O texto discute a estrutura do tempo comparando-o a uma mola que ora se comprime ora se distende, afetando a percepção humana do passar do tempo. A teoria propõe que o tempo possui quatro dimensões cíclicas análogas à curta, média e longa duração na história, e que é uma propriedade da matéria. O autor defende que no início existia apenas energia e que o tempo surgiu quando a energia se tornou matéria.
1. O tempo por O.Jr Bentes
“O tempo é uma mola comprimida, pronta a propulsar o homem,
quem o vê superficialmente, sem muita atenção, o percebe como
linha, uma reta ou mesmo uma corda, mas quem o vislumbra
mais aguçadamente, percebe algo de estranho, ele dá voltas que
só a vida dá. Por vezes ele se encolhe e passamos a ter a
impressão que tudo passa muito lentamente, nesse período tudo
fica monótono, tudo permanece, tudo fica muito lento, é
cotidiano demais para nós seres humanos. Por vezes ele se
distende e tudo passa muito rapidamente, numa quinta, numa
sexta,ou num sábado a noite, tudo tem que ser decidido no aqui
e no agora. Por vezes sinto a sensação de estar vendo tudo de
novo, e por um instante nos angustiamos, num deja-vu, mas
percebemos que tudo é reflexo, que há sempre um aspecto novo
a ser vislumbrado, diferenciando-se de tudo que havia sido visto
antes. O tempo nos causa, então, uma nova sensação que, ele
mesmo, é muito mais amplo, e a vida é muito mais ampla. O
homem é muito mais amplo, muito mais
multisocioeconomicocultural, muito mais coletivo do que alguns
querem fazer crer. E o tempo? Como antes ele sofre uma espécie
de refluxo para então se distender muito mais ainda, voltando a
parecer uma reta e nela todos vamos numa média escalar.
Então, ele se acelera parecendo que vamos quebrar a barreira
do som, da luz, parece que vamos dar um salto. E demos ou não
demos um salto? Que nada, é tudo continuidade. Ele volta a
dobrar-se em um ciclo de uma mola ainda maior, tão grande
que, só estando na Lua, para perceber o tamanho dos ciclos e
entendermos que ele deve ser infinito enquanto dure.”
3. TEORIA DA ESTRUTURA MOLAR DO TEMPO.
Se a realidade é curva então o seu referencial, o
tempo, também o é, hehehe.
A perspectiva desta estrutura para o tempo é
resultado da união das estruturas retilinear e
circular; do homem e da mulher; o tempo das
sociedades e o da natureza; o moderno e pré-
moderno (medieval); do trabalho e do lazer, o
ocidente e o oriente.
Esta estrutura possui quatro temporalidades, o que
analogamente podemos equivaler à curta, a
média, a longa duração. O o primeiro dos
ciclos, dos anos, das estações do ano, não diz
respeito ao seres humanos, à eles não
estamos muito atrelados. Mesmo que na
adolescência nos desvinculamos destes ciclos,
eles não nos determinam tanto. A curta
duração, aqui, equivale, a década, do ser
humano comum; a média equivale ao tempo
das sociedades humanas e dura cem anos, o
“século”; a longa é a temporalidade da Ciência
e dura mil anos.
5. Para os indivíduos que não possuem formação educacional nenhuma, que vivem a mercê das
estações do ano é fácil perceber as repetições de sua vida, é o que chamamos normalmente de
vidazinha monótona, em que tudo se repete, parece não haver nenhum entusiasmo em si viver.
Para um humano comum que, possui o mínimo de formação educacional, é fácil perceber as
repetições da década, e mesmo que se ele for mais atento, por exemplo, poderá perceber a
programação da televisão. Perceber que cada ano da década tem um significado. Por exemplo, os
anos terminados em zero, ou em dez, como o ano do atacante, do lobisomem, da agressividade, do
tigre, do psicopata, da caça a eles, do naipe de espada. É o primeiro plano da realidade e da
estrutura temporal, das relações humanas intersubjetivas.
Para o homem de uma formação superior, e de famílias mais centradas, fica fácil de perceber as
repetições da sociedade. É muito comum em famílias que preservam a sua memória, fazer se
comparações de um individuo com algum dos seus ancestrais da terceira ou até mesmo da quarta
geração anterior. É o segundo plano da realidade e da estrutura temporal, das relações humanas
com as sociedades em que eles vivem.
Para um humano que produz, ou mesmo vivência, a Ciência em seu cotidiano, as permanências e
as mudanças deixam de ser coisas abstratas e passam a coisas materiais. É o terceiro plano da
realidade e da estrutura temporal, das relações humanas com o planeta.
Esta estrutura tenta tornar mais observável e substituir a proposta de tempos paralelos, da pós-
modernidade, ao meu ver, ela esta mais para o neopositivismo. Ela propõe que o tempo permanece
num continuo eterno, mas que há “repetições”, porém, o que compreendemos, falsamente como
repetições, são apenas reflexos de uma realidade anterior já vivenciada por nós mesmo ou que nos
fui transmitida e introjetada. Portanto aqui o que entendemos por “dejavu”, em psicanálise, é apenas
a impressão que temos de momentos em nossas vidas que se repetem, e que possuem uma
estrutura narrativa idêntica a de um fato por nós vivenciado anteriormente. Mas que se não nos
desesperarmos, no fim, sempre há algo que não tínhamos visto e percebido. É quando a angustia
morre.
6.
7. Outro aspecto importante desta teoria é que cada ciclo começa exatamente no meio do ciclo anterior, é o
tempo que demoramos a nos adaptarmos a realidade imposta por cada ciclo, portanto trabalhamos com
quatro dimensões, que em matemática poderíamos representar pela reta(1ª dimensão – década– 10 =
10¹), e nessa o ponto equivale ao ano, que nesse caso não é uma dimensão (dimensão; di = 2, duas
referências para localizarmos algo), o plano(2ª dimensão – século– 100 = 10²), o espaço(3ª dimensão –
milênio - 1000 – 10³). Nesta nossa analogia, há ainda uma quarta dimensão que subjaz a todas as outras,
que seria a longíssima, a esfera(4ª dimensão), mas ai não seria mais da matéria e sim do espírito em si, e
não do espírito sobre a realidade circundante. Ainda analogamente, poderíamos pensar nas dimensões
da realidade: o social, nela inerente o individual, o econômico, o cultural,e o espiritual. quinta se
referiria a essência do espírito, e até aqui, pensamos a cerca da essência da matéria, da realidade. Mesmo
por que não há tempo sem a matéria: se F = m.a (força = massa vezes a aceleração) e A = V/t (aceleração
= velocidade sobre o tempo), logo tempo é uma “propriedade” da matéria, se V = S/t, então o tempo é
uma função da velocidade e do espaço, logo o tempo é uma função do espaço, da velocidade e da massa,
matéria. É por isso que pensamos na força do tempo sobre a matéria, e quando não havia a matéria, só
havia a energia pura, não havia o tempo: “No início era o verbo, e Deus estava com o verbo, e Deus era o
próprio verbo”, portanto: Deus = verbo = força criadora = energia.
8. Então, quando o verbo se tornou substantivo!? Óbvio; com nosso senhor Jesus Cristo, a
energia pura se tornou matéria, substância, carne.
Logo se Deus é energia pura, e se a energia esta em tudo, que é matéria, ele é onipresente,
como eles esta em todos os lugares, tudo ele vê, então, de tudo ele sabe, como desde que
o humano é humano, saber é poder, portanto, Deus pode tudo.
Por que quando queremos saber se vai chover!? Mandamos alguém lá fora, de casa, e
dizemos: olha o tempo como esta lá fora.
Porque a observação da passagem das nuvens, da matéria, e suas propriedades, se as
nuvens estão carregadas ou não, se deslocando no espaço, nos indica se vai chover ou
não. Mais que isso, o tempo é essa sensação que temos de que as coisas estão
passando, e que no outro dia começa tudo de novo, que o sol vai voltar de novo, que a lua
vai estar no céu estrelado de novo. Então podemos dizer se o tempo esta mau ou esta
bom.
9. Por que quando estamos em um dia entediado parece que o tempo não passa!?
Este é outro aspecto da realidade explicado pela mola. Quando a mola esta comprimida os
ciclos ficam muito próximos, tudo parece se repetir frequentemente. A velocidade da
mudança é mais lenta. O aspecto psicológico é assim, nestes momentos nos
angustiamos, e a ansiedade corrói a nossa alma. A atividade mental e física torna-se lenta.
Quando a mola se distende tudo passa mais rápido. A percepção que tínhamos, quando
crianças, das coisas mudando, dava a sensação de que o Sol esta girando mais rápido.
Mas isso era uma sensação meio falsa. Pois o que girava era a Terra ao redor do Sol, mas
que em determinada estação do ano o dia passa mais rápido mesmo. Nesses dias tudo se
acelera incluindo a atividade mental.
Durante o Verão nos humanos aumentamos a nossa atividade metabólica, e nós no inverno
ficamos mais quietinhos. Quanto mais próximos da massa do Sol, mais rápido nos
movemos.
Passemos agora para outra compreensão.
10. Passemos agora para outra compreensão.
(S = espaço; V = velocidade; t = tempo; F = força; a = aceleração)
Se V = S/t => t = S/V, logo se subtrai que o tempo é diretamente proporcional ao espaço e
inversamente proporcional à velocidade. Quanto maior o espaço, maior será o tempo gasto
para percorrer este espaço, se a velocidade for maior, menor será o tempo gasto.
Se t = S/V e a = V/t => V = a x t, logo t = S/(a x t) e portanto t2 = S/a. O tempo é uma função da
aceleração, quanto mais acelerarmos menor será o tempo, e mais tempo teremos para gastar. É fácil, é só
distender a mola.
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Se t = S/a e F = m.a e a = F/m, logo t = (S x m)/ F , logo tempo é uma função da matéria, quanto maior
a massa maior será o tempo, e quanto maior for a força menor será o tempo.
Se o tempo é uma função da matéria, logo posso dizer com propriedade que o tempo é uma
propriedade da matéria. Que quando não havia a matéria e sua propriedade não havia o
tempo.
No princípio só existia a energia e a matéria super-concentrada.
11. Por isso dizemos que:
No princípio era o verbo e Deus estava
com o verbo e Deus era o próprio.
Por que Deus era a energia pura. E
energia não precisa ter adjetivação, nem
muito menos predicado, pois quem
precisa de propriedades e qualidades é o
substantivo, melhor dizendo, a matéria.
Como Deus não é substantivo para
precisar de um adjetivo para qualificá-lo,
Deus então era o verbo.
Então no proto-tempo a energia arremessou-
se contra a matéria, e iniciou-se o tempo.
E a matéria passou a possuir
características da energia, melhor
dizendo o verbo arremeteu sobre o
substantivo. Então Deus, a energia, o
sujeito, criou o seu predicado o
substantivo.
E fez-se a luz, e surgiu, então a primeira
oração.
Quando, então, o verbo se fez substantivo!?
Com nosso senhor Jesus Cristo.
12. Outros conceitos que são subjacentes a esta teoria:
“O espírito aquece o corpo e a alma dá sentido à vida”
“O prazer é um estado do corpo, a alegria é um estado da alma e a felicidade é um estado do espírito”
Espírito = aquilo que gera o calor, a força, ou o próprio calor a própria energia.
Na idade da pedra o homem primitivo observava que quando um humano morria, ao tocá-lo, ele percebia que
o corpo estava frio, tinha perdido algo que gerava o calor, os gregos, então, o designaram de espiritus. E
óbvio, o sangue e sua fricção com a parede dos vasos sanguíneos era que gerava o calor, e como o coração
bombeava o sangue, ele era o órgão vital de toda a sensibilidade humana.
Quando dizemos: a pira olímpica, estamos nos referindo ao fogo da tocha olímpica, e não a tocha
como um todo.
Quando um indivíduo esta pirado, é porque ele esta com a cabeça quente pois não consegue
resolver seus problemas, e como ele precisa resolver seus problemas o coração manda mais
sangue para o cérebro e então ficamos com a cabeça quente.
É por isso que uma pessoa apaixonada, age, quase que por instinto, pois o coração manda uma
quantidade muito grande de sangue, e muito rapidamente para o cérebro, e nós humanos
agimos quase que irracionalmente.
É por isso que paixão é diferente de amor. A paixão é um veneno para a mente humana, nós
humanos enlouquecemos, por causa de nossas paixões.
Então o que é a alma!?
13. MENTE, CORPO, ALMA E ESPÍRITO
Mente Espírito Alma
Deus
Mundo Mundo
Mundo
14. A alma é a relação, uma função do corpo, a
energia vital, o espírito, a mente e Deus.
È por isso que dizemos que um ser
anencefálico não é humano. Por tanto
para se ter alma é necessário ter mente e
portanto cérebro. Por exemplo, um feto
de dois meses, que não possui nem
coluna vertebral, e nem cérebro, possui
vida, mais não vida humana. O feto
interage com o meio externo, mas não de
forma consciente, e portanto é
praticamente parte integrante da mãe.
O que significa a palavra animal!? Que
possui anima, em latim, alma, portanto
um animal é um ser animado, que se
move, por si, por livre consciência. É por
isso que para a maioria das religiões os
animais possuem alma. Logo todo animal
possui alma mesmo que não seja alma
humana.
É uma relação entre o espírito profano e o
espírito divino, e todas as suas
mediações.
É a nossa alma que através do espírito nos
mantêm em contato com o Eterno Deus.
16. O amor a Deus nos liberta da carne e do
sofrimento, pois o amor é liberdade, a paixão é
a escravidão.
O contrário do amor é a escravidão.
AMOR < = > ROMA
COMPAIXÃO < = > ÓDIO
LIBERDADE < = > ESCRAVIDÃO
DEMOCRACIA < = > IMPÉRIO
DESEJAR O BEM < = > DESEJAR PARA SI
O id é o idiota, o ego é o egoísta e o super ego é o
super star, o Michael Jackson.
A mentira é amiga da loucura, e a loucura a serva
do mal.
A mentira abre a janela da alma para a loucura e
esta abre a porta da casa para satanás.
A mentira convida os demônios para a festa e o
diabo entra de penetra.
O mundo é dos humanos e o tempo é de Deus.
17. A consciência de Deus e a "Assim diz o Senhor: O céu é o meu
trono, e a terra o escabelo dos meus pés.
vontade da maioria Que casa me edificaríeis vós? e que
A vontade da maioria, não passa lugar seria o do meu descanso?"Isaías
66:1
da vontade da maioria e pode
no muito ser uma fração da
metade da vontade de Deus,
pois a vontade de Deus é a
vontade do todo.
Logo, a consciência de Deus é
no mínimo constituída de duas
metades uma que esta no céu, e
outra que esta aqui embaixo,
entre nós humanos, logo o
somatório da maioria das
consciência dos humanos não
passa, de vontade humana. A
vontade de Adonai, que esta no
céu, é linda limpa e pura, e
desconecta da matéria.