SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
  Bibliometria
Definição     A Bibliometriapode ser definidacomo um conjunto de leis e princípiosaplicados a métodosestatísticos e matemáticosquevisam o mapeamentodaprodutividadecientífica de periódicos, autores e representaçãodainformação.     
O termoBibliometriafoicriadopor Paul Otlet em 1934, no TratadodaDocumentação, sendo antes estaciênciaconhecidacomobibliografiaestatística, termocunhadoporHulmeem 1923.  Todavia, o termoconsolidou-se apenasem 1969, após a publicação do artigo de Pritchard, sob o título “BibliografiaestatísticaouBibliometria?” (Vanti, 2002).   O conceitomaisutilizado de bibliometria, definidopor Pritchard (1969), como “todososestudosquetentamquantificarosprocessos de comunicaçãoescrita” Início
   A bibliometriafoiinicialmentevoltadapara a medida de livros (quantidade de edições e exemplares, quantidade de palavrascontidasnoslivros, espaçoocupadopeloslivrosnasbibliotecas, estatísticasrelativas à indústria do livro), aospoucosfoi se voltandopara o estudo de outrosformatos de produçãobibliográfica, taiscomoartigos de periódicos e outrostipos de documentos, paradepoisocupar-se, também, daprodutividade de autores e do estudo de citações.  					(Araújo, 2006, p. 12-13)
Três Leis Básicas
Princípios As três leis citadaslidam com distribuições e recenseamentos de documentoscientíficosquepossuempropriedadessimilares. Estasdistribuiçõessãointerpretadas sob a luz de doisconceitosprincipais: o núcleo e a dispersão. Segundo Rostaing (1996, 26):     Núcleo: representa o grupo de elementosqueaparecemmais freqüentementeem um conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. Porexemplo, no casoda lei de Lotka, o núcleosimbolizaosautoresmais produtivosemdeterminadaárea do conhecimento.     Dispersão: representa o número de elementos de baixafreqüência no conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. No casoda lei de Lotka, a dispersãocorresponde a umagrandediversidade de autores quepublicarampouconessamesmaárea do conhecimento.
Lei de Bradford A Lei de Bradford objetivaconhecer o núcleo de periódicosproduzidoemdeterminadotema. Bradford realizaumasérie de estudosqueculminam, em 1934, com a formulaçãoda lei dadispersão.  O autorpercebeque, numacoleção de periódicossobre  geofísica, existesempre um núcleomenor de periódicosrelacionados de maneira  próximaaoassunto e um núcleomaior de periódicosrelacionados de maneira  estreita, sendoque o número de periódicosemcadazonaaumenta, enquanto a produtividadediminui.  Analisando326 periódicos, eledescobriuque:  9 periódicoscontinham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404 artigos.
Em termos simples, a "lei" diz que não adianta aumentar excessivamente a quantidade de periódicos, porque a soma dos artigos publicados nos periódicos mais importantes (mais consultados) não vai passar de uma quantidade que se estabilizará ou que tenderá a crescer muito pouco, segundo o comportamento de uma função semilogarítmica. Lei de Bradford
Lei de Lotka Y é a frequênciarelativa de autores com X publicações C constantequedependedaárea X é o número de publicações A Lei de Lotka visa definir as maiorescontribuições de pesquisadoresemdeterminadasáreas do conhecimento.     Lotkadescobriuqueumalarga proporçãodaliteraturacientífica é produzidapor um pequenonúmero de autores, e um grandenúmero de pequenosprodutores se iguala, emprodução, aoreduzidonúmero de grandesprodutores.     
Lei de Lotka De 100 autoresqueescreveram 1 artigopelomenosem um períodoespecífico, nósassumimosqueC=1 and n=2:
Lei de Zipf A partirdaíZipfformulou o princípio do menoresforço: existeuma economia do uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimosignificaque elasnãovão se dispersar, pelocontrário, umamesmapalavravai ser usada muitasvezes; as palavrasmaisusadasindicam o assunto do documento. A Lei de Zipfpontua a freqüência com quecertaspalavrasaparecemnostextoscientíficos de maneira a definirsuarepresentatividadenestecontexto.     
 Meadows (1999) diz que as palavras mais citadas são também as mais curtas, sendo as mais longas difíceis de absorver. O autor utiliza o exemplo do termo DNA, amplamente empregado em textos científicos, contra o termo ácido desoxirribonucléico. Lei de Zipf
Problemas O problemacomum de todasestastécnicasgiraemtornodapadronizaçãonadescrição dos documentos, tantofisicamente (dados de produção,nomes de autores e filiações), quanto do próprioconteúdo, principalmente de citações. Padrõesde organizaçãodainformaçãosãoessenciaispara a identificaçãocorreta das variáveisanalisadasempesquisasbibliométricas. No entanto, nãobastaqueesses padrõesestejamdefinidosparaatingirosobjetivos de recuperaçãodainformação e de geração de indicadores de comunicaçãocientífica. Elesnecessitam ser efetivamente empregadosnasfontes de informação. Para tanto, faz-se necessáriaatuaçãofirme de editorescientíficos e administradores de bases de dados e a colaboração e sensibilização dos autoresparaaplicaçãocorreta dos padrões de descrição bibliográfica. (CAFÉ, 2008)
A Webometria Graçasaosgrandesavançostecnológicosquetêmdemocratizadoostrabalhos de catalogação e classificação, muitosavançossãonotadosnaárea. Doispesquisadores no campo Almind & Ingwersen*, afirmamqueestánascendodentrodabilbiometriaumaderivação dos serviçosbibliométricosvoltadaexclusivamenteparaweb, a webometrics (VANTI, 2002), ouwebometria, comoposteriormenteficouconhecida. Algunsautoresutilizam-se também do termocybermetrics.  Entre as mediçõesrealizadasnessaárea, umaque se podedestacar é a que  dizrespeito à frequência de distribuição de páginas no cyberespaço. Estamedição mediçãoapontapara o estudoouanálise comparativadapresença dos diversospaísesnarede, das proporções de páginaspessoais, comerciais e institucionais. (VANTI, 2002)      Os estudoswebométricos tem se desenvolvidoprincipalmenteatravés dos motores de busca, quepossibilitamtrabalhar com grandes volumes de informação.
l  A cienciometria (tambémdenominadacientometria) é um ramodasociologia das ciências e das ciênciasdainformaçãoqueprocuraestudaraspectosquantativosdaciência e daproduçãocientífica, quercomoumadisciplina, quercomoumaatividadeeconômica.  Um dos principaispensadores a desenvolver a questãodacienciometriafoi Derek de Solla Prince.   A Cienciometria
As principaisferramentasdacienciometriasãoderivadasdablibliometria, através de medidasrelacionadas à publicação de trabalhoscientíficos. Tem sidoamplamenteempregadanaavaliaçãodaqualidade de periódicos, instituições e cientistas; o que tem levantadoumasérie de críticas e questionamentossobre a validade de taluso e osmétodosempregados A Cienciometria
A Cienciometria A cienciometriaestudapormeio de indicadoresqualitativos e essesindicadoressãoutilizadosdentro de umaárea do conhecimento, digamosquemedianteanalise de publicações e tambémtentamedirosincrementos de produção e produtividade de umadisciplina, de um grupo de pesquisadores de umaárea, a fim de delinear o crescimento de determinadoramo do conhecimento. É o estudo dos aspectosquantitativosdaciênciaenquantoumadisciplinaouatividadeeconômica. Podeser entendidacomo um segmentodasociologiadaciência, sendoaplicada no desenvolvimento de políticascientíficas.  Envolveestudosquantitativos das atividadescientíficas, incluindo a publicação e, portanto, sobrepondo-se à bibliometria.
O Fator de Impacto, abreviado como FI, é uma medida que reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados em determinado periódico.  É empregado frequentemente para avaliar a importância de um dado periódico em sua área, sendo que aqueles com um maior FI são considerados mais importantes do que aqueles com um menor FI.  Fator de Impacto (FI)
  O mapa do mundo
Conclusão Enfim, comotodo o método de avaliação, possuisuasvantagens e desvantagens e porissonãopossuiunanimidadenasuaaprovação.  Apesardisso, bibliometria é indiscutivelmenteumaferramentaimportantepara o conhecimento de determinadascomunidadescientíficas, identificacomportamentos e também a qualidade das publicações. Poroutrolado, a bibliometriavem se consolidandocomo método de estudodentro de umapreocupação com leiturasmaisricasda realidade, maisatentasàsreivindicaçõescontemporâneas do pensamentocomplexo. (ARAÚJO, 2006)
Referências ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução história e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://revistas.univerciencia.org/index.php/revistaemquestao/article/viewFile/3707/3495>BEUREN, I. M.; SOUZA, J. C. Em busca de um delineamento de proposta para classificação dos periódicos internacionais de contabilidade para o Qualis CAPES. Rev. contab. finanç.,  São Paulo,  v. 19,  n. 46, Apr.  2008 .   Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772008000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  14  Out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772008000100005. FERREIRA, A. C. Bibliometria na avaliação de periódicos científicos. Revista de Ciência da Informação - v.11  n.3  jun. 2010. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/jun10/Art_05.htm> Acesso em: 13 out. 2011.FONSECA, Edson Nery da (Org). Bibliometria: teoria e prática. São Paulo: Cultrix, Ed. da USP, 1986.GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVE S. BIBLIOMETRIA: Uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Disponível em:<http://dici.ibict.br/archive/00000508/01/VaniaLSGuedes.pdf>VANT, N. A. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, maio/ago. 2002. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v31n2/12918.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011.Revista inglesa pergunta: “Os periódicos científicos ameaçam o avanço do conhecimento e a comunicação entre pesquisadores? Disponível em:<http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=622>. Acesso em: 13 Out. 2011.
Obrigado! AlineBertatiPolisello Guilherme Franco Silva Pinto Helena Rodrigues Marcos TeruoOuchi Patrícia de Souza Leite

Contenu connexe

Tendances

Serviço processo referencia
Serviço processo referencia Serviço processo referencia
Serviço processo referencia Célia Dias
 
Elaboração do projeto de pesquisa
Elaboração do projeto de pesquisaElaboração do projeto de pesquisa
Elaboração do projeto de pesquisaSandra Pereira
 
Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Célia Dias
 
1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducaoLeticia Strehl
 
Aula 5 - Metrias da Ciência da Informação
Aula 5 - Metrias da Ciência da InformaçãoAula 5 - Metrias da Ciência da Informação
Aula 5 - Metrias da Ciência da InformaçãoLeticia Strehl
 
Slide= Normas da ABNT
 Slide= Normas da ABNT Slide= Normas da ABNT
Slide= Normas da ABNTUecson Santos
 
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"Solange Santana
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisamauricio aquino
 
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dados
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dadosBases de dados científicos e ferramentas de coleta de dados
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dadosPaula Carina De Araújo
 
Como fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasComo fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasAndré Constantino da Silva
 

Tendances (20)

Serviço processo referencia
Serviço processo referencia Serviço processo referencia
Serviço processo referencia
 
Sistemas e redes de informação
Sistemas e redes de informaçãoSistemas e redes de informação
Sistemas e redes de informação
 
Elaboração do projeto de pesquisa
Elaboração do projeto de pesquisaElaboração do projeto de pesquisa
Elaboração do projeto de pesquisa
 
Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação Sistemas de recuperação de informação
Sistemas de recuperação de informação
 
Minicurso - Catalogação em RDA
Minicurso - Catalogação em RDAMinicurso - Catalogação em RDA
Minicurso - Catalogação em RDA
 
Análise de conteúdo 2003
Análise de conteúdo 2003Análise de conteúdo 2003
Análise de conteúdo 2003
 
Bibliotecas Digitais
Bibliotecas DigitaisBibliotecas Digitais
Bibliotecas Digitais
 
Aula 1 tcc 1
Aula 1   tcc 1Aula 1   tcc 1
Aula 1 tcc 1
 
1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao1 Desenvolvimento de coleções: introducao
1 Desenvolvimento de coleções: introducao
 
Aula 5 - Metrias da Ciência da Informação
Aula 5 - Metrias da Ciência da InformaçãoAula 5 - Metrias da Ciência da Informação
Aula 5 - Metrias da Ciência da Informação
 
Slide= Normas da ABNT
 Slide= Normas da ABNT Slide= Normas da ABNT
Slide= Normas da ABNT
 
Estudo de Usuários - Conceitos e Aplicações
Estudo de Usuários - Conceitos e AplicaçõesEstudo de Usuários - Conceitos e Aplicações
Estudo de Usuários - Conceitos e Aplicações
 
Análise de conteúdo ppc
Análise de conteúdo ppcAnálise de conteúdo ppc
Análise de conteúdo ppc
 
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"
Palestra "Biblioteconomia: formação do bibliotecário e perspectivas de atuação"
 
Seleção de Fontes de Informação Científica - 2016
Seleção de Fontes de Informação Científica - 2016Seleção de Fontes de Informação Científica - 2016
Seleção de Fontes de Informação Científica - 2016
 
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
Análises Discurso e Conteúdo (Zezé)
 
Serviço de Referência
Serviço de ReferênciaServiço de Referência
Serviço de Referência
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
 
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dados
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dadosBases de dados científicos e ferramentas de coleta de dados
Bases de dados científicos e ferramentas de coleta de dados
 
Como fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficasComo fazer citações e referências bibliográficas
Como fazer citações e referências bibliográficas
 

Similaire à Bibliometria

2a apresentação pb g5
2a apresentação pb g52a apresentação pb g5
2a apresentação pb g5pekenit5a1991
 
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento co...
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento  co...Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento  co...
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento co...Angelina Licório
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1Thalita Gama
 
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e Tecnológica
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e TecnológicaResenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e Tecnológica
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e TecnológicaJuliana Gulka
 
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...Rodrigo Moreira Garcia
 
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...Leticia Strehl
 
1ª apresentação pb g5
1ª apresentação pb g51ª apresentação pb g5
1ª apresentação pb g5pekenit5a1991
 
Apresentação final pb g5
Apresentação final pb g5Apresentação final pb g5
Apresentação final pb g5pekenit5a1991
 
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)Biblioteca da FOB-USP
 
Aula 2 ic e artigos sem vídeo-1 - cópia
Aula 2   ic e artigos sem vídeo-1 - cópiaAula 2   ic e artigos sem vídeo-1 - cópia
Aula 2 ic e artigos sem vídeo-1 - cópiaaula123456
 
Análise bibliométrica
Análise bibliométricaAnálise bibliométrica
Análise bibliométricaUSP
 
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…Alejandro Frery
 
3ª apresentação pb g5
3ª apresentação pb g53ª apresentação pb g5
3ª apresentação pb g5pekenit5a1991
 
Indicadores de produção e impacto da produção científica
Indicadores de produção e impacto da produção científicaIndicadores de produção e impacto da produção científica
Indicadores de produção e impacto da produção científicaLeticia Strehl
 

Similaire à Bibliometria (20)

2a apresentação pb g5
2a apresentação pb g52a apresentação pb g5
2a apresentação pb g5
 
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento co...
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento  co...Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento  co...
Análise bibliométrica de produção científica sobre gestão do conhecimento co...
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 1
 
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e Tecnológica
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e TecnológicaResenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e Tecnológica
Resenha 1 - Estudo dos Processos de Comunicação Científica e Tecnológica
 
Informações documentárias
Informações documentáriasInformações documentárias
Informações documentárias
 
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...
GOOGLE SCHOLAR COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA EM BIBLIOTECAS ACADÊM...
 
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...
Curso de Cienciometria. Aula 1, Os conceitos das metrias e os contextos da co...
 
1ª apresentação pb g5
1ª apresentação pb g51ª apresentação pb g5
1ª apresentação pb g5
 
Métodos e técnicas de Pesquisa
Métodos e técnicas de PesquisaMétodos e técnicas de Pesquisa
Métodos e técnicas de Pesquisa
 
Apresentação final pb g5
Apresentação final pb g5Apresentação final pb g5
Apresentação final pb g5
 
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)
Indicadores da Produção Científica (Scientific Production Indicators)
 
Workshop: Altmetria para editores científicos
Workshop: Altmetria para editores científicosWorkshop: Altmetria para editores científicos
Workshop: Altmetria para editores científicos
 
Aula 2 ic e artigos sem vídeo-1 - cópia
Aula 2   ic e artigos sem vídeo-1 - cópiaAula 2   ic e artigos sem vídeo-1 - cópia
Aula 2 ic e artigos sem vídeo-1 - cópia
 
Minicurso Produção de texto científico
Minicurso Produção de texto científicoMinicurso Produção de texto científico
Minicurso Produção de texto científico
 
Análise bibliométrica
Análise bibliométricaAnálise bibliométrica
Análise bibliométrica
 
Revista programar 5
Revista programar 5Revista programar 5
Revista programar 5
 
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…
Laboratório de Bibliometria: do Fator de Impacto até Boas Revisões Biblogr…
 
3ª apresentação pb g5
3ª apresentação pb g53ª apresentação pb g5
3ª apresentação pb g5
 
Indicadores de produção e impacto da produção científica
Indicadores de produção e impacto da produção científicaIndicadores de produção e impacto da produção científica
Indicadores de produção e impacto da produção científica
 
Defesa Mestrado
Defesa MestradoDefesa Mestrado
Defesa Mestrado
 

Plus de Marcos Teruo Ouchi

Epa! tem um usuário muito feliz aqui
Epa! tem um usuário muito feliz aquiEpa! tem um usuário muito feliz aqui
Epa! tem um usuário muito feliz aquiMarcos Teruo Ouchi
 
Seo para bibliotecários: tornando o conhecimento acessível através dos mecan...
Seo para bibliotecários:  tornando o conhecimento acessível através dos mecan...Seo para bibliotecários:  tornando o conhecimento acessível através dos mecan...
Seo para bibliotecários: tornando o conhecimento acessível através dos mecan...Marcos Teruo Ouchi
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBRMarcos Teruo Ouchi
 
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na Web
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na WebFontes de Informações em Rede - Redes Sociais na Web
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na WebMarcos Teruo Ouchi
 
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa: uma propos...
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa:  uma propos...Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa:  uma propos...
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa: uma propos...Marcos Teruo Ouchi
 
Benchmarking: Da Starbucks para a Biblioteca
Benchmarking: Da Starbucks para a BibliotecaBenchmarking: Da Starbucks para a Biblioteca
Benchmarking: Da Starbucks para a BibliotecaMarcos Teruo Ouchi
 
Sistema de Classificação de Brown
Sistema de Classificação de BrownSistema de Classificação de Brown
Sistema de Classificação de BrownMarcos Teruo Ouchi
 
Sense making theory and practice
Sense making theory and practiceSense making theory and practice
Sense making theory and practiceMarcos Teruo Ouchi
 
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercado
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercadoInfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercado
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercadoMarcos Teruo Ouchi
 
Representacao tematica de_imagens_perspectiva
Representacao tematica de_imagens_perspectivaRepresentacao tematica de_imagens_perspectiva
Representacao tematica de_imagens_perspectivaMarcos Teruo Ouchi
 
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da Informação
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da InformaçãoUniversidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da Informação
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da InformaçãoMarcos Teruo Ouchi
 
Linguística e Documentação - Análise de uma frase
Linguística e Documentação - Análise de uma fraseLinguística e Documentação - Análise de uma frase
Linguística e Documentação - Análise de uma fraseMarcos Teruo Ouchi
 
Teoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIITeoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIIMarcos Teruo Ouchi
 
Fonte de Informação - A Internet
Fonte de Informação - A InternetFonte de Informação - A Internet
Fonte de Informação - A InternetMarcos Teruo Ouchi
 

Plus de Marcos Teruo Ouchi (16)

Epa! tem um usuário muito feliz aqui
Epa! tem um usuário muito feliz aquiEpa! tem um usuário muito feliz aqui
Epa! tem um usuário muito feliz aqui
 
Seo para bibliotecários: tornando o conhecimento acessível através dos mecan...
Seo para bibliotecários:  tornando o conhecimento acessível através dos mecan...Seo para bibliotecários:  tornando o conhecimento acessível através dos mecan...
Seo para bibliotecários: tornando o conhecimento acessível através dos mecan...
 
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBROntolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
Ontolis: um protótipo de ontologia a partir dos FRBR
 
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na Web
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na WebFontes de Informações em Rede - Redes Sociais na Web
Fontes de Informações em Rede - Redes Sociais na Web
 
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa: uma propos...
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa:  uma propos...Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa:  uma propos...
Tecnologias de Saber e de Poder no domínio da culinária japonesa: uma propos...
 
Benchmarking: Da Starbucks para a Biblioteca
Benchmarking: Da Starbucks para a BibliotecaBenchmarking: Da Starbucks para a Biblioteca
Benchmarking: Da Starbucks para a Biblioteca
 
Sistema de Classificação de Brown
Sistema de Classificação de BrownSistema de Classificação de Brown
Sistema de Classificação de Brown
 
Sense making theory and practice
Sense making theory and practiceSense making theory and practice
Sense making theory and practice
 
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercado
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercadoInfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercado
InfoJrBCi - UFSCar - De olho no mercado
 
Representacao tematica de_imagens_perspectiva
Representacao tematica de_imagens_perspectivaRepresentacao tematica de_imagens_perspectiva
Representacao tematica de_imagens_perspectiva
 
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da Informação
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da InformaçãoUniversidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da Informação
Universidade de Illinois - Biblioteconomia e Ciência da Informação
 
Dspace
DspaceDspace
Dspace
 
Linguística e Documentação - Análise de uma frase
Linguística e Documentação - Análise de uma fraseLinguística e Documentação - Análise de uma frase
Linguística e Documentação - Análise de uma frase
 
Teoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIITeoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo III
 
A biblioteca de alexandria
A biblioteca de alexandriaA biblioteca de alexandria
A biblioteca de alexandria
 
Fonte de Informação - A Internet
Fonte de Informação - A InternetFonte de Informação - A Internet
Fonte de Informação - A Internet
 

Bibliometria

  • 2. Definição     A Bibliometriapode ser definidacomo um conjunto de leis e princípiosaplicados a métodosestatísticos e matemáticosquevisam o mapeamentodaprodutividadecientífica de periódicos, autores e representaçãodainformação.     
  • 3. O termoBibliometriafoicriadopor Paul Otlet em 1934, no TratadodaDocumentação, sendo antes estaciênciaconhecidacomobibliografiaestatística, termocunhadoporHulmeem 1923.  Todavia, o termoconsolidou-se apenasem 1969, após a publicação do artigo de Pritchard, sob o título “BibliografiaestatísticaouBibliometria?” (Vanti, 2002).   O conceitomaisutilizado de bibliometria, definidopor Pritchard (1969), como “todososestudosquetentamquantificarosprocessos de comunicaçãoescrita” Início
  • 4.    A bibliometriafoiinicialmentevoltadapara a medida de livros (quantidade de edições e exemplares, quantidade de palavrascontidasnoslivros, espaçoocupadopeloslivrosnasbibliotecas, estatísticasrelativas à indústria do livro), aospoucosfoi se voltandopara o estudo de outrosformatos de produçãobibliográfica, taiscomoartigos de periódicos e outrostipos de documentos, paradepoisocupar-se, também, daprodutividade de autores e do estudo de citações. (Araújo, 2006, p. 12-13)
  • 6. Princípios As três leis citadaslidam com distribuições e recenseamentos de documentoscientíficosquepossuempropriedadessimilares. Estasdistribuiçõessãointerpretadas sob a luz de doisconceitosprincipais: o núcleo e a dispersão. Segundo Rostaing (1996, 26):     Núcleo: representa o grupo de elementosqueaparecemmais freqüentementeem um conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. Porexemplo, no casoda lei de Lotka, o núcleosimbolizaosautoresmais produtivosemdeterminadaárea do conhecimento.     Dispersão: representa o número de elementos de baixafreqüência no conjunto de referênciasbibliográficasestudadas. No casoda lei de Lotka, a dispersãocorresponde a umagrandediversidade de autores quepublicarampouconessamesmaárea do conhecimento.
  • 7. Lei de Bradford A Lei de Bradford objetivaconhecer o núcleo de periódicosproduzidoemdeterminadotema. Bradford realizaumasérie de estudosqueculminam, em 1934, com a formulaçãoda lei dadispersão. O autorpercebeque, numacoleção de periódicossobre  geofísica, existesempre um núcleomenor de periódicosrelacionados de maneira  próximaaoassunto e um núcleomaior de periódicosrelacionados de maneira  estreita, sendoque o número de periódicosemcadazonaaumenta, enquanto a produtividadediminui.  Analisando326 periódicos, eledescobriuque: 9 periódicoscontinham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404 artigos.
  • 8. Em termos simples, a "lei" diz que não adianta aumentar excessivamente a quantidade de periódicos, porque a soma dos artigos publicados nos periódicos mais importantes (mais consultados) não vai passar de uma quantidade que se estabilizará ou que tenderá a crescer muito pouco, segundo o comportamento de uma função semilogarítmica. Lei de Bradford
  • 9. Lei de Lotka Y é a frequênciarelativa de autores com X publicações C constantequedependedaárea X é o número de publicações A Lei de Lotka visa definir as maiorescontribuições de pesquisadoresemdeterminadasáreas do conhecimento.     Lotkadescobriuqueumalarga proporçãodaliteraturacientífica é produzidapor um pequenonúmero de autores, e um grandenúmero de pequenosprodutores se iguala, emprodução, aoreduzidonúmero de grandesprodutores.     
  • 10. Lei de Lotka De 100 autoresqueescreveram 1 artigopelomenosem um períodoespecífico, nósassumimosqueC=1 and n=2:
  • 11. Lei de Zipf A partirdaíZipfformulou o princípio do menoresforço: existeuma economia do uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimosignificaque elasnãovão se dispersar, pelocontrário, umamesmapalavravai ser usada muitasvezes; as palavrasmaisusadasindicam o assunto do documento. A Lei de Zipfpontua a freqüência com quecertaspalavrasaparecemnostextoscientíficos de maneira a definirsuarepresentatividadenestecontexto.     
  • 12.  Meadows (1999) diz que as palavras mais citadas são também as mais curtas, sendo as mais longas difíceis de absorver. O autor utiliza o exemplo do termo DNA, amplamente empregado em textos científicos, contra o termo ácido desoxirribonucléico. Lei de Zipf
  • 13. Problemas O problemacomum de todasestastécnicasgiraemtornodapadronizaçãonadescrição dos documentos, tantofisicamente (dados de produção,nomes de autores e filiações), quanto do próprioconteúdo, principalmente de citações. Padrõesde organizaçãodainformaçãosãoessenciaispara a identificaçãocorreta das variáveisanalisadasempesquisasbibliométricas. No entanto, nãobastaqueesses padrõesestejamdefinidosparaatingirosobjetivos de recuperaçãodainformação e de geração de indicadores de comunicaçãocientífica. Elesnecessitam ser efetivamente empregadosnasfontes de informação. Para tanto, faz-se necessáriaatuaçãofirme de editorescientíficos e administradores de bases de dados e a colaboração e sensibilização dos autoresparaaplicaçãocorreta dos padrões de descrição bibliográfica. (CAFÉ, 2008)
  • 14. A Webometria Graçasaosgrandesavançostecnológicosquetêmdemocratizadoostrabalhos de catalogação e classificação, muitosavançossãonotadosnaárea. Doispesquisadores no campo Almind & Ingwersen*, afirmamqueestánascendodentrodabilbiometriaumaderivação dos serviçosbibliométricosvoltadaexclusivamenteparaweb, a webometrics (VANTI, 2002), ouwebometria, comoposteriormenteficouconhecida. Algunsautoresutilizam-se também do termocybermetrics.  Entre as mediçõesrealizadasnessaárea, umaque se podedestacar é a que  dizrespeito à frequência de distribuição de páginas no cyberespaço. Estamedição mediçãoapontapara o estudoouanálise comparativadapresença dos diversospaísesnarede, das proporções de páginaspessoais, comerciais e institucionais. (VANTI, 2002)      Os estudoswebométricos tem se desenvolvidoprincipalmenteatravés dos motores de busca, quepossibilitamtrabalhar com grandes volumes de informação.
  • 15. l  A cienciometria (tambémdenominadacientometria) é um ramodasociologia das ciências e das ciênciasdainformaçãoqueprocuraestudaraspectosquantativosdaciência e daproduçãocientífica, quercomoumadisciplina, quercomoumaatividadeeconômica. Um dos principaispensadores a desenvolver a questãodacienciometriafoi Derek de Solla Prince.   A Cienciometria
  • 16. As principaisferramentasdacienciometriasãoderivadasdablibliometria, através de medidasrelacionadas à publicação de trabalhoscientíficos. Tem sidoamplamenteempregadanaavaliaçãodaqualidade de periódicos, instituições e cientistas; o que tem levantadoumasérie de críticas e questionamentossobre a validade de taluso e osmétodosempregados A Cienciometria
  • 17. A Cienciometria A cienciometriaestudapormeio de indicadoresqualitativos e essesindicadoressãoutilizadosdentro de umaárea do conhecimento, digamosquemedianteanalise de publicações e tambémtentamedirosincrementos de produção e produtividade de umadisciplina, de um grupo de pesquisadores de umaárea, a fim de delinear o crescimento de determinadoramo do conhecimento. É o estudo dos aspectosquantitativosdaciênciaenquantoumadisciplinaouatividadeeconômica. Podeser entendidacomo um segmentodasociologiadaciência, sendoaplicada no desenvolvimento de políticascientíficas. Envolveestudosquantitativos das atividadescientíficas, incluindo a publicação e, portanto, sobrepondo-se à bibliometria.
  • 18. O Fator de Impacto, abreviado como FI, é uma medida que reflete o número médio de citações de artigos científicos publicados em determinado periódico. É empregado frequentemente para avaliar a importância de um dado periódico em sua área, sendo que aqueles com um maior FI são considerados mais importantes do que aqueles com um menor FI. Fator de Impacto (FI)
  • 19.
  • 20.   O mapa do mundo
  • 21. Conclusão Enfim, comotodo o método de avaliação, possuisuasvantagens e desvantagens e porissonãopossuiunanimidadenasuaaprovação. Apesardisso, bibliometria é indiscutivelmenteumaferramentaimportantepara o conhecimento de determinadascomunidadescientíficas, identificacomportamentos e também a qualidade das publicações. Poroutrolado, a bibliometriavem se consolidandocomo método de estudodentro de umapreocupação com leiturasmaisricasda realidade, maisatentasàsreivindicaçõescontemporâneas do pensamentocomplexo. (ARAÚJO, 2006)
  • 22. Referências ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução história e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://revistas.univerciencia.org/index.php/revistaemquestao/article/viewFile/3707/3495>BEUREN, I. M.; SOUZA, J. C. Em busca de um delineamento de proposta para classificação dos periódicos internacionais de contabilidade para o Qualis CAPES. Rev. contab. finanç.,  São Paulo,  v. 19,  n. 46, Apr.  2008 .   Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772008000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  14  Out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772008000100005. FERREIRA, A. C. Bibliometria na avaliação de periódicos científicos. Revista de Ciência da Informação - v.11  n.3  jun. 2010. Disponível em:<http://www.dgz.org.br/jun10/Art_05.htm> Acesso em: 13 out. 2011.FONSECA, Edson Nery da (Org). Bibliometria: teoria e prática. São Paulo: Cultrix, Ed. da USP, 1986.GUEDES, V.L.S.; BORSCHIVE S. BIBLIOMETRIA: Uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. Disponível em:<http://dici.ibict.br/archive/00000508/01/VaniaLSGuedes.pdf>VANT, N. A. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, maio/ago. 2002. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v31n2/12918.pdf>. Acesso em: 12 out. 2011.Revista inglesa pergunta: “Os periódicos científicos ameaçam o avanço do conhecimento e a comunicação entre pesquisadores? Disponível em:<http://www.inovacao.unicamp.br/noticia.php?id=622>. Acesso em: 13 Out. 2011.
  • 23. Obrigado! AlineBertatiPolisello Guilherme Franco Silva Pinto Helena Rodrigues Marcos TeruoOuchi Patrícia de Souza Leite