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GRUPO: OUTDOOR171 COMPILAÇÃO DE APLICATIVOS ÚTEIS PARA AS ORGANIZAÇÕES Alex Santos, Marcos Ramos, Nilson Ramos, Ramon Batista, Ricardo Magno Sistemas de Informação UFS – Universidade Federal de Sergipe Cidade Universitária “Prof. José Aloísio Campos”, Avenida Marechal Rondon, Jardim Rosa Elze São Cristovão – SE – Brasil Telefone: 557921056600   ABSTRACT This work is generally on software applications for computers. In this paper tried to describe the many different types of existing applications, through concepts such as applications for general use and applications for specific use, suites of applications, tools, gadgets, Web 2.0 and Cloud Computing. RESUMO O presente trabalho trata em geral sobre softwares aplicativos para computadores. Neste documento procuramos descrever os mais diversos tipos de aplicativos existentes, passando por  conceitos como o de aplicativos de uso geral e aplicativos de uso específico, suítes de aplicativos, utilitários, gadgets, Web 2.0 e a computação em nuvem. Categories and Subject Descriptors D.3.4 [suites of applications], applications, organizations, solutions. Termos Gerais Aplicativos, computação em nuvem.  Palavras Chaves Aplicativos, suítes, utilitários, gadgets, Web 2.0. 1 INTRODUÇÃO Este artigo mostra a importância dos aplicativos dentro de um sistema computacional, já que os aplicativos se caracterizam, em ser o responsável do contato direto do usuário com a máquina (hardware). Um programa de computador é uma sequência de instruções específicas, que serão seguidas e/ou executadas pela máquina, na manipulação, redirecionamento, ou modificação de um dado. Os programas podem ser divididos em softwares básicos e  programas de sistemas, linguagens de programação e softwares aplicativos. Softwares aplicativos são programas específicos para a solução de problemas do usuário, ou seja, as mais diversas tarefas, tais como: processador de texto, editor de imagens,agenda, pesquisa, criação de banco de dados, confecção de planilhas [1].Os aplicativos são criados e comercializados por empresas especializadas, que os desenvolve especificamente para um determinado SO (Sistema Operacional), por exemplo, BrOffice para Linux e BrOffice para Windows, na Figura 1, o processador de texto BrOffice Writer para Windows.    Figura 1: BrOffice Writer para Windows Obviamente um aplicativo projetado para rodar num sistema operacional não rodará noutro. Mas podem haver versões desse mesmo software para outros sistemas operacionais. Novas tecnologias estão surgindo para acabar com essa limitação, a principal é a computação em nuvem, que gerou um novo tipo de aplicativo, o software como serviço (SaaS), acessado diretamente da Internet. Nas próximas seções, serão abordados os temas pesquisados por cada membro do grupo, incluindo conceitos de aplicativos, estudo de caso com uma comparação entre as duas suítes de aplicativos mais usadas no Brasil, BrOffice e Microsoft Office, e a Web 2.0 . Trabalhos Relacionados Em [1], temos um trabalho de pesquisa de alunos da Universidade Federal do Pará. Em [2], uma apostila comentando sobre os mais diversos aplicativos, em especial aplicativos para Linux. Em [3], uma página da Web da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , com  informações sobre aplicativos de uso gerel. Em [4], um site de uma empresa especializada na comercialização de aplicativos de uso específico. Em [5], um blog voltado exclusivamente para a área da informática, e as novas tecnologias.  2 CONCEITOS DE APLICATIVOS A seguir os mais diversos conceitos de aplicativos para computadores, começando com aplicativos de uso geral, passando por aplicativos de uso específico, utilitários,gadgets e software como serviço (SaaS). 2.1 Aplicativos de uso geral São programas que tem vários tipos de finalidades, podem ser utilizados em diversas aplicações. Exemplos: softwares para escritório, mensageiro instantâneo, navegadores de Internet [2]. 2.1.1 Aplicativos para escritório Os aplicativos para escritório, são muito importantes para usuários que desejam executar suas tarefas habituais de escritório, como escrever uma carta, construir uma planilha de cálculo e importante também para estudantes, na documentação de um trabalho, por exemplo. Por causa desses aplicativos as pessoas e as empresas começaram a se contagiar para o uso dos microcomputadores, com o surgimento e melhoramento de ferramentas como planilhas eletrônicas, processadores de textos, gerenciadores de bancos de dados, suporte gráfico, entre outros. O uso dos computadores começou a ser  viável em aplicações administrativas, por causa desse tipo de software, Várias mudanças ocorreram , as empresas em geral começaram a considerar a utilidade de trazer um computador para o escritório. Os principais softwares aplicativos para escritório são [3]: i Processadores de texto: programa aplicativo de edição e impressão de textos, que inclui recursos para formatação de documentos, simula o funcionamento de uma máquina de escrever, mas com recursos que facilitam e agilizam a produção.  ii Planilhas eletrônicas: é um programa aplicativo que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentações de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas. As planilhas são utilizadas principalmente para aplicações financeiras e pequenos bancos de dados. Na Figura 2 um exemplo de planilha eletrônica. Figura 2: Gnumeric-sample_ubuntu iii Gerenciadores de bancos de dados: Um aplicativo de banco de dados é um tipo de software exclusivo para gerenciar um banco de dados.  Esse software abrange uma vasta variedade de necessidades e objetivos, de pequenas ferramentas como agendas, até complexos sistemas empresariais para desempenhar tarefas como contabilidade. Na Figura 3 a janela de um famoso software de banco de dados. Figura 3: Access da Microsoft iv Apresentação de slides: São aplicativos utilizados para uma melhor apresentação de trabalhos, através de recursos como o slide show que facilita bastante uma apresentação, para a demonstração de um documento, por exemplo. Na Figura 4 um exemplo de aplicativo de apresentação de slides.   Figura 4: Microsoft PowerPoint  2.1.2 Mensageiros instantâneos e navegadores de Internet Um navegador de Internet, em inglês, browser é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas HTML, que estão hospedadas num servidor Web. Os navegadores Web se comunicam geralmente com servidores Web, usando principalmente o protocolo de transferência de hiper-texto HTTP para efetuar pedidos a arquivos, e processar respostas vindas do servidor. Na Figura 5 um exemplo de navegador de Internet. Já um mensageiro instantâneo é uma aplicação que permite o envio e o recebimento de mensagens de texto em tempo real. Através destes programas o usuário é informado quando alguns de seus amigos, cadastrados em sua lista de contatos está online.  A partir daí, eles podem manter conversação através de mensagens de texto as quais são recebidas pelo destinatário instantaneamente. Figura 5: Google Chrome, navegador Google 2.2 Aplicativos de uso específico São programas específicos para um  pequeno mercado, destinam-se exclusivamente a uma única finalidade, a uma única empresa. Exemplos: folhas de pagamentos, crediário, imposto de renda, cadastro, contas a pagar e receber, entre outros. Esses softwares são implantados por empresas especializadas no desenvolvimento de programas [4], que além de implementar o software, fica responsável pelo treinamento do usuário final e pela manutenção desse software. 2.3 Softwares como serviço (SaaS) Software como serviço, do inglês software as a service – SaaS – é um novo tipo de conceito que utiliza  a computação em nuvem, tema que será melhor explicado no capítulo 4 deste manuscrito, em termos gerais são softwares que rodam diretamente na Internet, não sendo necessário instalar nada no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões desktop. O exemplo típico são as aplicações de escritório do Google Docs, na Figura 6, disponíveis e utilizadas através da Internet, utilizando-se um simples navegador/browser no computador do usuário [5]. Figura 6: página do Google Docs 2.4 Utilitários Além dos tipos de programas mais tradicionais, existe um tipo de software que complementa as atividades no PC (Computador Pessoal), os chamados softwares utilitários ou softwares auxiliares.  Esses programas dedicam-se a tarefas que não são resolvidas adequadamente pelos softwares tradicionais, ampliando os recursos no sistema e, como resultado, aumentando a sua produtividade. Os utilitários podem ser classificados em diversos tipos, organizadores, gerenciadores de disco, operacionais, antivírus. Os principais utilitários são : 2.4.1 Utilitários de Backup Copiam dados do HD para a mídia de backup. Começa com um backup completo (imagem espelho de todo o conteúdo do HD). Subsequentemente o software executa um backup incremental  (arquivos criados ou alternados) em intervalos especificados (1vez/dia). 2.4.2 Utilitários de compactação (compressão) de arquivos Reduz o tamanho de um arquivo sem corromper os dados. A maioria deles funciona pesquisando o arquivo a procura de padrões extensos e frequentemente repetidos e substituindo estes padrões por códigos menores. Quando descompactado o utilitário restaura o padrão extenso onde cada código é encontrado. Ex: WinRAR, WinZip. 2.4.3 Antivírus É com certeza o tipo de utilitário mais conhecido, é um programa utilizado para a proteção dos computadores. Com o sempre crescente risco e casos de contaminação de micros com vírus dos mais diversos tipos, esse tipo de programa passou a ser uma necessidade, por causa das pragas virtuais que todos os dias são criadas na Internet. Na Figura 7 um dos melhores antivírus o Kaspersky.    Figura 7: Kaspersky antivírus 2.5 Gadgets Gadgets, são uma nova categoria de mini-aplicativos criadas para criar informações e dados úteis, ou para melhorar uma aplicação ou um serviço Windows ou Web. Os exemplos de gadgets podem ser desde um dispositivo que lhe informe o clima, que funciona em seu desktop, em sua home Page ou no seu blog, um dispositivo RSS que extrai seus feeds favoritos ou a extensão de uma aplicação de negócios. Assim, além de oferecer serviços no próprio PC, os gadgets têm a aparência que você os dá. 2.5.1 Gadgets (Ambientes) O uso de mini-aplicativos não se resume  a Web ou desktop´s pois também é muito usado em todo tipo de plataforma sejam tablet, pc’s, PDA’s ou smartphones. Quando se fala em mini-aplicativos nessas plataformas não se refere a jogos e passa-tempos. Refere-se principalmente a aplicativos empresariais e seus usos são diversos, desde um gerente que usa um gadget feito sob medida para que ele tenha sempre a mão gráficos atualizados da produção. Ou mini-aplicativos mais genéricos como ,por exemplo, clientes voip sendo executados em smartphones, e reduzindo os custos em telefonia em até 90%, isso tanto a nível empresarial como pessoal. 2.5.2  Gadgets -  como ferramentas de mídia  O uso do gadget como ferramenta de mídia é bastante amplo, manter o usuário em contato permanente com a marca através de gadgets que sejam executados em ambiente desktop e sidebar (no Windows vista) ou como um modo mais atrativo e interativo de exibir um produto, seja um mini-aplicativo que permite navegar pelos cômodos de um imóvel ou escolher de maneira interativa a cor e outros detalhes de um carro , por exemplo. 2.5.3 gadgets – desenvolvimento Os gadgets para win vista tem um desenvolvimento simples sendo necessário apenas um arquivo de manifesto .XML onde serão indicadas informações básicas sobre o mini-aplicativo e um arquivo .HTML que servirá como interface com o usuário. Funcionalidades  poderão ser adicionadas a esse gadget por meio de javascript, como por exemplo, acessar um banco de dados  na Web que informe a previsão do tempo e exibi-los na sidebar, ou informações locais como o uso de espaço no disco e estado do processador. Figura 8: gadgets independentes vista 3 ESTUDO DE CASO: BROFFICE VS MICROSOFT OFFICE Este estudo de caso abordará a utilização do software livre BrOffice, uma suíte de aplicativos para escritório, que esta sendo cotada para substituir, ou já substituiu a tradicional Microsoft Office em diversas repartições públicas brasileiras.  3.1 Características das suítes   3.1.1 BrOffice i Todos os programas são abertos sob uma mesma janela. Possui barras de ferramentas e menus completos e similares aos pacotes da Microsoft. ii Possui vários botões e comandos para criar índices e numerar páginas, por exemplo. Em alguns casos, é necessário mais passos para chegar a um mesmo resultado e não possui tantos modelos quanto o rival. iii Possui recursos de suporte a macro, correção ortográfica e dicionário de sinônimos, mas não tem correção gramatical. Possui tabelas formas e gráficos. iv Salva arquivos em diversos formatos, PDF, HTML, DOC, XML, PPT, e no formato padrão para OpenOffice o ODF (Open Format Document). 3.1.2 Microsoft Office i Possui uma interface funcional, com uma série de barras de ferramentas e menus para as mais diversas operações. ii Possui várias ferramentas à disposição do usuário, tem sistema de ajuda, com dicas e passo a passo de ações. Também traz modelos para fazer documentos e apresentações e comandos por teclas de atalho. iii Possui diversos recursos como dicionário de sinônimos, corretor ortográfico, e gramatical e macros. Além disso, possui variada gama de modelos e imagens que podem ser usadas nos documentos.  Você pode proteger o documento com senha e ainda dividir o trabalho com colaboradores. iv O formato padrão do Office não abre em versões anteriores do programa. É necessário instalar um plug-in para abrir os documentos. Salva ainda em DOC, XML, PPS, que são os formatos da Microsoft. 3.2 Vantagens e desvantagens As vantagens do BrOffice diante do Microsoft Office são bem claras, quando se pensa em softwares para empresas ou repartições públicas, esta vantagem está no preço a se pagar, no ano de 2007, a receita federal brasileira suspendeu o leilão para compra de 44.000 licenças do Microsoft Office, pois estima-se que os custos chegariam a 40,9 milhões de reais, a compra  do pacote de aplicativos da Microsoft para o uso empresarial é muito caro, enquanto o BrOffice é de graça.Outra vantagem do BrOffice é que ele aceita diversos formatos de arquivos, inclusive do próprio Microsoft, ele é um programa de código aberto, salva também em formato PDF,que é umas das grandes falhas do Microsoft Office. O BrOffice também tem as suas desvantagens em relação ao seu concorrente, ele não possui corretor gramatical, e também o programa demora para carregar, mas ao abrir um documento (Writer ou Calc, por exemplo), os demais abrem mais rapidamente pois todos ficam sob uma mesma janela. Ele vem com programa de ilustrações, mas não tem clientes de e-mail, editor de páginas HTML, publicador de calendários e agenda. Outro problema é que tabelas e textos perdem a formatação quando colados no programa. Na Figura 9 uma comparação entre as janelas dos processadores de texto das duas suítes. Figura 9: Microsoft Word à esquerda e a direita BrOffice Writer 4 UMA NOVA PROPOSTA DE USO DAS APLICAÇÕES  Com a Internet diversas novas tecnologias em aplicativos tem surgido, com o que se chama de Web2.0, um termo atribuído a Tim O’Reilly  objetivando descrever a segunda geração da Internet atual. A Web2.0 na verdade funciona de forma  com  que o usuário possa tirar o máximo de  proveito possível dos softwares que rodam nela.  Na Web2.0, os softwares são eternos betas, com o objetivo de estarem sendo corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo de acordo com o seu uso. Algumas aplicações permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele a filtragem de informação que ele considera relevante.  Com a evolução da Web2.0, os programas online estão cada vez melhores e indispensáveis: Editores de texto, publicadores, comunicadores, organizadores e muitos outros programas estão disponíveis na Web; além disso, novas ferramentas de desenvolvimento foram e ainda estão sendo criadas ou aperfeiçoadas , objetivando acompanhar o avanço da Internet e as necessidades dos usuários. A infra-estrutura da Web2.0 baseia-se na arquitetura tecnológica e no modelo de desenvolvimento já usado na Web, mas representa um novo paradigma para construir, implementar e executar aplicações.   A arquitetura voltada para Web é um subconjunto de SOA (Service-oriented-architecture) ou arquitetura orientada a serviços, que oferece um modelo globalmente conectado,  centrado em redes (e não centrado em dispositivos) e ampliável. Ela se caracteriza por tecnologias como Ajax, essencialmente o Javascript, o DHTML e o XML que existem a mais de cinco anos e se tornaram muito conhecidos com aplicativos como o Google Maps, e o uso de interfaces de programação para aplicações de última geração, para expor elementos de um site de Internet/aplicação usando uma arquitetura voltada para SaaS (Software as a Service) e aplicações compostas entregues como mashups. 4.1 Vantagens e desvantagens da Web2.0 A desvantagem da Web2.0 começa a partir do momento que o fluxo de informações, característica dessa geração, se torna perigoso devido à grande exposição da pessoa , com seu dados e informações sigilosas, sendo acessadas por criminosos virtuais. A principal vantagem da Web2.0 é a maior facilidade de conteúdos online. Juntamente com esta vantagem, está a melhor caracterização de conteúdos, o que leva a que seja muito mais fácil encontrar a informação que queremos. Outra vantagem seria a partilha de conteúdos, que se tornou muito mais acessível graças às ferramentas que permitem a criação e ao mesmo tempo a partilha imediata, o que reduz o tempo e as aplicações usadas para tal. Outra grande vantagem, é que dado o fato de todas estas ferramentas serem online, podemos utilizá-las em qualquer computador atual, evitando assim, por vezes que tenhamos que carregar um computador portátil para executar certas tarefas quando nos deslocamos para outras áreas. 4.2 Aplicativos e a computação em nuvem (Cloud computing) O conceito de cloud computing (computação em nuvem) tem como principal característica, a transformação dos modos tradicionais de como as empresas, utilizam e adquirem os recursos de Tecnologia da Informação (TI). De forma mais ampla, sua abordagem parte do princípio de que toda a infra-estrutura de TI (hardware, software e gestão de dados e informação), até então tratada como um ativo das empresas usuárias, passa a ser acessada e administrada através da Internet (nuvem), com o uso de um simples navegador (browser) da rede mundial de computadores.  De uma forma prática, seria a transformação de sistemas computacionais físicos de hoje em uma base virtual. As principais vantagens da computação em nuvem são: flexibilidades e maior facilidade nas transições e adequações para novas ferramentas, extinção de custos de manutenção, atualizações, licenças de suportes de softwares, já que uma das mudanças propostas e previstas para ocorrer daqui a alguns anos são, que tanto o usuário comum, quanto os corporativos, não necessite instalar aplicações em um disco físico, pois todos estarão na Web2.0, alocados em vários servidores, com nós usuários atuando como clientes. Outros pontos positivos, ampliação de recursos de ponta a uma parcela maior de usuários, a melhoria dos serviços oferecidos, a redução de equipamentos e capacidades ociosas de computação nas empresas, e a idéia de que os departamentos de Tecnologia da Informação poderão migrar dos aspectos puramente técnicos de hoje, para se tornarem uma fonte geradora de importantes ferramentas e soluções para o crescimento das corporações. O Google Docs é um exemplo da computação em nuvem, ele oferece serviços onde o usuário pode editar textos, fazer planilhas e elaborar apresentações de slides pela Internet, sem necessidade de ter programas como o BrOffice instalado em sua máquina. Tudo o que os usuários precisam fazer é abrir o navegador de Internet e abrir o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, na importa qual seja o seu sistema operacional ou o computador utilizado. Neste caso, o que ele precisa é de apenas um navegador compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade. Os termos cloud computing ou computação em nuvem é recente, mas se analisarmos bem veremos que a idéia não é, necessariamente nova. Serviços de Webmail como Gmail e Yahoo!mail, discos virtuais na Internet, sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos como Flickr e Youtube, são exemplos de aplicações que, de certa forma, contém o conceito de cloud computing. 4.3 Novos serviços a serem usados nas empresas  São exemplos o Google Apps, pacotes de serviços que o Google oferece que contém aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações (Google Docs), serviço de agenda (Google Agenda), comunicador instantâneo integrado (Google Talk). Live Mesh, serviço da Microsoft ainda em estágio inicial, observar a Figura 10. Sua proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop de qualquer computador, com a diferença de que todos os seus arquivos ficam na nuvem, isto é, nos servidores da Microsft. O futuro aponta para o aprimoramento cada vez maior da computação em nuvem. Empresas como a IBM, HP, DELL, Intel, Microsoft e principalmente o Google, já estão trabalhando nas mais variadas soluções para esta tecnologia. A Microsoft,  por exemplo, já anunciou o Azure, uma plataforma própria para a execução de “aplicações em nuvem”. Figura 10: Anuncio do Live Mesh“Synchronizing life” 5 CONCLUSÃO Este trabalho expôs de maneira simples sobre a importância dos aplicativos para um sistema computacional. Destacando seus diversos conceitos e características. Outro ponto que deve ser lembrado é o futuro das aplicações para computadores, com a chegada da Web2.0 e a computação em nuvem, essas novas tecnologias baseadas na Internet, onde as aplicações permanecem em servidores físicos ou virtuais, sendo acessadas a partir da rede. Milhões de pessoas armazenando suas fotos, arquivos pessoais, emails, tudo disponibilizado na Web de forma que os usuários possam utilizar estas ferramentas não necessitando dos respectivos aplicativos instalados em seu desktop. 6 REFERÊNCIAS [1] Autor: (UFPA) – Programas- funções e tipos (2008). DOI=HTTP://www.cultura.ufpa.br/dicas/progra/protipos.htm (Acessado em 25/03/2009) [2] Autor desconhecido – Aplicativos para escritório (2007)         DOI= HTTP://www.conectiva.com/doc/livros/online.html (Acessado em 03/04/2009) [3] Autor: (UFRGS) – Uso da tecnologia da informação (2008) DOI= HTTP://www.6ufrgs.br/norie/tic2007/artigos (Acessado em 06/04/2009) [4] Autor: Santos Araujo Informática (2009) DOI= HTTP://www.santosaraujo.com.br/sespecifico.asp (Acessado em 21/04/2009) [5] Autor: Gustavo – O futuro das aplicações e a computação em nuvem (2009) DOI= HTTP://www.gfsolucoes.net/gustavo/tecnologia (Acessado em 23/04/2009)
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OUTDOOR171

  • 1. GRUPO: OUTDOOR171 COMPILAÇÃO DE APLICATIVOS ÚTEIS PARA AS ORGANIZAÇÕES Alex Santos, Marcos Ramos, Nilson Ramos, Ramon Batista, Ricardo Magno Sistemas de Informação UFS – Universidade Federal de Sergipe Cidade Universitária “Prof. José Aloísio Campos”, Avenida Marechal Rondon, Jardim Rosa Elze São Cristovão – SE – Brasil Telefone: 557921056600 ABSTRACT This work is generally on software applications for computers. In this paper tried to describe the many different types of existing applications, through concepts such as applications for general use and applications for specific use, suites of applications, tools, gadgets, Web 2.0 and Cloud Computing. RESUMO O presente trabalho trata em geral sobre softwares aplicativos para computadores. Neste documento procuramos descrever os mais diversos tipos de aplicativos existentes, passando por conceitos como o de aplicativos de uso geral e aplicativos de uso específico, suítes de aplicativos, utilitários, gadgets, Web 2.0 e a computação em nuvem. Categories and Subject Descriptors D.3.4 [suites of applications], applications, organizations, solutions. Termos Gerais Aplicativos, computação em nuvem. Palavras Chaves Aplicativos, suítes, utilitários, gadgets, Web 2.0. 1 INTRODUÇÃO Este artigo mostra a importância dos aplicativos dentro de um sistema computacional, já que os aplicativos se caracterizam, em ser o responsável do contato direto do usuário com a máquina (hardware). Um programa de computador é uma sequência de instruções específicas, que serão seguidas e/ou executadas pela máquina, na manipulação, redirecionamento, ou modificação de um dado. Os programas podem ser divididos em softwares básicos e programas de sistemas, linguagens de programação e softwares aplicativos. Softwares aplicativos são programas específicos para a solução de problemas do usuário, ou seja, as mais diversas tarefas, tais como: processador de texto, editor de imagens,agenda, pesquisa, criação de banco de dados, confecção de planilhas [1].Os aplicativos são criados e comercializados por empresas especializadas, que os desenvolve especificamente para um determinado SO (Sistema Operacional), por exemplo, BrOffice para Linux e BrOffice para Windows, na Figura 1, o processador de texto BrOffice Writer para Windows. Figura 1: BrOffice Writer para Windows Obviamente um aplicativo projetado para rodar num sistema operacional não rodará noutro. Mas podem haver versões desse mesmo software para outros sistemas operacionais. Novas tecnologias estão surgindo para acabar com essa limitação, a principal é a computação em nuvem, que gerou um novo tipo de aplicativo, o software como serviço (SaaS), acessado diretamente da Internet. Nas próximas seções, serão abordados os temas pesquisados por cada membro do grupo, incluindo conceitos de aplicativos, estudo de caso com uma comparação entre as duas suítes de aplicativos mais usadas no Brasil, BrOffice e Microsoft Office, e a Web 2.0 . Trabalhos Relacionados Em [1], temos um trabalho de pesquisa de alunos da Universidade Federal do Pará. Em [2], uma apostila comentando sobre os mais diversos aplicativos, em especial aplicativos para Linux. Em [3], uma página da Web da Universidade Federal do Rio Grande do Sul , com informações sobre aplicativos de uso gerel. Em [4], um site de uma empresa especializada na comercialização de aplicativos de uso específico. Em [5], um blog voltado exclusivamente para a área da informática, e as novas tecnologias. 2 CONCEITOS DE APLICATIVOS A seguir os mais diversos conceitos de aplicativos para computadores, começando com aplicativos de uso geral, passando por aplicativos de uso específico, utilitários,gadgets e software como serviço (SaaS). 2.1 Aplicativos de uso geral São programas que tem vários tipos de finalidades, podem ser utilizados em diversas aplicações. Exemplos: softwares para escritório, mensageiro instantâneo, navegadores de Internet [2]. 2.1.1 Aplicativos para escritório Os aplicativos para escritório, são muito importantes para usuários que desejam executar suas tarefas habituais de escritório, como escrever uma carta, construir uma planilha de cálculo e importante também para estudantes, na documentação de um trabalho, por exemplo. Por causa desses aplicativos as pessoas e as empresas começaram a se contagiar para o uso dos microcomputadores, com o surgimento e melhoramento de ferramentas como planilhas eletrônicas, processadores de textos, gerenciadores de bancos de dados, suporte gráfico, entre outros. O uso dos computadores começou a ser viável em aplicações administrativas, por causa desse tipo de software, Várias mudanças ocorreram , as empresas em geral começaram a considerar a utilidade de trazer um computador para o escritório. Os principais softwares aplicativos para escritório são [3]: i Processadores de texto: programa aplicativo de edição e impressão de textos, que inclui recursos para formatação de documentos, simula o funcionamento de uma máquina de escrever, mas com recursos que facilitam e agilizam a produção. ii Planilhas eletrônicas: é um programa aplicativo que utiliza tabelas para realização de cálculos ou apresentações de dados. Cada tabela é formada por uma grade composta de linhas e colunas. As planilhas são utilizadas principalmente para aplicações financeiras e pequenos bancos de dados. Na Figura 2 um exemplo de planilha eletrônica. Figura 2: Gnumeric-sample_ubuntu iii Gerenciadores de bancos de dados: Um aplicativo de banco de dados é um tipo de software exclusivo para gerenciar um banco de dados. Esse software abrange uma vasta variedade de necessidades e objetivos, de pequenas ferramentas como agendas, até complexos sistemas empresariais para desempenhar tarefas como contabilidade. Na Figura 3 a janela de um famoso software de banco de dados. Figura 3: Access da Microsoft iv Apresentação de slides: São aplicativos utilizados para uma melhor apresentação de trabalhos, através de recursos como o slide show que facilita bastante uma apresentação, para a demonstração de um documento, por exemplo. Na Figura 4 um exemplo de aplicativo de apresentação de slides. Figura 4: Microsoft PowerPoint 2.1.2 Mensageiros instantâneos e navegadores de Internet Um navegador de Internet, em inglês, browser é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas HTML, que estão hospedadas num servidor Web. Os navegadores Web se comunicam geralmente com servidores Web, usando principalmente o protocolo de transferência de hiper-texto HTTP para efetuar pedidos a arquivos, e processar respostas vindas do servidor. Na Figura 5 um exemplo de navegador de Internet. Já um mensageiro instantâneo é uma aplicação que permite o envio e o recebimento de mensagens de texto em tempo real. Através destes programas o usuário é informado quando alguns de seus amigos, cadastrados em sua lista de contatos está online. A partir daí, eles podem manter conversação através de mensagens de texto as quais são recebidas pelo destinatário instantaneamente. Figura 5: Google Chrome, navegador Google 2.2 Aplicativos de uso específico São programas específicos para um pequeno mercado, destinam-se exclusivamente a uma única finalidade, a uma única empresa. Exemplos: folhas de pagamentos, crediário, imposto de renda, cadastro, contas a pagar e receber, entre outros. Esses softwares são implantados por empresas especializadas no desenvolvimento de programas [4], que além de implementar o software, fica responsável pelo treinamento do usuário final e pela manutenção desse software. 2.3 Softwares como serviço (SaaS) Software como serviço, do inglês software as a service – SaaS – é um novo tipo de conceito que utiliza a computação em nuvem, tema que será melhor explicado no capítulo 4 deste manuscrito, em termos gerais são softwares que rodam diretamente na Internet, não sendo necessário instalar nada no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões desktop. O exemplo típico são as aplicações de escritório do Google Docs, na Figura 6, disponíveis e utilizadas através da Internet, utilizando-se um simples navegador/browser no computador do usuário [5]. Figura 6: página do Google Docs 2.4 Utilitários Além dos tipos de programas mais tradicionais, existe um tipo de software que complementa as atividades no PC (Computador Pessoal), os chamados softwares utilitários ou softwares auxiliares. Esses programas dedicam-se a tarefas que não são resolvidas adequadamente pelos softwares tradicionais, ampliando os recursos no sistema e, como resultado, aumentando a sua produtividade. Os utilitários podem ser classificados em diversos tipos, organizadores, gerenciadores de disco, operacionais, antivírus. Os principais utilitários são : 2.4.1 Utilitários de Backup Copiam dados do HD para a mídia de backup. Começa com um backup completo (imagem espelho de todo o conteúdo do HD). Subsequentemente o software executa um backup incremental (arquivos criados ou alternados) em intervalos especificados (1vez/dia). 2.4.2 Utilitários de compactação (compressão) de arquivos Reduz o tamanho de um arquivo sem corromper os dados. A maioria deles funciona pesquisando o arquivo a procura de padrões extensos e frequentemente repetidos e substituindo estes padrões por códigos menores. Quando descompactado o utilitário restaura o padrão extenso onde cada código é encontrado. Ex: WinRAR, WinZip. 2.4.3 Antivírus É com certeza o tipo de utilitário mais conhecido, é um programa utilizado para a proteção dos computadores. Com o sempre crescente risco e casos de contaminação de micros com vírus dos mais diversos tipos, esse tipo de programa passou a ser uma necessidade, por causa das pragas virtuais que todos os dias são criadas na Internet. Na Figura 7 um dos melhores antivírus o Kaspersky. Figura 7: Kaspersky antivírus 2.5 Gadgets Gadgets, são uma nova categoria de mini-aplicativos criadas para criar informações e dados úteis, ou para melhorar uma aplicação ou um serviço Windows ou Web. Os exemplos de gadgets podem ser desde um dispositivo que lhe informe o clima, que funciona em seu desktop, em sua home Page ou no seu blog, um dispositivo RSS que extrai seus feeds favoritos ou a extensão de uma aplicação de negócios. Assim, além de oferecer serviços no próprio PC, os gadgets têm a aparência que você os dá. 2.5.1 Gadgets (Ambientes) O uso de mini-aplicativos não se resume a Web ou desktop´s pois também é muito usado em todo tipo de plataforma sejam tablet, pc’s, PDA’s ou smartphones. Quando se fala em mini-aplicativos nessas plataformas não se refere a jogos e passa-tempos. Refere-se principalmente a aplicativos empresariais e seus usos são diversos, desde um gerente que usa um gadget feito sob medida para que ele tenha sempre a mão gráficos atualizados da produção. Ou mini-aplicativos mais genéricos como ,por exemplo, clientes voip sendo executados em smartphones, e reduzindo os custos em telefonia em até 90%, isso tanto a nível empresarial como pessoal. 2.5.2 Gadgets - como ferramentas de mídia O uso do gadget como ferramenta de mídia é bastante amplo, manter o usuário em contato permanente com a marca através de gadgets que sejam executados em ambiente desktop e sidebar (no Windows vista) ou como um modo mais atrativo e interativo de exibir um produto, seja um mini-aplicativo que permite navegar pelos cômodos de um imóvel ou escolher de maneira interativa a cor e outros detalhes de um carro , por exemplo. 2.5.3 gadgets – desenvolvimento Os gadgets para win vista tem um desenvolvimento simples sendo necessário apenas um arquivo de manifesto .XML onde serão indicadas informações básicas sobre o mini-aplicativo e um arquivo .HTML que servirá como interface com o usuário. Funcionalidades poderão ser adicionadas a esse gadget por meio de javascript, como por exemplo, acessar um banco de dados na Web que informe a previsão do tempo e exibi-los na sidebar, ou informações locais como o uso de espaço no disco e estado do processador. Figura 8: gadgets independentes vista 3 ESTUDO DE CASO: BROFFICE VS MICROSOFT OFFICE Este estudo de caso abordará a utilização do software livre BrOffice, uma suíte de aplicativos para escritório, que esta sendo cotada para substituir, ou já substituiu a tradicional Microsoft Office em diversas repartições públicas brasileiras. 3.1 Características das suítes 3.1.1 BrOffice i Todos os programas são abertos sob uma mesma janela. Possui barras de ferramentas e menus completos e similares aos pacotes da Microsoft. ii Possui vários botões e comandos para criar índices e numerar páginas, por exemplo. Em alguns casos, é necessário mais passos para chegar a um mesmo resultado e não possui tantos modelos quanto o rival. iii Possui recursos de suporte a macro, correção ortográfica e dicionário de sinônimos, mas não tem correção gramatical. Possui tabelas formas e gráficos. iv Salva arquivos em diversos formatos, PDF, HTML, DOC, XML, PPT, e no formato padrão para OpenOffice o ODF (Open Format Document). 3.1.2 Microsoft Office i Possui uma interface funcional, com uma série de barras de ferramentas e menus para as mais diversas operações. ii Possui várias ferramentas à disposição do usuário, tem sistema de ajuda, com dicas e passo a passo de ações. Também traz modelos para fazer documentos e apresentações e comandos por teclas de atalho. iii Possui diversos recursos como dicionário de sinônimos, corretor ortográfico, e gramatical e macros. Além disso, possui variada gama de modelos e imagens que podem ser usadas nos documentos. Você pode proteger o documento com senha e ainda dividir o trabalho com colaboradores. iv O formato padrão do Office não abre em versões anteriores do programa. É necessário instalar um plug-in para abrir os documentos. Salva ainda em DOC, XML, PPS, que são os formatos da Microsoft. 3.2 Vantagens e desvantagens As vantagens do BrOffice diante do Microsoft Office são bem claras, quando se pensa em softwares para empresas ou repartições públicas, esta vantagem está no preço a se pagar, no ano de 2007, a receita federal brasileira suspendeu o leilão para compra de 44.000 licenças do Microsoft Office, pois estima-se que os custos chegariam a 40,9 milhões de reais, a compra do pacote de aplicativos da Microsoft para o uso empresarial é muito caro, enquanto o BrOffice é de graça.Outra vantagem do BrOffice é que ele aceita diversos formatos de arquivos, inclusive do próprio Microsoft, ele é um programa de código aberto, salva também em formato PDF,que é umas das grandes falhas do Microsoft Office. O BrOffice também tem as suas desvantagens em relação ao seu concorrente, ele não possui corretor gramatical, e também o programa demora para carregar, mas ao abrir um documento (Writer ou Calc, por exemplo), os demais abrem mais rapidamente pois todos ficam sob uma mesma janela. Ele vem com programa de ilustrações, mas não tem clientes de e-mail, editor de páginas HTML, publicador de calendários e agenda. Outro problema é que tabelas e textos perdem a formatação quando colados no programa. Na Figura 9 uma comparação entre as janelas dos processadores de texto das duas suítes. Figura 9: Microsoft Word à esquerda e a direita BrOffice Writer 4 UMA NOVA PROPOSTA DE USO DAS APLICAÇÕES Com a Internet diversas novas tecnologias em aplicativos tem surgido, com o que se chama de Web2.0, um termo atribuído a Tim O’Reilly objetivando descrever a segunda geração da Internet atual. A Web2.0 na verdade funciona de forma com que o usuário possa tirar o máximo de proveito possível dos softwares que rodam nela. Na Web2.0, os softwares são eternos betas, com o objetivo de estarem sendo corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo de acordo com o seu uso. Algumas aplicações permitem a personalização do conteúdo mostrado para cada usuário, sob forma de página pessoal, permitindo a ele a filtragem de informação que ele considera relevante. Com a evolução da Web2.0, os programas online estão cada vez melhores e indispensáveis: Editores de texto, publicadores, comunicadores, organizadores e muitos outros programas estão disponíveis na Web; além disso, novas ferramentas de desenvolvimento foram e ainda estão sendo criadas ou aperfeiçoadas , objetivando acompanhar o avanço da Internet e as necessidades dos usuários. A infra-estrutura da Web2.0 baseia-se na arquitetura tecnológica e no modelo de desenvolvimento já usado na Web, mas representa um novo paradigma para construir, implementar e executar aplicações. A arquitetura voltada para Web é um subconjunto de SOA (Service-oriented-architecture) ou arquitetura orientada a serviços, que oferece um modelo globalmente conectado, centrado em redes (e não centrado em dispositivos) e ampliável. Ela se caracteriza por tecnologias como Ajax, essencialmente o Javascript, o DHTML e o XML que existem a mais de cinco anos e se tornaram muito conhecidos com aplicativos como o Google Maps, e o uso de interfaces de programação para aplicações de última geração, para expor elementos de um site de Internet/aplicação usando uma arquitetura voltada para SaaS (Software as a Service) e aplicações compostas entregues como mashups. 4.1 Vantagens e desvantagens da Web2.0 A desvantagem da Web2.0 começa a partir do momento que o fluxo de informações, característica dessa geração, se torna perigoso devido à grande exposição da pessoa , com seu dados e informações sigilosas, sendo acessadas por criminosos virtuais. A principal vantagem da Web2.0 é a maior facilidade de conteúdos online. Juntamente com esta vantagem, está a melhor caracterização de conteúdos, o que leva a que seja muito mais fácil encontrar a informação que queremos. Outra vantagem seria a partilha de conteúdos, que se tornou muito mais acessível graças às ferramentas que permitem a criação e ao mesmo tempo a partilha imediata, o que reduz o tempo e as aplicações usadas para tal. Outra grande vantagem, é que dado o fato de todas estas ferramentas serem online, podemos utilizá-las em qualquer computador atual, evitando assim, por vezes que tenhamos que carregar um computador portátil para executar certas tarefas quando nos deslocamos para outras áreas. 4.2 Aplicativos e a computação em nuvem (Cloud computing) O conceito de cloud computing (computação em nuvem) tem como principal característica, a transformação dos modos tradicionais de como as empresas, utilizam e adquirem os recursos de Tecnologia da Informação (TI). De forma mais ampla, sua abordagem parte do princípio de que toda a infra-estrutura de TI (hardware, software e gestão de dados e informação), até então tratada como um ativo das empresas usuárias, passa a ser acessada e administrada através da Internet (nuvem), com o uso de um simples navegador (browser) da rede mundial de computadores. De uma forma prática, seria a transformação de sistemas computacionais físicos de hoje em uma base virtual. As principais vantagens da computação em nuvem são: flexibilidades e maior facilidade nas transições e adequações para novas ferramentas, extinção de custos de manutenção, atualizações, licenças de suportes de softwares, já que uma das mudanças propostas e previstas para ocorrer daqui a alguns anos são, que tanto o usuário comum, quanto os corporativos, não necessite instalar aplicações em um disco físico, pois todos estarão na Web2.0, alocados em vários servidores, com nós usuários atuando como clientes. Outros pontos positivos, ampliação de recursos de ponta a uma parcela maior de usuários, a melhoria dos serviços oferecidos, a redução de equipamentos e capacidades ociosas de computação nas empresas, e a idéia de que os departamentos de Tecnologia da Informação poderão migrar dos aspectos puramente técnicos de hoje, para se tornarem uma fonte geradora de importantes ferramentas e soluções para o crescimento das corporações. O Google Docs é um exemplo da computação em nuvem, ele oferece serviços onde o usuário pode editar textos, fazer planilhas e elaborar apresentações de slides pela Internet, sem necessidade de ter programas como o BrOffice instalado em sua máquina. Tudo o que os usuários precisam fazer é abrir o navegador de Internet e abrir o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, na importa qual seja o seu sistema operacional ou o computador utilizado. Neste caso, o que ele precisa é de apenas um navegador compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade. Os termos cloud computing ou computação em nuvem é recente, mas se analisarmos bem veremos que a idéia não é, necessariamente nova. Serviços de Webmail como Gmail e Yahoo!mail, discos virtuais na Internet, sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos como Flickr e Youtube, são exemplos de aplicações que, de certa forma, contém o conceito de cloud computing. 4.3 Novos serviços a serem usados nas empresas São exemplos o Google Apps, pacotes de serviços que o Google oferece que contém aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações (Google Docs), serviço de agenda (Google Agenda), comunicador instantâneo integrado (Google Talk). Live Mesh, serviço da Microsoft ainda em estágio inicial, observar a Figura 10. Sua proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop de qualquer computador, com a diferença de que todos os seus arquivos ficam na nuvem, isto é, nos servidores da Microsft. O futuro aponta para o aprimoramento cada vez maior da computação em nuvem. Empresas como a IBM, HP, DELL, Intel, Microsoft e principalmente o Google, já estão trabalhando nas mais variadas soluções para esta tecnologia. A Microsoft, por exemplo, já anunciou o Azure, uma plataforma própria para a execução de “aplicações em nuvem”. Figura 10: Anuncio do Live Mesh“Synchronizing life” 5 CONCLUSÃO Este trabalho expôs de maneira simples sobre a importância dos aplicativos para um sistema computacional. Destacando seus diversos conceitos e características. Outro ponto que deve ser lembrado é o futuro das aplicações para computadores, com a chegada da Web2.0 e a computação em nuvem, essas novas tecnologias baseadas na Internet, onde as aplicações permanecem em servidores físicos ou virtuais, sendo acessadas a partir da rede. Milhões de pessoas armazenando suas fotos, arquivos pessoais, emails, tudo disponibilizado na Web de forma que os usuários possam utilizar estas ferramentas não necessitando dos respectivos aplicativos instalados em seu desktop. 6 REFERÊNCIAS [1] Autor: (UFPA) – Programas- funções e tipos (2008). DOI=HTTP://www.cultura.ufpa.br/dicas/progra/protipos.htm (Acessado em 25/03/2009) [2] Autor desconhecido – Aplicativos para escritório (2007) DOI= HTTP://www.conectiva.com/doc/livros/online.html (Acessado em 03/04/2009) [3] Autor: (UFRGS) – Uso da tecnologia da informação (2008) DOI= HTTP://www.6ufrgs.br/norie/tic2007/artigos (Acessado em 06/04/2009) [4] Autor: Santos Araujo Informática (2009) DOI= HTTP://www.santosaraujo.com.br/sespecifico.asp (Acessado em 21/04/2009) [5] Autor: Gustavo – O futuro das aplicações e a computação em nuvem (2009) DOI= HTTP://www.gfsolucoes.net/gustavo/tecnologia (Acessado em 23/04/2009)