Este documento compara o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MAABE) com os Tópicos do Índice de Gestão Escolar (IGE), organizando-os em quatro domínios principais: 1) Contexto e caracterização da escola; 2) O Projecto Educativo; 3) A organização e gestão da escola; 4) Ligação à comunidade. O MAABE fornece indicadores e subdomínios mais detalhados para avaliar o desempenho da biblioteca escolar em cada um destes dom
Nelida nabais forum 1 25 de outubro 01 de novembro
Nelida nabais quadro maabe versus ige
1. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
MAABE versus Tópicos IGE
IGE MAABE
Campos de Tópicos Domínios/ Indicadores Auto-avaliação da BE
análise descritores Subdomínios (a integrar no texto de apresentação da escola)
1.Contexto e 1.1. Contexto D.1. Articulação D.1.3. Resposta da BE às
caracterização físico e social da BE com a necessidades da escola Integração do trabalho da Biblioteca no meio
geral da escola Escola. Acesso e social/cultural em que se insere :
serviços As famílias dos alunos integram-se num nível
prestados pela sócio-económico médio, desempenhando
BE actividades profissionais, maioritariamente na
área de serviços e comércio e uma pequena
percentagem é constituída por quadros
técnicos. As suas habilitações académicas
oscilam entre o ensino básico e o ensino
superior, centrando-se o nível de escolaridade
dominante entre o 9º e o12º anos.
A escola é frequentada por 122 alunos
estrangeiros, dos quais 78 são provenientes
da Europa, 13 dos PALOP e 30 de outros
países.
1.2. Dimensão D.2. Condições D.2.3. Adequação da BE em A BE, juntamente com as restantes instalações
e condições humanas e termos de espaço às necessidades da escola, vai sofrer uma intervenção por
físicas da materiais para a da escola parte daParque Escolar; após as obras a BE
escola prestação de D.2.4. Adequação dos disporá de um espaço amplo e moderno,
serviços computadores e equipamentos espera-se que bem apetrechado a nível
tecnológicos ao trabalho da BE e informático e multi-media
dos utilizadores na escola
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2. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
1.3. C.1. Apoio a C.1.1. Apoio à aquisição e Ao longo do ano, estão patentes na BE
Caracterização actividades desenvolvimento de métodos de diversas exposições de trabalhos dos alunos
da população livres, extra- trabalho e de estudo autónomos da área de projecto solicitadas pelos próprios
discente curriculares e de C.1.3. Apoio à utilização alunos, que autonomamente consideraram ser
enriquecimento autónoma e voluntária da BE a BE o melhor espaço da escola para
curricular como espaço de lazer e livre mostrar/divulgar os seus trabalhos.
fruição de recursos
C.1.4. Disponibilização de
espaços, tempos e recursos para
a iniciativa e intervenção livre dos
alunos
1.4. Pessoal A.1. Articulação A.1.4. Ligação da BE ao PTE e a Referir que o professor bibliotecário integra o
docente Curricular da BE outros programas e projectos conselho pedagógico e articula a sua prática
com as curriculares de acção, inovação com os vários departamentos curriculares e
estruturas de pedagógica e formação existentes demais estruturas de coordenação educativa e
Coordenação na escola supervisão pedagógica.
Educativa e A.1.6. Colaboração da BE com os
Supervisão docentes na concretização das
Pedagógica e os actividades curriculares
Docentes desenvolvidas no espaço da BE ou
tendo por base os seus recursos
1.5. Pessoal D.2. Condições D.2.1 Liderança do Professor Considerar a adequação da equipa da BE às
não docente humanas e Bibliotecário na escola necessidades do funcionamento da biblioteca
materiais para a D.2.2. Adequação dos recursos ao serviço e apoio da comunidade escolar.
prestação dos humanos às necessidades de
serviços funcionamento da BE na escola
1.6. Recursos D.1. Articulação D.1.2. Valorização da BE pelos Apontar a atribuição de verba para possibilitar
financeiros da BE com a órgãos da direcção, administração a adequação da colecção às necessidades
Escola. Acesso e e gestão da escola sentidas pela escola, mostrando assim a
serviços valorização dada pelos órgãos de
prestados pela administração/gestão ao trabalho da BE.
BE D.3.1. Planeamento/gestão da Mencionar projectos, concursos, actividades
D.3. Gestão da colecção de acordo com a que permitem aumentar as verbas da BE.
colecção/da inventariação das necessidades
informação curriculares e dos utilizadores da
escola
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3. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
2.O Projecto 2.1. Prioridades A.1. Articulação A.1.1. Cooperação da BE com as
Educativo e objectivos Curricular da BE estruturas de coordenação Salientar a articulação do plano de
com as educativa e supervisão desenvolvimento da BE com os objectivos e
estruturas de pedagógica da escola estratégias do PE. Exemplificar a partir das
Coordenação A.1.4. Ligação da BE ao PTE e a
estratégias apontadas no PE, neste caso por
Educativa e outros programas e projectos
Supervisão curriculares de acção, inovação ex., incrementar hábitos de estudo e leitura,
Pedagógica e os pedagógica e formação existentes divulgação da informação, frequência da BE
Docentes na escola
2.2. Estratégias A.1. Articulação A.1.2. Parceria da BE com os A BE é considerada um recurso nos projectos,
e planos de Curricular da BE docentes responsáveis pelas áreas actividades educativas e curriculares apoiando
acção com as curriculares não disciplinares da estratégias alternativas para o funcionamento
estruturas de escola das aulas.
Coordenação A.1.3. Articulação da BE com os A professora bibliotecária participa,
Educativa e docentes responsáveis pelos regularmente, com outras
Supervisão serviços de apoios especializados escolas/agrupamentos, com o SABE e com a
Pedagógica e os e educativos da escola DREAlg em reuniões de trabalho do grupo
Docentes concelhio de Loulé, onde se realiza um
C.2. Projectos e C.2.1. Envolvimento da BE em trabalho colaborativo na troca de experiências
parcerias projectos da respectiva escola ou e de materiais, existindo mesmo o “wikispace”
desenvolvidos em parceria, a do grupo de Loulé, onde são difundidos e
nível local ou mais amplo partilhados instrumentos de trabalho.
C.2.3. Participação com outras A existência deste grupo de trabalho é uma
escolas/agrupamentos e outras mais valia para as práticas da BE em
entidades (RBE, DRE, CFAE) em diferentes domíniosatravés do reforço e
reuniões da BM/SABE ou outro rentabilização de recursos, disponibilização de
grupo de trabalho a nível apoio técnico documental, organização
concelhio ou interconcelhio conjunta de projectos e actividades de auto-
formação e formação contínua, elaboração de
documentos orientadores comuns a todas as
bibliotecas do concelho, nomeadamente,
regulamento do empréstimo inter bibliotecas,
manual de procedimentos para as bibliotecas
escolares do Concelho de Loulé.
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4. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
3.A organização 3.1. Estruturas D.1. Articulação D.1.2. Valorização da BE pelos Os órgãos de direcção, administração e gestão
e gestão da de gestão da BE com a órgãos da direcção, administração reconhecem o valor da BE, garantem os
escola Escola. Acesso e e gestão da escola recursos humanos e aprovam um orçamento
serviços D.1.1. Integração/acção da BE na equilibrado para o seu funcionamento.
prestados pela escola
BE
3.2. Gestão A.1. Articulação A.1.1. Cooperação da BE com as Mostrar a transversalidade do trabalho
pedagógica Curricular da BE estruturas de coordenação realizado pela BE procurando articular com as
com as educativa e supervisão mais diversas áreas.
estruturas de pedagógica da escola
Coordenação A.1.4. Ligação da BE ao PTE e a
Educativa e outros programas e projectos
Supervisão curriculares de acção, inovação
Pedagógica e os pedagógica e formação existentes
DocentesA.2. na escola
Promoção das A.1.5. Integração da BE no plano
literacias da de ocupação dos tempos
Informação, escolares (OTE) da escola
Tecnológica e A.1.6. Colaboração da BE com os
Digital docentes na concretização das
actividades curriculares
desenvolvidas no espaço da BE ou
tendo por base os seus recursos
A.2.1. Organização de actividades
de formação de utilizadores na
escola
A.2.2./A.2.3. Promoção do ensino
em contexto de competências de
informação, tecnológicas e digitais
da escola
B. Leitura e B.3. Impacto do trabalho da BE
Literacia nas atitudes e competências dos
alunos, no âmbito da leitura e
literacia
C.1. Apoio a C.1.4. Disponibilização de
actividades espaços, tempos e recursos para
livres, extra- a iniciativa e intervenção livre dos
curriculares e de alunos
enriquecimento D.1.3. Resposta da BE às
curricular necessidades da escola
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5. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
D.1. Articulação
da BE com a
Escola. Acesso e
serviços
prestados pela
BE
D.2. Condições D.2.1 Liderança do Professor
humanas e Bibliotecário na escola
materiais para a
prestação de
serviços
D.3. Gestão da D.3.1. Planeamento/gestão da
colecção/da colecção de acordo com a
informação inventariação das necessidades
curriculares e dos utilizadores da
escola
3.3. D.1. Articulação D.1.4. Avaliação da BE na escola O plano de acção da biblioteca baseia-se na
Procedimentos da BE com a organização estrutural do modelo de auto-
de auto- Escola. Acesso e avaliação das bibliotecas escolares e organiza-
avaliação serviços se em quatro domínios de intervenção que
institucional prestados pela representam as áreas essenciais para que a
BE BE cumpra, de forma efectiva, os
pressupostos e objectivos que suportam a sua
acção no processo educativo. A avaliação da
BE irá incidir anualmente num dos quatro
domínios que sustentam o trabalho da mesma
e que são a base do Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares.
De salientar a análise feita pelo Observatório
da Qualidade (órgão responsável pela auto-
avaliação da escola) e a auto‐avaliação
realizada pela BE (MAABE).
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6. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
4.Ligação à 4.1 Articulação B. Leitura e B.2. Integração da BE nas Uso da disciplina Biblioteca na plataforma
comunidade e participação Literacia estratégias e programas de leitura
Moodle; página web e blogue, catálogo
dos pais e
encarregados C.2. Projectos e C.2.1. Envolvimento da BE em online, procurando levar a escola ao meio
de educação na parcerias projectos da respectiva escola ou envolvente
vida da escola desenvolvidos em parceria, a
nível local ou mais amplo
C.2.5. Abertura da BE à
comunidade local
4.2. Articulação C.2. Projectos e C.2.1. Envolvimento da BE em
e participação parcerias projectos da respectiva escola ou Referir o trabalho articulado com outras BE
das autarquias desenvolvidos em parceria, a (rede de Bes do Concelho), RBE, BM e SABE,
4.3. Articulação nível local ou mais amplo com vista a uma melhoria dos serviços
e participação C.2.2. Desenvolvimento de prestados.
das instituições trabalho e serviços colaborativos
locais – com outras escolas,
empresas, agrupamentos e BE
instituições C.2.3. Participação com outras
sociais e escolas/agrupamentos e outras
culturais entidades (RBE, DRE, CFAE) em
reuniões da BM/SABE ou outro
grupo de trabalho a nível
concelhio ou interconcelhio
C.2.5. Abertura da BE
5.Clima e 5.1. Disciplina A.2. Promoção A.2.5. Impacto da BE no Implementação de regras de comportamento
ambiente e das literacias da desenvolvimento de valores e na BE idênticas às da sala de aula, incutindo
Educativos comportamento Informação, atitudes indispensáveis à valores de cidadania.
cívico Tecnológica e formação da cidadania e à
Digital aprendizagem ao longo da vida
5.2. Motivação A.1. Articulação A.1.4. Ligação da BE ao PTE e a Em reuniões, é apresentada a disponibilidade
e empenho Curricular da BE outros programas e projectos da BE para trabalhar com todos os docentes e
com as curriculares de acção, inovação discentes. A BE é referenciada também como
estruturas de pedagógica e formação existentes um local agradável para permanecer nos
Coordenação na escola tempos livres oferecendo ocupações
Educativa e A.1.5. Integração da BE no plano diversificadas. Salientar actividades como:
Supervisão de ocupação dos tempos formação de utilizadores tanto para alunos
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7. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Pedagógica e os escolares (OTE) da escola como professores; Café com livros(clube de
Docentes leitura), à conversa com... ( workshops com
D.2. Condições D.2.1 Liderança do Professor escritores convidados), entre outros.
humanas e Bibliotecário na escola
materiais para a D.2.2. Adequação dos recursos
prestação de humanos às necessidades de
serviços funcionamento da BE na escola
D.3. Gestão da D.3.2. Adequação dos livros e de
colecção/da outros recursos de informação (no
informação local e online) às necessidades
curriculares e aos interesses dos
utilizadores na escola
6.Resultados 6.1. Resultados A.2. Promoção A.2.4. Adequação dos
académicos das literacias da computadores e equipamentos Impacto da BE nas atitudes e competências
6.2. Resultados Informação, tecnológicos ao trabalho da BE e dos alunos no âmbito da leitura e literacia
sociais da Tecnológica e dos utilizadores na escola (apresentar por ex. estatísticas relativas ao
educação Digital A.2.5. Impacto da BE no
empréstimo domiciliário)
desenvolvimento de valores e
Impacto da BE (apoio, formações,
atitudes indispensáveis à
equipamento) na utilização das TIC.
formação da cidadania e à
A aplicação/ aceitação das regras da BE e o
aprendizagem ao longo da vida
impacto da formação de utilizadores com
resultados na formação de cidadãos activos
7.Outros Há uma No planeamento da acção A BE assume um papel preponderante no
elementos actuação educativa é perceptível acompanhamento, valorização e
relevantes sistemática umacultura de escola decorrente encaminhamento dos alunos, reforçada no
para a orientada para a de uma linha comum de actuação caso dos que manifestem mais dificuldades
caracterização equidade e e de objectivos, entendidos e
da escola justiça no assumidos por docentes, alunos e
tratamento de pessoal não docente.
todos os alunos.
Bibliografia: "Tópicos para a apresentação da escola, campos de análise de desempenho", IGE
"Quadro de referência para a avaliação de escolas e agrupamentos", IGE
"Modelo de Auto‐avaliação da Biblioteca Escolar", RBE
O DE AUTO‐AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (CONCLUSÃO)
Dezembro de 2009
Susana Maria Casals Namu
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