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Pós-Graduação em Prospectiva, Estratégia e Inovação




Grupo 4
Francisco Andrade
Marisa Silva
Marta Oliveira                                           Maio de 2012
   No âmbito da disciplina de Competitive Intelligence (CI) foi
    proposto um conjunto de dinâmicas relacionadas com o
    Texto de Apoio 1, sobre as questões estratégicas enfrentadas
    por uma multinacional portuguesa a operar no sector da
    Cortiça.   A   presenta   apresentação   demonstra   assim   o
    contributo da CI para fazer face a essas questões.
   Fonte de mudança: Tecnologia – Aparecimento de novos vedantes de
    plástico.
   Fonte de incerteza: Produção de rolha de cortiça como vedante.
   Fonte de risco Estratégico: Diminuição da quota de mercado da rolha de
    cortiça.


   A entrada dos novos vedantes de plástico no mercado surge como fonte
    de mudança tecnológica cujo nível de impacto deverá ser estudado
    futuramente. Esta fonte, faz surgir uma incerteza, qual o lugar da cortiça
    na produção de vedantes alimentares. O que posteriormente se
    considera estrategicamente um risco, nomeadamente na possível
    diminuição da quota de mercado da rolha de cortiça.
   “... o previsível declínio do mercado de rolhas … tendência do
    aumento dos vedantes de plástico.”

   “O uso da cortiça como vedante de garrafas, maioritariamente de
    vinho, abrange quase 70% do mercado da cortiça.”

   “O crescimento da quota no mercado de vinho alternativos,
    nomeadamente rolhas e tampas de rosca de plástico, está a ameaçar
    o mercado da cortiça…”.

   “O WWF defende ainda uma melhoria da gestão, protecção e práticas
    de reabilitação das paisagens de sobreiro, assim como a sai
    certificação credível.”
1.   Deve a empresa investir no I&D de novos produtos com base de
     cortiça?



2.   Deve a empresa promover uma melhor imagem de
     responsabilidade ambiental?
1.   Qual a tecnologia que o meu concorrente X vai utilizar para
     desenvolver o produto?



2.   Vai a WWF incentivar a criação de novas leis de protecção e
     reabilitação dos sobreiros?
a)   Qual o estado de maturidade da tecnologia?

b)   É possível de replicar (patente)?

c)   É fácil de replicar (recursos)?

d)   Qual a matéria-prima utilizada?

e)   Quais os custos de produção associados?
a)   Tem a WWF força legal para forçar novas leis e vai fazê-lo?

b)   Qual o tempo médio de aprovação de novas leis no País?

c)   Quais as penalizações/multas defendidas pela WWF?

d)   Quais as directrizes actuais da WWF para o sector?

e)   Qual a influência da WWF no Governo?
   Identificada empresa que produz rolhas em impressora 3D

   Publicado paper científico que demonstra viabilidade de utilizar um
    outro material, inexplorado, mais barato e com melhor qualidade do
    que cortiça

   WWF apresenta cada vez mais actividade e apoiantes no Facebook,
    na questão de novas leis
   Análise da Indústria (5 Forças de Porter)

   Análise SWOT

   Benchmarking

   Análise da Cadeia de Valor

   Análise de Patentes

   War Gaming

   Análise Estratégica Oceano Azul
   Fontes de informação primárias (internas)
    a)   Entrevistas a clientes da empresa
          É junto dos clientes da empresa, que podemos obter a informação sobre a
           percepção de valor que tem sobre o nosso produto.

    b)   Departamento de vendas da empresa
          É o departamento de vendas que melhor conhece o mercado. Os clientes, o que
           eles procuram e quais as suas necessidades ou queixas.

    c)   Fornecedores da empresa
          Junto   dos   fornecedores   podemos   obter   informação   importante.   Essa
           informação pode ser importante para criar novos produtos, mas também para
           saber quais os materiais que os nossos concorrentes adquirem.
   Fontes de informação primárias (internas)
    a)   Empregados da empresa
          Com os empregados da empresa podemos obter informação mais
           pormenorizada sobre as suas competências, assim como conhecer melhor a
           sua percepção do mercado e daquilo que somos capazes de produzir.

    b)   Parceiros da empresa
          Junto dos nossos parceiros podemos reuniar informação sobre a sua
           disponibilidade para novas parcerias, assim como conhecer outras parcerias
           existentes com os nossos concorrente.
   Fontes de informação primárias (externas)
    a)   Entrevistas a clientes dos concorrentes
            Os clientes dos concorrentes podem transmitir informação valiosa sobre a sua
             percepção de valor, relações comerciais, preço e produtos da concorrência, entre
             outros.

    b)   Ex-empregados dos concorrentes
            Os ex-empregados, sobretudo aqueles que têm motivos de insatisfação, poderão ser
             importantes fontes sobre as práticas de trabalho, comerciais, de produção e outras
             da concorrência

    c)   Empregados dos concorrentes
            Embora possa ser mais difícil obter informação junto destes, os actuais empregados
             da concorrência estão em posição privilegiada e podem ser uma útil fonte de
             informação uma vez que conhecem o modo de operar da sua empresa
   Fontes de informação primárias (externas)
    d)   Distribuidores e representantes
            Os distribuidores e representantes, por contactarem com uma variedade de
             intervenientes e poderem exibir o seu conhecimento do mercado, podem ser uma
             boa fonte de informação

    e)   Especialistas da indústria
            De modo a poderem partilhar confidências do sector, e assumindo o seu papel de
             especialistas, estes podem ter informação menos tendenciosa e que constitui um
             importante contributo para a análise da informação
   Fontes de informação secundárias
    a)   Feiras Industriais
            Nas feiras industriais estão tipicamente representados todos os tipos de intervenientes do
             sector, o que permite alargar fortemente a obtenção da dimensão da informação em recolha

    b)   Internet (Website dos concorrentes, Fóruns, portais e blogs, Motores de
         pesquisa)
         •   A Internet é um mundo, pelo que, se adequadamente pesquisada, é uma fonte de
             informação válida e útil, onde se pode encontrar opiniões de utilizadores, observar
             tendências ou verificar a informação pública e publicada pela concorrência, entre outros

    c)   Fontes governamentais
         •   Relatórios de contas publicados ou estudos da indústria realizados por fontes
             governamentais são exemplos de informação que pode ser recolhida por meio desta fonte
a)   Fornecedores da empresa
     •   Apesar dos fornecedores da empresa estarem bem posicionados para indicarem informação
         sobre a sua percepção de valor e dos materiais/produtos utilizados pela concorrência,
         poderão ser demasiado cautelosos naquilo que comunicam ou denotar favoritismos irreais
         de modo a manter e enaltecer o cliente. Assim, será necessária uma abordagem mais subtil,
         de elicitation, em que o fornecedor não se sinta interrogado



b)   Empregados da empresa
     •   Os empregados da empresa poderão inflacionar a sua percepção a favor da empresa, com
         medo de represálias ou por “engraxamento”, assim as questões colocadas deverão atender a
         esse facto, procurando dar ao entrevistado espaço para fornecer as respostas mais sinceras
         possível
a)   Entrevistas a clientes dos concorrentes
     •   Os clientes dos concorrentes poderão ver na abordagem um interesse inusitado, o que pode
         gerar um clima de desconfiança. Assim, é recomendável uma abordagem de conversa
         informal

b)   Ex-empregados dos concorrentes
     •   Os ex-empregados dos concorrentes, por vias de insatisfação com a antiga empresa, podem
         exagerar ou apresentar uma imagem ressentida da empresa e que poderá não coincidir com
         a realidade. Porém, constitui uma útil fonte de informação e, procurando não invadir terreno
         demasiado sensível, será importante explorar o seu conhecimento da empresa, rede de
         clientes e parceiros e indústria em geral
"He who does not contemplate the future is
destined to be overwhelmed by it".

                                     H G Wells

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  • 1. Pós-Graduação em Prospectiva, Estratégia e Inovação Grupo 4 Francisco Andrade Marisa Silva Marta Oliveira Maio de 2012
  • 2. No âmbito da disciplina de Competitive Intelligence (CI) foi proposto um conjunto de dinâmicas relacionadas com o Texto de Apoio 1, sobre as questões estratégicas enfrentadas por uma multinacional portuguesa a operar no sector da Cortiça. A presenta apresentação demonstra assim o contributo da CI para fazer face a essas questões.
  • 3. Fonte de mudança: Tecnologia – Aparecimento de novos vedantes de plástico.  Fonte de incerteza: Produção de rolha de cortiça como vedante.  Fonte de risco Estratégico: Diminuição da quota de mercado da rolha de cortiça.  A entrada dos novos vedantes de plástico no mercado surge como fonte de mudança tecnológica cujo nível de impacto deverá ser estudado futuramente. Esta fonte, faz surgir uma incerteza, qual o lugar da cortiça na produção de vedantes alimentares. O que posteriormente se considera estrategicamente um risco, nomeadamente na possível diminuição da quota de mercado da rolha de cortiça.
  • 4. “... o previsível declínio do mercado de rolhas … tendência do aumento dos vedantes de plástico.”  “O uso da cortiça como vedante de garrafas, maioritariamente de vinho, abrange quase 70% do mercado da cortiça.”  “O crescimento da quota no mercado de vinho alternativos, nomeadamente rolhas e tampas de rosca de plástico, está a ameaçar o mercado da cortiça…”.  “O WWF defende ainda uma melhoria da gestão, protecção e práticas de reabilitação das paisagens de sobreiro, assim como a sai certificação credível.”
  • 5. 1. Deve a empresa investir no I&D de novos produtos com base de cortiça? 2. Deve a empresa promover uma melhor imagem de responsabilidade ambiental?
  • 6. 1. Qual a tecnologia que o meu concorrente X vai utilizar para desenvolver o produto? 2. Vai a WWF incentivar a criação de novas leis de protecção e reabilitação dos sobreiros?
  • 7. a) Qual o estado de maturidade da tecnologia? b) É possível de replicar (patente)? c) É fácil de replicar (recursos)? d) Qual a matéria-prima utilizada? e) Quais os custos de produção associados?
  • 8. a) Tem a WWF força legal para forçar novas leis e vai fazê-lo? b) Qual o tempo médio de aprovação de novas leis no País? c) Quais as penalizações/multas defendidas pela WWF? d) Quais as directrizes actuais da WWF para o sector? e) Qual a influência da WWF no Governo?
  • 9. Identificada empresa que produz rolhas em impressora 3D  Publicado paper científico que demonstra viabilidade de utilizar um outro material, inexplorado, mais barato e com melhor qualidade do que cortiça  WWF apresenta cada vez mais actividade e apoiantes no Facebook, na questão de novas leis
  • 10. Análise da Indústria (5 Forças de Porter)  Análise SWOT  Benchmarking  Análise da Cadeia de Valor  Análise de Patentes  War Gaming  Análise Estratégica Oceano Azul
  • 11. Fontes de informação primárias (internas) a) Entrevistas a clientes da empresa  É junto dos clientes da empresa, que podemos obter a informação sobre a percepção de valor que tem sobre o nosso produto. b) Departamento de vendas da empresa  É o departamento de vendas que melhor conhece o mercado. Os clientes, o que eles procuram e quais as suas necessidades ou queixas. c) Fornecedores da empresa  Junto dos fornecedores podemos obter informação importante. Essa informação pode ser importante para criar novos produtos, mas também para saber quais os materiais que os nossos concorrentes adquirem.
  • 12. Fontes de informação primárias (internas) a) Empregados da empresa  Com os empregados da empresa podemos obter informação mais pormenorizada sobre as suas competências, assim como conhecer melhor a sua percepção do mercado e daquilo que somos capazes de produzir. b) Parceiros da empresa  Junto dos nossos parceiros podemos reuniar informação sobre a sua disponibilidade para novas parcerias, assim como conhecer outras parcerias existentes com os nossos concorrente.
  • 13. Fontes de informação primárias (externas) a) Entrevistas a clientes dos concorrentes  Os clientes dos concorrentes podem transmitir informação valiosa sobre a sua percepção de valor, relações comerciais, preço e produtos da concorrência, entre outros. b) Ex-empregados dos concorrentes  Os ex-empregados, sobretudo aqueles que têm motivos de insatisfação, poderão ser importantes fontes sobre as práticas de trabalho, comerciais, de produção e outras da concorrência c) Empregados dos concorrentes  Embora possa ser mais difícil obter informação junto destes, os actuais empregados da concorrência estão em posição privilegiada e podem ser uma útil fonte de informação uma vez que conhecem o modo de operar da sua empresa
  • 14. Fontes de informação primárias (externas) d) Distribuidores e representantes  Os distribuidores e representantes, por contactarem com uma variedade de intervenientes e poderem exibir o seu conhecimento do mercado, podem ser uma boa fonte de informação e) Especialistas da indústria  De modo a poderem partilhar confidências do sector, e assumindo o seu papel de especialistas, estes podem ter informação menos tendenciosa e que constitui um importante contributo para a análise da informação
  • 15. Fontes de informação secundárias a) Feiras Industriais  Nas feiras industriais estão tipicamente representados todos os tipos de intervenientes do sector, o que permite alargar fortemente a obtenção da dimensão da informação em recolha b) Internet (Website dos concorrentes, Fóruns, portais e blogs, Motores de pesquisa) • A Internet é um mundo, pelo que, se adequadamente pesquisada, é uma fonte de informação válida e útil, onde se pode encontrar opiniões de utilizadores, observar tendências ou verificar a informação pública e publicada pela concorrência, entre outros c) Fontes governamentais • Relatórios de contas publicados ou estudos da indústria realizados por fontes governamentais são exemplos de informação que pode ser recolhida por meio desta fonte
  • 16. a) Fornecedores da empresa • Apesar dos fornecedores da empresa estarem bem posicionados para indicarem informação sobre a sua percepção de valor e dos materiais/produtos utilizados pela concorrência, poderão ser demasiado cautelosos naquilo que comunicam ou denotar favoritismos irreais de modo a manter e enaltecer o cliente. Assim, será necessária uma abordagem mais subtil, de elicitation, em que o fornecedor não se sinta interrogado b) Empregados da empresa • Os empregados da empresa poderão inflacionar a sua percepção a favor da empresa, com medo de represálias ou por “engraxamento”, assim as questões colocadas deverão atender a esse facto, procurando dar ao entrevistado espaço para fornecer as respostas mais sinceras possível
  • 17. a) Entrevistas a clientes dos concorrentes • Os clientes dos concorrentes poderão ver na abordagem um interesse inusitado, o que pode gerar um clima de desconfiança. Assim, é recomendável uma abordagem de conversa informal b) Ex-empregados dos concorrentes • Os ex-empregados dos concorrentes, por vias de insatisfação com a antiga empresa, podem exagerar ou apresentar uma imagem ressentida da empresa e que poderá não coincidir com a realidade. Porém, constitui uma útil fonte de informação e, procurando não invadir terreno demasiado sensível, será importante explorar o seu conhecimento da empresa, rede de clientes e parceiros e indústria em geral
  • 18. "He who does not contemplate the future is destined to be overwhelmed by it". H G Wells