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Colégio Marista São Francisco




        Câncer de pele




Nome: Marcio Gabriel Perez de Oliveira    Nº.: 32   Turma: 222
Nome: Pablo dos Reis Gonçalves            Nº.: 35   Turma: 222



         Rio Grande, 31 de Maio de 2007
Resumo:

      O câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células
que compõem a pele. Quando modificadas, estas células se dispõem em
formatos diferentes, isso é que irá diferenciar os tipos de câncer de pele.
A causa dessa alteração, é a exposição à radiação ultravioleta, seja nos raios
solares ou nas cabines de bronzeamento artificial. Lembrando que essa
exposição contribui também para o envelhecimento precoce da pele. Outras
causas também podem estar associadas ao câncer de pele, como por
exemplo, a exposição com aparelhos de raio-X e certas substâncias químicas.
      O câncer de pele é o mais comum de todos os tipos de câncer. Existem
basicamente dois tipos: o não-melanoma, que é o mais comum e raramente
pode causar a morte do paciente, e o melanoma, que é o mais raro, mas é
responsável por três em cada quatro mortes por câncer de pele. Apesar disso,
a morte por câncer de pele é rara, mas acontece em conseqüências de
metástases (passagem ou transferência de células cancerosas para outros
órgãos).
Introdução


       Hoje, é raro encontrar quem não saiba que a exposição excessiva aos
raios solares aumenta, e muito, a incidência de câncer de pele, especialmente
nos indivíduos de pele muito clara. O fato é que tomar sol provoca uma
sensação bastante agradável para as pessoas. A pele bronzeada adquire uma
aparência teoricamente mais saudável e as pessoas se sentem mais bonitas e
atraentes. No entanto, são cumulativos os danos na pele causados pelo sol.
       Com o passar da idade, quanto mais freqüente e duradoura tiver sido a
exposição, maior a possibilidade de ocorrerem manchas e tumores malignos.
Apesar de esse fato ser conhecido praticamente por todos, é muito difícil uma
pessoa convencer-se de que uma mudança de comportamento é fundamental.
       Praias, piscinas e represas sempre lotadas de gente nos horários em
que o sol pode provocar lesões importantes na pele são provas irrefutáveis de
que esse tipo de informação não é levado muito a sério.
       Com esse trabalho, pretende-se mostrar os perigos do câncer de pele,
seus estados, suas principais causas, como preveni-lo e proceder depois de
diagnosticado.
Desenvolvimento


1.1) O câncer de pele

      O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células
que compõem a pele.
      A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento
do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de
bronzeamento artificial e nos raios solares.

      Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada
afetada, teremos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os (1)
Carcinomas Basocelulares e os (2) Espinocelulares, já o mais perigoso é o (3)
Melanoma.

        1) Carcinoma Basocelular: é o tipo mais freqüente, e representa 70%
dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu
surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulativa durante a
vida. Apesar de não causar metástase (processo da disseminação de células
de um tumor primário para um local distante), pode destruir os tecidos à sua
volta, atingindo até cartilagens e ossos.

       2) Carcinoma Espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer da
pele, pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase. Entre
suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a
proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio
e alcatrão e alterações na imunidade.

        3) Melanoma: é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir
metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento
precoce. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente,
inicia-se com uma pinta escura.
1.2) A prevenção

      A forma mais eficaz de evitar o câncer de pele, é evitar ao máximo
possível a exposição aos raios UVB, ou seja, evitar longos períodos de
exposição ao sol.

        Em países em que o sol brilha muito, e se tem um grande culto ao corpo
e a cor bronzeada, é difícil manter as pessoas longe do sol. Por isso, o melhor
para se prevenir é recorrer ao máximo de maneiras possíveis, como o uso de
filtros solares, camisetas, bonés e etc. Também é recomendado consultar
regulamente um dermatologista.
        Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas
horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15.

       É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de
algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de
nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o
material.

      Fatores genéticos e ambientais também são responsáveis pelo câncer
de pele, como por exemplo, a destruição da camada de ozônio, que
proporciona maior facilidade para os raios UVB alcançarem a atmosfera.

1.2.1) Auto-exame da pele

    É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele,
incluindo o melanoma.
    Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície
normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada
exame.
    - Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram.
    - Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
    - Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

   Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em
melanoma, como descrito abaixo:
   - Assimetria – Uma metade diferente da outra.
   - Bordas irregulares – Contorno mal definido.
   - Cor variável – Varias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca,
avermelhada.
   - Diâmetro: Maior que 6 mm .
1.3) O tratamento

       O tratamento é cirúrgico na maioria das vezes ou através da destruição
das lesões por radioterapia ou criocirurgia com nitrogênio líquido. Quanto antes
a lesão for retirada, maior a chance de se curar a doença e de se evitar a
disseminação de células cancerosas para outros órgãos (metástases), muito
rara nos casos de carcinoma basocelular, mas muito freqüente nos casos de
melanoma não tratados.


1.4) Radiação Ultra Violeta(UV)

    A radiação UV faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir nossa
pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas
como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela
luz solar) e o bronzeamento. Provocam também reações tardias, devido ao
efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento
cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas,
predispõem ao câncer da pele.
    A radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB.

1.4.1) Radiação UVA

       Maior parte do espectro ultra violeta, a radiação UVA possui intensidade
constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma
durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao
longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários.
Penetra profundamente na pele, sendo a principal responsável pelo
fotoenvelhecimento. Tem importante participação nas fotoalergias e também
predispõe a pele ao surgimento do câncer. O UVA também está presente nas
câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação
proveniente do sol.

1.4.2) Radiação UVB

       Sua incidência aumenta muito durante o verão, especialmente nos
horários entre 10 e 16 horas quando a intensidade dos raios atinge seu
máximo. Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras
solares. É a principal responsável pelas alterações celulares que predispõem
ao câncer da pele.
1.5) O câncer de pele no Rio grande do sul

    O estado do Rio Grande do Sul por suas características étnicas, com
predominância de indivíduos de pele clara, e pelo grande número de pessoas
dedicadas a atividade agrícolas (portanto com maior exposição a radiação
solar), apresenta uma população de alto risco para o câncer de pele, havendo,
portanto, uma alta incidência de casos. Por exemplo, em Porto Alegre, no ano
de 1991, foram registrados 529 casos de carcinomas de pele – carcinoma
basocelular e carcinoma espinocelular – (42/100.000) e 61 casos de melanoma
(5,5/100.000). Mantendo essa proporção, e desconsiderando a possibilidade
existente de subnotificação, estima-se para o Rio Grande do Sul pelo menos
4000 novos casos de carcinomas e 500 casos de melanoma no ano de 1996.
    Com relação ao Melanoma, tem-se constatado um aumento anual no
número de casos no Rio Grande do Sul, pois, os dados disponíveis sobre
mortalidade por esse tumor mostra o coeficiente/ 100.000 aumentou de 0,58
para 1,65 em dez anos.
    A cidade de Rio Grande possui uma média de 25% de incidência de câncer
de pele acima da media nacional.
Resultados e/ ou Conclusões


       Nas estatísticas sobre o câncer realizadas no Brasil nos anos de 1976 e
1980, observa-se que o câncer de pele é um dos mais freqüentes.
       Dentre os vários fatores identificados como causadores desse agravo, o
principal é a exposição excessiva à radiação solar, especialmente em
indivíduos de pele, cabelos, e olhos claros.
       Embora o Câncer de pele seja mais comum entre pessoas acima de 20
anos de idade, as queimaduras solares sofridas durante a infância estão
consistentemente associadas ao risco de desenvolver essas neoplasias numa
fase mais tardia da vida.
       Considerando a importância do Câncer de pele como um problema de
saúde pública, são necessárias medidas de controle e permitam a redução da
mortalidade, investindo-se no diagnóstico e tratamento precoce, em especial
dos Melanomas. Deve-se investir também em medidas que visem a diminuição
da incidência dos tumores de pele, através da orientação da população contra
a radiação solar em excesso.
Bibliografia


http://www.sbcd.org.br/noticia.php?id=403 Acesso em 19/05/07

http://www.skinlaser.com.br/site/cancer.htm Acesso em 19/05/07

http://www.drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/cancerdepele2.asp Acesso em
21/05/07

http://www.biomodulacaocorporal.com.br/cancerdepele.htm 21/05/07



Estado do Rio Grande do Sul
Secretariada saúde e do meio ambiente
Departamento de ações em saúde: Dermatologia Sanitária Normas técnicas e
operacionais SSMA/1997
Conteúdo: Programa de controle do Câncer de pele.


Ministério da Educação
Fundação Universidade federal de Rio Grande
Programa de especialização. Agentes infectoparasitarios de interesse humano
Neoplasias de pele. Estudo na espécie humana
Monografia (neoplasia de pele na espécie humana)
Obra – RG001015695
Novembro/2004
Rio Grande
Anexos




(carcinoma Basecular)            (Carcinoma Espinocelular)




(Melanoma Maligno)               (carcinoma Basecular)
Recursos
-Figuras

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Câncer de pele: causas, tipos e prevenção

  • 1. Colégio Marista São Francisco Câncer de pele Nome: Marcio Gabriel Perez de Oliveira Nº.: 32 Turma: 222 Nome: Pablo dos Reis Gonçalves Nº.: 35 Turma: 222 Rio Grande, 31 de Maio de 2007
  • 2. Resumo: O câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Quando modificadas, estas células se dispõem em formatos diferentes, isso é que irá diferenciar os tipos de câncer de pele. A causa dessa alteração, é a exposição à radiação ultravioleta, seja nos raios solares ou nas cabines de bronzeamento artificial. Lembrando que essa exposição contribui também para o envelhecimento precoce da pele. Outras causas também podem estar associadas ao câncer de pele, como por exemplo, a exposição com aparelhos de raio-X e certas substâncias químicas. O câncer de pele é o mais comum de todos os tipos de câncer. Existem basicamente dois tipos: o não-melanoma, que é o mais comum e raramente pode causar a morte do paciente, e o melanoma, que é o mais raro, mas é responsável por três em cada quatro mortes por câncer de pele. Apesar disso, a morte por câncer de pele é rara, mas acontece em conseqüências de metástases (passagem ou transferência de células cancerosas para outros órgãos).
  • 3. Introdução Hoje, é raro encontrar quem não saiba que a exposição excessiva aos raios solares aumenta, e muito, a incidência de câncer de pele, especialmente nos indivíduos de pele muito clara. O fato é que tomar sol provoca uma sensação bastante agradável para as pessoas. A pele bronzeada adquire uma aparência teoricamente mais saudável e as pessoas se sentem mais bonitas e atraentes. No entanto, são cumulativos os danos na pele causados pelo sol. Com o passar da idade, quanto mais freqüente e duradoura tiver sido a exposição, maior a possibilidade de ocorrerem manchas e tumores malignos. Apesar de esse fato ser conhecido praticamente por todos, é muito difícil uma pessoa convencer-se de que uma mudança de comportamento é fundamental. Praias, piscinas e represas sempre lotadas de gente nos horários em que o sol pode provocar lesões importantes na pele são provas irrefutáveis de que esse tipo de informação não é levado muito a sério. Com esse trabalho, pretende-se mostrar os perigos do câncer de pele, seus estados, suas principais causas, como preveni-lo e proceder depois de diagnosticado.
  • 4. Desenvolvimento 1.1) O câncer de pele O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares. Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, teremos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os (1) Carcinomas Basocelulares e os (2) Espinocelulares, já o mais perigoso é o (3) Melanoma. 1) Carcinoma Basocelular: é o tipo mais freqüente, e representa 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulativa durante a vida. Apesar de não causar metástase (processo da disseminação de células de um tumor primário para um local distante), pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos. 2) Carcinoma Espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer da pele, pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase. Entre suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade. 3) Melanoma: é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
  • 5. 1.2) A prevenção A forma mais eficaz de evitar o câncer de pele, é evitar ao máximo possível a exposição aos raios UVB, ou seja, evitar longos períodos de exposição ao sol. Em países em que o sol brilha muito, e se tem um grande culto ao corpo e a cor bronzeada, é difícil manter as pessoas longe do sol. Por isso, o melhor para se prevenir é recorrer ao máximo de maneiras possíveis, como o uso de filtros solares, camisetas, bonés e etc. Também é recomendado consultar regulamente um dermatologista. Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15. É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. Fatores genéticos e ambientais também são responsáveis pelo câncer de pele, como por exemplo, a destruição da camada de ozônio, que proporciona maior facilidade para os raios UVB alcançarem a atmosfera. 1.2.1) Auto-exame da pele É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame. - Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram. - Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor. - Feridas que não cicatrizam em 4 semanas. Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo: - Assimetria – Uma metade diferente da outra. - Bordas irregulares – Contorno mal definido. - Cor variável – Varias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada. - Diâmetro: Maior que 6 mm .
  • 6. 1.3) O tratamento O tratamento é cirúrgico na maioria das vezes ou através da destruição das lesões por radioterapia ou criocirurgia com nitrogênio líquido. Quanto antes a lesão for retirada, maior a chance de se curar a doença e de se evitar a disseminação de células cancerosas para outros órgãos (metástases), muito rara nos casos de carcinoma basocelular, mas muito freqüente nos casos de melanoma não tratados. 1.4) Radiação Ultra Violeta(UV) A radiação UV faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento. Provocam também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele. A radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB. 1.4.1) Radiação UVA Maior parte do espectro ultra violeta, a radiação UVA possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno ou o verão. Sua intensidade também não varia muito ao longo do dia, sendo pouco maior entre 10 e 16 horas que nos outros horários. Penetra profundamente na pele, sendo a principal responsável pelo fotoenvelhecimento. Tem importante participação nas fotoalergias e também predispõe a pele ao surgimento do câncer. O UVA também está presente nas câmaras de bronzeamento artificial, em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol. 1.4.2) Radiação UVB Sua incidência aumenta muito durante o verão, especialmente nos horários entre 10 e 16 horas quando a intensidade dos raios atinge seu máximo. Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras solares. É a principal responsável pelas alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.
  • 7. 1.5) O câncer de pele no Rio grande do sul O estado do Rio Grande do Sul por suas características étnicas, com predominância de indivíduos de pele clara, e pelo grande número de pessoas dedicadas a atividade agrícolas (portanto com maior exposição a radiação solar), apresenta uma população de alto risco para o câncer de pele, havendo, portanto, uma alta incidência de casos. Por exemplo, em Porto Alegre, no ano de 1991, foram registrados 529 casos de carcinomas de pele – carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – (42/100.000) e 61 casos de melanoma (5,5/100.000). Mantendo essa proporção, e desconsiderando a possibilidade existente de subnotificação, estima-se para o Rio Grande do Sul pelo menos 4000 novos casos de carcinomas e 500 casos de melanoma no ano de 1996. Com relação ao Melanoma, tem-se constatado um aumento anual no número de casos no Rio Grande do Sul, pois, os dados disponíveis sobre mortalidade por esse tumor mostra o coeficiente/ 100.000 aumentou de 0,58 para 1,65 em dez anos. A cidade de Rio Grande possui uma média de 25% de incidência de câncer de pele acima da media nacional.
  • 8. Resultados e/ ou Conclusões Nas estatísticas sobre o câncer realizadas no Brasil nos anos de 1976 e 1980, observa-se que o câncer de pele é um dos mais freqüentes. Dentre os vários fatores identificados como causadores desse agravo, o principal é a exposição excessiva à radiação solar, especialmente em indivíduos de pele, cabelos, e olhos claros. Embora o Câncer de pele seja mais comum entre pessoas acima de 20 anos de idade, as queimaduras solares sofridas durante a infância estão consistentemente associadas ao risco de desenvolver essas neoplasias numa fase mais tardia da vida. Considerando a importância do Câncer de pele como um problema de saúde pública, são necessárias medidas de controle e permitam a redução da mortalidade, investindo-se no diagnóstico e tratamento precoce, em especial dos Melanomas. Deve-se investir também em medidas que visem a diminuição da incidência dos tumores de pele, através da orientação da população contra a radiação solar em excesso.
  • 9. Bibliografia http://www.sbcd.org.br/noticia.php?id=403 Acesso em 19/05/07 http://www.skinlaser.com.br/site/cancer.htm Acesso em 19/05/07 http://www.drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/cancerdepele2.asp Acesso em 21/05/07 http://www.biomodulacaocorporal.com.br/cancerdepele.htm 21/05/07 Estado do Rio Grande do Sul Secretariada saúde e do meio ambiente Departamento de ações em saúde: Dermatologia Sanitária Normas técnicas e operacionais SSMA/1997 Conteúdo: Programa de controle do Câncer de pele. Ministério da Educação Fundação Universidade federal de Rio Grande Programa de especialização. Agentes infectoparasitarios de interesse humano Neoplasias de pele. Estudo na espécie humana Monografia (neoplasia de pele na espécie humana) Obra – RG001015695 Novembro/2004 Rio Grande
  • 10. Anexos (carcinoma Basecular) (Carcinoma Espinocelular) (Melanoma Maligno) (carcinoma Basecular)