Palestra realizada no dia 19/10/2012 para a Jornada de Informática da UNESP Bauru.
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Análise de Negócios como ferramenta para desenvolver produtos de sucesso
1. Análise de Negócios como
ferramenta para desenvolver
produtos de sucesso
UNESP Bauru 19/10/2012
Claudio Br
www.claudiobr.com claudiobr@claudiobr.com
2. Sobre a palestra
• Palestra realizada na Jornada de Informática da UNESP
Bauru no dia 19/10/2012.
• Lembrei de gravar quando já havia iniciado a minha
apresentação. Essa primeira parte permanecerá um
mistério
• Infelizmente o áudio está um pouco ruim. Algumas vezes a
voz dá uma sumida, mas dá para entender o contexto.
• São duas horas de palestra, contudo, quem estava lá disse
que valeu a pena.
3. Apresentação
• Comecei engenharia civil em 1996.
• Conheci a Internet no mesmo ano.
• Fundador do primeiro site de imóveis na Internet (provavelmente o
primeiro a falir em 2000) em 1997.
• Cursei administração e empresas com habilitação em marketing
entre 2001 e 2005 (essa eu terminei).
• Experiências em empresas de áreas diversas:
– UFSC (multimídia), Fenasoft (tendências), Unimed do Brasil (Saúde),
Dígitro (telecomunicações), IONICS (combustíveis), Stefanini (software),
Guia da Semana (Guia local), Grupo RBS (Internet).
• Tradutor do BABOK 2.0 para o português.
• Instrutor licenciado exclusivo dos cursos de Análise de Negócios da
Noble Inc.
• Analista de Negócios Sênior do Grupo RBS.
4. O que é um negócio?
Metas
Proprietário(s)
Entradas
Negócio
Saídas
Pessoas
Papéis Arranjo
específico
Resíduos
6. E se o meu software for produto
Promoção
Produto
Preço
Praça
7. Legal, mas onde entra o sistema?
Experiência do cliente Nível de Serviço
Valor
Processo Processo Processo
Sistema Nível
operacional
Processo Processo
Sistema
9. Modelagem de negócios
• Da estratégia ao requisito, fazendo sentido.
• Vamos pegar leve: A lanchonete
10. Lanchonete - Sumário
“Ahh, eu chego lá, peço o
que eu quero (*), pago,
espero um pouco (mas não
muito! (*) Aproveito para
encontrar um lugar) me chamam,
pego a bandeja e vou comer.”
Assinado: Dr. Cliente
14. Lanchonete – Sub componentes
• Bit bit bit, zóin zóin zóin...
• Tidum, tidum, croshh crooosshhhhhhh
15. Diferentes níveis de abstração
Nível de Serviço
Nível
operacional
Nível construtor
da solução
16. Duas faces da mesma moeda
Desenvolvedor
Analista de negócios
Problema Solução
Descoberta Entrega
O que fazer Como fazer
Por quê fazer isso Por que fazer assim
Requisitos Esquemas, especificações
Negócio Usuário
Desenvolvedor Analista de Negócios
consultivo consultivo
17. O que é análise de negócios?
“Análise de Negócios é o conjunto de atividades e técnicas
utilizadas para servir como ligação entre partes
interessadas no intuito de compreender a estrutura,
políticas e operações de uma organização e para
recomendar soluções que permitam que a organização
alcance seus objetivos.”
Segundo o IIBA no BABOK 2.0
19. BABOK – Áreas de conhecimento
• Dividido em 6 áreas de
conhecimento
Planejamento e monitoramento da
Análise de Negócios
Análise corporativa
Elicitação
Análise de requisitos
Avaliação e validação da solução
Gerenciamento e comunicação dos
requisitos
+ Competências fundamentais
+ Técnicas
21. Planejamento e monitoramento da
Análise de Negócios
Objetivo
Identificar tarefas e partes interessadas
Responde à questão
O que eu preciso fazer?
Valor
Compreender quem precisa ser envolvido e o que precisa ser
feito; monitorar progresso; coordenar ações de Análise de
Negócios com as demais ações do projeto
23. Análise corporativa
Objetivo
Entender o contexto
Responde à questão
Por que estamos fazendo isso?
Valor
Provê um contexto e/ou uma base que permita
avaliar todos os desafios e questões futuros
24. Análise corporativa
Identificação de uma necessidade do negócio, refinamento e
esclarecimento da definição da necessidade.
Definição do escopo da solução que pode ser implementado
pelo negócio de forma viável.
Definição e análise do problema
Desenvolvimento do business case
Estudos de viabilidade
26. Elicitação
Objetivo
Elicitar requisitos junto às partes interessadas
Responde à questão
Do que eles precisam?
Valor
Descreve as várias técnicas utilizadas para elicitar
requisitos
27. Elicitação - Perigos
“Na operação no caixa geral quando o cliente resgata o
cheque o sistema tem o procedimento de rotina de
diminuir diretamente do caixa geral a respectiva forma de
pagamento é listada no relatório do extrato do caixa geral
na coluna retirada mais não dar entrada no caixa geral do
valor retirado deixando a quiterio do operado dar um
reforço no caixa geral do recebimento reverente não teria
como o sistema dar uma entrada do valor em dinheiro no
caixa geral deixando assim amarrado”
- Errado, mas certo.
28. Elicitação - Perigos
“Ahh, fique tranquilo. Precisamos apenas de um botão na tela
que permita que o usuário acesse facilmente a condição de
crédido do cliente antes de autorizar o envio da
encomenda.”
- Certo, mas errado.
29. Técnicas de elicitação
Brainstorming
Análise documental
Grupos focais
Análise de interfaces
Entrevistas “Trabalho de
Observação passiva detetive”
Observação ativa
Prototipagem
Oficinas de requisitos
Questionários
31. Análise de requisitos
Objetivo
Analisar as informações, desenvolver os requisitos
Responde à questão
O que a solução deve ser capaz de fazer? Como ela
vai se comportar?
Valor
Transforma a necessidade do negócio em
capacidades claramente descritas
32. Análise de requisitos
Tipos de requisitos
Requisitos do negócio
Requisitos das partes interessadas
Requisitos da solução
Funcionais
Não funcionais
Requisitos de transição
33. O bom requisito da solução
• Completo
• Correto / Não Ambíguo
• Viável
• Necessário
• Priorizado
• Verificável (testável)
35. Avaliação e validação da solução
Objetivo
Assegurar que a solução construída atende à
necessidade do negócio
Responde à questão
A solução faz o que deveria fazer? Se comporta
como esperado?
Valor
Garante o atendimento à necessidade do negócio
37. Gerenciamento e comunicação
dos requisitos
Objetivo
Priorizar o que deve ser feito, comunicar os
resultados
Responde à questão
Todo mundo entende e concorda?
Valor
Orientar o trabalho, gerar um entendimento comum
entre as partes interessadas; formalizar o que foi
acordado
48. Revisitando a função do AN
• Quando assumimos que as pessoas são parte
do produto e que a entrega impacta o
produto, elas passam a se tornar ativos
organizacionais.
• Isso é da conta do AN.
49. Roadmap do AN* do ponto de
vista das pessoas que desenvolvem
Instigar
Debater
Comunicar
Documentar
* Olha só! Você também é um produto!
50. Nova área de conhecimento
do BABOK 3.0:
Excitação de requisitos
51. Como instigar
• Deixe as pessoas entrarem no “jogo”
• Diminua a distância essas pessoas e o negócio
• Deixe de lado a obsessão por ser o criador de todas as boas
ideias.
– Dê o devido crédito a quem teve cada boa ideia.
• Assuma o rojão de tolerar experimentação
– Valorize o empirismo
• Não empurre soluções, formule bons desafios
• Trabalhe de forma iterativa com feedbacks
– Processos devem receber bem as boas ideias e não bani-las
– Fuja do gerenciamento de mudanças
• Ajude as pessoas a se livrarem de quem não está na mesma
vibe.
52. Ahhh, mas aqui onde
eu trabalho não dá...
É incrível ver analistas de negócios
redesenhando os processos dos outros
enquanto não possuem nenhuma autoridade
sobre seu próprio processo de trabalho.
Todo agente de mudança deve começar
consigo mesmo.
54. Moral da história
Aprenda análise de negócios, aumente seus
horizontes, mas não abandone o que você já
tem.
O desenvolvedor faz parte da chave para o
sucesso de um produto de software.