1. LINGUAGE
M PADRÃO
Aumenta Diminui
Padrão de Persuasão
Linguagem Culta
Situação (formal / informal)
2. Questão 1:
Os jornalistas convocaram o governador para debater publicamente alguns atos de
seu governo.
O governador recusou-se ao debate por uma questão de honra.
Os jornalistas retrucaram que exatamente por uma questão de honra é que ele
deveria comparecer.
Como se nota, os jornalistas e o governador usaram o mesmo argumento para
justificar duas atitudes opostas.
Por que é possível essa contradição?
Questão 2:
Podemos ter esperança de um glorioso futuro para a nossa pátria. O Brasil pode
considerar-se privilegiado em relação aos outros países do mundo: aqui não existe
preconceito racial, não temos problemas de catástrofes, não temos diferenças de
idioma, o povo é ordeiro e pacífico.
Qual é o inconveniente de um tipo de argumentação como essa?
3. Questão 3:
Quando se fala em liberdade de expressão, é preciso tomar cuidado, porque
liberdade é uma coisa e libertinagem outra. Se não houver nenhum tipo de
censura, estabelece-se a anarquia e a baderna.
Sem levar em conta a opinião de quem argumenta, você acha o esquema
argumentativo bem montado?
4. UMA FESTA
Inesperadamente, recebi um convite aquela tarde. A festa seria á tarde e eu não
estava decidida se compareceria ou não.
A festa, pelo que continha o convite, era de pessoas que vagamente conhecia, ou
mesmo, desconhecia. Um amigo, porém, é quem me convidava. As relações entre
amigos deve ser mantida com o tempo, o máximo possível – assim pensei. Resolvi,
então ir.
Muitas surpresas ao encarar pessoas diversas e desconhecidas.
Chegando, só e temerosa, procurei me acomodar e relaxar, pois estava tensa.
Muitos encontros e surpresas. Pensamentos corriam na minha mente, e às vezes,
me perguntava o que fazia naquele instante ali, sentada. Apenas algumas trocas de
palavras com pessoas que me rodeavam. Meu amigo, ah! Esse não foi. Desculpou-se
num tempo posterior.
Tudo isso resultou e trouxe muitas análises e impressões.
Pensava o que significava estar eu, naquela hora, presente na festa, sem poder
trocar idéias com as pessoas. Tentei, então me aproximar delas. Foi inútil.
Esperava, pelo menos, poder rever meu amigo, essa talvez a única razão de minha
presença na festa.
Contudo, isso mostrou-me o quão é importante as relações amigas que devemos
manter com pessoas ou poder, ao menos, conhecê-las.
5. Questão 1:
Nas linhas de 1 a 6, o narrador diz ter recebido inesperadamente um convite.
a) Trata-se de um convite formal e impresso, endereçado ao narrador pelo
promotor da festa, ou de um convite verbalmente feito pelo amigo?
b) Há coerência nesta passagem?
Questão 2:
Do modo como conduz a narrativa, o narrador destaca, como único valor nesse
contexto, a figura do amigo: afirma ter ido à festa para preservar a relação com ele.
Revê-lo era tão importante que valia o sacrifício de fazer um programa no qual ela
não tinha o menor interesse.
Diante disso, é estranho o fato de ela não ter manifestado nenhuma decepção
perante o fato de ele não ter comparecido?
6. Questão 3:
No percurso da narrativa, o narrador relata alguma situação em que tenha
feito bons contatos ou alguma ocasião em que se tenha relacionado
amigavelmente com alguém?
Questão 4:
A conclusão contida nas linhas 19-23 tem alguma relação de implicação com
os episódios relatados no percurso da narrativa?
Questão 5:
A partir da resposta dada à questão 5, você diria que o narrador soube
explorar bem o expediente de argumentação pelo exemplo, partindo de fatos
concretos para chegar a uma conclusão geral?
7. O BEM AMADO
Odorico – Data vênia e botando de lado os ora-veja e os virgem-Santíssima,
devo dizer que estou deverasmente estupefacto com tudo que acabo de
escutar.
Vigário – Nós estivemos lá. Coronel, eu e o padre Rugero. E vimos com nossos
próprios olhos.
Odorico – Viram o que?
Vigário – Uma casa foi incendiada.
Rugero – E outros posseiros foram ameaçados.
Odorico – Pelo respeito que tenho a Vossa Reverendíssima e pelo amor que
tenho à lei e á justiça, vou mandar apurar. Todos sabem que sou contra a
violência, venha ela da ponta esquerda ou da ponta direita, da lateral ou do
meio de campo. Emboramente haja no caso certos relevantes... (Odorico faz
uma pausa de efeito.) Alguns desses posseiros apresentaram a Vossas
Reverendíssimas um título, um documento qualquer da propriedade?
Rugero – Nas senhor Prefeito, é gente que está la há vários anos, trabalhando,
cultivando a terra.
8. Vigário – E, ao que me consta, são terras devolutas.
Odorico (Sorri) – Aí é que a porca torce o rabo... (tira da gaveta uma cópia de
registro – uma folha tamanho ofício dentro de uma pasta de cartolina de cartório,
como uma escritura) Aqui está o título de propriedade, devidamente registrado no
Registro de Imóveis da comarca. Todo o Descampado me pertence.
Vigário (Examina rapidamente o documento) – Desde quando?
Odorico – Desde sempre. Tanto que há anos venho pagando o imposto territorial
correspondente.
(O Vigário troca um olhar com o padre Rugero, como se desconfiasse da
autenticidade do documento, mas nada pudesse fazer.)
Vigário – Mas este título o senhor só conseguiu agora.
Odorico – Esse é um considerando cronológico que não vem ao caso. O primeiro
homem a sujar as mãos nessa terra morna e cariciosa de Sucupira dói um
Paraguaçu. E é deverasmente contristante a ingratitude dessa gente a quem
permiti ususfruir de um bem que sempre pertenceu à minha família. Desde os
mais antigos antigamentes. Mas é no que dá a gente ser bom, ter a alma lavada e
passada na caridade cristã. Essa minha mania de querer dividir tudo que é meu
com os pobre...
9. Rugero – Se é assim, por que o senhor não distribui títulos de propriedade com
todos os posseiros?
Odorico – Primeiramente, porque não quero entrar em choque com o INCRA, a
quem compete fazer a Reforma Agrária: segundamente, porque acabo de
vender todo o Descampado a uma grande companhia, a Internacional
Agropecuária S.A.
GOMES, Dias. Dias Gomes. Org. por Samira
Campedelli. São Paulo, Abril Educação, 1982. p. 62-3
10. a) Considerada do ponto de vista do produtor do texto, a exploração dos
desencontrados padrões de linguagem foi muito feliz. De fato, o produtor dessa peça
teatral usou a própria linguagem de Odorico, cheia de incoerências, para ridicularizar
o caráter demagógico e a hipocrisia de Odorico Paraguaçu. Nesse sentido, o
produtor da peça conseguiu refletir o caráter de Odorico através da exploração da
sua linguagem.
b) Do ponto de vista do personagem Odorico, seu padrão de linguagem é
completamente equivocado, já que ele, ao misturar usos que não se combinam
entre si, cai no ridículo.
Mas é preciso ressaltar que, da parte de Odorico, existe a consciência de que,
para falar com dois sacerdotes, é preciso usar um padrão de linguagem
diferenciado, embora ele não tenha sabido fazê-lo. Por isso perdeu o seu poder de
persuasão e não conseguiu o efeito desejado.
11. A passagem aqui transcrita simula uma entrevista num desses conhecidos
programas de variedades da televisão brasileira, realizados na presença do
auditório. O entrevistado é o poeta Castro Alves, e os entrevistadores, uma cantora
jovem, um jornalista, um cantor jovem, um dos telespectadores, todos mediados pelo
apresentador do programa.
Apresentador – Sua perguntinha, minha querida.
Cantora – Castro Alves, onde e quando você nasceu?
Castro Alves – Sou baiano. Nasci às 10 horas da manhã, de um domingo, dia 14 de
março de 1847, na fazenda Cabaceiras, à margem do Rio Paraguaçu, sete léguas
distante de Curralinhos, hoje cidade que tem meu nome.
Apresentador – O representante dos jornalistas (Palmas). Rápido, por favor.
Jornalista - Castro Alves, você se considera mais um poeta lírico do que um poeta
engajado, ou vice-versa?
Castro Alves – Considero-me um poeta, integrado no meu tempo. Cantei a natureza,
a mulher, o amor e vivi a causa do meu século: entreguei-me inteiro à causa dos
escravos.
12. Apresentador – Muito bem... O representante dos cantores da juventude (Palmas,
gritos).
Cantor jovem – bicho. Você continua curtindo essa de sentir o borbulhar do gênio?
Castro Alves – Não, bicho. A chama se apagou. Com ela a vida e a minha poesia...
Há outros, muitos outros com suas estórias, sua arte, seu amor. O meu foi feito,
ficou.
Cantor jovem – você acha, então, bicho, que sua poesia já era?
Castro Alves – Minha poesia é. Morre o poeta, não morre a poesia. Esta continua, no
canto feito, no canto sendo feito, no canto futuro...
A tua guitarra, quem sabe?
(...)
Apresentador – O representante dos telespectadores.
(...)
Telespectador – Pois não... Senhor Castro Alves, eu conhecia o senhor muito de
nome, mas prá falar a verdade, não conhecia muita coisa sua não... Sabia do “Navio
dos Negreiros” e a ... Como é... A... A... “Canção da África” ...
Jornalista – “Vozes d´África”.
13. Telespectador – Pois é, essa daí... Gostei viu? Gostei muito... Cheio de
dramaticidade, muita verdade também... A verdadeira poesia realista...
Jornalista – Não diz bobagem.
Telespectador – Bobagem, não, péra aí. Eu me explico como eu sei... (Palmas)
Apresentador – Vamos por ordem, meus amigos. Cada qual tem sua vez.
Continue, rapidinho, sim...
Telespectador – Admiro um jornalista falar dessa maneira... Não tenho cultura,
mas tenho educação, eu... Olha aí... fez até eu perdê o fio da meada... Ah, sim...
Pois é... Só conhecia essas. Mas prá vim pro programa, peguei uns livros aí e li.
E fiquei espantado, com toda a sinceridade. Espantado com as poesias prás
mulheres. Eu queria perguntá pro senhor, com todo o respeito, afinal de contas
eu não sou nenhum letrado, o senhor é, até poeta... Mas eu pergunto: é possível
amã tanta mulher assim numa noite só?
(...)
14. Questão 1:
Ao se dirigir ao cantor jovem. Castro Alves usa o tratamento bicho, a única gíria
que ocorreu na sua fala. Que efeito pretendeu o poeta com isso?
Questão 2:
Logo no início do texto, o apresentador, dirigindo-se à cantora jovem, explora dois
recursos muito comumente usados no tratamento com crianças.
a)Quais são esses dois recursos?
b)Que efeito isso produz?
Questão 3:
O cantor jovem usa gírias próprias do seu repertório linguístico.
a)Cite algumas delas.
b)Todas essas gírias continuam circulando hoje com a mesma força que tinham na
época?
Questão 4:
Na fala do telespectador, ao contrário da de Castro Alves, há muito uso típicos da
fala coloquial popular, que apresenta muitas diferenças em relação à chamada
norma culta. Indique dois usos da fala coloquial popular que aparecem no texto.
15. Questão 5:
Ao procurar explorar a fala coloquial e popular do telespectador, o produtor do
texto, às vezes, comete deslizes, caracterizando algumas incoerências.
Se o telespectador fala perdê em vez de perder, perguntá por perguntar, é
coerente que ele diga: “Admiro um jornalista falar dessa maneira”? Como se
manteria a coerência no caso?
Questão 6:
Ao se referir a Castro Alves, o telespectador é o único dos entrevistados que usa o
tratamento senhor, em contraste com os demais, que usam você. Ao usar esse
tipo de tratamento, que imagem ele projeta de si mesmo em relação ao poeta?
Questão 7:
O telespectador é o único entrevistador que é corrigido e ridicularizado por outro
entrevistador. Qual a razão desse tipo de atitude?
16. O PARÁGRAFO
Descrição Objeto escrito
Narração Cada fato ou consequência narrada
Dissertação Argumento ou raciocínio
A EXTENSÃO DO PARÁGRAFO
Conter apenas Alongar-se em uma página
inteira.
uma frase
* Não se usa
parágrafos muito
longos
17. “Ação Linguística dos meios de comunicação de massa”
Meio de comunicação
Educação geral Educação lingüística
Tecnologia empregada
Com o auxílio do professor esses meios desenvolvem a expressão, o senso crítico e a
capacidade do aluno
Jornais e Rádio Música Televisão Difunde a pronúncia padrão
Revistas popular e o vocabulário básico do
Usos orais da Influi no atual
brasileira Centro-sul (salvo
novas língua estádio da
formas de Comunicação: Base de sociedade reportagens
comunicar, linguagem estudo de brasileira. locais/regionais)
tipos de falada, enfatiza nossas
Facilidade de Informações veiculadas
discurso a empatia, raízes
recepção de pela TV deve ser
registros e culturais
imagem num país integrada no processo
níveis
com grande escolar para que se
populares,
número de aproveite as possibilidade
regionais e
iletrados e pouco de motivação e
informais
interesse pela sensibilização.
cultura escrita
18. QUALIDADES DO PARÁGRAFO
TEXTO
Tema deve ser o mesmo
Inicia-se um novo parágrafo
Não se muda de assunto
Os argumentos é que se vão
modificando
explicar, esclarecer, transmitir idéias, clareza
19. Entre as qualidades do parágrafo, destacam-se:
Unidade: Apenas uma idéia principal no parágrafo
Coerência: A organização deve ser evidente, de forma que
destaque o que é principal. Deve haver RELAÇÃO DE
SENTIDO entre as idéias secundárias e a principal.
Concisão: Não entender muito as exemplificações e os
desdobramentos da idéia principal. A concisão não pode
prejudicar a clareza.
Clareza: Depende da escolha das palavras para uma fácil
compreensão e uma leitura agradável.
20. Mudança de parágrafo
Transição de um parágrafo
Não pode ser brusca
Deve haver um encadeamento lógico entre os parágrafos
Às vezes, é indispensável o acréscimo de um parágrafo de
transição para que a sucessão de idéias seja harmoniosa.
Obs: O texto não deve apresentar parágrafos Repetitivos.
Isso o torna redundante e cansativo.
Texto: TEMPO INCERTO (página 102)
21. Estrutura do Parágrafo
O Parágrafo é um microtexto: não prescinde de delimitação do assunto
e fixação do objetivo.
O Método para apresentar a delimitação do assunto e a fixação
objetivo é responder as perguntas:
a) O que? (DELIMITAÇÃO)
b) Para quê? (FIXAÇÃO DO OBJETIVO)
Como em um texto, o parágrafo deve conter: Introdução, desenvolvimento
e conclusão.
22. FRANGOS
“Hoje não se diz mais ‘cercou um frango’, diz-se ‘engoliu um frango’.
Há quem confunda uma coisa com outra e, confundindo-as o torcedor tinha
mais graça. A expressão ‘cercou um frango’ era realmente perfeita. Quando
alguém na arquibancada, pela primeira vez, gritou ‘cercou um frango’, todo
mundo viu o frango, o gesto familiar de cercar um frango, o quíper de braços
abertos, acocorado, cerca a bola daqui, cerca a bola dali, a bola aos saltos,
fugindo, como um frango. Não se sente o mesmo no ‘engoliu um frango’,
embora o torcedor vá ao ponto de, às vezes, medir ou pesar o frango. Este não
foi frango, foi alguma galinha, e das gordas. Ou este foi um peru, e argentino. A
verdade é que antes mesmo de se dizer ‘cercou um frango’, o torcedor, em
relação ao gol, já pensava no verbo engolir ou comer, mais em comer do que
engolir. A prova está no apelido de ‘Guloso’ que se deu a um quíper da
Mangueira.” (MÁRIO FILHO, 1994:150)
Em seguida: O assunto é enunciado na Introdução, no desenvolvimento
justifica-se a informação inicial e a conclusão está intimamente relacionada
com as partes anteriores: introdução e desenvolvimento.
23. TÓPICO FRASAL
Introdução Tópico Frasal
Anuncia a idéia-núcleo do parágrafo
Atraente para estimular a leitura
Tópico Frasal
Casos novos Dissertação Descrição Narração
O tópico frasal Diluído no
aparece no desenvolvimen
final ou meio to do parágrafo
do parágrafo
Nítidos
24. Exemplo de tópico frasal:
O CLIMA:
“O clima europeu e a paisagem de montanha não são o
único charme da serra fluminense. Tanto ou mais que o ar puro e os
encantos da natureza, a Serra dos Órgão é um apelo tentador, quase
escondido, aos prazeres da mesa. Na região entre Petrópolis e
Teresópolis, formou-se um pólo gastronômico onde a boa comida se
alia ao cenário privilegiado. É o Vale dos Gourmets, como foi
apelidada a região de Araras, Correias e Itaipava. Lá predomina uma
versão brasileira dos restaurantes de patrão, como os franceses
chamam os estabelecimentos onde o dono supervisiona a cozinha e
administra o negócio, contando com a ajuda da mulher e dos filhos.
São restaurantes familiares, construídos na sala de jantar da casa do
dono, que recebe os clientes como se fossem visitas” (LEITTE,
Virginie. Revista Veja, nº 31,29-7-92, p.69.)
25. DESENVOLVIMENTO
Esclarecimento do Desenvolvimento Idéias secundárias
tópico frasal
Desdobramento
do tópico frasal
Ele se divide em:
Explicação da declaração inicial
Resposta à
interrogação, etc. Ordenação por
Desenvolvimento causa-consequência
Ordenação por Ordenação por
exemplificação Ordenação por contraste
enumeração
26. Conclusão: • Nem sempre é explícita
• Normalmente em parágrafos de textos dissertativos:
expõem idéias, discutem problemas, defendem opiniões,
analisam fatos.
• Está sempre no final do texto.
Exemplo de conclusão em um parágrafo:
Texto: O português calão (página 105)
27. Formas de desenvolvimento do parágrafo
A) Explicação da declaração inicial: consiste no desdobramento da
afirmação ou negação do tópico frasal.
Texto: Em Essência... (Páginas 105/106)
B) Causa – Consequência: Uma idéia supõe a outra, pois são conceitos
interdependentes.
O conjunto causa-consequência aparece de forma explícita ou implícita.
Explicitamente com
Conectivos de causalidade Porque, visto que, como, já
que etc.
termos de conotação causal Porquê, motivo, razão, causa,
acarretar, provocar etc.
conectivos de consequência Logo, portanto, por
conseguinte etc.
Termos de conotação Por consequência, em
consecutiva resultado, resultar, etc.
28. C) Ordenação por contraste Desenvolvimento por confronto,
antítese ou oposição
Objetivo: Apontar diferenças, estabelecer oposições e chegar ao
esclarecimento.
O Desenvolvimento por contraste, também se apresenta de forma
Explícita ou Implícita. Explicitamente com:
conectivos adversários Mas, porém, todavia,
contudo, entanto, entretanto.
conectivos proporcionais Enquanto, ao passo que, à
proporção que etc.
conectivos comparativos que, do que
certas expressões adverbiais Em contraste, em oposição,
ao contrário, aqui, ali, de um
lado, de outro, contrariamente
etc.
conectivos concessivos Embora, ainda que, se bem
que etc.
29. Implicitamente com:
Texto: Enquanto... (página 107)
D) Ordenação por Enumeração: Ordenação minuciosa, pelo detalhamento
de idéias ou argumentos. Manifesta-se com relação de temas, com
expressões de tempo, lugar, com sequência de numerais (ordinais).
Texto: BUMBA-MEU-BOI (página 108)
E) Ordenação por Exemplificação: Está intimamente ligada à enumeração.
Seria um tipo de enumeração.
Texto: Lei de passagem... (página 109)
F) Resposta à interrogação: Busca desenvolver o parágrafo em forma de
resposta à pergunta inicial.
Texto: Quantas Odisséias ... (página 109)
30. Organização do Texto: Coesão entre os Parágrafos
Encadeamento das idéias mestras em cada Parágrafo
Constrói a organização do texto e o Equilíbrio entre suas partes
Assunto claro e compreensível
Texto: A CASA MATERNA (páginas 110 e 111)
31. (1º P.) Descrição
aspecto exterior.
(5º P.) Figura paterna,
completa-se o ciclo
familiar.
(2º P.) Descrição
Casa materna
aspecto interior
(4º P.) ??? Da descrição:
Lembranças da Infância
(3º P.) Descrição
aspecto interior (mais
generalizado)