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Prefeitura Municipal de Itabaiana
  Secretaria Municipal de Educação




1ª Olimpíada de Matemática da Rede
      Municipal de Itabaiana




     Itabaiana, fevereiro de 2009

                                      1
Prefeitura Municipal de Itabaiana
    Secretaria Municipal de Educação




         Clêane dos Santos
        Rivanúsia de Jesus Santos




1ª Olimpíada de Matemática das Escolas
        Municipais de Itabaiana



Colaboração: Prof. Dr. Valdenberg Araújo Silva
               Universidade Federal de Sergipe
             Profª Janete da Silva Oliveira
               Profª Municipal de Itabaiana



               Itabaiana-SE
                    2009
                                                 2
SUMÁRIO




1. Introdução................................................................................................................ 04

2. Problematização.......................................................................................................0 5

3. Objetivos...................................................................................................................0 6

3.1. Objetivo Geral....................................................................................................... 06

3.2. Objetivos Específicos.............................................................................................0 6

4. Justificativa...............................................................................................................0 7

5. Referencial Teórico.................................................................................................. 09

6. Metodologia.............................................................................................................. 12

7. Cronograma............................................................................................................. 13

8. Referencial Teórico.................................................................................................. 15

Anexo




                                                                                                                                 3
1. INTRODUÇÃO


       O ensino da matemática vem sofrendo grandes modificações nos últimos anos
em todo o mundo. A maioria dos estudos e pesquisas realizadas na área de Educação
Matemática parte do pressuposto de que esta disciplina é efetivamente central na
formação dos indivíduos e sua inserção social. Nesse sentido, um insucesso em
Matemática significaria um fracasso não apenas na vida escolar, mas na própria
condição de cidadão desses indivíduos.
       A matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas
também nas diversas áreas de pesquisas, tendo um conhecimento universal e dinâmico
que pode ser percebido, explicado, construído e entendido de diversas maneiras,
reconhecendo que cada aluno/a possui a sua forma de matemática, até então considerada
uma disciplina vista como um “bicho-papão”. Porém, as novas concepções do ensino da
matemática buscam superar esta visão tradicional.
       Dessa forma, destaca-se a 1ª Olimpíada de Matemática que será realizado neste
município como uma forma de um ensino significativo.
       A implantação da 1ª Olimpíada de Matemática é uma competição que consiste
na resolução de problemas matemáticos, dirigida aos alunos do Ensino Fundamental da
1ª série (2º ano) a 8ª série (9º ano) das escolas públicas municipais de Itabaiana. As
questões escolhidas têm caráter interdisciplinar, e exigem raciocínio lógico dos alunos.
       Ressaltando que o presente Projeto tem como foco a continuidade do relato da
experiência, vivenciada no ano de 2008 por um grupo de professores da Escola
Municipal Maria Irene Tavares que desenvolveram na própria escola a Olimpíada de
Matemática do Ensino Fundamental Menor (1ª a 4ª série), sendo um sucesso na sua
realização. A secretaria Municipal da Educação de Itabaiana (SEMED) tendo
conhecimento da participação dos alunos e a comunidade escolar resolve ampliá-lo nas
demais unidades de ensino da rede municipal, ofertando para as 54 escolas.
       Acrescentamos ainda sua importância no sentido de diminuir o índice de
reprovação e evasão nesta disciplina.




                                                                                           4
2. PROBLEMATIZAÇÃO


       O interesse em desenvolver este projeto surgiu em melhorar o processo ensino
de aprendizagem nesta disciplina considerada critica na maioria das escolas da rede
municipal.
       Apresentamos os seguintes questionamentos: Quais as contribuições que a
Olimpíada de Matemática pode trazer para o processo de ensino-aprendizagem da
Matemática no ensino Fundamental? Como a Olimpíada de matemática pode favorecer
na aquisição de um conhecimento prazeroso para alunos e professores? Qual o papel da
Olimpíada de Matemática na formação pessoal de alunos e professores?




                                                                                  5
3. OBJETIVOS


3.1. OBJETIVO GERAL

        Mobilizar um estudo da matemática de forma significativa desenvolvendo o
raciocínio lógico-matemático do aluno e professor fazendo com que busquem uma
formação mais completa influenciando na melhoria do ensino.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

   •   Contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica no município;
   •   Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento matemático;
   •   Identificar jovens talentos nesta área de conhecimento;
   •   Incentivar o aperfeiçoamento dos professores, contribuindo para a sua
       valorização profissional;
   •   Envolver alunos das séries do ensino fundamental em atividades que envolvam o
       ensino da matemática de forma lúdica e prazerosa.




                                                                                    6
4. JUSTIFICATIVA


       A 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Municipais de Itabaiana direciona-se
em mobilizar professores e alunos para um processo de ensino aprendizagem
significativa na disciplina de matemática. A fim de elaborar e analisar, com os próprios
professores, estratégias p/ superar dificuldades neste ensino, embasados em estudos
teóricos. Para isso é necessário fazer o aluno pensar produtivamente e nada melhor que
apresentar situações problemas que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer
resolvê-los.
       Para resolver problemas, é preciso desenvolver determinadas estratégias que, na
maioria das vezes, se aplicam a um grande número de situações. Além do mais, o
mundo exige pessoas ativas e participativas, que deverão tomar decisões rápidas e, tanto
quanto possível, precisas.
       É necessário formar cidadãos que saibam resolver de modo inteligente seus
problemas independentemente da área em que atuam. Para isso, é preciso que a criança
inicie a resolução de problemas desde cedo. Uma alternativa para concretizar essa
situação, será a realização da 1ª Olimpíada de Matemática em nosso município.
       A implantação da Olimpíada no nosso Município proporciona captar atenção e
interesse não só dos alunos mais preparados, mas fundamentalmente estimular e
embasar os que apresentam baixo desempenho.

       A proposta vem desmistificar a idéia de que a matemática é uma matéria difícil,
arraigada na mente de nosso aluno, ao trabalhar de forma lúdica e prazerosa na
construção do conhecimento, focando sua aplicação, ao trilhar por um caminho que ele
mesmo tenta construir, onde faz inferências, levanta hipóteses e tira suas conclusões de
maneira independente, interagindo com outros colegas e professor.

       Como também desenvolver um espírito competitivo, sadio, a criatividade na
resolução de problemas, evidenciando que a matemática não é uma ciência pronta e
acabada, mas sim uma construção contínua do saber.

       Portanto, pretende-se sensibilizar os alunos de que bons resultados são
conseguidos com esforço e dedicação. Assim, valorizar o potencial de raciocínio
criativo dos alunos, ajudando-os a fazer uso do mesmo em outras áreas do
conhecimento, incentivando também os professores a levarem situações do nosso



                                                                                      7
cotidiano para a sala de aula tornando o ensino menos livresco e menos conteudista, e
premiar os alunos que obterem os melhores resultados por nível.




                                                                                   8
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO

       A prática pedagógica proposta pelos novos pesquisadores defendem que o
individuo procure adaptar aos tempos da informação e tecnologia, aos desafios cada vez
maiores e mais complexos da sociedade contemporânea, que têm influenciado de
alguma maneira no desenvolvimento cognitivo dos alunos. É mister, pois, que se
busque moldar a uma nova postura e forma de trabalhar com olimpíada de matemática.
                              “... A aprendizagem entre eles, ocorre por assimilações de
                              ações exteriores, interiorizações desenvolvidas através da
                              linguagem interna que permite formar abstrações. Para
                              Vygotsky, a finalidade da aprendizagem é a assimilação
                              consciente do mundo físico mediante a interiorização
                              gradual de atos externos e suas transformações em ações
                              mentais...” (MAZZEU, 1998.)

       Os professores devem ser antes de tudo mediadores e sobre tudo motivadores
daquilo que se quer ensinar. Para ensinar algo a um aluno, este deve ter qualquer motivo
para aprender. É preciso que os professores trabalhem nesta motivação, com a
finalidade de preparar, capacitar o aluno a participar de uma olimpíada de matemática.

       Outros fatores de grande importância são as idéias poderosas que povoam as
mentes de nossos alunos: a intuição. Precisamos melhorar sua intuição, depurá-la, para
trabalhá-la num processo de construção em que o aluno por si só chegue a conclusões
em lugar de confiar apenas nas equações valorizando sua bagagem cognitiva interior
respeitando-o como um ser social.

       O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende
junto a outras pessoas, colegas e professores, o que o seu grupo social produz, tal como:
valores, linguagem e o próprio conhecimento.

                              “... O ‘(...) pensamento da criança evolui em função do
                              domínio dos meios sociais do pensamento, quer dizer, em
                              função da linguagem’ (Vygotsky, 1993, p. 116). Esta é
                              uma    mediação    entre   o   sujeito   e   o   objeto   do
                              conhecimento...” (FACCI, 2004.)




                                                                                         9
O papel do professor no processo ensino-aprendizagem vem ganhando novo
significado, o professor se tornar um articulador do saber, deixando de ser o detentor do
conhecimento e passa a desenvolver o conhecimento junto de seus alunos.
                              “No desenvolvimento de períodos críticos, com relação
                              aos períodos estáveis, ´(...) passam ao primeiro plano os
                              processos de extinção e retirada, decomposição e
                              desintegração de tudo que se havia formado na etapa
                              anterior e caracterizava a criança de dita idade. A criança
                              perde o que já tinha conseguido antes de adquirir algo
                              novo (Vygotsky, 1996, p. 257). Ela perde os interesses
                              que ultimamente ocupavam a maior parte de seu tempo...”
                              (FACCI, 2004.)
        A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na
interação aluno-professor. Fica claro que, para Vygotsky, que o desenvolvimento das
funções cognitivas depende do meio externo, do meio social, sendo de fundamental
importância para o ser humano por ser sua fonte de alimentação. Em particular, um dos
fatores externos mais importantes para tal desenvolvimento é a aquisição, posse e
domínio da linguagem, cuja natureza sócio-cultural é inegável.

        Dante (1995) afirma que um dos objetivos do ensino da matemática é fazer o
aluno pensar produtivamente e, para isso, nada melhor que apresentar-lhe situações-
problema que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer resolvê-las. Mas para
resolver tais problemas é preciso desenvolver no aluno a habilidade de elaborar um
raciocínio lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele
possa propor boas soluções às questões que surgem em seu dia-a-dia, na escola ou fora
dela.
Palis na apresentação do livro de Moreira (2003) comenta:
                                 As Olimpíadas de Matemática são hoje reconhecidamente um
                                  poderoso instrumento não só para a descoberta de talentos,
                                 mas também para difusão desta área fundamental do
                                  conhecimento, a que são expostas nossas crianças desde bem
                                  cedo. De fato, quando organizadas em várias etapas ou fases
                                  para o mesmo grupo de crianças ou jovens, pode-se ir desde
                                 testes amigáveis e atraentes até a etapa mais seletiva da
                                  descoberta de talentos, muitos deles tornando-se mais tarde
                                  excelentes cientistas ou profissionais em geral.




                                                                                          10
Partindo das questões acima visa aproveitar o gosto natural dos jovens pelas
competições e estimulá-los a um aprendizado menos burocrático, resolvendo problemas
novos e desafiantes. Ademais, pretende conscientizar os alunos de que bons resultados
são conseguidos com esforço e dedicação, valorizar o potencial de raciocínio criativo
dos alunos, ajudando-os a fazer uso do mesmo em outras áreas do conhecimento;
incentivar os professores a levarem situações do nosso cotidiano para a sala de aula
tornando o ensino menos livresco e menos conteudista, e premiar os alunos que
obtiverem os melhores resultados por nível.




                                                                                  11
6. METODOLOGIA


          O projeto será desenvolvido com a participação de alunos e professores onde
serão elaboradas e executadas diversas ações: Reunir com os diretores e técnicos
pedagógicos para apresentar as etapas de uma olimpíada de matemática e a apresentação
do regulamento do concurso de slogan. Em seguida serão realizadas reuniões com os
professores para apresentar as etapas da olimpíada de matemática e formar a comissão
para a organização da Olimpíada e encontros com a comissão para a seleção do slogan
que irá representar a Olimpíada em Itabaiana, a execução do projeto, regulamento,
elaboração do banco de questões para serem utilizados em sala de aula, premiação entre
outros.
          Na olimpíada será utilizado o método que envolve situações-problema para
desenvolver o raciocínio lógico dos seus alunos de 1ª série (2º ano) a 8ª série (9º ano).
Ela será aplicada em quatro níveis de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos
seguindo com a aplicação das provas em duas fases ao qual todo regulamento encontra-
se em anexo.
          O banco de questões oferecido para o desenvolvimento da 1ª Olimpíada de
Matemática não vêm substituir explanações teóricas das salas de aula tradicionais,
necessárias, trabalhadas pelo professor, nem tampouco um laboratório didático, mas
será uma ferramenta complementar na motivação e na atribuição de novos significados
e meios ao objeto da aprendizagem. A preparação para a Olimpíada de matemática, de
uma maneira geral, poderá contribuir para uma nova fase do ensino da matemática, a
busca de novos talentos e/ou sua criação.
          Assim, com esta prática a vivência de outra percepção de olimpíada vai de
encontro às velhas técnicas tradicionais, que reduzem as olimpíadas de matemática em
procedimentos previamente fixados e forte espírito de competição.




                                                                                      12
7.CRONOGRAMA


                Fases                                            Período
Elaboração do projeto                          Fevereiro
Elaboração    do    regulamento             do Fevereiro
concurso de Slogan para a Olimpíada
Reunião com os diretores e técnicos da 02 de março
secretaria   municipal        de   Educação
(SEMED)
Reunião com       os    professores        para 23 de março
apresentar as etapas da Olimpíada, o
regulamento do concurso e formação da
comissão para a olimpíada.
Divulgação da Olimpíada                          Março a junho
Data-limite para envio dos 5 slogan de Até o dia 30 de março
cada escola da rede municipal de ensino
Escolha do slogan, elaboração do 06 de abril
regulamento da olimpíada.
Solenidade de premiação na escola do 13 de abril
aluno ganhador do concurso do slogan
Elaboração do banco de questões com a 23 de abril
comissão
Reunião com a comissão para darmos 14 de maio
continuidade      aos        trabalhos      da
Olimpíada
Envio da       ficha    de    inscrição,    do
regulamento e do banco de questões as 18 de maio
escolas e Abertura das inscrições
Encerramento das inscrições                      01 de junho
Elaboração das provas                            Junho
Envio da prova da 1ª Fase                        Até o dia 30 de setembro
Aplicação da prova da 1ª Fase                    01 de outubro ( Quinta-feira )
Correção da Prova da 1ª Fase                     Até o dia 09 de outubro
Data-limite para envio, pelas escolas, da
lista e dos cartões-resposta dos alunos 16 de outubro
classificados para a 2ª Fase
Divulgação dos classificados               com
informação sobre o local da realização 23 de outubro

                                                                                  13
das provas da 2ª Fase
Aplicação da prova da 2ª Fase             05 de novembro
Correção da prova da 2ª fase              09 de novembro até 30 de dezembro
Divulgação dos premiados                  15 de dezembro

Solenidade   de   premiação     da   1ª
Olimpíada em consonância com a A ser divulgado
cerimônia de premiação do concurso de
slogan




8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 9ª edição. São
Paulo: Ática, 1997.

MOREIRA, Carlos, et al. (coords.) OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE
MATEMÁTICA, 9ª a 16ª.: problemas e resoluções. Rio de Janeiro: Comissão Nacional
de Olimpíadas de Matemática da SBM: IMPA/SBM, 2003, 172 páginas.


                                                                              14
CAVALCANTE, Luiz Gustavo. MAIS MATEMÁTICA: 5ª a 8ª séries. São Paulo:
Saraiva 2001. Volumes 1 a 4.

GARRE, Clarice Gonçalves. PESCANDO EXPERIÊNCIAS. Pelotas-RS: Gráfica Cefet
– RS, sd. 60 páginas.

GUSMÃO, Gisele de Araújo Prateado. REVISTA DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA
DO ESTADO DE GOIÁS. Goiânia: UFG, IME, 2000. Volumes 1 a 3.

CARNEIRO, Emanuel, Olimpíada de Matemática – Uma porta para o futuro, II Bienal da
SBM, 2004.

http://www.matematica.com.br

http://www.obm.org.br

http://www.obmep.org.br

http://www.somatematica.com

http://www.univates.br

IMENES, Luíz Márcio Pereira e LELLIS, Marcelo. MATEMÁTICA. 5ª a 8ª séries. São
Paulo: Scipione, 1997. Volumes 1 a 4.

MEGA, Élio; WATANABE, Renate. OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE
MATEMÁTICA, 1ª a 8ª: problemas e resoluções. São Paulo: Comissão de Olimpíadas
da SBM: Atual, 1995. 178 páginas. Coleção Fundamentos da MATEMÁTICA
Elementar.

MEJÍA, Alejandro Illanes. PRINCIPIOS DE OLIMPIADA. México: Instituto de
Matemáticas, UNAM, 2001. 108 páginas. Série Cuadernos de Olimpíadas
Matemáticas.

MOREIRA, Carlos Gustavo Tamm de Araújo. EUREKA!: Olimpíada Brasileira de
MATEMÁTICA. Rio de Janeiro: IMPA/SBM, 1998 a 2003. Volumes 1 a 16.

MOREIRA, Carlos; MOTTA, Edmilson; TENGAN, Eduardo; AMÂNCIO, Luiz,
SALDANHA, Nicolau; RODRIGUES, Paulo. OLIMPÍADAS BRASILEIRAS
DEMATEMÁTICA, 9 a 16 a.: problemas e resoluções. Rio de Janeiro: Comissão
Nacional de Olimpíadas de MATEMÁTICA da SBM: IMPA/SBM, 2003. 172 páginas.

NETO, Ernesto Rosa. DIDÁTICA DA MATEMÁTICA, 1ªedição. São Paulo: Ática,
2001. 224 páginas, Série Educação.


SÉRATES, Jonofon. RACIOCÍNIO LÓGICO. 8ª. edição. Brasília: Ed. Jonofon Ltda.,
1998. 332 páginas, volume II.

SILVA, Josimar José da; LOPES, Luís. É DIVERTIDO RESOLVER PROBLEMAS, 1ª.
edição, S.S. Lopes, 2000.



                                                                               15
16

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  • 1. Prefeitura Municipal de Itabaiana Secretaria Municipal de Educação 1ª Olimpíada de Matemática da Rede Municipal de Itabaiana Itabaiana, fevereiro de 2009 1
  • 2. Prefeitura Municipal de Itabaiana Secretaria Municipal de Educação Clêane dos Santos Rivanúsia de Jesus Santos 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Municipais de Itabaiana Colaboração: Prof. Dr. Valdenberg Araújo Silva Universidade Federal de Sergipe Profª Janete da Silva Oliveira Profª Municipal de Itabaiana Itabaiana-SE 2009 2
  • 3. SUMÁRIO 1. Introdução................................................................................................................ 04 2. Problematização.......................................................................................................0 5 3. Objetivos...................................................................................................................0 6 3.1. Objetivo Geral....................................................................................................... 06 3.2. Objetivos Específicos.............................................................................................0 6 4. Justificativa...............................................................................................................0 7 5. Referencial Teórico.................................................................................................. 09 6. Metodologia.............................................................................................................. 12 7. Cronograma............................................................................................................. 13 8. Referencial Teórico.................................................................................................. 15 Anexo 3
  • 4. 1. INTRODUÇÃO O ensino da matemática vem sofrendo grandes modificações nos últimos anos em todo o mundo. A maioria dos estudos e pesquisas realizadas na área de Educação Matemática parte do pressuposto de que esta disciplina é efetivamente central na formação dos indivíduos e sua inserção social. Nesse sentido, um insucesso em Matemática significaria um fracasso não apenas na vida escolar, mas na própria condição de cidadão desses indivíduos. A matemática é uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas também nas diversas áreas de pesquisas, tendo um conhecimento universal e dinâmico que pode ser percebido, explicado, construído e entendido de diversas maneiras, reconhecendo que cada aluno/a possui a sua forma de matemática, até então considerada uma disciplina vista como um “bicho-papão”. Porém, as novas concepções do ensino da matemática buscam superar esta visão tradicional. Dessa forma, destaca-se a 1ª Olimpíada de Matemática que será realizado neste município como uma forma de um ensino significativo. A implantação da 1ª Olimpíada de Matemática é uma competição que consiste na resolução de problemas matemáticos, dirigida aos alunos do Ensino Fundamental da 1ª série (2º ano) a 8ª série (9º ano) das escolas públicas municipais de Itabaiana. As questões escolhidas têm caráter interdisciplinar, e exigem raciocínio lógico dos alunos. Ressaltando que o presente Projeto tem como foco a continuidade do relato da experiência, vivenciada no ano de 2008 por um grupo de professores da Escola Municipal Maria Irene Tavares que desenvolveram na própria escola a Olimpíada de Matemática do Ensino Fundamental Menor (1ª a 4ª série), sendo um sucesso na sua realização. A secretaria Municipal da Educação de Itabaiana (SEMED) tendo conhecimento da participação dos alunos e a comunidade escolar resolve ampliá-lo nas demais unidades de ensino da rede municipal, ofertando para as 54 escolas. Acrescentamos ainda sua importância no sentido de diminuir o índice de reprovação e evasão nesta disciplina. 4
  • 5. 2. PROBLEMATIZAÇÃO O interesse em desenvolver este projeto surgiu em melhorar o processo ensino de aprendizagem nesta disciplina considerada critica na maioria das escolas da rede municipal. Apresentamos os seguintes questionamentos: Quais as contribuições que a Olimpíada de Matemática pode trazer para o processo de ensino-aprendizagem da Matemática no ensino Fundamental? Como a Olimpíada de matemática pode favorecer na aquisição de um conhecimento prazeroso para alunos e professores? Qual o papel da Olimpíada de Matemática na formação pessoal de alunos e professores? 5
  • 6. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL Mobilizar um estudo da matemática de forma significativa desenvolvendo o raciocínio lógico-matemático do aluno e professor fazendo com que busquem uma formação mais completa influenciando na melhoria do ensino. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica no município; • Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento matemático; • Identificar jovens talentos nesta área de conhecimento; • Incentivar o aperfeiçoamento dos professores, contribuindo para a sua valorização profissional; • Envolver alunos das séries do ensino fundamental em atividades que envolvam o ensino da matemática de forma lúdica e prazerosa. 6
  • 7. 4. JUSTIFICATIVA A 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Municipais de Itabaiana direciona-se em mobilizar professores e alunos para um processo de ensino aprendizagem significativa na disciplina de matemática. A fim de elaborar e analisar, com os próprios professores, estratégias p/ superar dificuldades neste ensino, embasados em estudos teóricos. Para isso é necessário fazer o aluno pensar produtivamente e nada melhor que apresentar situações problemas que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer resolvê-los. Para resolver problemas, é preciso desenvolver determinadas estratégias que, na maioria das vezes, se aplicam a um grande número de situações. Além do mais, o mundo exige pessoas ativas e participativas, que deverão tomar decisões rápidas e, tanto quanto possível, precisas. É necessário formar cidadãos que saibam resolver de modo inteligente seus problemas independentemente da área em que atuam. Para isso, é preciso que a criança inicie a resolução de problemas desde cedo. Uma alternativa para concretizar essa situação, será a realização da 1ª Olimpíada de Matemática em nosso município. A implantação da Olimpíada no nosso Município proporciona captar atenção e interesse não só dos alunos mais preparados, mas fundamentalmente estimular e embasar os que apresentam baixo desempenho. A proposta vem desmistificar a idéia de que a matemática é uma matéria difícil, arraigada na mente de nosso aluno, ao trabalhar de forma lúdica e prazerosa na construção do conhecimento, focando sua aplicação, ao trilhar por um caminho que ele mesmo tenta construir, onde faz inferências, levanta hipóteses e tira suas conclusões de maneira independente, interagindo com outros colegas e professor. Como também desenvolver um espírito competitivo, sadio, a criatividade na resolução de problemas, evidenciando que a matemática não é uma ciência pronta e acabada, mas sim uma construção contínua do saber. Portanto, pretende-se sensibilizar os alunos de que bons resultados são conseguidos com esforço e dedicação. Assim, valorizar o potencial de raciocínio criativo dos alunos, ajudando-os a fazer uso do mesmo em outras áreas do conhecimento, incentivando também os professores a levarem situações do nosso 7
  • 8. cotidiano para a sala de aula tornando o ensino menos livresco e menos conteudista, e premiar os alunos que obterem os melhores resultados por nível. 8
  • 9. 5. REFERÊNCIAL TEÓRICO A prática pedagógica proposta pelos novos pesquisadores defendem que o individuo procure adaptar aos tempos da informação e tecnologia, aos desafios cada vez maiores e mais complexos da sociedade contemporânea, que têm influenciado de alguma maneira no desenvolvimento cognitivo dos alunos. É mister, pois, que se busque moldar a uma nova postura e forma de trabalhar com olimpíada de matemática. “... A aprendizagem entre eles, ocorre por assimilações de ações exteriores, interiorizações desenvolvidas através da linguagem interna que permite formar abstrações. Para Vygotsky, a finalidade da aprendizagem é a assimilação consciente do mundo físico mediante a interiorização gradual de atos externos e suas transformações em ações mentais...” (MAZZEU, 1998.) Os professores devem ser antes de tudo mediadores e sobre tudo motivadores daquilo que se quer ensinar. Para ensinar algo a um aluno, este deve ter qualquer motivo para aprender. É preciso que os professores trabalhem nesta motivação, com a finalidade de preparar, capacitar o aluno a participar de uma olimpíada de matemática. Outros fatores de grande importância são as idéias poderosas que povoam as mentes de nossos alunos: a intuição. Precisamos melhorar sua intuição, depurá-la, para trabalhá-la num processo de construção em que o aluno por si só chegue a conclusões em lugar de confiar apenas nas equações valorizando sua bagagem cognitiva interior respeitando-o como um ser social. O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto a outras pessoas, colegas e professores, o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento. “... O ‘(...) pensamento da criança evolui em função do domínio dos meios sociais do pensamento, quer dizer, em função da linguagem’ (Vygotsky, 1993, p. 116). Esta é uma mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento...” (FACCI, 2004.) 9
  • 10. O papel do professor no processo ensino-aprendizagem vem ganhando novo significado, o professor se tornar um articulador do saber, deixando de ser o detentor do conhecimento e passa a desenvolver o conhecimento junto de seus alunos. “No desenvolvimento de períodos críticos, com relação aos períodos estáveis, ´(...) passam ao primeiro plano os processos de extinção e retirada, decomposição e desintegração de tudo que se havia formado na etapa anterior e caracterizava a criança de dita idade. A criança perde o que já tinha conseguido antes de adquirir algo novo (Vygotsky, 1996, p. 257). Ela perde os interesses que ultimamente ocupavam a maior parte de seu tempo...” (FACCI, 2004.) A aprendizagem é fundamental ao desenvolvimento dos processos internos na interação aluno-professor. Fica claro que, para Vygotsky, que o desenvolvimento das funções cognitivas depende do meio externo, do meio social, sendo de fundamental importância para o ser humano por ser sua fonte de alimentação. Em particular, um dos fatores externos mais importantes para tal desenvolvimento é a aquisição, posse e domínio da linguagem, cuja natureza sócio-cultural é inegável. Dante (1995) afirma que um dos objetivos do ensino da matemática é fazer o aluno pensar produtivamente e, para isso, nada melhor que apresentar-lhe situações- problema que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer resolvê-las. Mas para resolver tais problemas é preciso desenvolver no aluno a habilidade de elaborar um raciocínio lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa propor boas soluções às questões que surgem em seu dia-a-dia, na escola ou fora dela. Palis na apresentação do livro de Moreira (2003) comenta: As Olimpíadas de Matemática são hoje reconhecidamente um poderoso instrumento não só para a descoberta de talentos, mas também para difusão desta área fundamental do conhecimento, a que são expostas nossas crianças desde bem cedo. De fato, quando organizadas em várias etapas ou fases para o mesmo grupo de crianças ou jovens, pode-se ir desde testes amigáveis e atraentes até a etapa mais seletiva da descoberta de talentos, muitos deles tornando-se mais tarde excelentes cientistas ou profissionais em geral. 10
  • 11. Partindo das questões acima visa aproveitar o gosto natural dos jovens pelas competições e estimulá-los a um aprendizado menos burocrático, resolvendo problemas novos e desafiantes. Ademais, pretende conscientizar os alunos de que bons resultados são conseguidos com esforço e dedicação, valorizar o potencial de raciocínio criativo dos alunos, ajudando-os a fazer uso do mesmo em outras áreas do conhecimento; incentivar os professores a levarem situações do nosso cotidiano para a sala de aula tornando o ensino menos livresco e menos conteudista, e premiar os alunos que obtiverem os melhores resultados por nível. 11
  • 12. 6. METODOLOGIA O projeto será desenvolvido com a participação de alunos e professores onde serão elaboradas e executadas diversas ações: Reunir com os diretores e técnicos pedagógicos para apresentar as etapas de uma olimpíada de matemática e a apresentação do regulamento do concurso de slogan. Em seguida serão realizadas reuniões com os professores para apresentar as etapas da olimpíada de matemática e formar a comissão para a organização da Olimpíada e encontros com a comissão para a seleção do slogan que irá representar a Olimpíada em Itabaiana, a execução do projeto, regulamento, elaboração do banco de questões para serem utilizados em sala de aula, premiação entre outros. Na olimpíada será utilizado o método que envolve situações-problema para desenvolver o raciocínio lógico dos seus alunos de 1ª série (2º ano) a 8ª série (9º ano). Ela será aplicada em quatro níveis de acordo com o nível de aprendizagem dos alunos seguindo com a aplicação das provas em duas fases ao qual todo regulamento encontra- se em anexo. O banco de questões oferecido para o desenvolvimento da 1ª Olimpíada de Matemática não vêm substituir explanações teóricas das salas de aula tradicionais, necessárias, trabalhadas pelo professor, nem tampouco um laboratório didático, mas será uma ferramenta complementar na motivação e na atribuição de novos significados e meios ao objeto da aprendizagem. A preparação para a Olimpíada de matemática, de uma maneira geral, poderá contribuir para uma nova fase do ensino da matemática, a busca de novos talentos e/ou sua criação. Assim, com esta prática a vivência de outra percepção de olimpíada vai de encontro às velhas técnicas tradicionais, que reduzem as olimpíadas de matemática em procedimentos previamente fixados e forte espírito de competição. 12
  • 13. 7.CRONOGRAMA Fases Período Elaboração do projeto Fevereiro Elaboração do regulamento do Fevereiro concurso de Slogan para a Olimpíada Reunião com os diretores e técnicos da 02 de março secretaria municipal de Educação (SEMED) Reunião com os professores para 23 de março apresentar as etapas da Olimpíada, o regulamento do concurso e formação da comissão para a olimpíada. Divulgação da Olimpíada Março a junho Data-limite para envio dos 5 slogan de Até o dia 30 de março cada escola da rede municipal de ensino Escolha do slogan, elaboração do 06 de abril regulamento da olimpíada. Solenidade de premiação na escola do 13 de abril aluno ganhador do concurso do slogan Elaboração do banco de questões com a 23 de abril comissão Reunião com a comissão para darmos 14 de maio continuidade aos trabalhos da Olimpíada Envio da ficha de inscrição, do regulamento e do banco de questões as 18 de maio escolas e Abertura das inscrições Encerramento das inscrições 01 de junho Elaboração das provas Junho Envio da prova da 1ª Fase Até o dia 30 de setembro Aplicação da prova da 1ª Fase 01 de outubro ( Quinta-feira ) Correção da Prova da 1ª Fase Até o dia 09 de outubro Data-limite para envio, pelas escolas, da lista e dos cartões-resposta dos alunos 16 de outubro classificados para a 2ª Fase Divulgação dos classificados com informação sobre o local da realização 23 de outubro 13
  • 14. das provas da 2ª Fase Aplicação da prova da 2ª Fase 05 de novembro Correção da prova da 2ª fase 09 de novembro até 30 de dezembro Divulgação dos premiados 15 de dezembro Solenidade de premiação da 1ª Olimpíada em consonância com a A ser divulgado cerimônia de premiação do concurso de slogan 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 9ª edição. São Paulo: Ática, 1997. MOREIRA, Carlos, et al. (coords.) OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA, 9ª a 16ª.: problemas e resoluções. Rio de Janeiro: Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM: IMPA/SBM, 2003, 172 páginas. 14
  • 15. CAVALCANTE, Luiz Gustavo. MAIS MATEMÁTICA: 5ª a 8ª séries. São Paulo: Saraiva 2001. Volumes 1 a 4. GARRE, Clarice Gonçalves. PESCANDO EXPERIÊNCIAS. Pelotas-RS: Gráfica Cefet – RS, sd. 60 páginas. GUSMÃO, Gisele de Araújo Prateado. REVISTA DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DO ESTADO DE GOIÁS. Goiânia: UFG, IME, 2000. Volumes 1 a 3. CARNEIRO, Emanuel, Olimpíada de Matemática – Uma porta para o futuro, II Bienal da SBM, 2004. http://www.matematica.com.br http://www.obm.org.br http://www.obmep.org.br http://www.somatematica.com http://www.univates.br IMENES, Luíz Márcio Pereira e LELLIS, Marcelo. MATEMÁTICA. 5ª a 8ª séries. São Paulo: Scipione, 1997. Volumes 1 a 4. MEGA, Élio; WATANABE, Renate. OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA, 1ª a 8ª: problemas e resoluções. São Paulo: Comissão de Olimpíadas da SBM: Atual, 1995. 178 páginas. Coleção Fundamentos da MATEMÁTICA Elementar. MEJÍA, Alejandro Illanes. PRINCIPIOS DE OLIMPIADA. México: Instituto de Matemáticas, UNAM, 2001. 108 páginas. Série Cuadernos de Olimpíadas Matemáticas. MOREIRA, Carlos Gustavo Tamm de Araújo. EUREKA!: Olimpíada Brasileira de MATEMÁTICA. Rio de Janeiro: IMPA/SBM, 1998 a 2003. Volumes 1 a 16. MOREIRA, Carlos; MOTTA, Edmilson; TENGAN, Eduardo; AMÂNCIO, Luiz, SALDANHA, Nicolau; RODRIGUES, Paulo. OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DEMATEMÁTICA, 9 a 16 a.: problemas e resoluções. Rio de Janeiro: Comissão Nacional de Olimpíadas de MATEMÁTICA da SBM: IMPA/SBM, 2003. 172 páginas. NETO, Ernesto Rosa. DIDÁTICA DA MATEMÁTICA, 1ªedição. São Paulo: Ática, 2001. 224 páginas, Série Educação. SÉRATES, Jonofon. RACIOCÍNIO LÓGICO. 8ª. edição. Brasília: Ed. Jonofon Ltda., 1998. 332 páginas, volume II. SILVA, Josimar José da; LOPES, Luís. É DIVERTIDO RESOLVER PROBLEMAS, 1ª. edição, S.S. Lopes, 2000. 15
  • 16. 16