2. Durante os séculos XI a XV as Cruzadas foram
responsáveis por reavivar o comércio com o
oriente, trazendo especiarias (temperos
utilizados na conservação dos alimentos como
pimenta, noz-moscada, canela, etc.) e produtos
de luxo para a Europa.
Porém, esse comércio era dominado pelas
cidades do norte da Itália (Gênova, Veneza,
Florença, por exemplo).
Comerciantes de outros países, interessados em
lucrar mais, começaram a buscar novas rotas
para chegar ao oriente.
3. Não por acaso, Espanha e Portugal foram os
pioneiros tanto na unificação, quanto nas
Grandes Navegações.
Somente com um governo único, capaz de
centralizar as decisões, e uma burguesia
mercante, com recursos para financiar as
viagens, é que foi possível realizar
expedições dispendiosas para fora do mar
Mediterrâneo
4. Portugal foi o primeiro país europeu a se
aventurar pelos mares e vários foram os fatores
que contribuíram para esse fato:
- Insuficiência portuguesa em metais preciosos
para a cunhagem da moeda
- Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra
- Desejo de expandir a fé cristã
- Necessidade de novos mercados
Outros fatores como: posição geográfica
favorável, conhecimentos náuticos, criação
precoce de um estado nacional, ajudaram
Portugal a ser o primeiro país a se lançar nas
Grandes Navegações
5. Somente após 1 século de atraso em comparação
a Portugal é que os espanhóis começaram a sua
participação nas Grandes Navegações.
Uma das principais razões foi o tempo maior que
levou a Guerra de Reconquista na Espanha, que
só terminou em 1491 com a queda de Granada, o
último principado mouro na Espanha.
Atraídos pelo projeto do navegador genovês
Cristóvão Colombo, a Espanha decidiu financiar a
expedição do explorador italiano, em 1492. De
acordo com o plano de Colombo, seria possível
alcançar o Oriente navegando pelo Ocidente.
6. FRANÇA: Começou sua expansão ultramarina a partir
de 1520. Os franceses exploraram a costa brasileira,
saquearam o pau-brasil e tentaram, sem êxito, se
estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão.
Também tomaram posse do Canadá e da Luisiana (sul
dos EUA).
INGLATERRA: Por causa da Guerra das Duas Rosas
(1455 – 1485) a Inglaterra também começou tarde
sua aventura pelos mares.
HOLANDA: Os holandeses estabeleceram-se na
Guiana, e em algumas ilhas do Caribe e na América
do Norte onde fundaram Nova Amsterdã, que depois
foi chamada de Nova Iorque. Promoveram, também, o
tráfico de escravos negros.
7. - Sistema colonial português
- Dominação das civilizações asteca e inca
pelos espanhóis
- Descoberta das minas de prata de Potosí
(Bolívia, consideradas as maiores do mundo)
- Ampliação do comércio mundial
- Afluxo de metais preciosos
- Preparação das revoluções Comercial e
Industrial.
Disputa das potências europeias por
territórios na África e América.
8. A formação dos Estados Nacionais trouxe novas
responsabilidades financeiras para os reis.
Agora, com o poder centralizado em suas mãos,
eram os monarcas que deveriam arcar com os
altos custos da manutenção do Estado.
Eram tarefas do rei: contratar funcionários,
manter um exército permanente, conservar
estradas e pontes, entre outras atividades; além
disso, havia os gastos com nobreza de corte
sustentada por pensões reais.
O Mercantilismo foi justamente a política
econômica adotada por esses monarcas da
Idade Moderna para fazer frente a todos esses
gastos.
9. Metalismo: acumulação de metais preciosos;
Balança comercial favorável: o país deve exportar
(vender) mais do que importar (comprar);
Políticas protecionistas: a entrada de mercadorias
estrangeiras que podem concorrer com as nacionais
deve ser evitada com impostos;
Busca e exploração de colônias: o país deve buscar
colônias para servir de fornecedoras de matéria-
prima e consumidora de manufaturas.
10. Era uma imposição da Metrópole (país
dominador) ao país dominado.
Por esta lei, a colônia só podia comercializar
com a metrópole e só poderia produzir
matéria-prima.
O pacto colonial servia para manter a colônia
como fornecedora de matéria-prima e
consumidora de manufaturas da metrópole.