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O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

              Metodologias de operacionalização




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                      Biblioteca Escolar
                  Escola Secundária de Loulé




A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital




15 a 22 de Novembro 2010   Plano de Avaliação    Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                  Metodologias de operacionalização



   I – Enquadramento
                                                                                                     -   2-
“A ligação entre a Biblioteca Escolar, a Escola e o Sucesso Educativo é hoje um facto assumido por
organizações e associações internacionais que a definem como núcleo de trabalho e aprendizagem ao
serviço da Escola” Modelo de Auto-avaliação

A BE duma escola deve ser o centro nevrálgico dos seus recursos educativos,
posto à disposição de todos os membros da comunidade educativa. Por isso, a
melhoria do espaço físico da BE, constante do Projecto Educativo da ESL, tem
sido feita de forma a conseguir que a BE seja um lugar tranquilo, aprazível e
calmo, onde se estuda, se lê, se constrói o conhecimento, mas onde também se
pode ver um filme, ouvir música ou procurar informação on-line.

Temos assistido nos últimos anos a uma incontrolável rapidez no desenvolvimento
de tecnologias; este desenvolvimento poderá contribuir para atrair jovens que,
não tendo ainda adquirido o gosto pela leitura, o possam descobrir através das
ferramentas multimédia. Os alunos já não requisitam para levar para casa apenas
um livro, mas também CDs e DVDs; vêm à biblioteca para participar em
actividades, ou para procurar informação on-line.

A partilha dos saberes neste mundo em que estamos todos cada vez mais perto,
deve ser uma constante no processo educativo.Não podemos esquecer que,
nesta sociedade globalizante em que vivemos, as escolas têm cada vez mais
alunos de origens/nacionalidades muito diversas e longínquas. O papel primordial
das bibliotecas no mundo inteiro e nas escolas em particular, poderá ser o laço
unificador destas diversas culturas, fazendo com que as diferenças contribuam de
forma enriquecedora para o aumento da tolerância em vez do agravamento dos
preconceitos.

A Escola Secundária de Loulé localiza-se na freguesia de S. Clemente, uma das
freguesias da cidade de Loulé, sede de um dos maiores concelhos do Algarve e
abarca uma população estudantil muito diversificada, oriunda das onze
freguesias do concelho, que se repartem por três regiões naturais: serra, barrocal
e litoral, o que reflecte a multiculturalidade de vivências, valores e formas de
estar.

A escola serve uma população de cerca de1500 alunos distribuídos por turmas do
ensino diurno e nocturno. No ensino diurno a escola oferece cursos científico-
humanísticos e cursos profissionalmente qualificantes. No ensino nocturno, para
além do Ensino Recorrente (Módulos), são oferecidos, pelo Centro de Novas
Oportunidades, Cursos de Educação e Formação – EFA.



15 a 22 de Novembro 2010                Plano de Avaliação                Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                Metodologias de operacionalização

De modo a articular uma estratégia de escola sentiu-se a necessidade de
identificar os problemas educativos da mesma, a fim de estabelecer uma acção
concertada de toda a comunidade educativa.

Assim, aquando da elaboração do Projecto Curricular de Escola foram
                                                                                       -   3-
identificados os domínios de intervenção prioritária, que têm e continuarão a ser
alvo de uma atenção especial, nomeadamente por parte da Biblioteca Escolar:

- insuficiente domínio de funcionamento da Língua Materna, das Línguas
Estrangeiras e da Matemática;
- dificuldades na resolução de problemas que envolvam raciocínio lógico;
- ausência de competências para resolver problemas de forma adequada;
- dificuldades na compreensão, interpretação e análise de documentos;
- insuficiente consciencialização dos alunos do esforço e empenho inerentes à
aprendizagem;
- insuficiente interiorização de valores, de princípios de solidariedade e regras de
convivência conducentes ao exercício da cidadania responsável;
- pouco envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no processo ensino-
aprendizagem e na vida escolar dos seus educandos;
- falta de perspectivas futuras a nível académico e profissional.

Com o objectivo de resolver os problemas educativos da escola, o Projecto
Curricular de Escola define as competências essenciais que no final do seu
percurso escolar cada aluno deverá ter adquirido.

Toda a dinâmica pedagógica da escola é planificada visando o permanente
desenvolvimento destas competências, associando a essa preocupação uma
acção concertada de toda a escola, incluindo a biblioteca, sobre os domínios de
intervenção prioritária.

Anualmente, a BE escolhe um domínio a avaliar, tendo em conta as prioridades
da escola identificadas no Projecto Curricular de Escola.

Porque é que a auto-avaliação da BE é importante para a biblioteca, para
a escola, para a comunidade educativa?

É fundamental aferir se o que se está a fazer é eficaz e eficiente ou se será
necessário seguir outro(s) caminhos, cuja meta será sempre, no entanto, o
sucesso educativo. Daí a importância da auto-avaliação da escola e da BE.

A finalidade central do processo de auto-avaliação da BE visa uma melhoria
contínua do trabalho desenvolvido, em termos de processos e de resultados – o
impacto que a interacção com a biblioteca provoca nos utilizadores, no que se
refere, à melhoria das aprendizagens.




15 a 22 de Novembro 2010          Plano de Avaliação           Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                Metodologias de operacionalização

Como é referido no texto desta sessão: “A qualidade não deriva nesta acepção,
da biblioteca em si mesma, mas do valor atribuído pelos utilizadores a esse
benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes,
valores, níveis de sucesso, bem-estar, inclusão, etc.”
                                                                                   -   4-

   II – Diagnóstico
As razões da escolha do sub-domínio A.2. (Promoção das Literacias da
Informação, Tecnológica e Digital) são as seguintes:
       sub-domínio à priori considerado “fraco” no trabalho da biblioteca e
         que, por isso, se pretende analisar em maior profundidade para
         perspectivar de forma mais segura a melhoria;
       este sub-domínio possibilita uma articulação mais estreita com o
         domínio objecto de avaliação no ano passado (B. Leitura e Literacia),
         considerando-se a sequência mais lógica para o processo continuado
         de avaliação;
         possibilidade de ligação da BE ao Plano Tecnológico da Educação(PTE)
          e a outros projectos curriculares de inovação pedagógica existentes na
          escola;
         necessidade de melhorar o impacto da BE na aquisição de
          competências de informação, tecnológicas e digitais pelos alunos.


   III – Identificação do problema e objectos de avaliação
A BE deve preparar os alunos para o desenvolvimento de competências em
literacias da informação, tecnológica e digital, de acordo com as novas
necessidades da sociedade em que vivemos.

Parece, assim, pertinente colocar algumas questões sobre o domínio dessas
competências por parte dos alunos. Serão os alunos capazes de

- utilizar o catálogo da BE?
-registar referências bibliográficas dos documentos utilizados?
- utilizar estratégias adequadas para registo da informação?
- organizar um trabalho?
 (Indicador A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de
informação)

- pesquisar informação na Internet e noutros suportes digitais?
- avaliar a relevância, fiabilidade e validade da informação nos diferntes
recursos?
- apresentar um trabalho em power point, moviemaker...?
- desenvolver capacidades de iniciativa, autonomia e cooperação?


15 a 22 de Novembro 2010          Plano de Avaliação              Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                       Metodologias de operacionalização

(Indicador A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e
de informação)

Os indicadores A.2.2. e A.2.4. estão relacionados um com o outro, visto que o
primeiro é um indicador de processo e o outro pretende verificar até que ponto o                                          -   5-
trabalho desenvolvido está a ter resultados visíveis/ impacto nas competências,
atitudes e aprendizagens dos alunos.


    IV – Factores críticos aplicáveis/Métodos e técnicas a utilizar

“..é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo
no processo de ensino e na aprendizagem,bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados
e da satisfação dos utilizadores da BE.” Modelo de Auto-avaliação, pág.1...............................................


A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de informação

                      Factores críticos                                         Métodos e técnicas

- A BE procede, em ligação com os                                            Reuniões e encontros com
Coordenadores de Departamento e os Delegados                                 Coordenadores           de
dos Grupos de Docência, ao levantamento nos                                  Dpartamento e Delegados
currículos das competências de informação                                    dos Grupos de Docência.
inerentes a cada departamento/grupo de
docência com vista à definição de um currículo de                            Criação e preenchimento
competências transversais adequado a cada ano                                conjunto de grelhas de
de escolaridade.                                                             registo.

- A BE propõe um modelo de pesquisa a ser usado Registos                                       informais           de
por toda a escola.                              opinião.

- A Be estimula a inserção nas unidades curriculares Sessões (in)formativas para
e áreas de projecto, do ensino e treino docentes e alunos, na área
contextualizado de competências da informação.       da literacia da informação.

- A BE produz e divulga, em colaboração com os Criação de materiais de
docentes, guiões de pesquisa e outros materiais de divulgação, orientação e
apoio ao trabalho de exploração de recursos de apoio.
informação pelos alunos.
                                                   Elaboração de actas e
- A equipa da BE participa, em cooperação com relatórios.
os docentes, nas actividades de ensino de
competências        de      informação       com
turmas/grupos/alunos.




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O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

               Metodologias de operacionalização


A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de
informação

               Factores críticos                        Métodos e técnicas            -   6-

- Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano de       Observação de utilização
escolaridade, linguagens, suportes, modalidades        dos recursos da BE
de recepção e de produção de informação e              .
formas de comunicação variados, entre os quais se      Estatísticas de utilização
destaca o uso de ferramentas digitais.
                                                       Questionários
- Os alunos incorporam no seu trabalho as
diferentes fases do processo de pesquisa e             Entrevistas
tratamento de informação: identificam fontes de
informação e seleccionam informação, recorrendo        Formação de pares
quer a obras de referência e materiais impressos,
quer a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas   Avaliação de actividades e
digitais  ou    outras   fontes    de   informação     projectos
electrónicas, organizam, sintetizam e comunicam a
informação tratadae avaliam os resultados do           Análise   diacrónica     das
trabalho realizado.                                    avaliações dos alunos

- Os alunos demonstram compreensão sobre os
problemas éticos, legais e de responsabilidade
social associados ao acesso, avaliação e uso da
informação e das novas tecnologias.

- Os alunos revelam progressos no uso de
competências  tecnológicas,   digitais e   de
informação nas diferentes disciplinas e áreas
curriculares.




O Modelo faz uso de um conjunto de registos de forte componente formativa que
identificam um conjunto de indicadores ou critérios, os quais apontam para os
aspectos nucleares de intervenção da BE inerentes a este subdomínio




15 a 22 de Novembro 2010          Plano de Avaliação            Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

              Metodologias de operacionalização

  V – Intervenientes no processo
Professora Bibliotecária
Equipa da BE
Conselho Pedagógico                                                       -   7-
Equipa PTE da escola
Coordenadores de Departamento Curricular
Delegados de Grupos de Docência
Outros Professores
Alunos
Observatório da Qualidade



  VI – Documentos de consulta e análise
        Documentos que regulam a actividade da escola:
  Projecto Educativo
  Projecto Curricular de Escola
  Regulamento Interno
  Critérios Gerais de Avaliação
  Relatório de Avaliação
  Plano Anual de Actividades
  Projectos de Departamentos/Grupos de Docência
  Planificações
  Actas e relatórios

        Documentos relativos à actividade da BE:
Modelo de auto-avaliação da BE
Plano de Acção
Plano Anual de Actividades
Relatórios de actividades
Actas e registos de reuniões
Documentos e recursos de apoio
Planos de trabalho e planificações conjuntas com os docentes
Jornais da BE
Sítio Web e blogue da BE
Documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e
marketing
Registos fotográficos
Relatório final




15 a 22 de Novembro 2010       Plano de Avaliação         Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                Metodologias de operacionalização

   VII – Planificação da recolha e tratamento de dados

    Tarefas/aplicação de instrumentos                        Calendarização
- Escolha e definição da amostra.                         Janeiro 2011                 -   8-
- Recolha de evidências sobre:                            Janeiro a Junho 2011
   utilização dos equipamentos da BE;                     Janeiro a Junho 2011
   aplicação de questionários;                            Março e Abril 2011
   aplicação de fichas ou grelhas de observação e         Janeiro a Junho 2011
de avaliação;
   registo de reuniões e contactos;                       Dezembro 2010-Junho 2011
   observação e registo de alunos a trabalhar na          Janeiro, Março e Maio 2011
   BE;
    registos fotográficos;                                Fevereiro a Junho 2011
    registos informais de opinião.                        Janeiro, Março e Maio 2011
- - Tratamento e análise de dados:
     análise dos recursos da BE em função da              Janeiro, Março e Maio 2011
     utilização feita;
     análise do ambiente de trabalho na BE                Janeiro, Março e Maio 2011
    (organização do espaço, localização e
     qualidade dos recursos)
- Análise dos resultados:                                 Julho 2011
   Análise diacrónica das avaliações dos alunos;          Julho 2011
    interpretação       dos     resultados:      pontos   Julho 2011
fortes/fracos/plano de melhoria;                          Julho 2011
    redacção do relatório final;                          Julho 2011
- Síntese do relatório a integrar o relatório anual de    Julho 2011
    actividades da escola e o relatório de auto-
    avaliação da escola.




VII – Comunicação dos Resultados

          Apresentação dos resultados ao Director da Escola.
          Apresentação/discussão dos resultados em Conselho Pedagógico,
           Apresentação dos resultados ao Conselho Geral.
          Apresentação dos resultados à Coordenadora da RBE e no Grupo de
           Trabalho Concelhio.
          Divulgação do relatório na página Web da BE .
          Notícia no blogue e no jornal da BE.




15 a 22 de Novembro 2010            Plano de Avaliação            Nélida Nabais
O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

                    Metodologias de operacionalização

VIII – Considerações finais

“A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão
e deverá originar mudanças concretas na prática” Modelo de Auto-Avaliação, pág. 4
                                                                                                               -   9-
 Parece-me que será difícil envolver os Coordenadores de Departamento,
Delegados de Grupo de docência e outros docentes no processo de auto-
avaliação da Be, devido ao excesso de trabalho e carga burocrática exigido a
todos, cada vez mais. Lembro que os Coordenadores de Departamento fazem
parte do Conselho Pedagógico, os Delegados de Grupo de Docência são
relatores, os restantes professores têm que preparar a sua própria auto-avaliação.

A maioria dos docentes não conhece ainda o modelo ou tem uma ideia muito
vaga sobre o mesmo, desconhecendo as implicações inerentes à sua
implementação.

A recolha de evidências, através de instrumentos diversificados, e posterior
tratamento da informação, implicam uma grande disponibilidade de tempo e de
recursos humanos, o que se torna difícil de concretizar.

No que diz respeito à Professora Bibliotecária, também terá que lutar contra a
falta de tempo, dada a quantidade enorme de funções e tarefas que se lhe
exige. No entanto, se todos colaborarem será possível levar este processo a bom
termo.

O apetrechamento adequado da BE, para operacionalizar a sua acção
envolvem verbas que não são consentâneas com os orçamentos disponíveis.

É fundamental que, face aos resultados da auto-avaliação, sejam equacionados
as estratégias e medidas a tomar com vista ao melhoramento do desempenho
da BE, sendo este um dos principais objectivos deste processo.

Os benefícios do trabalho cooperativo e colaborativo serão compensadores e a
auto-avaliação encarada como um processo natural e regular, numa
perspectiva de melhoria do desempenho da BE em prol do sucesso educativo e
da formação de indivíduos competentes e autónomos.

A auto-avaliação da BE será um dos modos de divulgação das boas práticas da
BE e de conseguir o merecido reconhecimento por parte da comunidade
educativa. Finalmente, a BE impor-se-á como o verdadeiro centro de recursos da
escola.

“.....espaço físico e virtual deconstrução de conhecimento, onde a descoberta, a imaginação e a criatividade
acontecem.”Rede de Bibliotecas Escolares.




15 a 22 de Novembro 2010                    Plano de Avaliação                    Nélida Nabais

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  • 1. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização - 1- Biblioteca Escolar Escola Secundária de Loulé A.2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 2. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização I – Enquadramento - 2- “A ligação entre a Biblioteca Escolar, a Escola e o Sucesso Educativo é hoje um facto assumido por organizações e associações internacionais que a definem como núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço da Escola” Modelo de Auto-avaliação A BE duma escola deve ser o centro nevrálgico dos seus recursos educativos, posto à disposição de todos os membros da comunidade educativa. Por isso, a melhoria do espaço físico da BE, constante do Projecto Educativo da ESL, tem sido feita de forma a conseguir que a BE seja um lugar tranquilo, aprazível e calmo, onde se estuda, se lê, se constrói o conhecimento, mas onde também se pode ver um filme, ouvir música ou procurar informação on-line. Temos assistido nos últimos anos a uma incontrolável rapidez no desenvolvimento de tecnologias; este desenvolvimento poderá contribuir para atrair jovens que, não tendo ainda adquirido o gosto pela leitura, o possam descobrir através das ferramentas multimédia. Os alunos já não requisitam para levar para casa apenas um livro, mas também CDs e DVDs; vêm à biblioteca para participar em actividades, ou para procurar informação on-line. A partilha dos saberes neste mundo em que estamos todos cada vez mais perto, deve ser uma constante no processo educativo.Não podemos esquecer que, nesta sociedade globalizante em que vivemos, as escolas têm cada vez mais alunos de origens/nacionalidades muito diversas e longínquas. O papel primordial das bibliotecas no mundo inteiro e nas escolas em particular, poderá ser o laço unificador destas diversas culturas, fazendo com que as diferenças contribuam de forma enriquecedora para o aumento da tolerância em vez do agravamento dos preconceitos. A Escola Secundária de Loulé localiza-se na freguesia de S. Clemente, uma das freguesias da cidade de Loulé, sede de um dos maiores concelhos do Algarve e abarca uma população estudantil muito diversificada, oriunda das onze freguesias do concelho, que se repartem por três regiões naturais: serra, barrocal e litoral, o que reflecte a multiculturalidade de vivências, valores e formas de estar. A escola serve uma população de cerca de1500 alunos distribuídos por turmas do ensino diurno e nocturno. No ensino diurno a escola oferece cursos científico- humanísticos e cursos profissionalmente qualificantes. No ensino nocturno, para além do Ensino Recorrente (Módulos), são oferecidos, pelo Centro de Novas Oportunidades, Cursos de Educação e Formação – EFA. 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 3. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização De modo a articular uma estratégia de escola sentiu-se a necessidade de identificar os problemas educativos da mesma, a fim de estabelecer uma acção concertada de toda a comunidade educativa. Assim, aquando da elaboração do Projecto Curricular de Escola foram - 3- identificados os domínios de intervenção prioritária, que têm e continuarão a ser alvo de uma atenção especial, nomeadamente por parte da Biblioteca Escolar: - insuficiente domínio de funcionamento da Língua Materna, das Línguas Estrangeiras e da Matemática; - dificuldades na resolução de problemas que envolvam raciocínio lógico; - ausência de competências para resolver problemas de forma adequada; - dificuldades na compreensão, interpretação e análise de documentos; - insuficiente consciencialização dos alunos do esforço e empenho inerentes à aprendizagem; - insuficiente interiorização de valores, de princípios de solidariedade e regras de convivência conducentes ao exercício da cidadania responsável; - pouco envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no processo ensino- aprendizagem e na vida escolar dos seus educandos; - falta de perspectivas futuras a nível académico e profissional. Com o objectivo de resolver os problemas educativos da escola, o Projecto Curricular de Escola define as competências essenciais que no final do seu percurso escolar cada aluno deverá ter adquirido. Toda a dinâmica pedagógica da escola é planificada visando o permanente desenvolvimento destas competências, associando a essa preocupação uma acção concertada de toda a escola, incluindo a biblioteca, sobre os domínios de intervenção prioritária. Anualmente, a BE escolhe um domínio a avaliar, tendo em conta as prioridades da escola identificadas no Projecto Curricular de Escola. Porque é que a auto-avaliação da BE é importante para a biblioteca, para a escola, para a comunidade educativa? É fundamental aferir se o que se está a fazer é eficaz e eficiente ou se será necessário seguir outro(s) caminhos, cuja meta será sempre, no entanto, o sucesso educativo. Daí a importância da auto-avaliação da escola e da BE. A finalidade central do processo de auto-avaliação da BE visa uma melhoria contínua do trabalho desenvolvido, em termos de processos e de resultados – o impacto que a interacção com a biblioteca provoca nos utilizadores, no que se refere, à melhoria das aprendizagens. 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 4. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização Como é referido no texto desta sessão: “A qualidade não deriva nesta acepção, da biblioteca em si mesma, mas do valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício, traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar, inclusão, etc.” - 4- II – Diagnóstico As razões da escolha do sub-domínio A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital) são as seguintes:  sub-domínio à priori considerado “fraco” no trabalho da biblioteca e que, por isso, se pretende analisar em maior profundidade para perspectivar de forma mais segura a melhoria;  este sub-domínio possibilita uma articulação mais estreita com o domínio objecto de avaliação no ano passado (B. Leitura e Literacia), considerando-se a sequência mais lógica para o processo continuado de avaliação;  possibilidade de ligação da BE ao Plano Tecnológico da Educação(PTE) e a outros projectos curriculares de inovação pedagógica existentes na escola;  necessidade de melhorar o impacto da BE na aquisição de competências de informação, tecnológicas e digitais pelos alunos. III – Identificação do problema e objectos de avaliação A BE deve preparar os alunos para o desenvolvimento de competências em literacias da informação, tecnológica e digital, de acordo com as novas necessidades da sociedade em que vivemos. Parece, assim, pertinente colocar algumas questões sobre o domínio dessas competências por parte dos alunos. Serão os alunos capazes de - utilizar o catálogo da BE? -registar referências bibliográficas dos documentos utilizados? - utilizar estratégias adequadas para registo da informação? - organizar um trabalho? (Indicador A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de informação) - pesquisar informação na Internet e noutros suportes digitais? - avaliar a relevância, fiabilidade e validade da informação nos diferntes recursos? - apresentar um trabalho em power point, moviemaker...? - desenvolver capacidades de iniciativa, autonomia e cooperação? 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 5. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização (Indicador A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação) Os indicadores A.2.2. e A.2.4. estão relacionados um com o outro, visto que o primeiro é um indicador de processo e o outro pretende verificar até que ponto o - 5- trabalho desenvolvido está a ter resultados visíveis/ impacto nas competências, atitudes e aprendizagens dos alunos. IV – Factores críticos aplicáveis/Métodos e técnicas a utilizar “..é importante que cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem,bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e da satisfação dos utilizadores da BE.” Modelo de Auto-avaliação, pág.1............................................... A.2.2 Promoção do ensino em contexto de competências de informação Factores críticos Métodos e técnicas - A BE procede, em ligação com os Reuniões e encontros com Coordenadores de Departamento e os Delegados Coordenadores de dos Grupos de Docência, ao levantamento nos Dpartamento e Delegados currículos das competências de informação dos Grupos de Docência. inerentes a cada departamento/grupo de docência com vista à definição de um currículo de Criação e preenchimento competências transversais adequado a cada ano conjunto de grelhas de de escolaridade. registo. - A BE propõe um modelo de pesquisa a ser usado Registos informais de por toda a escola. opinião. - A Be estimula a inserção nas unidades curriculares Sessões (in)formativas para e áreas de projecto, do ensino e treino docentes e alunos, na área contextualizado de competências da informação. da literacia da informação. - A BE produz e divulga, em colaboração com os Criação de materiais de docentes, guiões de pesquisa e outros materiais de divulgação, orientação e apoio ao trabalho de exploração de recursos de apoio. informação pelos alunos. Elaboração de actas e - A equipa da BE participa, em cooperação com relatórios. os docentes, nas actividades de ensino de competências de informação com turmas/grupos/alunos. 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 6. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação Factores críticos Métodos e técnicas - 6- - Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano de Observação de utilização escolaridade, linguagens, suportes, modalidades dos recursos da BE de recepção e de produção de informação e . formas de comunicação variados, entre os quais se Estatísticas de utilização destaca o uso de ferramentas digitais. Questionários - Os alunos incorporam no seu trabalho as diferentes fases do processo de pesquisa e Entrevistas tratamento de informação: identificam fontes de informação e seleccionam informação, recorrendo Formação de pares quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas Avaliação de actividades e digitais ou outras fontes de informação projectos electrónicas, organizam, sintetizam e comunicam a informação tratadae avaliam os resultados do Análise diacrónica das trabalho realizado. avaliações dos alunos - Os alunos demonstram compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias. - Os alunos revelam progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares. O Modelo faz uso de um conjunto de registos de forte componente formativa que identificam um conjunto de indicadores ou critérios, os quais apontam para os aspectos nucleares de intervenção da BE inerentes a este subdomínio 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 7. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização V – Intervenientes no processo Professora Bibliotecária Equipa da BE Conselho Pedagógico - 7- Equipa PTE da escola Coordenadores de Departamento Curricular Delegados de Grupos de Docência Outros Professores Alunos Observatório da Qualidade VI – Documentos de consulta e análise  Documentos que regulam a actividade da escola: Projecto Educativo Projecto Curricular de Escola Regulamento Interno Critérios Gerais de Avaliação Relatório de Avaliação Plano Anual de Actividades Projectos de Departamentos/Grupos de Docência Planificações Actas e relatórios  Documentos relativos à actividade da BE: Modelo de auto-avaliação da BE Plano de Acção Plano Anual de Actividades Relatórios de actividades Actas e registos de reuniões Documentos e recursos de apoio Planos de trabalho e planificações conjuntas com os docentes Jornais da BE Sítio Web e blogue da BE Documentos relacionados com estratégias de comunicação, divulgação e marketing Registos fotográficos Relatório final 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 8. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização VII – Planificação da recolha e tratamento de dados Tarefas/aplicação de instrumentos Calendarização - Escolha e definição da amostra. Janeiro 2011 - 8- - Recolha de evidências sobre: Janeiro a Junho 2011 utilização dos equipamentos da BE; Janeiro a Junho 2011 aplicação de questionários; Março e Abril 2011 aplicação de fichas ou grelhas de observação e Janeiro a Junho 2011 de avaliação; registo de reuniões e contactos; Dezembro 2010-Junho 2011 observação e registo de alunos a trabalhar na Janeiro, Março e Maio 2011 BE; registos fotográficos; Fevereiro a Junho 2011 registos informais de opinião. Janeiro, Março e Maio 2011 - - Tratamento e análise de dados: análise dos recursos da BE em função da Janeiro, Março e Maio 2011 utilização feita; análise do ambiente de trabalho na BE Janeiro, Março e Maio 2011 (organização do espaço, localização e qualidade dos recursos) - Análise dos resultados: Julho 2011 Análise diacrónica das avaliações dos alunos; Julho 2011 interpretação dos resultados: pontos Julho 2011 fortes/fracos/plano de melhoria; Julho 2011 redacção do relatório final; Julho 2011 - Síntese do relatório a integrar o relatório anual de Julho 2011 actividades da escola e o relatório de auto- avaliação da escola. VII – Comunicação dos Resultados  Apresentação dos resultados ao Director da Escola.  Apresentação/discussão dos resultados em Conselho Pedagógico,  Apresentação dos resultados ao Conselho Geral.  Apresentação dos resultados à Coordenadora da RBE e no Grupo de Trabalho Concelhio.  Divulgação do relatório na página Web da BE .  Notícia no blogue e no jornal da BE. 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais
  • 9. O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares Metodologias de operacionalização VIII – Considerações finais “A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática” Modelo de Auto-Avaliação, pág. 4 - 9- Parece-me que será difícil envolver os Coordenadores de Departamento, Delegados de Grupo de docência e outros docentes no processo de auto- avaliação da Be, devido ao excesso de trabalho e carga burocrática exigido a todos, cada vez mais. Lembro que os Coordenadores de Departamento fazem parte do Conselho Pedagógico, os Delegados de Grupo de Docência são relatores, os restantes professores têm que preparar a sua própria auto-avaliação. A maioria dos docentes não conhece ainda o modelo ou tem uma ideia muito vaga sobre o mesmo, desconhecendo as implicações inerentes à sua implementação. A recolha de evidências, através de instrumentos diversificados, e posterior tratamento da informação, implicam uma grande disponibilidade de tempo e de recursos humanos, o que se torna difícil de concretizar. No que diz respeito à Professora Bibliotecária, também terá que lutar contra a falta de tempo, dada a quantidade enorme de funções e tarefas que se lhe exige. No entanto, se todos colaborarem será possível levar este processo a bom termo. O apetrechamento adequado da BE, para operacionalizar a sua acção envolvem verbas que não são consentâneas com os orçamentos disponíveis. É fundamental que, face aos resultados da auto-avaliação, sejam equacionados as estratégias e medidas a tomar com vista ao melhoramento do desempenho da BE, sendo este um dos principais objectivos deste processo. Os benefícios do trabalho cooperativo e colaborativo serão compensadores e a auto-avaliação encarada como um processo natural e regular, numa perspectiva de melhoria do desempenho da BE em prol do sucesso educativo e da formação de indivíduos competentes e autónomos. A auto-avaliação da BE será um dos modos de divulgação das boas práticas da BE e de conseguir o merecido reconhecimento por parte da comunidade educativa. Finalmente, a BE impor-se-á como o verdadeiro centro de recursos da escola. “.....espaço físico e virtual deconstrução de conhecimento, onde a descoberta, a imaginação e a criatividade acontecem.”Rede de Bibliotecas Escolares. 15 a 22 de Novembro 2010 Plano de Avaliação Nélida Nabais