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O ano de 1988 foi muito importante para o Brasil. Depois de
mais de vinte anos de ditadura, o país ganhou uma constituição
democrática. Ela assegurou aos cidadãos brasileiros novos e
importantes direitos. Não só de eleger prefeitos dos Municípios,
governadores dos Estados e presidente da República.
Os trabalhadores tiveram reconhecidos e ampliados seus
direitos a uma remuneração digna e a condições humanas de
trabalho. Os servidores públicos, antes proibidos de se
sindicalizar, puderam se organizar em sindicatos.
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art. 22º. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 24º. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada
de acordo com as seguintes regras comuns:
I – carga horária mínima anual será de OITOCENTAS HORAS , distribuídas por
um mínimo de DUZENTOS DIAS de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais, quando houver;
“Estamos num debate complexo porque coexistem práticas de educação
elitista, seletiva e democrática nos sistemas de ensino e, principalmente,
agravam-se as desigualdades de investimento por aluno, tanto de caráter
regional, como de classe social (MONLEVADE, 2012)”
LDB 9394/96 - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
.
.
.
IX - garantia de padrão de qualidade;
Um conjunto de regras que norteiam e regulam a estrutura e o
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didática, pedagógica, disciplinar e estabelecer direitos e deveres de
todos que convivem no ambiente.
É o Regimento Escolar, o legitimador e legalizador dos atos
escolares, consoante legislação vigente. É o resultado do pacto
celebrado entre todos que fazem a escola, visando a normatização das
relações, direitos e deveres.
Fortalecer a autonomia da escola numa perspectiva democrática,
além de assegurar os princípios filosóficos e político-pedagógicos que
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especificidades pedagógicas e administrativas.
Numa concepção mais generalista e tradicional :
Currículo é o conjunto de conteúdos a ensinar
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implementado num sistema, que pode apresentar-se
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INFORMAL
OCULTO
FORMAL
“Por currículo informal entende-se toda a
atividade estruturada ou não estruturada que
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além das atividades letivas. (Ribeiro, 1990)
São exemplos deste currículo no sistema
educativo: clubes escolares, desporto
escolar, associações de estudantes... Este
currículo, normalmente é de caráter
facultativo.
Ribeiro, António Carrilho (1990). Desenvolvimento Curricular.
Lisboa:Texto Editora,1990.
Para Silva, o currículo oculto é “o conjunto
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não fazem parte explícita do currículo, mas
que são implicitamente ensinados através
das relações sociais, dos rituais, das
práticas e da configuração espacial e
temporal da escola”.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às
teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
“O currículo formal designa o plano de
ensino e aprendizagem – nos seus objetivos,
conteúdos e atividades – expressamente
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explícitas, o qual constitui obrigação formal
do professor implementar e se traduz,
concretamente, no horário letivo de alunos ou
professores e no cumprimento de programas
estabelecidos”. (RIBEIRO, 1990)
Ribeiro, António Carrilho (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa:Texto
Editora,1990.
A teoria empresarial define como ATIVIDADE-MEIO aquela que não é
inerente ao objetivo principal da empresa, trata-se de serviço necessário,
mas que não tem relação direta com a atividade principal da empresa, ou
seja, é um serviço não essencial e, como ATIVIDADE-FIM, aquela que
caracteriza o objetivo principal da empresa, a sua destinação, o seu
empreendimento, normalmente expresso no contrato social.
Em nossa forma de conceber a escola, não existem atividades-fim e
atividades-meio, porque o objetivo da escola não é o ensino, mas a
EDUCAÇÃO EM SUA TOTALIDADE. Todas as atividades, desde que
incluídas na proposta pedagógica, integram-se ao currículo e tornam-se
atividades-fim.
Todas as atividades transformam-se em competências profissionais e não em
serviços mais ou menos afins ao processo de ensino–aprendizagem
Educação informal: educa-se pela mídia, pelas leis,
pelas igrejas, e pelas instituições familiares.
Educação Formal: dá-se pelas escolas, públicas e
privadas, na educação básica e pelas universidades e
faculdades na educação superior.
Art. 21º. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
Constitui-se em um documento produzido como resultado do
diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a
fim de organizar e planejar o trabalho administrativo-pedagógico,
buscando soluções para os problemas diagnosticados.
É uma forma de lançar adiante o que temos a intenção de
fazer.
Organização do trabalho pedagógico na escola como um
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PROFUNCIONÁRIO - 2 ENCONTRO PRESENCIAL - Prof. Noe Assunção

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  • 1.
  • 2. O ano de 1988 foi muito importante para o Brasil. Depois de mais de vinte anos de ditadura, o país ganhou uma constituição democrática. Ela assegurou aos cidadãos brasileiros novos e importantes direitos. Não só de eleger prefeitos dos Municípios, governadores dos Estados e presidente da República. Os trabalhadores tiveram reconhecidos e ampliados seus direitos a uma remuneração digna e a condições humanas de trabalho. Os servidores públicos, antes proibidos de se sindicalizar, puderam se organizar em sindicatos.
  • 3. Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
  • 4. Art. 22º. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 24º. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – carga horária mínima anual será de OITOCENTAS HORAS , distribuídas por um mínimo de DUZENTOS DIAS de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;
  • 5. “Estamos num debate complexo porque coexistem práticas de educação elitista, seletiva e democrática nos sistemas de ensino e, principalmente, agravam-se as desigualdades de investimento por aluno, tanto de caráter regional, como de classe social (MONLEVADE, 2012)” LDB 9394/96 - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: . . . IX - garantia de padrão de qualidade;
  • 6. Um conjunto de regras que norteiam e regulam a estrutura e o funcionamento escolar, além de definir a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar e estabelecer direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. É o Regimento Escolar, o legitimador e legalizador dos atos escolares, consoante legislação vigente. É o resultado do pacto celebrado entre todos que fazem a escola, visando a normatização das relações, direitos e deveres. Fortalecer a autonomia da escola numa perspectiva democrática, além de assegurar os princípios filosóficos e político-pedagógicos que norteiam a prática educativa escolar, garantindo-lhe as suas especificidades pedagógicas e administrativas.
  • 7. Numa concepção mais generalista e tradicional : Currículo é o conjunto de conteúdos a ensinar (organizados por disciplinas, temas e áreas de estudo) como um plano de ação pedagógica, fundamentado e implementado num sistema, que pode apresentar-se com o formato de um documento oficial prescritivo e como guia orientador do trabalho. INFORMAL OCULTO FORMAL
  • 8. “Por currículo informal entende-se toda a atividade estruturada ou não estruturada que faça parte da vida escolar dos alunos para além das atividades letivas. (Ribeiro, 1990) São exemplos deste currículo no sistema educativo: clubes escolares, desporto escolar, associações de estudantes... Este currículo, normalmente é de caráter facultativo. Ribeiro, António Carrilho (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa:Texto Editora,1990.
  • 9. Para Silva, o currículo oculto é “o conjunto de atitudes, valores e comportamentos que não fazem parte explícita do currículo, mas que são implicitamente ensinados através das relações sociais, dos rituais, das práticas e da configuração espacial e temporal da escola”. SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
  • 10. “O currículo formal designa o plano de ensino e aprendizagem – nos seus objetivos, conteúdos e atividades – expressamente definido para promover aprendizagens explícitas, o qual constitui obrigação formal do professor implementar e se traduz, concretamente, no horário letivo de alunos ou professores e no cumprimento de programas estabelecidos”. (RIBEIRO, 1990) Ribeiro, António Carrilho (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa:Texto Editora,1990.
  • 11. A teoria empresarial define como ATIVIDADE-MEIO aquela que não é inerente ao objetivo principal da empresa, trata-se de serviço necessário, mas que não tem relação direta com a atividade principal da empresa, ou seja, é um serviço não essencial e, como ATIVIDADE-FIM, aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa, a sua destinação, o seu empreendimento, normalmente expresso no contrato social. Em nossa forma de conceber a escola, não existem atividades-fim e atividades-meio, porque o objetivo da escola não é o ensino, mas a EDUCAÇÃO EM SUA TOTALIDADE. Todas as atividades, desde que incluídas na proposta pedagógica, integram-se ao currículo e tornam-se atividades-fim. Todas as atividades transformam-se em competências profissionais e não em serviços mais ou menos afins ao processo de ensino–aprendizagem
  • 12. Educação informal: educa-se pela mídia, pelas leis, pelas igrejas, e pelas instituições familiares. Educação Formal: dá-se pelas escolas, públicas e privadas, na educação básica e pelas universidades e faculdades na educação superior.
  • 13. Art. 21º. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior.
  • 14. Constitui-se em um documento produzido como resultado do diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim de organizar e planejar o trabalho administrativo-pedagógico, buscando soluções para os problemas diagnosticados. É uma forma de lançar adiante o que temos a intenção de fazer. Organização do trabalho pedagógico na escola como um todo. É de competência dos funcionários, docentes e comunidade em que a escola está inserida.