Programa-Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da União Européia: Participação Brasileira
1.
2. Delegação da Comissão Européia no Brasil
Ciência e Tecnologia
PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NOS PROGRAMAS-QUADRO
DE PESQUISA
E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
DA UNIÃO EUROPÉIA
Capa: Anderson Moraes
Supervisão: Paulo Egler e Angel Landabaso
Redação e edição: Thaylise S. Bezerra e Ana Carolina B. Maranhão
Revisão: Leonor Collor e Patrícia Osandón
Suporte à produção: Simone Messias
2009
2
3. ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
1-OS PROGRAMAS-QUADRO DE P&D DA UNIÃO EUROPÉIA, CONCEITOS .... 6
2 – A SITUAÇÃO NO BRASIL: CITAÇÕES CIENTÍFICAS E PATENTES:
ANÁLISES DE DADOS ................................................................................................ 12
2.1 - Co-Publicações Brasileiras com países da UE: ...................................................... 12
2.2-Perfil da colaboração por área temática no Brasil .................................................... 13
2.3-Participação em redes internacionais, o tamanho das redes e da colaboração com
países terceiros ................................................................................................................ 13
2.4- Análises das citações na América Latina ................................................................ 14
2.5- Patentes ................................................................................................................... 15
3- PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO FP6 ................................................................ 19
4. PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO PRIMEIRO EDITAL DO FP7 ...................... 20
4.1 Projetos com participação brasileira nos primeiros editais do 7º PQ ....................... 25
4.2 Evento de premiação na Fiocruz, Rio de Janeiro ..................................................... 46
5- A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NO SEGUNDO EDITAL DO FP7 NO
PERÍODO DE 2007 A 2008........................................................................................... 49
5.1 Projetos aprovados .................................................................................................... 57
5.2 Evento de premiação na USP, São Paulo ............................................................... 101
6- PROJETO BB.BICE ................................................................................................ 105
7- EDITAL CONJUNTO UNIÃO EUROPÉIA- BRASIL DE SEGUNDA GERAÇÃO
DE BIOCOMBUSTÍVEIS ........................................................................................... 107
8-ANEXOS ................................................................................................................... 125
8.1-Anexo 1: Ranking Mundial das 100 Maiores Universidades no Brasil (2009) ..... 125
8.2-Anexo 2 : Mapa da República Federativa do Brasil .............................................. 130
8.3-Anexo 3 : Acordo de cooperação científica e tecnológica entre o governo da
República Federativa do Brasil e a Comunidade Européia .......................................... 131
3
4. 1-INTRODUÇÃO
O 7º Programa Quadro de P&D e Tecnologia da União Européia para 2007-2013
dá uma grande ênfase na cooperação internacional no que se refere à pesquisa e
desenvolvimento tecnológico.
O desenvolvimento científico e tecnológico têm tido desde sempre uma
dimensão internacional. Crescentes desafios globais, como a intensificação da
globalização econômica (crises financeiras), a ascensão de novos atores mundiais
(BRICs) e a provisão de bens públicos em escala mundial reforçam a necessidade de
uma abordagem da cooperação internacional em matéria de ciência e tecnologia e
pesquisa, aberta, cooperativa e competitiva (excelência).
Tanto na UE como no Brasil, para fazer face a estes desafios, estamos
desenvolvendo mecanismos inovadores para promover a colaboração na pesquisa
internacional. Procuram-se três objetivos interdependentes:
- Apoiar o desenvolvimento mútuo científico e econômico;
- Facilitar contatos com parceiros para colaborar com o acesso à pesquisa realizada em
outras partes do mundo;
- Dar resposta a problemas específicos comuns (mudanças climáticas, energias limpas,
novos materiais, etc).
Pesquisadores e estudantes, cientistas e empresários, tanto na Europa como no
Brasil e no resto do mundo, olham para além das oportunidades de formação oferecidas
em seus próprios países, quando procuram centros de formação e de pesquisa em nível
mundial. Os intercâmbios e a mobilidadede de pesquisadores são, em conjunto com a
cooperação em projetos, elementos-chave na cooperação internacional para responder
aos desafíos globais. A cooperação em C&T e pesquisa com o Brasil tem já uma longa
tradição – temos um Acordo de Ciência e Tecnologia entre a UE e o Brasil, e sua
importância é reconhecida nos acordos políticos da Parceria Estatégica entre a UE e o
Brasil.
O Brasil cada vez mais ocupa um lugar proeminente na cooperação da EU. No
âmbito da América do Sul, o Brasil é o primeiro parceiro e o 5º em nível mundial.
Hoje temos uma mostra dos projetos que foram aprovados. É uma fração dos
projetos que participaram na complexa e seletiva avaliação. Uma avaliação que
considera não só os aspectos técnicos mas também os aspectos de divulgação, de gestão
e de composição das equipes. Temos temas como transporte, bioeconomia (agro),
nanotecnología, biocombustíveis, aeronáutica, desenvolvimento sustentável,
telecomunicações, que compõem um total de 33 projetos aprovados neste edital. É
preciso destacar a variedade dos temas, o que mostra as capacidades de trabalho
conjunto entre a UE e o Brasil em todas as áreas do conhecimento. Convém também
destacar as parcerias com países além da UE como a India e a China.
Há boas oportunidades para seguir progredindo conjuntamente.
Angel Landabaso
Conselheiro CeT
Delegaçao CE , Brasil
4
5. 2-OS PROGRAMAS-QUADRO DE P&D DA UNIÃO
EUROPÉIA, CONCEITOS
Marco Político da UE:
Estratégia de Lisboa
Pesquisa
Crescimento e Emprego
Educação Innovação
Objetivo Estratégico para 2010:
“…converter a União Européia na economia mundial
mais dinâmica e competitiva baseada no conhecimento,
com um crescimento sustentável com mais e melhores
empregos e cohesão social …”
O NOVO “PARADIGMA” DO CRESCIMENTO
A economia baseada no Conhecimento
Entorno Favorável
CRESCIMENTO
ECONÔMICO
Trabalho Capital
Produtividade
Capital Humano Uso das TIC Inovação e Ciência Impulso Empreendedor
• Nível de formação • Base de Ciência
• Investimento • Criação
• Formação em C & T • Difusão
• Uso • Capital de Risco
• Formação em Gestão • Relação Ciência-Indústria
• Facilidade de Fechamento
• Cultura “innovação”
• Emp. forte crescimento
• Empresa Internacional
5
6. 7° PQ (2007-2013):
Estrutura
Cooperação –Pesquisa Colaborativa
Idéias – Pesquisa de base
Gente – Acões Marie Curie
Capacidades – Capacidade de Pesquisa
+
JRC pesquisa nuclear
Euratom ações diretas – JRC pesquisa nuclear
Euratom ações indiretas – fusão nuclear e fissão
7° PQ: Orçamento (€ milhões)
6
7. Política Econômica. “Micro–Políticas” para o crescimento
• Reforçar o Capital Humano e seu potêncial
Qualidade de ensino, formação contínua, estudos cientificos
técnicos e de gestão,….
• Extender os benefícios das TIC
Competência em telecom, TIC na educação, eAdmón., redes de
empresas, conteúdos de internet,…
• Impulsionar a Inovação e difundir a Ciência e a Tecnologia
Qualidade de Pesquisa pública, relação Industria-Ciência,
fomentar demanda novos produtos processos e serviços,…
• Potencializar o espírito e impulsionar o Empreendedorismo
Capital de Risco, educação espirito inovador, agilizar processo de
criação e fechamento de empresas,…
Modelos de desenvolvimento da P&D
ESPONTANEA
P+D iniciada pelos Cientístas P+D dependente dos recursos
O Futuro?
UE-Brasil?
DISTRIBUIDO CENTRALIZADO
Cooperação dinâmica
Mega-ciência
ORGANIZADO
7
8. Por quê a Pesquisa em nível da
UE?
• Para unir e reforçar os recursos
– Recursos coordenados para alcançar massa crítica
– Efeito de sustentação para os investimentos privados
– Inter-operabilidade e complementaridade científica
• Para reforçar os recursos humanos e a excelência en P+D
– Estimular a formação, a mobilidade e o desenvolvimento das carreiras
dos cientistas
– Estimular a competitividade na pesquisa
– Para uma melhor integração da P+D Européia
– Criar uma base cientifica para os objetivos das políticas da UE
– Favorecer a coordenação das políticas nacionais
– Comparar a pesquisa à nivel da UE
– Disseminação eficaz dos resultados
Espaço Europeu de Pesquisa:
(ERA) Novas Perspectivas
• El EEI se baseia no lado da pesquisa do “triângulo do
conhecimento", composto por três elementos “inovação”,
"educação" e “pesquisa";
• Existe uma fragmentação da base pública de pesquisa,
programas e políticas que continuam sem coordenação e tem
uma escassa atração do AIE para o setor privado em P&D, os
inverstimentos ainda são pequenos;
• Especialmente a “abertura ao mundo" reconhece a
contribuição cada vez maior da C&T aos objetivos políticos
mais amplos em nivel internacional.
8
9. Desenvolvimento coerente de objetivos
e políticas
Melhora do marco de Aumento do
condições investimento privado
Investir mais
Articulação com outras e melhor em
políticas pesquisa
Melhorar o
Optimizar e combinar o uso investimento publico
dos inverstimentos em P+D e seu impacto
Novo enfoque da Cooperação
Internacional no 7PQ:
• A diferença entre programas anteriores da atividade de cooperação
internacional não está só em uma atividade mas em que todos os
setores devem ter seu componente internacional (O EEI é global)
• Se está preparando uma estratégia para redefinir os instrumentos,
as prioridades e o enfoque geral (diálogos)
• Criar mecanismos por parte dos países e regiões (AL) que facilitem
o anterior pode ser uma opção que melhore a cooperação na
quantidade e qualidade.
9
10. Temas chave para a UE no marco da
Cooperação Internacional
• Desenvolver a excelência em Pesquisa: os cientistas precisam interagir com seus
pares independentemente de sua localização.
Uso eficiente dos recursos- muitas áreas científicas requeren o compromisso de
unir recursos se varias regiões ou ‘países estão preparados para contribuir
conjuntamente. Não é sempre uma situação Win-Win
• Cooperação com outras políticas- mesmo que a C&T seja uma política em seu
conjunto tambem pode servir como instrumento para outras políticas e pode
ajudar à cooperación internacional
• Responder a objetivos globais- só poden atacar-se em colaboração internacional
• Desenvolver economias baseadas no conhecimento - através do apoio ao
intercâmbio e o acesso à ciência, pesquisa e inovação.
• Desenvolver a competitividade facilitando o acesso a novos conhecimentos e
novos mercados, atraindo investimentos em pesquisa e apoiando a circulação do
conhecimento.
• Apoiar a contribuição da UE para uma melhor gestão dos recursos naturais e dos
Objetivos do Milênio da ONU.
• Muitos Estados Membros da UE têm atividades importantes na cooperação
internacional com paises terceiros mas muitas vezes têm pouca informação das
atividades dos outros . Poucos publicaram suas estratégias de cooperação em
C&T.
10
11. 2 – A SITUAÇÃO NO BRASIL: CITAÇÕES CIENTÍFICAS
E PATENTES: ANÁLISES DE DADOS
O Brasil, país com maior volume de produção da região, concentra suas
publicações em Clínica Médica. Investigação Biomédica e Agricultura, Biologia e
Ciências do Ambiente são as áreas seguintes em volume de produção.
Tabela 1: Especialização no Brasil
11
12. 2.1 - CO-PUBLICAÇÕES BRASILEIRAS COM PAÍSES DA
EU:
Tabela 2: Co-publicações entre Brasil e países da União Européia.
Note: porcentagens na última coluna baseadas no total Brazil- UE + colaboração da Noruega
Observa-se que no Brasil a área com o maior número de
documentos, com a colaboração internacional, é a Física, seguida de Investigação
Biomédica e Clínica Médica. Tambem em Física está concentrado o maior volume de
documentos, em colaboração com a EU, embora considerando-se o percentual sobre o
total da colaboração internacional, Química mostra os valores mais altos.
12
13. 2.2-PERFIL DA COLABORAÇÃO POR ÁREA TEMÁTICA
NO BRASIL
Tabela 3: Perfil de colaboração por área temática no Brasil
2.3-Participação em redes internacionais, o tamanho das redes
e da colaboração com países terceiros
A fim de visualizar a colaboração internacional de cada país, abaixo é apresentada a
distância entre os diferentes nós, baseada no número de documentos com colaboração
internacional com o Brasil.
13
14. Figura 1: A colaboração internacional do Brasil (N = 27.832 documentos com
colaboração internacional). A distância entre pontos é proporcional ao número de
documentos em colaboração.
2.4- Análises das citações na América Latina
14
15. 2.5- Patentes
Resultados obtidos na base de dados EPO: A produção de patentes em países
latino-americanos durante o período 2002-2006, na base de dados EPO, foi de 2014
patentes. Os países com maior número de patentes são Brasil, México, Argentina e
Chile, que representam 90% das patentes abrangidas na América Latina.
Figura 2
O Brasil é o país com maior número de patentes nos países da América Latina,
representando 37% do total de patentes na América Latina (bases de dados USPTO e
EPO). No caso de patentes EPO, a sua importância é ainda maior, pois o Brasil
representa um total de 50% de patentes latino-americanas no banco de dados EPO.
15
16. Figura 3: Países participantes como co-assinantes nas patentes brasileiras (US PTO
database)
Figura 4: Países particpantes como co-assinantes nas patentes brasileiras (EPO
database).
Figura 5: Países participantes como inventores nas patentes brasileiras (USPTO
database)
16
17. Figura 6: Países participantes como inventores nas patentes brasileiras (EPO
database).
Tabela 4: Principais categorias nas patentes brasileiras (USPTO database).
Tabela 5: Principais categorias nas patentes brasileiras (EPO database).
A Alemanha é o país europeu com maior número de patentes em colaboração
com o Brasil (25%), embora a sua colaboração seja só no banco de dados EPO, não no
USPTO. Os países seguintes em termos de colaborações são a França e o Reino Unido,
17
18. com 16% cada um. O Reino Unido representa o maior número de patentes no banco de
dados USPTO.
USPTO EPO
País Patente Ass. Inv. PCI Patentes Ass. Inv. PCI
Code code
Bélgica 1 0 1 2 2 2 H04L
França 3 0 3 A61K 7 3 7
Itália 1 0 1 7 3 7
Espanha 1 0 1 A61B
Países 4 4 3 B01J(2) 5 5 2
Baixos
Reino 8 1 7 C08F 2 1 1
Unido
Suécia 0 0 0 - 3 1 3
Dinamarca 0 0 0 - 2 0 2
Alemanha 0 0 0 - 15 11 13 H04L
Total 18 5 16 43 26 37
Tabela 6: Análise de patentes européias com inventores do Brasil (USPTO and EPO
databases).
18
19. 3- Participação brasileira no FP6
FP6 : Participation & Contribution by Country
Resultados de la cooperación Internacional en I+D EC financial
Country (6PM)Participations from country contribution to partners
UE- Latinoamérica
from country
No. % Euros %
CU - Cuba 1 0,00% 42.000 0,00%
DO - Dominican Republic 1 0,00% 156.612 0,00%
JM - Jamaica 1 0,00% 143.516 0,00%
SR - Suriname 4 0,01% 305.000 0,00%
TT - Trinidad and Tobago 2 0,00% 165.792 0,00%
AR - Argentina 95 0,13% 7.837.123 0,05%
BO - Bolivia 15 0,02% 959.809 0,01%
BR - Brazil 155 0,21% 14.397.318 0,09%
CL - Chile 69 0,09% 6.708.837 0,04%
CO - Colombia 17 0,02% 1.560.599 0,01%
CR - Costa Rica 13 0,02% 1.129.280 0,01%
EC - Ecuador 14 0,02% 1.895.358 0,01%
GT - Guatemala 4 0,01% 184.780 0,00%
HN - Honduras 2 0,00% 46.200 0,00%
MX - Mexico 59 0,08% 5.865.667 0,04%
NI - Nicaragua 6 0,01% 465.835 0,00%
PA - Panama 1 0,00% 0 0,00%
PE - Peru 28 0,04% 2.876.722 0,02%
Tabela 7: Participação no FP6
70
60
50
40
30
20
10
0
DE UK FR IT NL ES BE SE CH EL PL AT DK NO FI CZ PT HU IE IL
Figura 7: Colaboração entre países da UE e o Brasil (participações)
19
20. 4. Participação brasileira no primeiro edital do FP7
( Redação: Cristiane Belize Bonezzi)
A partir dos dados encaminhados pela Comissão Européia (CE) relativos à
participação dos países latino-americanos na primeira edição de chamadas do 7º
Programa-Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento da Comunidade Européia (FP7),
lançados em novembro de 2006, foram elaboradas algumas análises, apresentadas em
gráficos, para avaliar o desempenho brasileiro no âmbito da cooperação internacional
com a União Européia (UE).
Como não há estatísticas consolidadas a respeito da participação brasileira em
edições anteriores do programa de apoio à pesquisa da UE (por exemplo, sobre o 6º
Programa-Quadro, FP6), a comparação no que diz respeito à ampliação da cooperação
entre instituições brasileiras e européias fica prejudicada. Ainda assim, tendo em vista
os dados estimados de que há cerca de 50 projetos brasileiros aprovados ao longo do
FP6, cuja duração foi de 2002 a 2006, considera-se que a participação brasileira sofreu
um incremento representativo já no primeiro ano de atividades do FP7.
Conforme demonstrado na figura 8, o Brasil teve 21 projetos aprovados na
primeira edição das chamadas do FP7, entre as 192 propostas apresentadas com
participação de instituições de P&D brasileiras.
Os projetos aprovados estão distribuídos da seguinte forma: dois projetos na área
de cooperação internacional; dois projetos para infra-estrutura de pesquisa; um projeto
em ciência e sociedade; dois projetos para a área de energia; dois para meio ambiente;
um projeto em alimentos, agricultura, biotecnologia e pesca; cinco projetos na área de
saúde; quatro projetos em tecnologias de informação e comunicação (TIC); um projeto
20
21. para nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção e um
projeto voltado para a temática de transporte.
As áreas de segurança, ciências socioeconômicas e humanidades e ações do
Marie Curie – mobilidade de pesquisadores - não tiveram propostas aprovadas.
60
50
3
40
30
45
1
20 1
1
1 1
3
10 20 1
16 1
14
1 11 2 1
1 10
1 8
1 4 5 1 5
2 1 1 1 3 1 1 1 2
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Em ab
FM z
A
o
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EE
BR
C
C
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ca
FG
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U
C
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C
R
Fi
C
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U
In
G
U
U
U
Rejeitados Mainlist Reserva
Figura 9: Número de Projetos aprovados por instituição – Brasil
A figura 9 ilustra o número de propostas brasileiras rejeitadas, aprovadas e em
lista de reserva na primeira edição de editais do FP7, distribuídas por instituições.
De aproximadamente 190 instituições candidatas, 27 tiveram sucesso nas
propostas apresentadas. Dessas 27 instituições, 24 já estão com seus projetos aprovados
e seis estão em lista de reserva aguardando nova avaliação (três projetos da lista de
reserva são de instituições que tiveram outras propostas aprovadas).
Algumas instituições participam dos mesmos projetos, sendo assim, a soma do
número de projetos aprovados por instituição não corresponde ao número total de
projetos aprovados.
A Universidade de São Paulo (USP) foi a instituição mais ativa em participação
nos editais, com apresentação de 48 propostas de projeto. Contudo, quanto ao número
de projetos aprovados, a USP obteve desempenho igual à Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), que teve também três projetos aprovados, tendo apresentado 15 projetos no
total.
As propostas bem-sucedidas da USP foram: na área de meio ambiente,
apresentada pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas; em
nanotecnologias, pelo Instituto de Física de São Carlos; e na área de infra-estrutura, pela
Escola Politécnica da USP. A Fiocruz conseguiu a aprovação de três propostas de
21
22. projetos na área de saúde e se sobressai à USP por possuir ainda uma proposta na lista
de reserva na área de agricultura, biotecnologia e alimentos.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), segunda instituição com
melhor desempenho, obteve duas propostas aprovadas na área de meio ambiente, entre
sete aplicações em editais. Duas outras instituições de destaque foram o Centro de
Excelência em Tecnologias Avançadas do Senai (CETA) e a Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), que obtiveram uma aprovação e uma proposta incluída em lista
de reserva cada uma, a partir de 6 e 22 candidaturas, respectivamente, nas áreas de TIC,
no caso do CETA, e infra-estrutura e nanotecnologias, no caso da UFRJ.
Também entre as instituições bem-sucedidas incluem-se: i) a Associação
Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), na área de transportes; ii) o Comitê para
Democratização da Informática (CDI), o GS1 Brasil, o Instituto Evandro Chagas (IEC),
a Santa Casa Hospital Complex (SACA), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), a Universidade de Franca (Unifran) e a Vivo AS, na área de TIC; e iii) o
Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) e o Instituto Nacional de
Metrologia (Inmetro), em energia.
Na linha de cooperação internacional, destacaram-se o Centro de Gestão e
Estudos Estratégicos (CGEE) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); em meio
ambiente houve desempenho relevante da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das
Universidades Federal do Paraná (UFPR) e Federal de Santa Catarina (UFSC) e da
Estadual de Campinas (Unicamp). Em saúde, destacaram-se ainda a Fundação de
Medicina Tropical do Amazonas (FMTAM), o Hospital A.C. Camargo (HACC) e a
Universidade Federal de Goiás (UFG). No tema Ciência e Sociedade, o destaque foi
para o Instituto Rede Brasileira Agroflorestal (Rebraf), e na área de agricultura,
biotecnologia, alimentos e pesca foi para a Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE).
22
23. 11.086.571
11.430.405
46.597.973
21.595.367
Brasil Argentina Chile México
Figura 10: Montante requerido por país na 1ª edição de chamadas FP7
A figura 10 apresenta o montante de recursos requerido por cada um dos países
com escritórios de fomento à cooperação internacional com a UE na América Latina.
Enquanto o Brasil solicitou 46.597.973 milhões de Euros nas 192 propostas de projetos
apresentadas, a Argentina solicitou 21.595.367 milhões de Euros em 119 propostas
inscritas, o Chile solicitou, em 75 propostas, o total de 11.430.405 milhões de Euros e o
México, com 80 propostas apresentadas, demandou 11.086.571 milhões de Euros.
25,00 %
20,00 %
15,00 %
23,31 %
10,00 %
17,71 %
14,13 %
5,00 % 10,25 %
0,00 %
Brasil Argentina Chile México
Figura 11: Percentual de sucesso na aprovação de projetos (baseado na Mainlist)
Embora o número de propostas apresentadas e o montante de recursos
demandado por parte de instituições brasileiras tenham sido significativamente
superiores ao dos outros países latino-americanos com acordos de cooperação em C&T
23
24. com a União Européia, proporcionalmente seu índice de aprovação nos editais foi
inferior. Como demonstra a figura 11, enquanto Argentina teve percentual de aprovação
de 23,31%, Chile, 14,13% e México, 17,71%, o Brasil apresentou aprovação em apenas
10,25% do total de projetos submetidos à apreciação da Comissão Européia (CE).
Esse desempenho aquém do esperado pode ser atribuído a dois fatores
principais. O primeiro é que, tendo em consideração a dimensão da comunidade
científica, tecnológica e empresarial brasileira, comparativamente com a da Argentina e
do Chile, o número de projetos apresentados pelo Brasil foi pequeno. Um motivo que
explica esse comportamento foi a falta de maior apoio e respaldo às atividades de
disseminação de informações e de capacitação das instituições brasileiras para a
elaboração de propostas de projetos nos moldes do Programa-Quadro. Embora no Brasil
funcione desde setembro de 2005 um sistema de divulgação das oportunidades de
cooperação e de apoio à participação das instituições brasileiras interessadas nas
atividades do FP7, esse sistema não conseguiu uma maior divulgação de suas
atividades. Essa realidade pode ser comprovada pela inexistência, seja nos websites de
instituições governamentais de apoio à C&T, seja nos websites de associações
representativas de instituições de P&D e empresas inovadoras, de um link que direcione
essas organizações para esse sistema de divulgação. Na Argentina, Chile e México,
onde esse sistema de divulgação de oportunidades de cooperação também existe, houve
durante os anos de 2006 e 2007 um forte apoio das instituições governamentais de
financiamento à P&D às suas ações (Secyt na Argentina, Conicyt no Chile e Conacyt no
México).
O segundo fator a ser considerado para explicar a performance brasileira diz
respeito a uma ainda pouca experiência da comunidade científica, tecnológica e
empresarial brasileira em participar de programas de cooperação internacional,
principalmente do modelo dos Programas-Quadro da CE que atuam por mecanismo de
edital e com projetos estruturados em consórcios. Nesse sentido, será importante que,
antecedendo aos próximos editais do 7º Programa-Quadro (com duração até o ano de
2013), que usualmente são lançados nos meses de novembro ou dezembro, haja a
possibilidade de esclarecer melhor a comunidade sobre a formulação de projetos. Além
disso e, principalmente, deve-se esclarecer quais os mecanismos a serem explorados
para a identificação de parceiros europeus e não europeus para a conformação adequada
dos consórcios. Essa é uma tarefa para a qual o novo Projeto BB.Bice, a continuação do
B.Bice, dará total prioridade.
24
25. 4.1 Projetos com participação brasileira nos primeiros editais
do 7º PQ
Resumo Projeto FP7 (1)
Nome do Projeto: Novo Escritório Brasileiro para Ampliação da Cooperação
Internacional com a União Européia
Acrônimo: BB.Bice
Parceiros:
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB
Contato:
Nome da instituição: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB
Responsável: Paulo César Gonçalves Egler - pegler@unb.br
Website: http://www.bbice.unb.br
Telefone: (55 61) 3368.6486
Fax: (55 61) 3368.3969
Área temática: FP7-INCO-2007-2 – Cooperação Internacional
Resumo: A proposta de continuação do B.Bice traz algumas novidades, além das
atividades já conhecidas de disseminação de informações sobre o Programa-Quadro na
página web e por uma newsletter. Entre as novas ações previstas, destacam-se o
desenvolvimento de estudos, avaliações e pesquisas estruturadas sobre ciência e
tecnologia no Brasil; incentivo à participação de empresas de base tecnológica no 7º
PQ; ampliação do diálogo político e técnico entre pontos focais do Brasil, de outros
países parceiros de cooperação internacional (ICPC) e da União Européia; e realização
de workshops temáticos entre especialistas latino-americanos e europeus.
25
26. Resumo Projeto FP7 (2)
Nome do Projeto: Uma Rede Européia e Sul-Americana para Mudança Climática e
Estudos de Impacto na Bacia do Prata
Acrônimo: Claris - LPB
Parceiros:
1. IRD – Institut de Recherche pour le développement - França – coordenação
2. CNRS – Centre National de la Recherche Scientifique - França
3. UEA – University of East Anglia - Inglaterra
4. Zalf – Leibniz-Zentrums für Agrarlandschaftsforschung - Alemanha
5. MPG – Max-Planck Gesellschat Institur - Alemanha
6. CMCC – Euro Mediterranean Center on Climate Change - Itália
7. Unibo – Università di Bologna - Itália
8. Cesiricerca – Cesi Ricerca SpA - Itália
9. UCLM – Universidad de Castilla-La Mancha - Espanha
10. SMHI – Swedish Meteorological and Hydrological Institute - Suécia
11. Conicet – Consejo Nacional de Investigaciones Cientificas e Técnicas -
Argentina
12. UBA – Universidad de Buenos Aires - Argentina
13. INTA – Instituto Nacional de Tecnología Agropecuária - Argentina
14. INA – Instituto Nacional del Agua - Argentina
15. UR – Universidad de la Republica - Uruguai
16. Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Brasil
17. USP – Universidade de São Paulo - Brasil
18. UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil
19. UFPR – Universidade Federal do Paraná - Brasil
Contato:
Nome da instituição: UFPR
Responsável: Miriam Rita Moro Mine
E-mail: mrmine.dhs@ufpr.br
Telefone: (55 41) 3361.3145
Área temática: FP7-ENV-2007-1 WP-ENV.2007.1.1.5.3 – Meio Ambiente
Resumo: Claris LPB busca prever mudanças climáticas na Bacia do Prata e desenvolver
estratégias de adaptação para atividades de uso da terra, agricultura, desenvolvimento
rural, produção de hidroenergia, transportes fluviais, recursos hídricos e ecossistemas
ecológicos em terras inundáveis. Para tal, leva em conta a melhoria na descrição e
compreensão da variabilidade do hidroclima no tempo; o desenho de cenários de
mudanças climáticas regionais para quantificar a amplitude e as incertezas no clima
futuro da Bacia nos horizontes de curto e longo prazo; uma abordagem multi-disciplinar
e integrada para formular estratégias de adaptação aos impactos dos cenários
elaborados.
26
27. Resumo Projeto FP7 (3)
Nome do Projeto: Redes de Pesquisa e Inovação União Européia – América Latina -
Acrônimo: Eularinet
Parceiros:
1. MEC - Ministerio de Educación y Ciencia - Espanha
2. Secyt - Secretaría de Ciencia y Tecnología - Argentina
3. MCT - Ministério da Ciência e Tecnología - Brasil
4. IRD - Institut de Recherche pour le Développement - França
5. Conicyt - Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica - Chile
6. Conacyt - Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología - México
7. AKA - Academy of Finland - Finlândia
8. Cubist/MEC - Ministerio de Educación y Cultura –- Uruguay
9. UPM - Universidad Politécnica de Madrid - Espanha
10. CSIC - Consejo Superior de Investigaciones Científicas - Espanha
11. ZSI - Centre for Social Innovation - Áustria
12. RCN - The Research Council of Norway - Norway
13. Conicyt - Consejo Nicaragüense de Ciencia y Tecnología - Nicarágua
14. BMBF - Federal Ministry of Education and Research - Alemanha
15. CIRAD - Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le
développement - França
16. ADI - Agência de Inovação - Portugal
17. Colciencias - Instituto Colombiano para el Desarrollo de la Ciencia y la
Tecnología - Colômbia
18. FCT - Fundação para Ciência e Tecnologia - Portugal
19. DLR - International Bureau of the Federal Ministry of Education and Research -
Alemanha
Contato:
Nome da instituição: Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT
Responsável: José Monserrat Filho
E-mail: monserrat@mct.gov.br
Telefone: (55 61) 3317.7620
Fax: (55 61) 3317.7571
Área temática: FP7-INCO-2007-1 – Cooperação Internacional
Resumo: A proposta do Eularinet é fortalecer o diálogo bi-regional em ciência e
tecnologia entre os países europeus e latino-americanos; promover a identificação
conjunta, implementar e monitorar prioridades de mútuo interesse em futuros programas
de trabalho de áreas temáticas do 7º PQ. Busca, ainda, definir conjuntamente políticas
de C&T; apoiar e incentivar a participação de países latino-americanos no 7º PQ e
estabelecer atividades para enfrentar os desafios da globalização da pesquisa e atingir os
Objetivos do Milênio.
27
28. Resumo Projeto FP7 (4)
Nome do Projeto: Construindo infra-estruturas eletrônicas européias para expandir
fronteiras – Fase II
Acrônimo: Belief -II
Parceiros:
1. Metaware S.p.A. - Itália - Coordenador
2. ISTI/CNR - Istituto di Scienza e Tecnologie dell’Informazione - Itália
3. National and Kapodistrian University of Athens - Grécia
4. Education & Research Network - Índia
5. Poli/USP - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Brasil
6. Brunel University – Reino Unido
7. Meraka Institute – África do Sul
Contato:
Nome da instituição: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais
Responsável: Edison Spina
E-mail: edison.spina@poli.usp.br
Website: www. beliefproject.org
Telefone: (55 11) 3091.5567
Área temática: FP7-INFRASTRUCTURES-2007-2 - Infra-estrutura de pesquisa
Resumo: O Projeto Bringing Europe’s eLectronic Infrastructures to Expanding rontiers
- Phase II - Belief-II apóia projetos de e-infra-estrutura para aplicação nas comunidades
científica e industrial. Além disso, promove a disseminação de resultados, a formação
de redes e a troca de experiências entre os projetos e seus usuários. Entre as atividades
previstas pelo projeto estão workshops, simpósios internacionais e outras oportunidades
de encontros entre profissionais da área, tomadores de decisão, pesquisadores e
empresários.
28
29. Resumo Projeto FP7 (5)
Nome do Projeto: Levantamento das Oportunidades Técnicas e Necessidades de
Pesquisa em Biocombustíveis na América Latina
Acrônimo: Biotop
Parceiros:
1. WIP Renewable Energies – Alemanha
2. Universidade Técnica - Dinamarca
3. Universidade de Graz – Áustria
4. BTG Biomass Technology Group – Holanda
5. CIEMAT – Centro de Pesquisas Energéticas, Ambientais e Tecnológicas -
Espanha
6. ABC - Câmara Argentina de Energias Renováveis - Argentina
7. Cenbio - Centro Nacional de Referência em Biomassa do Instituto de
Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP) – Brasil
8. UCV – Universidad Católica de Valparaíso - Chile
9. UNAM - Universidade Nacional Autônoma do México
10. Fundação Bariloche - Argentina
Contato:
Nome da instituição: Eletrotécnica e Energia (IEE) – Universidade de São Paulo
(USP) – Brasil
Responsável: Patricia Maria Guardabassi e Suani Teixeira Coelho
Telefone: (55 11) 3091.2654
Área temática: FP7-ENERGY-2007-1-RTD - Energia
Resumo: BioTop busca fornecer um amplo panorama do mercado existente de
biocombustíveis na América Latina, com foco especial em países com acordos bilaterais
de C&T com a União Européia (Argentina, Brasil Chile e México). O objetivo do
projeto é a identificação e o levantamento de tecnologias de conversão de
biocombustíveis de primeira e segunda gerações. Atenção especial será dada aos
aspectos de sustentabilidade, normatização e comércio da produção futura de
biocombustíveis em larga escala. Cenários serão desenvolvidos para Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico (P&DT), diretrizes e recomendações para
biocombustíveis. O resultado do projeto BioTop aumentará o conhecimento sobre
oportunidades de colaboração entre União Européia e América Latina na área de
biocombustíveis.
29
30. Resumo Projeto FP7 (6)
Nome do Projeto: Mitigação de impactos ecológicos adversos à fauna marinha
Acrônimo: Made
Parceiros:
1. Institut de Recherche pour le Développement – IRD – França
2. Seychelles Fishing Authority – SFA – Ilhas Seychelles
3. Université Libre de Bruxelles – ULB – Bélgica
4. Fundacion AZTI – Espanha
5. Aquastudio – AQUA – Itália
6. Hellenic Centre for Marine Research (HCMR) – Grécia
7. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – Brasil
8. Université de La Réunion (RUN) – França
9. Institut français de recherche pour l’exploitation de la mer (Ifremer) – França
10. Université de Montpellier 2 (UM2) – França
11. Fondazione Acquario di Genova Onlus (FADG) – Itália
12. Centre of the University of the Azores (IMAR) – Portugal
13. University of Patras (Upat) – Grécia
Contato:
Nome da instituição: No Brasil: Laboratório de Ecologia Marinha, Depto. de Pesca e
Aqüicultura, UFRPE
Responsável: Paulo Travassos
E-mail: p.travassos@depaq.ufrpe.br
Telefone: (55 81) 3320.6511
Área temática: FP7-KBBE-2007- 1 – Alimentos, Agricultura, Biotecnologia e Pesca
Resumo: Made estuda medidas de mitigação da pesca predatória, que afeta as
populações de tartarugas, tubarões, atuns e outros animais marinhos. O projeto estudará
também os impactos sobre a biologia de espécies que vivem em alto-mar. Duas
categorias de medidas de mitigação serão estudadas: questões de gerenciamento
especial, como o fechamento de determinadas áreas, e soluções técnicas de redução do
arrasto acidental dessas espécies na pesca industrial. Made segue uma abordagem
multidisciplinar e comparativa, combinando estudos biológicos e tecnológicos com
análises econômicas em diferentes regiões, como os oceanos Índico e Atlântico e o Mar
Mediterrâneo.
30
31. Resumo Projeto FP7 (7)
Nome do Projeto: Infecção por Plasmodium Vivax na Gravidez
Acrônimo: Pregvax
Parceiros: FMTAM - Fundação de Medicina Tropical do Amazonas – Brasil
Contato:
Nome da instituição: Fundação de Medicina Tropical do Amazonas - FMTAM
Responsável: Flor Ernestina Martinez-Espinosa
E-mail: florespinosa@gmail.com; flormartinez@fmt.am.gov.br
Área temática: FP7-HEALTH-2007-A – Saúde
Resumo: A malária na gravidez tem sido priorizada pelo 7º PQ. Pregvax propõe-se a
desenvolver um estudo amostral em mulheres grávidas de cinco países com endemia de
plasmodium vivax, representando parte significativa das infecções no mundo. Os locais
de endemia na Índia e na Papua Nova Guiné foram incluídos devido ao relevante
número de infecções de malária. PNG tem uma alta incidência nas infecções de
plasmodium vivax com aparência da infecção P. falciparum na África sub-saariana, e
Índia. Além disso, contribui para aproximadamente 80% dos casos de malária do
sudeste da Ásia. Na América Latina, três países foram selecionados: Guatemala,
Colômbia e Brasil. Na Guatemala, plasmodium vivax é responsável por praticamente
todos os casos de malária. Na Colômbia e Brasil, ele co-existe em proporções diferentes
com o P. falciparum. Mulheres grávidas serão assistidas em cada uma das áreas
selecionadas, durante as visitas de pré-natal (ANC) e acompanhadas pela estrutura de
saúde até o fim da gravidez.
31
32. Resumo Projeto FP7 (8)
Nome do Projeto: GeonetCast para e por países em desenvolvimento
Acrônimo: DevCoCast
Parceiros:
1. Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - Brasil
2. Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
3. Unicamp - Universidade Estadual de Campinas
Contato:
Nome da instituição: Companhia Nacional de Abastecimento - Conab
Responsável: Divino Figueiredo
E-mail: divino.figueiredo@conab.gov.br
Área temática: FP7-ENV-2007-1 – Meio Ambiente
Resumo: DevCoCast busca envolver países em desenvolvimento na iniciativa
GeonetCast, oferecendo acesso rápido e confiável a informação ambiental. Os seus
objetivos são disseminar dados de valor agregado na área ambiental de fontes
localizadas na Àfrica, América do Sul e Central e Europa, em tempo real a custo zero
via GeonetCast, para um amplo espectro de pessoas nos países em desenvolvimento,
além de promover e apoiar o uso desses produtos.
32
33. Resumo Projeto FP7 (9)
Nome do Projeto: Nanopartículas induzem doenças degenerativas? Entendendo a
origem de espécies oxidativas reativas e o fenômeno de agregação e desdobramento de
proteínas e na presença de nanopartículas.
Acrônimo: NeuroNano
Parceiros: Instituto de Física Universidade de São Paulo – USP/IFSC
Contato: Adalberto Fazzio
Nome da instituição: Instituto de Física da Universidade de São Paulo – USP/IFSC
E-mail: fazzio@if.usp.br
Área temática: FP7-NMP-2007-SMALL-1
Resumo Com a disseminação do uso de nanopartículas e o aumento da incidência de
doenças degenerativas, é urgente a necessidade de identificar que risco representam as
nanopartículas para o desenvolvimento de doenças degenerativas. Acredita-se que as
nanopartículas podem alojar-se no cérebro, podendo induzir a atividade oxidante e o
comportamento de agregação anômala de proteína (fibrilação). NeuroNano estudará a
relação entre a ação de nanopartículas e o desenvolvimento de doenças degenerativas
como o Mal de Alzheimer e o Mal de Parkinson.
33
34. Resumo Projeto FP7 (10)
Nome do Projeto: Forum Global de Interoperabilidade RFID para Padronização
Acrônimo: Grifs
Parceiros: GS1Brasil
Nome da instituição: GS1Brasil
Responsável: Roberto Matsu
E-mail: rmatsu@gs1brasil.org.br
Área temática: FP7-ICT-2007-1 – Tecnologias da Informação e Comunicação
Resumo: Organizações da Europa, China, Japão, Coréia, EUA, Brasil e outros países
com boa cobertura global se uniram em torno de uma ação de suporte a atividades de
padronização global na área de RFID. GS1/EPC propõem um projeto de dois anos para
aperfeiçoar a colaboração e maximizar a consistência global de parâmetros de RFID. O
projeto Grifs pretende implemenar acordos de cooperação e iniciar um fórum que
continuará a funcionar após o período do projeto.
34
35. Resumo Projeto FP7 (11)
Nome do Projeto: Rede Latino-americana de Atenção à
Acrônimo: Saúde - MedNet
Parceiros: Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas do Senai - Ceta
Contato:
Nome da instituição: Centro de Excelência em Tecnologias Avançadas do Senai - Ceta
Responsável: Alécio Pedro Delazari Binotto
E-mail: abinotto@inf.ufrgs.br
Área temática: FP7-ICT-2007-1 – Tecnologias da Informação e Comunicação
Resumo: O MedNet prevê o desenvolvimento de uma rede médica para oferecer
serviços de atenção à saúde à distância. A rede médica será apoiada por especialistas
alocados em áreas urbanas da América Latina. As aplicações médicas variarão de
ginecologia, pediatria, cardiologia a doenças infecciosas típicas da região, como malária
e tuberculose. Os exames incluem ultrasons, testes de ECG, exame de sangue, etc.
Todas as informações do paciente, extraídas dos exames serão salvas em uma base de
dados de atenção à saúde, juntamente com a informação demográfica e a prescrição
médica.
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36. Resumo Projeto FP7 (12)
Nome do Projeto: Redes de fibra ótica para arquiteturas de radio heterogêneas
distribuídas e extensíveis
Acrônimo: Futon
Parceiros: Vivo AS - Brasil
Contato:
Nome da instituição: Vivo SA
Responsável: José Augusto de Oliveira Neto
E-mail: jose.neto@vivo.com.br
Área temática: FP7-ICT-2007-1 – Tecnologias da Informação e Comunicação
Resumo: Dois grandes desafios da comunicação wireless são o desenvolvimento de
novos componentes de banda larga e a integração de redes de wireless heterogêneas
para alcançar a chamada rede 4G. Futon aborda os dois temas, propondo o
desenvolvimento de uma infra-estrutura híbrida de fibra-rádio conectando de forma
transparente unidades de antenas remotas a uma unidade central, onde se pode
promover um processamento conjunto. Isso permite o desenvolvimento de conceitos
virtuais MIMO para alcançar transmissão wireless de banda larga, e também
cancelamento da interferência intercélulas. O foco do projeto inclui dois componentes:
aspectos técnicos e modelos de negócios relacionados às técnicas do estudo.
36
37. Resumo Projeto FP7 (13)
Nome do Projeto: Digitalworld Forum on Accessible and Inclusive ICT
Acrônimo: Digitalworld
Parceiros: CDI - Comitê para Democratização da Informática
Nome da instituição: Comitê para Democratização da Informática – CDI
Responsável: Rodrigo Baggio
E-mail: rodrigo@cdi.org.br
Área temática: FP7-ICT-2007-1 – Tecnologias da Informação e Comunicação
Resumo: O Forum DigitalWorld busca unir os maiores especialistas na área de TIC
inclusiva e acessível em países em desenvolvimento. No contexto de desenvolvimento
sustentável, o projeto criará fórum onde iniciativas e atores diferentes sejam capazes de
interagir e trocar melhores práticas e histórias de sucesso. Assim, será possível mapear
a cooperação e pesquisa na área de TIC, ao identificar e conectar iniciativas na esfera
global, regional e local, levantando fatores comuns e ameaças.
37
38. Resumo Projeto FP7 (14)
Nome do Projeto: Engajamento de executivos com economia ecológica
Acrônimo: CEECEC
Parceiros: Rebraf - Instituto Rede Brasileira Agroflorestal
Nome da instituição: Instituto Rede Brasileira Agroflorestal - REBRAF
Responsável: Peter Herman May
E-mail: peter@rebraf.org.br
Área temática: FP7-SCIENCE-IN-SOCIETY-2007-1 – Ciência e Sociedade
Resumo: Economia Ecológica (EE) dá importantes contribuições para a análise de
políticas de sustentabilidade ao redor do mundo. A EE desenvolve indicadores físicos e
índices, oferece avaliação econômica de serviços ambientais e de externalidades
negativas. Além disso, aplica ferramentas de avaliação de multi-critérios para uso de
recursos e promove instrumentos de política ambiental, como as eco-taxas e permissões
de poluir. A fim de munir os tomadores de decisão com pesquisas relevantes e de alta
qualidade, é necessária uma maior colaboração entre economistas ecológicos e
executivos. Muitos executivos já possuem uma larga bagagem de conhecimento
ambiental, mas necessitam melhorar a capacidade em EE e assim dar um fundamento
analítico para o ativismo e a elaboração de políticas.
38
39. Resumo Projeto FP7 (15)
Nome do Projeto: Fortalecimento da cooperação em pesquisa em transporte rodoviário
entre Europa e mercados internacionais emergentes II
Acrônimo: Simba II
Parceiros:
1. ERTICO - Europe's intelligent transportation system organization – Europa
2. AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – Brasil
3. BTRC – China
4. CERTH – The Centre for Research and Technology Hellas - Grécia
5. CERTU – Centre d'études sur les réseaux, les transports l'urbanisme et les
constructions publiques – França
6. DLR – Deutsches Zentrum für Luft und Raumfahrt – Alemanha
7. Infotrip – Grécia
8. KEY – Dinamarca
9. Metasystem – Itália
10. Mizar – Itália
11. PTV – Traffic Mobility Logistics – Alemanha
12. RIOH – China
13. ITSJU – França
14. T-Systems – China
15. NA – China
16. Thetis e Altea – Itália
17. Marelli – Brasil
18. ANCO – Grécia
19. TSSS, SCCTPC e BPT - China
Contato:
Nome da instituição: Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – AEA
Responsável: Daniel Alves Zacarias
E-mail: dzacarias.simba@aea.org.br
Área temática: FP7-SST-2007-RTD-1 – Transporte
Resumo: Simba II procura aumentar a cooperação em pesquisa entre a União Européia,
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul. O projeto apoiará ações entre esses países
para aumentar a segurança rodoviária, mobilidade e eficiência no transporte, aumentar o
gerenciamento da rede rodoviária e de transportes. Além disso, se propõe a promover
pesquisas sobre a definição de pavimento apropriado e ao mesmo tempo melhorar a
relação entre os níveis de poluição e os transportes. Temas como mobilidade,
gerenciamento rodoviário, tráfego urbano e transporte público são considerados
estratégicos para melhor acessar e avaliar o desenvolvimento de novas infra-estruturas e
soluções de ITS direcionadas a políticas de planejamento de transporte urbano
sustentável.
39
40. Resumo Projeto FP7 (16)
Nome do Projeto: Materiais de referência para especificações de biocombustíveis
Acrônimo: Biorema
Parceiros: Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial
Contato:
Nome da instituição: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro
Responsável: Vanderléa Souza
E-mail: vsouza@inmetro.gov.br
Área temática: FP7-ENERGY-2007-2-TREN - Energia
Resumo: Com a adição crescente de produtos biológicos à gasolina e ao diesel, como o
etanol e Fame, a qualidade desses produtos torna-se mais importante. Contudo, não há
até agora consenso internacional sobre as especificações dos biocombustíveis, nem está
claro quais padrões de medida, técnicas de medição ou materiais de referência
necessários. Biorema lida com o tema de padrões de medição e materiais de referência,
investigando quais materiais já estão disponíveis e como os valores de referência para
esses materiais foram estabelecidos. A partir dessa pesquisa, haverá clareza sobre quais
os parâmetros e os tipos de materiais de referência para o bio-etanol e Fame estão
faltando.
40
41. Resumo Projeto FP7 (17)
Nome do Projeto: Epidemiologia comparative de linhagens genéticas do Trypanosoma
cruzi
Acrônimo: ChagasEpiNet
Parceiros: UFG - Universidade Federal de Goiás - Brasil
Nome da instituição: Universidade Federal de Goiás - UFG
Responsável: Alejandio Luquetti
E-mail: aluquetti@gmail.com
Área temática: FP7-HEALTH-2007-B - Saúde
Resumo: O foco do ChagasEpiNet é esclarecer a epidemiologia das linhagens genéticas
do Trypanosoma cruzi, para maior compreensão e prevenção da Doença de Chagas. O
projeto unificará perícias em genotipia, genômica, genética e patogenia na Europa com
perícias consideravelmente compatíveis na América do Sul, assim como com pesquisas
chave em áreas endêmicas que tenham características distintas. O projeto terá grande
impacto no progresso das pesquisas e na promoção de redes colaborativas.
41
42. Resumo Projeto FP7 (18)
Nome do Projeto: Impacto na equidade de acesso e eficiência da Rede de Atenção à
Saúde na Colômbia e no Brasil
Acrônimo: Equity-LA
Parceiros: CPqAM/Fiocruz - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães - Brasil
Nome da instituição: Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
Responsável: Maria Rejane Ferreira da Silva
E-mail: rejane@cpqam.fiocruz.br
Área temática: FP7-HEALTH-2007-B - Saúde
Resumo: O Equity-LA enfoca diferentes tipos de redes integradas de atenção à saúde
(IHN), amplamente promovidas na América Latina. O projeto avaliará o impacto sobre
a equidade e a eficiência das redes e sua implicação sobre o acesso universal e
eqüitativo ao cuidado maternal e infantil, em particular na Colômbia e no Brasil.
42
43. Resumo Projeto FP7 (19)
Nome do Projeto: Rede de cooperação entre países europeus e terceiros na área de
AIDS & Tuberculose
Acrônimo: EucoNET
Parceiros: Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz - Brasil
Nome da instituição: Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz - Brasil
Responsável: Mariza Morgado
E-mail: mmorgado@ioc.fiocruz.br
Área temática: FP7-HEALTH-2007-B - Saúde
Resumo: Tuberculose e Aids representam um problema de saúde pública global com
considerável mútua interação: a tuberculose está liderando as causas de mortalidade de
pessoas portadoras do vírus da Aids e a Aids é a principal desencadeadora da epidemia
de tuberculose em países com altos índices da doença. Especialmente em áreas rurais da
África, América Latina, Índia e Rússia, ambas as doenças formam uma combinação
mortal que afeta grandes populações. Iniciativas coordenadas de pesquisa, maior
comprometimento e maior financiamento para pesquisas e esforços de tratamento são
fundamentais para fortalecer a luta contra esse desafio.
43
44. Resumo Projeto FP7 (20)
Nome do Projeto: Estudo genético de cânceres hereditários de intestino na Espanha e
nas Américas
Acrônimo: CHIBCHA
Parceiros: HACC - Hospital A C Camargo - Brasil
Nome da instituição: Hospital A. C. Camargo - HACC
Responsável: Benedito Rossi
E-mail: rossibm@gmail.com
Área temática: FP7-HEALTH-2007-B - Saúde
Resumo: O câncer de cólon e reto (CRC) é comum em ambos os sexos, tem
relativamente baixas conseqüências e não tem maiores fatores de risco a serem evitados.
Alguns estudos de associação de genoma (GWASs), baseados em populações de
descendentes de europeus, estão tentando identificar os genes de CRCs comuns
remanescentes. Evidências sugerem que esses estudos não serão suficientes para
detectar todos os CRCs SNPs, tais como: os riscos relativos associados com a maioria
dos SNPs são modestos; algumas doenças raras, pelo menos na Europa; e como muitas
das variantes podem se situar fora das fronteiras convencionais dos genes ou blocos de
haplotype. A população significativamente diversificada da América Latina poderá
possibilitar uma oportunidade ímpar para identificar novos genes de CRC.
44
45. Resumo Projeto FP7 (21)
Nome do Projeto: Infra-estrutura de e-Science Grid para a Europa e a América Latina
Acrônimo: EELA-2
Parceiros: São 54 parceiros. Para conhecê-los, visite a página do projeto:
http://www.eu-eela.eu
Nome da instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Responsável: Prof. Bernard Marechal
E-mail: marechal@if.ufrj.br
Área temática: 7º PQ-INFRASTRUCTURES-2007-2 – Infra-estrutura de pesquisa
Resumo: O objetivo do EELA-2 é construir, na atual EELA e-infra-estrutura, uma alta
capacidade, qualidade de produção, infra-estrutura de Grid mensurável, provendo
permanente acesso mundial a computadores distribuídos e recursos de rede e de
armazenamento para um amplo espectro de aplicações, destinada às comunidades
científicas européia e latino-americana.
O projeto foca em dois objetivos: prover uma infra-estrutura de Grid com serviços
versáteis atendendo a necessidades de aplicação; e assegurar a sustentabilidade a longo
prazo da e-infraestrutura, além do prazo do projeto.
Tornar acessível conhecimentos gerados pelo EELA-2 para outros potenciais usuários,
desenvolvedores e tomadores de decisão mediante amplos programas de treinamento e
disseminação e criar repositórios federados de conhecimento com os EGEE são metas
do projeto.
45
46. 4.2 Evento de premiação na Fiocruz, Rio de Janeiro (Fonte:
Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)
Foi realizada no dia 11 de julho de 2008, a cerimônia de entrega de certificados
dos projetos brasileiros contemplados com financiamentos à pesquisa no primeiro edital
do 7º Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Comissão
Européia para 2007-2013 (FP-7). A Fiocruz, com três propostas selecionadas, teve a
melhor performance entre as instituições de pesquisa brasileiras. Duas delas são
parcerias internacionais envolvendo laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC),
tendo como temas epidemiologia da Doença de Chagas e co-infecção de HIV e
tuberculose.
Figura 12: Felipe Santarosa, chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia do
Ministério das Relações Exteriores (à esquerda); Angel Landabaso, conselheiro da
delegação da Comissão Européia no Brasil; Paulo Gadelha, vice-presidente de DIGT
da Fiocruz; Henri Jouval, assessor de Cooperação Internacional da Fiocruz; e Julio
Lagun Filho, vice-secretário de Ciência e Tecnologia do estado do Rio de Janeiro
(Foto de Rodrigo Méxas)
O Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Comissão
Européia é uma iniciativa da União Européia (UE) que visa desenvolver a pesquisa
colaborativa entre os integrantes do bloco e outros países, em especial aqueles com os
quais possui acordos de cooperação bilateral, como Brasil, Rússia e Índia. “Através da
cooperação internacional, a União Européia pretende se transformar numa economia
mundial, dinâmica e competitiva, baseada no conhecimento e na inovação”, explicou
Angel Landabaso, conselheiro da delegação da Comissão Européia no Brasil. “Na atual
edição do programa, a vontade de atuar em conjunto com parceiros de fora da Europa
46
47. está ainda mais clara do que nas anteriores, pois todas as áreas do edital podem receber
aplicações de projetos com membros externos à UE.”
O Brasil submeteu 192 propostas, 21 delas aprovadas. A Fiocruz teve o melhor
desempenho do país, ao lado da Universidade de São Paulo (USP), com três projetos
selecionados, dois do IOC e um do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
(Fiocruz/PE). A cerimônia de entrega dos certificados do financiamento contou com a
presença do chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações
Exteriores, Felipe Santarosa; do vice-secretário de Ciência e Tecnologia do estado do
Rio de Janeiro, Julio Lagun Filho; e do assessor de Cooperação Internacional da
Fiocruz, Henri Jouval; além de representantes das outras instituições brasileiras que
tiveram projetos selecionados no PF-7.
O projeto Epidemiologia comparativa de linhagens genéticas do Trypanosoma cruzi
(ChagasEpiNet), desenvolvido pela pesquisadora Ana Maria Jansen, do Laboratório de
Biologia de Tripanossomatídeos do IOC, foi um dos contemplados. O objetivo é
conhecer as sub-populações do parasito, para facilitar medidas de prevenção e controle
da doença de Chagas. “Recentes surtos no sul do Brasil e no Pará, depois de anos sem
novos registros, mostram a importância desse trabalho”, explicou a pesquisadora
Cristiane Varella, também do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do IOC,
que representou Jansen na cerimônia. “Desde 1994, analisamos todos os biomas
brasileiros, com apoio dos laboratórios que estudam a transmissão da doença de Chagas
no Brasil.”
Figura 13: As pesquisadoras do IOC Mariza Morgado (à esquerda) e Cristiane
Varella, apresentaram, junto com a pesquisadora Maria Rejane da Silva, da
Fiocruz/PE, os projetos da Fundação aprovados no FP7 (foto de Rodrigo Méxas)
O projeto Rede de cooperação entre países europeus e terceiros na área de
AIDS & Tuberculose (EucoNET) também foi contemplado no edital. Desenvolvida no
Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do Instituto, o projeto tem o objetivo de
traçar um panorama da situação de prevenção e controle das duas. “Com a ajuda de
parceiros no Brasil, na Europa e em países como Índia e Rússia, nosso projeto, ainda em
fase embrionária, pretende avaliar o nível de diagnóstico e tratamento da Aids e da
tuberculose pelo mundo”, explicou durante o evento a pesquisadora Mariza Morgado,
chefe do laboratório e responsável pelo projeto. “Poderemos determinar as necessidades
47
48. e os desafios científicos nessas áreas e propor estratégias e políticas de pesquisa e
desenvolvimento adequadas a cada região. Os resultados poderão ser apresentados,
inclusive, como propostas de financiamento à União Européia, em futuros editais.”
Antes da premiação, Landabaso, e o Diretor do Bureau Brasileiro para
Incremento da Cooperação Européia (BBICE), Paulo Egler, debateram os resultados do
primeiro edital do FP-7 e o desempenho do Brasil no programa. O país foi o quinto em
número de propostas, mas apenas 10% delas foram aprovadas – índice bem menor que o
obtido por propostas apresentadas pelo Chile (14%), México (17%) e Argentina (23%),
por exemplo. “Há vários fatores que explicam esse resultado, não apenas o simples
critério técnico”, argumentou o Conselheiro da UE. “Os editais dos Programas Quadro
são complexos, as instituições brasileiras sofrem com a falta de informação e de
preparação para o programa e têm, ainda, pouca consciência da importância das
cooperações internacionais.”
Figura 14: Henri Jouval (à esquerda) e Paulo Egler fizeram um balanço da
participação brasileira no programa da União Européia (Fotos Rodrigo Méxas).
Para Egler, um dos maiores incentivadores dos Programas Quadros no Brasil, essa
situação pode mudar nos próximos anos. “Desde a última edição do programa, existe
uma política de incentivo e divulgação do FP-7, que deu origem ao nosso bureau, mas
que foi melhor executada em nossos vizinhos da América Latina”, explica.
“Pretendemos aumentar a divulgação do programa dentro do país, com a ajuda das
instituições de fomento científico e do governo, e preparar publicações sobre as
pesquisas desenvolvidas no Brasil, para serem distribuídas aos países europeus, o que
facilitará a obtenção de parcerias.” Para ele, o país também deve investir em um tipo
especial de acordo de cooperação previsto no FP-7, os Specific International
Cooperation Action (Sica). “Diferentemente dos projetos normais do FP-7, os Sica
permitem que negociemos as prioridades das pesquisas e podem ser direcionados a
instituições de um único país, dentro de uma área temática, como aconteceu com a
Rússia dessa vez.”
O evento, realizado na Escola Politécnica da Fiocruz, contou ainda com a apresentação
de projetos desenvolvidos no âmbito da última edição do Programa Quadros (FP-6). O
próximo edital do FP-7 deverá ser lançado em novembro.
48
49. 5- A participação Brasileira no segundo edital do FP7 no
período de 2007 a 2008
Os dados sobre a participação do Brasil e dos países latino-americanos no
Sétimo Programa Quadro de Pesquisa e Desenvolvimento (FP7) foram cedidos pela
Comissão Européia (CE) com o objetivo de avaliar o desempenho desses países na
cooperação internacional em pesquisa e desenvolvimento com a Europa.
O presente relatório se utilizou de informação sobre projetos apresentados à
Comissão Européia no período de dezembro de 2006 a dezembro de 2008. Tendo em
conta esse período, as informações disponíveis nesse ano de 2009 apontam para a
existência de 59 projetos aprovados (figura 15), sendo que nesses projetos participam 86
instituições brasileiras.
Figura 15: Projetos aprovados no FP7 com participação de instituições brasileiras, por
tipo de subprograma.
No subprograma de Cooperação, onde a participação brasileira é mais
expressiva, existe a prevalência de projetos na área de Transportes (19%), Agricultura,
Alimentos, Biotecnologia e Pesca (18%) Tecnologia da Informação e Comunicação
(14%) e Saúde (12%), o que pode ser visualizado na figura 16. Esses percentuais de
participação brasileira nos projetos de FP7 no período em discussão configuram um
quadro diferenciado dos resultados apresentados no primeiro edital, onde houve uma
grande concentração nas áreas temáticas de Saúde (23%) e Tecnologias de
Comunicação e Informação (19%). Houve, portanto, uma melhor distribuição entre as
diferentes áreas temáticas do FP7.
49
50. Figura 16: Propostas com participantes brasileiros aceitas no tema de cooperação no
FP7 até 2009.
No decorrer desses dois anos do Sétimo Programa Quadro, 188 instituições
brasileiras aplicaram na tentativa de obter um financiamento, sendo que algumas
postularam mais de uma vez. Na figura 17 temos as instituições brasileiras que
aplicaram em pelo menos 5 consórcios (aprovados ou não).
Figura 17: Instituições brasileiras que postularam pelo menos 5 projetos na Comissão
Européia. Projetos inelegíveis são aqueles projetos que não possuem os critérios
mínimos para poder participar; projetos rejeitados são aqueles que foram analisados,
mas não foram aceitos; projetos reserva são os projetos que podem ser aprovados se
existir mais recursos da Comissão Européia.
50
51. Tendo por referência não mais o número de projetos, mas sim o montante em
Euros obtidos, quando se compara o Brasil com os outros países da América Latina que
também possuem acordos de cooperação em ciência e tecnologia com a Comissão
Europeia - México, Argentina e Chile – o que se percebe é uma diferenciação em
relação à participação nos diferentes subprogramas do FP7. Enquanto o Brasil é mais
atuante no subprograma de Cooperação (figura 18), isso não se reflete na área de
pessoas, onde existe a prevalência de projetos do Chile, Argentina e México. Em
relação à atuação brasileira no subprograma pessoas, não nos foram fornecidos dados
relacionados ao montante de euros obtidos, sabemos apenas que 8 projetos foram
aceitos.
Figura 18: Soma dos custos totais propostos em milhões de euros nas diferentes áreas
do FP7 pelo México, Chile, Argentina e Brasil de 2007 até 2008. I: inelegível, M:
mainlist (aprovados), Rj: rejeitados e R: reserva.
O dado que mais impressiona é a ausência de instituições latino-americanas no
subprograma Idéias (figura 19).
51
52. Figura 19: Financiamento da Comissão Européia para os projetos aprovados até 2009.
Tendo ainda como referência o montante em Euros obtidos e uma comparação
com os outros três países latino-americanos considerados no presente trabalho, outro
ponto importante de mencionar relaciona-se aos projetos aprovados no subprograma de
Cooperação (figura 20). Pode-se notar que o Brasil apresenta uma participação mais
equilibrada nas diferentes áreas temáticas do FP7, destacando-se nos temas do meio
ambiente, transportes, agricultura, saúde, energia, tecnologia da informação e
comunicação, nanotecnologia, ciências sociais e humanas e espaço.
Figura 20: Projetos do Brasil, Chile, Argentina e México aprovados no subprograma de
Cooperação do FP7. ENV (meio ambiente), KBBE (alimentação, agricultura e
biotecnologia), TIC (tecnologia da informação e comunicação), NMP (nanociências,
nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção), SSH (ciências sócio-
econômicas e ciências humanas) e TPT (transporte).
Outro indicador importante para uma comparação entre os quatro países refere-
se aos percentuais de aprovação de projetos (tabela 8). Apesar de o Brasil ter
numericamente mais projetos aprovados em termos absolutos, o seu percentual de
aprovação (16,09%) é inferior ao da Argentina (20,98%). Embora essa diferença seja
expressiva é importante notar que, em comparação com a situação ocorrida no primeiro
52
53. edital do FP7, o Brasil melhorou significativamente seu desempenho de aprovação de
projetos, que foi de 10,25%. No que diz respeito ao Chile, seu percentual de
desempenho também cresceu, indo de 14,3% para 15,98% e o do México decresceu,
indo de 17,71% para 15,79%.
Taxa de sucesso em %
Brasil Chile Argentina México
Capacidades 22,00 % 35,00 % 33,33 % 42,10 %
Cooperação 14,28 % 12,40 % 20,21 % 13,80 %
Ideias 0% 0% 0% 0%
Pessoas 27,58 37,50 % 19,23 % 22,7
Média 16,09 % 15,98 % 20,98 % 15,79 %
Tabela 8: Taxa de sucesso baseada nas análises dos projetos aprovados do Brasil,
Chile, México e Argentina.
Tendo em consideração os dados numéricos sobre a participação brasileira no
FP7 no período de 2007 a 2008, algumas conclusões podem ser feitas e algumas
sugestões apresentadas. Um aspecto que se evidencia em relação aos projetos brasileiros
aprovados no FP7 é a presença equilibrada nas diferentes áreas temáticas do Programa,
sobretudo quando comparada à situação ocorrida nos resultados do primeiro edital. Isso
demonstra que houve aplicação de projetos de uma forma mais diversificada entre as
áreas temáticas, o que representa um indicador positivo de participação. Outro fator
positivo demonstrado pelos atuais números da participação brasileira foi a melhora no
desempenho de aprovação dos projetos submetidos, que cresceu de forma significativa,
como observado anteriormente.
Um dado importante de apontar e que repetiu situação ocorrida quando das
aplicações brasileiras ao primeiro edital do FP7, diz respeito à participação da
Universidade de São Paulo. Como pode ser observado na Figura 3, dos 43 projetos
apresentados pela USP 31 foram rejeitados e 3 foram considerados inelegíveis, o que
representa um percentual de insucesso de 79%. Embora essa configuração de
participação da USP no FP7 possa aparentar um problema, é importante ter em
consideração que o percentual de sucesso da USP foi de 21%, portanto maior do que a
média do desempenho brasileiro no FP7 no período considerado no estudo. Nesse
sentido, ao invés de se pensar a USP como enfrentando dificuldades é de se apontar que
essa instituição tem tido uma atitude bastante pró-ativa de participação no FP7.
Entretanto dois aspectos são importantes de se analisar nos números sobre a
participação brasileira no FP7 nos editais de 2007 e 2008. O primeiro aspecto diz
respeito à diferença que existe entre a atuação da USP no programa e aquela de outras
universidades de porte semelhante como a Universidade do Estado de São Paulo
(UNESP) ou a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Um dado importante de
53
54. se ter em consideração é que os percentuais de sucesso dessas duas universidades não
são inexpressivos, sendo de 40% para a UNESP e 41% para a UFRJ, portanto maiores
do que aquele da própria USP. Entretanto, a diferença numérica de aplicações é
significativa. O segundo aspecto a se considerar é o insucesso de instituições, como o
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e as Universidades Federais do
Ceará e da Bahia (UFC e UFRJ). Das propostas em que essas três instituições
participaram, nenhuma obteve aprovação.
Para o Projeto BB.Bice, a razão ou razões que explicam esse quadro assumem
papel importante, visto que podem vir a identificar uma lacuna a ser preenchida por
atividades de divulgação e treinamento a serem exercidas pelo Projeto, ou por ações que
visem auxiliar essas instituições a construírem propostas com melhores condições de
sucesso no FP7, a exemplo da busca de parceiros europeus mais qualificados e com
maiores taxas de sucesso nos Programas-Quadro.
Projetos aprovados Instituições Brasileiras
Cooperação 43 61
Capacidades 8 8
Pessoas 8 17
Total 59 86
Tabela 9: Projetos brasileiros aprovados e o número de instituições brasileiras
participantes nesses projetos no período considerado no estudo
Quantidade de propostas Porcentagem (%)
Energia 5 11,63
Meio ambiente 4 9,30
KBBE 8 18,60
Saúde 5 11,63
TIC 6 13,95
NMP 3 6,98
Segurança 0 0,00
SSH 3 6,98
Espaço 1 2,33
Transporte 8 18,60
Total 43 100,00
Tabela 10: Propostas brasileiras aprovadas na área de cooperação do FP7.
Instituições Sigla Aprovados Reserva Rejeitados Ineligível
Centro de Excelência em CETA 1 1 3
Tecnologias Avançadas
SENAI
Empresa Brasileira de Embraer 2 1 12
Aeronautica S.A. -
Embraer
Empresa Brasileira de Embrapa 2 3 6 1
Pesquisa Agropecuaria -
Embrapa
Fundação de Apoio FUSP 2 6
54
55. Universidade de São
Paulo
Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz 3 2 2 10
Instituto Nacional de INPE 3 4
Pesquisas Espaciais
Instituto Nacional de INPA 4 1
Pesquisas da Amazônia
Universidade de Brasília UnB 2 1 4
Universidade de São USP 5 4 31 3
Paulo
Universidade Estadual Unicamp 6 2 9
de Campinas
Universidade Estadual UNESP 2 3
Paulista
Universidade Federal da UFBA 5
Bahia
Universidade Federal de UFMG 1 14 1
Minas Gerais
Universidade Federal de UFPE 1 5
Pernambuco
Universidade Federal de UFSC 1 8
Santa Catarina
Universidade Federal do UFC 4 1
Ceara
Universidade Federal do UFPA 1 2 4
Pará
Universidade Federal do UFPR 2 5
Paraná
Universidade Federal do UFRJ 7 2 13
Rio de Janeiro
Universidade Federal do UFRGS 1 2 15 1
Rio Grande do Sul
Universidade Federal UFF 1 9
Fluminense
Tabela 11: Instituições brasileiras que apresentaram 5 ou mais projetos no FP7 até abril
de 2009.
Brasil Chile Argentina México
Capacidades I 2399654 726670 227000 497495
M 15261111 28167130 9317190 14488724
Rj 25224386 30842798 22451217 12292037
R 750140 499356 2251328
Cooperação I 30648120 35767302 36350771 8207279
M 130093615 70395337 129815172 69329433
Rj 765428276 262855410 397734291 407514578
R 138469473 90687035 84599211 103624081
Ideias I
M
Rj 1994529 2500000 2507800
R
Pessoas I 36577771 8704774
M Dado não disponível 139132362 83818157
55
56. Rj 282000 420185508 422314415
R 85098567 105875409
Tabela 12: Situação do Brasil, Chile, Argentina e México no FP7.
Brasil Chile Argentina México
Energia 13719518 7150567 6150595 5782359
ENV 18864989 36931543 16234116 19697706
Espaço 3104033
KBBE 27956198 10276319 37377104 10415343
NMP 6315871 16528007 3566424
Saúde 14081745 11633256 43863516 8926276
Segurança
SSH 7725655 2124286 5998946
TIC 17501011 16528007 3566424
TPT 20824595 2043453 333074
Total 130093615 70395337 129815172 69329433
Tabela 13: Valores dos projetos aprovados na area da cooperação para o Brasil, Chile,
Argentina e México (em Euros)
56
57. 5.1 Projetos aprovados
Resumo Projeto FP7 (1)
Nome do Projeto: Distributed Dynamic Diversity Databases for Life
Acrônimo: 4D4Life
Parceiros:
1- UREAD – THE UNIVERSITY OF READING – Reino Unido – Coordenador
2- CU – Cardiff University – Reino Unido
3- CAS – Chinese Academy of Sciences, Biodiversity Committee – China
4- CSIRO – Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation –
Australia
5- IMUK – Leibniz-Institut Fuer Meereswissenschaften An Der Universitaet Kiel –
Alemanha
6- NUIG – National University Of Ireland, Galway – Irlanda
7- University of Oxford – The Chancellor, Masters and Scholars of the University
of Oxford – Reino Unido
8- UNIPD – Universitá Degli Studi Di Padova – Itália
9- UNI WIEN - Universitaet Wien- Austria
10- UU – Universiteit Utrecht - Holanda
11- UVA – Universiteit Van Amsterdam – Holanda
12- WU – Wageningen Universiteit – Holanda
13- BGCI – Botanic Gardens Conservation International – Reino Unido
14- LandCare Research – Landcare Research - Manaaki Whenua – Nova Zelândia
15- SP2000 – Species 2000 – Reino Unido
16- ETI BioInformatics – Stichting Expertisecentrum voor Taxonomische
Identificatie – Holanda
17- TSJ BVBA – TSJ BVBA – Belgica
18- MNHN – Museum National d´Histoire Naturelle – França
19- NMGW – National Museum Wales - Reino Unido
20- NHM – Natural History Museum – Reino Unido
21- OOE – Oberoesterreichisches Landesmuseum – Austria
22- SMNS – Staatliches Museum für Naturkunde Stuttgart – Alemanha
23- BSM – Botanische Staatssammlung München – Alemanha
24- CABI – Cab International - Reino Unido
25- CSIC – Consejo Superior de Investigaciones Cientificas – Espanha
26- FZK – Deutsches Krebsforschhungszentrum – Alemanha
27- IRDF – Institut de Recheche pour le Developpement – França
28- RBINS – Institut Royal des Sciences Naturelles de Belgique – Belgica
29- ITIS - Integrated Taxonomic Information System - Estados Unidos
30- MIZPAN – Muzeum i Instytut Zoologii PAN – Polonia
31- NMP – Narodni muzeum – República Tcheca
32- RBGE – Royal Botanic Garden Edinburgh – Reino Unido
33- RBGK – Royal Botanic Garden Kew – Reino Unido
34- SNSB, Munich – Staatliche Naturwissenschaftliche Sammlungen Bayerns –
Alemanha
35- NMNH – Stichting Nationaal Natuurhistorisch Museum Naturalis – Holanda
36- VLIZ – Vlaams Instituut Voor De ZeeE VZW - Belgica
57
58. Contato:
Nome da Instituição: CRIA Centro de Referência em Informação Ambiental - Brasil
Responsável: Vanderlei Perez Canhos
E-mail: vcanhos@cria.org.br
Tel: (55 19)3288.0466
Área temática ou edital do FP7: Capacidade INFRA
Resumo:
A classificação coerente e a lista mundial de espécies de plantas,animais, fungos e
microrganismos é fundamental para viabilizar o acesso e a integração de dados e
informações sobre biodiversidade. O Catálogo da Vida é um índice global de nomes
científicos válidos, sinônimos e nomes comuns integrados através de uma hierarquia
taxonômica única, associada a um serviço com atualizações dinâmicas.
O Catálogo da Vida foi iniciado no escopo do FP5 como uma Infra-estrutura Científica
Européia com arquitetura distribuída focada na integração do conhecimento
taxonômico. O conteúdo deste e-Compêndio global e federado está crescendo
rapidamente (no momento cobre mais de um milhão de espécies) e tem uma diversa e
ampla gama de usuários, que inclui os principais portais internacionais e centros
nacionais de informação sobre biodiversidade e usuários em geral distribuídos pelo
mundo.
As atividades de pesquisa colaborativa no Projeto 4D4Life visam estabelecer o
Catálogo da Vida como uma e-infraestrutura científica de fronteira, por meio da
consolidação da arquitetura distribuída focada na provisão de serviços avançados. Esta
arquitetura permitirá a integração dinâmica do e-compêndio em redes de distribuídas,
incluindo as redes focadas na análise e síntese de informação para a conservação da
biodiversidade, mitigação do impacto das mudanças climáticas, monitoramento de
espécies invasoras, e a avaliação da biodiversidade molecular e do marco regulatório.
Serão feitas melhorias na apresentação dos dados aos usuários, visando facilitar o uso
do Catálogo da Vida.
As ações voltadas à consolidação da rede do projeto 4D4Life têm como foco o
fortalecimento do serviço "core" do Catálogo da Vida, com a ampliação do escopo e a
contínua atualização das Bases de Dados Globais (Global Species Databases). O alcance
geográfico deste esforço será extendido além da Europa, através do estabelecimento da
rede multi-nodal com pontos focais integrando dados da China, Nova Zelândia,
Australia, America do Norte e Brasil.
As atividades de serviços, principal componente do projeto 4D4Life, permitirão a
criação de novos serviços eletrônicos focados em taxonomia, incluindo um servidor de
sinonimias, alertas de mudanças de nomes de espécies e mecanismos para facilitar o
"down-load" de dados e informações além de novos serviços para atender à demandas
educacionais e do público em geral.
Resumo Projeto FP7 (2)
Nome do Projeto: ADVance Integrated composite TailCone
58
59. Acrônimo: ADVITAC
Parceiros:
1. Daher - Daher Aerospace – França – Coordenador
2. Cranfield – Cranfield University – Reino Unido
3. Coriolis – coriolis composites – França
4. FFT – Free Field Technologies SA – Belgica
5. RECOMET – Recomet Impex – Romenia
6. INASMET - Fundación Inasmet – Espanha
7. NLR - Stichting Nationaal Lucht- en Ruimtevaartlaboratorium - Holanda
Contato:
Nome da instituição: Empresa Brasileira de Aeronautica S.A. - EMBRAER
Responsável: Fabiano Garcia Lobato
E-mail: lobato@embraer.com.br
Tel: (55 12) 3927.2823
Área temática ou edital do FP7: Cooperação TPT
Resumo:O projeto ADVITAC consiste no desenvolvimento de material composto para
o cone de cauda com um conceito inovador completamente integrado, incluindo o APU
(Unidade de Força Auxiliar). O projeto necessita de um processo de “best value” para o
encaixe de fibras; uma solução para certificar a continuidade elétrica da estrutura, com a
menos possibilidade de impacto causado pelo peso resultante; condições para
acessibilidade e desmontagem, o que facilita operações de manutenção; o
desenvolvimento de ferramentas de baixo custo e re-configuráveis para assegurar o
grande fluxo industrial. O cone de cauda, com um tamanho aproximado de 3m de
comprimento por 150 cm de diametro, é designado para aviação de negócios e regional.
59