2. Saul, rei de Israel
•A vocação do rei
•A missão do rei
•A piedade do rei
•O pecado do rei
3. Guarnições filisteias por todo
o país, também próximas a
Gabaá e a Jebus
Jumentas perdidas e unção
Porventura também Saul está
entre os profetas? (1Sm 10,12)
Anúncio público em Masfa e
a “Constituição dos direitos
do rei”
O mais alto dentre os
israelitas (1Sm 10,23) era
humilde ou timorato?
4. Um mês depois, Naás dos
amonitas sitia Jabes de
Galaad, que pede ajuda
Saul proclamado em Guilgal
Exército regular (sob Abner)
segundo conselho do tio Ner
Corte incipiente em Gabaá,
sob a romãzeira de Magron
ou a tamargueira da colina
Aquinoã deu-lhe os filhos
Jônatas, Isbaal e Melquisua,
e as filhas Merob e Micol
5. O sacrifício precipitado e a perda YHWH quer holocaustos
da dinastia e sacrifícios pacíficos,
ou quer obediência à sua voz?
Juramento vão, ceia sacral e o Eis que a obediência vale mais
silêncio do oráculo que o sacrifício
e a docilidade é melhor
Saul expulsa necromantes,
que a gordura dos bodes!
feiticeiros e adivinhos Pois a rebeldia é
Saul combate Moab, Amon, um pecado de magia,
Edom e Soba, conquista Galaad a obstinação é impiedade
e idolatria com terafins.
oriental e ataca Gabaon Já que rejeitaste
Vitória sobre os amalecitas, a a ordem de YHWH,
estela comemorativa e a perda da ele te rejeitou como rei
realeza (1Sm 15,22s)
6. Davi, general de Saul
•Pastor segundo
Deus
•Menestrel da corte
•Escudeiro real
•Fugitivo
•Sem intercessores
•Chefe de
bandoleiros
•Perseguido do rei
•Caudilho de Judá
•Vassalo dos filisteus
•Forte contra os
amalecitas
7. Unção de Davi
O demônio da melancolia
Davi menestrel
Resfa concubina, mãe de
Armoni e Meribaal
O filisteu Golias e o acesso a
Jebus
Davi vence e oferece ao
santuário de Nobe a espada
de Golias
8. Atentados e afastamento
Estratagema com Micol e
fuga
Entre os carismáticos
Cuidados de Jônatas
Doeg, edomita, o mais forte
dos pastores de Saul e um de
seus cortesãos, delata a
passagem de Davi por Nobe
Prisioneiro em Gat
9. Na cova de Odolam, chefia
400 descontentes,
foras-da-lei e devedores
insolventes
Conduz os parentes ao rei de
Moab e recebe auxílio de
Naás de Amon
A chacina dos sacerdotes por
Doeg e o massacre de Nobe
O profeta Gad e o sacerdote
Abiatar aliados de Davi
10. Engadi: da perseguição ao
perdão
Outras mulheres de Davi
Morte de Samuel e nova
perseguição
Vassalo dos filisteus
A batalha de Afec
O resgate de Siceleg, a
punição do amalecitas e os
presentes a Judá
11. O escudo untado de sangue
•Necromancia
•Batalha de Gelboé
•O Canto do Arco
12. A bruxa de Endor
No monte Gelboé
O resgate do corpo por Jabes
de Galaad
O estranho mensageiro
amalecita
Davi chegou a Hebron onde
foi ungido rei de Judá por
seus correligionários
Abner entronizou Isbaal, o
herdeiro, sobre as demais
tribos
13. A glória de Israel Saul e Jônatas, amados e queridos,
jaz ferida de morte nas tuas alturas! nem a vida, nem a morte os pôde separar:
Como caíram os bravos! mais rápidos que águias,
Não o conteis em Gat. mais fortes que leões!
Não o proclameis pelas ruas de Ascalon, Filhas de Israel, vertei lágrimas sobre Saul,
para que não se alegrem ele que vos vestia
as filhas dos filisteus de púrpura encantadora,
nem se rejubilem ele que pregava ornatos de ouro
as filhas dos incircuncisos! nos vossos vestidos!
Montes de Gelboé, Como caíram os bravos em plena batalha!
jamais caia orvalho nem chuva sobre vós Jônatas, sobre tuas alturas ferido de morte!
nem haja campos férteis! Quanto estou dolorido por ti,
Pois lá foi aviltado o escudo dos bravos: Jônatas, meu irmão!
O escudo de Saul, não untado de óleo, Quanto me eras caro e querido!
mas com o sangue dos feridos, Tua amizade me era mais maravilhosa
com a gordura dos bravos. que o amor de mulheres!
O arco de Jônatas não recuava e Como caíram os bravos
a espada de Saul não voltava sem efeito. e pereceram as armas de guerra!
14. Julgo dever acrescentar outra reflexão que pode ser útil a todos e particularmente aos reis, aos príncipes, aos
grandes, aos magistrados, às outras pessoas constituídas em dignidade e a todos os que em qualquer condição
estejam, têm a alma grande e nobre, a fim de inflamá-los de tal modo ao amor da virtude que não haja penas nem
tribulações que eles não aceitem, nem perigos que eles não desprezem e até mesmo a morte, para conquistar uma
reputação imortal, dando sua vida pelo bem da pátria. Nós vemos o que Saul fez, pois, ainda que Samuel o tivesse
avisado de que ele seria morto com seus filhos na batalha, ele preferiu perder a vida do que fazer uma ação indigna
de um rei, para conservá-la, abandonando seu exército, o que seria como entregá-lo nas mãos dos inimigos. Assim,
não hesitou em se expor com seus filhos a uma morte certa, mas julgou que seria melhor e muito mais feliz
terminar gloriosamente seus dias, com estes, combatendo pela salvação da pátria e merecendo viver perenemente
na memória da posteridade, do que o sobreviver à sua infelicidade, não ter mais uma posição e ser ainda tido em
pouco na opinião de todos. Não poderia, pois, deixar de considerar já esse soberano, neste ponto, como muito
justo, muito sensato e muito generoso. E, se algum outro fez antes dele ou fizer no futuro a mesma coisa, não
haverá elogios de que não seja digno. Pois ainda que aqueles que fazem a guerra na esperança de obter a vitória,
merecem que os historiadores elogiem suas ações e seus feitos grandiosos, parece-me que somente devem ser
tidos como provectos na coragem os que, à imitação de Saul, preferem de tal modo sua honra à própria vida, que
desprezam perigos certos e inevitáveis. Nada é mais comum do que empreender aquilo cujo desfecho é duvidoso e
de que, se houver sorte favorável, se podem auferir grandes vantagens. Mas nada poder prometer, senão coisas
funestas, estar mesmo certo de que se perderá a vida no combate e ir com coragem intrépida afrontar a morte, é o
que se pode dizer o cúmulo da generosidade e da coragem. Foi isso que admiravelmente fez Saul; foi o exemplo
que ele deu a todos os que desejam eternizar sua memória pela glória de suas ações, mas principalmente aos reis,
aos quais a nobreza da própria condição, não somente não permite abandonar o cuidado de seus súditos, mas os
torna mesmo dignos de censura se tiverem por eles apenas um a medíocre afeição.
15. Abner, que fornicara com Resfa,
concubina de Saul, a fim de
granjear para si o trono,
recebeu forte reprovação do
rei, pelo que decidiu passar para
o lado de Davi
Com a morte de Isbaal e de
Abner, o trono ficou vacante,
pois o único herdeiro, Meribaal,
filho de Jônatas, era inválido
Os filisteus assaltaram Jebus,
mas Davi os venceu perto de
Belém e tomou a cidade