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Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
4. Texto do
dia"Conheçamos e
prossigamos em conhecer
ao Senhor: como a alva,
será a sua saída; e ele a
nós virá como a chuva,
como chuva serôdia que
rega a terra."
(Os 6.3)
6. Agenda de
Leitura
S E G U N DA - G n 1 2 . 1 - 9
D e u s r eve l a - s e a A b r a ã o
T E R Ç A - G n 2 8 . 1 0 - 1 7
D e u s r eve l a - s e a Ja c ó
Q UA R TA - Ê x 3 . 1 - 2 2
D e u s r eve l a - s e a M o i s é s
Q U I N TA - Jo 1 . 1 - 1 7
D e u s r eve l a - s e p o r m e i o d e Je s u s
S E X TA - A t 9 . 1 - 1 9
Je s u s r eve l a - s e a Pa u l o
S Á BA D O - A p 1 . 9 , 2 0
Je s u s r eve l a - s e à I g r e j a
7. Texto
bíblicoSalmo 139.1-14
1. Senhor, tu me sondaste e me conheces.
2. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu
pensamento.
3. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo
conheces.
5. Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.
7. Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8. Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali
estás também;
9. se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10. até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11. Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à
roda de mim.
12. Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como
o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
13. Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
14. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui
formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito
bem.
9. INTRODUÇÃO
• Deus se revelou, deu-se a conhecer e
comunicou aos homens sua vontade e
propósitos a fim de que estes se
relacionem com Ele.
• É uma iniciativa do próprio Senhor, mas
o homem precisa responder a esse
apelo.
• Nesta lição estudaremos os
fundamentos do relacionamento entre
Deus e os homens.
11. 1. O sentido bíblico de revelação:
• Vocábulo hebraico gālâ = "descobrir", "revelar", "tirar",
"manifestar", "aparecer" ou "revelar", é usado em
sentido reflexivo com o significado de "desnudar-se" ou
"revelar-se", como na revelação de Deus a Jacó (Gn
35.7; 28.10-17).
• Vocábulo grego apokalypsis = "revelar", "desvendar",
"tirar o véu" ou "dar a conhecer" (Lc 2.32; Is 42.6; Rm
16.25).
• A doutrina da revelação de Deus = revelação de sua
mensagem, vontade e propósitos.
I - DEUS SE REVELA
AO SER HUMANO
12. 2. O conceito doutrinário de revelação:
• A revelação é uma ação livre e graciosa de Deus
mediante a qual Ele se dá a conhecer às criaturas (Ef
1.9; 3.3; Dn 2.28, 47).
• É uma iniciativa divina motivada pelo amor (1 Tm 6.16).
• Essa revelação é apresentada por meio:
• da criação (Gn 1.1-25; Sl 19.1; 50.6; Rm 1.19,20),
• do ser humano criado "à sua imagem" (Gn 1.27),
• das Escrituras, que registram em palavras e ensinos os
eventos da experiência salvífica(Hb 1.1; Mt 22.29);
• Climax: a pessoa e ensino de Jesus (Mt 1.21-23) com a
outorga do bendito dom do Espírito Santo (Jo 14.16,17).
I - DEUS SE REVELA
AO SER HUMANO
13. 3. Revelação e experiência de Deus:
• As Escrituras apresentam a ação e revelação de Deus
no âmago da história e experiência do povo de Deus
(Gn 12.1; Êx 3.14 ver Sl 105).
• Lembranças "das maravilhas" e do "concerto" que o
Senhor havia "feito, dos seus prodígios e dos juízos" (Sl
105.5-7).
• Intervenção divina tanto nas questões individuais (Dn
6.26,27; At 5.17-23), quanto nos problemas nacionais
(Êx 15; Sl 23; 47).
• Experiências que serviram de fonte e base de
sabedoria Israel e a igreja (Sl 25.4,5; Ec 12.14).
I - DEUS SE REVELA
AO SER HUMANO
14. Pense
"A unidade do Pai e do
Filho per mite que se faça
no Filho uma experiência
de Deus. Jesus é o único
her meneuta da nossa
experiência cristã." (Mario
França)
Ponto
importante"A experiência de Deus se
define não apenas como a
experiência do homem para
com Deus, mas também a
experiência de Deus conosco."
(J. Moltmann)
16. 1. Relacionamento que se realiza no
mistério:
• Deus é mistério (Is 45.15) e não pode ser plenamente
conhecido (1 Tm 6.16).
• Ele é um indizível mistério (Êx 33.18-23; Jo 6.46).
• Tanto a Abraão quanto a Moisés, o Senhor disse-lhes
que estaria caminhando com eles (Gn 12. 1, "te
mostrarei"; Êx 33.14, "irei contigo", ver 2 Sm 7.6,7).
• O mistério que é Deus se descobre ao caminhar com
Ele pela fé! (Hb 11.6,8-10, 24-28).
II - RELACIONAMENTO
COM DEUS
17. 2. Relacionamento que se concretiza em
Cristo:
• Jesus é a revelação absoluta de Deus e a base de toda
comunhão e relacionamento corretos com Ele (Jo 14.6).
• O rosto de Deus oculto a Moisés (Êx 33.20) foi revelado
ao mundo em Jesus de Nazaré, o Cristo (Jo 1.14,18;
6.46; 14.7-11; Hb 1.1-3).
• "Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém
conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho
quiser revelar"! (Mt 11.27; Lc 10.22).
• O conhecimento de Deus se dá mediante o
relacionamento com Cristo (Jo 17.20-26; 16.24-28).
II - RELACIONAMENTO
COM DEUS
18. 3. Relacionamento que se vive no
Espírito:
• O relacionamento com Deus por meio de Cristo se vive
na vida do Espírito (Jo 3.5-8).
• É preciso notar que a vida no Espírito, assim como a
experiência de Deus no Antigo Testamento, realiza-se
também no mistério (Jo 3.8).
• O Espírito procede do Pai, mas é enviado por Jesus (Jo
16.7) para dar testemunho dele (Jo 15.26,27).
• Ele realiza uma profunda transformação no discípulo de
Cristo para viver a experiência de Deus em Cristo (Jo
7.37-39; At 1.8).x
II - RELACIONAMENTO
COM DEUS
19. Pense
"O extraordinário do
Espírito de Deus
esconde-se e revela-se
no ordinário quotidiano
da vida humana."
(Carlos Mesters)
Ponto
importante"É o Espírito que
convence, que guia,
anuncia as coisas
futuras e glorifica a
Jesus (Jo 16.8-14)."
21. 1. Do Sinai ao Pentecostes:
• Três grandes e importantes eventos que marcaram a
experiência do povo de Deus foram:
• a revelação de Yahweh no Sinai (Êx 19; 20);
• a Encarnação do Filho de Deus (Mt 1.18-25; Lc 1.35; Jo
1.14,18; Fp 2.6-11); e
• a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes (At 2).
• Esta última evoca os sinais que concluíram a Aliança no
monte Sinai (At 2.2 ver Êx 19.16-18), e o Espírito dá
início a Nova Aliança realizada por Jesus (Mt 26.26-29).
III - A VIDA NO ESPÍRITO
22. 2. Experiência do Espírito e
discernimento:
• A experiência de Deus em Cristo, por meio do Espírito
Santo é antes de tudo transformadora (Jo 7.38-39).
• Toda e qualquer experiência do Espírito sempre
remeterá o crente ou a comunidade a Cristo (2 Co
3.17,18).
• Jesus é o critério para discernir as experiências
autênticas do Espírito, pois elas levam a Cristo (1 Co
12.3; 1Jo 2.22,23; 4.1-6; 5.5-9).
III - A VIDA NO ESPÍRITO
23. Pense
"Não extingais o
Espírito" (1 Ts 5.19).
Ponto
importante"Atos dos Apóstolos é um
fir me testemunho da gloriosa
experiência e realidade do
Espírito na Igreja."
25. CONSIDERAÇÕE
S
FINAIS1. A revelação foi iniciativa de Deus, por
amor e por meio da criação, ser humano
e escrituras. Climax da revelação
Jesus.
2. O relacionamento com Deus por meio de
Cristo se vive na vida do Espírito (Jo
3.5-8).
3. O Pai revela, o Filho redime e o Espírito
nos insere na unidade trinitária (Jo
17.21-24; 1 Ts 4.8).
26. REFERÊNCIAS
A R C H E R J R . G l e a s o n . M e r e c e c o n f i a n ç a o A n t i g o
Te s t a m e n t o ? S ã o P a u l o : Vi d a N o v a , 1 9 9 1 .
B E N T H O , E s d r a s C . A F a m í l i a n o A n t i g o Te s t a m e n t o .
1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 6 .
B l o m b e r g , G r a i g L . Q u e s t õ e s c r u c i a i s n o N o vo
Te s t a m e n t o . R i o d e J e n r i o : C PA D , 2 0 0 9 .
C O L S O N , C . E , A g o r a c o m o Vi ve r e m o s ?
1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 0 .
G E O R G E , J i m . U m J o ve m S e g u n d o o C o r a ç ã o d e D e u s .
R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .
H E N RY, M a t t h e w. C o m e n t á r i o B í b l i c o M a t t h e w H e n r y .
R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 2 .
H O L L O M A N , H e n r y. O p o d e r d a s a n t i f i c a ç ã o . R i o d e
J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 3 .
27. REFERÊNCIAS
K A I S E R J R , Wa l t e r C . P r e g a n d o e e n s i n a n d o a p a r t i r d o
A n t i g o Te s t a m e n t o . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .
PA L M E R , M . D . P a n o r a m a d o P e n s a m e n t o C r i s t ã o . 1 . e d .
R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 1 , p . 3 0 5 .
R I C H A R D S , L a w r e n c e O . G u i a d o L e i t o r d a B í b l i a : U m a
a n á l i s e d e G ê n e s i s a A p o c a l i p s e c a p í t u l o p o r c a p í t u l o .
1 0 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 1 2 .
R O S S , M i c h a e l . C r e s c i e A g o r a ? R i o d e J a n e i r o : C PA D ,
2 0 1 3 .
S O A R E S , E s e q u i a s . C a s a m e n t o , D i vó r c i o & S e x o à L u z
d a B í b l i a . 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 11 .
V I N E , W. E . D i c i o n á r i o V I N E . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 3 .
Z U C K , R o y B . Te o l o g i a d o A n t i g o Te s t a m e n t o . R i o d e
J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .