O documento descreve a hierarquia urbana no Brasil, definindo os diferentes níveis de cidades como metrópoles globais, metrópoles nacionais, metrópoles regionais, cidades médias e suas características. Explica que as cidades menores dependem economicamente das maiores e que existe uma rede urbana integrada por relações comerciais.
2. A hierarquia urbana é a forma de organização das
cidades, em que essas se estruturam segundo um
sistema econômico que determina que as menores
costumam depender ou sofrer elevada influência das
cidades maiores 2
4. É importante considerar que essa relação hierárquica
entre as cidades estrutura-se a partir da formação de
uma rede urbana, que se relaciona com a formação
e consolidação do processo de globalização. Assim,
as relações comerciais e econômicas entre as
diferentes localidades disseminam-se, integrando-se,
assim, em uma malha de transportes e
comunicações, aumentando as interações e elevando
os níveis de interdependência entre as diferentes
cidades.
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5. METRÓPOLE NACIONAL
METRÓPOLE REGIONAL
CENTRO SUBMETROPOLITANO
CENTRO REGIONAL
CIDADE LOCAL
VILA
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Salvador
Fortaleza
Recife
Belém
Natal
Vitória
Aracaju
Goiânia
Manaus
Mossoró
Petrolina
Blumenau
Sobral
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6. São os principais centros de poder no mundo.
Nelas é determinada toda a estrutura
econômica mundial, transformando essas
grandes cidades em centros de difusão de
ordens econômicas, políticas e até culturais.
Sua importância está em sediar instituições
importantes, como bolsas de valores e as
sedes das maiores empresas estatais e
privadas do mundo.
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7. Nova York, Londres (essas duas são consideradas as
grandes cidades de primeira grandeza no mundo),
Tóquio, Paris, Hong Kong, Dubai, São Paulo e
algumas outras.
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8. São centros secundários de poder econômico no
contexto de uma economia nacional. Geralmente,
possui uma nula representatividade em nível
internacional e costuma influenciar apenas as cidades
das regiões próximas à sua localização. Apesar disso,
possuem um importante papel na economia, uma vez
que ajudam a difundir mercadorias, serviços e demais
elementos advindos dos principais polos de poder.
Além disso, contribui para o direcionamento de
matérias-primas e recursos rumo às metrópoles
nacionais e/ou globais.
São exemplos de metrópoles regionais cidades como
Goiânia, Belém, Manaus, Maceió, Campinas, entre
outras.
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9. São as aglomerações metropolitanas
constituídas pelas principais cidades da
rede urbana em um determinado país
depois das cidades globais.
No Brasil, alguns exemplos de metrópoles
nacionais são Porto Alegre, Curitiba,
Salvador, Recife, Belo Horizonte e
algumas outras.
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11. Como o próprio nome indica, são consideradas
cidades médias as formações urbanas de médio porte
que possuem uma relativa dinâmica econômica, capaz
de possuir uma oferta de serviços em níveis
consideráveis. Costumam apresentar os maiores
índices de crescimento econômico e industrial em nível
nacional. No Brasil, essas cidades costumam ter mais
de 200 mil habitantes, lembrando que as cidades
satélites (aquelas que integram o entorno de uma
cidade) não podem fazer parte dessa classificação.
São exemplos de cidades médias: Londrina (PR),
Anápolis (GO), Jundiaí (SP) e muitas outras.
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12. Metrópole Regional
Centro Submetropolitano
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REVOLUÇÃO
TECNICO-CIENTÍFICA
MEIO
TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
Metrópole Nacional
Centro Regional
Cidade Local
Vila
Metrópole Nacional
Metrópole Regional
Centro Submetropolitano
Centro Regional
Cidade Local
Vila
13. O conceito de megacidade é
demográfico. Foi elaborado pela ONU para
designar aquelas cidades com população
superior a 10 milhões de habitantes. Trata-se,
portanto, de um conceito quantitativo,
enquanto as definições acima apresentadas
são qualitativas, pois se baseiam nos níveis
de estruturação, dinâmica e importância
político-econômica das cidades.
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