SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  29
Télécharger pour lire hors ligne
    
Magmatismo – Diferenciação magmática
Sarcófago em Basalto

Nuno Correia 11/12                          2
Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser
constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma
diferentes associações de minerais. Como a cristalização desses
minerais ocorre a temperaturas diferentes, formam-se durante o processo
diferentes associações de cristais e um magma residual. A composição do
líquido residual vai-se modificando conforme a temperatura vai baixando,
podendo originar-se rochas diferentes a partir do magma original. Pode,
então, afirmar-se que existe uma diferenciação magmática por
cristalização fracionada, isto é, realizada em tempos diferentes.




                              Nuno Correia 11/12                     3
Nuno Correia 11/12   4
Xenólito de micaxisto no granito – Sanxenxo (Galiza, Esp). Foto : Rui Soares
                                                                               5
Nuno Correia 11/12
Nuno Correia 11/12   6
Segundo Bowen, existem duas séries de reações que se designam,
      respetivamente, por série dos minerais ferromagnesianos ou série
      descontínua e série das plagioclases ou série contínua. Estas séries
      refletem fenómenos que ocorrem simultaneamente à medida gue a
      temperatura do magma vai baixando.




                                                                        7
Nuno Correia 11/12
Se os minerais, uma vez formados, forem separados do banho
magmático, o que pode acontecer por precipitação gravítica (eles são
mais densos) no fundo da câmara magmática, o que resta do fundido
inicial fica mais pobre em elementos dos minerais cristalizados a
temperaturas mais elevadas, mas mais rico em silício, sódio e/ou potássio,
ou seja, em elementos constituintes dos minerais que cristalizam a
temperaturas sucessivamente mais baixas e, também, os menos densos.




                               Nuno Correia 11/12                      8
Este processo sequencial, conhecido por cristalização fracionada
conduz a que, a partir do mesmo banho, se possam formar produtos
rochosos diferentes, isto é, possa ocorrer diferenciação, neste caso,
por precipitação ou decantação dos minerais no seio de um líquido
menos denso.




                             Nuno Correia 11/12                   9
1) Sabendo que tendem a cristalizar em conjunto minerais que se situam ao mesmo nível de
   temperatura, indique quais as associações de minerais mais previsíveis.
2) Num basalto é pouco provável a ocorrência de quartzo. Justifique esta afirmação.
3) Qual a composição mineralógica mais provável de um diorito?
4) Nas rochas magmáticas com quartzo, este parece ocupar o espaço deixado pelos restantes
   minerais que as constituem. Explique este facto.
                                        Nuno Correia 11/12                                  10
Nuno Correia 11/12   11
As últimas frações do magma, constituídas por água com voláteis e
outras substâncias em solução, como a sílica, a plagioclase sódica e o
feldspato potássico, que constituem as soluções hidrotermais, podem
preencher fendas das rochas, onde os materiais remanescentes
cristalizam, formando estruturas chamadas filões. Os filões podem ser
constituídos por um só mineral ou por vários minerais associados.




                                                                    12
   Nuno Correia 11/12
13
Nuno Correia 11/12   14
Nuno Correia 11/12   15
Segundo Bowen, é possível que um maqma basáltico possa produzir magmas diversificados,
nomeadamente magmas riolíticos.

No entanto, nem grandes volumes de magma riolítico nem grandes corpos graníticos se podem
formar por cristalização fracionada.

Somente 10% de um magma com a composição do magma basáltico pode diferenciar-se em
magma riolítico.

Ora, como sabemos, os maciços graníticos atingem enormes volumes na crusta continental.

Além disso, os granitos ocorrem sempre na crusta continental e, portanto, se a sua génese
se relacionasse apenas com magmas basálticos, seria de esperar encontrá-los na crusta
oceânica, onde os basaltos são mais comuns.

Parece ser, pois, de aceitar para a génese da maioria dos granitos a ideia de que grande
parte resulta de magmas riolíticos provenientes da fusão parcial das rochas da crusta
continental.


                                      Nuno Correia 11/12                                  16
Nuno Correia 11/12   17
Atualmente, pensa-se que o processo de diferenciação é bem mais complexo
do que anteriormente se admitia:

 Os magmas não arrefecem uniformemente. Podem existir transitoriamente
   diferenças de temperatura dentro da câmara magmática, podendo causar
   variações locais da composição do magma.
 Alguns magmas são imiscíveis, isto é, não se misturam com outros.
  Quando tais magmas coexistem na mesma câmara magmática, cada um
  forma os seus cristais.
 Magmas imiscíveis podem dar origem a cristais diferentes daqueles que
  dariam isoladamente.
 Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas
  encaixantes que modificam a sua composição.


                               Nuno Correia 11/12                   18
19
Nuno Correia 11/12
 Os magmas não arrefecem uniformemente. Podem existir
  transitoriamente diferenças de temperatura dentro da câmara
  magmática, podendo causar variações locais da composição do
  magma.




                          Nuno Correia 11/12                    20
Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas
        encaixantes que modificam a sua composição




                           Nuno Correia 11/12                      21
Alguns magmas são imiscíveis, isto é, não se misturam com
 outros. Quando tais magmas coexistem na mesma câmara
 magmática, cada um forma os seus cristais.




                          Nuno Correia 11/12                 22
Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas
        encaixantes que modificam a sua composição




                           Nuno Correia 11/12                      23
Nuno Correia 11/12   24
Nuno Correia 11/12   25
Nuno Correia 11/12   26
Nuno Correia 11/12   27
A mistura de dois magmas gera movimentos de turbilhão




                     Nuno Correia 11/12                 28
Nuno Correia 11/12   29

Contenu connexe

Tendances

Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
margaridabt
 
Métodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosferaMétodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosfera
Isabel Lopes
 
7 métodos estudo interior da terra
7   métodos estudo interior da terra7   métodos estudo interior da terra
7 métodos estudo interior da terra
margaridabt
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
margaridabt
 
Magma, teor em sílica, temperatura e erupções
Magma, teor em sílica, temperatura e erupçõesMagma, teor em sílica, temperatura e erupções
Magma, teor em sílica, temperatura e erupções
MINEDU
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
Tânia Reis
 
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares  classificação quimiogénicasRochas sedimentares  classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Isabel Lopes
 
1 a idade da terra
1   a idade da terra1   a idade da terra
1 a idade da terra
margaridabt
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
margaridabt
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhas
margaridabt
 
Idade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade RadiométricaIdade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade Radiométrica
Gabriela Bruno
 

Tendances (20)

IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICASIX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
7 vulcanologia
7   vulcanologia7   vulcanologia
7 vulcanologia
 
Vulcanologia
VulcanologiaVulcanologia
Vulcanologia
 
8 vulcanologia
8   vulcanologia8   vulcanologia
8 vulcanologia
 
Métodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosferaMétodos para o estudo do interior da geosfera
Métodos para o estudo do interior da geosfera
 
7 métodos estudo interior da terra
7   métodos estudo interior da terra7   métodos estudo interior da terra
7 métodos estudo interior da terra
 
3 b classificaçãorochassedimentares
3 b   classificaçãorochassedimentares3 b   classificaçãorochassedimentares
3 b classificaçãorochassedimentares
 
Geo 10 tempo geológico (datação absoluta)
Geo 10   tempo geológico (datação absoluta)Geo 10   tempo geológico (datação absoluta)
Geo 10 tempo geológico (datação absoluta)
 
Magma, teor em sílica, temperatura e erupções
Magma, teor em sílica, temperatura e erupçõesMagma, teor em sílica, temperatura e erupções
Magma, teor em sílica, temperatura e erupções
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
 
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares  classificação quimiogénicasRochas sedimentares  classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
 
1 a idade da terra
1   a idade da terra1   a idade da terra
1 a idade da terra
 
Ficha Formativa - Rochas
Ficha Formativa - RochasFicha Formativa - Rochas
Ficha Formativa - Rochas
 
Bg10 t1a 17_cc
Bg10 t1a 17_ccBg10 t1a 17_cc
Bg10 t1a 17_cc
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
Ciclos de vida - exercicios
Ciclos de vida - exerciciosCiclos de vida - exercicios
Ciclos de vida - exercicios
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhas
 
Idade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade RadiométricaIdade Relativa e Idade Radiométrica
Idade Relativa e Idade Radiométrica
 

En vedette

Geologia 11 rochas magmáticas - formação de magmas
Geologia 11   rochas magmáticas - formação de magmasGeologia 11   rochas magmáticas - formação de magmas
Geologia 11 rochas magmáticas - formação de magmas
Nuno Correia
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
Tânia Reis
 
Geo 16 rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
Geo 16   rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticasGeo 16   rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
Geo 16 rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
Nuno Correia
 
Resumo 11º ano - rochas magmáticas
Resumo   11º ano - rochas magmáticasResumo   11º ano - rochas magmáticas
Resumo 11º ano - rochas magmáticas
Hugo Martins
 
Geo 15 tipos de magmas
Geo 15   tipos de magmasGeo 15   tipos de magmas
Geo 15 tipos de magmas
Nuno Correia
 
Geo 13 rochas magmáticas - formação de magmas
Geo 13   rochas magmáticas - formação de magmasGeo 13   rochas magmáticas - formação de magmas
Geo 13 rochas magmáticas - formação de magmas
Nuno Correia
 
Geo 17 magmatismo (consolidação do magma)
Geo 17   magmatismo (consolidação do magma)Geo 17   magmatismo (consolidação do magma)
Geo 17 magmatismo (consolidação do magma)
Nuno Correia
 
Geo 14 rochas magmáticas - silicatos
Geo 14   rochas magmáticas - silicatosGeo 14   rochas magmáticas - silicatos
Geo 14 rochas magmáticas - silicatos
Nuno Correia
 
Geo 18 classificação das rochas magmáticas
Geo 18   classificação das rochas magmáticasGeo 18   classificação das rochas magmáticas
Geo 18 classificação das rochas magmáticas
Nuno Correia
 
Geo 14 magmatismo e rochas magmáticas
Geo 14   magmatismo e rochas magmáticasGeo 14   magmatismo e rochas magmáticas
Geo 14 magmatismo e rochas magmáticas
Nuno Correia
 
Atividade vulcânica
Atividade vulcânicaAtividade vulcânica
Atividade vulcânica
acatarina82
 
Geologia 11 rochas sedimentares - meteorização química
Geologia 11   rochas sedimentares  - meteorização químicaGeologia 11   rochas sedimentares  - meteorização química
Geologia 11 rochas sedimentares - meteorização química
Nuno Correia
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Nuno Correia
 
Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)
Nuno Correia
 
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbgOcupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
Cecilia Ferreira
 
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbgOcupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
Cecilia Ferreira
 

En vedette (20)

Geologia 11 rochas magmáticas - formação de magmas
Geologia 11   rochas magmáticas - formação de magmasGeologia 11   rochas magmáticas - formação de magmas
Geologia 11 rochas magmáticas - formação de magmas
 
Rochas magmáticas
Rochas magmáticasRochas magmáticas
Rochas magmáticas
 
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICASIX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
Geo 16 rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
Geo 16   rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticasGeo 16   rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
Geo 16 rochas magmáticas - classificação das rochas magmáticas
 
Resumo 11º ano - rochas magmáticas
Resumo   11º ano - rochas magmáticasResumo   11º ano - rochas magmáticas
Resumo 11º ano - rochas magmáticas
 
Geo 15 tipos de magmas
Geo 15   tipos de magmasGeo 15   tipos de magmas
Geo 15 tipos de magmas
 
Geo 13 rochas magmáticas - formação de magmas
Geo 13   rochas magmáticas - formação de magmasGeo 13   rochas magmáticas - formação de magmas
Geo 13 rochas magmáticas - formação de magmas
 
Geo 17 magmatismo (consolidação do magma)
Geo 17   magmatismo (consolidação do magma)Geo 17   magmatismo (consolidação do magma)
Geo 17 magmatismo (consolidação do magma)
 
Geo 14 rochas magmáticas - silicatos
Geo 14   rochas magmáticas - silicatosGeo 14   rochas magmáticas - silicatos
Geo 14 rochas magmáticas - silicatos
 
Geo 18 classificação das rochas magmáticas
Geo 18   classificação das rochas magmáticasGeo 18   classificação das rochas magmáticas
Geo 18 classificação das rochas magmáticas
 
Geo 14 magmatismo e rochas magmáticas
Geo 14   magmatismo e rochas magmáticasGeo 14   magmatismo e rochas magmáticas
Geo 14 magmatismo e rochas magmáticas
 
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICASFT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
FT9 - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
Geologia 11 ambientes sedimentares
Geologia 11   ambientes sedimentaresGeologia 11   ambientes sedimentares
Geologia 11 ambientes sedimentares
 
Atividade vulcânica
Atividade vulcânicaAtividade vulcânica
Atividade vulcânica
 
Geologia 11 rochas sedimentares - meteorização química
Geologia 11   rochas sedimentares  - meteorização químicaGeologia 11   rochas sedimentares  - meteorização química
Geologia 11 rochas sedimentares - meteorização química
 
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
Geologia 11   rochas sedimentares  - detríticasGeologia 11   rochas sedimentares  - detríticas
Geologia 11 rochas sedimentares - detríticas
 
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
 
Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)Magmatismo (VersãO Simples)
Magmatismo (VersãO Simples)
 
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbgOcupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal - deslizamento de vertente-11ºbg
 
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbgOcupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
Ocupação antrópica cidade do funchal-11ºbg
 

Similaire à Geo 15 rochas magmáticas - diferenciação magmática

GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
Ondina Santo
 
1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas
Arminda Malho
 
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Nuno Correia
 
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Nuno Correia
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Hugo Martins
 
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro 2012 – Prof.ª Ana Paula
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro   2012 – Prof.ª Ana PaulaEstudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro   2012 – Prof.ª Ana Paula
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro 2012 – Prof.ª Ana Paula
Luiza Collet
 

Similaire à Geo 15 rochas magmáticas - diferenciação magmática (20)

GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
GeoloUnidade2geologia magmaticas 2.2.
 
1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas1ºRochas MagmáTicas
1ºRochas MagmáTicas
 
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
 
Magmatismo e Rochas magmáticas.pptx
Magmatismo e Rochas magmáticas.pptxMagmatismo e Rochas magmáticas.pptx
Magmatismo e Rochas magmáticas.pptx
 
Processos magmáticos
Processos magmáticos Processos magmáticos
Processos magmáticos
 
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)Powerpoint 1   Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
Powerpoint 1 Vulcanologia (Conceitos BáSicos)
 
ROCHAS MAGMATICAS.pptx
ROCHAS MAGMATICAS.pptxROCHAS MAGMATICAS.pptx
ROCHAS MAGMATICAS.pptx
 
Apostila geologia
Apostila geologiaApostila geologia
Apostila geologia
 
BIOL11 R. Mag.Aulanº2.pptx
BIOL11 R. Mag.Aulanº2.pptxBIOL11 R. Mag.Aulanº2.pptx
BIOL11 R. Mag.Aulanº2.pptx
 
Ciclo rochas magmaticas
Ciclo rochas magmaticasCiclo rochas magmaticas
Ciclo rochas magmaticas
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
 
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro 2012 – Prof.ª Ana Paula
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro   2012 – Prof.ª Ana PaulaEstudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro   2012 – Prof.ª Ana Paula
Estudo de geografia – 6º ano – 3º trimestre – Setembro 2012 – Prof.ª Ana Paula
 
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdfrochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891 (1).pdf
 
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdfrochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
rochas-150611135132-lva1-app6891.pdf
 
TIPOS DE ROCHAS
 TIPOS DE ROCHAS TIPOS DE ROCHAS
TIPOS DE ROCHAS
 
Rochas
Rochas Rochas
Rochas
 
Tipos de rochas
Tipos de rochasTipos de rochas
Tipos de rochas
 
Ciclo das rochas e rochas magmaticas.pdf
Ciclo das rochas e rochas magmaticas.pdfCiclo das rochas e rochas magmaticas.pdf
Ciclo das rochas e rochas magmaticas.pdf
 
Guião apresentação
Guião   apresentaçãoGuião   apresentação
Guião apresentação
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 

Plus de Nuno Correia

Plus de Nuno Correia (20)

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações Climáticas
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celular
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoral
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipo
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonas
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontais
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismo
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentes
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimas
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insulares
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentes
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)
 

Dernier

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Dernier (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 

Geo 15 rochas magmáticas - diferenciação magmática

  • 1.  Magmatismo – Diferenciação magmática
  • 2. Sarcófago em Basalto Nuno Correia 11/12 2
  • 3. Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Como a cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes, formam-se durante o processo diferentes associações de cristais e um magma residual. A composição do líquido residual vai-se modificando conforme a temperatura vai baixando, podendo originar-se rochas diferentes a partir do magma original. Pode, então, afirmar-se que existe uma diferenciação magmática por cristalização fracionada, isto é, realizada em tempos diferentes. Nuno Correia 11/12 3
  • 5. Xenólito de micaxisto no granito – Sanxenxo (Galiza, Esp). Foto : Rui Soares 5 Nuno Correia 11/12
  • 7. Segundo Bowen, existem duas séries de reações que se designam, respetivamente, por série dos minerais ferromagnesianos ou série descontínua e série das plagioclases ou série contínua. Estas séries refletem fenómenos que ocorrem simultaneamente à medida gue a temperatura do magma vai baixando. 7 Nuno Correia 11/12
  • 8. Se os minerais, uma vez formados, forem separados do banho magmático, o que pode acontecer por precipitação gravítica (eles são mais densos) no fundo da câmara magmática, o que resta do fundido inicial fica mais pobre em elementos dos minerais cristalizados a temperaturas mais elevadas, mas mais rico em silício, sódio e/ou potássio, ou seja, em elementos constituintes dos minerais que cristalizam a temperaturas sucessivamente mais baixas e, também, os menos densos. Nuno Correia 11/12 8
  • 9. Este processo sequencial, conhecido por cristalização fracionada conduz a que, a partir do mesmo banho, se possam formar produtos rochosos diferentes, isto é, possa ocorrer diferenciação, neste caso, por precipitação ou decantação dos minerais no seio de um líquido menos denso. Nuno Correia 11/12 9
  • 10. 1) Sabendo que tendem a cristalizar em conjunto minerais que se situam ao mesmo nível de temperatura, indique quais as associações de minerais mais previsíveis. 2) Num basalto é pouco provável a ocorrência de quartzo. Justifique esta afirmação. 3) Qual a composição mineralógica mais provável de um diorito? 4) Nas rochas magmáticas com quartzo, este parece ocupar o espaço deixado pelos restantes minerais que as constituem. Explique este facto. Nuno Correia 11/12 10
  • 12. As últimas frações do magma, constituídas por água com voláteis e outras substâncias em solução, como a sílica, a plagioclase sódica e o feldspato potássico, que constituem as soluções hidrotermais, podem preencher fendas das rochas, onde os materiais remanescentes cristalizam, formando estruturas chamadas filões. Os filões podem ser constituídos por um só mineral ou por vários minerais associados. 12 Nuno Correia 11/12
  • 13. 13
  • 16. Segundo Bowen, é possível que um maqma basáltico possa produzir magmas diversificados, nomeadamente magmas riolíticos. No entanto, nem grandes volumes de magma riolítico nem grandes corpos graníticos se podem formar por cristalização fracionada. Somente 10% de um magma com a composição do magma basáltico pode diferenciar-se em magma riolítico. Ora, como sabemos, os maciços graníticos atingem enormes volumes na crusta continental. Além disso, os granitos ocorrem sempre na crusta continental e, portanto, se a sua génese se relacionasse apenas com magmas basálticos, seria de esperar encontrá-los na crusta oceânica, onde os basaltos são mais comuns. Parece ser, pois, de aceitar para a génese da maioria dos granitos a ideia de que grande parte resulta de magmas riolíticos provenientes da fusão parcial das rochas da crusta continental. Nuno Correia 11/12 16
  • 18. Atualmente, pensa-se que o processo de diferenciação é bem mais complexo do que anteriormente se admitia:  Os magmas não arrefecem uniformemente. Podem existir transitoriamente diferenças de temperatura dentro da câmara magmática, podendo causar variações locais da composição do magma.  Alguns magmas são imiscíveis, isto é, não se misturam com outros. Quando tais magmas coexistem na mesma câmara magmática, cada um forma os seus cristais.  Magmas imiscíveis podem dar origem a cristais diferentes daqueles que dariam isoladamente.  Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas encaixantes que modificam a sua composição. Nuno Correia 11/12 18
  • 20.  Os magmas não arrefecem uniformemente. Podem existir transitoriamente diferenças de temperatura dentro da câmara magmática, podendo causar variações locais da composição do magma. Nuno Correia 11/12 20
  • 21. Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas encaixantes que modificam a sua composição Nuno Correia 11/12 21
  • 22. Alguns magmas são imiscíveis, isto é, não se misturam com outros. Quando tais magmas coexistem na mesma câmara magmática, cada um forma os seus cristais. Nuno Correia 11/12 22
  • 23. Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas encaixantes que modificam a sua composição Nuno Correia 11/12 23
  • 28. A mistura de dois magmas gera movimentos de turbilhão Nuno Correia 11/12 28