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   A economia colonial brasileira é integrada ao
    processo mundial de expansão do capitalismo
    mercantil. Baseada no monopólio colonial –
    Portugal tem a exclusividade do comércio com a
    colônia –, é altamente especializada e dirigida
    para o mercado externo. Internamente tem
    caráter predatório sobre os recursos naturais.
    As técnicas agrícolas utilizadas são
    rudimentares e provocam rápido esgotamento
    da terra. A produção está centrada na grande
    propriedade monocultora, o latifúndio, e na
    utilização de numerosa mão-de-obra escrava –
    primeiro dos indígenas e depois dos negros.
   ESCRAVIDÃO NEGRA – A primeira leva de escravos negros
    que chega ao Brasil vem da Guiné, na expedição de Martim
    Afonso de Souza, em 1530. A partir de 1559, o comércio
    negreiro se intensifica. A Coroa portuguesa autoriza cada
    senhor de engenho a comprar até 120 escravos por ano.
    Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se
    pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e
    São Paulo.

   TRÁFICO DE ESCRAVOS – O tráfico negreiro é oficializado
    em 1568 pelo governador-geral Salvador Correa de Sá. Em
    1590, só em Pernambuco registra-se a entrada de 10 mil
    escravos. Não há consenso entre os historiadores sobre o
    número de escravos trazidos para o Brasil. Alguns, como
    Roberto Simonsen e Sérgio Buarque de Holanda, estimam
    esse número entre 3 milhões e 3,6 milhões. Caio Prado
    Júnior supõe cerca de 6 milhões e Pandiá Calógeras chega
    aos 13,5 milhões.
   O ENGENHO – Os chamados engenhos de açúcar são
    unidades de produção completas e, em geral, auto-
    suficientes. Além da casa grande, moradia da família
    proprietária, e da senzala, dos escravos, alguns têm capela
    e escola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras
    letras. Junto aos canaviais, uma parcela de terras é
    reservada para o gado e roças de subsistência. A "casa do
    engenho" possui toda a maquinaria e instalações
    fundamentais para a obtenção do açúcar.

   ECONOMIA AÇUCAREIRA – Estimativa do final do século XVII
    indica a existência de 528 engenhos na colônia. Eles
    garantem a exportação anual de 37 mil caixas, cada uma
    com 35 arrobas de açúcar. Dessa produção, Portugal
    consome apenas 3 mil caixas anuais e exporta o resto para
    a Europa. O monopólio português sobre o açúcar assegura
    lucros consideráveis aos senhores de engenho e à Coroa.
    Esse monopólio acaba quando os holandeses começam a
    produzir açúcar nas Antilhas, na segunda metade do século
    XVII. A concorrência e os limites da capacidade de consumo
    na Europa provocam uma rápida queda de preços no
    mercado.
   O QUINTO – A Coroa portuguesa autoriza a livre exportação de
    ouro mediante o pagamento de um quinto do total explorado.
    Para administrar e fiscalizar a atividade mineradora, cria a
    Intendência das Minas, vinculada diretamente à metrópole. Toda
    descoberta deve ser comunicada. Para garantir o pagamento do
    quinto, são criadas a partir de 1720 as casas de fundição, que
    transformam o minério em barras timbradas e quintadas. Em
    1765 é instituída a derrama: o confisco dos bens dos moradores
    para cobrir o valor estipulado para o quinto quando há déficit de
    produção.

   ECONOMIA MINERADORA – O chamado "ciclo do ouro" traz uma
    grande diversificação social para a colônia. A exploração das
    jazidas não exige o emprego de grandes capitais, permite a
    participação de pequenos empreendedores e estimula novas
    relações de trabalho, inclusive com a mão-de-obra escrava. Os
    escravos trabalham por tarefa e, muitas vezes, podem ficar com
    uma parte do ouro descoberto. Com isso, têm a chance de
    comprar sua liberdade. O período áureo dura pouco: entre 1735 e
    1754, a exportação anual gira em torno de 14.500 kg. No final do
    século, o volume enviado a Portugal cai para 4.300 kg por ano,
    em média.
   DIAMANTES – A exploração de diamantes toma
    corpo por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e
    Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A
    produção atinge grandes volumes e chega a causar
    pânico no mercado joalheiro europeu, provocando
    a queda nos preços das pedras. Em 1734 é
    instituída uma intendência para administrar as
    lavras. A extração passa a ser controlada por
    medidas severas que incluem confisco, proibição
    da entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
   Fator essencial na ocupação e povoamento do
    interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio
    São Francisco e na região sul da colônia. As
    fazendas do vale do São Francisco são latifúndios
    assentados em sesmarias e dedicados à produção
    de couro e criação de animais de carga. Muitos
    proprietários arrendam as regiões mais distantes a
    pequenos criadores. Não é uma atividade dirigida
    para a exportação e combina o trabalho escravo
    com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos
    forros, índios, mestiços e brancos pobres. No sul, a
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Economia colonial

  • 1.
  • 2. A economia colonial brasileira é integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio colonial – Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia –, é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem caráter predatório sobre os recursos naturais. As técnicas agrícolas utilizadas são rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa mão-de-obra escrava – primeiro dos indígenas e depois dos negros.
  • 3.
  • 4. ESCRAVIDÃO NEGRA – A primeira leva de escravos negros que chega ao Brasil vem da Guiné, na expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530. A partir de 1559, o comércio negreiro se intensifica. A Coroa portuguesa autoriza cada senhor de engenho a comprar até 120 escravos por ano. Sudaneses são levados para a Bahia e bantus espalham-se pelo Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo.  TRÁFICO DE ESCRAVOS – O tráfico negreiro é oficializado em 1568 pelo governador-geral Salvador Correa de Sá. Em 1590, só em Pernambuco registra-se a entrada de 10 mil escravos. Não há consenso entre os historiadores sobre o número de escravos trazidos para o Brasil. Alguns, como Roberto Simonsen e Sérgio Buarque de Holanda, estimam esse número entre 3 milhões e 3,6 milhões. Caio Prado Júnior supõe cerca de 6 milhões e Pandiá Calógeras chega aos 13,5 milhões.
  • 5.
  • 6. O ENGENHO – Os chamados engenhos de açúcar são unidades de produção completas e, em geral, auto- suficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária, e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras letras. Junto aos canaviais, uma parcela de terras é reservada para o gado e roças de subsistência. A "casa do engenho" possui toda a maquinaria e instalações fundamentais para a obtenção do açúcar.  ECONOMIA AÇUCAREIRA – Estimativa do final do século XVII indica a existência de 528 engenhos na colônia. Eles garantem a exportação anual de 37 mil caixas, cada uma com 35 arrobas de açúcar. Dessa produção, Portugal consome apenas 3 mil caixas anuais e exporta o resto para a Europa. O monopólio português sobre o açúcar assegura lucros consideráveis aos senhores de engenho e à Coroa. Esse monopólio acaba quando os holandeses começam a produzir açúcar nas Antilhas, na segunda metade do século XVII. A concorrência e os limites da capacidade de consumo na Europa provocam uma rápida queda de preços no mercado.
  • 7.
  • 8. O QUINTO – A Coroa portuguesa autoriza a livre exportação de ouro mediante o pagamento de um quinto do total explorado. Para administrar e fiscalizar a atividade mineradora, cria a Intendência das Minas, vinculada diretamente à metrópole. Toda descoberta deve ser comunicada. Para garantir o pagamento do quinto, são criadas a partir de 1720 as casas de fundição, que transformam o minério em barras timbradas e quintadas. Em 1765 é instituída a derrama: o confisco dos bens dos moradores para cobrir o valor estipulado para o quinto quando há déficit de produção.  ECONOMIA MINERADORA – O chamado "ciclo do ouro" traz uma grande diversificação social para a colônia. A exploração das jazidas não exige o emprego de grandes capitais, permite a participação de pequenos empreendedores e estimula novas relações de trabalho, inclusive com a mão-de-obra escrava. Os escravos trabalham por tarefa e, muitas vezes, podem ficar com uma parte do ouro descoberto. Com isso, têm a chance de comprar sua liberdade. O período áureo dura pouco: entre 1735 e 1754, a exportação anual gira em torno de 14.500 kg. No final do século, o volume enviado a Portugal cai para 4.300 kg por ano, em média.
  • 9. DIAMANTES – A exploração de diamantes toma corpo por volta de 1729, nas vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais. A produção atinge grandes volumes e chega a causar pânico no mercado joalheiro europeu, provocando a queda nos preços das pedras. Em 1734 é instituída uma intendência para administrar as lavras. A extração passa a ser controlada por medidas severas que incluem confisco, proibição da entrada de forasteiros e expulsão de escravos.
  • 10.
  • 11. Fator essencial na ocupação e povoamento do interior, a pecuária se desenvolve no vale do rio São Francisco e na região sul da colônia. As fazendas do vale do São Francisco são latifúndios assentados em sesmarias e dedicados à produção de couro e criação de animais de carga. Muitos proprietários arrendam as regiões mais distantes a pequenos criadores. Não é uma atividade dirigida para a exportação e combina o trabalho escravo com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos forros, índios, mestiços e brancos pobres. No sul, a criação de gado é destinada à produção do charque para o abastecimento da região das minas. 