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Agentes químicos
AGENTES QUÍMICOS

• É o perigo a que determinado indivíduo
  está exposto ao manipular produtos
  químicos que podem causar-lhe danos
  físicos ou prejudicar - lhe a saúde.
• Os riscos químicos presentes nos locais
  de trabalho são encontrados na forma
  sólida, líquida e gasosa.
HISTÓRICO
Hipócrates (370 a.C)
• Descreve as primeiras doenças
  ocupacionais (intoxicações por
  chumbo), escreve o livro Ares, Água
  e Lugares, relacionado o meio
  ambiente e a saúde.
HISTÓRICO
• Galeno 129 – 199 d.C
• - doenças presentes em trabalhadores
  das minas.


• Plinius Secundus 23 – 79 a.C (Plínio, o
  Velho)
• - os fundidores envolviam as faces
  com bexigas de animais, para não
  inalar as poeiras fatais.
CLASSIFICAÇÃO dos AGENTES QUÍMICOS

• Agentes químicos podem ser classificados de
  acordo com:
• 1. Forma física :
• Poeiras
• Fumos
• Gases e vapores
• Neblinas/ névoas
AGENTES QUÍMICOS
• Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no
  ar e são chamados AERODISPERSÓIDES.
Aerodispersóides diferem quanto:
- tamanho das partículas e do seu
- estado e forma de origem.
• Se dividem em:
a) Gases/Vapores
b) Líquidos: nevoas e neblina
c) Sólidos: poeiras e fumos
AERODISPERSÓIDES
                           • Irritantes
                Gases e
                           •Asfixiantes
•               Vapores    • Anestésicos
São divididos
                           • Nevoas
• Em:           Líquidos
                           • Neblina
                                          •Minerais

                           • Poeiras      •Vegetais
                                          •Alcalinas
                Sólidos

                           • Fumos
GASES e VAPORES
• VAPORES  fase gasosa de uma substância
  que nas Condições Normais de Temperatura
  e Pressão é sólida ou líquida  vapor de
  gasolina, de álcool, benzeno, etc.

• GASES substâncias que nas CNTP
  (Condições Normais de Temperatura e
  Pressão) estão no estado gasoso como:
  metano, monóxido de carbono.
GASES E VAPORES: classificação
    a) Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.

•   Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.

•   b) Asfixiantes: dor de cabeça , náuseas, sonolência, convulsões,
    coma e morte.

   Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de
carbono, monóxido de carbono, etc

•   c) Anestésicos:  ação depressiva sobre o sistema nervoso,
    danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue
    (benzeno), etc.  maioria solventes orgânicos.
•
    Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono,
    tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, percloroetileno.
IRRITANTES
Segundo a solubilidade em água se classificam em:
1.1.Gases altamente solúveis:  amônia e cloro, que são bem
adsorvidos pelo trato respiratório superior e rapidamente produzem efeitos nas
membranas mucosas dos olhos, nariz e garganta.


1.2.Gases menos solúveis  fosgênio e dióxido de nitrogênio,
são lentamente adsorvidos pelo trato respiratório superior e podem atingir o
trato respiratório inferior, onde sua toxicidade será exercida.

 Efeitos tóxicos POR INALAÇÃO ( maior exposição):
• cefaléia, conjuntivite, rinite, faringite, laringite, secura e insensibilidade
    nasal, hemorragia, edema de glote, edema laríngeo, pneumonite,
    bronquite, taquipnéia, sibilos, tosse, infiltrado pulmonar e síndrome
    disfuncional reativa das vias aéreas.
Efeitos tóxicos por exposição CUTÂNEA  eritema e queimadura
IRRITANTES
• Segundo sua ação irritante:

• 1.1.IRRITANTES PRIMÁRIOS = substâncias que
  concentram sua ação irritante ao organismo e que têm ação:
• sobre as vias respiratórias superiores  substâncias de alta
  solubilidade em água, (ex. ácido sulfúrico ,amônia e soda
  cáustica);
• - sobre os brônquios  substâncias com moderada
  solubilidade em água que, quando inaladas, penetram mais
  profundamente no sistema respiratório (ex.: anidrido
  sulfuroso e cloro);
• - ação sobre os pulmões  substâncias que apresentam
  baixa solubilidade em água, alcançando os alvéolos
  pulmonares (ex.: ozônio, óxidos nitrosos e fosgênio).
IRRITANTES
• 1.2.IRRITANTES SECUNDÁRIOS= substâncias
  que, apesar de possuírem efeito irritante, têm
  uma ação tóxica generalizada sobre o
  organismo (ex.: gás sulfídrico).
ASFIXIANTES
MONÓXIDO DE CARBONO
• gás combustível, derivado do petróleo, incolor,
  inodoro e altamente inflamável
  USOS
• motores a explosão e da indústria siderúrgica.
• queimadores de gás sujos ou defeituosos.
• motores de carros ( principais poluentes do ar
  atmosférico ).
ASFIXIANTES QUÍMICOS
Intoxicações agudas leves e moderadas: mal-estar, cefaléia,
fadiga, dispnéia leve, náusea, vômitos, fraqueza, distúrbios visuais e irritabilidade. Sinais
agudos que podem ser encontrados: taquipnéia, taquicardia, hipotensão. vertigens,
astenia, dificuldade de concentração, diminuição da tolerância ao exercício físico, febre
baixa e hipotensão sistólica. Raramente podem ocorrer convulsões ou perdas de
consciência, geralmente de curta duração

Intoxicações leves e moderadas crônicas podem ocorrer
distúrbios psiquiátricos, mudanças de personalidade, apatia, apraxia, desorientação,
rigidez muscular, incontinências urinária e fecal, e coma.
10% dos pacientes recuperados de intoxicações moderadas e graves apresentam
alguma sequela neurológica, entre as quais já foram relatados parkinsonismo, estado
vegetativo persistente,, apraxia, alterações visuais, estados confabulatórios, amnésia e
psicose.

Intoxicações graves :síncope, convulsões, rigidez muscular generalizada,
coma e morte por choque e insuficiência respiratória. Podem também ocasionar
hemorragias na retina e edema pulmonar..
Os níveis ambientais de monóxido de carbono estão diretamente relacionados à
concentração de carboxihemoglobina (COHb) e aos efeitos clínicos.
ASFIXIANTES QUÍMICOS
MONÓXIDO de CARBONO
Duas síndromes tardias são descritas após a exposição aguda ao
monóxido de carbono.
• “REBOTE”, ocorre uma a duas semanas após o evento agudo, com
  aparecimento de sintomas parecidos com os da fase aguda, sem
  que haja nova exposição ao gás.
• Podem aparecer cefaléia, náuseas, vômitos, confusão mental e
  amnésia.

•    SINDROMES NEUROLÓGICAS ou PSIQUIÁTRICAS: aparecimento
    tardio , como demência, parkinsonismo, movimentos coreiformes,
    zumbido, incontinência urinária e fecal, alucinações, labilidade
    emocional, etc.
ASFIXIANTES QUÍMICOS
• 2.Cianeto de hidrogênio ou gás cianídrico 
  muito volátil, chegando a concentrações
  potencialmente letais, à temperatura ambiente.
  O vapor é inflamável e potencialmente explosivo.
•
• Tem um tênue odor de amêndoas amargas.

• Limite de exposição máximo permissível (média
  para 8h de trabalho) da é de 10 ppm.
ASFIXIANTES QUÍMICOS
USOS do CIANETO
• - fontes industriais de cianeto
• - atividades de galvanoplastia,
• - extração de ouro e prata,
• - têmpera de metais,
• - processos fotográficos,
• - produção de acrilonitrila, acetonitrila e
  gliconitrila,
• - fabricação de pesticidas e fumigantes
ASFIXIANTES QUÍMICOS
EFEITOS CLÍNICOS
  hipóxia celular por inibição da atividade da citocromo oxidase mitocondrial;
   impede a extração e uso do oxigênio do sangue arterial. inibição do
metabolismo oxidativo
A citocromo oxidase é uma metaloenzima contendo ferro, que constitui um
elemento importante da fosforilação oxidativa e, conseqüentemente, da
produção de energia aeróbica celular. Sua função na cadeia transportadora de
elétrons na mitocôndria leva à produção de uma molécula altamente
energética, o trifosfato de adenosina ou ATP  cianeto se combina com o íon
férrico da citocromo oxidase mitocondrial, prevenindo o transporte de elétron
no sistema citocromo e causando uma interrupção da fosforilação oxidativa e
da produção de ATP.
Esta inibição do metabolismo oxidativo provoca um aumento da glicólise
anaeróbica que produz ácido lático e leva a distúrbios ácido-base severos.
O sistema nervoso central é particularmente sensível aos efeitos tóxicos do
cianeto cujos sintomas se manifestam, em geral, em um curto período de
tempo.
ASFIXIANTES QUÍMICOS
INTOXICAÇÃO AGUDA : cianeto
     Ocular: midríase, edema de córnea, conjuntivite e ceratite.
     - Nasal: irritação, rinorréia, sangramento.
     - Cardiovascular: hipertensão e taquicardia, seguidos de hipotensão e
bradicardia, cianose e arritmias.
     - Respiratório: irritação das vias aéreas, desconforto, dispnéia, depressão
respiratória e edema pulmonar não cardiogênico,
    - Neurológico: cefaléia, fraqueza, síncope, estimulação do sistema nervoso
central, tonteira, alucinação, convulsão e coma. Síndrome extrapiramidal,
alterações de personalidade, déficit de memória têm sido reportados como
sequelas.
    - Gastrintestinal: náuseas, vômitos e dor abdominal. Pode ocorrer o
aparecimento de uma úlcera gástrica.
    - Acidose metabólica severa.
    - Dermatológico: pápulas, eritema extenso, prurido, irritação e ulcera.
ASFIXIANTES QUÍMICOS
•   ESPOSIÇÃO CRÔNICA DO CIANETO
•   - perda auditiva,
•   - irritação de pele e mucosas,
•   - náuseas, vômito,
•   - cefaléia, vertigem
•   - desconforto torácico,
•   - palpitação,
•   - irritação ocular e respiratória,
•   - diminuição do apetite,
•   - perda de peso,
•   - sonolência e efeitos neurotóxicos.

• Não há evidências de carcinogenicidade
ANESTÉSICOS
– 1.Anestésico primário: são aquelas substâncias que
  não produzem outro efeito além da anestesia, mesmo
  que o trabalhador seja submetido a exposições
  repetidas, em baixas concentrações (ex.: aldeídos,
  cetonas, ésteres e os hidrocarbonetos alifáticos –
  butano, propano, eteno e outros).
– 2.Anestésico de efeitos sobre as vísceras: são
  aquelas substâncias que podem acarretar danos ao
  fígado e aos rins dos trabalhadores expostos
  (hidrocarbonetos clorados – tricloroetileno,
  tetracloreto de carbono e percloroetileno).
ANESTÉSICOS
– 3.Anestésico de ação sobre o sistema formador do
  sangue: são substâncias que se acumulam, preferencialmente, nos
  tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso (ex.: benzeno, tolueno
  e xileno).
– 4.Anestésico de ação sobre o sistema nervoso: são
  substâncias que, devido à sua alta solubilidade em água, apresentam
  eliminação lenta pelo organismo; daí, a sua manifestação mais
  acentuada no sistema nervoso (ex.: álcool etílico e metílico).

– 5.Anestésico de ação sobre o sangue e o sistema
  circulatório: são substâncias, em especial aquelas pertencentes
  ao grupo dos nitrocompostos de carbono, que, em decorrência de sua
  utilização industrial, podem ocasionar alteração na hemoglobina do
  sangue (ex.: nitrotolueno, nitrito de etila, nitrobenzeno e anilina).
LÍQUIDOS
                      • Neblinas /Névoas
Partículas líquidas produzidas por condensação de vapores de
substâncias em condições normais ou da dispersão mecânica de
 líquidos.

NEBLINAS (MIST) ou NÉVOAS = Suspensão gasosa de pequenas
gotas de líquido geradas por condensação de um estado gasoso
ou pela desintegração de um estado líquido por atomização,
ebulição, etc. o seu tamanho varia entre
o 0,001 µm e 10 µm
•   Partículas em suspensão derivadas de : pintura
•   por pistola, spray, processo de lubrificação,
•   monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
SÓLIDOS
                      • POEIRAS
•
• POEIRAS (DUST) = Suspensão no ar de partículas sólidas
    de pequeno tamanho provenientes de processos mecânicos
    de desagregação ou ruptura: tamanho varia entre 0,1 µm a
    25 µm. esmerilhamento, trituração.
• São classificadas em:
a) Poeiras minerais
   Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.
 Consequências: silicose (quartzo ou silica), asbestose
   (amianto), pneumoconiose dos mineiros ( carvão mineral)
SÓLIDOS
• b) Poeiras vegetais:
  Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.

 Consequências:
• bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc.
•

• c) Poeiras alcalinas:
  Ex: calcário

 Consequências: doenças pulmonares obstrutivas
  crônicas, enfisema pulmonar.
SÓLIDOS
                           FUMOS
• FUMOS (SMOKE) = partículas sólidas suspensas no ar geradas
  pelo processo de condensação de vapores metálicos
• como: chumbo, antimônio, manganês, ferro, etc
    tamanho é inferior a 0,1 µm


• Ex: fumos de óxido de zinco nas operações
• de soldagem com ferro.


 Consequências: doença pulmonar obstrutiva,
 febre de fumos metálicos, intoxicação
 específica de acordo com o metal.
AGENTES QUÍMICOS
•
    2. NATUREZA QUÍMICA
    2.1. METAIS e METALÓIDES chumbo, mercúrio,
    manganês, cádmio e os metaloides, como o arsênico e o
    fósforo.

    2.2.Solventes AROMÁTICOS amplamente utilizados nas
    industrias plásticas de borracha, química e petroquímica
    benzeno, o tolueno e o xileno.
•
    Todos causam, mediante exposição maciça ( grandes
    quantidades), sonolência, torpor, coma, podendo causar a
    morte por parada respiratória, pois são narcóticos.
Metais                  De onde vem                            Efeitos



           Produção de artefatos de alumínio;
           serralheria; soldagem de medicamentos    Anemia por deficiência de
Alumínio
           (antiácidos) e tratamento convencional   ferro; intoxicação crônica
           de água.


           Metalurgia; manufatura de vidros e
Arsênio                                             Câncer (seios paranasais)
           fundição.


                                                    Câncer de pulmões e
Cádmio     Soldas; tabaco; baterias e pilhas.
                                                    próstata; lesão nos rins

                                                    Saturnismo (cólicas
           Fabricação e reciclagem de baterias de
                                                    abdominais, tremores,
Chumbo     autos; indústria de tintas; pintura em
                                                    fraqueza muscular, lesão
           cerâmica; soldagem.
                                                    renal e cerebral)

                                                    Fibrose pulmonar
           Preparo de ferramentas de corte e
Cobalto                                             (endurecimento do pulmão)
           furadoras.
                                                    que pode levar à morte
AGENTES QUÍMICOS
• 2.3. Solventes HALOGENADOS 
• Uso industrial
• - principalmente no desengraxamento de peças em metalúrgicas;
• - solventes de tintas e vernizes,
• - em pesticidas,
• - nas lavagens a seco em tinturarias, etc.
Exemplos : tetracloreto de carbono, o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o
tricloroetano, etc.
 Exposição maior, também podem causar sonolência, torpor e até a morte,
se a dose absorvida for muito alta ( efeito anestésico geral ).

2.4. POEIRAS MINERAIS de graves doenças pulmonares crônicas,
denominadas pneumoconioses silicose e a asbestose e antracose.
AGENTES QUÍMICOS
• 2.5.ÓLEOS GRAXOS contato prolongado com óleos e graxas
  causa uma lesão de pele ELAICONIOSE = a pele apresenta
  vários pequenos pontos com pus e perda de pêlos nas regiões
  afetadas, em geral coxas e os antebraços.

• Acomete frequentemente os trabalhadores mecânicos e
  metalúrgicos
• Tratamento prolongado, exigindo longos afastamentos do trabalho
  para a cura completa.

• Medidas preventivas :
• higiene corporal após o trabalho
• uso de avental de plástico que impeça o borrifo de óleo nas roupas
  do trabalhador.
AGENTES QUÍMICOS
• 3. Tipo de ação tóxica ( FUNDACENTRO)
• Grupo I - Substâncias de ação generalizada sobre o
  organismo cujos efeitos, no organismo dos trabalhadores,
  dependem da quantidade de substâncias absorvidas (ex.:
  cloro, chumbo, dióxido de carbono, monóxido de carbono e
  nitroetano).

• Grupo II - Substância de ação generalizada sobre o
  organismo, podendo ser absorvida, também por via
  cutânea e inaladas por via respiratória.ex.: anilina,
  benzeno, bromofórmio, fenol, percloretileno, tetracloreto
  de carbono e tolueno.
AGENTES QUÍMICOS
• Grupo III - Substâncias de efeito extremamente rápido e os
  limites máximos de tolerância não podem ser
  ultrapassados, em momento algum durante a jornada de
  trabalho (ex.: ácido clorídrico, dióxido de enxofre e
  formaldeído).

• Grupo IV - Substâncias de efeitos extremamente rápidos,
  podendo ser absorvidas, também por via cutânea: álcool n-
  butílico, m-butilamonia, mono- etil - hidrazina e sulfato de
  dimetila, cujos limites de tolerância não podem ser
  ultrapassados em nenhum momento da jornada de
  trabalho e exige equipamento de proteção individual
AGENTES QUÍMICOS
• Grupo V - Asfixiantes simples: são representados por alguns gases
  em altas concentrações no ar, atuam no sentido de deslocar o
  oxigênio do ar, sem provocar efeitos fisiológicos importantes. Ex.:
  acetileno, argônio, hélio, hidrogênio, metano).

• Grupo VI - Poeiras: são substâncias químicas sólidas provenientes
  da segregação mecânica das substâncias no estado sólido; podem
  ser altamente nocivas, dependendo da sua dimensão, podendo
  causar pneumoconioses .

• Grupo VII - Substâncias cancerígenas: ex.: cloreto de vinila,
  asbestos, benzidina, beta-naftalina, 4 nitrodifenil, 4-aminodifenil e,
  benzeno
RISCOS QUÍMICOS EM CASA

As principais vítimas costumam ser
 as crianças, pessoas com problemas
 visuais, mentais, senilidade ou
 analfabetas, por isso tenha os
 maiores cuidados!


- várias espécies de plantas, muitas
  delas ornamentais
RISCOS QUÍMICOS EM CASA
- produtos de limpeza para a casa e/ou carro
  e/ou moto (detergentes, sabão em pó,
  lustra-móveis, desinfetantes, alvejante,
  solventes, aromatizantes, etc.)
- inseticidas (em aerossol, concentrado, em
  pó, iscas para formigas ou baratas, etc.)
- raticidas, colas, produtos para desentupir
  pias, vasos sanitários, medicamentos
PANORAMA ATUAL
33 998 351 Substâncias orgânicas e inorgânicas (CAS*:5/2008)

    100000 Substâncias primarias
•   4000 Conhecidas toxicologicamente
•   2000 Suspeitas de carcinogenicidade
    70 Carcinogênicas para humanos
•   1600 Ensaios de efeitos teratogênico e fetotóxico
•    800 Teratogênicas para animais
•   50 Teratogênicas para humanos
•   1300 Frequentemente associadas com acidentes
•   260 mil uso industrial regulado

• *Chemical Abstract System – American Chemical Society

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Perigos químicos no trabalho

  • 2. AGENTES QUÍMICOS • É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar - lhe a saúde. • Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa.
  • 3. HISTÓRICO Hipócrates (370 a.C) • Descreve as primeiras doenças ocupacionais (intoxicações por chumbo), escreve o livro Ares, Água e Lugares, relacionado o meio ambiente e a saúde.
  • 4. HISTÓRICO • Galeno 129 – 199 d.C • - doenças presentes em trabalhadores das minas. • Plinius Secundus 23 – 79 a.C (Plínio, o Velho) • - os fundidores envolviam as faces com bexigas de animais, para não inalar as poeiras fatais.
  • 5. CLASSIFICAÇÃO dos AGENTES QUÍMICOS • Agentes químicos podem ser classificados de acordo com: • 1. Forma física : • Poeiras • Fumos • Gases e vapores • Neblinas/ névoas
  • 6. AGENTES QUÍMICOS • Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar e são chamados AERODISPERSÓIDES. Aerodispersóides diferem quanto: - tamanho das partículas e do seu - estado e forma de origem. • Se dividem em: a) Gases/Vapores b) Líquidos: nevoas e neblina c) Sólidos: poeiras e fumos
  • 7. AERODISPERSÓIDES • Irritantes Gases e •Asfixiantes • Vapores • Anestésicos São divididos • Nevoas • Em: Líquidos • Neblina •Minerais • Poeiras •Vegetais •Alcalinas Sólidos • Fumos
  • 8. GASES e VAPORES • VAPORES  fase gasosa de uma substância que nas Condições Normais de Temperatura e Pressão é sólida ou líquida  vapor de gasolina, de álcool, benzeno, etc. • GASES substâncias que nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso como: metano, monóxido de carbono.
  • 9. GASES E VAPORES: classificação a) Irritantes: irritação das vias aéreas superiores. • Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc. • b) Asfixiantes: dor de cabeça , náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc • c) Anestésicos:  ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc.  maioria solventes orgânicos. • Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcoois, percloroetileno.
  • 10. IRRITANTES Segundo a solubilidade em água se classificam em: 1.1.Gases altamente solúveis:  amônia e cloro, que são bem adsorvidos pelo trato respiratório superior e rapidamente produzem efeitos nas membranas mucosas dos olhos, nariz e garganta. 1.2.Gases menos solúveis  fosgênio e dióxido de nitrogênio, são lentamente adsorvidos pelo trato respiratório superior e podem atingir o trato respiratório inferior, onde sua toxicidade será exercida. Efeitos tóxicos POR INALAÇÃO ( maior exposição): • cefaléia, conjuntivite, rinite, faringite, laringite, secura e insensibilidade nasal, hemorragia, edema de glote, edema laríngeo, pneumonite, bronquite, taquipnéia, sibilos, tosse, infiltrado pulmonar e síndrome disfuncional reativa das vias aéreas. Efeitos tóxicos por exposição CUTÂNEA  eritema e queimadura
  • 11. IRRITANTES • Segundo sua ação irritante: • 1.1.IRRITANTES PRIMÁRIOS = substâncias que concentram sua ação irritante ao organismo e que têm ação: • sobre as vias respiratórias superiores  substâncias de alta solubilidade em água, (ex. ácido sulfúrico ,amônia e soda cáustica); • - sobre os brônquios  substâncias com moderada solubilidade em água que, quando inaladas, penetram mais profundamente no sistema respiratório (ex.: anidrido sulfuroso e cloro); • - ação sobre os pulmões  substâncias que apresentam baixa solubilidade em água, alcançando os alvéolos pulmonares (ex.: ozônio, óxidos nitrosos e fosgênio).
  • 12. IRRITANTES • 1.2.IRRITANTES SECUNDÁRIOS= substâncias que, apesar de possuírem efeito irritante, têm uma ação tóxica generalizada sobre o organismo (ex.: gás sulfídrico).
  • 13. ASFIXIANTES MONÓXIDO DE CARBONO • gás combustível, derivado do petróleo, incolor, inodoro e altamente inflamável USOS • motores a explosão e da indústria siderúrgica. • queimadores de gás sujos ou defeituosos. • motores de carros ( principais poluentes do ar atmosférico ).
  • 14. ASFIXIANTES QUÍMICOS Intoxicações agudas leves e moderadas: mal-estar, cefaléia, fadiga, dispnéia leve, náusea, vômitos, fraqueza, distúrbios visuais e irritabilidade. Sinais agudos que podem ser encontrados: taquipnéia, taquicardia, hipotensão. vertigens, astenia, dificuldade de concentração, diminuição da tolerância ao exercício físico, febre baixa e hipotensão sistólica. Raramente podem ocorrer convulsões ou perdas de consciência, geralmente de curta duração Intoxicações leves e moderadas crônicas podem ocorrer distúrbios psiquiátricos, mudanças de personalidade, apatia, apraxia, desorientação, rigidez muscular, incontinências urinária e fecal, e coma. 10% dos pacientes recuperados de intoxicações moderadas e graves apresentam alguma sequela neurológica, entre as quais já foram relatados parkinsonismo, estado vegetativo persistente,, apraxia, alterações visuais, estados confabulatórios, amnésia e psicose. Intoxicações graves :síncope, convulsões, rigidez muscular generalizada, coma e morte por choque e insuficiência respiratória. Podem também ocasionar hemorragias na retina e edema pulmonar.. Os níveis ambientais de monóxido de carbono estão diretamente relacionados à concentração de carboxihemoglobina (COHb) e aos efeitos clínicos.
  • 15. ASFIXIANTES QUÍMICOS MONÓXIDO de CARBONO Duas síndromes tardias são descritas após a exposição aguda ao monóxido de carbono. • “REBOTE”, ocorre uma a duas semanas após o evento agudo, com aparecimento de sintomas parecidos com os da fase aguda, sem que haja nova exposição ao gás. • Podem aparecer cefaléia, náuseas, vômitos, confusão mental e amnésia. • SINDROMES NEUROLÓGICAS ou PSIQUIÁTRICAS: aparecimento tardio , como demência, parkinsonismo, movimentos coreiformes, zumbido, incontinência urinária e fecal, alucinações, labilidade emocional, etc.
  • 16. ASFIXIANTES QUÍMICOS • 2.Cianeto de hidrogênio ou gás cianídrico  muito volátil, chegando a concentrações potencialmente letais, à temperatura ambiente. O vapor é inflamável e potencialmente explosivo. • • Tem um tênue odor de amêndoas amargas. • Limite de exposição máximo permissível (média para 8h de trabalho) da é de 10 ppm.
  • 17. ASFIXIANTES QUÍMICOS USOS do CIANETO • - fontes industriais de cianeto • - atividades de galvanoplastia, • - extração de ouro e prata, • - têmpera de metais, • - processos fotográficos, • - produção de acrilonitrila, acetonitrila e gliconitrila, • - fabricação de pesticidas e fumigantes
  • 18. ASFIXIANTES QUÍMICOS EFEITOS CLÍNICOS hipóxia celular por inibição da atividade da citocromo oxidase mitocondrial; impede a extração e uso do oxigênio do sangue arterial. inibição do metabolismo oxidativo A citocromo oxidase é uma metaloenzima contendo ferro, que constitui um elemento importante da fosforilação oxidativa e, conseqüentemente, da produção de energia aeróbica celular. Sua função na cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria leva à produção de uma molécula altamente energética, o trifosfato de adenosina ou ATP  cianeto se combina com o íon férrico da citocromo oxidase mitocondrial, prevenindo o transporte de elétron no sistema citocromo e causando uma interrupção da fosforilação oxidativa e da produção de ATP. Esta inibição do metabolismo oxidativo provoca um aumento da glicólise anaeróbica que produz ácido lático e leva a distúrbios ácido-base severos. O sistema nervoso central é particularmente sensível aos efeitos tóxicos do cianeto cujos sintomas se manifestam, em geral, em um curto período de tempo.
  • 19. ASFIXIANTES QUÍMICOS INTOXICAÇÃO AGUDA : cianeto Ocular: midríase, edema de córnea, conjuntivite e ceratite. - Nasal: irritação, rinorréia, sangramento. - Cardiovascular: hipertensão e taquicardia, seguidos de hipotensão e bradicardia, cianose e arritmias. - Respiratório: irritação das vias aéreas, desconforto, dispnéia, depressão respiratória e edema pulmonar não cardiogênico, - Neurológico: cefaléia, fraqueza, síncope, estimulação do sistema nervoso central, tonteira, alucinação, convulsão e coma. Síndrome extrapiramidal, alterações de personalidade, déficit de memória têm sido reportados como sequelas. - Gastrintestinal: náuseas, vômitos e dor abdominal. Pode ocorrer o aparecimento de uma úlcera gástrica. - Acidose metabólica severa. - Dermatológico: pápulas, eritema extenso, prurido, irritação e ulcera.
  • 20. ASFIXIANTES QUÍMICOS • ESPOSIÇÃO CRÔNICA DO CIANETO • - perda auditiva, • - irritação de pele e mucosas, • - náuseas, vômito, • - cefaléia, vertigem • - desconforto torácico, • - palpitação, • - irritação ocular e respiratória, • - diminuição do apetite, • - perda de peso, • - sonolência e efeitos neurotóxicos. • Não há evidências de carcinogenicidade
  • 21. ANESTÉSICOS – 1.Anestésico primário: são aquelas substâncias que não produzem outro efeito além da anestesia, mesmo que o trabalhador seja submetido a exposições repetidas, em baixas concentrações (ex.: aldeídos, cetonas, ésteres e os hidrocarbonetos alifáticos – butano, propano, eteno e outros). – 2.Anestésico de efeitos sobre as vísceras: são aquelas substâncias que podem acarretar danos ao fígado e aos rins dos trabalhadores expostos (hidrocarbonetos clorados – tricloroetileno, tetracloreto de carbono e percloroetileno).
  • 22. ANESTÉSICOS – 3.Anestésico de ação sobre o sistema formador do sangue: são substâncias que se acumulam, preferencialmente, nos tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso (ex.: benzeno, tolueno e xileno). – 4.Anestésico de ação sobre o sistema nervoso: são substâncias que, devido à sua alta solubilidade em água, apresentam eliminação lenta pelo organismo; daí, a sua manifestação mais acentuada no sistema nervoso (ex.: álcool etílico e metílico). – 5.Anestésico de ação sobre o sangue e o sistema circulatório: são substâncias, em especial aquelas pertencentes ao grupo dos nitrocompostos de carbono, que, em decorrência de sua utilização industrial, podem ocasionar alteração na hemoglobina do sangue (ex.: nitrotolueno, nitrito de etila, nitrobenzeno e anilina).
  • 23. LÍQUIDOS • Neblinas /Névoas Partículas líquidas produzidas por condensação de vapores de substâncias em condições normais ou da dispersão mecânica de líquidos. NEBLINAS (MIST) ou NÉVOAS = Suspensão gasosa de pequenas gotas de líquido geradas por condensação de um estado gasoso ou pela desintegração de um estado líquido por atomização, ebulição, etc. o seu tamanho varia entre o 0,001 µm e 10 µm • Partículas em suspensão derivadas de : pintura • por pistola, spray, processo de lubrificação, • monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
  • 24. SÓLIDOS • POEIRAS • • POEIRAS (DUST) = Suspensão no ar de partículas sólidas de pequeno tamanho provenientes de processos mecânicos de desagregação ou ruptura: tamanho varia entre 0,1 µm a 25 µm. esmerilhamento, trituração. • São classificadas em: a) Poeiras minerais Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.  Consequências: silicose (quartzo ou silica), asbestose (amianto), pneumoconiose dos mineiros ( carvão mineral)
  • 25. SÓLIDOS • b) Poeiras vegetais: Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar.  Consequências: • bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc. • • c) Poeiras alcalinas: Ex: calcário  Consequências: doenças pulmonares obstrutivas crônicas, enfisema pulmonar.
  • 26. SÓLIDOS FUMOS • FUMOS (SMOKE) = partículas sólidas suspensas no ar geradas pelo processo de condensação de vapores metálicos • como: chumbo, antimônio, manganês, ferro, etc tamanho é inferior a 0,1 µm • Ex: fumos de óxido de zinco nas operações • de soldagem com ferro.  Consequências: doença pulmonar obstrutiva,  febre de fumos metálicos, intoxicação  específica de acordo com o metal.
  • 27. AGENTES QUÍMICOS • 2. NATUREZA QUÍMICA 2.1. METAIS e METALÓIDES chumbo, mercúrio, manganês, cádmio e os metaloides, como o arsênico e o fósforo. 2.2.Solventes AROMÁTICOS amplamente utilizados nas industrias plásticas de borracha, química e petroquímica benzeno, o tolueno e o xileno. • Todos causam, mediante exposição maciça ( grandes quantidades), sonolência, torpor, coma, podendo causar a morte por parada respiratória, pois são narcóticos.
  • 28. Metais De onde vem Efeitos Produção de artefatos de alumínio; serralheria; soldagem de medicamentos Anemia por deficiência de Alumínio (antiácidos) e tratamento convencional ferro; intoxicação crônica de água. Metalurgia; manufatura de vidros e Arsênio Câncer (seios paranasais) fundição. Câncer de pulmões e Cádmio Soldas; tabaco; baterias e pilhas. próstata; lesão nos rins Saturnismo (cólicas Fabricação e reciclagem de baterias de abdominais, tremores, Chumbo autos; indústria de tintas; pintura em fraqueza muscular, lesão cerâmica; soldagem. renal e cerebral) Fibrose pulmonar Preparo de ferramentas de corte e Cobalto (endurecimento do pulmão) furadoras. que pode levar à morte
  • 29. AGENTES QUÍMICOS • 2.3. Solventes HALOGENADOS  • Uso industrial • - principalmente no desengraxamento de peças em metalúrgicas; • - solventes de tintas e vernizes, • - em pesticidas, • - nas lavagens a seco em tinturarias, etc. Exemplos : tetracloreto de carbono, o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o tricloroetano, etc. Exposição maior, também podem causar sonolência, torpor e até a morte, se a dose absorvida for muito alta ( efeito anestésico geral ). 2.4. POEIRAS MINERAIS de graves doenças pulmonares crônicas, denominadas pneumoconioses silicose e a asbestose e antracose.
  • 30. AGENTES QUÍMICOS • 2.5.ÓLEOS GRAXOS contato prolongado com óleos e graxas causa uma lesão de pele ELAICONIOSE = a pele apresenta vários pequenos pontos com pus e perda de pêlos nas regiões afetadas, em geral coxas e os antebraços. • Acomete frequentemente os trabalhadores mecânicos e metalúrgicos • Tratamento prolongado, exigindo longos afastamentos do trabalho para a cura completa. • Medidas preventivas : • higiene corporal após o trabalho • uso de avental de plástico que impeça o borrifo de óleo nas roupas do trabalhador.
  • 31. AGENTES QUÍMICOS • 3. Tipo de ação tóxica ( FUNDACENTRO) • Grupo I - Substâncias de ação generalizada sobre o organismo cujos efeitos, no organismo dos trabalhadores, dependem da quantidade de substâncias absorvidas (ex.: cloro, chumbo, dióxido de carbono, monóxido de carbono e nitroetano). • Grupo II - Substância de ação generalizada sobre o organismo, podendo ser absorvida, também por via cutânea e inaladas por via respiratória.ex.: anilina, benzeno, bromofórmio, fenol, percloretileno, tetracloreto de carbono e tolueno.
  • 32. AGENTES QUÍMICOS • Grupo III - Substâncias de efeito extremamente rápido e os limites máximos de tolerância não podem ser ultrapassados, em momento algum durante a jornada de trabalho (ex.: ácido clorídrico, dióxido de enxofre e formaldeído). • Grupo IV - Substâncias de efeitos extremamente rápidos, podendo ser absorvidas, também por via cutânea: álcool n- butílico, m-butilamonia, mono- etil - hidrazina e sulfato de dimetila, cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em nenhum momento da jornada de trabalho e exige equipamento de proteção individual
  • 33. AGENTES QUÍMICOS • Grupo V - Asfixiantes simples: são representados por alguns gases em altas concentrações no ar, atuam no sentido de deslocar o oxigênio do ar, sem provocar efeitos fisiológicos importantes. Ex.: acetileno, argônio, hélio, hidrogênio, metano). • Grupo VI - Poeiras: são substâncias químicas sólidas provenientes da segregação mecânica das substâncias no estado sólido; podem ser altamente nocivas, dependendo da sua dimensão, podendo causar pneumoconioses . • Grupo VII - Substâncias cancerígenas: ex.: cloreto de vinila, asbestos, benzidina, beta-naftalina, 4 nitrodifenil, 4-aminodifenil e, benzeno
  • 34. RISCOS QUÍMICOS EM CASA As principais vítimas costumam ser as crianças, pessoas com problemas visuais, mentais, senilidade ou analfabetas, por isso tenha os maiores cuidados! - várias espécies de plantas, muitas delas ornamentais
  • 35. RISCOS QUÍMICOS EM CASA - produtos de limpeza para a casa e/ou carro e/ou moto (detergentes, sabão em pó, lustra-móveis, desinfetantes, alvejante, solventes, aromatizantes, etc.) - inseticidas (em aerossol, concentrado, em pó, iscas para formigas ou baratas, etc.) - raticidas, colas, produtos para desentupir pias, vasos sanitários, medicamentos
  • 36. PANORAMA ATUAL 33 998 351 Substâncias orgânicas e inorgânicas (CAS*:5/2008) 100000 Substâncias primarias • 4000 Conhecidas toxicologicamente • 2000 Suspeitas de carcinogenicidade 70 Carcinogênicas para humanos • 1600 Ensaios de efeitos teratogênico e fetotóxico • 800 Teratogênicas para animais • 50 Teratogênicas para humanos • 1300 Frequentemente associadas com acidentes • 260 mil uso industrial regulado • *Chemical Abstract System – American Chemical Society