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TOXICOLOGIA
• INTRODUÇÃO
• ESTAMOS CERCADOS POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS11
  milhões de substâncias químicas catalogadas
• Fibras sintéticas
• Combustíveis
• Embalagens plásticas
• Fertilizantes
• solventes
TOXICOLOGIA
                            Vendas de agrotóxicos no Brasil, 1992-2004.

                5,000,000

                4,500,000

                4,000,000
                                                                   R² = 0.740
                3,500,000
  US$ x 1.000




                3,000,000

                2,500,000

                2,000,000

                1,500,000

                1,000,000

                 500,000

                       -
                            1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
                                                          ANO
Consumo mundial de defensivos agrícolas - kg/ha
         20

         18

         16

         14

         12
Quilos




         10

          8

          6

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          2

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                                      Países


                                       kg/há
TOXICOLOGIA
• Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos
  causados pelas substâncias químicas ao interagirem
  com organismos vivos.

• Palavra toxicologia originou do grego toxicon=
  veneno para flechar
TOXICOLOGIA
• EFEITO TÓXICO ou ADVERSO toxicante ou seus produtos de
  biotransformação (metabólitos) alcancem sítios específicos
  (alvo) no organismo  ação tóxica.

• Intoxicação humana processos fisiopatológicos  interação
  de um agente tóxico com o organismo.
TOXICOLOGIA
• OBJETIVOS avaliação do risco



•          medidas de segurança




         proteção dos indivíduos expostos.
TOXICOLOGIA
• Quatro fases:
- 1.Exposição,



- 2.Toxicocinética,

- 3.Toxicodinâmica

- 4.Clínica.
FASES da TOXICOLOGIA
• I – Exposição = contato do
 agente tóxico com o
 organismo.
• Representa a disponibilidade química das substâncias e
  passíveis de serem introduzidas no organismo.
FASES DA TOXICOLOGIA

• II – Toxicocinética =
    movimento do agente tóxico dentro
    do organismo.
• É composta pelos processos :
            2.1.absorção,
•           2.2.distribuição,
•           2.3. biotransformação
•           2.4.excreção.

PROCESSOS reações entre o agente tóxico e o
organismo,  disponibilidade biológica
(biodisponibilidade)indicadores biológicos
FASES DA TOXICOLOGIA
• III – Toxicodinâmica = ação do
 agente tóxico ou do produto de
 biotransformação no organismo 
 alterações morfológicas e/ou
 funcionais, produzindo danos
 mecanismos de ação TÓXICA
FASES DA TOXICOLOGIA
•IV – Clínica= caracterizada
 pelas manifestações clínicas
 e/ou laboratoriais resultantes
 da ação tóxica.
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO

1.EXPOSIÇÃO = contato do toxicante
com as superfícies externas ou internas
do organismo.
 Nessa etapa, é importante:
1.1. disponibilidade química do agente tóxico, ou seja, a
concentração da substância em condições de ser introduzida no
organismo  dose ou concentração

1.2. duração e a frequência da exposição,

1.3.vias de introdução

1.4. suscetibilidade individual.
FASES da TOXICOLOGIA 1:
EXPOSIÇÃO
 • 1.1 DISPONIBILIDADE QUÍMICA DO A.T.

 • 1.1.1.DOSE ou CONCENTRAÇÃO determina o tipo e a
   magnitude da resposta biológica.
 • DOSE é a quantidade de um agente INTRODUZIDO no
   indivíduo e, geralmente, é expressa usando-se unidades de
   massa por peso (ex, mg de agente tóxico / kg de peso
   corpóreo, gramas, mililitro).

 • CONCENTRAÇÃO aplica-se à EXPOSIÇÃO do indivíduo a
   uma determinada concentração de um agente presente no
   AMBIENTE (em um compartimento, ex, solo, água, ar).
FASES da TOXICOLOGIA 1:
EXPOSIÇÃO
• 1.1 DISPONIBILIDADE QUÍMICA DO A.T.

• CONCENTRAÇÃO aplica-se à EXPOSIÇÃO do indivíduo a
  uma determinada concentração de um agente presente no
  AMBIENTE (em um compartimento, ex, solo, água, ar).

• Pode ser expressa em;
• unidades de massa por volume do meio (ex, mg de agente
  tóxico / m3 de ar; mg de agente tóxico / litro de água, mg de
  agente tóxico / m3 de solo),
• massa do agente tóxico (ex, mg de agente tóxico / g de solo).
• unidades ppm (partes por milhão) ou ppb (partes por bilhão).
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO

1.2.DURAÇÃO e FREQUÊNCIA da EXPOSIÇÃO
 • exposição a curto prazo (aguda) – contato é de curta
   duração e a absorção do toxicante é rápida. A dose
   administrada pode ser única ou múltipla num período de
   tempo não superior a 24 horas;

• exposição a médio prazo – quando as exposições são
  frequentes ou repetidas num período de um mês ou
  menos (sobreaguda) ou no período de um a três meses
  (subcrônica);

• exposição a longo prazo (crônica) – quando as
  exposições se repetem durante um longo período de
  tempo (meses, anos ou toda a vida).
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO

EXEMPLOS:
• Benzeno:
• EFEITO AGUDO curto prazo: SNC
• EFEITO CRÔNICO - longo prazo:
  mielotoxicidade.


• Mercúrio metálico Hg2+ :
• EFEITO AGUDO - curto prazo : dano renal
• EFEITO CRÔNICO longo prazo: dano
  neurológico
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO

1.3. VIAS DE INTRODUÇÃO
 • via digestiva  trato gastrintestinal (ingestão),
 • via respiratória (inalação)
 • via cutânea pele

Substâncias químicas penetram no organismo humano em
velocidades diferentes dependendo de:
 - suas propriedades físico-químicas e
 - das condições existentes na superfície de contato como, por
   exemplo, a área e permeabilidade da membrana e o fluxo
   sanguíneo no local de contato.
FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO

• 1.4.SUSCETIBILIDADE INDIVIDUAL
  idade, condições de saúde, doenças pré -
  existentes, estilo de vida, etc.
FASES da TÓXICOLOGIA 2 :
TOXICOCINÉTICA
2. Toxicocinética =                 MOVIMENTO do agente
tóxico no organismo.
Resulta a quantidade de toxicante disponível para interagir com
o sítio alvo e, consequentemente, exercer a ação tóxica.

Toxicocinética abrange:
• 2.1.absorção
• 2.2.distribuição
• 2.3.armazenamento
• 2.4.biotransformação
• 2.5.excreção
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
• 2.1.ABSORÇÃO = processo por meio do qual o
  agente tóxico atravessa as membranas celulares
  para alcançar a circulação sanguínea.
• 1. CUTÂNEA ou PELE: solventes
• efeito nocivo local sem ocorrer absorção cutânea. Ex.: ácidos e
  bases fortes.
• efeito nocivo local e sistêmico Ex.: o arsênio, benzeno, etc.
• efeito nocivo sistêmico sem causar danos no local de absorção:
  por exemplo, inseticidas carbamatos.

• 2. RESPIRATÓRIA,PULMONAR ou INALATÓRIA :
  Gases, vapores, aerossóis e material particulado

• 3. ORAL, DIGESTIVA ou TRATO INTESTINAL
      mucosa oral: cocaína, estricnina, atropina
FASES da TOXICOLOGIA 2 :
TOXICOCINÉTICA
 MECANISMOS de TRANSPORTES através das
 MEMBRANAS
a)Transporte passivo( difusão) :
Obedece a um gradiente de concentração (permite a igualdade de
concentrações entre duas soluções de concentrações diferentes)
                      ↓
     Não há gasto de energia sob a forma de ATP

TIPOS DE TRANSPORTE PASSIVO:
-   A)Difusão simples (passiva)
-   B) Difusão facilitada
-   C)Osmose
-   D|)Canais iônicos
FASES da TOXICOLOGIA 2 :
TOXICOCINÉTICA
A)Difusão Passiva (simples) - como a distribuição do soluto
tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto
penetra na célula quando sua concentração é menor no interior
celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário.
Neste processo não há consumo de energia (ATP).
FASES da TOXICOLOGIA 2 :
TOXICOCINÉTICA
• 1.2.Difusão Facilitada por enzimas substâncias
  com tamanho superior a 8 Angstrons=
  substâncias não solúveis em lipides transporte
  auxiliado por proteínas carreadoras (proteínas
  transportadoras) permeases.
FASES da TOXICOLOGIA 2 :
TOXICOCINÉTICA
  1.3.Osmose  movimento da água entre meios com
  concentrações diferentes de solutos separados por uma
               membrana semipermeável.
FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética

B)Transporte ativo: substância é levada de um meio a outro
através da membrana celular.
Há consumo de ATP intracelular
TRANSPORTE ATIVO
FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética

• TRANSPORTE ATIVO grandes moléculas ou até partículas
  constituídas por agregados moleculares são transportadas
  através de outros processos: ENDOCITOSE
FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética

• Endocitose (endo = interior + kytos= célula)
• Agente tóxico é transportado através de invaginações da membrana.
  progridem        para    o     interior    e    separam-se   da
  membrana, constituindo vesículas endocíticas.
• Distinguem-se dois tipos de endocitose:   a fagocitose e a
  pinocitose
FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética

• FAGOCITOSE - partículas grandes vesículas >250 nm
  diâmetro
• Fagocitose - processo pelo qual a célula, graças à formação
  de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma, partículas
 sólidas
FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética

• PINOCITOSE (pino = beber + kytos = célula) 
 processo semelhante, no qual as substâncias que entram na
célula são substâncias dissolvidas ou fluidos, pelo que as vesículas
pinocíticas são de menores dimensões.

• Pinocitose – fluídos e moléculas vesículas <150
nm diâmetro
PINOCITOSE
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
2.2. DISTRIBUIÇÃO =            localização e concentração do
agente tóxico em diferentes tecidos do organismo.:
    - sítio de ação : chumbo, flúor, estrôncio tecido ósseo
                      etanol leite materno

    - um ou vários sítios de armazenamento – locais onde o
composto pode ser armazenado e que, para a maioria dos
agentes tóxicos, não corresponde ao seu sítio de ação
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
• 2.3. ARMAZENAMENTO
• agentes tóxicos podem ser armazenados no
  organismo, especialmente em dois tecidos distintos:


• Tecido adiposo: são armazenados no local através da
 simples dissolução física nas gorduras neutras do tecido(
 praguicidas).


• Tecido Ósseo flúor, chumbo e estrôncio
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
2.4.BIOTRANSFORMAÇÃO conjunto de
alterações químicas (ou estruturais) ocasionadas por
processos enzimáticos, com o objetivo de formar derivados
mais polares e mais hidrossolúveis.

Biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou
tecido orgânico como, por exemplo, no
intestino, rins, pulmões, pele, testículos, placenta, etc.

Grande maioria das substâncias, sejam elas endógenas
ou exógenas são biotransformadas no FÍGADO.
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
Exemplo: biotransformação do benzeno:
- oxidação  fenol 100 vezes mais
  hidrossolúvel.

 - sulfatação do fenol  composto 500
  vezes mais hidrossolúvel de que o
  benzeno muito mais fácil de ser
  excretado pela urina.
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA

Sítios e atividade de biotransformação:
     fígado – elevada

     pulmões e rins – moderada

     intestino, pele, testículos, placent
      a e adrenal – baixa
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
MECANISMOS DE BIOTRANSFORMAÇÃO

1.MECANISMO DE ATIVAÇÃO  metabólitos com
atividade IGUAL ou MAIOR do que o precursor.

  Ex.: piridina é biotransformada ao íon N-metil
piridínico que tem toxicidade cinco vezes maior que
o precursor.

     inseticida parathion é biotransformado a
paraoxon, composto responsável pela ação tóxica
do praguicida .
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
• 2. MECANISMO DE DESATIVAÇÃO 
 produto resultante é MENOS ativo (tóxico) que o
 precursor. É o mais comum de ocorrer para os
 xenobióticos.
FASES da INTOXICAÇÃO
2:TOXICOCINÉTICA

• Fatores que modificam biotransformação:
  - -Genéticos
•    Patologias cirrose e hepatite
•    Constitucionais:

     idade recém nascidos (sistema
biotransformador imaturo)
• idosos (deterioração do sistema biotransformador)
•        estado nutricional : desnutrição, consumo
•          exagerados de açucares,
•         falta de vitaminas A, C , D    a ação
FASES da INTOXICAÇÃO 2 :
TOXICOCINÉTICA
2.5..EXCREÇÃO =        sob forma inalterada ou
modificada quimicamente.

Tipos de excreção ou eliminação:
 • através das secreções 
   biliar, sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar, láctea;


 • através das excreções urina, fezes e catarro;


 • através do ar   expirado.
FASES da INTOXICAÇÃO
2:TOXICOCINÉTICA
VIAS DE EXCREÇÃO
     PRINCIPAIS:

    urinária- substâncias polares e hidrossolúveis
    • pulmonar SUBSTÂNCIAS GASOSAS ou voláteis
    • biliar- substâncias com alto coeficiente de partição O/A
    • fecal- substâncias não absorvidas quando administradas
      via oral ou absorvidas, porém, eliminadas p
    • SECUNDÁRIAS:
    • leite materno (pesticidas, medicamentos, metais)
    • saliva ( substâncias lipossoluveis), lágrima, suor ( iodo
      , ácido benzóico, bromo, chumbo, arsênio, ácido
      salicílico, álcool), secreção nasal
    • fâneros: unhas e cabelos (metais)
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
 TOXICODINÂMICA
III.T o x i c o d i n â m i c a = a interação
entre as moléculas do agente tóxico em concentrações
adequadas e sítios de ação específicos, ou seja, os
receptores de um organismo  alterações bioquímicas e
fisiológicas  efeito deletério

Desencadeadores do efeito tóxico podem ser:
      - agente tóxico original: ex.
chumbo, tetrodotoxina, cianeto;

         - metabólito do agente tóxico: ex.
fluorocitrato (metabólito do fluoroacetato), ácido
oxálico (metabólito do etilenoglicol);
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA
• O órgão onde se efetua a interação agente tóxico-
  receptor (sítio de ação) não é, necessariamente, o órgão
  onde se manifestará o efeito.

O conhecimento dos mecanismos de ação permitem:
 • prevenir a intoxicação
 • facilitar diagnóstico
 • tratar o paciente intoxicado (antídotos
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA

• MECANISMOS DA AÇÃO TÓXICA
• 1) INTERFERÊNCIA NO FUNCIONAMENTO DOS
  SISTEMA BIOLÓGICOS:
• 1.1. inibição irreversível de enzimas
• inseticidas organo -fosforados inibem
  irreversivelmente a acetil colinesterase (AChE)
  impedem que a acetilcolina (Ach), um dos mais
  importantes neurotransmissores do organismo, seja
  degradada em colina e ácido acético, após transmitir
  o impulso nervoso através da sinapse  ocorrerá
  acúmulo de Ach e, consequentemente, os efeitos
  tóxicos decorrentes deste acúmulo.
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA
• 1.2. inibição reversível de enzimas
• AT é captado pela enzima, mas não consegue ser
  transformado por ela, interrompendo assim reações
  metabólicas.


• 1.3. Síntese letal  AT é incorporado à enzima e
 sofre transformações metabólicas  processo
 bioquímico produto anormal, não funcional e muitas
 vezes tóxico.
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA
• 1.4. Sequestro de metais essenciais metais
  atuam como cofatores em vários sistemas enzimáticos
  Fe, Cu, Zn, Mn e Co.
• Alguns agentes tóxicos podem atuar como
  quelantes, ou seja, se ligam ou sequestram os
  metais, impedindo que eles atuem como cofatores
  enzimáticos PROCESSO prejudicado ou mesmo
  interrompido.

• Ditiocarbamatos + metais complexos lipossolúveis e
  impedindo a ação enzimática.
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA
• 2. INTERFERÊNCIA NO TRANSPORTE DE OXIGÊNIO
• Hemoglobina (Hb), pigmento responsável pelo
  transporte de O2  parte proteíca (globina) e outra não
  proteíca (heme  Fe).

• Existem alguns agentes tóxicos que alteram a
  hemoglobina  formam outros pigmentos que impedem
  o transporte de oxigênio.
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA

Pigmentos ou formas de Hb que são incapazes de
transportar O2
       -Carboxemoglobina (HbCO) é incapaz de exercer
a função respiratória e efeitos decorrentes desta hipoxia
vão aparecer no indivíduo exposto (diclorometano).

       - Metemoglobina (MeHb) exposição a
anilina, acetaminofeno, nitritos.

     - Sulfemoglobina (SHb), a droga oxidante
metaclorpramida é exemplo de um agentes
sulfemoglobinizante.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA
• 3.INTERFERÊNCIA NO SISTEMA GENÉTICO
• 3.1. Ação citostática  impedem a divisão
    celular e, consequentemente, o crescimento do tecido.


•   3.2. Ação mutagênica e carcinogênica
   capacidade de alterarem o código genético, ou seja, de
produzirem um erro no código genético.


    3.3.Ação teratogênica  ação tóxica de xenobióticos
    sobre o sistema genético de células somáticas do embrião/feto
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA
 • 4. INTERFERÊNCIA NAS FUNÇÕES GERAIS DAS
   CÉLULAS


 • 4.1. Ação anestésica  é a interferência com o
  transporte de oxigênio e nutrientes para as células
  biológicas
    As células mais sensíveis à essa deficiência são as do
SNC, por necessitarem de maior quantidade destes
compostos essenciais.
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA
• 4.2. Interferência com a neurotransmissão 
  interferência com os neurotransmissores a nível pré-
  sináptico, sináptico e/ou pós-sináptico.

Exemplos:
 • Curare ,praguicidas organofosforados , mercúrio
   , anfetamina.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA

• 5.IRRITAÇÃO DIRETA DOS TECIDOS
      - gases irritantes (fosgênio, gás
                          mustarda, NO2, Cl)

     - lacrimogênicos (acroleína, Br, Cl).

     - fenol
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA

6. Reações de hipersensibilidade
• 6.1. Alergia química
A.T se liga com a proteína formando o antígeno
(hapteno) desenvolve anticorpos complexo
ANTÍGENO/ANTICORPO

Complexo se liga às células teciduais ou basófilos
circulantes, sensibilizando-as, ou seja desenvolvendo
grânulos internos, contendo histamina, bradicinina, etc.

Órgãos mais afetados são pulmões e pele.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA
6.2.Fotoalergia  mesmo mecanismo de
ação mas A.T necessita de luz e só aparece
após repetidas exposições.
Ex:prometazina, sabões, desodorante
hexaclorofeno.

6.3. Fotosensibilização  A.T. necessita da
luz solar  lesões semelhantes a queimadura
dos sol.
Ex:agentes branqueadores, furocumarinas)
FASES DA AÇÃO TÓXICA –III:
TOXICODINÂMICA
7.Indução de estresse oxidativo condições
normais, existe um equilíbrio entre a formação e a
remoção de radicais livres .
A.T. podem desequilibrar esse sistema
aumentando a formação de radicais livres
(ex, tetracloreto de
carbono, paraquate, paracetamol, cromo) e/ou
diminuindo a função do sistema de defesa
antioxidante (chumbo, mercúrio)
Nesta situação de desequilíbrio, temos o chamado
estresse oxidativo, que pode levar a injúria celular.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 3:
TOXICODINÂMICA
Quanto a especificidade de ação, os agentes tóxicos podem
ser:


      -Inespecíficos: ex. ácidos ou bases que atuam
indistintamente sobre qualquer tecido, causando irritação e corrosão
nos tecidos de contato;


     - Específicos: são mais seletivos e causam injúrias em
determinado(s) tecido(s), sem lesar outros.

A suscetibilidade de determinado(s) tecido(s) deve-se à presença de
moléculas -alvo nas quais o agente tóxico se liga. enzimas, moléculas
transportadoras, canais iônicos, proteínas reguladoras, ácidos
nucléicos, etc.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

• CLÍNICA  caracterizada pela exteriorização
  dos efeitos do agente tóxico:
• aparecimento de sinais e sintomas da
  intoxicação ou
• alterações laboratoriais causadas pela substância
  química.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

•EFEITOS TÓXICOS
1. QUANTO A DURAÇÃO da EXPOSIÇÃO
     1.Efeito tóxico agudo: ocorre ou se desenvolve
rapidamente após uma única administração (ou múltipla em
24 horas) de um agente químico.

     2.Efeito tóxico crônico:= exposição a pequenas
doses, durante vários meses ou anos.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

Intoxicações crônicas, os sinais clínicos podem advir
de dois mecanismos:
   • somatória ou acúmulo do agente tóxico
     no organismo: a velocidade de
     eliminação é menor que a de
     absorção, assim, ao longo da exposição o
     toxicante vai sendo acumulado no
     organismo, até alcançar um nível tóxico.:
     saturnismo (intoxicação crônica pelo
     chumbo);
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

 • somatória de efeitos: ocorre
 • quando o dano causado é irreversível
   e, portanto, vai sendo aumentado a cada
   exposição, até atingir um nível detectável
 •
 • quando o dano é reversível, mas o tempo
   entre cada exposição é insuficiente para
   que o organismo se recupere totalmente
   (exposição crônica ao dissulfeto de
   carbono CS2).
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA
2. QUANTO AO LOCAL DA AÇÃO
    Efeito tóxico local: no sítio do primeiro contato entre o
organismo e o agente químico.(ação irritante direta sobre os tecidos)
Dependendo da intensidade da ação pode ocorrer:
 - A) irritação, efeitos cáusticos ou necrosantes pele e mucosas do
   nariz, boca, olhos, garganta e trato pulmonar
 - Exemplos:
 Gases irritantes fosgênio, gás mostarda, NO2, cloro

    Gases irritantes e lacrimogênicos acroleína, bromo, cloro.

Mostardas nitrogenadas ou agentes queratolíticos como o fenol, lesam a
pele e facilitam a penetração subsequente de outras substâncias
químicas dermatite química


-
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

Efeito tóxico sistêmico: é o que requer absorção e
distribuição do agente químico, para um sítio de ação
distante da sua via de penetração, onde produzirá o efeito
nocivo.
ex.: benzeno, chumbo tetraetila, etc
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

3. QUANTO A REVERSIBILIDADE
 • Efeito reversível desaparece quando cessa a exposição(
   (LESÕES HEPÁTICAS)

 • Efeito irreversível persiste mesmo após o término da
   exposição  LESÕES DO SNC carcinomas, as mutações e
   cirrose hepática

Efeito tóxico reversível e irreversível dependem da :
- dose tempo e frequência da exposição

- capacidade de regeneração do tecido do orgão ou sistema
afetado.
FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA

4.QUANTO A SUSCETIBILIDADE do
ORGANISMO
• Reações alérgicas   = por aumento da suscetibilidade
 do organismo  aparece após exposição única ou após
 meses/anos de exposição :alergia química ou
 hipersensibilização (sabões, desodorante), fotoalergia
 , fotossensibilização (agentes branqueadores)
• Reações idiossincráticas : respostas anormais a
  certos agentes tóxicos, provocados por alterações
  genéticas. reatividade anormal do organismo, a um
  agente químico, determinada geneticamente.
EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES
QUÍMICOS
 • Cromo: lesão característica semelhante à escabiose
  conhecida como "sarna dos cromadores“, perfuração do septo
  nasal
 • Dioxina, clorobenzeno e parafina: acne
 • Óleos minerais: foliculite e erupções
 • Ácidos, bases fortes e agentes desengraxantes
   ,detergentes, sabões e solventes: irritantes primários
  da pele
 • Benzopireno: câncer de pulmão
 • Asbesto: câncer de pleura
 • Cádmio: enfisema
 • Sílica: silicose
EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES
QUÍMICOS
•   Cádmio, benzeno, tricloroetileno, chumbo e mercúrio: anosmia
•   CO: hipóxia celular.
•   Acrilonitrila, antimônio, compostos nitro-aromáticos, selênio:
•   hepatopatias
•   Cloreto de vinila: câncer hepático
•   Chumbo, sulfato de bário , tálio: constipação intestinal
•   Arsênio, substâncias radioativas, bário, fósforo: diarréia
•   Benzeno: alterações hematológicas
•   Metais: Exposições contínuas a pequenas quantidades produzem
•   efeitos cumulativos: intoxicação crônica: sintomas neurológicos,
•   nutricionais e metabólicos.
•   Chumbo inorgânico: anemia
EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES
QUÍMICOS

• Hidrocarbonetos aromáticos: efeitos neurológicos: alucinações
  e distúrbios da memória.
• Aldrin, DDT, dieldrin, fenol, ácido oxálico, chumbo
  tetraetila, nicotina: convulsões
• Antimônio, arsênio, chumbo inorgânico, compostos
  mercuriais : alterações neurológicas periféricas
• Dissulfeto de carbono, manganês: danos neurológicos
  semelhantes à doença de Parkinson
VIGILÂNCIA
•     VIGILANCIA AMBIENTAL + VIGILANCIA BIOLÓGICA
    refletem os riscos resultante da interação entre um
    agente químico e os trabalhadores expostos é e
    influenciada pelas características do agente tóxico e
    pelas variações individuais.


• 1. AMBIENTE do TRABALHO = monitorização
  ambiental

• 2. SAÚDE do TRABALHADOR =
  monitorização biológica
VIGILÂNCIA

Monitorização Ambiental visa quantificar o agente
químico no ambiente do trabalho, avaliando o risco para a
saúde.
• È baseado em critérios de aceitabilidade  valores máximos
  permissíveis = a maior concentração do AT que a quase
  totalidade dos trabalhadores, pode estar exposta ao longo da
  jornada de trabalho, sem que resulte efeito adverso á saúde=
  INDICADOR DE DOSE EXTERNA
• Para o ambiente ocupacional, esses valores recebem diferentes
  denominações como Limites de Exposição Ocupacional
  (LEO), Limites de Tolerância (LT), Threshold Limit Values (TLVs) ou
  Occupational Exposure Limits (OEL), e referem-se às concentrações
  das substâncias químicas dispersas no ar e representam condições
  às quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar
  exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda a vida do
  trabalhador, sem sofrer efeitos adversos à saúde (ACGIH, 2005).
Monitorização Ambiental
• No Brasil, o valor máximo admissível, usualmente
  denominado de Limite de Tolerância (LT), é definido, na
  regulamentação nacional, como a concentração ou
  intensidade máxima ou mínima no ambiente de
  trabalho, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
  ao agente, que não causará dano à saúde do
  trabalhador, durante a sua vida laboral (BRASIL, 1994).
• Para o ar atmosférico externo, os valores máximos admissíveis
  são denominados Padrões de Qualidade do Ar e indicam os
  limites máximos para a concentração de um poluente na
  atmosfera, que garante a proteção da saúde, definidos em
  normas legais.
FINALIDADES DA MONITORIZAÇÃO
AMBIENTAL
- verificar se as concentrações dos agentes
químicos, determinados em amostras ambientais, estão de
acordo com os padrões de segurança, estabelecidos legalmente
ou recomendados e aceitos por um grupo de especialistas, de
forma consensual.
- estabelecer, quando possível, a relação entre a concentração
de agentes químicos no ambiente e o estado de saúde dos
indivíduos expostos.
- verificar a efetividade de medidas de controle dos agentes
químicos contaminantes do meio.
- determinar as principais fontes que veiculam substâncias
  tóxicas para os organismos vivos.
- avaliar a necessidade de uma fonte específica de emissão
VIGILÂNCIA

• MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA  medida
  e avaliação SISTEMÁTICA E CONTÍNUA de
  agentes químicos e/ou de seus produtos de
  biotransformação em tecidos, secreções, ar
  exalado ou alguma combinação destes, para
  estimar a exposição ou riscos à saúde DO
  TRABALHADOR( indivíduo) e
  desenvolvida para implantar medidas
  corretivas sempre que se faça
  necessário.
MONITORAMENTO BIOLÓGICO
• OBJETIVOS:
 - Prevenir a exposição excessiva a agentes
   químicos nocivos

 - Completar a avaliação ambiental e fornecer
   dados para o desenvolvimento dos limites de
   tolerância

  - Verificar e comparar as características de
    exposição de cada trabalhador

  - Contribuir na elaboração de medidas
     preventivas
MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

• Avaliação Biológica da exposição às
  substâncias químicas só é possível quando
  estiverem disponíveis suficientes
  informações toxicológicas referentes ao
  mecanismo de ação e/ou à toxicocinética
  dos agentes químicos aos quais os
  indivíduos estão expostos.
MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA
• A presença da substância química ou de seu metabólito nas
  amostras biológicas mostra que houve exposição, ou seja, ocorreu a
  absorção dessa substância a partir do meio ambiente para o
  corpo, porém não significa risco da ocorrência de efeitos adversos
  para o organismo.
• Para qualquer avaliação do real risco à saúde humana, é necessário
  estabelecer limites máximos de dose interna admissíveis ou
  toleráveis. Esses valores limites são fundamentados nas relações
  dose-resposta, estudos epidemiológicos bem como outros
  fatores, como co - exposições, hábitos culturais e variáveis
  demográficas
• Os mecanismos que eventualmente estão ligados aos efeitos tóxicos
  devem conduzir à escolha adequada do indicador biológico de
  exposição. Um bom indicador ou biomarcador deve estar
  correlacionado com apenas uma substância química .
MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
• Quadro 1 – Exemplos de algumas substâncias químicas e seus
  respectivos Indicadores biológicos de exposição (IBE) Substância
       IBE
• Monóxido de carbono (CO) COHb (carboxiemoglobina) no sangue

•   Chumbo (Pb)  Pb no sangue
•   Pentaclorofenol (PCP) PCP na urina
•   Bebidas alcoólicas  Etanol no ar exalado
•   Compostos orgânicos voláteis (VOCs)  VOCs no ar exaladDrogas
•   Drogas droga no sangue ou metabólito na urina
•   Cigarro      Cotinina na urina
VANTAGENS DA MONITORIZAÇÃO
BIOLÓGICA
- cada trabalhador é um guia da sua própria exposição;
  melhor visão dos riscos à saúde.
- verifica características e hábitos de trabalho de cada
  indivíduo
- determina a predisposição de alguns indivíduos a um
  aumento nas respostas do organismo, decorrentes de
  alterações do metabolismo
- considera a absorção global das substâncias além dos
  efeitos decorrentes da carga de trabalho
- protege o trabalhador contra possíveis alterações do
  organismo devidas a uma pré -exposição assim como a
  uma exposição em trabalho anterior não relatada
TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS

• 1.INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO =
  indicador biológico de dose interna



• 2. INDICADOR BIOLÓGICO DE EFEITO



• 3.INDICADOR BIOLÓGICO DE SUSCETIBILIDADE
TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS

• 1.INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO =
  INDICADOR DE DOSE INTERNA  representam a
  efetiva quantidade da substância absorvida pelo
  organismo.
   refletem a dose real da substância ou o produto da
   biotransformação no material biológico, correlacionado
   com o grau de exposição.
   Ácido Hipúrico, Chumbo, Acetona

• 2. INDICADOR BIOLÓGICO DE EFEITO =refletem as
  alterações do organismo( fisiológicas, bioquímicas
  ), reversíveis , causadas pela absorção do A.T. Exemplo:
  Carboxihemoglobina; ALA-U
TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS

• INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO OU DE DOSE
  INTERNA
• 1.marcadores com tempo de meia vida curto (t= ½)
  mensurados no sangue

• 2.marcadores com tempo de meia vida médio  metabólitos
  urinários

• 3. marcadores com tempo de meia vida longo adutos de
  DNA ou hemoglobina
TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS

• 3.INDICADOR BIOLÓGICO DE
  SUSCETIBILIDADE = traduz a capacidade inata ou
 adquirida de um indivíduo, para responder de modo
 específico a uma substância química.

• Os biomarcadores de suscetibilidade indicam quais os fatores
  podem aumentar ou diminuir um risco individual no
  desenvolvimento da resposta do organismo decorrente da
  exposição aos agentes químicos ambientais
FATORES INTERFERENTES NOS INDICADORES
BIOLÓGICOS

• 1.FATORES INTRINSECOS AO
  TRABALHADOR:
• - constituição física, alimentação, idade, uso de
  medicamentos, dieta, doenças etc.


• 2. FATORES PROFISSIONAIS;
• -carga de trabalho, variação na exposição , diversidade
  das fontes de exposição , temperatura e umidade nos
  locais de trabalho.
FATORES INTERFERENTES NOS INDICADORES
BIOLÓGICOS

• 3.FATORES AMBIENTAIS;
• Poluição ambiental, contaminação de água e alimentos.


• 4. FATORES LIGADOS AO ESTILO DE
  VIDA ;
• - hábitos ( tabaco, álcool), higiene, mais de um emprego
  podem apresentar superexposição
• etc.


• 5. FATORES METODOLÓGICOS:
• - contaminação das amostras biológicas, má conservação das
  amostras, variedades de métodos de análise.

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Toxicologia 2012 b-2

  • 1. TOXICOLOGIA • INTRODUÇÃO • ESTAMOS CERCADOS POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS11 milhões de substâncias químicas catalogadas • Fibras sintéticas • Combustíveis • Embalagens plásticas • Fertilizantes • solventes
  • 2.
  • 3. TOXICOLOGIA Vendas de agrotóxicos no Brasil, 1992-2004. 5,000,000 4,500,000 4,000,000 R² = 0.740 3,500,000 US$ x 1.000 3,000,000 2,500,000 2,000,000 1,500,000 1,000,000 500,000 - 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ANO
  • 4. Consumo mundial de defensivos agrícolas - kg/ha 20 18 16 14 12 Quilos 10 8 6 4 2 0 Países kg/há
  • 5. TOXICOLOGIA • Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas ao interagirem com organismos vivos. • Palavra toxicologia originou do grego toxicon= veneno para flechar
  • 6. TOXICOLOGIA • EFEITO TÓXICO ou ADVERSO toxicante ou seus produtos de biotransformação (metabólitos) alcancem sítios específicos (alvo) no organismo  ação tóxica. • Intoxicação humana processos fisiopatológicos  interação de um agente tóxico com o organismo.
  • 7. TOXICOLOGIA • OBJETIVOS avaliação do risco • medidas de segurança proteção dos indivíduos expostos.
  • 8. TOXICOLOGIA • Quatro fases: - 1.Exposição, - 2.Toxicocinética, - 3.Toxicodinâmica - 4.Clínica.
  • 9. FASES da TOXICOLOGIA • I – Exposição = contato do agente tóxico com o organismo. • Representa a disponibilidade química das substâncias e passíveis de serem introduzidas no organismo.
  • 10. FASES DA TOXICOLOGIA • II – Toxicocinética = movimento do agente tóxico dentro do organismo. • É composta pelos processos : 2.1.absorção, • 2.2.distribuição, • 2.3. biotransformação • 2.4.excreção. PROCESSOS reações entre o agente tóxico e o organismo,  disponibilidade biológica (biodisponibilidade)indicadores biológicos
  • 11. FASES DA TOXICOLOGIA • III – Toxicodinâmica = ação do agente tóxico ou do produto de biotransformação no organismo  alterações morfológicas e/ou funcionais, produzindo danos mecanismos de ação TÓXICA
  • 12. FASES DA TOXICOLOGIA •IV – Clínica= caracterizada pelas manifestações clínicas e/ou laboratoriais resultantes da ação tóxica.
  • 13. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO 1.EXPOSIÇÃO = contato do toxicante com as superfícies externas ou internas do organismo. Nessa etapa, é importante: 1.1. disponibilidade química do agente tóxico, ou seja, a concentração da substância em condições de ser introduzida no organismo  dose ou concentração 1.2. duração e a frequência da exposição, 1.3.vias de introdução 1.4. suscetibilidade individual.
  • 14. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO • 1.1 DISPONIBILIDADE QUÍMICA DO A.T. • 1.1.1.DOSE ou CONCENTRAÇÃO determina o tipo e a magnitude da resposta biológica. • DOSE é a quantidade de um agente INTRODUZIDO no indivíduo e, geralmente, é expressa usando-se unidades de massa por peso (ex, mg de agente tóxico / kg de peso corpóreo, gramas, mililitro). • CONCENTRAÇÃO aplica-se à EXPOSIÇÃO do indivíduo a uma determinada concentração de um agente presente no AMBIENTE (em um compartimento, ex, solo, água, ar).
  • 15. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO • 1.1 DISPONIBILIDADE QUÍMICA DO A.T. • CONCENTRAÇÃO aplica-se à EXPOSIÇÃO do indivíduo a uma determinada concentração de um agente presente no AMBIENTE (em um compartimento, ex, solo, água, ar). • Pode ser expressa em; • unidades de massa por volume do meio (ex, mg de agente tóxico / m3 de ar; mg de agente tóxico / litro de água, mg de agente tóxico / m3 de solo), • massa do agente tóxico (ex, mg de agente tóxico / g de solo). • unidades ppm (partes por milhão) ou ppb (partes por bilhão).
  • 16. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO 1.2.DURAÇÃO e FREQUÊNCIA da EXPOSIÇÃO • exposição a curto prazo (aguda) – contato é de curta duração e a absorção do toxicante é rápida. A dose administrada pode ser única ou múltipla num período de tempo não superior a 24 horas; • exposição a médio prazo – quando as exposições são frequentes ou repetidas num período de um mês ou menos (sobreaguda) ou no período de um a três meses (subcrônica); • exposição a longo prazo (crônica) – quando as exposições se repetem durante um longo período de tempo (meses, anos ou toda a vida).
  • 17.
  • 18. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO
  • 19. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO
  • 20. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO EXEMPLOS: • Benzeno: • EFEITO AGUDO curto prazo: SNC • EFEITO CRÔNICO - longo prazo: mielotoxicidade. • Mercúrio metálico Hg2+ : • EFEITO AGUDO - curto prazo : dano renal • EFEITO CRÔNICO longo prazo: dano neurológico
  • 21. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO 1.3. VIAS DE INTRODUÇÃO • via digestiva  trato gastrintestinal (ingestão), • via respiratória (inalação) • via cutânea pele Substâncias químicas penetram no organismo humano em velocidades diferentes dependendo de: - suas propriedades físico-químicas e - das condições existentes na superfície de contato como, por exemplo, a área e permeabilidade da membrana e o fluxo sanguíneo no local de contato.
  • 22.
  • 23. FASES da TOXICOLOGIA 1: EXPOSIÇÃO • 1.4.SUSCETIBILIDADE INDIVIDUAL idade, condições de saúde, doenças pré - existentes, estilo de vida, etc.
  • 24. FASES da TÓXICOLOGIA 2 : TOXICOCINÉTICA 2. Toxicocinética = MOVIMENTO do agente tóxico no organismo. Resulta a quantidade de toxicante disponível para interagir com o sítio alvo e, consequentemente, exercer a ação tóxica. Toxicocinética abrange: • 2.1.absorção • 2.2.distribuição • 2.3.armazenamento • 2.4.biotransformação • 2.5.excreção
  • 25. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA • 2.1.ABSORÇÃO = processo por meio do qual o agente tóxico atravessa as membranas celulares para alcançar a circulação sanguínea. • 1. CUTÂNEA ou PELE: solventes • efeito nocivo local sem ocorrer absorção cutânea. Ex.: ácidos e bases fortes. • efeito nocivo local e sistêmico Ex.: o arsênio, benzeno, etc. • efeito nocivo sistêmico sem causar danos no local de absorção: por exemplo, inseticidas carbamatos. • 2. RESPIRATÓRIA,PULMONAR ou INALATÓRIA : Gases, vapores, aerossóis e material particulado • 3. ORAL, DIGESTIVA ou TRATO INTESTINAL mucosa oral: cocaína, estricnina, atropina
  • 26. FASES da TOXICOLOGIA 2 : TOXICOCINÉTICA MECANISMOS de TRANSPORTES através das MEMBRANAS a)Transporte passivo( difusão) : Obedece a um gradiente de concentração (permite a igualdade de concentrações entre duas soluções de concentrações diferentes) ↓ Não há gasto de energia sob a forma de ATP TIPOS DE TRANSPORTE PASSIVO: - A)Difusão simples (passiva) - B) Difusão facilitada - C)Osmose - D|)Canais iônicos
  • 27. FASES da TOXICOLOGIA 2 : TOXICOCINÉTICA A)Difusão Passiva (simples) - como a distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário. Neste processo não há consumo de energia (ATP).
  • 28. FASES da TOXICOLOGIA 2 : TOXICOCINÉTICA • 1.2.Difusão Facilitada por enzimas substâncias com tamanho superior a 8 Angstrons= substâncias não solúveis em lipides transporte auxiliado por proteínas carreadoras (proteínas transportadoras) permeases.
  • 29. FASES da TOXICOLOGIA 2 : TOXICOCINÉTICA 1.3.Osmose  movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos separados por uma membrana semipermeável.
  • 30. FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética B)Transporte ativo: substância é levada de um meio a outro através da membrana celular. Há consumo de ATP intracelular
  • 32. FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética • TRANSPORTE ATIVO grandes moléculas ou até partículas constituídas por agregados moleculares são transportadas através de outros processos: ENDOCITOSE
  • 33. FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética • Endocitose (endo = interior + kytos= célula) • Agente tóxico é transportado através de invaginações da membrana. progridem para o interior e separam-se da membrana, constituindo vesículas endocíticas. • Distinguem-se dois tipos de endocitose: a fagocitose e a pinocitose
  • 34. FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética • FAGOCITOSE - partículas grandes vesículas >250 nm diâmetro • Fagocitose - processo pelo qual a célula, graças à formação de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma, partículas sólidas
  • 35. FASES da TOXICOLOGIA : toxicocinética • PINOCITOSE (pino = beber + kytos = célula)  processo semelhante, no qual as substâncias que entram na célula são substâncias dissolvidas ou fluidos, pelo que as vesículas pinocíticas são de menores dimensões. • Pinocitose – fluídos e moléculas vesículas <150 nm diâmetro
  • 37. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA 2.2. DISTRIBUIÇÃO = localização e concentração do agente tóxico em diferentes tecidos do organismo.: - sítio de ação : chumbo, flúor, estrôncio tecido ósseo etanol leite materno - um ou vários sítios de armazenamento – locais onde o composto pode ser armazenado e que, para a maioria dos agentes tóxicos, não corresponde ao seu sítio de ação
  • 38. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA • 2.3. ARMAZENAMENTO • agentes tóxicos podem ser armazenados no organismo, especialmente em dois tecidos distintos: • Tecido adiposo: são armazenados no local através da simples dissolução física nas gorduras neutras do tecido( praguicidas). • Tecido Ósseo flúor, chumbo e estrôncio
  • 39. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA 2.4.BIOTRANSFORMAÇÃO conjunto de alterações químicas (ou estruturais) ocasionadas por processos enzimáticos, com o objetivo de formar derivados mais polares e mais hidrossolúveis. Biotransformação pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico como, por exemplo, no intestino, rins, pulmões, pele, testículos, placenta, etc. Grande maioria das substâncias, sejam elas endógenas ou exógenas são biotransformadas no FÍGADO.
  • 40. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA Exemplo: biotransformação do benzeno: - oxidação  fenol 100 vezes mais hidrossolúvel. - sulfatação do fenol  composto 500 vezes mais hidrossolúvel de que o benzeno muito mais fácil de ser excretado pela urina.
  • 41. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA Sítios e atividade de biotransformação:  fígado – elevada  pulmões e rins – moderada  intestino, pele, testículos, placent a e adrenal – baixa
  • 42. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA MECANISMOS DE BIOTRANSFORMAÇÃO 1.MECANISMO DE ATIVAÇÃO  metabólitos com atividade IGUAL ou MAIOR do que o precursor. Ex.: piridina é biotransformada ao íon N-metil piridínico que tem toxicidade cinco vezes maior que o precursor. inseticida parathion é biotransformado a paraoxon, composto responsável pela ação tóxica do praguicida .
  • 43. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA • 2. MECANISMO DE DESATIVAÇÃO  produto resultante é MENOS ativo (tóxico) que o precursor. É o mais comum de ocorrer para os xenobióticos.
  • 44. FASES da INTOXICAÇÃO 2:TOXICOCINÉTICA • Fatores que modificam biotransformação: - -Genéticos • Patologias cirrose e hepatite • Constitucionais: idade recém nascidos (sistema biotransformador imaturo) • idosos (deterioração do sistema biotransformador) • estado nutricional : desnutrição, consumo • exagerados de açucares, • falta de vitaminas A, C , D a ação
  • 45. FASES da INTOXICAÇÃO 2 : TOXICOCINÉTICA 2.5..EXCREÇÃO = sob forma inalterada ou modificada quimicamente. Tipos de excreção ou eliminação: • através das secreções  biliar, sudorípara, lacrimal, gástrica, salivar, láctea; • através das excreções urina, fezes e catarro; • através do ar expirado.
  • 46. FASES da INTOXICAÇÃO 2:TOXICOCINÉTICA VIAS DE EXCREÇÃO PRINCIPAIS:  urinária- substâncias polares e hidrossolúveis • pulmonar SUBSTÂNCIAS GASOSAS ou voláteis • biliar- substâncias com alto coeficiente de partição O/A • fecal- substâncias não absorvidas quando administradas via oral ou absorvidas, porém, eliminadas p • SECUNDÁRIAS: • leite materno (pesticidas, medicamentos, metais) • saliva ( substâncias lipossoluveis), lágrima, suor ( iodo , ácido benzóico, bromo, chumbo, arsênio, ácido salicílico, álcool), secreção nasal • fâneros: unhas e cabelos (metais)
  • 47. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA III.T o x i c o d i n â m i c a = a interação entre as moléculas do agente tóxico em concentrações adequadas e sítios de ação específicos, ou seja, os receptores de um organismo  alterações bioquímicas e fisiológicas  efeito deletério Desencadeadores do efeito tóxico podem ser: - agente tóxico original: ex. chumbo, tetrodotoxina, cianeto; - metabólito do agente tóxico: ex. fluorocitrato (metabólito do fluoroacetato), ácido oxálico (metabólito do etilenoglicol);
  • 48. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA • O órgão onde se efetua a interação agente tóxico- receptor (sítio de ação) não é, necessariamente, o órgão onde se manifestará o efeito. O conhecimento dos mecanismos de ação permitem: • prevenir a intoxicação • facilitar diagnóstico • tratar o paciente intoxicado (antídotos
  • 49. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA • MECANISMOS DA AÇÃO TÓXICA • 1) INTERFERÊNCIA NO FUNCIONAMENTO DOS SISTEMA BIOLÓGICOS: • 1.1. inibição irreversível de enzimas • inseticidas organo -fosforados inibem irreversivelmente a acetil colinesterase (AChE) impedem que a acetilcolina (Ach), um dos mais importantes neurotransmissores do organismo, seja degradada em colina e ácido acético, após transmitir o impulso nervoso através da sinapse  ocorrerá acúmulo de Ach e, consequentemente, os efeitos tóxicos decorrentes deste acúmulo.
  • 50. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA • 1.2. inibição reversível de enzimas • AT é captado pela enzima, mas não consegue ser transformado por ela, interrompendo assim reações metabólicas. • 1.3. Síntese letal  AT é incorporado à enzima e sofre transformações metabólicas  processo bioquímico produto anormal, não funcional e muitas vezes tóxico.
  • 51. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA • 1.4. Sequestro de metais essenciais metais atuam como cofatores em vários sistemas enzimáticos Fe, Cu, Zn, Mn e Co. • Alguns agentes tóxicos podem atuar como quelantes, ou seja, se ligam ou sequestram os metais, impedindo que eles atuem como cofatores enzimáticos PROCESSO prejudicado ou mesmo interrompido. • Ditiocarbamatos + metais complexos lipossolúveis e impedindo a ação enzimática.
  • 52. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA • 2. INTERFERÊNCIA NO TRANSPORTE DE OXIGÊNIO • Hemoglobina (Hb), pigmento responsável pelo transporte de O2  parte proteíca (globina) e outra não proteíca (heme  Fe). • Existem alguns agentes tóxicos que alteram a hemoglobina  formam outros pigmentos que impedem o transporte de oxigênio.
  • 53. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA Pigmentos ou formas de Hb que são incapazes de transportar O2 -Carboxemoglobina (HbCO) é incapaz de exercer a função respiratória e efeitos decorrentes desta hipoxia vão aparecer no indivíduo exposto (diclorometano). - Metemoglobina (MeHb) exposição a anilina, acetaminofeno, nitritos. - Sulfemoglobina (SHb), a droga oxidante metaclorpramida é exemplo de um agentes sulfemoglobinizante.
  • 54. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA • 3.INTERFERÊNCIA NO SISTEMA GENÉTICO • 3.1. Ação citostática  impedem a divisão celular e, consequentemente, o crescimento do tecido. • 3.2. Ação mutagênica e carcinogênica capacidade de alterarem o código genético, ou seja, de produzirem um erro no código genético. 3.3.Ação teratogênica  ação tóxica de xenobióticos sobre o sistema genético de células somáticas do embrião/feto
  • 55. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA • 4. INTERFERÊNCIA NAS FUNÇÕES GERAIS DAS CÉLULAS • 4.1. Ação anestésica  é a interferência com o transporte de oxigênio e nutrientes para as células biológicas As células mais sensíveis à essa deficiência são as do SNC, por necessitarem de maior quantidade destes compostos essenciais.
  • 56. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA • 4.2. Interferência com a neurotransmissão  interferência com os neurotransmissores a nível pré- sináptico, sináptico e/ou pós-sináptico. Exemplos: • Curare ,praguicidas organofosforados , mercúrio , anfetamina.
  • 57. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA • 5.IRRITAÇÃO DIRETA DOS TECIDOS - gases irritantes (fosgênio, gás mustarda, NO2, Cl) - lacrimogênicos (acroleína, Br, Cl). - fenol
  • 58. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA 6. Reações de hipersensibilidade • 6.1. Alergia química A.T se liga com a proteína formando o antígeno (hapteno) desenvolve anticorpos complexo ANTÍGENO/ANTICORPO Complexo se liga às células teciduais ou basófilos circulantes, sensibilizando-as, ou seja desenvolvendo grânulos internos, contendo histamina, bradicinina, etc. Órgãos mais afetados são pulmões e pele.
  • 59. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA 6.2.Fotoalergia  mesmo mecanismo de ação mas A.T necessita de luz e só aparece após repetidas exposições. Ex:prometazina, sabões, desodorante hexaclorofeno. 6.3. Fotosensibilização  A.T. necessita da luz solar  lesões semelhantes a queimadura dos sol. Ex:agentes branqueadores, furocumarinas)
  • 60. FASES DA AÇÃO TÓXICA –III: TOXICODINÂMICA 7.Indução de estresse oxidativo condições normais, existe um equilíbrio entre a formação e a remoção de radicais livres . A.T. podem desequilibrar esse sistema aumentando a formação de radicais livres (ex, tetracloreto de carbono, paraquate, paracetamol, cromo) e/ou diminuindo a função do sistema de defesa antioxidante (chumbo, mercúrio) Nesta situação de desequilíbrio, temos o chamado estresse oxidativo, que pode levar a injúria celular.
  • 61. FASES DA AÇÃO TÓXICA 3: TOXICODINÂMICA Quanto a especificidade de ação, os agentes tóxicos podem ser: -Inespecíficos: ex. ácidos ou bases que atuam indistintamente sobre qualquer tecido, causando irritação e corrosão nos tecidos de contato; - Específicos: são mais seletivos e causam injúrias em determinado(s) tecido(s), sem lesar outros. A suscetibilidade de determinado(s) tecido(s) deve-se à presença de moléculas -alvo nas quais o agente tóxico se liga. enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos, proteínas reguladoras, ácidos nucléicos, etc.
  • 62. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA • CLÍNICA  caracterizada pela exteriorização dos efeitos do agente tóxico: • aparecimento de sinais e sintomas da intoxicação ou • alterações laboratoriais causadas pela substância química.
  • 63. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA •EFEITOS TÓXICOS 1. QUANTO A DURAÇÃO da EXPOSIÇÃO 1.Efeito tóxico agudo: ocorre ou se desenvolve rapidamente após uma única administração (ou múltipla em 24 horas) de um agente químico. 2.Efeito tóxico crônico:= exposição a pequenas doses, durante vários meses ou anos.
  • 64. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA Intoxicações crônicas, os sinais clínicos podem advir de dois mecanismos: • somatória ou acúmulo do agente tóxico no organismo: a velocidade de eliminação é menor que a de absorção, assim, ao longo da exposição o toxicante vai sendo acumulado no organismo, até alcançar um nível tóxico.: saturnismo (intoxicação crônica pelo chumbo);
  • 65. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA • somatória de efeitos: ocorre • quando o dano causado é irreversível e, portanto, vai sendo aumentado a cada exposição, até atingir um nível detectável • • quando o dano é reversível, mas o tempo entre cada exposição é insuficiente para que o organismo se recupere totalmente (exposição crônica ao dissulfeto de carbono CS2).
  • 66. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA 2. QUANTO AO LOCAL DA AÇÃO Efeito tóxico local: no sítio do primeiro contato entre o organismo e o agente químico.(ação irritante direta sobre os tecidos) Dependendo da intensidade da ação pode ocorrer: - A) irritação, efeitos cáusticos ou necrosantes pele e mucosas do nariz, boca, olhos, garganta e trato pulmonar - Exemplos: Gases irritantes fosgênio, gás mostarda, NO2, cloro Gases irritantes e lacrimogênicos acroleína, bromo, cloro. Mostardas nitrogenadas ou agentes queratolíticos como o fenol, lesam a pele e facilitam a penetração subsequente de outras substâncias químicas dermatite química -
  • 67. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA Efeito tóxico sistêmico: é o que requer absorção e distribuição do agente químico, para um sítio de ação distante da sua via de penetração, onde produzirá o efeito nocivo. ex.: benzeno, chumbo tetraetila, etc
  • 68. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA 3. QUANTO A REVERSIBILIDADE • Efeito reversível desaparece quando cessa a exposição( (LESÕES HEPÁTICAS) • Efeito irreversível persiste mesmo após o término da exposição  LESÕES DO SNC carcinomas, as mutações e cirrose hepática Efeito tóxico reversível e irreversível dependem da : - dose tempo e frequência da exposição - capacidade de regeneração do tecido do orgão ou sistema afetado.
  • 69. FASES DA AÇÃO TÓXICA 4: CLÍNICA 4.QUANTO A SUSCETIBILIDADE do ORGANISMO • Reações alérgicas = por aumento da suscetibilidade do organismo  aparece após exposição única ou após meses/anos de exposição :alergia química ou hipersensibilização (sabões, desodorante), fotoalergia , fotossensibilização (agentes branqueadores) • Reações idiossincráticas : respostas anormais a certos agentes tóxicos, provocados por alterações genéticas. reatividade anormal do organismo, a um agente químico, determinada geneticamente.
  • 70. EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES QUÍMICOS • Cromo: lesão característica semelhante à escabiose conhecida como "sarna dos cromadores“, perfuração do septo nasal • Dioxina, clorobenzeno e parafina: acne • Óleos minerais: foliculite e erupções • Ácidos, bases fortes e agentes desengraxantes ,detergentes, sabões e solventes: irritantes primários da pele • Benzopireno: câncer de pulmão • Asbesto: câncer de pleura • Cádmio: enfisema • Sílica: silicose
  • 71. EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES QUÍMICOS • Cádmio, benzeno, tricloroetileno, chumbo e mercúrio: anosmia • CO: hipóxia celular. • Acrilonitrila, antimônio, compostos nitro-aromáticos, selênio: • hepatopatias • Cloreto de vinila: câncer hepático • Chumbo, sulfato de bário , tálio: constipação intestinal • Arsênio, substâncias radioativas, bário, fósforo: diarréia • Benzeno: alterações hematológicas • Metais: Exposições contínuas a pequenas quantidades produzem • efeitos cumulativos: intoxicação crônica: sintomas neurológicos, • nutricionais e metabólicos. • Chumbo inorgânico: anemia
  • 72. EFEITOS NOCIVOS ASSOCIADOS AOS AGENTES QUÍMICOS • Hidrocarbonetos aromáticos: efeitos neurológicos: alucinações e distúrbios da memória. • Aldrin, DDT, dieldrin, fenol, ácido oxálico, chumbo tetraetila, nicotina: convulsões • Antimônio, arsênio, chumbo inorgânico, compostos mercuriais : alterações neurológicas periféricas • Dissulfeto de carbono, manganês: danos neurológicos semelhantes à doença de Parkinson
  • 73. VIGILÂNCIA • VIGILANCIA AMBIENTAL + VIGILANCIA BIOLÓGICA refletem os riscos resultante da interação entre um agente químico e os trabalhadores expostos é e influenciada pelas características do agente tóxico e pelas variações individuais. • 1. AMBIENTE do TRABALHO = monitorização ambiental • 2. SAÚDE do TRABALHADOR = monitorização biológica
  • 74. VIGILÂNCIA Monitorização Ambiental visa quantificar o agente químico no ambiente do trabalho, avaliando o risco para a saúde. • È baseado em critérios de aceitabilidade  valores máximos permissíveis = a maior concentração do AT que a quase totalidade dos trabalhadores, pode estar exposta ao longo da jornada de trabalho, sem que resulte efeito adverso á saúde= INDICADOR DE DOSE EXTERNA • Para o ambiente ocupacional, esses valores recebem diferentes denominações como Limites de Exposição Ocupacional (LEO), Limites de Tolerância (LT), Threshold Limit Values (TLVs) ou Occupational Exposure Limits (OEL), e referem-se às concentrações das substâncias químicas dispersas no ar e representam condições às quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda a vida do trabalhador, sem sofrer efeitos adversos à saúde (ACGIH, 2005).
  • 75. Monitorização Ambiental • No Brasil, o valor máximo admissível, usualmente denominado de Limite de Tolerância (LT), é definido, na regulamentação nacional, como a concentração ou intensidade máxima ou mínima no ambiente de trabalho, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral (BRASIL, 1994). • Para o ar atmosférico externo, os valores máximos admissíveis são denominados Padrões de Qualidade do Ar e indicam os limites máximos para a concentração de um poluente na atmosfera, que garante a proteção da saúde, definidos em normas legais.
  • 76. FINALIDADES DA MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL - verificar se as concentrações dos agentes químicos, determinados em amostras ambientais, estão de acordo com os padrões de segurança, estabelecidos legalmente ou recomendados e aceitos por um grupo de especialistas, de forma consensual. - estabelecer, quando possível, a relação entre a concentração de agentes químicos no ambiente e o estado de saúde dos indivíduos expostos. - verificar a efetividade de medidas de controle dos agentes químicos contaminantes do meio. - determinar as principais fontes que veiculam substâncias tóxicas para os organismos vivos. - avaliar a necessidade de uma fonte específica de emissão
  • 77. VIGILÂNCIA • MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA  medida e avaliação SISTEMÁTICA E CONTÍNUA de agentes químicos e/ou de seus produtos de biotransformação em tecidos, secreções, ar exalado ou alguma combinação destes, para estimar a exposição ou riscos à saúde DO TRABALHADOR( indivíduo) e desenvolvida para implantar medidas corretivas sempre que se faça necessário.
  • 78. MONITORAMENTO BIOLÓGICO • OBJETIVOS: - Prevenir a exposição excessiva a agentes químicos nocivos - Completar a avaliação ambiental e fornecer dados para o desenvolvimento dos limites de tolerância - Verificar e comparar as características de exposição de cada trabalhador - Contribuir na elaboração de medidas preventivas
  • 79. MONITORAÇÃO BIOLÓGICA • Avaliação Biológica da exposição às substâncias químicas só é possível quando estiverem disponíveis suficientes informações toxicológicas referentes ao mecanismo de ação e/ou à toxicocinética dos agentes químicos aos quais os indivíduos estão expostos.
  • 80. MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA • A presença da substância química ou de seu metabólito nas amostras biológicas mostra que houve exposição, ou seja, ocorreu a absorção dessa substância a partir do meio ambiente para o corpo, porém não significa risco da ocorrência de efeitos adversos para o organismo. • Para qualquer avaliação do real risco à saúde humana, é necessário estabelecer limites máximos de dose interna admissíveis ou toleráveis. Esses valores limites são fundamentados nas relações dose-resposta, estudos epidemiológicos bem como outros fatores, como co - exposições, hábitos culturais e variáveis demográficas • Os mecanismos que eventualmente estão ligados aos efeitos tóxicos devem conduzir à escolha adequada do indicador biológico de exposição. Um bom indicador ou biomarcador deve estar correlacionado com apenas uma substância química .
  • 81. MONITORAÇÃO BIOLÓGICA • Quadro 1 – Exemplos de algumas substâncias químicas e seus respectivos Indicadores biológicos de exposição (IBE) Substância IBE • Monóxido de carbono (CO) COHb (carboxiemoglobina) no sangue • Chumbo (Pb)  Pb no sangue • Pentaclorofenol (PCP) PCP na urina • Bebidas alcoólicas  Etanol no ar exalado • Compostos orgânicos voláteis (VOCs)  VOCs no ar exaladDrogas • Drogas droga no sangue ou metabólito na urina • Cigarro  Cotinina na urina
  • 82. VANTAGENS DA MONITORIZAÇÃO BIOLÓGICA - cada trabalhador é um guia da sua própria exposição; melhor visão dos riscos à saúde. - verifica características e hábitos de trabalho de cada indivíduo - determina a predisposição de alguns indivíduos a um aumento nas respostas do organismo, decorrentes de alterações do metabolismo - considera a absorção global das substâncias além dos efeitos decorrentes da carga de trabalho - protege o trabalhador contra possíveis alterações do organismo devidas a uma pré -exposição assim como a uma exposição em trabalho anterior não relatada
  • 83. TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS • 1.INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO = indicador biológico de dose interna • 2. INDICADOR BIOLÓGICO DE EFEITO • 3.INDICADOR BIOLÓGICO DE SUSCETIBILIDADE
  • 84. TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS • 1.INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO = INDICADOR DE DOSE INTERNA  representam a efetiva quantidade da substância absorvida pelo organismo. refletem a dose real da substância ou o produto da biotransformação no material biológico, correlacionado com o grau de exposição. Ácido Hipúrico, Chumbo, Acetona • 2. INDICADOR BIOLÓGICO DE EFEITO =refletem as alterações do organismo( fisiológicas, bioquímicas ), reversíveis , causadas pela absorção do A.T. Exemplo: Carboxihemoglobina; ALA-U
  • 85. TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS • INDICADOR BIOLÓGICO DE EXPOSIÇÃO OU DE DOSE INTERNA • 1.marcadores com tempo de meia vida curto (t= ½) mensurados no sangue • 2.marcadores com tempo de meia vida médio  metabólitos urinários • 3. marcadores com tempo de meia vida longo adutos de DNA ou hemoglobina
  • 86. TIPOS DE INDICADORES BIOLÓGICOS • 3.INDICADOR BIOLÓGICO DE SUSCETIBILIDADE = traduz a capacidade inata ou adquirida de um indivíduo, para responder de modo específico a uma substância química. • Os biomarcadores de suscetibilidade indicam quais os fatores podem aumentar ou diminuir um risco individual no desenvolvimento da resposta do organismo decorrente da exposição aos agentes químicos ambientais
  • 87. FATORES INTERFERENTES NOS INDICADORES BIOLÓGICOS • 1.FATORES INTRINSECOS AO TRABALHADOR: • - constituição física, alimentação, idade, uso de medicamentos, dieta, doenças etc. • 2. FATORES PROFISSIONAIS; • -carga de trabalho, variação na exposição , diversidade das fontes de exposição , temperatura e umidade nos locais de trabalho.
  • 88. FATORES INTERFERENTES NOS INDICADORES BIOLÓGICOS • 3.FATORES AMBIENTAIS; • Poluição ambiental, contaminação de água e alimentos. • 4. FATORES LIGADOS AO ESTILO DE VIDA ; • - hábitos ( tabaco, álcool), higiene, mais de um emprego podem apresentar superexposição • etc. • 5. FATORES METODOLÓGICOS: • - contaminação das amostras biológicas, má conservação das amostras, variedades de métodos de análise.