SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  48
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ALESSANDRO RODINELI BORSATI
CELSO VICENTE PINTO

PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT’

PONTA GROSSA
2005
ALESSANDRO RODINELI BORSATI
CELSO VICENTE PINTO

PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT

Projeto Final apresentado para avaliação de
Pós Graduação - Nível Especialização - em
Engenharia de Segurança do Trabalho, da
Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Profª. Esp. Orientadora: Izabel Cristina de
Souza Honesko.

PONTA GROSSA
2005
ALESSANDRO RODINELI BORSATI
CELSO VICENTE PINTO

PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT

Projeto Final apresentado para avaliação de Pós Graduação - Nível Especialização em
Engenharia de Segurança do Trabalho, da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Banca Examinadora
PRESIDENTE:

________________________________________________
IZABEL CRISTINA DE SOUZA HONESKO
PROF. (A) ESP. - ORIENTADORA

MEMBRO:

________________________________________________
PROF. DR. CARLOS LUCIANO SANT’ANA VARGAS

MEMBRO:

________________________________________________
PROF. ESP. LUIZ CARLOS LAVALLE FILHO

Ponta Grossa, 03 de dezembro de 2005.
DEDICATÓRIA

Este trabalho dedicamos, a nossos familiares,
colegas de curso, e professores.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a professora especialista
orientadora Izabel Cristina de Souza Honesko,
e a todos aqueles que de certa forma
contribuiram para a realização deste trabalho.
RESUMO
Este trabalho apresenta uma proposta de modelo para desenvolvimento de um
LTCAT.
Inicialmente, foi elaborado um pequeno histórico da Segurança do Trabalho para
haver a possibilidade de entendimento no que se refere à Introdução da Engenharia de
Segurança do Trabalho.
A seguir, a revisão teórica é realizada para maiores esclarecimentos referentes aos
riscos de acidentes contidos nas empresas, bem como, um breve aprofundamento sobre a
prevenção dos mesmos, inclusive histórico.
Como um interesse direto no que diz respeito ao LTCAT, a Legislação em Segurança
no Trabalho no Brasil torna-se relevante neste trabalho, inclusive de forma direcionada às
empresas quanto à aplicação.
Por fim, seguem modelos de LTCAT de forma a criar um método de trabalho que
possa ser seguido em qualquer ambiente para o qual seja necessária a elaboração de um Laudo
Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.
LISTA DE ABREVIATURAS OU SÍMBOLOS
1. CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
2. CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
3. CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
4. EST – Engenheiro de Segurança do Trabalho
5. INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social
6. LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
7. MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social
8. MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
9. NR – Normas Regulamentadoras
10. OIT – Organização Internacional do Trabalho
11. PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
12. PPP – Perfil Profissiográfico Profissional
13. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
14. SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
1.1Tema................................................................................................................................ 11
1.2Problemas....................................................................................................................... 11
1.3Objetivos......................................................................................................................... 12

1.3.1Objetivo Geral.....................................................................................................12
1.3.2Objetivos Específicos.........................................................................................12
1.4Justificativas..................................................................................................................12

2INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO..................14
2.1Histórico da Segurança do Trabalho............................................................................14
2.2 Evolução do Prevencionismo .....................................................................................14
2.3Engenharia de Segurança de Sistemas .......................................................................16

2.3.1 Gerenciamento de Riscos ...............................................................................16
2.3.2 Técnicas de Análise de Riscos.........................................................................16
3LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL...........................19
3.1O Profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho..........................................19
3.2Resolução CONFEA nº 359 de 31 de julho de 1991.....................................................20
3.3Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT...............................21
3.4Implicações do LTCAT...................................................................................................23
3.5Roteiro Empresarial para o LTCAT...............................................................................24

3.5.1PPRA..................................................................................................................24
3.5.2PCMSO...............................................................................................................25
3.5.3PPP ....................................................................................................................25
3.6 Observações relevantes..............................................................................................25

4ELABORAÇÃO

DO

LTCAT.......................................................................................... 27

5METODOLOGIA......................................................................................................29
5.1Delineamento da Pesquisa............................................................................................29
5.2Procedimentos de coleta e análise dos dados ...........................................................29

6COLETA E ANÁLISE DE DADOS..........................................................................30
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES FINAIS.........................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................32
APÊNDICE................................................................................................................ 34
11

INTRODUÇÃO

Visando a grande importância que um engenheiro de Segurança do Trabalho têm
com a promoção e preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, esta pesquisa
vem cumprir exigências legais referentes à Política de Segurança do Trabalho nas empresas.
Apresentar uma proposta de modelo de LTCAT será o principal objetivo deste
trabalho.
Este assunto será amplamente abordado, buscando um maior envolvimento dos
conhecimentos técnicos diante à realidade vivida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho
em seu ambiente profissional.
Uma vez que o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho tem por
finalidade atender às exigências previstas nas Ordens de Serviço e Instruções Normativas
oriundas do Instituto Nacional do Seguro Social, órgão do Ministério da Previdência e
Assistência Social, é justificado o grau de responsabilidade deste tema.
Portanto, buscaremos abordar os conhecimentos com qualificação necessária ao
profissional, para que o resultado final seja um documento imparcial, de credibilidade e,
principalmente, contribuinte no controle e melhoria do ambiente de trabalho em questão.
1.1

Tema
Procedimentos de Atuação do Engenheiro de Segurança do Trabalho.

1.2

Problemas
Inadequação dos ambientes de trabalho, ocasionados pela falta de informação e de

profissionais devidamente habilitados, capazes de diagnosticar possíveis riscos ambientais e à
saúde dos trabalhadores. Escassez de material didático relacionado com os corretos
procedimentos a serem tomados após a ocorrência de um acidente de trabalho, com e sem
vítima fatal ou do controle das doenças ocupacionais.
12

1.3

Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral
Abordar o assunto: Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT.
Buscando um contato ainda maior com esse tema, além da expectativa de que este trabalho
possa ser utilizado como material de auxílio profissional, pretende-se abranger, de forma
compacta, os principais aspectos relacionados. Desta forma, através de um embasamento
teórico, elaborar uma metodologia na elaboração de serviços.
1.3.2 Objetivos Específicos
− Ampliar conhecimento em relação ao assunto descrito acima;
− Promover a conscientização da sistemática de atuação do LTCAT;
− Tornar esta monografia, um material prático que propõem uma proposta de modelo de
LTCAT.
1.4

Justificativas
Buscando um maior envolvimento dos conhecimentos técnicos que nos vem sendo

repassados nesta especialização, com a realidade vivida pelo Engenheiro de Segurança do
Trabalho em seu ambiente profissional, optou-se por abordar o Assunto “LTCAT”. Entendese que o desenvolver deste estudo requer do profissional um conhecimento abrangente de
todas as questões relacionadas à Segurança e Saúde do Trabalhador.
O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho tem por finalidade atender
às exigências previstas nas Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Instituto
Nacional do Seguro Social, órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social; fazendo
parte de amplo conjunto de iniciativas que devem ser adotadas pelas empresas no campo da
preservação da saúde, do meio ambiente e da integridade física dos trabalhadores.
A escolha do assunto adotado é justificada pelo fator de responsabilidade que o tema
exige, bem como da qualificação necessária ao profissional para que o resultado final seja um
13

documento imparcial, de credibilidade e, principalmente, contribuinte no controle e melhoria
do ambiente de trabalho em questão.
Sumariamente as empresas que adotam este sistema de controle das condições em
seu ambiente de trabalho, além de regularizadas perante a legislação vigente, proporcionam
melhor qualidade de vida aos seus funcionários, gerando reflexos positivos à empresa, ao
meio ambiente e a sociedade.
14

2

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

2.1

Histórico da Segurança do Trabalho
O homem primitivo teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuídas

pelos acidentes da caça, da pesca e da guerra, que eram consideradas as atividades mais
importantes de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em
artesão, descobrindo o minério e os metais puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das
primeiras ferramentas, conhecendo também, as primeiras doenças do trabalho, provocadas
pelos próprios materiais que utilizava.
A partir daí, grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado ao longo
dos anos, apresentam uma série de riscos em potencial, freqüentemente concretizados em
lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde.
Conforme afirmam ANSELL e WHARTON (apud ALBERTON, 1996), “o risco é
uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações e
sociedade aos quais pertence podem sobreviver por um longo período sem a existência de
tarefas perigosas.”
2.2

Evolução do Prevencionismo
ALBERTON (1996) comenta:
“O início da Revolução Industrial em 1780, a invenção da máquina a
vapor por James Watts em 1776 e do regulador automático de
velocidade em 1785, marcaram profundas alterações tecnológicas
em todo o mundo. Permitindo a organização das primeiras fábricas
modernas e Indústrias, o que significava uma revolução econômica e
social também acarretou os primeiros acidentes de trabalho e as
doenças profissionais, que se alastravam e tomavam proporções
alarmantes”

Este avanço tecnológico permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a
extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução
econômica, social e moral.
15

Contudo, foi com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho
se alastraram, tomando proporções alarmantes. Os acidentes eram, em grande parte,
provocados por substâncias e ambientes inadequados, dadas as condições subumanas em que
as atividades fabris se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados.
Esta situação continuou até a Primeira Guerra Mundial, apesar de apresentar algumas
melhoras com o surgimento dos trabalhadores especializados e mais treinados para manusear
equipamentos complexos, que necessitavam cuidados especiais para garantir maior proteção e
melhor qualidade.
Toma forma o movimento prevencionista, durante a Segunda Grande Guerra, pois
foi quando pôde-se perceber que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto
crucial para determinar o vencedor, capacidade esta, mais facilmente adquirida com um maior
número de trabalhadores em produção ativa.
A partir daí, a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente,
numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este
conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo.
Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação
com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu mais tardiamente,
sendo que no Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 30 sem grandes
resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do
trabalho.
“Um dos primeiros e significativos avanços no controle e prevenção de acidentes foi
à teoria de Controle de Danos concretizada nos estudos de Bird e complementada pela teoria
de Controle Total de Perdas de Fletcher.” ALBERTON (1996). Com a Engenharia de
Segurança de Sistemas introduzida por Hammer, surgem as técnicas de análise de riscos com
16

o que hoje se tem de melhor em prevenção. A visão do acidente sobe a um patamar onde o
homem é o ponto central, rodeado de todos os outros componentes que compõe um sistema:
equipamentos, materiais, instalações e hoje, numa visão mais moderna de qualidade de vida, o
meio ambiente e a preservação à natureza.
2.3

Engenharia de Segurança de Sistemas
Denomina-se Engenharia de Segurança de Sistemas, como uma metodologia para o

reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ocupacionais, com ferramentas fornecidas
pelos diversos ramos da engenharia e oferecendo novas técnicas e ações para preservação dos
recursos humanos e materiais dos sistemas de produção.
2.3.1 Gerenciamento de Riscos
A gerência de riscos não define-se somente como uma arte, ciência ou função que
visa proteger os recursos humanos de uma empresa, mas também os recursos materiais e
financeiros no que se refere à eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso
seja economicamente viável.
Teve seu início nos EUA e alguns países da Europa, logo após a Segunda Guerra
Mundial, quando se começou a estudar a possibilidade de redução de prêmios de seguros e a
necessidade de proteção da empresa frente a riscos de acidentes.
2.3.2 Técnicas de Análise de Riscos
O exercício profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho e das demais da
área (médicos, técnicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos) não se confunde, mas a
união de todos na aplicação de um conjunto de conhecimentos técnicos e científicos cuja
finalidade primordial é o cumprimento dos seus compromissos comuns com a Saúde e
Integridade Física dos Trabalhadores, os quais exigem um profundo conhecimento do que,
efetivamente, significa integridade física e saúde, assim como de tudo aquilo que possa afetálas no ambiente de trabalho ou fora dele.
17

Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1994), nas culturas empresarias mais
eficientes no controle de riscos, os procedimentos dos departamentos técnicos e as equipes de
análise produzem revisões rápida e eficientemente. Os mesmos autores sugerem, ainda,
alguns passos básicos quando da sua aplicação:
a) Formação do comitê de revisão: montagens das equipes e seus integrantes;
b) Planejamento prévio: planejamento das atividades e pontos a serem abordados na
aplicação da técnica;
c) Reunião Organizacional: com a finalidade de discutir procedimentos, programação de
novas reuniões, definição de metas para as tarefas e informação aos integrantes sobre o
funcionamento do sistema sob análise;
d) Reunião de revisão de processo: para os integrantes ainda não familiarizados com o
sistema em estudo;
e) Reunião de formulação de questões: formulação de questões "O QUE - SE...",
começando do início do processo e continuando ao longo do mesmo, passo a passo, até o
produto acabado colocado na planta do cliente;
f) Reunião de respostas às questões (formulação consensual): em sequência à reunião de
formulação das questões, cabe a responsabilidade individual para o desenvolvimento de
respostas escritas às questões. As respostas serão analisadas durante a reunião de resposta às
questões, sendo cada resposta categorizada como: - resposta aceita pelo grupo tal como
submetida; - resposta aceita após discussão e/ou modificação; - aceitação postergada, em
dependência de investigação adicional. O consenso grupal é o ponto chave desta etapa, onde a
análise de riscos tende a se fortalecer;
18

g) Relatório de revisão dos riscos do processo: o objetivo é documentar os riscos
identificados na revisão, bem como registrar as ações recomendadas para eliminação ou
controle dos mesmos.
19

3

LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL
No Brasil, as leis que começaram a abordar a questão da segurança no trabalho só

surgiram no início dos anos 40. Segundo LIMA JR. (1995), o qual fez um levantamento desta
evolução, o assunto só foi melhor discutido em 1943 a partir do Capítulo V do Título II da
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A primeira grande reformulação deste assunto no
país só ocorreu em 1967, quando se destacou a necessidade de organização das empresas com
a criação do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho). O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho
ocorreu em 1978 com a introdução das vinte e oito normas regulamentadoras (NR) do
Ministério do Trabalho.
A Legislação atual de Segurança do Trabalho no Brasil compõe-se de Normas
Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares, como
portarias e decretos e também as Convenções Internacionais da OIT - Organização
Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
3.1

O Profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho
O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa pode-se constituir, em sua forma

mais ampla, por uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do
Trabalho. Estes profissionais formam o que denomina-se SESMT - Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
A especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho habilita o profissional de
qualquer modalidade da engenharia, arquitetos e agrônomos a exercerem nas empresas a
função de Engenheiro de Segurança do Trabalho (EST). Esta habilitação é concedida pelo
sistema CONFEA/CREA’s por meio de apostilamento na carteira profissional das novas
habilitações que são acrescentadas às obtidas no curso de graduação.
20

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla, se
fazendo presente em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral, atua
em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais,
grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em
empresas agro-industriais. Desta forma, o cotidiano de um EST nas organizações exige
conhecimentos multidisciplinares nas áreas da engenharia, direito, medicina do trabalho,
psicologia, administração e outras matérias técnicas ou humanísticas.
Segundo a legislação vigente, cabe ao EST atuar nas empresas junto ao serviço de
segurança e medicina do trabalho com o objetivo de prevenir e controlar a ocorrência de
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Nos próximos sub-itens, faz-se o conhecimento
das atribuições desses profissionais.
3.2

Resolução CONFEA nº 359 de 31 de julho de 1991
Segundo esta resolução, as atividades dos Agrônomos, Engenheiros de qualquer

modalidade profissional e Arquitetos que tenha cursado a especialização, em nível de pósgraduação, em Engenharia de Segurança do Trabalho são as apresentadas na tabela abaixo:
a)
supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de Engenharia de
Segurança do Trabalho;
b) estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e
equipamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de
poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento;
c) planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e controle de
riscos;
d) vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar
medidas de controle sobre grau de exposição a agentes agressivos de riscos físicos,
químicos e biológicos, tais como poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral e
pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos;
e) analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e
corretivas e orientando trabalhos estatísticos, inclusive com respeito a custo;
f) propor políticas, programas, normas e regulamentos de Segurança do Trabalho, zelando
pela sua observância;
21

g) elaborar projetos de sistemas de segurança e assessorar a elaboração de projetos de
obras, instalação e equipamentos, opinando do ponto de vista da Engenharia de Segurança;
h) estudar instalações, máquinas e equipamentos, identificando seus pontos de risco e
projetando dispositivos de segurança;
i) projetar sistemas de proteção contra incêndios, coordenar atividades de combate a
incêndio e de salvamento e elaborar planos para emergência e catástrofes;
j) inspecionar locais de trabalho no que se relaciona com a segurança do Trabalho,
delimitando áreas de periculosidade;
k) especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteção coletiva e equipamentos de
segurança, inclusive os de proteção individual e os de proteção contra incêndio,
assegurando-se de sua qualidade e eficiência;
l) opinar e participar da especificação para aquisição de substâncias e equipamentos cuja
manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos,
acompanhando o controle do recebimento e da expedição;
m) elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes, promovendo
a instalação de comissões e assessorando-lhes o funcionamento;
n) orientar o treinamento específico de Segurança do Trabalho e assessorar a elaboração de
programas de treinamento geral, no que diz respeito à Segurança do Trabalho;
o) acompanhar a execução de obras e serviços decorrentes da adoção de medidas de
segurança, quando a complexidade dos trabalhos a executar assim o exigir;
p) colaborar na fixação de requisitos de aptidão para o exercício de funções, apontando os
riscos decorrentes desses exercícios;
q) propor medidas preventivas no campo da Segurança do Trabalho, em face do
conhecimento da natureza e gravidade das lesões provenientes do acidente de trabalho,
incluídas as doenças do trabalho;
r) informar aos trabalhadores e à comunidade, diretamente ou por meio de seus
representantes, as condições que possam trazer danos a sua integridade e as medidas que
eliminam ou atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas.

3.3

Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT
A partir das avaliações realizadas, posterior análise baseado nas NR´s e com base em

inspeções dos locais de trabalho, realiza-se o levantamento dos agentes agressivos presentes
nos ambientes, as medidas preventivas adotadas definindo a caracterização das funções que
são insalubres ou perigosas. Este levantamento fornece subsídios para adoção de medidas que
22

minimizam e ou neutralizam os agentes agressivos que possam ser considerados insalubre e
ou periculosos. Essas medidas evitam pagamentos desnecessários e/ou reclamações
trabalhistas, adequando-as também para a defesa de processos já em curso.
Os LTCAT’S, poderão ser feitos somente pelos Engenheiros de Segurança do
Trabalho e pelos Médicos de Segurança do Trabalho.
No tocante aos adicionais de risco (insalubridade e periculosidade), o Capítulo V do
Título II da CLT dispõe especificamente sobre a qualificação do perito.
A falta de qualificação e habilitação específica, com relação à natureza dos fatos
submetidos à perícia, pode motivar a impugnação pelas partes do profissional nomeado. Cabe,
no entanto, às partes, verificar a qualificação do perito quando de sua nomeação e argüir nessa
ocasião o impedimento, e não depois de realizada a perícia, ante o resultado desfavorável para
a parte. Se a prova pericial requerer competências diferentes, o juiz poderá determinar mais de
uma perícia, nomeando para cada uma, profissionais com a requerida qualificação.
O LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, é um
documento que faz a avaliação qualitativa, dos diversos ambientes laborais como forma de
identificar agentes agressivos, sejam eles, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, que
possam causar acidentes ou risco a integridade física do Trabalhador, bem como, qual a
intensidade de cada um deles, quais as medidas de prevenção adotadas, e se essa presença
constitui ou não, o ditreito do adicional (insalubridade ou periculosidade). Alguns itens
importantes na solicitação do LTCAT são:
a) demonstrar o reconhecimento dos agentes nocivos e discriminar a natureza, a intensidade
e a concentração que possuem, nos termos do item 9.3.3 da NR-09, do MTE;
b) identificar as condições de trabalho por setor ou processo produtivo, por estabelecimento
ou obra, em consonância com os expedientes do MPAS, do MTE ou do INSS pertinentes;
23

c) explicar as avaliações quantitativas e qualitativas dos riscos, por função,por grupo
homogêneo de exposição ou por posto de trabalho.
d) o LTCAT tem que conter as informações detalhadas, solicitadas pelo Art. 178 constante
na IN-DC-99 do INSS/MPAS.

3.4

Implicações do LTCAT
A IN n.º 118, (BRASIL, 2005, arts.186 e 187), deixa clara esta situação conforme

verificamos abaixo:
Art. 186. A partir da publicação da IN INSS/DC n. 99, de 5 de setembro de 2003, para
as empresas obrigadas ao cumprimento das Normas Regulamentadoras do MTE, nos termos
do item 1.1 da NR-01 do MTE, o LTCAT será substituído pelos programas de prevenção
PPRA, PGR e PCMAT.
§ 1º As demais empresas poderão optar pela implementação dos programas referidos no
caput, em substituição ao LTCAT.
§ 2º Os documentos referidos no caput deverão ser atualizados pelo menos uma vez ao
ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no maio ambiente
de trabalho ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18 e
da alínea “g” do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE.
[...] Art. 187. As empresas desobrigadas ao cumprimento das NR do MTE, nos termos
do item 1.1 da NR-01 do TEM, que não fizeram opção pelo disposto no parágrafo 1º do artigo
anterior, deverão elaborar LTCAT, respeitadas a seguinte estrutura:
I – reconhecimento dos fatores de riscos ambientais;
II- estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
III- avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
IV- especificação e implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
24

V- monitoramento da exposição aos riscos;
VI- registro e divulgação dos dados;
VII- avaliação global do seu desenvolvimento, pelo menos uma vez ao ano ou sempre
que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, contemplando
a realização dos ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades.

3.5

Roteiro Empresarial para o LTCAT
Mesmo as empresas que não possuem atividades consideradas insalubres e perigosas

deverão possuir os documentos solicitados pela Previdência Social para comprovação da não
existência dos referidos riscos.
a. Fazer os LTCAT, para todas as funções, mesmo para aquelas que não têm efetiva
exposição a agentes nocivos a saúde, e mantê-los arquivados;
b. Fazer o PPRA;
c. Fazer o PCMSO;
d. Fazer todos os PPP (PERFÍS PROFISSIOGRÁFICOS PREVIDENCIÁRIOS) por função e
local, mantê-los atualizados e em arquivo digital (de preferência) para emiti-los quando da
rescisão de contrato de trabalho;
e. Emitir o PPP com base no LTCAT quando da rescisão de contrato de trabalho, fornecendo
uma cópia ao funcionário.

3.5.1 PPRA
Esta Norma Regulamentadora - NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
25

existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção
do meio ambiente e dos recursos naturais.
3.5.2 PCMSO
Esta Norma Regulamentadora – NR7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores
como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o
objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de
trabalho.
3.5.3 PPP
A prova de efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física do
trabalhador, passará então a ser feita pelo PPP baseado no LTCAT.
A empresa deverá elaborar e manter atualizado o Perfil Profissiográfico
Previdenciário abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador, e fornecer cópia
autêntica desse documento, quando da rescisão do contrato de trabalho, em caso de
aposentadoria especial, em caso de aposentadoria por acidente de trabalho.

3.6

Observações relevantes
As empresas deverão ter o LTCAT para:
Entregar ao segurado-trabalhador por ocasião no encerramento de sua relação de

trabalho quando assim a lei exigir;
Provar ao INSS a não sonegação ou pagamento correto fiscal-previdenciário, de
recolhimento da alíquota destinada ao financiamento de aposentadoria especial pela empresa;
26

Provar que a doença ou acidente de trabalho não foi culpa do empregador por
descumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho, junto ao INSS e na Justiça
Estadual civil e criminal.
Cumprir a IN n. 118, (BRASIL, 2005, arts. 186 e 187).
27

4

ELABORAÇÃO DO LTCAT
Para elaboração do modelo de LTCAT, como segue no anexo 1, seguiremos a

seguinte estrutura de laudo:
1 – Identificação
1.1 – Dados Cadastrais da Empresa
2

– Identificação do Local de Trabalho

2.1 – Analisar os elementos necessários para identificação do local, tais como: Divisão de
Setor, Seção, Número de trabalhadores...
3

– Descrição do Ambiente de Trabalho

3.1 – Analisar: Arranjo físico, metragens da área física, condições gerais de higiene,
ventilação, iluminação, tipos de construção, cobertura, paredes, janelas, pisos...
4.1 – Descrição da função do trabalhador;
4.2 – Etapas do processo operacional;

- Análise Quantitativa / Qualitativo
4.3 – Possíveis riscos operacionais;
4.4 – Tempo de exposição ao risco: Nesta fase está inserida a medição do risco (agente
imediato após as considerações qualitativas), com atenção especial à essência do risco e ao
tempo de exposição.
4.5 – EPI´s e EPC´s utilizados, conforme NRs.
4.6 – Treinamentos necessários e ações preventivas de conscientização existentes nos setores
(mapa de risco, programa de ginástica laboratorial, etc).
4

– Conclusões

4.1 – Trabalhista: conforme NR 15
4.2 – Previdenciária: Atendimento a legislação previdenciária
28

5

– Proposta Técnica para Correção:

5.1 - Constar as propostas para eliminação da insalubridade através da utilização de medidas
de proteção ambiental.
Além das condições ambientais de trabalho, deve constar o LTCAT informações
sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade
do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pela empresa
respectiva, de acordo com as normas reguladoras editadas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego e demais orientações expedidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
29

5

METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos e as técnicas adotadas na pesquisa de campo são

descritas abordadas, a seguir.
5.1

Delineamento da Pesquisa
A pesquisa caracteriza-se como desenvolvimento de uma ferramenta de trabalho.

5.2

Procedimentos de coleta e análise dos dados
Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e bibliográfica em fontes

primárias e secundárias, e caracteriza-se a análise dos mesmos em documentos técnicos.
30

6

COLETA E ANÁLISE DE DADOS
Os resultados da coleta de todas as informações bibliográficas e documentais,

somados e analisados, auxiliaram no desenvolvimento de um documento, composto de uma
seqüência lógica e precisa das fases de um Laudo Técnico das Condições Ambientais de
Trabalho.
Criou-se uma ferramenta útil para atender se a legislação Brasileira nas diversas
esferas sejam elas Previdenciária, Trabalhista, Penal ou Cível. Para tanto, procurou-se
enquadra-la, da melhor maneira possível, aos diversos ambientes aos quais o Profissional da
Engenharia de Segurança venha estar envolvido.
31

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES FINAIS

Os LTCAT`s, tem como objetivo, levantar as condições ambientais dos locais de
trabalho dos colaboradores, quanto aos agentes agressivos existentes, para adoção de medidas
de proteção, e medidas de conscientização, desta forma, o LTCAT, conforme o tipo de
atividade e ambiente, define se o funcionário tem ou não direito, de receber os adicionais de
insalubridade e periculosidade.
Os modelos em anexo, servirão de auxílio para todos os profissionais que atuarem na
área de Segurança do Trabalho, a fim de termos uma metodologia, que pode contribuir no
desenvolvimento dos LTCAT`s, gerando rapidez e precisão técnica na sua elaboração.
32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Instrução Normativa Inss / Dc Nº 99. Disponível
acustica.com.br/EST/ESTProfiss.htm. Acesso em: 15 Set. 2004.

em

http://www.abel-

ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na
seleção de alternativas de investimentos de segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
Código de Defesa Civil - Lei nº 5.869. Brasília, 1973.
Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho.
www.fortalnet.com.br/lula/LTCAT.htm Acesso em: 15 Set. 2004.

Disponível

em

Learning Space. Disponível em http://www.ue.org.br/area_engseg_c1.htm Acesso Contínuo.
SAMPAIO, J. C. A. PCMAT - Programa De Condições E Meio Ambiente Do Trabalho
Na Indústria Da Construção. São Paulo:Pini:SindusCon-SP 1998.
Segurança do Trabalho. Disponível em http://www.manualdeperícias.com.br. Acesso
em: 01 Out. 2004.
Segurança e Medicina do Trabalho – Ações que estão mudando o Rumo da Área na
Unicampi.
Disponível
em
http://www.unicamp.br/dgrh/areas/sesmt/prob_seguranca.html. Acesso em 28 Ago.
2004.
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Manuais de Legislação Atlas – 36a.
edição- São Paulo:Editora Atlas 1997.
ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na
seleção de alternativas de investimentos de segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
DE CICCO, Francesco M.G.A.F., FANTAZZINI, Mario Luiz. Financiamento de riscos.
São Paulo, n. 32, agosto, 1994.
JOÃO DA ROCHA LIMA JR. 69 p. Boletim Técnico/PCC/127, EPUSP, São Paulo, 1994

OBRAS CONSULTADAS
A Instrução Normativa Inss / Dc Nº 99. Disponível em http://www.abelacustica.com.br/EST/ESTProfiss.htm. Acesso em: 15 Set. 2004.
33

Como
Elaborar
Laudo
Técnico
Previdenciário.
Disponível
em
http://www.abs.org.br/index.php?option=content&task=view&id=102&Itemid
Acesso
em: 15 Set. 2004.
34

APÊNDICE

1. LAUDO

TÉCNICO

PERICULOSIDADE;

PARA

AVALIAÇÃO

DE

INSALUBRIDADE

E
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DE
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
NOME DA EMPRESA

Razão Social:
Estabelecimento / nome de fantasia:
C.N.P.J. :

.

.

/

C.N.A.E. :

.

-

–

Rua / Av. :
Bairro :
Cidade/Estado :
CEP :

.

–

Fone :

0__(

)-

Fone :

0__(

)-

GRAU DE RISCO :
ELABORADO EM :

/

/

Quantificação de empregados:
Homens:

Mulheres:

Menores de 18 anos:

Acompanhou a avaliação técnica dos locais de trabalho o(a) Sr.(a):
Nome:
36

R.G.

.

.

-

SSP -

I. OBJETO
O presente laudo trata de avaliação pericial conclusiva sobre as condições de
exposição a agentes insalubres e/ou perigosos com a finalidade de definir o
enquadramento da(s) atividade(s) analisadas, nos termos dos Artigos 189 a 193 da
Consolidacao das Leis do Trabalho (CLT),

das Normas Regulamentadoras(NR)

nº 15 e 16 da Portaria nº 3214/78, da Lei nº 7.639/85, regulamentada pelo Decreto
nº 93.412/86, e da Portaria nº 3.393, de 17.12.87.

II. SETORES E POSTOS DE TRABALHO PERICIADOS
SETOR

POSTO DE TRABALHO

TAREFAS EXECUTADAS

III. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
SETOR

POSTO DE TRABALHO

36

AGENTES
37

IV. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS

RISCOS AMBIENTAIS

a) Agentes Químicos com limite de tolerância
Equipamento utilizado :

Bomba de Aspiração marca

_____________,

modelo _______, com coletadores marca _________, modelo _________, colhidas
dez amostras para cada ponto selecionado, colocada na altura e angulo
correspondentes ao nível respiratório do trabalhador nos pontos de trabalho,
respeitados intervalos de vinte minutos entre cada amostragem. Funcionamento das
máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em
ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às
____:____ de ___/ ___/___, incluindo MANGANÊS.
PONTO DE
TRABALHO

AGENTE

TEMPO
T DE UM CICLO
A
R
E
F
A

N.º
DE p.p.m.
CICLOS/
ou
JORNADA
mg/m3

b) Agentes Químicos sem limite de tolerância
Contato continuado dos trabalhadores com os agentes abaixo descritos, com
exposição qualitativamente importante durante a jornada.

Funcionamento das

máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em
ritmo normal nos postos de trabalho avaliados.
37
38

PONTO DE
TRABALHO

AGENTE

TAREFA TEMPO DE UM N.º
DE
CICLO
JORNADA

CICLOS/

c) Poeiras Minerais
Equipamento utilizado :

Impactador (impinger) marca

_____________,

modelo _______, com seletor de diâmetro aerodinâmico _________, colhidas dez
amostras

para

cada

ponto

selecionado,

colocada

na

altura

e

angulo

correspondentes ao nível respiratório do trabalhador nos pontos de trabalho,
respeitados intervalos de vinte minutos entre cada amostragem. Funcionamento das
máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em
ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às
____:____ de ___/ ___/____ .
TAREFA
PONTO DE AGENTE
TRABALHO

TEMPO DE N.º DE CICLOS/ %
DE
UM CICLO JORNADA
QUARTZO
FIBRAS/CM
3
MG/M3

d) Agentes Químicos não incluídos na NR-15

38
39

Contato continuado dos trabalhadores com os agentes abaixo descritos, com
exposição qualitativamente importante durante a jornada.

Funcionamento das

máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em
ritmo normal nos postos de trabalho avaliados.
PONTO DE
TRABALHO

AGENTE

TAREFA

TEMPO DE UM
CICLO

N.º DE CICLOS/
JORNADA

e) Ruído
Equipamento utilizado : Decibelímetro / dosímetro marca _____________,
modelo _______, microfone colocado na altura e angulo correspondentes aos
ouvidos dos trabalhadores nos pontos de trabalho, no circuito de compensação "A" e
circuito de resposta lenta ( SLOW ) para ruído contínuo e compensação "C" e
resposta rápida ( FAST ) para ruído de impacto. Aparelho com calibração aferida em
___/___ / ___ . Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na
edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados.
Medição realizada das ____:____ às ____:____ de ___/ ___/___.
PONTO DE
TRABALHO

TARE
FA

TEMPO DE
UM CICLO

39

N.º DE
CICLOS/
JORNADA

RUÍDO
dB(A)
40

f) Vibrações
Contato continuado dos trabalhadores com vibrações intensas, com
exposição qualitativamente importante durante a jornada.

Funcionamento das

máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em
ritmo normal nos postos de trabalho avaliados.
PONTO DE
TRABALHO

TEMPO DE UM
CICLO

T

N.º DE CICLOS/
JORNADA

g) Radiação Ionizante
Resultados das ultimas cinco dosimetrias :
DATA

RESULTADOS

1
2
3
4
5

h) Temperaturas Anormais
CALOR
Equipamento utilizado :

Termômetros marca

_____________, modelo

_______( de globo, bulbo úmido e bulbo seco ), colocado na altura e posição
40
41

correspondentes aos corpos dos trabalhadores nos pontos de trabalho. Aparelho
com calibração aferida em ___/___ / ___ . Funcionamento das máquinas em ritmo
de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos
postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às ____:____ de
___/ ___/___, céu

____________

e sem chuva, temperatura

de

_____ºC à

sombra.
TEMPO
N.º
DE TEMP.
PONTO DE
DE
UM CICLOS /
DE
TRABALHO TAREFA CICLO
JORNADA GLOBO

TEMP.
BULBO
ÚMIDO

TEMP.
SECO ou
IBUTG

FRIO
Equipamento utilizado : Termômetro marca ______________ , com escala
de medição de -30 a +60 ºC.
POSTO DE
TRABALHO

T TEMPO DE N.º DE CICLOS/
ARE UM CICLO
JORNADA
FA

TEMPERATURA

i) Pressão Atmosférica Anormal
Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a
execução das tarefas nas condições de trabalho hiperbárico.
41
42

(

) Sim

(

) Não

j) Agentes Biológicos
Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a
execução das tarefas nas condições de exposição aos agentes biológicos citados.
(

) Sim

(

) Não

k) Exposição a Eletricidade
Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a
execução das tarefas nas condições de trabalho exposição a tensões iguais ou
superiores a 250 V.
(

) Sim

(

) Não

INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS
a) Com relação a ruído :
Consideraremos como exposições contínuas aquelas em que, nos Postos
de Trabalho, o trabalhador permanece exposto sempre aos mesmo níveis de
pressão sonora oriunda do ambiente de trabalho, e variáveis para os Postos de
Trabalho expostos a ruídos diferentes em um ou mais de um ponto de trabalho,
então realizados os cálculos de dose de ruído segundo a equação :
Dose =

C1
C2
C3
Cn
-------- + -------- + -------- + ... + -------T1
T2
T3
Tn

42
43

ANEXO 1 da NR-15
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de ruído
dB (A)
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
102
104
105
106
108
110
112
114
115

Máxima exposição diária
PERMISSÍVEL
8 horas
7 horas
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas
3 horas e 30 minutos
3 horas
2 horas e 40 minutos
2 horas e 15 minutos
2 horas
1 hora e 45 minutos
1 hora e 30 min
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos
35 minutos
30 minutos
25 minutos
20 minutos
15 minutos
10 minutos
8 minutos
7 minutos

resultando no quadro :
POSTO DE TRABALHO

NPS - dB(A)
exposição contínua

Dose de ruído
exposição variável

b) Com relação a calor:
Realizados os cálculos de IBUTG conforme a equações :
43
44

* sem carga solar : IBUTG = 0,7 . tbn + 0,3 . tg
* com carga solar : IBUTG = 0,7 . tbn + 0,1 . tbs + 0,2 . tg
onde :
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco
Realizadas análise das funções em cada posto de trabalho, considerados os
critérios de descanso no próprio local de trabalho ( Quadro n.º 1 do Anexo n.º 3 da
NR-15 ) e descanso térmico em outro local ( Quadro n.º 2 do Anexo n.º 3 da NR15 ), respeitadas as taxas de metabolismo por atividades, previstas no Quadro n.º 3
do Anexo n.º 3 da NR-15, usando as equações :
Para cálculo da taxa de metabolismo média ponderada para uma hora :
__
M =

Mt . Tt + Md . Td
------------------------------

60

Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho
Tt - soma dos minutos no local de trabalho, por hora
Md - taxa de metabolismo no local de descanso térmico
Td - soma dos minutos no local de descanso térmico

Para cálculo da taxa de metabolismo médio ponderado para uma hora :
______
IBUTGt . Tt + IBUTGd . Td
IBUTG = -----------------------------------60

IBUTGt - IBUTG no local de trabalho
Tt - soma dos minutos no local de trabalho, por h
IBUTGd - IBUTG no local de descanso térmico
d
T - soma dos minutos no local de descanso térmico

QUADRO 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
44
45

TIPO DE ATIVIDADE
Sentado em Repouso

Kcal/h
100

TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia).
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir).
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os
braços.
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas.
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma
movimentação.
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma
movimentação.
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar.
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.:
remoção com pá).
Trabalho fatigante

125
150
150
180
175
220
300
440
550

resultando no quadro:
Descanso no mesmo local
Tipo
da
POSTO
DE IBUTG atividade
TRABALHO

Tempo
Trabalho/
descanso

descanso em outro local
METABOLISMO
IBUTG MÉDIA

V. CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES INSALUBRES E/OU PERIGOSAS
SETOR

POSTO DE
TRABALHO

AGENTES

GRAU DE
INSALUBRIDADE

CONDIÇÕES DE
PERICULOSIDADE

VI. ENQUADRAMENTO LEGAL

INSALUBRIDADE : PORTARIA Nº 3214, DE 08.06.78
Ruído contínuo ou itermitente - ANEXO 1
45
46

Ruídos de impacto - ANEXO 2
Calor - ANEXO 3
Radiações ionizantes - ANEXO 5
Trabalho sob condições hiperbáricas - ANEXO 6
Radiações não ionizantes - ANEXO 7
Vibrações - ANEXO 8
Frio - ANEXO 9
Umidade - ANEXO 10
Agentes químicos com limites de tolerância - ANEXO 11
Poeiras minerais - ANEXO 12
Agentes químicos (sem limites de tolerância) - ANEXO 13
Agentes biológicos - ANEXO 14

PERICULOSIDADE
Explosivos

- ANEXO 1 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78

Inflamáveis

- ANEXO 2 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78

Eletricidade

-

Lei nº

7.639/85, regulamentada pelo Decreto nº

93.412, de

14.10.86
Radiações ionizantes ou substâncias radioativas

-

Portaria nº

17.12.87

VII. FIXAÇÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

46

3.393, de
47

A Norma Regulamentadora nº 15, item 15.2, da Portaria 3214/78 estabelece
que o exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, equivalente a :
40% (quarenta por cento), para insalubridade grau máximo;
20% (vinte por cento), para insalubridade grau médio;
10% (dez por cento), para insalubridade grau mínimo.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
MÁXIMO : Radiações ionizantes, trabalho sob condições hiperbáricas, poeiras
minerais, alguns agentes químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da
NR-15) e alguns agentes biológicos (Anexo nº 14 da NR-15);
MÉDIO

:

Ruído, calor, radiações não ionizantes, vibrações, frio, umidade,

alguns agentes químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15) e
alguns agentes biológicos (Anexo nº 14 da NR-15);
MÍNIMO :

Alguns agentes químicos (Quadro nº 1do Anexo nº 11 e Anexo

nº 13 da NR-15).

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
A Norma Regulamentadora nº 16, item 16.2, da Portaria 3214/78 estabelece
que o exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador
a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem
os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da
empresa.

VIII. MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS
SETOR

AGENTE /
EQUIPAMENTO

47

PROPOSTA PARA
CORREÇÃO
48

IX. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PROPOSTOS
SETOR

AGENTE /
EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

QUALIFICAÇÃO DO PERITO

Nome:
R.G. nº:

.

.

-

Engenheiro de Segurança (
Assinatura:

SSP:
)

CREA:

__________________________________________

Local:

Data: ____/____/ 2005.

48

Contenu connexe

Tendances

Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura linolino1250
 
Nr 21 trabalho a céu aberto
Nr  21 trabalho a céu aberto Nr  21 trabalho a céu aberto
Nr 21 trabalho a céu aberto Camila Aguiar
 
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoOrdem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoJeovane Luna
 
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADOApresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADORobson Peixoto
 
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptnr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptDaniela Chucre
 
treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido Ane Costa
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxrosanavasconcelosdeo
 
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltda
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltdaLtcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltda
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltdaErickValdevino1
 
Norma regulamentadora 3
Norma regulamentadora 3Norma regulamentadora 3
Norma regulamentadora 3Cássio Campos
 
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1equipeagroplus
 
1 nr 4 - sesmt- completo
1   nr 4 - sesmt- completo1   nr 4 - sesmt- completo
1 nr 4 - sesmt- completoZacarias Junior
 

Tendances (20)

Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino Apresentação NR 35 - Trabalho em altura   lino
Apresentação NR 35 - Trabalho em altura lino
 
Nr 21 trabalho a céu aberto
Nr  21 trabalho a céu aberto Nr  21 trabalho a céu aberto
Nr 21 trabalho a céu aberto
 
NR - 18 Construção Civil (Oficial)
NR - 18 Construção Civil (Oficial)NR - 18 Construção Civil (Oficial)
NR - 18 Construção Civil (Oficial)
 
Nr 33
Nr 33Nr 33
Nr 33
 
NR-1
NR-1NR-1
NR-1
 
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalhoOrdem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
Ordem de Serviço de Segurança Técnico segurança no trabalho
 
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADOApresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
 
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptnr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
 
Nr 35 protemar
Nr 35 protemarNr 35 protemar
Nr 35 protemar
 
treinamento nr 31.7.pptx
treinamento nr 31.7.pptxtreinamento nr 31.7.pptx
treinamento nr 31.7.pptx
 
Nr18
Nr18Nr18
Nr18
 
treinamento ruido
treinamento ruido treinamento ruido
treinamento ruido
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
 
Nr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a práticaNr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a prática
 
Nr1 disposições gerais
Nr1  disposições geraisNr1  disposições gerais
Nr1 disposições gerais
 
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltda
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltdaLtcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltda
Ltcat posto de gasolina e lubrificacoes valqueire ltda
 
NR 20 - NOVO.pptx
NR 20 - NOVO.pptxNR 20 - NOVO.pptx
NR 20 - NOVO.pptx
 
Norma regulamentadora 3
Norma regulamentadora 3Norma regulamentadora 3
Norma regulamentadora 3
 
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1
Nr 31 - Capacitação Sojaplus 2019.1
 
1 nr 4 - sesmt- completo
1   nr 4 - sesmt- completo1   nr 4 - sesmt- completo
1 nr 4 - sesmt- completo
 

Similaire à Proposta de modelo de ltcat

A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...
A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...
A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...Caesamt Segurança do Trabalho
 
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...João Paulo de Oliveira Neto
 
Pca conservação auditiva
Pca conservação auditivaPca conservação auditiva
Pca conservação auditivaAlex Vieira
 
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...Jean Soares Choucair
 
Características da atuação profissional do engenheiro de segurança
Características da atuação profissional do engenheiro de segurançaCaracterísticas da atuação profissional do engenheiro de segurança
Características da atuação profissional do engenheiro de segurançamjmcreatore
 
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvol
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvolAnálise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvol
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvolCosmo Palasio
 
Estudo layout empresa
Estudo layout empresaEstudo layout empresa
Estudo layout empresathagaus
 
Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental
Localização de uma Central Nuclear em Portugal ContinentalLocalização de uma Central Nuclear em Portugal Continental
Localização de uma Central Nuclear em Portugal ContinentalNimble Portal Consulting
 
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdf
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdfMONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdf
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdfThaisCoimbra2
 
Manutenção preventiva
Manutenção preventivaManutenção preventiva
Manutenção preventivaMarcelo santos
 
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...Vitor Falleiros
 
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...Manuel Pacheco Vieira
 
Apostila Engenharia de Segurança do Trabalho
Apostila Engenharia de Segurança do TrabalhoApostila Engenharia de Segurança do Trabalho
Apostila Engenharia de Segurança do TrabalhoIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Normas tecnicas edificacoes - livro web-rev02
Normas tecnicas   edificacoes - livro web-rev02Normas tecnicas   edificacoes - livro web-rev02
Normas tecnicas edificacoes - livro web-rev02Carlos Elson Cunha
 

Similaire à Proposta de modelo de ltcat (20)

A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...
A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...
A importância da atividade de um engenheiro de segurança do trabalho no desen...
 
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...
Considerações sobre a exposição a fumos metalicos de chumbo em soldas nas mp ...
 
Edilson rs dissert
Edilson rs dissertEdilson rs dissert
Edilson rs dissert
 
Pca conservação auditiva
Pca conservação auditivaPca conservação auditiva
Pca conservação auditiva
 
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Pericu...
 
Apostila de pcmat
Apostila de pcmatApostila de pcmat
Apostila de pcmat
 
Apostila de pcmat
Apostila de pcmatApostila de pcmat
Apostila de pcmat
 
Características da atuação profissional do engenheiro de segurança
Características da atuação profissional do engenheiro de segurançaCaracterísticas da atuação profissional do engenheiro de segurança
Características da atuação profissional do engenheiro de segurança
 
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvol
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvolAnálise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvol
Análise de fumos de sodagem, sistemas de proteção e desenvol
 
Estudo layout empresa
Estudo layout empresaEstudo layout empresa
Estudo layout empresa
 
Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental
Localização de uma Central Nuclear em Portugal ContinentalLocalização de uma Central Nuclear em Portugal Continental
Localização de uma Central Nuclear em Portugal Continental
 
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdf
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdfMONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdf
MONOGRAFIA_SegurançaTrabalhoConstrução.pdf
 
Manutenção preventiva
Manutenção preventivaManutenção preventiva
Manutenção preventiva
 
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...
FALLEIROS, V - Transferencia de tecnologia do meio academico para o setor pro...
 
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...
Guia de boas práticas não vinculativo para aplicação da Directiva 2001/45/CE ...
 
Apostila Engenharia de Segurança do Trabalho
Apostila Engenharia de Segurança do TrabalhoApostila Engenharia de Segurança do Trabalho
Apostila Engenharia de Segurança do Trabalho
 
Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambiental
 
Normas tecnicas edificacoes - livro web-rev02
Normas tecnicas   edificacoes - livro web-rev02Normas tecnicas   edificacoes - livro web-rev02
Normas tecnicas edificacoes - livro web-rev02
 
Ebdchaib
EbdchaibEbdchaib
Ebdchaib
 
Rtp 05 cartilha fundacentro
Rtp 05 cartilha fundacentroRtp 05 cartilha fundacentro
Rtp 05 cartilha fundacentro
 

Plus de FIRE SUL PROTECTION

Guia de Utilização de Material Absorvente
Guia de Utilização de Material AbsorventeGuia de Utilização de Material Absorvente
Guia de Utilização de Material AbsorventeFIRE SUL PROTECTION
 
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-resposta
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-respostaCapítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-resposta
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-respostaFIRE SUL PROTECTION
 
Brocas e Avaliação de Orientação Exercício
Brocas e Avaliação de Orientação ExercícioBrocas e Avaliação de Orientação Exercício
Brocas e Avaliação de Orientação ExercícioFIRE SUL PROTECTION
 
Planejamento estratégico Visual white paper
Planejamento estratégico Visual white paperPlanejamento estratégico Visual white paper
Planejamento estratégico Visual white paperFIRE SUL PROTECTION
 
8383 mares-manuale ergo line rev m - por
8383 mares-manuale ergo line rev m - por8383 mares-manuale ergo line rev m - por
8383 mares-manuale ergo line rev m - porFIRE SUL PROTECTION
 
Segurança e saúde no trabalho portuário
Segurança e saúde no trabalho portuárioSegurança e saúde no trabalho portuário
Segurança e saúde no trabalho portuárioFIRE SUL PROTECTION
 
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino
Segurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensinoSegurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensinoFIRE SUL PROTECTION
 
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino literatus
Segurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino literatusSegurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino literatus
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino literatusFIRE SUL PROTECTION
 
Resumo de técnico de segurança do trabalho
Resumo de técnico de segurança do trabalhoResumo de técnico de segurança do trabalho
Resumo de técnico de segurança do trabalhoFIRE SUL PROTECTION
 
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalho
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalhoRelatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalho
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalhoFIRE SUL PROTECTION
 
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio de
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio deTcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio de
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio deFIRE SUL PROTECTION
 
Pasta estágio segurança_trabalho
Pasta estágio segurança_trabalhoPasta estágio segurança_trabalho
Pasta estágio segurança_trabalhoFIRE SUL PROTECTION
 
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinadosTcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinadosFIRE SUL PROTECTION
 

Plus de FIRE SUL PROTECTION (20)

Guia de Utilização de Material Absorvente
Guia de Utilização de Material AbsorventeGuia de Utilização de Material Absorvente
Guia de Utilização de Material Absorvente
 
Oil Spill Response
Oil Spill ResponseOil Spill Response
Oil Spill Response
 
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-resposta
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-respostaCapítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-resposta
Capítulo 3-informacoes-e-procedimentos-de-resposta
 
Ideas office small container
Ideas office small containerIdeas office small container
Ideas office small container
 
Brocas e Avaliação de Orientação Exercício
Brocas e Avaliação de Orientação ExercícioBrocas e Avaliação de Orientação Exercício
Brocas e Avaliação de Orientação Exercício
 
O Plano Nacional de Marítimos
O Plano Nacional de MarítimosO Plano Nacional de Marítimos
O Plano Nacional de Marítimos
 
Planejamento estratégico Visual white paper
Planejamento estratégico Visual white paperPlanejamento estratégico Visual white paper
Planejamento estratégico Visual white paper
 
8383 mares-manuale ergo line rev m - por
8383 mares-manuale ergo line rev m - por8383 mares-manuale ergo line rev m - por
8383 mares-manuale ergo line rev m - por
 
Catalago de produtos spill kits
Catalago de produtos spill kitsCatalago de produtos spill kits
Catalago de produtos spill kits
 
Seguranca_do_trabalho
Seguranca_do_trabalhoSeguranca_do_trabalho
Seguranca_do_trabalho
 
Segurança e saúde no trabalho portuário
Segurança e saúde no trabalho portuárioSegurança e saúde no trabalho portuário
Segurança e saúde no trabalho portuário
 
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino
Segurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensinoSegurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino
 
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino literatus
Segurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino literatusSegurança e saúde no trabalho portuário    centro de ensino literatus
Segurança e saúde no trabalho portuário centro de ensino literatus
 
Resumo de técnico de segurança do trabalho
Resumo de técnico de segurança do trabalhoResumo de técnico de segurança do trabalho
Resumo de técnico de segurança do trabalho
 
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalho
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalhoRelatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalho
Relatório de estágio curricular do curso técnico em segurança do trabalho
 
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio de
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio deTcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio de
Tcc relatorio de-estagio - relatório de conclusão do estágio de
 
Sms sintese-projeto
Sms sintese-projetoSms sintese-projeto
Sms sintese-projeto
 
Pasta estágio segurança_trabalho
Pasta estágio segurança_trabalhoPasta estágio segurança_trabalho
Pasta estágio segurança_trabalho
 
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinadosTcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
Tcc programa de gestão de segurança e saúde no trabalho em espaços confinados
 
Sobrevivencia no Mar
Sobrevivencia no MarSobrevivencia no Mar
Sobrevivencia no Mar
 

Dernier

Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 

Proposta de modelo de ltcat

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ALESSANDRO RODINELI BORSATI CELSO VICENTE PINTO PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT’ PONTA GROSSA 2005
  • 2. ALESSANDRO RODINELI BORSATI CELSO VICENTE PINTO PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT Projeto Final apresentado para avaliação de Pós Graduação - Nível Especialização - em Engenharia de Segurança do Trabalho, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Profª. Esp. Orientadora: Izabel Cristina de Souza Honesko. PONTA GROSSA
  • 4. ALESSANDRO RODINELI BORSATI CELSO VICENTE PINTO PROPOSTA DE MODELO DE LTCAT Projeto Final apresentado para avaliação de Pós Graduação - Nível Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Banca Examinadora PRESIDENTE: ________________________________________________ IZABEL CRISTINA DE SOUZA HONESKO PROF. (A) ESP. - ORIENTADORA MEMBRO: ________________________________________________ PROF. DR. CARLOS LUCIANO SANT’ANA VARGAS MEMBRO: ________________________________________________ PROF. ESP. LUIZ CARLOS LAVALLE FILHO Ponta Grossa, 03 de dezembro de 2005.
  • 5. DEDICATÓRIA Este trabalho dedicamos, a nossos familiares, colegas de curso, e professores.
  • 6. AGRADECIMENTOS Agradecemos a professora especialista orientadora Izabel Cristina de Souza Honesko, e a todos aqueles que de certa forma contribuiram para a realização deste trabalho.
  • 7. RESUMO Este trabalho apresenta uma proposta de modelo para desenvolvimento de um LTCAT. Inicialmente, foi elaborado um pequeno histórico da Segurança do Trabalho para haver a possibilidade de entendimento no que se refere à Introdução da Engenharia de Segurança do Trabalho. A seguir, a revisão teórica é realizada para maiores esclarecimentos referentes aos riscos de acidentes contidos nas empresas, bem como, um breve aprofundamento sobre a prevenção dos mesmos, inclusive histórico. Como um interesse direto no que diz respeito ao LTCAT, a Legislação em Segurança no Trabalho no Brasil torna-se relevante neste trabalho, inclusive de forma direcionada às empresas quanto à aplicação. Por fim, seguem modelos de LTCAT de forma a criar um método de trabalho que possa ser seguido em qualquer ambiente para o qual seja necessária a elaboração de um Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho.
  • 8. LISTA DE ABREVIATURAS OU SÍMBOLOS 1. CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas 2. CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 3. CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 4. EST – Engenheiro de Segurança do Trabalho 5. INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social 6. LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho 7. MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social 8. MTE – Ministério do Trabalho e Emprego 9. NR – Normas Regulamentadoras 10. OIT – Organização Internacional do Trabalho 11. PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 12. PPP – Perfil Profissiográfico Profissional 13. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 14. SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
  • 9. SUMÁRIO INTRODUÇÃO...........................................................................................................11 1.1Tema................................................................................................................................ 11 1.2Problemas....................................................................................................................... 11 1.3Objetivos......................................................................................................................... 12 1.3.1Objetivo Geral.....................................................................................................12 1.3.2Objetivos Específicos.........................................................................................12 1.4Justificativas..................................................................................................................12 2INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO..................14 2.1Histórico da Segurança do Trabalho............................................................................14 2.2 Evolução do Prevencionismo .....................................................................................14 2.3Engenharia de Segurança de Sistemas .......................................................................16 2.3.1 Gerenciamento de Riscos ...............................................................................16 2.3.2 Técnicas de Análise de Riscos.........................................................................16 3LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL...........................19 3.1O Profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho..........................................19 3.2Resolução CONFEA nº 359 de 31 de julho de 1991.....................................................20 3.3Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT...............................21 3.4Implicações do LTCAT...................................................................................................23 3.5Roteiro Empresarial para o LTCAT...............................................................................24 3.5.1PPRA..................................................................................................................24 3.5.2PCMSO...............................................................................................................25 3.5.3PPP ....................................................................................................................25 3.6 Observações relevantes..............................................................................................25 4ELABORAÇÃO DO LTCAT.......................................................................................... 27 5METODOLOGIA......................................................................................................29 5.1Delineamento da Pesquisa............................................................................................29 5.2Procedimentos de coleta e análise dos dados ...........................................................29 6COLETA E ANÁLISE DE DADOS..........................................................................30 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES FINAIS.........................................................31
  • 11. 11 INTRODUÇÃO Visando a grande importância que um engenheiro de Segurança do Trabalho têm com a promoção e preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, esta pesquisa vem cumprir exigências legais referentes à Política de Segurança do Trabalho nas empresas. Apresentar uma proposta de modelo de LTCAT será o principal objetivo deste trabalho. Este assunto será amplamente abordado, buscando um maior envolvimento dos conhecimentos técnicos diante à realidade vivida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho em seu ambiente profissional. Uma vez que o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho tem por finalidade atender às exigências previstas nas Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Instituto Nacional do Seguro Social, órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social, é justificado o grau de responsabilidade deste tema. Portanto, buscaremos abordar os conhecimentos com qualificação necessária ao profissional, para que o resultado final seja um documento imparcial, de credibilidade e, principalmente, contribuinte no controle e melhoria do ambiente de trabalho em questão. 1.1 Tema Procedimentos de Atuação do Engenheiro de Segurança do Trabalho. 1.2 Problemas Inadequação dos ambientes de trabalho, ocasionados pela falta de informação e de profissionais devidamente habilitados, capazes de diagnosticar possíveis riscos ambientais e à saúde dos trabalhadores. Escassez de material didático relacionado com os corretos procedimentos a serem tomados após a ocorrência de um acidente de trabalho, com e sem vítima fatal ou do controle das doenças ocupacionais.
  • 12. 12 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral Abordar o assunto: Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT. Buscando um contato ainda maior com esse tema, além da expectativa de que este trabalho possa ser utilizado como material de auxílio profissional, pretende-se abranger, de forma compacta, os principais aspectos relacionados. Desta forma, através de um embasamento teórico, elaborar uma metodologia na elaboração de serviços. 1.3.2 Objetivos Específicos − Ampliar conhecimento em relação ao assunto descrito acima; − Promover a conscientização da sistemática de atuação do LTCAT; − Tornar esta monografia, um material prático que propõem uma proposta de modelo de LTCAT. 1.4 Justificativas Buscando um maior envolvimento dos conhecimentos técnicos que nos vem sendo repassados nesta especialização, com a realidade vivida pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho em seu ambiente profissional, optou-se por abordar o Assunto “LTCAT”. Entendese que o desenvolver deste estudo requer do profissional um conhecimento abrangente de todas as questões relacionadas à Segurança e Saúde do Trabalhador. O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho tem por finalidade atender às exigências previstas nas Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Instituto Nacional do Seguro Social, órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social; fazendo parte de amplo conjunto de iniciativas que devem ser adotadas pelas empresas no campo da preservação da saúde, do meio ambiente e da integridade física dos trabalhadores. A escolha do assunto adotado é justificada pelo fator de responsabilidade que o tema exige, bem como da qualificação necessária ao profissional para que o resultado final seja um
  • 13. 13 documento imparcial, de credibilidade e, principalmente, contribuinte no controle e melhoria do ambiente de trabalho em questão. Sumariamente as empresas que adotam este sistema de controle das condições em seu ambiente de trabalho, além de regularizadas perante a legislação vigente, proporcionam melhor qualidade de vida aos seus funcionários, gerando reflexos positivos à empresa, ao meio ambiente e a sociedade.
  • 14. 14 2 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 2.1 Histórico da Segurança do Trabalho O homem primitivo teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuídas pelos acidentes da caça, da pesca e da guerra, que eram consideradas as atividades mais importantes de sua época. Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão, descobrindo o minério e os metais puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendo também, as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava. A partir daí, grande parte das atividades às quais o homem tem se dedicado ao longo dos anos, apresentam uma série de riscos em potencial, freqüentemente concretizados em lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde. Conforme afirmam ANSELL e WHARTON (apud ALBERTON, 1996), “o risco é uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações e sociedade aos quais pertence podem sobreviver por um longo período sem a existência de tarefas perigosas.” 2.2 Evolução do Prevencionismo ALBERTON (1996) comenta: “O início da Revolução Industrial em 1780, a invenção da máquina a vapor por James Watts em 1776 e do regulador automático de velocidade em 1785, marcaram profundas alterações tecnológicas em todo o mundo. Permitindo a organização das primeiras fábricas modernas e Indústrias, o que significava uma revolução econômica e social também acarretou os primeiros acidentes de trabalho e as doenças profissionais, que se alastravam e tomavam proporções alarmantes” Este avanço tecnológico permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral.
  • 15. 15 Contudo, foi com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram, tomando proporções alarmantes. Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados, dadas as condições subumanas em que as atividades fabris se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados. Esta situação continuou até a Primeira Guerra Mundial, apesar de apresentar algumas melhoras com o surgimento dos trabalhadores especializados e mais treinados para manusear equipamentos complexos, que necessitavam cuidados especiais para garantir maior proteção e melhor qualidade. Toma forma o movimento prevencionista, durante a Segunda Grande Guerra, pois foi quando pôde-se perceber que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto crucial para determinar o vencedor, capacidade esta, mais facilmente adquirida com um maior número de trabalhadores em produção ativa. A partir daí, a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantá-lo. Nos países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu mais tardiamente, sendo que no Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 30 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho. “Um dos primeiros e significativos avanços no controle e prevenção de acidentes foi à teoria de Controle de Danos concretizada nos estudos de Bird e complementada pela teoria de Controle Total de Perdas de Fletcher.” ALBERTON (1996). Com a Engenharia de Segurança de Sistemas introduzida por Hammer, surgem as técnicas de análise de riscos com
  • 16. 16 o que hoje se tem de melhor em prevenção. A visão do acidente sobe a um patamar onde o homem é o ponto central, rodeado de todos os outros componentes que compõe um sistema: equipamentos, materiais, instalações e hoje, numa visão mais moderna de qualidade de vida, o meio ambiente e a preservação à natureza. 2.3 Engenharia de Segurança de Sistemas Denomina-se Engenharia de Segurança de Sistemas, como uma metodologia para o reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ocupacionais, com ferramentas fornecidas pelos diversos ramos da engenharia e oferecendo novas técnicas e ações para preservação dos recursos humanos e materiais dos sistemas de produção. 2.3.1 Gerenciamento de Riscos A gerência de riscos não define-se somente como uma arte, ciência ou função que visa proteger os recursos humanos de uma empresa, mas também os recursos materiais e financeiros no que se refere à eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso seja economicamente viável. Teve seu início nos EUA e alguns países da Europa, logo após a Segunda Guerra Mundial, quando se começou a estudar a possibilidade de redução de prêmios de seguros e a necessidade de proteção da empresa frente a riscos de acidentes. 2.3.2 Técnicas de Análise de Riscos O exercício profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho e das demais da área (médicos, técnicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos) não se confunde, mas a união de todos na aplicação de um conjunto de conhecimentos técnicos e científicos cuja finalidade primordial é o cumprimento dos seus compromissos comuns com a Saúde e Integridade Física dos Trabalhadores, os quais exigem um profundo conhecimento do que, efetivamente, significa integridade física e saúde, assim como de tudo aquilo que possa afetálas no ambiente de trabalho ou fora dele.
  • 17. 17 Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1994), nas culturas empresarias mais eficientes no controle de riscos, os procedimentos dos departamentos técnicos e as equipes de análise produzem revisões rápida e eficientemente. Os mesmos autores sugerem, ainda, alguns passos básicos quando da sua aplicação: a) Formação do comitê de revisão: montagens das equipes e seus integrantes; b) Planejamento prévio: planejamento das atividades e pontos a serem abordados na aplicação da técnica; c) Reunião Organizacional: com a finalidade de discutir procedimentos, programação de novas reuniões, definição de metas para as tarefas e informação aos integrantes sobre o funcionamento do sistema sob análise; d) Reunião de revisão de processo: para os integrantes ainda não familiarizados com o sistema em estudo; e) Reunião de formulação de questões: formulação de questões "O QUE - SE...", começando do início do processo e continuando ao longo do mesmo, passo a passo, até o produto acabado colocado na planta do cliente; f) Reunião de respostas às questões (formulação consensual): em sequência à reunião de formulação das questões, cabe a responsabilidade individual para o desenvolvimento de respostas escritas às questões. As respostas serão analisadas durante a reunião de resposta às questões, sendo cada resposta categorizada como: - resposta aceita pelo grupo tal como submetida; - resposta aceita após discussão e/ou modificação; - aceitação postergada, em dependência de investigação adicional. O consenso grupal é o ponto chave desta etapa, onde a análise de riscos tende a se fortalecer;
  • 18. 18 g) Relatório de revisão dos riscos do processo: o objetivo é documentar os riscos identificados na revisão, bem como registrar as ações recomendadas para eliminação ou controle dos mesmos.
  • 19. 19 3 LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL No Brasil, as leis que começaram a abordar a questão da segurança no trabalho só surgiram no início dos anos 40. Segundo LIMA JR. (1995), o qual fez um levantamento desta evolução, o assunto só foi melhor discutido em 1943 a partir do Capítulo V do Título II da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A primeira grande reformulação deste assunto no país só ocorreu em 1967, quando se destacou a necessidade de organização das empresas com a criação do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho ocorreu em 1978 com a introdução das vinte e oito normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho. A Legislação atual de Segurança do Trabalho no Brasil compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos e também as Convenções Internacionais da OIT - Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. 3.1 O Profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa pode-se constituir, em sua forma mais ampla, por uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que denomina-se SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. A especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho habilita o profissional de qualquer modalidade da engenharia, arquitetos e agrônomos a exercerem nas empresas a função de Engenheiro de Segurança do Trabalho (EST). Esta habilitação é concedida pelo sistema CONFEA/CREA’s por meio de apostilamento na carteira profissional das novas habilitações que são acrescentadas às obtidas no curso de graduação.
  • 20. 20 O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla, se fazendo presente em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral, atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais. Desta forma, o cotidiano de um EST nas organizações exige conhecimentos multidisciplinares nas áreas da engenharia, direito, medicina do trabalho, psicologia, administração e outras matérias técnicas ou humanísticas. Segundo a legislação vigente, cabe ao EST atuar nas empresas junto ao serviço de segurança e medicina do trabalho com o objetivo de prevenir e controlar a ocorrência de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Nos próximos sub-itens, faz-se o conhecimento das atribuições desses profissionais. 3.2 Resolução CONFEA nº 359 de 31 de julho de 1991 Segundo esta resolução, as atividades dos Agrônomos, Engenheiros de qualquer modalidade profissional e Arquitetos que tenha cursado a especialização, em nível de pósgraduação, em Engenharia de Segurança do Trabalho são as apresentadas na tabela abaixo: a) supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de Engenharia de Segurança do Trabalho; b) estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento; c) planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e controle de riscos; d) vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar medidas de controle sobre grau de exposição a agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos; e) analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e corretivas e orientando trabalhos estatísticos, inclusive com respeito a custo; f) propor políticas, programas, normas e regulamentos de Segurança do Trabalho, zelando pela sua observância;
  • 21. 21 g) elaborar projetos de sistemas de segurança e assessorar a elaboração de projetos de obras, instalação e equipamentos, opinando do ponto de vista da Engenharia de Segurança; h) estudar instalações, máquinas e equipamentos, identificando seus pontos de risco e projetando dispositivos de segurança; i) projetar sistemas de proteção contra incêndios, coordenar atividades de combate a incêndio e de salvamento e elaborar planos para emergência e catástrofes; j) inspecionar locais de trabalho no que se relaciona com a segurança do Trabalho, delimitando áreas de periculosidade; k) especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteção coletiva e equipamentos de segurança, inclusive os de proteção individual e os de proteção contra incêndio, assegurando-se de sua qualidade e eficiência; l) opinar e participar da especificação para aquisição de substâncias e equipamentos cuja manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos, acompanhando o controle do recebimento e da expedição; m) elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes, promovendo a instalação de comissões e assessorando-lhes o funcionamento; n) orientar o treinamento específico de Segurança do Trabalho e assessorar a elaboração de programas de treinamento geral, no que diz respeito à Segurança do Trabalho; o) acompanhar a execução de obras e serviços decorrentes da adoção de medidas de segurança, quando a complexidade dos trabalhos a executar assim o exigir; p) colaborar na fixação de requisitos de aptidão para o exercício de funções, apontando os riscos decorrentes desses exercícios; q) propor medidas preventivas no campo da Segurança do Trabalho, em face do conhecimento da natureza e gravidade das lesões provenientes do acidente de trabalho, incluídas as doenças do trabalho; r) informar aos trabalhadores e à comunidade, diretamente ou por meio de seus representantes, as condições que possam trazer danos a sua integridade e as medidas que eliminam ou atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas. 3.3 Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT A partir das avaliações realizadas, posterior análise baseado nas NR´s e com base em inspeções dos locais de trabalho, realiza-se o levantamento dos agentes agressivos presentes nos ambientes, as medidas preventivas adotadas definindo a caracterização das funções que são insalubres ou perigosas. Este levantamento fornece subsídios para adoção de medidas que
  • 22. 22 minimizam e ou neutralizam os agentes agressivos que possam ser considerados insalubre e ou periculosos. Essas medidas evitam pagamentos desnecessários e/ou reclamações trabalhistas, adequando-as também para a defesa de processos já em curso. Os LTCAT’S, poderão ser feitos somente pelos Engenheiros de Segurança do Trabalho e pelos Médicos de Segurança do Trabalho. No tocante aos adicionais de risco (insalubridade e periculosidade), o Capítulo V do Título II da CLT dispõe especificamente sobre a qualificação do perito. A falta de qualificação e habilitação específica, com relação à natureza dos fatos submetidos à perícia, pode motivar a impugnação pelas partes do profissional nomeado. Cabe, no entanto, às partes, verificar a qualificação do perito quando de sua nomeação e argüir nessa ocasião o impedimento, e não depois de realizada a perícia, ante o resultado desfavorável para a parte. Se a prova pericial requerer competências diferentes, o juiz poderá determinar mais de uma perícia, nomeando para cada uma, profissionais com a requerida qualificação. O LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, é um documento que faz a avaliação qualitativa, dos diversos ambientes laborais como forma de identificar agentes agressivos, sejam eles, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, que possam causar acidentes ou risco a integridade física do Trabalhador, bem como, qual a intensidade de cada um deles, quais as medidas de prevenção adotadas, e se essa presença constitui ou não, o ditreito do adicional (insalubridade ou periculosidade). Alguns itens importantes na solicitação do LTCAT são: a) demonstrar o reconhecimento dos agentes nocivos e discriminar a natureza, a intensidade e a concentração que possuem, nos termos do item 9.3.3 da NR-09, do MTE; b) identificar as condições de trabalho por setor ou processo produtivo, por estabelecimento ou obra, em consonância com os expedientes do MPAS, do MTE ou do INSS pertinentes;
  • 23. 23 c) explicar as avaliações quantitativas e qualitativas dos riscos, por função,por grupo homogêneo de exposição ou por posto de trabalho. d) o LTCAT tem que conter as informações detalhadas, solicitadas pelo Art. 178 constante na IN-DC-99 do INSS/MPAS. 3.4 Implicações do LTCAT A IN n.º 118, (BRASIL, 2005, arts.186 e 187), deixa clara esta situação conforme verificamos abaixo: Art. 186. A partir da publicação da IN INSS/DC n. 99, de 5 de setembro de 2003, para as empresas obrigadas ao cumprimento das Normas Regulamentadoras do MTE, nos termos do item 1.1 da NR-01 do MTE, o LTCAT será substituído pelos programas de prevenção PPRA, PGR e PCMAT. § 1º As demais empresas poderão optar pela implementação dos programas referidos no caput, em substituição ao LTCAT. § 2º Os documentos referidos no caput deverão ser atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no maio ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18 e da alínea “g” do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE. [...] Art. 187. As empresas desobrigadas ao cumprimento das NR do MTE, nos termos do item 1.1 da NR-01 do TEM, que não fizeram opção pelo disposto no parágrafo 1º do artigo anterior, deverão elaborar LTCAT, respeitadas a seguinte estrutura: I – reconhecimento dos fatores de riscos ambientais; II- estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; III- avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; IV- especificação e implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
  • 24. 24 V- monitoramento da exposição aos riscos; VI- registro e divulgação dos dados; VII- avaliação global do seu desenvolvimento, pelo menos uma vez ao ano ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, contemplando a realização dos ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades. 3.5 Roteiro Empresarial para o LTCAT Mesmo as empresas que não possuem atividades consideradas insalubres e perigosas deverão possuir os documentos solicitados pela Previdência Social para comprovação da não existência dos referidos riscos. a. Fazer os LTCAT, para todas as funções, mesmo para aquelas que não têm efetiva exposição a agentes nocivos a saúde, e mantê-los arquivados; b. Fazer o PPRA; c. Fazer o PCMSO; d. Fazer todos os PPP (PERFÍS PROFISSIOGRÁFICOS PREVIDENCIÁRIOS) por função e local, mantê-los atualizados e em arquivo digital (de preferência) para emiti-los quando da rescisão de contrato de trabalho; e. Emitir o PPP com base no LTCAT quando da rescisão de contrato de trabalho, fornecendo uma cópia ao funcionário. 3.5.1 PPRA Esta Norma Regulamentadora - NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
  • 25. 25 existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 3.5.2 PCMSO Esta Norma Regulamentadora – NR7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. 3.5.3 PPP A prova de efetiva exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física do trabalhador, passará então a ser feita pelo PPP baseado no LTCAT. A empresa deverá elaborar e manter atualizado o Perfil Profissiográfico Previdenciário abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador, e fornecer cópia autêntica desse documento, quando da rescisão do contrato de trabalho, em caso de aposentadoria especial, em caso de aposentadoria por acidente de trabalho. 3.6 Observações relevantes As empresas deverão ter o LTCAT para: Entregar ao segurado-trabalhador por ocasião no encerramento de sua relação de trabalho quando assim a lei exigir; Provar ao INSS a não sonegação ou pagamento correto fiscal-previdenciário, de recolhimento da alíquota destinada ao financiamento de aposentadoria especial pela empresa;
  • 26. 26 Provar que a doença ou acidente de trabalho não foi culpa do empregador por descumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho, junto ao INSS e na Justiça Estadual civil e criminal. Cumprir a IN n. 118, (BRASIL, 2005, arts. 186 e 187).
  • 27. 27 4 ELABORAÇÃO DO LTCAT Para elaboração do modelo de LTCAT, como segue no anexo 1, seguiremos a seguinte estrutura de laudo: 1 – Identificação 1.1 – Dados Cadastrais da Empresa 2 – Identificação do Local de Trabalho 2.1 – Analisar os elementos necessários para identificação do local, tais como: Divisão de Setor, Seção, Número de trabalhadores... 3 – Descrição do Ambiente de Trabalho 3.1 – Analisar: Arranjo físico, metragens da área física, condições gerais de higiene, ventilação, iluminação, tipos de construção, cobertura, paredes, janelas, pisos... 4.1 – Descrição da função do trabalhador; 4.2 – Etapas do processo operacional; - Análise Quantitativa / Qualitativo 4.3 – Possíveis riscos operacionais; 4.4 – Tempo de exposição ao risco: Nesta fase está inserida a medição do risco (agente imediato após as considerações qualitativas), com atenção especial à essência do risco e ao tempo de exposição. 4.5 – EPI´s e EPC´s utilizados, conforme NRs. 4.6 – Treinamentos necessários e ações preventivas de conscientização existentes nos setores (mapa de risco, programa de ginástica laboratorial, etc). 4 – Conclusões 4.1 – Trabalhista: conforme NR 15 4.2 – Previdenciária: Atendimento a legislação previdenciária
  • 28. 28 5 – Proposta Técnica para Correção: 5.1 - Constar as propostas para eliminação da insalubridade através da utilização de medidas de proteção ambiental. Além das condições ambientais de trabalho, deve constar o LTCAT informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pela empresa respectiva, de acordo com as normas reguladoras editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e demais orientações expedidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
  • 29. 29 5 METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos e as técnicas adotadas na pesquisa de campo são descritas abordadas, a seguir. 5.1 Delineamento da Pesquisa A pesquisa caracteriza-se como desenvolvimento de uma ferramenta de trabalho. 5.2 Procedimentos de coleta e análise dos dados Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e bibliográfica em fontes primárias e secundárias, e caracteriza-se a análise dos mesmos em documentos técnicos.
  • 30. 30 6 COLETA E ANÁLISE DE DADOS Os resultados da coleta de todas as informações bibliográficas e documentais, somados e analisados, auxiliaram no desenvolvimento de um documento, composto de uma seqüência lógica e precisa das fases de um Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho. Criou-se uma ferramenta útil para atender se a legislação Brasileira nas diversas esferas sejam elas Previdenciária, Trabalhista, Penal ou Cível. Para tanto, procurou-se enquadra-la, da melhor maneira possível, aos diversos ambientes aos quais o Profissional da Engenharia de Segurança venha estar envolvido.
  • 31. 31 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES FINAIS Os LTCAT`s, tem como objetivo, levantar as condições ambientais dos locais de trabalho dos colaboradores, quanto aos agentes agressivos existentes, para adoção de medidas de proteção, e medidas de conscientização, desta forma, o LTCAT, conforme o tipo de atividade e ambiente, define se o funcionário tem ou não direito, de receber os adicionais de insalubridade e periculosidade. Os modelos em anexo, servirão de auxílio para todos os profissionais que atuarem na área de Segurança do Trabalho, a fim de termos uma metodologia, que pode contribuir no desenvolvimento dos LTCAT`s, gerando rapidez e precisão técnica na sua elaboração.
  • 32. 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A Instrução Normativa Inss / Dc Nº 99. Disponível acustica.com.br/EST/ESTProfiss.htm. Acesso em: 15 Set. 2004. em http://www.abel- ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimentos de segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Código de Defesa Civil - Lei nº 5.869. Brasília, 1973. Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho. www.fortalnet.com.br/lula/LTCAT.htm Acesso em: 15 Set. 2004. Disponível em Learning Space. Disponível em http://www.ue.org.br/area_engseg_c1.htm Acesso Contínuo. SAMPAIO, J. C. A. PCMAT - Programa De Condições E Meio Ambiente Do Trabalho Na Indústria Da Construção. São Paulo:Pini:SindusCon-SP 1998. Segurança do Trabalho. Disponível em http://www.manualdeperícias.com.br. Acesso em: 01 Out. 2004. Segurança e Medicina do Trabalho – Ações que estão mudando o Rumo da Área na Unicampi. Disponível em http://www.unicamp.br/dgrh/areas/sesmt/prob_seguranca.html. Acesso em 28 Ago. 2004. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Manuais de Legislação Atlas – 36a. edição- São Paulo:Editora Atlas 1997. ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimentos de segurança. Florianópolis, 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. DE CICCO, Francesco M.G.A.F., FANTAZZINI, Mario Luiz. Financiamento de riscos. São Paulo, n. 32, agosto, 1994. JOÃO DA ROCHA LIMA JR. 69 p. Boletim Técnico/PCC/127, EPUSP, São Paulo, 1994 OBRAS CONSULTADAS A Instrução Normativa Inss / Dc Nº 99. Disponível em http://www.abelacustica.com.br/EST/ESTProfiss.htm. Acesso em: 15 Set. 2004.
  • 35. LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE NOME DA EMPRESA Razão Social: Estabelecimento / nome de fantasia: C.N.P.J. : . . / C.N.A.E. : . - – Rua / Av. : Bairro : Cidade/Estado : CEP : . – Fone : 0__( )- Fone : 0__( )- GRAU DE RISCO : ELABORADO EM : / / Quantificação de empregados: Homens: Mulheres: Menores de 18 anos: Acompanhou a avaliação técnica dos locais de trabalho o(a) Sr.(a): Nome:
  • 36. 36 R.G. . . - SSP - I. OBJETO O presente laudo trata de avaliação pericial conclusiva sobre as condições de exposição a agentes insalubres e/ou perigosos com a finalidade de definir o enquadramento da(s) atividade(s) analisadas, nos termos dos Artigos 189 a 193 da Consolidacao das Leis do Trabalho (CLT), das Normas Regulamentadoras(NR) nº 15 e 16 da Portaria nº 3214/78, da Lei nº 7.639/85, regulamentada pelo Decreto nº 93.412/86, e da Portaria nº 3.393, de 17.12.87. II. SETORES E POSTOS DE TRABALHO PERICIADOS SETOR POSTO DE TRABALHO TAREFAS EXECUTADAS III. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS SETOR POSTO DE TRABALHO 36 AGENTES
  • 37. 37 IV. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS a) Agentes Químicos com limite de tolerância Equipamento utilizado : Bomba de Aspiração marca _____________, modelo _______, com coletadores marca _________, modelo _________, colhidas dez amostras para cada ponto selecionado, colocada na altura e angulo correspondentes ao nível respiratório do trabalhador nos pontos de trabalho, respeitados intervalos de vinte minutos entre cada amostragem. Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às ____:____ de ___/ ___/___, incluindo MANGANÊS. PONTO DE TRABALHO AGENTE TEMPO T DE UM CICLO A R E F A N.º DE p.p.m. CICLOS/ ou JORNADA mg/m3 b) Agentes Químicos sem limite de tolerância Contato continuado dos trabalhadores com os agentes abaixo descritos, com exposição qualitativamente importante durante a jornada. Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. 37
  • 38. 38 PONTO DE TRABALHO AGENTE TAREFA TEMPO DE UM N.º DE CICLO JORNADA CICLOS/ c) Poeiras Minerais Equipamento utilizado : Impactador (impinger) marca _____________, modelo _______, com seletor de diâmetro aerodinâmico _________, colhidas dez amostras para cada ponto selecionado, colocada na altura e angulo correspondentes ao nível respiratório do trabalhador nos pontos de trabalho, respeitados intervalos de vinte minutos entre cada amostragem. Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às ____:____ de ___/ ___/____ . TAREFA PONTO DE AGENTE TRABALHO TEMPO DE N.º DE CICLOS/ % DE UM CICLO JORNADA QUARTZO FIBRAS/CM 3 MG/M3 d) Agentes Químicos não incluídos na NR-15 38
  • 39. 39 Contato continuado dos trabalhadores com os agentes abaixo descritos, com exposição qualitativamente importante durante a jornada. Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. PONTO DE TRABALHO AGENTE TAREFA TEMPO DE UM CICLO N.º DE CICLOS/ JORNADA e) Ruído Equipamento utilizado : Decibelímetro / dosímetro marca _____________, modelo _______, microfone colocado na altura e angulo correspondentes aos ouvidos dos trabalhadores nos pontos de trabalho, no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta ( SLOW ) para ruído contínuo e compensação "C" e resposta rápida ( FAST ) para ruído de impacto. Aparelho com calibração aferida em ___/___ / ___ . Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às ____:____ de ___/ ___/___. PONTO DE TRABALHO TARE FA TEMPO DE UM CICLO 39 N.º DE CICLOS/ JORNADA RUÍDO dB(A)
  • 40. 40 f) Vibrações Contato continuado dos trabalhadores com vibrações intensas, com exposição qualitativamente importante durante a jornada. Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. PONTO DE TRABALHO TEMPO DE UM CICLO T N.º DE CICLOS/ JORNADA g) Radiação Ionizante Resultados das ultimas cinco dosimetrias : DATA RESULTADOS 1 2 3 4 5 h) Temperaturas Anormais CALOR Equipamento utilizado : Termômetros marca _____________, modelo _______( de globo, bulbo úmido e bulbo seco ), colocado na altura e posição 40
  • 41. 41 correspondentes aos corpos dos trabalhadores nos pontos de trabalho. Aparelho com calibração aferida em ___/___ / ___ . Funcionamento das máquinas em ritmo de produção normal na edificação, assim como produção em ritmo normal nos postos de trabalho avaliados. Medição realizada das ____:____ às ____:____ de ___/ ___/___, céu ____________ e sem chuva, temperatura de _____ºC à sombra. TEMPO N.º DE TEMP. PONTO DE DE UM CICLOS / DE TRABALHO TAREFA CICLO JORNADA GLOBO TEMP. BULBO ÚMIDO TEMP. SECO ou IBUTG FRIO Equipamento utilizado : Termômetro marca ______________ , com escala de medição de -30 a +60 ºC. POSTO DE TRABALHO T TEMPO DE N.º DE CICLOS/ ARE UM CICLO JORNADA FA TEMPERATURA i) Pressão Atmosférica Anormal Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a execução das tarefas nas condições de trabalho hiperbárico. 41
  • 42. 42 ( ) Sim ( ) Não j) Agentes Biológicos Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a execução das tarefas nas condições de exposição aos agentes biológicos citados. ( ) Sim ( ) Não k) Exposição a Eletricidade Jornada diária completa, sempre à disposição do empregador para a execução das tarefas nas condições de trabalho exposição a tensões iguais ou superiores a 250 V. ( ) Sim ( ) Não INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS a) Com relação a ruído : Consideraremos como exposições contínuas aquelas em que, nos Postos de Trabalho, o trabalhador permanece exposto sempre aos mesmo níveis de pressão sonora oriunda do ambiente de trabalho, e variáveis para os Postos de Trabalho expostos a ruídos diferentes em um ou mais de um ponto de trabalho, então realizados os cálculos de dose de ruído segundo a equação : Dose = C1 C2 C3 Cn -------- + -------- + -------- + ... + -------T1 T2 T3 Tn 42
  • 43. 43 ANEXO 1 da NR-15 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE Nível de ruído dB (A) 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 102 104 105 106 108 110 112 114 115 Máxima exposição diária PERMISSÍVEL 8 horas 7 horas 6 horas 5 horas 4 horas e 30 minutos 4 horas 3 horas 3 horas e 30 minutos 3 horas 2 horas e 40 minutos 2 horas e 15 minutos 2 horas 1 hora e 45 minutos 1 hora e 30 min 1 hora e 15 minutos 1 hora 45 minutos 35 minutos 30 minutos 25 minutos 20 minutos 15 minutos 10 minutos 8 minutos 7 minutos resultando no quadro : POSTO DE TRABALHO NPS - dB(A) exposição contínua Dose de ruído exposição variável b) Com relação a calor: Realizados os cálculos de IBUTG conforme a equações : 43
  • 44. 44 * sem carga solar : IBUTG = 0,7 . tbn + 0,3 . tg * com carga solar : IBUTG = 0,7 . tbn + 0,1 . tbs + 0,2 . tg onde : tbn = temperatura de bulbo úmido natural tg = temperatura de globo tbs = temperatura de bulbo seco Realizadas análise das funções em cada posto de trabalho, considerados os critérios de descanso no próprio local de trabalho ( Quadro n.º 1 do Anexo n.º 3 da NR-15 ) e descanso térmico em outro local ( Quadro n.º 2 do Anexo n.º 3 da NR15 ), respeitadas as taxas de metabolismo por atividades, previstas no Quadro n.º 3 do Anexo n.º 3 da NR-15, usando as equações : Para cálculo da taxa de metabolismo média ponderada para uma hora : __ M = Mt . Tt + Md . Td ------------------------------ 60 Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho Tt - soma dos minutos no local de trabalho, por hora Md - taxa de metabolismo no local de descanso térmico Td - soma dos minutos no local de descanso térmico Para cálculo da taxa de metabolismo médio ponderado para uma hora : ______ IBUTGt . Tt + IBUTGd . Td IBUTG = -----------------------------------60 IBUTGt - IBUTG no local de trabalho Tt - soma dos minutos no local de trabalho, por h IBUTGd - IBUTG no local de descanso térmico d T - soma dos minutos no local de descanso térmico QUADRO 3 TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE 44
  • 45. 45 TIPO DE ATIVIDADE Sentado em Repouso Kcal/h 100 TRABALHO LEVE Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. TRABALHO MODERADO Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. TRABALHO PESADO Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). Trabalho fatigante 125 150 150 180 175 220 300 440 550 resultando no quadro: Descanso no mesmo local Tipo da POSTO DE IBUTG atividade TRABALHO Tempo Trabalho/ descanso descanso em outro local METABOLISMO IBUTG MÉDIA V. CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES INSALUBRES E/OU PERIGOSAS SETOR POSTO DE TRABALHO AGENTES GRAU DE INSALUBRIDADE CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE VI. ENQUADRAMENTO LEGAL INSALUBRIDADE : PORTARIA Nº 3214, DE 08.06.78 Ruído contínuo ou itermitente - ANEXO 1 45
  • 46. 46 Ruídos de impacto - ANEXO 2 Calor - ANEXO 3 Radiações ionizantes - ANEXO 5 Trabalho sob condições hiperbáricas - ANEXO 6 Radiações não ionizantes - ANEXO 7 Vibrações - ANEXO 8 Frio - ANEXO 9 Umidade - ANEXO 10 Agentes químicos com limites de tolerância - ANEXO 11 Poeiras minerais - ANEXO 12 Agentes químicos (sem limites de tolerância) - ANEXO 13 Agentes biológicos - ANEXO 14 PERICULOSIDADE Explosivos - ANEXO 1 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78 Inflamáveis - ANEXO 2 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria 3214/78 Eletricidade - Lei nº 7.639/85, regulamentada pelo Decreto nº 93.412, de 14.10.86 Radiações ionizantes ou substâncias radioativas - Portaria nº 17.12.87 VII. FIXAÇÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 46 3.393, de
  • 47. 47 A Norma Regulamentadora nº 15, item 15.2, da Portaria 3214/78 estabelece que o exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, equivalente a : 40% (quarenta por cento), para insalubridade grau máximo; 20% (vinte por cento), para insalubridade grau médio; 10% (dez por cento), para insalubridade grau mínimo. GRAUS DE INSALUBRIDADE MÁXIMO : Radiações ionizantes, trabalho sob condições hiperbáricas, poeiras minerais, alguns agentes químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15) e alguns agentes biológicos (Anexo nº 14 da NR-15); MÉDIO : Ruído, calor, radiações não ionizantes, vibrações, frio, umidade, alguns agentes químicos (Quadro nº 1 do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15) e alguns agentes biológicos (Anexo nº 14 da NR-15); MÍNIMO : Alguns agentes químicos (Quadro nº 1do Anexo nº 11 e Anexo nº 13 da NR-15). ADICIONAL DE PERICULOSIDADE A Norma Regulamentadora nº 16, item 16.2, da Portaria 3214/78 estabelece que o exercício do trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. VIII. MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS SETOR AGENTE / EQUIPAMENTO 47 PROPOSTA PARA CORREÇÃO
  • 48. 48 IX. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PROPOSTOS SETOR AGENTE / EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) QUALIFICAÇÃO DO PERITO Nome: R.G. nº: . . - Engenheiro de Segurança ( Assinatura: SSP: ) CREA: __________________________________________ Local: Data: ____/____/ 2005. 48