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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS:
CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS EMPRESAS FACE À
GLOBALIZAÇÃO
Resenha

Noe Assunção

Barra Mansa
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ REITORIA ACADÊMICA
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ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS:
CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS EMPRESAS FACE À
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Resenha

Noe Assunção

Atividade apresentada ao Curso de Gestão
Escolar: administrativa e pedagógica do
Centro Universitário de Barra Mansa, como
requisito parcial de avaliação da disciplina
Cidadania e Responsabilidade Social, sob a
orientação da Profa. Ms. Maria Aparecida
Magalhães Salles.

Barra Mansa
2013
Resenha crítica do texto: RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA
EMPRESARIAIS: CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS
EMPRESAS FACE À GLOBALIZAÇÃO- Rita de Cássia Guedes
*Prof. Noe Assunção
O texto associa o fenômeno da globalização à responsabilidade social e cidadania
empresariais enquanto estratégias para o aprimoramento das

práticas sociais voltadas

principalmente para o posicionamento da empresa, produtos e marca no contexto competitivo
do mundo globalizado, de concorrência acirrada e

busca pela satisfação dos desejos dos

indivíduos através da alienação, conceito substituído pela autora por “posicionamento”
quando diz:
“... posicionamento é o que você faz na mente do
consumidor – ou seja, você posiciona o produto na
perspectiva do consumidor – diferencial competitivode maneira que este consumidor ao ser exposto ao
produto ou mensagem, já terá uma referência em sua
mente...”
RIES E TROUT( 1990,apud GUEDES,p.09).
Recorro aqui o conceito de “alienação” em substituição ao de “posicionamento”, entendendo
se adequar melhor à análise sociológica do texto. A filósofa Marilena Chaui (USP) defende
um conceito de alienação que vem de encontro com essa problematização:
“ A alienação é o fenômeno pelo qual os homens criam
ou produzem alguma coisa, dão independência a essa
criatura como se ela existisse por si mesma e em si
mesma, deixam se governar
por ela como se ela
tivesse poder em si e por si mesma, não se reconhecem
na obra que criaram, fazendo um ser - outro, separado
dos homens, superior a eles e com poder sobre eles”.
(CHAUI, p.216).
Ao mesmo tempo em que a globalização tornou o mundo um "território de todo o mundo”
IANNI(1996, apud GUEDES,p.03) através das grandes empresas transnacionais, na contra
mão desse movimento percebe-se os elevados custos ecológicos da super produção,
precarização dos trabalhadores, desmantelamento dos movimentos sociais e o Estado perde a
sua soberania.
* Especialista em História do Brasil (UBM) e Educação Tecnológica (CEFET UFF). Professor bolsista do
NEAD – IFRJ. Docente da SEEDUC RJ - Sociologia
Uma nova lógica baseada na racionalidade social surge para amenizar os danos causados por
essas empresas e também como estratégia para se estruturar no mercado e fidelizar os seus
consumidores. Sob o manto da responsabilidade social as empresas emergem como a grande
redentora dos problemas sociais, sustentada pela ideologia do desenvolvimento local e bem
estar de um determinado grupo social.
Através desse ensaio pretendemos lançar um olhar crítico sobre o texto de Rita Guedes, sob o
enfoque das Ciências Humanas e Sociais, essa estratégia se justifica pelo fato do autor dessa
resenha ser um representante dessa área das Ciências. As divergências entre as Ciências
Humanas e Sociais e a administração se estruturam no fato de que a primeira se preocupa
com um olhar crítico da sociedade principalmente no que se refere à luta de classes entre
trabalhadores e donos dos meios de produção, buscando desenvolver nos indivíduos a
consciência crítica acerca da sua atuação no mundo e a administração de empresas geralmente
vai sustentar o discurso a favor dos donos dos meios de produção, dos empresários.
Ao longo do texto o conceito de responsabilidade é apropriado pelas grandes empresas sob o
manto da responsabilidade social empresarial e corporativa a fim de aumentar lucro, fidelizar
a marca, acumular capital, utilizando a alienação dos indivíduos para alcançar seus fins. Para
um curso de administração de empresas, os argumentos apresentados são aceitáveis visto que
as empresas visam lucro, porém na educação a mesma teoria cai por terra visto que o “lucro”
da educação formal é o processo de ensino e aprendizagem eficaz e a formação do indivíduo
consciente e crítico, enquanto sujeito da sua história.
Discretamente o texto carrega em seu bojo o culto ao capitalismo, a lógica do capital
selvagem ao associar os argumentos acerca da responsabilidade social a grandes empresas
que articulam o referido conceito com uma imagem cívica que possibilite essa empresa se
destacar no mercado interferindo na preferência dos clientes.
“... quando os produtos são considerados similares –
as pessoas percebem pouca diferença entre uma CocaCola e uma Pepsi, entre um hotel Hyatt e um Westin,
entre uma geladeira General Electric e uma
Whirpool..... Se mais compradores começarem a
insistir em comprar um carro seguro, mais fabricantes
de automóveis passarão a apresentar modelos mais
seguros e competirão mais diretamente com a Volvo.
Portanto como uma empresa pode conquistar uma
diferenciação mais sustentável na opinião pública? Eu
argumentaria que uma base honestamente sustentável
para a diferenciação é o caráter cívico da empresa.”
KOTLER( 1997,apud GUEDES,p. 05).
De acordo com o texto por conta do processo de globalização as empresas tendem a ampliar o
seu arco de abrangência para outros lugares além do seu domicílio, oportunizando mudanças
nas suas atitudes corporativas e alavancando a economia de outros lugares que possam se
beneficiar com a sua implantação naquele espaço geográfico . Nesse contexto é inegável que
uma empresa ao se instalar por exemplo, em países periféricos a mão-de-obra é mais barata,
o lucro poderá ser bem maior, redução de alíquotas de impostos e outros benefícios que
poderão viabilizar e favorecer os donos dos meios de produção.
“As dez maiores corporações mundiais – Mitsubishi,
Mitsui, Itochu, Sumimoto, General Motors, Marubeni,
Ford, Exxon, Nissho e Shell – faturam 1,4 trilhão de
dólares, o que equivale ao PIB conjunto de Brasil,
México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e
Venezuela. Metade dos prédios desses grupos e mais da
metade de seus funcionários estão em unidades fora do
país de origem, sendo 61% do seu faturamento obtidos
em operações no estrangeiro.”
VIEIRA(1998,apud GUEDES, p.06).

O conceito de cidadania empresarial sob o olhar dos donos dos meios de produção está
intimamente associado aos seus interesses competitivos de mercado, à acumulação do capital
através da ideologia e do ganho da confiança dos consumidores e de suas necessidades e
desejos. Define a responsabilidade como estratégia para amenizar os efeitos da exclusão
social característicos de uma sociedade capitalista, porém o discurso não propõe alternativas
para minimizar o processo excludente.
“Podemos também dizer que responsabilidade social
empresarial torna-se estratégica para o país, na
medida em que aponta para alternativa de uma
participação social intensa de todos os setores da
economia enquanto alternativa para minorar os efeitos
de exclusão social em que vivemos”.
(GUEDES, p.07)
Em vários momentos na leitura do texto foi possível observar
responsabilidade social e cidadania sendo articulados

os conceitos de

pelas grandes empresas como

dispositivos para enfrentar a dinâmica competitiva do mercado através de ações sociais com
o intuito de solidificar a marca, fidelizar os consumidores e garantir o lucro, características da
relação donos dos meios de produção e sociedade.
“...é a imagem que uma empresa tem que vender: tem
que primeiro ser conhecida, causar uma primeira boa
impressão. Essa primeira boa impressão deve
anteceder a compra do produto pelo consumidor em
potencial, o qual, mesmo antes da compra, sai ao
mercado com uma opinião já formada da empresa –
posicionamento”.
(GUEDES, p.14).

REFERÊNCIAS:
GUEDES, Rita de Cássia. Responsabilidade social e cidadania empresariais: conceitos
estratégicos para as empresas face à globalização.
Disponível em: www.lasociedadcivil.org/docs/ciberteca/cassia_guedes
CHAUI.Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000.
Disponível em:
http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/classicos_da_filosofia/convite.pdf

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS - Prof. Noe Assunção

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ REITORIA ACADÊMICA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS: CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS EMPRESAS FACE À GLOBALIZAÇÃO Resenha Noe Assunção Barra Mansa 2013
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ REITORIA ACADÊMICA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS: CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS EMPRESAS FACE À GLOBALIZAÇÃO Resenha Noe Assunção Atividade apresentada ao Curso de Gestão Escolar: administrativa e pedagógica do Centro Universitário de Barra Mansa, como requisito parcial de avaliação da disciplina Cidadania e Responsabilidade Social, sob a orientação da Profa. Ms. Maria Aparecida Magalhães Salles. Barra Mansa 2013
  • 3. Resenha crítica do texto: RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA EMPRESARIAIS: CONCEITOS ESTRATÉGICOS PARA AS EMPRESAS FACE À GLOBALIZAÇÃO- Rita de Cássia Guedes *Prof. Noe Assunção O texto associa o fenômeno da globalização à responsabilidade social e cidadania empresariais enquanto estratégias para o aprimoramento das práticas sociais voltadas principalmente para o posicionamento da empresa, produtos e marca no contexto competitivo do mundo globalizado, de concorrência acirrada e busca pela satisfação dos desejos dos indivíduos através da alienação, conceito substituído pela autora por “posicionamento” quando diz: “... posicionamento é o que você faz na mente do consumidor – ou seja, você posiciona o produto na perspectiva do consumidor – diferencial competitivode maneira que este consumidor ao ser exposto ao produto ou mensagem, já terá uma referência em sua mente...” RIES E TROUT( 1990,apud GUEDES,p.09). Recorro aqui o conceito de “alienação” em substituição ao de “posicionamento”, entendendo se adequar melhor à análise sociológica do texto. A filósofa Marilena Chaui (USP) defende um conceito de alienação que vem de encontro com essa problematização: “ A alienação é o fenômeno pelo qual os homens criam ou produzem alguma coisa, dão independência a essa criatura como se ela existisse por si mesma e em si mesma, deixam se governar por ela como se ela tivesse poder em si e por si mesma, não se reconhecem na obra que criaram, fazendo um ser - outro, separado dos homens, superior a eles e com poder sobre eles”. (CHAUI, p.216). Ao mesmo tempo em que a globalização tornou o mundo um "território de todo o mundo” IANNI(1996, apud GUEDES,p.03) através das grandes empresas transnacionais, na contra mão desse movimento percebe-se os elevados custos ecológicos da super produção, precarização dos trabalhadores, desmantelamento dos movimentos sociais e o Estado perde a sua soberania. * Especialista em História do Brasil (UBM) e Educação Tecnológica (CEFET UFF). Professor bolsista do NEAD – IFRJ. Docente da SEEDUC RJ - Sociologia
  • 4. Uma nova lógica baseada na racionalidade social surge para amenizar os danos causados por essas empresas e também como estratégia para se estruturar no mercado e fidelizar os seus consumidores. Sob o manto da responsabilidade social as empresas emergem como a grande redentora dos problemas sociais, sustentada pela ideologia do desenvolvimento local e bem estar de um determinado grupo social. Através desse ensaio pretendemos lançar um olhar crítico sobre o texto de Rita Guedes, sob o enfoque das Ciências Humanas e Sociais, essa estratégia se justifica pelo fato do autor dessa resenha ser um representante dessa área das Ciências. As divergências entre as Ciências Humanas e Sociais e a administração se estruturam no fato de que a primeira se preocupa com um olhar crítico da sociedade principalmente no que se refere à luta de classes entre trabalhadores e donos dos meios de produção, buscando desenvolver nos indivíduos a consciência crítica acerca da sua atuação no mundo e a administração de empresas geralmente vai sustentar o discurso a favor dos donos dos meios de produção, dos empresários. Ao longo do texto o conceito de responsabilidade é apropriado pelas grandes empresas sob o manto da responsabilidade social empresarial e corporativa a fim de aumentar lucro, fidelizar a marca, acumular capital, utilizando a alienação dos indivíduos para alcançar seus fins. Para um curso de administração de empresas, os argumentos apresentados são aceitáveis visto que as empresas visam lucro, porém na educação a mesma teoria cai por terra visto que o “lucro” da educação formal é o processo de ensino e aprendizagem eficaz e a formação do indivíduo consciente e crítico, enquanto sujeito da sua história. Discretamente o texto carrega em seu bojo o culto ao capitalismo, a lógica do capital selvagem ao associar os argumentos acerca da responsabilidade social a grandes empresas que articulam o referido conceito com uma imagem cívica que possibilite essa empresa se destacar no mercado interferindo na preferência dos clientes. “... quando os produtos são considerados similares – as pessoas percebem pouca diferença entre uma CocaCola e uma Pepsi, entre um hotel Hyatt e um Westin, entre uma geladeira General Electric e uma Whirpool..... Se mais compradores começarem a insistir em comprar um carro seguro, mais fabricantes de automóveis passarão a apresentar modelos mais seguros e competirão mais diretamente com a Volvo. Portanto como uma empresa pode conquistar uma diferenciação mais sustentável na opinião pública? Eu argumentaria que uma base honestamente sustentável para a diferenciação é o caráter cívico da empresa.” KOTLER( 1997,apud GUEDES,p. 05).
  • 5. De acordo com o texto por conta do processo de globalização as empresas tendem a ampliar o seu arco de abrangência para outros lugares além do seu domicílio, oportunizando mudanças nas suas atitudes corporativas e alavancando a economia de outros lugares que possam se beneficiar com a sua implantação naquele espaço geográfico . Nesse contexto é inegável que uma empresa ao se instalar por exemplo, em países periféricos a mão-de-obra é mais barata, o lucro poderá ser bem maior, redução de alíquotas de impostos e outros benefícios que poderão viabilizar e favorecer os donos dos meios de produção. “As dez maiores corporações mundiais – Mitsubishi, Mitsui, Itochu, Sumimoto, General Motors, Marubeni, Ford, Exxon, Nissho e Shell – faturam 1,4 trilhão de dólares, o que equivale ao PIB conjunto de Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Venezuela. Metade dos prédios desses grupos e mais da metade de seus funcionários estão em unidades fora do país de origem, sendo 61% do seu faturamento obtidos em operações no estrangeiro.” VIEIRA(1998,apud GUEDES, p.06). O conceito de cidadania empresarial sob o olhar dos donos dos meios de produção está intimamente associado aos seus interesses competitivos de mercado, à acumulação do capital através da ideologia e do ganho da confiança dos consumidores e de suas necessidades e desejos. Define a responsabilidade como estratégia para amenizar os efeitos da exclusão social característicos de uma sociedade capitalista, porém o discurso não propõe alternativas para minimizar o processo excludente. “Podemos também dizer que responsabilidade social empresarial torna-se estratégica para o país, na medida em que aponta para alternativa de uma participação social intensa de todos os setores da economia enquanto alternativa para minorar os efeitos de exclusão social em que vivemos”. (GUEDES, p.07) Em vários momentos na leitura do texto foi possível observar responsabilidade social e cidadania sendo articulados os conceitos de pelas grandes empresas como dispositivos para enfrentar a dinâmica competitiva do mercado através de ações sociais com o intuito de solidificar a marca, fidelizar os consumidores e garantir o lucro, características da relação donos dos meios de produção e sociedade.
  • 6. “...é a imagem que uma empresa tem que vender: tem que primeiro ser conhecida, causar uma primeira boa impressão. Essa primeira boa impressão deve anteceder a compra do produto pelo consumidor em potencial, o qual, mesmo antes da compra, sai ao mercado com uma opinião já formada da empresa – posicionamento”. (GUEDES, p.14). REFERÊNCIAS: GUEDES, Rita de Cássia. Responsabilidade social e cidadania empresariais: conceitos estratégicos para as empresas face à globalização. Disponível em: www.lasociedadcivil.org/docs/ciberteca/cassia_guedes CHAUI.Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000. Disponível em: http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/classicos_da_filosofia/convite.pdf