SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
Télécharger pour lire hors ligne
ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
 Filosofia, Retórica e democracia

A vida pública ateniense assentou na
democracia e na exigência de uma
participação      ativa      dos   seus
cidadãos, razão pela qual a retórica se
desenvolveu.
A retórica assumiu-se como uma forma
de colocar os problemas, de os
esclarecer e de os resolver.

O poder da palavra passará a ser um
meio de persuasão de que cada orador
se servia para a adesão do auditório.
OS SOFISTAS
 ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
OS SOFISTAS

    Os sofistas eram professores itinerantes que
  instruíam os jovens e faziam conferências, em
  que mostravam a sua eloquência em troca de
  dinheiro.

    Os sofistas ensinavam as artes da palavra: a
  arte de discutir (dialéctica) e arte de persuadir
  (retórica).




   Protágoras   Górgias   Pródico     Hípias
OS SOFISTAS


  Destinavam o seu ensino a todos os que
 desejassem "adquirir a superioridade necessária
 ao triunfo na arena política".



  No entanto os seus alunos provinham
 habitualmente das classes mais elevadas.
OS SOFISTAS


    Para os Sofistas (Górgias e Protágoras), o bem a
  verdade e a justiça são conceitos subjetivos e
  relativos.



    Por isso mesmo, ensinam aos seus alunos
  técnicas de discurso, sem qualquer preocupação
  pelo conteúdo das teses em disputa. O
  importante era convencer e sair vencedor.



   “O Homem é a medida de todas as coisas”
  (Protágoras)
OS SOFISTAS
      “Os sofistas apresentaram-se como profissionais do
    saber, mestres na técnica do discurso. (…)
Apesar de todos os cidadãos livres terem acesso aos
sofistas, estes voltavam-se sobretudo para aqueles que
pretendiam uma formação política, isto é, para aqueles que nas
assembleias públicas seriam os responsáveis pela elaboração das
leis do Estado. Não defendiam nenhuma doutrina específica nem
formavam um grupo com identidade teórica ou político-
ideológica. O que possuíam em comum era o facto de recusarem
qualquer valor que se apresentasse como absoluto. Fora isto
eram hábeis argumentadores e dominavam por completo a
técnica da palavra. Em vez de serem mestres da verdade, eram
mestres da oratória e da dialéctica.”

                                L.A.Roza, “Palavra e Verdade”
OS SOFISTAS
OS FILÓSOFOS
  ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
OS FILÓSOFOS
  Contra a Retórica e contra os sofistas vão acabar
 por se insurgir os filósofos, encabeçados por Platão e
 Sócrates.

   Para os filósofos, a retórica está ao serviço de
 interesses particulares, desrespeitando a verdade.

  A retórica não é uma arte, mas uma forma de
 atividade empírica que tem por fim produzir no
 auditório um sentimento de agrado e de prazer.
 Platão designa a essa atividade empírica adulação.
OS FILÓSOFOS


 Uma vez que não está comprometida com a
verdade objetiva, o poder persuasivo da retórica
pode facilmente transformar-se em manipulação.



 Platão opõe o verdadeiro conhecimento, procurado
pelo filósofo, ao pseudo-saber da retórica sofista,
que através do recurso à lisonja da palavra,
negligencia a verdade.
OS FILÓSOFOS


 «Um famoso sofista, ao voltar de uma viagem de
conferências pela Ásia Menor, encontrou Sócrates
na Ágora perguntando a um sapateiro “Que é isto, o
sapato?” e interpelou-o, indagando: “Ainda estás
aí, Sócrates, dizendo a mesma coisa sobre a mesma
coisa?” Sócrates encarou-o e retorquiu: “É o que eu
sempre     faço.    Tu,  porém,     que    és   um
sofista, certamente nunca dizes a mesma coisa
sobre a mesma coisa”.
                          (fonte: Diógenes Laércio)
SOFISTAS                                   FILÓSOFOS
          (Górgias – Protágoras)                       (Sócrates - Platão)
Faziam-se pagar pelo seu ensino.            Não cobravam pelo seu ensino e
                                            consideravam       os    sofistas como
                                            mercadores da verdade.
Consideravam-se sábios. Pretendiam ser O filósofo é aquele que busca a verdade
capazes de dissertar sobre todos os temas e numa atitude de douta-ignorância. “Só
de responder a qualquer pergunta.           sei que nada sei” (Sócrates).


Defendiam o relativismo: A verdade é Condenavam o relativismo sofístico e
relativa, subjetiva. O verdadeiro é o que acreditavam na possibilidade de se
parece a cada um.                         ascender à verdade absoluta e universal.

Ensinavam a retórica como técnica de Tinham como método o diálogo
persuasão pela palavra e com forma de (dialética).
alcançar o poder através da manipulação.
                                            Através deste, cada um podia descobrir
O que interessava era convencer o auditório dentro de si próprio a verdade que já
fazendo-o crer na tese proposta.            havia contemplado no mundo inteligível.



Privilegiam a opinião (doxa) que gera a Privilegiam a sabedoria (Sofia) que leva
crença.                                 ao verdadeiro conhecimento
DECLINIO E REABILITAÇÃO DA RETÓRICA
           ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
DECLÍNEO DA RETÓRICA

   Na Grécia antiga a aplicação da retórica foi
 alvo de divisão entre sofistas e filósofos.

   Mais tarde, acabou por degenerar num
 discurso vazio, cheio de floreados e de figuras de
 estilo, que frequentemente escondiam a ausência
 ou pobreza de ideias.
REABILITAÇÃO DA RETÓRICA

 Nas   últimas   décadas,   alguns   autores tentaram
devolver à retórica a importância que teve no passado,
retirando-lhe a carga negativa.

 Surgiu assim uma Nova Retórica, protagonizada por
autores como Toulmin, Habermas, ou Perelman,
empenhados em associar a retórica à argumentação, e
em conferir-lhe um carácter ético.

  Esses autores apostam, nomeadamente num certo
modelo retórico, imitando o modelo de argumentação
judicial.
REABILITAÇÃO DA RETÓRICA

  Mas não é só nos tribunais que a eloquência e a
 oratória se mantêm importantes nos nossos dias.



   Os auditórios modernos – ligados ao ensino, à
 formação, a iniciativas profissionais, científicas e
 outras – multiplicaram-se e isso torna pertinente a arte
 de se saber falar em público e de se ser persuasivo.
PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO
       ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO


  A persuasão deve ter uma componente ética,
 devido ao respeito pela pessoa do outro.

  Quando isso não acontece, transforma-se em
 manipulação.

  A manipulação ignora os legítimos interesses do
 auditório.

  Manipular equivale a manejar, a tratar as pessoas
 como se fossem objetos.
PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO
  Manipula aquele que quer
 vencer-nos sem nos convencer.

   Seduz-nos para aceitarmos, mas
 não nos dá razões para o
 fazermos.

  Não apela à nossa inteligência
 nem respeita a nossa liberdade.

   Quer dominar pessoas e grupos
 e dirigir a sua conduta,
 reduzindo-os a uma massa
 acrítica.

  A palavra é a sua arma.
PERSUASÃO                                                      MANIPULAÇÃO

É o bom uso da retórica. Há autores que chamam à persuasão          É o mau uso da retórica. Há autores que chamam à
"retórica branca" ou persuasão racional.                            manipulação "retórica negra" ou persuasão irracional.

Tenta levar-se um auditório a aderir a uma tese ou a uma ação.      Há uma imposição, tentando evitar a reflexão e a liberdade de
                                                                    decisão dos ouvintes.
Não se impõe nada, dá-se liberdade aos ouvintes para refletirem
e decidirem individualmente.                                    O manipulador procura usar a seu favor as limitações da
                                                                racionalidade do auditório.
O orador procura ajudar a ultrapassar as limitações da
racionalidade do auditório.                                     Há uma relação vertical, desigual, em que os ouvintes são
                                                                usados como instrumentos ao serviço do manipulador.
Há uma relação de igualdade entre orador e ouvintes, estes são
respeitados por aquele.                                         Os objetivos são escondidos ou apresentam-se de forma
                                                                confusa para não suscitar reflexão, não há transparência.
Os objectivos da argumentação estão definidos e são claros, há
transparência.                                                  O manipulador tenta evitar o espírito crítico, anulando ao
                                                                máximo a autonomia dos ouvintes e a sua capacidade de
Fomenta-se o espírito crítico e a autonomia de cada um.         avaliação da situação.

O orador vê os ouvintes como seres iguais a si e aceita a decisão   O manipulador vê os ouvintes como seres inferiores, que ele
deles.                                                              usa em proveito próprio.

A persuasão é moralmente aceitável porque há um uso racional        A manipulação é moralmente inaceitável porque há má-fé e
da palavra e "o outro" é visto como um outro "eu".                  desrespeito pelos outros, os quais são considerados como
                                                                    meios ao serviço de alguém com objetivos ocultos.
PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO
  Desenvolver o espírito crítico e uma análise atenta
 dos argumentos é um modo de enfrentar estratégias
 de manipulação.

  O pensamento crítico implica:

  Avaliar a consistência dos argumentos;

  Escrutinar as crenças e os preconceitos que são
 muitas vezes aceites sem fundamento racional.
RETÓRICA E OPINIÃO PÚBLICA
        ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
RETÓRICA E OPINIÃO PÚBLICA

   Na política, quer nos regimes democráticos quer
 nos regimes totalitários, a retórica é usada para
 formar, controlar e manipular a opinião pública.

   Do mesmo modo, quer os meios de comunicação
 social quer a publicidade adoptam procedimentos
 retóricos para captar a atenção dos seus
 auditórios.
FATORES QUE INFLUENCIAM
           A
    OPINIÃO PÚBLICA
      ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
FATORES INDIVIDUAIS

   Como os seres humanos têm tendência gregária
 (pertencer a um grupo) e gostam de partilhar
 crenças, opiniões e valores, estão predispostos a
 aceitar o que lhes facilite a sua integração social.
FATORES SOCIAIS

  Cada grupo ou classe social tem um conjunto de
 estereótipos e preconceitos que se traduz em
 atitudes e comportamentos considerados normais,
 entre os membros desse grupo, e que são como
 que cartões de identificação, ou passwords,
 necessários para que se estabeleça a comunicação.
EMOÇÕES COLETIVAS

  Quando as pessoas estão em multidão, o nível
 de capacidade crítica e de discernimento racional
 diminui, porque as mensagens emotivas se
 comunicam mais rapidamente e são mais fortes.

   Isto cria uma empatia que permite a difusão de
 ideias simples (não analisadas pelo auditório) e que
 facilita o controlo e a manipulação da multidão.
LÍDERES DE OPINIÃO
Os líderes de opinião são pessoas que, pela sua
autoridade,   prestígio ou   carisma, influenciam a
constituição de representações coletivas e orientam
os comportamentos das pessoas.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

   É conhecida a força
 dos meios de
 comunicação social para
 condicionar e manipular
 as emoções do auditório
 através de artigos de
 opinião, filmes, documen
 tários e outros
 programas.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

   O poder político
 procura controlar
 os meios de
 comunicação
 social,
 reconhecendo a
 capacidade
 persuasiva das
 suas mensagens.
DISCURSO PUBLICITÁRIO

   Na nossa sociedade, a
 retórica é aplicada na
 atividade publicitária
 (quer no marketing
 comercial, quer no
 político), que usa
 sobretudo mensagens
 visuais e auditivas.
 «Vale mais uma imagem
 mil que palavras».
 (Ditado chinês)
DISCURSO PUBLICITÁRIO


   A publicidade utiliza
 a sedução,
 provocando carências
 e despertando o
 desejo de as
 satisfazer. Recorre a
 símbolos, imagens,
 valores e associações
 semânticas.
FIM

NORBERTO FARIA

Contenu connexe

Tendances

Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano   3º e 4º bimestreApostila do 1º ano   3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestreDuzg
 
Cidadania e-democracia
Cidadania e-democraciaCidadania e-democracia
Cidadania e-democraciaSilvania souza
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaElisama Lopes
 
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano
Plano   Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Plano   Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Mary Alvarenga
 
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...Manoelito Filho Soares
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciênciaprofessorleo1989
 
Plano de curso sociologia 1 ano
Plano de curso  sociologia 1 anoPlano de curso  sociologia 1 ano
Plano de curso sociologia 1 anoJoão Marcelo
 
Apostila de filosofia_1ºano_eja
Apostila de filosofia_1ºano_ejaApostila de filosofia_1ºano_eja
Apostila de filosofia_1ºano_ejaClaudio Santos
 
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano Mary Alvarenga
 
Prova de Filosofia IV bimestre 2015
Prova de Filosofia  IV bimestre 2015Prova de Filosofia  IV bimestre 2015
Prova de Filosofia IV bimestre 2015Mary Alvarenga
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaSeverina Maria Vieira
 
Surgimento sociologia
Surgimento sociologiaSurgimento sociologia
Surgimento sociologiaparamore146
 

Tendances (20)

Aula de filosofia sobre o conhecimento
Aula de filosofia sobre o conhecimentoAula de filosofia sobre o conhecimento
Aula de filosofia sobre o conhecimento
 
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano   3º e 4º bimestreApostila do 1º ano   3º e 4º bimestre
Apostila do 1º ano 3º e 4º bimestre
 
Prova filosofia 3º ano
Prova filosofia 3º anoProva filosofia 3º ano
Prova filosofia 3º ano
 
Cidadania e-democracia
Cidadania e-democraciaCidadania e-democracia
Cidadania e-democracia
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Idealismo alemão
Idealismo alemãoIdealismo alemão
Idealismo alemão
 
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano
Plano   Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano Plano   Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano
Plano Bimestral de Filosofia 1º, 2º e 3º ano
 
Política e poder
Política e poderPolítica e poder
Política e poder
 
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELESO QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
O QUE É POLÍTICA EM ARISTÓTELES
 
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...John Locke, liberdade,  John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
Aula 17 - Introdução ao pensamento político
Aula 17 - Introdução ao pensamento políticoAula 17 - Introdução ao pensamento político
Aula 17 - Introdução ao pensamento político
 
Plano de curso sociologia 1 ano
Plano de curso  sociologia 1 anoPlano de curso  sociologia 1 ano
Plano de curso sociologia 1 ano
 
Apostila de filosofia_1ºano_eja
Apostila de filosofia_1ºano_ejaApostila de filosofia_1ºano_eja
Apostila de filosofia_1ºano_eja
 
Filosofia e Mito
Filosofia e MitoFilosofia e Mito
Filosofia e Mito
 
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Prova de Filosofia IV bimestre 2015
Prova de Filosofia  IV bimestre 2015Prova de Filosofia  IV bimestre 2015
Prova de Filosofia IV bimestre 2015
 
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofiaDinâmica para aula de sociologia e filosofia
Dinâmica para aula de sociologia e filosofia
 
Surgimento sociologia
Surgimento sociologiaSurgimento sociologia
Surgimento sociologia
 

En vedette

Argumentação, Retórica e Filosofia - 1
Argumentação, Retórica e Filosofia - 1Argumentação, Retórica e Filosofia - 1
Argumentação, Retórica e Filosofia - 1Jorge Barbosa
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
Marketing de Guerrilha
Marketing de GuerrilhaMarketing de Guerrilha
Marketing de Guerrilhaposgraduanda
 
Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia mluisavalente
 
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
 
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser""Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"Jorge David
 
Persuasão e Manipulação - A Propaganda
Persuasão e Manipulação - A PropagandaPersuasão e Manipulação - A Propaganda
Persuasão e Manipulação - A PropagandaDuarte Súcia
 
O Poder da Persuasão
O Poder da PersuasãoO Poder da Persuasão
O Poder da PersuasãoAres_Bruno
 

En vedette (20)

Argumentação, Retórica e Filosofia - 1
Argumentação, Retórica e Filosofia - 1Argumentação, Retórica e Filosofia - 1
Argumentação, Retórica e Filosofia - 1
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Persuasão e Manipulação
Persuasão e ManipulaçãoPersuasão e Manipulação
Persuasão e Manipulação
 
Tipos de argumentos indutivos
Tipos de argumentos indutivosTipos de argumentos indutivos
Tipos de argumentos indutivos
 
O debate em filosofia
O debate em filosofiaO debate em filosofia
O debate em filosofia
 
Marketing de Guerrilha
Marketing de GuerrilhaMarketing de Guerrilha
Marketing de Guerrilha
 
Filosofia e debate
Filosofia e debateFilosofia e debate
Filosofia e debate
 
EMOÇÕES
EMOÇÕESEMOÇÕES
EMOÇÕES
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Kant
KantKant
Kant
 
Hume
HumeHume
Hume
 
Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia
 
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
Argumentação, retórica e filosofia (de acordo com manual "Pensar Azul")
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
O essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofiaO essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofia
 
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser""Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"
"Persuasão e Manipulação"-"Argumentação, verdade e ser"
 
Persuasão e Manipulação - A Propaganda
Persuasão e Manipulação - A PropagandaPersuasão e Manipulação - A Propaganda
Persuasão e Manipulação - A Propaganda
 
Discurso persuasivo
Discurso persuasivoDiscurso persuasivo
Discurso persuasivo
 
Persuasão
PersuasãoPersuasão
Persuasão
 
O Poder da Persuasão
O Poder da PersuasãoO Poder da Persuasão
O Poder da Persuasão
 

Similaire à ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA

Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Mateus Ferraz
 
Guião de aula dia 14 de jan.
Guião de aula   dia 14 de jan.Guião de aula   dia 14 de jan.
Guião de aula dia 14 de jan.j_sdias
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
1ª unidade de Filosofia
1ª unidade de Filosofia1ª unidade de Filosofia
1ª unidade de FilosofiaRita Camilo
 
Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia mluisavalente
 
Filosofia, Retórica e Democracia
Filosofia, Retórica e DemocraciaFilosofia, Retórica e Democracia
Filosofia, Retórica e Democraciaatamenteesas
 
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppt
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppta-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppt
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.pptcarloshistoriador
 
<title> Retórica - Discurso e Argumentação </title>
<title> Retórica  - Discurso e Argumentação </title><title> Retórica  - Discurso e Argumentação </title>
<title> Retórica - Discurso e Argumentação </title>UNISUAM
 
crítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistascrítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistasIsabel Moura
 
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigidoPlano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigidoj_sdias
 
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºL
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºLArgumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºL
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºLguest6323c9
 
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertido
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertidoOssofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertido
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertidoLenonMaciel
 
A persuasão americo de sousa
A persuasão   americo de sousaA persuasão   americo de sousa
A persuasão americo de sousaemersonslopes
 
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoProfª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoKaroline Rodrigues de Melo
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofiamafas_
 

Similaire à ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA (20)

Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)Resumo filosofia (2)
Resumo filosofia (2)
 
Guião de aula dia 14 de jan.
Guião de aula   dia 14 de jan.Guião de aula   dia 14 de jan.
Guião de aula dia 14 de jan.
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
 
Grupo 1
Grupo 1Grupo 1
Grupo 1
 
1ª unidade de Filosofia
1ª unidade de Filosofia1ª unidade de Filosofia
1ª unidade de Filosofia
 
Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia Filosofia, retórica e democracia
Filosofia, retórica e democracia
 
Filosofia, Retórica e Democracia
Filosofia, Retórica e DemocraciaFilosofia, Retórica e Democracia
Filosofia, Retórica e Democracia
 
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppt
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppta-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppt
a-ordem-do-discurso-foucalt-resumo.ppt
 
<title> Retórica - Discurso e Argumentação </title>
<title> Retórica  - Discurso e Argumentação </title><title> Retórica  - Discurso e Argumentação </title>
<title> Retórica - Discurso e Argumentação </title>
 
crítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistascrítica_platão_sofistas
crítica_platão_sofistas
 
Filosofia 11
Filosofia 11Filosofia 11
Filosofia 11
 
Sofistas
SofistasSofistas
Sofistas
 
Argumentação e retórica
Argumentação  e retóricaArgumentação  e retórica
Argumentação e retórica
 
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigidoPlano de aula   reg. nº 7 e 8 corrigido
Plano de aula reg. nº 7 e 8 corrigido
 
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºL
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºLArgumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºL
Argumentação e Filosofia- Tema 1 Filosofia, retórica e democracia 11ºL
 
Filosofia 010
Filosofia 010Filosofia 010
Filosofia 010
 
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertido
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertidoOssofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertido
Ossofistas 150531230234-lva1-app6891 (1)-convertido
 
A persuasão americo de sousa
A persuasão   americo de sousaA persuasão   americo de sousa
A persuasão americo de sousa
 
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º anoProfª karoline   quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
Profª karoline quinzena 07 - 14.04 a 25.04 - filosofia - 1º ano
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 

Plus de norberto faria

Plus de norberto faria (10)

10.psicologia aplicada
10.psicologia aplicada10.psicologia aplicada
10.psicologia aplicada
 
3. freud psicanálise
3. freud   psicanálise3. freud   psicanálise
3. freud psicanálise
 
2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente2. freud e o inconsciente
2. freud e o inconsciente
 
Psicoterapias
PsicoterapiasPsicoterapias
Psicoterapias
 
Teste de rorschach
Teste de rorschachTeste de rorschach
Teste de rorschach
 
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICAARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
 
Relações precoces
Relações precocesRelações precoces
Relações precoces
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Cérebro
CérebroCérebro
Cérebro
 
Psicologia-Genética
Psicologia-GenéticaPsicologia-Genética
Psicologia-Genética
 

Dernier

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
As variações do uso da palavra "como" no texto
As variações do uso da palavra "como" no  textoAs variações do uso da palavra "como" no  texto
As variações do uso da palavra "como" no textoMariaPauladeSouzaTur
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullyingMary Alvarenga
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptx
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptxProva de Empreendedorismo com gabarito.pptx
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptxJosAurelioGoesChaves
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 

Dernier (20)

v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Os Ratos - Dyonelio Machado FUVEST 2025
Os Ratos  -  Dyonelio Machado  FUVEST 2025Os Ratos  -  Dyonelio Machado  FUVEST 2025
Os Ratos - Dyonelio Machado FUVEST 2025
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
As variações do uso da palavra "como" no texto
As variações do uso da palavra "como" no  textoAs variações do uso da palavra "como" no  texto
As variações do uso da palavra "como" no texto
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptx
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptxProva de Empreendedorismo com gabarito.pptx
Prova de Empreendedorismo com gabarito.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 

ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA

  • 2. ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA Filosofia, Retórica e democracia A vida pública ateniense assentou na democracia e na exigência de uma participação ativa dos seus cidadãos, razão pela qual a retórica se desenvolveu. A retórica assumiu-se como uma forma de colocar os problemas, de os esclarecer e de os resolver. O poder da palavra passará a ser um meio de persuasão de que cada orador se servia para a adesão do auditório.
  • 4. OS SOFISTAS Os sofistas eram professores itinerantes que instruíam os jovens e faziam conferências, em que mostravam a sua eloquência em troca de dinheiro. Os sofistas ensinavam as artes da palavra: a arte de discutir (dialéctica) e arte de persuadir (retórica). Protágoras Górgias Pródico Hípias
  • 5. OS SOFISTAS Destinavam o seu ensino a todos os que desejassem "adquirir a superioridade necessária ao triunfo na arena política". No entanto os seus alunos provinham habitualmente das classes mais elevadas.
  • 6. OS SOFISTAS Para os Sofistas (Górgias e Protágoras), o bem a verdade e a justiça são conceitos subjetivos e relativos. Por isso mesmo, ensinam aos seus alunos técnicas de discurso, sem qualquer preocupação pelo conteúdo das teses em disputa. O importante era convencer e sair vencedor. “O Homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras)
  • 7. OS SOFISTAS “Os sofistas apresentaram-se como profissionais do saber, mestres na técnica do discurso. (…) Apesar de todos os cidadãos livres terem acesso aos sofistas, estes voltavam-se sobretudo para aqueles que pretendiam uma formação política, isto é, para aqueles que nas assembleias públicas seriam os responsáveis pela elaboração das leis do Estado. Não defendiam nenhuma doutrina específica nem formavam um grupo com identidade teórica ou político- ideológica. O que possuíam em comum era o facto de recusarem qualquer valor que se apresentasse como absoluto. Fora isto eram hábeis argumentadores e dominavam por completo a técnica da palavra. Em vez de serem mestres da verdade, eram mestres da oratória e da dialéctica.” L.A.Roza, “Palavra e Verdade”
  • 9. OS FILÓSOFOS ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
  • 10. OS FILÓSOFOS Contra a Retórica e contra os sofistas vão acabar por se insurgir os filósofos, encabeçados por Platão e Sócrates. Para os filósofos, a retórica está ao serviço de interesses particulares, desrespeitando a verdade. A retórica não é uma arte, mas uma forma de atividade empírica que tem por fim produzir no auditório um sentimento de agrado e de prazer. Platão designa a essa atividade empírica adulação.
  • 11. OS FILÓSOFOS Uma vez que não está comprometida com a verdade objetiva, o poder persuasivo da retórica pode facilmente transformar-se em manipulação. Platão opõe o verdadeiro conhecimento, procurado pelo filósofo, ao pseudo-saber da retórica sofista, que através do recurso à lisonja da palavra, negligencia a verdade.
  • 12. OS FILÓSOFOS «Um famoso sofista, ao voltar de uma viagem de conferências pela Ásia Menor, encontrou Sócrates na Ágora perguntando a um sapateiro “Que é isto, o sapato?” e interpelou-o, indagando: “Ainda estás aí, Sócrates, dizendo a mesma coisa sobre a mesma coisa?” Sócrates encarou-o e retorquiu: “É o que eu sempre faço. Tu, porém, que és um sofista, certamente nunca dizes a mesma coisa sobre a mesma coisa”. (fonte: Diógenes Laércio)
  • 13. SOFISTAS FILÓSOFOS (Górgias – Protágoras) (Sócrates - Platão) Faziam-se pagar pelo seu ensino. Não cobravam pelo seu ensino e consideravam os sofistas como mercadores da verdade. Consideravam-se sábios. Pretendiam ser O filósofo é aquele que busca a verdade capazes de dissertar sobre todos os temas e numa atitude de douta-ignorância. “Só de responder a qualquer pergunta. sei que nada sei” (Sócrates). Defendiam o relativismo: A verdade é Condenavam o relativismo sofístico e relativa, subjetiva. O verdadeiro é o que acreditavam na possibilidade de se parece a cada um. ascender à verdade absoluta e universal. Ensinavam a retórica como técnica de Tinham como método o diálogo persuasão pela palavra e com forma de (dialética). alcançar o poder através da manipulação. Através deste, cada um podia descobrir O que interessava era convencer o auditório dentro de si próprio a verdade que já fazendo-o crer na tese proposta. havia contemplado no mundo inteligível. Privilegiam a opinião (doxa) que gera a Privilegiam a sabedoria (Sofia) que leva crença. ao verdadeiro conhecimento
  • 14. DECLINIO E REABILITAÇÃO DA RETÓRICA ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
  • 15. DECLÍNEO DA RETÓRICA Na Grécia antiga a aplicação da retórica foi alvo de divisão entre sofistas e filósofos. Mais tarde, acabou por degenerar num discurso vazio, cheio de floreados e de figuras de estilo, que frequentemente escondiam a ausência ou pobreza de ideias.
  • 16. REABILITAÇÃO DA RETÓRICA Nas últimas décadas, alguns autores tentaram devolver à retórica a importância que teve no passado, retirando-lhe a carga negativa. Surgiu assim uma Nova Retórica, protagonizada por autores como Toulmin, Habermas, ou Perelman, empenhados em associar a retórica à argumentação, e em conferir-lhe um carácter ético. Esses autores apostam, nomeadamente num certo modelo retórico, imitando o modelo de argumentação judicial.
  • 17. REABILITAÇÃO DA RETÓRICA Mas não é só nos tribunais que a eloquência e a oratória se mantêm importantes nos nossos dias. Os auditórios modernos – ligados ao ensino, à formação, a iniciativas profissionais, científicas e outras – multiplicaram-se e isso torna pertinente a arte de se saber falar em público e de se ser persuasivo.
  • 18. PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
  • 19. PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO A persuasão deve ter uma componente ética, devido ao respeito pela pessoa do outro. Quando isso não acontece, transforma-se em manipulação. A manipulação ignora os legítimos interesses do auditório. Manipular equivale a manejar, a tratar as pessoas como se fossem objetos.
  • 20. PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO Manipula aquele que quer vencer-nos sem nos convencer. Seduz-nos para aceitarmos, mas não nos dá razões para o fazermos. Não apela à nossa inteligência nem respeita a nossa liberdade. Quer dominar pessoas e grupos e dirigir a sua conduta, reduzindo-os a uma massa acrítica. A palavra é a sua arma.
  • 21. PERSUASÃO MANIPULAÇÃO É o bom uso da retórica. Há autores que chamam à persuasão É o mau uso da retórica. Há autores que chamam à "retórica branca" ou persuasão racional. manipulação "retórica negra" ou persuasão irracional. Tenta levar-se um auditório a aderir a uma tese ou a uma ação. Há uma imposição, tentando evitar a reflexão e a liberdade de decisão dos ouvintes. Não se impõe nada, dá-se liberdade aos ouvintes para refletirem e decidirem individualmente. O manipulador procura usar a seu favor as limitações da racionalidade do auditório. O orador procura ajudar a ultrapassar as limitações da racionalidade do auditório. Há uma relação vertical, desigual, em que os ouvintes são usados como instrumentos ao serviço do manipulador. Há uma relação de igualdade entre orador e ouvintes, estes são respeitados por aquele. Os objetivos são escondidos ou apresentam-se de forma confusa para não suscitar reflexão, não há transparência. Os objectivos da argumentação estão definidos e são claros, há transparência. O manipulador tenta evitar o espírito crítico, anulando ao máximo a autonomia dos ouvintes e a sua capacidade de Fomenta-se o espírito crítico e a autonomia de cada um. avaliação da situação. O orador vê os ouvintes como seres iguais a si e aceita a decisão O manipulador vê os ouvintes como seres inferiores, que ele deles. usa em proveito próprio. A persuasão é moralmente aceitável porque há um uso racional A manipulação é moralmente inaceitável porque há má-fé e da palavra e "o outro" é visto como um outro "eu". desrespeito pelos outros, os quais são considerados como meios ao serviço de alguém com objetivos ocultos.
  • 22. PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO Desenvolver o espírito crítico e uma análise atenta dos argumentos é um modo de enfrentar estratégias de manipulação. O pensamento crítico implica: Avaliar a consistência dos argumentos; Escrutinar as crenças e os preconceitos que são muitas vezes aceites sem fundamento racional.
  • 23. RETÓRICA E OPINIÃO PÚBLICA ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
  • 24. RETÓRICA E OPINIÃO PÚBLICA Na política, quer nos regimes democráticos quer nos regimes totalitários, a retórica é usada para formar, controlar e manipular a opinião pública. Do mesmo modo, quer os meios de comunicação social quer a publicidade adoptam procedimentos retóricos para captar a atenção dos seus auditórios.
  • 25. FATORES QUE INFLUENCIAM A OPINIÃO PÚBLICA ARGUMENTAÇÃO E FILOSOFIA
  • 26. FATORES INDIVIDUAIS Como os seres humanos têm tendência gregária (pertencer a um grupo) e gostam de partilhar crenças, opiniões e valores, estão predispostos a aceitar o que lhes facilite a sua integração social.
  • 27. FATORES SOCIAIS Cada grupo ou classe social tem um conjunto de estereótipos e preconceitos que se traduz em atitudes e comportamentos considerados normais, entre os membros desse grupo, e que são como que cartões de identificação, ou passwords, necessários para que se estabeleça a comunicação.
  • 28. EMOÇÕES COLETIVAS Quando as pessoas estão em multidão, o nível de capacidade crítica e de discernimento racional diminui, porque as mensagens emotivas se comunicam mais rapidamente e são mais fortes. Isto cria uma empatia que permite a difusão de ideias simples (não analisadas pelo auditório) e que facilita o controlo e a manipulação da multidão.
  • 29. LÍDERES DE OPINIÃO Os líderes de opinião são pessoas que, pela sua autoridade, prestígio ou carisma, influenciam a constituição de representações coletivas e orientam os comportamentos das pessoas.
  • 30. MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL É conhecida a força dos meios de comunicação social para condicionar e manipular as emoções do auditório através de artigos de opinião, filmes, documen tários e outros programas.
  • 31. MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL O poder político procura controlar os meios de comunicação social, reconhecendo a capacidade persuasiva das suas mensagens.
  • 32. DISCURSO PUBLICITÁRIO Na nossa sociedade, a retórica é aplicada na atividade publicitária (quer no marketing comercial, quer no político), que usa sobretudo mensagens visuais e auditivas. «Vale mais uma imagem mil que palavras». (Ditado chinês)
  • 33. DISCURSO PUBLICITÁRIO A publicidade utiliza a sedução, provocando carências e despertando o desejo de as satisfazer. Recorre a símbolos, imagens, valores e associações semânticas.