dia-a-dia?




              40%
                                                   sim
                                                   não
                           60%




 60% dos entrevistados relatam que a estrutura é
extremamente importante no dia-a-dia do portador de
transtorno mental; e 40% relatam que não.
Todos os aspectos ambientais contribuem para uma saúde
mental. Mas um item contribuinte importante é a estrutura
familiar; desde o momento que ainda está sendo gerado
até, o dia de sua morte.
DISCUSSÃO APÓS ANÁLISE DE DADOS
Um fator de extrema importância para que o portador se sinta
útil, tornaria possível se eles tivessem oportunidade de
trabalhar ou exercer algum papel na comunidade; pois a falta
de empregabilidade e exercícios para os mesmos, torna-se
sua integração, ainda mais difícil na sociedade. Por esse
motivo o portador torna-se dependente, gerando uma
sobrecarga física e mental em seu familiar; por estar
envolvido com o cuidar.
Para trabalhar com cada família faz-se necessário uma
análise geral de como é o seu convívio. Observando seus
medos e tabus sobre a patologia que toma conta de seu
corpo e de sua vida.
Observamos que os clientes entrevistados têm inibição em
interagir     na    comunidade    em     que       vive    por
medo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente. Mas
afinal o que é ser diferente?
 Fatores indicam que todo ser humano é diferente um do
outro, mas somos todos iguais perante direito de ir e vir.
CONCLUSÃO
A esquizofrenia determina o impacto não apenas no portador
da doença, mas também em todos da sociedade em geral e
principalmente familiares.
A qualidade de vida do portador de esquizofrenia e seus
familiares são de alta relevância, indiscutível, pois, todo
doente mental necessita de respaldo de todos, para uma vida
digna; com assistência a saúde e acompanhamento não só
do doente, mas de todos que convivem com a doença; sendo
assim faz-se necessário assisti-los e ajudá-los a conviver
com o fato.
 Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe
de uma maneira ou de outra cabe a sociedade em geral
aceitar e aprender a lidar com o fato; pois são pessoas que
precisam de uma atenção maior, um carinho dedicação não
só por parte da família que lida dia-a-dia com o seu familiar
doente, mas também pela sociedade que deve evoluir
mediante os seus pensamentos.
Diante do exposto conclui-se que o que mais se
necessita ser trabalhado, é a conscientização e o
preconceito da população em geral, e principalmente
os profissionais da saúde. Porque após estudos e
análise certificamos que, o portador de esquizofrenia
quando realiza o tratamento corretamente, consegue
levar uma vida a medida do possível normal, a minoria
dos portadores que não conseguem talvez por não
fazer um tratamento adequado.
Se existem tantas campanhas relacionadas a saúde por
que não abordar problemáticas sobre doenças
psiquiátricas?
Sendo assim faz-se necessário trabalharmos na
ampliação dos pensamentos. A meta deve ser
educação permanente e continuada em nível
multidimensional e multidisciplinar.
Referências
 SPADINI, L.S; et al. sob o olhar de pacientes e familiares: São Paulo março de 2006 vol.40
 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342006000100018
 Acesso em: 14/02/2011

 Manual do técnico e auxiliar de enfermagem / coordenação de Idelmina Lopes de Lima... [et al.]. –
 6. Ed. Ver. e ampl. – Goiânia: AB, 2000. Acesso em: 13/05/2011

 ESPINOSA, F. A. Guias práticos de enfermagem/psiquiatria Rio de Janeiro-RJ 2000 Acesso em::
 17/03/2011

 AZEVEDO, M; P.G revista nursing esquizofrenia sob a ótica familiar 2007 Disponível em:
 http:/ww.resvistanursig.com Acesso em:02/03/2011

 Tratado Prático de enfermagem, volume 2 / coordenadores: FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.
 MACHADO, W. C. A. 2. Ed.-São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008. Acesso em: 06/04/2011
SCAZUFCA, M., Abordagem familiar em esquizofrenia São Paulo maio 2000 vol.22 disponível em:
http//www.scielo.php?script=artextpid=s151644462000000500017     Acesso em :31/01/20011.



SOUZA, L. A.; COUTINHO, E.S.F.; Fatores associados á qualidade de vida de pacientes com
esquizofrenia-       São      Paulo-SP,   mar.2006.   vol.   28      nº1. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462006000100011&script=sci_
Acesso em: 01 nov. 2010.

SANTOS, A; S Revista Nursing: Qualidade de Vida um ponto a ser discutido.htm 2004 Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462006000100011&script=sci_.         Acesso        em:
06/04/2011SILVA C. A; AGUIAR. P;Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto
Alegre        disciplina     de     Genética      e     evolução       2000     Disponível    em:
http://genetica.ufcspa.edu.br/seminarios%20textos/Esquizofrenia.pdf Acesso em: 14/052011 André LF
Silva*

GIACON C.C. G e GALERA, S.A;F primeiro episódio da esquizofrenia Rev. Esc. Enferm.USP2006
Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&
pid=S0080-62342006000200019 Revista Acesso em : 14/05/2011

VILLARES, C. C. et.al.1999 Concepção de doença por familiar de pacientes com diagnóstico de
esquizofrenia.         São        Paulo/jan/Marc      1999       vol.21  Disponível     em:
htt:p//www.scielo.br/pdf/%odlrbplv21n1a08.pdf Acesso em:15/02/2011

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Qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia e seus familiares no município de ilha solteira sp

  • 1. Centro Estadual de Educação Tecnológica PAULA SOUZA Escola Técnica de Ilha solteira Qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia e seus familiares no município de Ilha Solteira-SP Autores: Lílian Oliveira De Abreu Muriel Pereira Das Neves Orientadora: Márcia Cristina Ferreira
  • 2. Introdução De acordo com literaturas consultadas a esquizofrenia é uma patologia crônica, grave atinge 1% da população em geral; mesmo sendo sintomática é imprevisível. É uma das principais psicoses,vem sendo estudada desde 1911 e ainda é um desafio para cientistas e psiquiatras. Mesmo assim o conhecimento sobre a doença é precário, quase não se fala ou não se sabe, entretanto existem preconceitos e tabus sobre a mesma.
  • 3. Portanto faz-se necessário que o portador de esquizofrenia seja tratado com respeito sempre; chamá-lo pelo nome, com firmeza, principalmente nos momentos de crise, pois são pessoas especiais não diferentes; eles não têm controle sobre a crise sendo assim necessitam de atenção e compreensão dos profissionais de saúde, de toda comunidade e familiares principalmente, pois eles que irão conviver por mais tempo com o portador, e a graduação de amor é diferente, quando verdadeiro.
  • 4. Objetivos Compreender; orientar e Informar os portadores de esquizofrenia e seus familiares como conviver com a mesma tendo uma melhor qualidade de vida.
  • 5. Metodologia Desenvolvemos este trabalho de pesquisa qualitativa e quantitativa; bibliográfica e de campo, com a utilização de questionários de perguntas fechadas afim de realizarmos levantamento de dados com clientes que freqüentam; o núcleo de saúde mental no prédio (CERDIF); de Ilha Solteira-SP; para analisarmos a qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia e seus familiares.
  • 6. Saúde “A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social.”
  • 7. Transtorno mental De acordo com literaturas lidas; os transtornos mentais ao mesmo tempo em que é uma realidade global, são também pouco compreendidos. Praticamente toda sociedade tem conhecimento de alguma pessoa que sofre de algum transtorno, seja desconhecido, familiar ou o próprio. Mesmo assim não aceita, surge julgamentos precipitados e fragilidades a fim de trazer prejuízos a sua saúde ou qualidade de vida. (Rodrigues, 2001) (SPADINI, et al. 2006) (LIMA, et al. 2000).
  • 8. Esquizofrenia A esquizofrenia é um transtorno psíquico sério, julgado como personalidade dividida cujo diagnóstico ainda está em estudo, pois é uma das principais causas de incapacitação de pessoas em todo mundo, talvez por afetar a capacidade intelectual e interferir na realidade social. (ESPINOSA, 2000) (VILLARES, 2000) (Azevedo, 2007) (SILVA et al. 2000)
  • 9. Tipos  Paranóide: Delírios  Catatônico:pertubação psicomotora  Hebefrênico:Desorganizado  Simples:Não há delírios e nem alucinações  Indiferenciada: Não se encaixa em nenhum outro CID
  • 10. Tratamentos Tratamentos farmacológicos “FIGUEIREDO et al., 2008 refere que antipsicóticos são drogas que atuam no SNC e agem reduzindo sintomas de alucinações,delírios,entre outros. são portanto,medicamentos redutores de quadros psicóticos.” Intervenções psicossociais “O tratamento psicossocial consiste no tratamento do paciente, baseado no envolvimento deste com atividades sociais e ocupacionais.” (GIACON et al. 2006).
  • 11. Qualidade de vida do Portador de esquizofrenia De acordo com pesquisa bibliográfica e de campo, qualidade de vida se constitui, de acordo com que cada indivíduo conduz determinadas situações do dia-a-dia; e que cada problemática sirva de aprendizado para conduzir o que está vivenciando no momento, minimizando conseqüências produzidas ao decorrer da vida. O interesse na qualidade de vida de indivíduos com esquizofrenia vem com a intenção de facilitar o retorno de doentes mentais crônicos a comunidade; e com a preocupação na reinserção social evitando preconceitos. (VILARES, 2000); (LIMA et al., 2000); (SCAZUFCA, 2000); (SANTOS, 2004); (SOUZA; COUTINHO, 2006); (FIGUEIREDO et al., 2008)
  • 12. Gráficos Entrevistados que sabia sobre sua patologia 20% sabia não sabia 80% Dos portadores de esquizofrenia entrevistado 80% sabia, ser portador da mesma e apenas 20% não sabia, mas o que percebe-se na entrevista não é que não sabe sobre sua doença e sim que tem uma formação de idéias equivocas.
  • 13. Você gosta de sair, ir ao cinema, ouvir musica, assistir TV, ler, fazer trabalhos manuais? 0 30% Bastante Pouco Nunca 70% Dos portadores entrevistados 70% relatam gostar pouco de sair, ir ao cinema, ouvir musica assistir TV, fazer trabalhos manuais; e 30% relatam gostar bastante das atividades descritas acima. Observamos que os clientes entrevistados têm inibição em interagir na comunidade em que vive por medo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente.
  • 14. Você gosta de Conversar? 40% sim não 60% Dos clientes entrevistados 60% relatam gostar de conversar, o que é muito bom para desabafar suas duvidas ou medos, e 40% relatam não gostar de conversar, más todos os entrevistados foram bem responsivos e outros bem comunicativos o que faz nós refletirmos será que realmente não gostam de conversar ou simplesmente se sentem incompreendidos.
  • 15. Você já ouviu falar sobre transtorno mental ou conhece algum portador da doença? 40% Sim Bem Pouco 60% Não 60% dos entrevistados relatam que já ouviu falar/ou conhece algum portador da doença; e 40% relatam que não. Praticamente toda sociedade tem conhecimento de alguma pessoa que sofre de algum transtorno, seja desconhecido, familiar ou o próprio. Mesmo assim não aceita, surge julgamentos precipitados e fragilidades a fim de trazer prejuízos a sua saúde ou qualidade de vida.
  • 16. Você acha complicada a vida do portador de transtorno mental? 30% 30% Pouco Muito complicada Não 40% 40% dos entrevistados relatam que a vida do portador de transtorno mental é muito complicada; 30% relatam ser um pouco complicada; e 30% relataram não ser complicada. Podemos analisar a diversidade de idéias entre os entrevistados.
  • 17. Você acredita que a comunidade colabora e aceita sem preconceito o portador de transtornos mentais? 30% Sim Não 70% 70% dos entrevistados relatam que a comunidade não colabora e aceita sem preconceito o portador de transtorno mental; 30% dos entrevistados relatam que a comunidade aceita sim. Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe de uma maneira ou de outra cabe a sociedade em geral aceitar e aprender a lidar com o fato; pois são pessoas que precisam de uma atenção maior, um carinho dedicação não só por parte da família que lida dia a dia com o seu familiar doente, mas também pela sociedade que deve evoluir mediante os seus pensamentos.
  • 18. Como você classifica sua qualidade de vida? 0% 10% Ótima boa ruim 90% 90% dos entrevistados relatam ter uma boa qualidade de vida e 10% relatam que é ruim. Qualidade de vida é um conceito muito amplo se tornou um paradigma... Pois para existir é necessário certamente emprego, família, moradia tudo que torna uma condição de vida e saúde adequada.
  • 19. Você acha que a estrutura e o apoio familiar são extremamente importantes no dia-a-dia? 40% sim não 60% 60% dos entrevistados relatam que a estrutura é extremamente importante no dia-a-dia do portador de transtorno mental; e 40% relatam que não. Todos os aspectos ambientais contribuem para uma saúde mental. Mas um item contribuinte importante é a estrutura familiar; desde o momento que ainda está sendo gerado até, o dia de sua morte.
  • 20. DISCUSSÃO APÓS ANÁLISE DE DADOS Um fator de extrema importância para que o portador se sinta útil, tornaria possível se eles tivessem oportunidade de trabalhar ou exercer algum papel na comunidade; pois a falta de empregabilidade e exercícios para os mesmos, torna-se sua integração, ainda mais difícil na sociedade. Por esse motivo o portador torna-se dependente, gerando uma sobrecarga física e mental em seu familiar; por estar envolvido com o cuidar. Para trabalhar com cada família faz-se necessário uma análise geral de como é o seu convívio. Observando seus medos e tabus sobre a patologia que toma conta de seu corpo e de sua vida. Observamos que os clientes entrevistados têm inibição em interagir na comunidade em que vive por medo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente. Mas afinal o que é ser diferente? Fatores indicam que todo ser humano é diferente um do outro, mas somos todos iguais perante direito de ir e vir.
  • 21. CONCLUSÃO A esquizofrenia determina o impacto não apenas no portador da doença, mas também em todos da sociedade em geral e principalmente familiares. A qualidade de vida do portador de esquizofrenia e seus familiares são de alta relevância, indiscutível, pois, todo doente mental necessita de respaldo de todos, para uma vida digna; com assistência a saúde e acompanhamento não só do doente, mas de todos que convivem com a doença; sendo assim faz-se necessário assisti-los e ajudá-los a conviver com o fato. Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe de uma maneira ou de outra cabe a sociedade em geral aceitar e aprender a lidar com o fato; pois são pessoas que precisam de uma atenção maior, um carinho dedicação não só por parte da família que lida dia-a-dia com o seu familiar doente, mas também pela sociedade que deve evoluir mediante os seus pensamentos.
  • 22. Diante do exposto conclui-se que o que mais se necessita ser trabalhado, é a conscientização e o preconceito da população em geral, e principalmente os profissionais da saúde. Porque após estudos e análise certificamos que, o portador de esquizofrenia quando realiza o tratamento corretamente, consegue levar uma vida a medida do possível normal, a minoria dos portadores que não conseguem talvez por não fazer um tratamento adequado. Se existem tantas campanhas relacionadas a saúde por que não abordar problemáticas sobre doenças psiquiátricas? Sendo assim faz-se necessário trabalharmos na ampliação dos pensamentos. A meta deve ser educação permanente e continuada em nível multidimensional e multidisciplinar.
  • 23.
  • 24. Referências SPADINI, L.S; et al. sob o olhar de pacientes e familiares: São Paulo março de 2006 vol.40 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342006000100018 Acesso em: 14/02/2011 Manual do técnico e auxiliar de enfermagem / coordenação de Idelmina Lopes de Lima... [et al.]. – 6. Ed. Ver. e ampl. – Goiânia: AB, 2000. Acesso em: 13/05/2011 ESPINOSA, F. A. Guias práticos de enfermagem/psiquiatria Rio de Janeiro-RJ 2000 Acesso em:: 17/03/2011 AZEVEDO, M; P.G revista nursing esquizofrenia sob a ótica familiar 2007 Disponível em: http:/ww.resvistanursig.com Acesso em:02/03/2011 Tratado Prático de enfermagem, volume 2 / coordenadores: FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L. MACHADO, W. C. A. 2. Ed.-São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008. Acesso em: 06/04/2011
  • 25. SCAZUFCA, M., Abordagem familiar em esquizofrenia São Paulo maio 2000 vol.22 disponível em: http//www.scielo.php?script=artextpid=s151644462000000500017 Acesso em :31/01/20011. SOUZA, L. A.; COUTINHO, E.S.F.; Fatores associados á qualidade de vida de pacientes com esquizofrenia- São Paulo-SP, mar.2006. vol. 28 nº1. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462006000100011&script=sci_ Acesso em: 01 nov. 2010. SANTOS, A; S Revista Nursing: Qualidade de Vida um ponto a ser discutido.htm 2004 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462006000100011&script=sci_. Acesso em: 06/04/2011SILVA C. A; AGUIAR. P;Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre disciplina de Genética e evolução 2000 Disponível em: http://genetica.ufcspa.edu.br/seminarios%20textos/Esquizofrenia.pdf Acesso em: 14/052011 André LF Silva* GIACON C.C. G e GALERA, S.A;F primeiro episódio da esquizofrenia Rev. Esc. Enferm.USP2006 Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S0080-62342006000200019 Revista Acesso em : 14/05/2011 VILLARES, C. C. et.al.1999 Concepção de doença por familiar de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. São Paulo/jan/Marc 1999 vol.21 Disponível em: htt:p//www.scielo.br/pdf/%odlrbplv21n1a08.pdf Acesso em:15/02/2011