O documento discute os conflitos históricos e religiosos no Oriente Médio, mencionando a partilha da Palestina, as guerras entre Israel e países árabes, e a disputa por Jerusalém. Dois dos principais obstáculos à paz são o futuro dos refugiados palestinos e o status político de Jerusalém.
1. ORIENTE MÉDIO
Dizem que o problema é religioso, mas é político.
“
Dizem que o problema é político, mas é religioso.
Dizem que há um problema, mas na verdade não há
solução.
Dizem que há uma verdade, mas na verdade só há
mentiras.
Será que Deus está ouvindo?
Jerusalém está surda
Autor desconhecido
3. Tradicionalmente , o poder do Líbano era
repartido com base e critérios os
religiosos:
Presidente da República- Cristãos
Maronitas
Primeiro Ministro- Sunitas
Cargo inferiores – Xiitas,Cristão ortodoxos
e Drusos
4. Para minimizar as tensões a ONU sugeriu
que o governo do Líbano fosse composto
pelos lideres de vários grupos religiosos,
porém mesmo assim, a proposta não impediu
o início de uma guerra entre diversas
facções religiosas em 1975 no país.
5. •Egito - país predominantemente africano
•Países da península arábica (Arábia
Saudita, Iêmen, Qatar, Emirados Árabes
Unidos, Kuwait)
• Israel, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, Irã;
•Chipre - país insular, que ocupa grande
parte de uma ilha no Mediterrâneo
•Turquia , embora possuindo uma parte de
seu território na Europa.
•Afeganistão
6. Guerra de Suez
A envolveu Israel, França e Inglaterra na
disputa com o Egito pelo domínio de seu
canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra
foi o desejo das nações capitalistas
controlarem um ponto estratégico no Mar
Vermelho, que permite ligar Europa à Ásia
sem precisar contornar a África.
7. Guerra dos Seis Dias
Após a criação do movimento de
resistência Al Fatah multiplicaram os
ataques terroristas palestinos.
Em julho de 1967 as forças israelitas
atacaram de surpresa as forças
egípcias. O exército egípcio foi
derrotado em menos de uma semana
(seis)
8. Guerra do Yom Kippur
Confronto deferido pelas tropas sírias e egípcia
Durante o feriado Judaíco do
Yon Kippur ( dia do perdão )
10. ÁREA DE ENCONTRO DE TRÊS
GRANDES RELIGIÕES MONOTEÍSTAS
JUDAÍSMO
Religião do povo
Judeu a mais
antiga das
principais
religiões
monoteístas
14. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Vastas áreas em climas áridos e semi-áridos
A disputa pela água sempre foi um motivo de
conflitos.
As poucas áreas de rios perenes, como a
Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, foi
ocupada, por uma diversidade de povos e
atualmente é em parte ocupada pelos curdos, uma
nação sem pátria, entre os territórios da Turquia,
Iraque e Síria.
O rio Jordão, que tem suas nascentes nas colinas
de Golã, é de vital importância para palestinos e
judeus.
15. ÁRABES E JUDEUS segundo a
Bíblia
Sendo Sara estéril e pretendendo dar um
filho a seu marido, ofereceu sua serva egípcia
Hagar para que gerasse o primeiro filho a
Abraão.
Hagar então gerou a Ismael considerado
pelos muçulmanos como o ancestral dos
povos árabes.
Aos 86 anos, Deus apareceu a Abraão e os
anjos confirmaram o nascimento de um filho
de Sara , Isaac, que seria o ancestral do povo
judeu
16. Os povos da região
Os países do Oriente Médio
apresentam uma combinação
curiosa:
seus povos vivem há milênios na
região, mas seus Estados e
fronteiras são muito recentes.
Essa talvez seja a causa de muitos de
seus problemas
17. A HISTÓRIA DOS CONFLITOS
Em 1916, a França e a Grã-Bretanha assinaram o
acordo tornando o Oriente Médio (EX-IMPÉRIO
OTOMANO) uma zona de influência franco-britânica.
Crescia na Europa a força do sionismo, pela formação
do Estado de Israel, RETORNANDO à Palestina onde
na antiguidade, ficava o Reino de Israel.
O reino foi destruído pelos romanos. Os judeus,
expulsos da região, dispersaram-se pelo mundo
dando origem a um fenômeno conhecido como a
diáspora judaica.
18. 1920: Síria e do Líbano ficaram sob domínio da
França.
As outras áreas que estavam controladas pelos
otomanos, inclusive a Palestina, passaram para
as mãos da Grã-Bretanha.
O colonialismo da França e da Grã-Bretanha
provocou fortes reações entre os árabes.
Foi nesse contexto que surgiu no Egito a
Irmandade Muçulmana, berço do
fundamentalismo islâmico exigindo:
expulsão dos estrangeiros e a volta aos princípios
fundamentais do Corão
19. A PARTILHA DA PALESTINA- ONU 1947
A ONU aprova a
"O que está acontecendo na
partilha da Palestina, não é justificável por
Palestina em dois nenhuma moralidade ou código
Estados – um de ética. Certamente, seria um
judeu e outro crime contra a humanidade
reduzir o orgulho árabe para
árabe. Essa que a Palestina fosse entregue
resolução é aos judeus parcialmente ou
rejeitada pela totalmente como o lar nacional
judaico."
Liga dos Estados
Gandhi
Árabes.
21. CRONOLOGIA DOS CONFLITOS
1947 – A ONU aprova a partilha da Palestina em dois
Estados – um judeu e outro árabe. Essa resolução é
rejeitada pela Liga dos Estados Árabes.
1948 – Os Judeus proclamam o Estado de Israel,
provocando a reação dos países árabes. Primeira
Guerra Árabe-Israelense.Vitória de Israel
Centenas de milhares de palestinos são expulsos para
os países vizinhos.
Como territórios palestinos restaram a Faixa de Gaza e
a Cisjordânia, ocupadas respectivamente por tropas
egípcias e jordanianas.
22. 1956 – Guerra entre Israel e o Egito. Embora vitoriosos
militarmente, os israelenses retiraram-se da Faixa de
Gaza e da parte da Península do Sinai que haviam
ocupado.
1964 – Criação da Organização para a Libertação da
Palestina (OLP), cuja pretensão inicial era destruir
Israel e criar um Estado Árabe Palestino.
Utilizando táticas terroristas e sofrendo pesadas
retaliações israelenses, a OLP não alcançou seu
objetivo e, com o decorrer do tempo, passou a admitir
implicitamente a existência de Israel.
24. 1967 – Guerra dos Seis Dias: os israelenses
ocuparam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia
(territórios habitados pelos palestinos) e
tomaram a Península do Sinai ao Egito, bem
como as Colinas de Golan , à Síria.
1970 – “Setembro Negro”:o rei Hussein,
pressionado por Israel, ordena que suas tropas
ataquem os refugiados palestinos. Centenas
deles são massacrados e a maioria dos
sobreviventes se transfere para o Sul do
29. 1973 – Guerra do Yom Kippur (“Dia do Perdão”).
Aproveitando o feriado religioso judaico, Egito
e Síria atacam Israel; são porém derrotados e os
israelenses conservam em seu poder os
territórios ocupados em 1967.
Para pressionar os países ocidentais, no
sentido de diminuir seu apoio a Israel, a OPEP
provoca uma forte elevação nos preços do
petróleo.
31. O ACORDO de CAMP DAVID
1978
O EGITO FAZ ACORDO EM SEPARADO,
RECONHECENDO ISRAEL E EM CONTRAPARTIDA,
RECEBENDO DE VOLTA A PENÍNSULA DO SINAI.
PARA O MUNDO ÁRABE FOI UMA TRAIÇÃO;
O PRESIDENTE DO EGITO, ANUAR SADAT FOI
ASSASSINADO LOGO DEPOIS POR TERRORISTA
DA OLP.
33. 1982: A CRISE DO LÍBANO-GUERRA CIVIL
•QUESTÃO ENTRE
ISLÂMICOS (APOIADOS
PELOS PAÍSES ÁRABES)
E CRISTÃOS
MARONITAS
(APOIADOS POR
ISRAEL E EUA.)
•ISRAEL INVADE O SUL
DO LÍBANO ONDE
ESTAVAM OS
PALESTINOS E BASES
DA OLP.
A SÍRIA, COM A
DESCULPA DE
PROTEGER OS
MUÇULMANOS
INVADIU O NORTE DO
LÍBANO.
37. OS
ACORDOS
1993 e 1995: Rabin e Arafat
assinam Acordo de Oslo para
devolução das áreas ocupadas desde
1967.
1995: Rabin foi assassinado;
1998: Israel e a Autoridade Palestina assinaram o
memorando de Wye River que previa a entrega à
Autoridade Palestina de mais 13% do território
da Cisjordânia no prazo de três meses, mas
passados menos de dois meses, a 18 de
Dezembro, Israel suspendeu a sua aplicação
38. O Hamas é um grupo político e militante que
controla e Faixa de Gaza e é rival do Fatah, a
facção secular que lidera a Autoridade
Palestina e governa West Bank.
O Hezbollah é um grupo militar e político
libanês que exerce o controle de grandes
áreas do sul do Líbano.
42. Jerusalém, que esteve dividida em Jerusalém
Oriental (na posse da Jordânia) e Jerusalém
Ocidental (na posse de Israel) até 1967, foi unificada
por este país após a Guerra dos Seis Dias, sendo
eleita a capital de Israel, COM PROTESTOS DOS
PAÍSES ÁRABES.
Os Estados Árabes condenaram a proclamação de
Jerusalém como capital eterna de Israel em 1980, o que
provocou o recrudescimento dos conflitos. Para além
dos edifícios construídos pelas diferentes religiões
(católica, protestante, ortodoxa, judaica e
muçulmana), destacam-se a Cúpula do Rochedo,
chamada também Mesquita de Omar, e o monumento
mais significativo - o Santo Sepulcro.
46. O último tango de A. Romano de
Sant’Anna
Os homens amam a guerra Nem cínico nem triste
e mal suportam a paz. Animal humano, vou em
Os homens amam a marcha , dança, preces
guerra, portanto, não há para o grande funeral
perigo de paz. Acabará a raça humana
Canto como convém a sobre a Terra?
espécie ao ver que invadem Não hão de sobrar um novo
meus quintais das folhas da Adão e Eva, a refazer o
bananeira amor, e dois irmãos:
Inventei a ideologica -Caim e Abel
bandeira e explodirei o -a reinventar a guerra”
corpo do inimigo antes que
ataque.