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Odé Amorim




PROET@SIAS
Pensei que fosse
    complicado escrever
 poesias. Um dia sentei
  e deixei a mente livre,
    leve e solta... Pensei
  que fosse difícil editar
   um livro. Então juntei
   os registros, inventei
um nome - PROET@SIAS
        - e coloquei tudo
       junto... Pensei que
ninguém se interessaria
          pelo que estava
   matutando e dizendo.
Alguém comentou: “que
  bacana você agora se
 revelando em palavras
  escritas”... Pensei que
           teria receio de
 apresentar o resultado
      publicamente. Aqui
   está ele e espero que
 você possa desfrutá-lo
  tanto quanto eu tenho
                    feito...


        Odé Amorim
          novembro 2010
fotos tiradas
no Abaçá da Oxum,
  Ribeirão Pires




                                                            Apoios
                                     Rede ABC Estância Solidária /
                            Ponto de Cultura CIDADÃOS ARTISTAS,
                                  FundAÇÃO KAH-HUM-KAH, ULA!,
                                  Quintal Orgânico, UNICOMLIVRE
                                e outros grupos / coletivos ativos...




       dedicado
    a Dada e None


                                              Agradecimentos
                    Família Eustachio da Silva /Cupertino Amorim,
                             companheir@s de ações e ativismos,
                                                  Òrìsà e Natureza
Os ilus..................................................5
Isso de consciência...........................6
Obá tinindo........................................7
Oxalá, Òòsàálá................................8
       Òòs
Exulência............................................9
Prazer dolorido...............................10
Preto branco.............. .....................11
Ingoma................................................12
E por que?... ............ .......................13
Congo em silêncios........................14
Informações............. .........................15
OS ILuS
Os ilus lamentam as verdades assumidas
do norte para o sul cuspidas
migalhas sobremesas consumidas
pelos que aguardam submissos
o regresso dos reis omissos
pais da intolerância assistencial...

os ilus bravateiam a vingança pacífica
revanche cultivada e específica
negam qualquer base científica
revitalizam expressões polifônicas
resignificam manifestações harmônicas
resgatam o sabor ancestral...

Os ilus lascam a unidade mentirosa
a convivência sob a aura asquerosa
o irmão putrefato da mão bondosa
tempos atos da reconstrução
fatos falhos em reparação
o inerente ânimo continental...

Os ilus desacatam as opressões estabelecidas
também as alienações absorvidas
e ainda as atrocidades “esquecidas”
fenômeno da recriação diaspórico
sistema democrático metafórico
sobrevive o espírito informal...

Os ilus normalizam a revolta emergente
livre da boçalidade, independente
do filho, da filha, do insurgente
basta ao constrangimento bolinador
que venha o tratamento pundonor
no toques de meu ilu corporal...


                                               5
Isso de consciência
    Corta esse cabelo, negão!
    não vê que isso é coisa feia
    de tão suja aparência
    imunda a possibilidade de decência
    (que vive dizendo que te falta)

    Assim não dá pra te pegar:
    não faz o perfil da empresa
    não tem curso que te engrandeça
    já não sobra oportunidade que permaneça acesa...

    E muda essa roupa, negão!
    não vê que isso de consciência
    tá atrasando sua permanência...
    Que tal um "social" para sua nova elegância?
    deixa de lado o cultural
    vem pra cá, vem ser normal
    Sem essa de ascensão moral ou estrutural
    nada de direito ao sal, nem de voz no canal


6
    sem diploma fundamental nunca será o tal,
    segue sendo a representação do mal
    e alegria, de verdade, somente no Carnaval...

    E lembre-se de uma coisa, negão:
    se hoje você escreve, mora, lê
    e até tem TV, pros seus e pra você
    agradeça a sorte, a atual digna morte
    e talvez um dia até se embeleze
    com o resto da realeza vinda de cima
    que pinga do rosto em creme que discrimina
    pintando a cara para que alguém lhe preze
Obá tinindo
       A cor dessa pele escorre, quase me afoga
                   em cada amarga visão amarrada
             do irmão largado ao chão da História
               alijado pela história de não ter chão
                         ainda porém há uma dança
 um baile solitário no pedestal da via em perdição
                        de competição, em ebulição
favorável condição da usurpação da ação de ser...

              Cor não considerada na composição
                         complexa da fala, da rima
                    cor desconsiderada na busca
                        perplexa nas dores da lida
                           alieno meu tom natural
                com os produtos do poder capital
                           assumo o luto de farsa,
              de saudade teatral na veia ocidental
                           se te vejo não me mexo
                     se te entendo não me enceno
                    se há respeito não me queixo
                   desleixos, dois meios, relentos

          Obá tinindo dentro da imagem mendiga
               vestido omisso de trapos farrapos
                     o baile hoje é a dobra do rum
       que na morte da avenida ameniza sopapos
      dois tratos, relatos relapsos, poucos papos

                                                       7
OXALÁ, ÒÒSÀÁLÁ
                        Oxalá, Òòsàálá
          Oxalá logo entendamos nossa passada História
    Òòsàálá, itá precioso, nos acompanhe em direção à vitória
      Oxalá possamos assim incrementar o que está por vir
       Òòsàálá que abençoe o árduo viver e o tenro sentir
        Oxalá Palmares seja presente nas novas batalhas
     Òòsàálá seja complacente, paciente com nossas falhas
           Oxalá o rum dobrado cadencie cada decisão
            Òòsàálá apóie o canto com sua permissão
          Oxalá meu sorriso afogado ilumine o caminho
        Òòsàálá sempre leal para que não siga eu sozinho
      Oxalá este ponto riscado afague os nossos pequenos
        Òòsàálá purifique corpos, afaste todos os venenos
        Oxalá ampliemos a África que permanece dentro
            Òòsàálá, que está ao lado, seja o centro
       Oxalá estejamos dispostos ao reencontro necessário
        Òòsàálá, a semente original e o sentido primário
        Oxalá nossos planos destoem do dominador poder
        Òòsàálá revele-nos sua imagem, o humano, o ser
             Oxalá a Natureza seja a força produtiva
         Òòsàálá, inhame novo, crença e ideia evolutiva
                        Oxalá, Òòsàálá
8
EXULÊNCIA
     o signo – o espaço – a diferença
       o deus – o agora – a bonança

    pouco ou nada sem ele se fez, se faz
    sem o corpo cedido, o que é eficaz?
 com a dúvida pungente da pregação voraz
  impelindo adentro o sentimento mordaz

       a estrada – o duplo – a dança
        o falo – o culto – a herança

     de mero pupilo a grande potência
     se eleva à função exata, à essência
   certeza pura desconsidera a prudência
  celebração expansiva, outrora pendência

  o ritmo – o cruzamento – a lembrança
    o homem – o engano – a andança

gestuais permanentes ao léu ilustram agruras
   olhares correm desvelam raras ternuras
do mútuo apoio colaborativo nascem usuras
 da sólida relação duradoura brotam fissuras

 o ritual – o compromisso – a semelhança
     o desejo – a oferenda – a criança
                                               9
Prazer
     dolorido
     Somos herdeiros
     escravos aos milhões espalhados
     desembarcados novos americanos
     desterrados povos africanos
     e tantos quantos aliviados pelo mar
     documentos não lidos, tragédias por ocultar
     orações pelos filhos da primitiva árida terra
     de bocas caladas, de corpos de fera
     seu incestuoso dízimo é ainda meu sangue escorrido
     contaminado gozo da benção de um prazer dolorido
     a negra abundância aniquilada pela alva ganância

10
     rompidos os séculos de transe, poluídas foram fragrâncias
     quem se faz rei na fraterna desgraça
     usufrui os recursos possuídos em estado de graça?
Preto branco
Sou preto, parte branco
misturado, equivalente
ainda escravizado e competente
irmanado ao concorrente
sonhador inconsequente
subalterno insolente
da alforria descendente
violado pelo regente
guerreiro por vezes impotente
de grito parco, convalescente
de mão gélida antes incandescente
de palavra torta insuficiente

Sou branco, pouco preto
liberal sem precedente
contra cotas veemente
apartheid vivo vigente
ao pretocídio fielmente
dou a luz, mato a semente
senhor de engenho eternamente
de atos, passos e mente
devotados ao crescente
eugênico sentimento presente
a eliminação do diverso dito ente
que não serve, nem como sobressalente


                                        11
INGOMA
    Ingoma convoca nego
   dança, canto, seu apelo
    tradição, cultura, zelo
 para nunca mais chorar...

         Põe na rua o padê
  apronta o tal quimbembê
      espanta seu gurufim
aquece o velho quinjengue
    não sobra uma quizila
      está ansioso o guaiá
       na presença do axé
  tão sério quanto um xirê
       chama logo os erês
      abre as portas do ilê
    dê a primeira pungada
     manda embora o ioiô
  não é festa pra quibungo
 enche d´água a quartinha
   mostro a todos meu ixê

    Ingoma convoca nego
   dança, canto, seu apelo
    tradição, cultura, zelo
 para nunca mais chorar...


12
E por que?
E por que não contam que meus ancestrais foram reis e
rainhas, príncipes e princesas, guerreiros e tais?

E por que não admitem que nossa beleza comove até os
mais duros padrões da certeza de pureza?

E por que não aceitam que nossa tecnologia, dita então
primitiva, causou espanto, despertou a inveja um dia?

E por que não reverenciam nossos deuses de relações
naturais como as que fazem falta na atual existência dos
mortais?

E por que não percebem que nossas culturas, as que são
menosprezadas, formam a base de quase todas que
amplamente são praticadas?

E por que não compreendem que queremos apenas
preservar nossos espaços e não possuir suas
características, seus traços?

E por que não assumem de vez seus tristonhos racismos,
mais um elemento de sua personalidade repleta de
pessimismos, masoquismos, consumismos, ismos, ismos,
ismos...




                                                           13
CONGO EM SILÊNCIOS
              Corte e vassalos em silêncio...
                  Ginga coroada, reverenciada
         não é mais África, não é mais Brasil
                  é lugar / tempo reinventado
               das trilhas afroeuroamericanas
                         rosário sem lágrimas
                        já enxutas a tiracolo
             em cena, embaixadas dramatizadas

                Congo e Angola em silêncio...
             sons multicores adornam diálogos
             das espadas que por vezes dançam
             personagens musicadas em cortejo
                 idas e voltas coreográficas
                  idas e voltas iconográficas
             suas jóias, seus trajes pomposos
             minha calma, acalma a escravaria

                   Rei e rainha em silêncio...
     farta bebida e comida, estridente alegria
                 irmandades, forros e mestiços
               Ifigênias, Beneditos e Antônios
            maracatu ainda é da coroa imperial
                 assim como quilombos, bumbas,
                         cucumbis, ticumbis...

        Cristãos e mouros não veem o silêncio


14
Artista (músico, manipulador de bonecos,
                                             performer, dançarino brincante, gráfico /
                                             visual), pesquisador (culturas populares
                                             brasileiras, culturas africanas, meio
                                             ambiente), comunicador (rádio web,
                                             fanzines, blogs), educador social (cidadania,
                                             linguagens artísticas, pedagogias
                                             alternativas), produtor cultural (eventos,
                                             encontros, debates, exposições), etc.

                                                      AFROECOARTIVEDUCANDOR
                                                “Um afrodescendente brasileiro que busca
                                                  compreender / aprender sua essência
                                                     ecológica coerente para viver e
                                                  seguir praticando seu ativismo social
                                                    através das artes e das culturas,
                                                   num eterno de educar se educando”


Carlos Rogerio Eustachio da Silva Cupertino Amorim é hoje um ser maravilhado pelas
possibilidades criativas disponibilizadas pela vida – principalmente quando as adversidades se
manifestam – em seus incontáveis segmentos do saber...

No campo das Artes se transforma em Odé Amorim, personagem caracterizado pelo interesse
amplo em diferentes linguagens e ideias e pelo constante desejo de fundi-las, repensá-las, recriá-
las. Enfim, ir além do que já está estabelecido, ir além de si mesmo. Um agradável e tranquilo
processo de superação individual que possa estimular a superação coletiva e comunitária de seu
entorno, almejando uma existência mais sustentável, libertária e prazerosa para tod@s.

Artista cidadão radicado na região do ABC paulista mas com o corpo e a alma em permanente
trânsito pelo mundo, é um apaixonado pela expressão em todas as suas nuances, suas formas, suas
ideologias e oportunidades ofertadas – as de autoconhecimento, as afetivas, as educativas, as
comunicativas, as integrativas, entre tantas outras. Em sua consciente carreira (que já se
aproxima de 2 décadas) já esteve envolvido em inúmeras experiências. Um caminho sem fim, do qual
não se pode desvincular, iniciado muito cedo em família dentro de suas crenças religiosas do
Candomblé....


                               ASÉ / Carpe Diem
                                                                                             15
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  • 2. Pensei que fosse complicado escrever poesias. Um dia sentei e deixei a mente livre, leve e solta... Pensei que fosse difícil editar um livro. Então juntei os registros, inventei um nome - PROET@SIAS - e coloquei tudo junto... Pensei que ninguém se interessaria pelo que estava matutando e dizendo. Alguém comentou: “que bacana você agora se revelando em palavras escritas”... Pensei que teria receio de apresentar o resultado publicamente. Aqui está ele e espero que você possa desfrutá-lo tanto quanto eu tenho feito... Odé Amorim novembro 2010
  • 3. fotos tiradas no Abaçá da Oxum, Ribeirão Pires Apoios Rede ABC Estância Solidária / Ponto de Cultura CIDADÃOS ARTISTAS, FundAÇÃO KAH-HUM-KAH, ULA!, Quintal Orgânico, UNICOMLIVRE e outros grupos / coletivos ativos... dedicado a Dada e None Agradecimentos Família Eustachio da Silva /Cupertino Amorim, companheir@s de ações e ativismos, Òrìsà e Natureza
  • 4. Os ilus..................................................5 Isso de consciência...........................6 Obá tinindo........................................7 Oxalá, Òòsàálá................................8 Òòs Exulência............................................9 Prazer dolorido...............................10 Preto branco.............. .....................11 Ingoma................................................12 E por que?... ............ .......................13 Congo em silêncios........................14 Informações............. .........................15
  • 5. OS ILuS Os ilus lamentam as verdades assumidas do norte para o sul cuspidas migalhas sobremesas consumidas pelos que aguardam submissos o regresso dos reis omissos pais da intolerância assistencial... os ilus bravateiam a vingança pacífica revanche cultivada e específica negam qualquer base científica revitalizam expressões polifônicas resignificam manifestações harmônicas resgatam o sabor ancestral... Os ilus lascam a unidade mentirosa a convivência sob a aura asquerosa o irmão putrefato da mão bondosa tempos atos da reconstrução fatos falhos em reparação o inerente ânimo continental... Os ilus desacatam as opressões estabelecidas também as alienações absorvidas e ainda as atrocidades “esquecidas” fenômeno da recriação diaspórico sistema democrático metafórico sobrevive o espírito informal... Os ilus normalizam a revolta emergente livre da boçalidade, independente do filho, da filha, do insurgente basta ao constrangimento bolinador que venha o tratamento pundonor no toques de meu ilu corporal... 5
  • 6. Isso de consciência Corta esse cabelo, negão! não vê que isso é coisa feia de tão suja aparência imunda a possibilidade de decência (que vive dizendo que te falta) Assim não dá pra te pegar: não faz o perfil da empresa não tem curso que te engrandeça já não sobra oportunidade que permaneça acesa... E muda essa roupa, negão! não vê que isso de consciência tá atrasando sua permanência... Que tal um "social" para sua nova elegância? deixa de lado o cultural vem pra cá, vem ser normal Sem essa de ascensão moral ou estrutural nada de direito ao sal, nem de voz no canal 6 sem diploma fundamental nunca será o tal, segue sendo a representação do mal e alegria, de verdade, somente no Carnaval... E lembre-se de uma coisa, negão: se hoje você escreve, mora, lê e até tem TV, pros seus e pra você agradeça a sorte, a atual digna morte e talvez um dia até se embeleze com o resto da realeza vinda de cima que pinga do rosto em creme que discrimina pintando a cara para que alguém lhe preze
  • 7. Obá tinindo A cor dessa pele escorre, quase me afoga em cada amarga visão amarrada do irmão largado ao chão da História alijado pela história de não ter chão ainda porém há uma dança um baile solitário no pedestal da via em perdição de competição, em ebulição favorável condição da usurpação da ação de ser... Cor não considerada na composição complexa da fala, da rima cor desconsiderada na busca perplexa nas dores da lida alieno meu tom natural com os produtos do poder capital assumo o luto de farsa, de saudade teatral na veia ocidental se te vejo não me mexo se te entendo não me enceno se há respeito não me queixo desleixos, dois meios, relentos Obá tinindo dentro da imagem mendiga vestido omisso de trapos farrapos o baile hoje é a dobra do rum que na morte da avenida ameniza sopapos dois tratos, relatos relapsos, poucos papos 7
  • 8. OXALÁ, ÒÒSÀÁLÁ Oxalá, Òòsàálá Oxalá logo entendamos nossa passada História Òòsàálá, itá precioso, nos acompanhe em direção à vitória Oxalá possamos assim incrementar o que está por vir Òòsàálá que abençoe o árduo viver e o tenro sentir Oxalá Palmares seja presente nas novas batalhas Òòsàálá seja complacente, paciente com nossas falhas Oxalá o rum dobrado cadencie cada decisão Òòsàálá apóie o canto com sua permissão Oxalá meu sorriso afogado ilumine o caminho Òòsàálá sempre leal para que não siga eu sozinho Oxalá este ponto riscado afague os nossos pequenos Òòsàálá purifique corpos, afaste todos os venenos Oxalá ampliemos a África que permanece dentro Òòsàálá, que está ao lado, seja o centro Oxalá estejamos dispostos ao reencontro necessário Òòsàálá, a semente original e o sentido primário Oxalá nossos planos destoem do dominador poder Òòsàálá revele-nos sua imagem, o humano, o ser Oxalá a Natureza seja a força produtiva Òòsàálá, inhame novo, crença e ideia evolutiva Oxalá, Òòsàálá 8
  • 9. EXULÊNCIA o signo – o espaço – a diferença o deus – o agora – a bonança pouco ou nada sem ele se fez, se faz sem o corpo cedido, o que é eficaz? com a dúvida pungente da pregação voraz impelindo adentro o sentimento mordaz a estrada – o duplo – a dança o falo – o culto – a herança de mero pupilo a grande potência se eleva à função exata, à essência certeza pura desconsidera a prudência celebração expansiva, outrora pendência o ritmo – o cruzamento – a lembrança o homem – o engano – a andança gestuais permanentes ao léu ilustram agruras olhares correm desvelam raras ternuras do mútuo apoio colaborativo nascem usuras da sólida relação duradoura brotam fissuras o ritual – o compromisso – a semelhança o desejo – a oferenda – a criança 9
  • 10. Prazer dolorido Somos herdeiros escravos aos milhões espalhados desembarcados novos americanos desterrados povos africanos e tantos quantos aliviados pelo mar documentos não lidos, tragédias por ocultar orações pelos filhos da primitiva árida terra de bocas caladas, de corpos de fera seu incestuoso dízimo é ainda meu sangue escorrido contaminado gozo da benção de um prazer dolorido a negra abundância aniquilada pela alva ganância 10 rompidos os séculos de transe, poluídas foram fragrâncias quem se faz rei na fraterna desgraça usufrui os recursos possuídos em estado de graça?
  • 11. Preto branco Sou preto, parte branco misturado, equivalente ainda escravizado e competente irmanado ao concorrente sonhador inconsequente subalterno insolente da alforria descendente violado pelo regente guerreiro por vezes impotente de grito parco, convalescente de mão gélida antes incandescente de palavra torta insuficiente Sou branco, pouco preto liberal sem precedente contra cotas veemente apartheid vivo vigente ao pretocídio fielmente dou a luz, mato a semente senhor de engenho eternamente de atos, passos e mente devotados ao crescente eugênico sentimento presente a eliminação do diverso dito ente que não serve, nem como sobressalente 11
  • 12. INGOMA Ingoma convoca nego dança, canto, seu apelo tradição, cultura, zelo para nunca mais chorar... Põe na rua o padê apronta o tal quimbembê espanta seu gurufim aquece o velho quinjengue não sobra uma quizila está ansioso o guaiá na presença do axé tão sério quanto um xirê chama logo os erês abre as portas do ilê dê a primeira pungada manda embora o ioiô não é festa pra quibungo enche d´água a quartinha mostro a todos meu ixê Ingoma convoca nego dança, canto, seu apelo tradição, cultura, zelo para nunca mais chorar... 12
  • 13. E por que? E por que não contam que meus ancestrais foram reis e rainhas, príncipes e princesas, guerreiros e tais? E por que não admitem que nossa beleza comove até os mais duros padrões da certeza de pureza? E por que não aceitam que nossa tecnologia, dita então primitiva, causou espanto, despertou a inveja um dia? E por que não reverenciam nossos deuses de relações naturais como as que fazem falta na atual existência dos mortais? E por que não percebem que nossas culturas, as que são menosprezadas, formam a base de quase todas que amplamente são praticadas? E por que não compreendem que queremos apenas preservar nossos espaços e não possuir suas características, seus traços? E por que não assumem de vez seus tristonhos racismos, mais um elemento de sua personalidade repleta de pessimismos, masoquismos, consumismos, ismos, ismos, ismos... 13
  • 14. CONGO EM SILÊNCIOS Corte e vassalos em silêncio... Ginga coroada, reverenciada não é mais África, não é mais Brasil é lugar / tempo reinventado das trilhas afroeuroamericanas rosário sem lágrimas já enxutas a tiracolo em cena, embaixadas dramatizadas Congo e Angola em silêncio... sons multicores adornam diálogos das espadas que por vezes dançam personagens musicadas em cortejo idas e voltas coreográficas idas e voltas iconográficas suas jóias, seus trajes pomposos minha calma, acalma a escravaria Rei e rainha em silêncio... farta bebida e comida, estridente alegria irmandades, forros e mestiços Ifigênias, Beneditos e Antônios maracatu ainda é da coroa imperial assim como quilombos, bumbas, cucumbis, ticumbis... Cristãos e mouros não veem o silêncio 14
  • 15. Artista (músico, manipulador de bonecos, performer, dançarino brincante, gráfico / visual), pesquisador (culturas populares brasileiras, culturas africanas, meio ambiente), comunicador (rádio web, fanzines, blogs), educador social (cidadania, linguagens artísticas, pedagogias alternativas), produtor cultural (eventos, encontros, debates, exposições), etc. AFROECOARTIVEDUCANDOR “Um afrodescendente brasileiro que busca compreender / aprender sua essência ecológica coerente para viver e seguir praticando seu ativismo social através das artes e das culturas, num eterno de educar se educando” Carlos Rogerio Eustachio da Silva Cupertino Amorim é hoje um ser maravilhado pelas possibilidades criativas disponibilizadas pela vida – principalmente quando as adversidades se manifestam – em seus incontáveis segmentos do saber... No campo das Artes se transforma em Odé Amorim, personagem caracterizado pelo interesse amplo em diferentes linguagens e ideias e pelo constante desejo de fundi-las, repensá-las, recriá- las. Enfim, ir além do que já está estabelecido, ir além de si mesmo. Um agradável e tranquilo processo de superação individual que possa estimular a superação coletiva e comunitária de seu entorno, almejando uma existência mais sustentável, libertária e prazerosa para tod@s. Artista cidadão radicado na região do ABC paulista mas com o corpo e a alma em permanente trânsito pelo mundo, é um apaixonado pela expressão em todas as suas nuances, suas formas, suas ideologias e oportunidades ofertadas – as de autoconhecimento, as afetivas, as educativas, as comunicativas, as integrativas, entre tantas outras. Em sua consciente carreira (que já se aproxima de 2 décadas) já esteve envolvido em inúmeras experiências. Um caminho sem fim, do qual não se pode desvincular, iniciado muito cedo em família dentro de suas crenças religiosas do Candomblé.... ASÉ / Carpe Diem 15
  • 16. Projeto OFICINATIVA Caixa Postal 73 Ribeirão Pires, SP CEP 09400 970 projetooficinativa@hotmail.com www.oficinativa.blogspot.com