10. SENSIBILIZAÇÃO
• Vídeo:
– “Sete vidas eu tivesse...”
– (A experiência inovadora do ensino vocacional na rede pública de São
Paulo nos anos 60, interrompida de modo brutal pelo regime militar em
1969. Documentário realizado pelos alunos da turma de 1963 do
Ginásio Estadual Vocacional Osvaldo Aranha (GEVOA). Direção, roteiro
e montagem: José Maurício de Oliveira. Versão integral, 25 minutos.)
13. Em sentido amplo o currículo escolar
abrange todas as experiências escolares
(Samuel Rocha Barros);
É a totalidade das experiências de
aprendizagem planejadas e patrocinadas
pela escola (Jameson-Hicks);
São todas as experiências dos estudantes,
que são aceitas pela escola como
responsabilidade própria (Ragan);
São todas as atividades através das quais
o estudante aprende (Hounston).
O QUE É CURRÍCULO ESCOLAR?
14. O QUE É CURRÍCULO ESCOLAR?
Em sentido restrito currículo escolar é o conjunto de
matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau
de ensino. Neste sentido, o currículo abrange dois outros
conceitos importantes:
Plano de
Estudos
Programa
de Ensino
15. Plano de estudos
Plano de estudos é a lista de matérias
que devem ser ensinadas em cada grau ou
ano escolar, com indicação do tempo de
cada uma, expressa geralmente em horas e
semanas.
16. Programa de ensino
É a "relação dos conteúdos
correspondentes a cada matéria do plano de
estudos, em geral, e em cada ano ou grau,
com indicação dos objetivos, dos
rendimentos desejados e das atividades
sugeridas ao professor para melhor
desenvolvimento do programa e outras
instruções metodológicas" (OEA-UNESCO).
17. O QUE É CURRÍCULO
ESCOLAR?
“[...] o currículo como o projeto que preside as atividades
educativas escolares, define suas intenções e
proporciona guias de ações adequadas e úteis para os
professores, que são diretamente responsáveis por sua
execução. Para isso, o currículo proporciona informações
concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como
ensinar e que, como e quando avaliar”.
(Psicologia e currículo, São Paulo, Ática, 1996, p. 43-5).
18. O QUE É PPP?
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim
projectu, particípio passado do verbo projicere, que
significa lançar para diante. Plano, intento, desígnio.
Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei.
Plano geral de edificação (Ferreira, 1975, p.144).
Nessa perspectiva, o Projeto Político-Pedagógico vai
além de um simples agrupamento de planos de ensino e
de atividades diversas. O projeto não é algo que é
construído e em seguida arquivado ou encaminhado às
autoridades educacionais como prova do cumprimento
de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em
todos os momentos, por todos os envolvidos com o
processo educativo da escola.
19. O QUE É PDDE - ÁGUA?
Objetivo:
Destinar recursos financeiros de custeio e de capital às
escolas do campo e quilombolas, garantindo as
adequações necessárias ao abastecimento de água em
condições apropriadas para consumo e o esgotamento
sanitário nas unidades escolares que tenham declarado
no Censo a inexistência de abastecimento de água ou de
esgotamento sanitário e ainda não tenham sido
beneficiadas com essa assistência pecuniária.
- Vídeo: “Truques com a água”
20. O QUE É PDDE - ÁGUA?
Ação:
Os recursos financeiros devem ser empregados na
aquisição de equipamentos, instalações hidráulicas e
contratação de mão de obra, necessários à construção
de poços, cisternas, fossa séptica e outras formas que
assegurem provimento contínuo de água adequada ao
consumo humano e esgotamento sanitário. Os
recursos são liberados às escolas, conforme os critérios
estabelecidos em Resolução a partir do número de
matrículas, sendo que de 4 a 50 matrículas; de 51 a 150
matrículas e com mais de 150 matrículas.
22. O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e
acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no
dia-a-dia da escola, com a participação ativa de todos os
interessados na atividade educacional, particularmente
daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar,
como educadores e educandos, mas também dos membros da
comunidade em que se situa a escola.
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23. O currículo situa-se entre as intenções, princípios e
orientações gerais e a prática pedagógica. Mais do que
apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois polos do
processo educacional - as intenções e as práticas - o currículo
deve estabelecer uma vinculação coerente entre eles, deve
constituir um eficaz instrumento que favoreça a realização das
intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva
com vistas ao desenvolvimento dos educandos.
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24. O currículo é abrangente, não compreende apenas as
matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas
também sua organização e sequência adequadas, bem como os
métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos
mesmos e o próprio processo de avaliação, incluindo questões
como o que, como e quando avaliar.
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25. O currículo é um guia, um instrumento útil para
orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o
professor. Por isso mesmo, na medida em que atrapalhar o
processo de ensino-aprendizagem, deverá ser imediatamente
modificado. O professor precisa estar atento, por exemplo, à
extensão do conteúdo - se excessivamente extenso deve ser
reduzido para facilitar a efetiva aprendizagem do mesmo; ao
método com que o mesmo é ensinado - um método pode ser
eficaz em alguns casos e ineficaz em outros; à eficácia do
processo de avaliação no sentido de não prejudicar mas
favorecer o desenvolvimento contínuo dos estudantes; e assim
por diante.
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26. Para que cumpra tais funções, o currículo deve levar
em conta as reais condições nas quais vai se
concretizar: as condições do professor, as condições dos
alunos, as condições do ambiente escolar, as condições da
comunidade, as características dos materiais didáticos
disponíveis, etc.
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27. O currículo não substitui o professor, mas é um
instrumento a seu serviço. Cabe ao professor orientar
e dirigir o processo de ensino-aprendizagem, inclusive
modificando o próprio currículo de acordo com as
aptidões, os interesses e as características culturais dos
educandos.
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28. O currículo não possui neutralidade. Todo o fazer
pedagógico, do planejamento à avaliação, é um fazer político e
é um processo eminentemente coletivo.
Quando se faz o PPP (Projeto Político Pedagógico), deve-se
atentar para o diagnóstico que pode se tornar um profundo
processo coletivo de avaliação de como a escola tem-se
organizado, das dificuldades que tem encontrado, das
possibilidades de superação dessas dificuldades e do avanço
em direção a uma melhor qualidade da educação.
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29. O planejamento curricular ultrapassa o caráter
instrumental e meramente técnico. Dessa forma, ele
adquire a condição de conferir materialidade às ações
politicamente definidas pelos sujeitos da escola, os quais são
representados pelos estudantes, professores, coordenadores
pedagógicos, gestores.
O planejamento deve partir da realidade concreta e estar
voltado para atingir as finalidades da educação básica
definidas pelo coletivo da escola.
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31. Perspectivas do Currículo
• No início do século XX, o planejamento curricular estava
pautado na transferência de técnicas de organização do
trabalho fabril para a escola.
• Em seu livro The Curriculum, F. Bobbit defendia os
princípios para o trabalho em geral.
• Segundo Ralph Tyler (1976), o currículo deveria ser
orientado a partir de quatro questões básicas, a saber:
32. 1- Que objetivos educacionais a escola deve procurar atingir?
2- Que experiências educacionais podem ser oferecidas que
tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?
3- Como organizar eficientemente essas experiências
educacionais?
4- Como podemos ter a certeza de que esses objetivos estão
sendo buscados?
33. Baseados no que foi proposto por Silva, M. R. (2000, 2007),
podemos então concluir que, o currículo compreende a seleção
de conhecimentos e de práticas sociais historicamente
acumulados, considerados relevantes de um dado contexto
histórico e definidos tendo por base o projeto de sociedade e
de formação humana que a ela se articula.
É expressa por meio de uma proposta pedagógica definida
coletivamente e na qual se explicitam as intenções de
formação, em como as práticas escolares as quais deseja
realizar com vistas a dar materialidade a essa proposta.
34. Aplicação da Proposta
do Projeto REM na Escola
Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em
comunhão.
Paulo Freire (1987, p. 52)
36. FORMAÇÃO EDUCATIVA CIDADÃ CONSCIENTE,
SUSTENTÁVEL, ATIVA E COLETIVAO projeto Reinventando ancora-se em três princípios fundamentais, os quais
circunscrevem a sua natureza: significação/identidade, empregabilidade e qualificação
acadêmica.
Por significação/identidade entendemos, inicialmente, a necessidade de que
esse ciclo e estudos venham a ser percebidos pelos estudantes como a oferta de um
conjunto de Recursos simbólicos capaz de favorecer a inserção no mundo e a
compreensão dos processos sociais.
A importância de adicionar um fator de qualificação para o trabalho à
formação propiciada pelo ensino médio pode ser atestada, por exemplo, pela consulta
aos dados referentes a crescimento salarial, conforme indica o quadro a seguir, que
retrata os problemas associados á relação atual entre a formação propiciada pelo
Ensino Médio e o crescimento salarial.
Em se tratando das áreas de empregabilidade, observa-se, em todas as
propostas de currículo, a flexibilização como um dos princípios básicos, que busca
incentivar a participação ativa dos nossos estudantes, estimulando-os a serem
protagonistas da ação educativa.
MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
Capacitação voltada para tecnologias associadas à melhoria de qualidade de vida, à
preservação, conservação e utilização da natureza e difusão de atitudes e
comportamentos sustentáveis, promovendo a formação de uma cidadania mais
coerente, participativa e politicamente correta.
EMPREENDEDORISMO E GESTÃO
Capacitação voltada para o desenvolvimento do potencial criativo, capaz de transformar
conhecimentos e bens em novos produtos inovadores e para a gestão de negócios, com
significação/identidade,
empregabilidade e qualificação
acadêmica.
38. Referência Bibliográfica
• ANDRADE Jr, H.; SOUZA, M. A.; BROCHIER, J. I. Representação Social da Educação Ambiental e
da Educação em Saúde em Universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica. v. 17, n. 1, p. 43-50, 2004.
• ARROYO, Miguel G. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In: Trabalho,
formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xamã, 1999.
• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de
Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Ensino Médio. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12992:diretrizes-para-a-educacao-
basica>. Acessado em: 16 abr. 2014.
• COLL, César. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre, Artmed, 1994.
• DUARTE, Bárbara Regina Gonçalves Vaz. Reestruturação produtiva, formação e identidade: o
Projeto Escola de Fábrica e a constituição identitária de jovens trabalhadores. 154 f. 2008.
Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Pelotas. Pelotas-RS, 2008.
Disponível em: < http://www2.ufpel.edu.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=524>. Acesso em:
16 abr. 2014.
• FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.
• FREIRE. P. Pedagogia do Oprimido. 38ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
• GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere. vol. 2. 6. ed. Tradução: Carlos Nelson Coutinho.
Civilização Brasileira, 2011.
• SAUVÉ, L; ORELLANA, I. A. Formação continuada de professores em Educação Ambiental: a
proposta EDAMAZ. In: SANTOS, J. E; SATO, M. A. Contribuição da Educação Ambiental à
Esperança de Pandora. São Carlos: RIMA, 2001.
• SILVA, M. R. Perspectivas curriculares contemporâneas. Curitiba: IBPEX, 2012.
• SILVA, T. T. Teorias do Currículo. Uma introdução. Porto: Porto Editora, 2000.
• TYLER, Ralph W. Princípios básicos de currículo e ensino. Editora Globo - Edição/Ano: 3ª edição,