Ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_literatura
2º gramática
1. gramática
tipos de orações
1
Capítulo 1Período composto por subordinação / Orações reduzidas
Conexões
1. O adjetivo “compridos” refere-se ao longo tempo em que o
narrador se deteve contemplando a fotografia na qual
havia a própria imagem que muito lhe desagradava.
2. Dois exemplos seriam “desemburrar da tristeza em que
ficara” e “Me lembro de uma fotografia minha desse
tempo, que depois destruí”. O importante é perceber que
todas as orações adjetivas se ligam às principais por
meio de pronomes relativos, o que consiste em sua
principal característica.
3. Em “Guardo esta fotografia porque, se ela não me perdoa
do que tenho sido, (ela) aos menos me explica.”, a segunda
oração é subordinada adverbial causal em relação à
anterior, que é a oração principal. A construção de
períodos compostos nos textos literários deve ser
observada com cuidado. Classificar orações dentro do
texto é um bom exercício de fixação para se
compreenderem, de fato, as orações subordinadas.
4. Os períodos compostos por subordinação tornam o texto
mais coeso, com uma leitura que, embora um pouco mais
complexa do que aquela que se faz quando há somente
períodos simples, também se torna mais fluida. Os textos
literários quase sempre apresentam períodos compostos,
especialmente por subordinação. Isso ocorre porque,
assim, é possível construir períodos mais longos,
tornando o texto menos fragmentado.
Exercícios complementares
6. c
O problema em 1 é que “insalubre” significa não saudável, e
não sem sal. Já em 3 o problema é que “falacioso” significa
mentiroso, e não que fala muito.
7. d
A única palavra que pode ser retomada por “onde” é “região”,
que aparece na alternativa d e indica, de fato, lugar.
8. Na frase a, a oração adjetiva explicativa indica uma
característica comum a todos os candidatos ao
vestibular: só querem o diploma e não pensam na
sociedade; na frase b, a oração adjetiva restringe a
característica a alguns candidatos ao vestibular:
somente os que apenas querem o diploma não pensam na
sociedade.
14. a) Ele foi promovido: oração principal.
2. sem fazer esforços: oração subordinada adverbial
concessiva reduzida de infinitivo.
b) Fizeram tanta algazarra: oração principal.
que os pais precisaram tirá-los de perto um do outro:
oração subordinada adverbial consecutiva.
c) Ela era boa dançarina: oração principal.
como sua avó: oração subordinada adverbial comparativa.
Vale ressaltar que a forma desenvolvida da oração
subordinada em a seria “sem que fizesse esforços” e que,
na oração subordinada em c, não há a repetição da
expressão “ser bailarina” e o verbo aparece oculto, para
evitar que o texto fique repetitivo e cansativo.
15. Eu sou um cara que está cansado de correr na direção
contrária, ainda que não haja pódio de chegada ou beijo de
namorada.
16. d
Nesse caso, a forma correta seria “antes da perda da
oportunidade”.
Tarefa proposta
1. F – F – F
I. O “que” é um pronome relativo.
II. As palavras não indicam intencionalidade.
III. O problema é que se trata de um período composto
por duas orações, e não por três.
2. Doralice, irmã de Caetano, é voluntária em um asilo para
idosos: oração principal.
que obteve aprovação no último vestibular: oração
subordinada adjetiva explicativa.
3. A palavra que provoca a ambiguidade é o pronome
relativo “que”.
4. Ambiguidade presente: quem obteve aprovação no último
vestibular: Doralice ou Caetano?
Possíveis versões: Doralice, que obteve aprovação no
último vestibular e é irmã de Caetano, é voluntária em um
asilo para idosos. Doralice, irmã de Caetano, o qual
obteve aprovação no último vestibular, é voluntária em
um asilo para idosos. Na primeira opção, foi Doralice quem
obteve aprovação no vestibular. Na segunda, quem obteve
tal aprovação foi Caetano. Há outras formas de se
desfazer a ambiguidade, além dessas duas possibilidades.
5. c
Em ambos os casos, o pronome relativo exerce função
sintática de sujeito.
6. b
Deve-se substituir “curado” por uma oração subordinada
adjetiva, o que se encontra na alternativa b.
3. 2
7. Enquanto em I se tem o sentido de que há políticos
corruptos e políticos honestos e que somente os
corruptos prejudicam a nação, em II o que se diz é que
todos os políticos são corruptos e todos prejudicam a
nação. Vale lembrar que, em I, tem-se oração subordinada
adjetiva restritiva, que restringe os políticos que
prejudicam a nação àqueles que são corruptos. Já em II,
tem-se oração subordinada adjetiva explicativa, o que
permite compreender que todos os políticos são
corruptos, sem exceção.
8. a
Trata-se da única alternativa em que há um termo retomado
pelo pronome. O termo em questão é “tudo” e o pronome
relativo é o “que”.
9. b
“Onde” é um pronome relativo e refere-se aos termos “fora
de mim”. “Fora de mim” vivem os assuntos que merecem uma
crônica.
10. O moço desceu à rua, olhou para os lados e, verificando
que ninguém o via, apanhou a bola, voltou para casa e leu
sofregamente que naquele dia, à meia-noite, alguém o
esperava em casa. A porta estaria apenas encostada.
Pedia, ainda, que tivesse a maior cautela para que ninguém
o visse entrar. Há outras possibilidades semelhantes. O
mais importante é perceber como as orações subordinadas
se formam na construção do discurso indireto.
11. d
Temos: a) objeto direto; b) predicativo; c) adjunto
adnominal; e) objeto indireto.
12. e
Não se trata de oração subordinada adverbial, mas, sim, de
oração subordinada substantiva objetiva direta.
13. O professor, que também aprende com seus alunos, não é
a árvore da sabedoria, embora possua grandes
conhecimentos.
Há outras opções para a organização do período,
respeitando-se as orientações dadas.
14. Quando “oiei” a terra ardendo: oração subordinada
adverbial temporal.
Qual fogueira de São João: oração subordinada adverbial
comparativa.
Na segunda oração (segundo verso), está omitido o verbo
“arder”. Sem a omissão, teríamos: quando olhei a terra
ardendo / como arde a fogueira de São João…
É muito comum as orações subordinadas adverbiais compara-
tivas aparecerem dessa forma, com termos ocultos.
15. Alguns exemplos são “oiei” no lugar de “olhei”, “espaiá” no
lugar de “espalhar” e “prantação” no lugar de “plantação”.
Caso a letra da canção fosse totalmente adaptada à
norma-padrão, haveria perda de ritmo, de sonoridade e de
naturalidade, ou seja, haveria prejuízo para a
4. musicalidade e para a beleza da letra de “Asa branca”. É
importante ressaltar que a norma-padrão deve ser
aprendida e empregada, mas que ela não é a mais adequada
a todas as circunstâncias. Há muitos outros exemplos de
linguagem popular na música, além dos citados.
16. Porque faltou água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
A oração formada no primeiro dos dois versos é
subordinada adverbial causal. É interessante notar que
um adjunto adverbial de causa foi transformado em uma
oração que representa a mesma circunstância. A diferença
é que antes não havia verbo no início do verso e, depois
de criada a oração, o verbo aparece e o período passa a
ser composto.
17. c
As afirmações II e III estão erradas. O problema em II
é que não se trata de uma oração subordinada
condicional. O “se” que abre o verso nem mesmo é uma
conjunção, mas um pronome. O problema em III é que não
se trata de um pronome relativo, mas de uma conjunção.
18. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)
A afirmação em 08 está errada porque não se trata de
uma forma verbal, mas, sim, de uma palavra usada para
confirmar a atenção do interlocutor, sem o sentido de
ver.
19. d
A relação de concessão é marcada pela presença da
conjunção subordinativa adverbial concessiva “embora”.
20. a
A linguagem dos chats não é tão absurda: oração
principal.
quanto parece: oração subordinada adverbial comparativa.
desde que seja usada na hora e no lugar certo: oração
subordinada adverbial condicional.
21. a
Nas demais alternativas, ocorre mudança de sentido,
falta de clareza ou inadequação em relação à norma-
padrão.
22. Soma = 42 (02 + 08 + 32)
O problema em 01 é que não há ideia de concessão. A
expressão “mesmo que” pode, de fato, introduzir orações
subordinadas adverbiais concessivas. No verso 08 do
trecho, no entanto, equivale semanticamente a
“realmente”. A afirmação contida em 04 está errada porque
a palavra “que” retoma seu antecedente e não introduz
sentido de proporção. Já em 16 o erro é que há outras
referências temporais, como em “há pouco”, por exemplo.
23. a
São trechos que indicam causa: 1) Em vista desses
benefícios; 2) com a globalização; 4) devido à absorção de
mão de obra; 5) uma vez que seu setor… O problema em “3”
é que não aparece nenhuma ideia de causa, como pede o
6. 3
introduz uma oração que exerce função de objeto direto da
oração principal.
24. b
Assim como no enunciado, a ideia do conectivo “pois” que
aparece na alternativa b é de causa.
Capítulo 2Período composto por coordenação / Período misto / Pontuação II
Conexões
1. As palavras são “porém” e “portanto”, duas conjunções
coordenativas, uma adversativa e outra conclusiva. A
brincadeira se constrói porque, caso no lugar da
adversativa, que tem o papel de “mudar o rumo” do que se
diz, aparecesse uma conclusiva, que indica que uma ideia
leva a outra, muitas coisas seriam diferentes ou teriam
seu sentido subvertido. A letra da canção ajuda a
perceber a força que as conjunções coordenativas têm
na construção do sentido.
2. As orações que mais aparecem são subordinadas adverbiais
condicionais. Elas se repetem muitas vezes ao longo da
letra. Alguns exemplos são: “Se trezentos fosse trinta”,
“Se almoço fosse janta”, “Se a dezena fosse um cento”. Há
muitos outros exemplos, já que a letra da canção é
composta em grande parte por orações condicionais.
3. O tempo verbal adequado seria o futuro do pretérito do
indicativo. Um exemplo da mudança seria “Se cuíca fosse
banjo / Água fresca seria absinto”. É importante notar que
a alteração levaria à adequação à norma culta, mas seria
impossível em termos de harmonia de sons, pois
prejudicaria a leveza da música quando em conjunto com
a letra de Francis Hime.
4. A palavra “portento” deve opor-se a “fracasso”, uma vez
que toda a letra joga com esse paralelismo de aproximar
imagens e conceitos opostos ou diferentes, na tentativa
de construir um mundo conceitual no qual a adversativa
“porém” seria transformada na conclusiva “portanto”.
Dessa forma, “portento” deve ser o oposto de fracasso,
ou seja, um feito de grande valor ou extraordinário, um
prodígio, uma maravilha, um milagre. É preciso
compreender que toda a letra da canção se baseia em
oposições ou diferenças que se aproximam e que, no caso
de “fracasso”, não se trata de uma diferenciação
quantitativa (como em trezentos/trinta) ou de uma
aproximação fônica, como em Benta/bento. Só resta, então,
a possibilidade de se tratar de ideias opostas.
5. Na letra, a palavra aparece na forma que se aproxima da
fala, da linguagem oral, em que, normalmente, ocorre a
substituição do som de “o” pelo som de “u”, principalmente
na fala dos paulistas, habitantes do lugar onde
provavelmente mais se come polenta no Brasil, além de
Minas Gerais. O uso está adequado ao contexto, já que se
trata de variante popular, que se adapta bem ao tom
7. bem-humorado da canção. É preciso notar como, muitas
vezes, a variante popular cabe mais perfeitamente em
alguns contextos do que a norma-padrão, que não será
sempre a melhor escolha.
Exercícios complementares
6. d
Nas demais alternativas aparecem palavras com outras
funções que não a de conectar ideias, como as de retomar
ou evitar repetições.
7. b
Pode-se notar claramente que, depois da expressão “além
de”, aparecem informações novas.
8. Assim que terminou o jantar: oração subordinada
adverbial temporal.
ela foi para a sala: oração principal.
(para) descansar um pouco: oração subordinada adverbial
final reduzida de infinitivo.
e ler sua revista preferida: oração coordenada sindética
aditiva.
apesar de ter muitos afazeres ainda: oração subordinada
adverbial concessiva reduzida de infinitivo.
até que os filhos fossem, finalmente, dormir: oração
subordinada adverbial temporal.
Trata-se de um período misto, composto por seis orações.
14. Soma = 7 (01 + 02 + 04)
Os problemas nas demais afirmações são:
(08) As ideias isoladas pelos travessões são opostas
àquelas que aparecem anteriormente a elas, nos
mesmos versos.
(16) De fato, deveria ser empregada uma vírgula, mas a
ideia é de adversidade, apesar de o conectivo “e” ser
usado com mais frequência em orações coordenadas
sindéticas aditivas.
(32) Não há uma atmosfera luminosa e de otimismo. Pelo
contrário, percebe-se um eu lírico perdido e confuso.
15. d
De fato, todas as informações contidas nos itens são
verdadeiras. Além do tom cinematográfico, os períodos
curtos são imprescindíveis para concentrar muitas ações
em um espaço curto, o que é necessário para condensar o
conto, também curto.
16. d
Na alternativa a, a vírgula seria aceitável do ponto de
vista gramatical, porém haveria mudança de sentido, pois o
“que” deixaria de ser conjunção integrante e passaria a
ser um conectivo com ideia de causa. Em b, c e e, as
vírgulas foram incorretamente empregadas.
8. Tarefa proposta reconstruir
acontecimentos. O ponto de
1. d
exclamação, finalizando o
No primeiro trecho, a visão
primeiro período, tem, sim,
de um futuro de Capitu ao
a função de resumir a ideia
lado de outro homem leva
central do texto. Todas as
à conclusão de que
informações que aparecem
haveria um afastamento
posteriormente são
total entre ela e
desdobramentos daquilo
Bentinho (caberiam “logo”
que se afirma inicialmente,
ou “portanto”). No segundo
ou seja, que é difícil
trecho, apesar de as
reconstruir os
janelas estarem
acontecimentos, ao menos
fechadas, era possível
para a personagem em
sentir o sol faiscar, daí a
questão. A exclamação faz
adversidade. Já no terceiro
com que o primeiro período
trecho, Iracema não pode
se destaque em relação
ser comparada a nenhuma
aos demais, concentrando
das duas imagens (favo da
em si o sentido de todos os
Jati, cheiro da baunilha),
outros períodos
que devem, portanto,
posteriores.
somar-se uma à outra.
5. a
2. b
A presença da conjunção
A ideia que se apresenta na
coordenativa adversativa
alternativa b é de
“mas” mostra a noção de
adversidade, não de adição.
adversidade.
3. O conector é empregado
6. V – F – V
para estabelecer uma
II. A afirmação está errada
relação de oposição entre
porque há, também, no
as informações que
poema, orações
aparecem antes dele e
subordinadas. É o caso de
aquelas que aparecem
“que tens saudades”, por
posteriormente. Além
exemplo.
disso, há a ideia de que
“ordenar os sentimentos” é 7. b
o ápice da dificuldade O problema em III é que, em
vivida pela personagem, textos jornalísticos e
estando acima de literários, há mais períodos
“reconstruir compostos do que simples,
acontecimentos” e de forma geral. Já em IV, o
“distribuir fatos pelos problema é que em peças
meses”. É importante notar publicitárias predominam os
que, apesar de a ideia mais períodos curtos, de fácil e
comum de “mas” ser a de rápida compreensão por
adversidade, ele também parte do leitor.
pode atuar com outras 8. b
funções, como essa, a de O conectivo de adição em
“coroar” uma ideia questão é o “e”, e os
crescente de dificuldade. adjetivos conectados por
4. O ponto de exclamação ele são “formosa” e “nua”.
serve para exaltar a 9. d
dificuldade que a Apesar de a conjunção “e”
personagem tem para ser caracteristicamente
aditiva, estabelece, no
9. texto, ideia de contribuição que o
adversidade. trabalho oferece; a outra
10. O verso em que ocorre é o valor prático que possa
ideia de alternância é ter”). O ponto e vírgula
“Quer mesquinho e sem cor, separa duas orações
quer amplo e terso”. coordenadas não unidas por
Apesar de não haver conjunção, que guardam
verbos expressos no relação entre si.
verso, pode-se notar que 16. b
eles foram omitidos. A ideia é de que, ainda que
Explicitando-os, teríamos: morando há 18 anos em um
“Quer (seja) mesquinho e mesmo local, não se
sem cor, quer (seja) estabeleceu relação além
amplo e terso”. da de cordialidade com os
11. d vizinhos.
Basta saber que a palavra 17. Assim eu quereria o meu
“étnicos” tem exatamente último poema: que fosse
a concepção descrita na terno dizendo as coisas
alternativa correta, a mais simples e menos
letra d. intencionais, que fosse
12. e ardente como um soluço
Trata-se da única sem lágrimas… A ausência de
alternativa em que se pontuação não impede a
mantém o sentido de compreensão do poema, em
condição. sua versão original, porque
13. O tipo de relação que se há divisão em versos, o que
determina o ritmo de
estabelece entre as
leitura e esclarece as
frases é de conclusão,
pausas.
por isso as conjunções
que poderiam ser usadas 18. a) Os versos dizem,
para marcar essa relação metaforicamente, que ao
são “portanto”, “logo”, homem cabe dirigir sua
“então”. própria vida, fazendo uso
14. A alteração de sentido de seu livre-arbítrio.
Pontuar a própria vida
só ocorre na substituição
seria, então, dar à vida as
de “porém” por “portanto”,
pausas e os seguimentos
já que “porém” expressa
que o uso de pontuação
oposição e “portanto”,
permite que se dê ao
conclusão. Não ocorre
texto.
alteração de sentido na
b) “Frase” é a vida, e o
substituição por “todavia”,
“inevitável ponto final” é a
porque, assim como “mas”,
morte. Pode-se perceber
“todavia” tem sentido de
que “frase” é,
adversidade.
metaforicamente, a vida,
15. c
pela leitura dos dois
A oração adverbial
últimos versos,
(“Quando se trata de
especialmente o
trabalho científico”), que
penúltimo (“na frase que
inicia o período, deve ser
ele vive”). Perceber a
separada da principal por
metáfora do ponto final é
uma vírgula. Os dois-
bastante simples, uma vez
pontos precedem um
que, assim como ele
esclarecimento (“uma é a
termina frases e
10. períodos, a morte é
aquela que encerra a
vida.
4
11. 19. a) Os dois-pontos, nessa passagem, introduzem a
fala do sujeito indeterminado. Há presença de
discurso direto, marcado pela pontuação.
b) “que use, na frase que ele vive, o inevitável ponto
final.” A supressão da vírgula na versão
original ocorre por causa da divisão em versos, o
que já dá ao poema o andamento desejado.
20. d
De fato, o filme não se atém à necessidade de
explicar os porquês das decisões de Hermila. Além
disso, fica claro que se trata de uma forma,
segundo o autor do texto, de mostrar nas telas
de cinema as dificuldades por que todos passamos
na vida.
21. d
Hermila vê-se dividida entre sentir prazer por seu
lado sedutor, já que os compradores da rifa
passaram a desejá-la, e o asco que sentia ao se
perceber objeto de uma rifa.
22. c
Hermila não era inocente e sabia muito bem o que
estava prestes a fazer quando decidiu rifar-se.
Entretanto existe, nela, um lado recatado, que
mal aceita o fato de a moça se vender.
23. a
A vírgula, na alternativa a, isola o advérbio que
está deslocado de sua posição original e, por isso,
está correta.
24. b
Nas demais alternativas, ocorrem modificações. Em
a e e, a ideia de restrição passa a ser de
explicação. Em c, o modelo revela uma referência
às mães de maneira geral, e a modificação, uma
evocação de alguma mãe específica, por meio de
vocativo. Em d, na primeira frase, o sentido é o de
que ela não quer almoçar, apenas. Já na segunda
frase, a ideia é a de que ela não quer almoçar
sozinha.
5