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Da Evolução à Extinção
Paleontologia
Ciência natural que estuda a Vida do
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desenvolvimento ao longo do tempo
 geológico, bem como os processos
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        biológica no registro
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            Fósseis, nas Rochas e
               nas Paisagens
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Fósseis



                                                Para que se forme um fóssil é
Fósseis (do latim fossilis) são os restos
                                            necessário que as evidências sofram
materiais de antigos organismos ou
                                                uma série de transformações
as manifestações da sua atividade,
                                             químicas e físicas ao longo de um
 que ficaram mais ou menos bem
                                               período de tempo. Assim, só se
  conservados nas rochas ou em
                                               consideram fósseis os vestígios
            outros fósseis.
                                            orgânicos com mais de 13.000 anos .
Fósseis

            •Evidências de partes do organismo como ossos, dentes,
 Restos
             troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos
materiais    excepcionais




                •Vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos,
                 sementes, esporos, pólenes, etc.),
                •Excrementos (cuprólitos) e restos de construções
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de atividade    •Rastros, designados por icnofósseis ou icnitos, como
                 pegadas ou impressões de outras partes do corpo
                 (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em
                 rochas, esqueletos ou troncos, etc.
Eras Geológicas


 O tempo geológico tem uma duração de
quatro bilhões de anos, aproximadamente,        A era é a divisão básica do tempo
  dos quais somente os últimos quinhentos    geológico e cada uma se subdivide em
 milhões são bem conhecidos, mercê dos      períodos. Com durações desiguais, as eras
fósseis, que começam a ser cada vez mais     são quatro, a começar do momento em
           abundantes a partir do                que se registram fatos notáveis.
            período cambriano.
Era Arqueozóica
 A era proterozóica (arqueozóica), mais
 antiga, em que existiam animais de corpo
 mole e algas, sendo raros os fósseis, durou de
 3 a 3,5 bilhões de anos.
Era Paleozóica

a era paleozóica, em que começou a aumentar os registros
fósseis animais e vegetais, idade dos invertebrados e dos
vertebrados primitivos.

A fauna constitui-se de uma maioria de invertebrados, entre
os quais dominam graptosoários, trilobitas e braquiópodes.

Os peixes apresentam com frequência uma couraça
dérmica, que se reduz à medida que aparecem as
verdadeiras escamas, anunciando os vertebrados terrestres.
Era Paleozóica
Período Cambriano
O Cambriano é um período da Era Paleozóica, compreendendo em escala
geológica aproximadamente 542 milhões de anos, podendo ser subdividido em
épocas: Cambriano inferior, Cambriano médio e Cambriano superior.



De acordo com os indícios fossilíferos, durante esse período teria ocorrido uma das
maiores expansões e diversificação de organismos. Um dos eventos marcantes
com relação à fauna seria a considerável predominância dos invertebrados
marinhos, por exemplo, os trilobitas. Contudo também apresentando uma grande
irradiação de outros grupos como: equinodermos, anelídeos, moluscos, esponjas e
artrópodes.


Já entre os organismos que compõem a flora, as algas ocuparam uma extensa
distribuição, contribuindo consideravelmente com a formação de um ambiente
cada vez mais oxidante, visto que a concentração de oxigênio gradativamente se
elevava à medida que os seres fotossintetizantes se desenvolviam e multiplicavam,
proporcionando indiretamente a estabilidade climática.
Período Cambriano
Período Ordoviciano
            No período Ordoviciano o norte dos trópicos era quase
         inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi
        confinada ao sul, o Gondwana. Durante todo o Ordoviciano,
        o Gondwana foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou
                             debaixo d'água.




         O Ordoviciano é o mais conhecido pela presença de seus
          invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários,
         trilobites e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica
            conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes,
               peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e
            gastrópodes. Mas recentemente, houve a evidência de
        esporos trietes que são similares àqueles de plantas primitivas
         terrestres, sugerindo que as plantas invadiram a terra neste
                                     período.
Período Ordoviciano
  O Ordoviciano é o período da Era Paleozóica ocorrido aproximadamente entre 510 a 433 milhões de anos,
 sendo divido em três épocas: Ordoviciano Inferior (mais antigo), Médio, e Superior (mais “recente”). O clima
        provavelmente era bem ameno, apresentando temperatura mediana e elevada umidade.



Durante essa passagem ocorreram várias transformações no planeta, entre elas eventos que incidiram sobre a
    conformação continental (na litosfera). Chamada de Gondwana, a imensa massa continental ficou
           praticamente restrita ao hemisfério sul, submetido a um intenso período de glaciação.



 A vegetação é caracterizada pelo surgimento dos primeiros vegetais fixados ao substrato terrestre, havendo
                uma grande predominância de algas que cobriam as regiões oceânicas.



Esse período marcou para os animais invertebrados, uma grande explosão quanto à diversidade de espécies.
           O momento circunstanciou o surgimento dos primeiros peixes agnatas (sem mandíbula).


Contudo, ao final do Ordoviciano teria ocorrido um processo de extinção em massa, dizimando considerável
               número de organismos, certamente caracterizado por um período interglacial.
Período Ordoviciano
                Na escala de tempo geológico,
                     o Siluriano ou Silúrico é
             o período da era Paleozóica que está
          compreendido entre 443 milhões e 700 mil e
         416 milhões de anos atrás, aproximadamente.
        No Siluriano a fauna teve que se recuperar da
          extinção em massa do final do Ordoviciano,
           porém ela manteve a predominância de
                          invertebrados,
        principalmente trilobitas, crinóides, euriptéridos
         (escorpiões marinhos) e cefalópodes; embora
            os peixes já estivessem de diversificando
                             bastante.
         Com relação a flora, este período é marcado
        pelo surgimento das primeiras plantas terrestres.
Período Ordoviciano
Devoniano
Na escala de tempo geológico, o Devoniano ou Devónico, é
o período da era Paleozóica que está compreendido entre 416 milhões e 359
milhões de anos atrás, aproximadamente.

Neste período se formaram muitos depósitos de petróleo e gás natural que temos
hoje.

Neste período os continentes de Laurentia e Báltica colidem e formam o
continente de Euramérica, reduzindo o número de continentes do mundo para
três (os outros dois são Sibéria, no norte, e Gondwana, no sul).

Os continentes começam a se aproximar cada vez mais, já indicando sua futura
união para formar Pangéia.

O clima era quente e o nível dos oceanos alto. o que fez com que muitas terras
fossem cobertas por mares rasos, onde proliferavam grandes recifes de coral.
Devoniano
Durante o Devoniano, ocorre a proliferação dos peixes, que dominam de vez os ambientes aquáticos, motivo
pelo qual o Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes"; surgem os primeiros tubarões e
os placodermos assumem o topo a cadeia alimentar, porém se extinguem no final do período, além disso, é neste
período que surgem os primeiros anfíbios.




Os graptólitos graptolóides extinguem-se e os trilobitas iniciam sua decadência.




Neste período também surgem as primeira formas de amonitas, que só seriam extintos no final do
período Cretáceo, junto com os dinossauros. Com relação a vida terrestre, esta permace dominada
por artrópodes, dentre eles escorpiões e centopéias.



Com relação as plantas, é neste período que licopódios, samambaias e progimnospermas formam os primeiros
bosques. Nestes bosques algumas samambaias arborescentese árvores (como Archaeopteris e a
classe Cladoxylopsida, por exemplo) podiam ultrapassar os 20 metros de altura. Muitas destas arvores já
apresentavam madeira de verdade (lignina) em seus troncos.

Essas primeiras florestas e se espalhavam se limites, devido ao fato de praticamente não existirem ainda
animais herbívoros. Elas também absolviam enormes quantidade dedióxido de carbono e bombeavam para a
atmosfera muito oxigênio, possivelmente estes fatos contribuíram para o maior desenvolvimento da vida terrestre
em nosso planeta.
Devoniano
Carbonífero

Na escala de tempo geológico, o Carbonífero ou Carbónico é
o período da era Paleozóica que está compreendido entre 359 milhões e
200 mil e 299 milhões de anos atrás, aproximadamente.




O Carbonifero tem este nome devido as grandes quantidades de carvão
mineral encontradas em formações rochosas da época na Inglaterra,
onde foram datadas pela primeira vez rochas deste período. Estas
grandes formações de carvão tem origem, segundo crêem os
especialistas, nas grandes florestas e pântanos que cobriam a maior parte
das terras imersas do período.
Carbonífero
 O inicio do Carbonifero foi marcado por um
  aumento do nível dos oceanos, que alagou
  muitas terras baixas criando mares litorâneos
  rasos. Porém tal efeito se reverteu em
  meados do período (cerca de 318 milhões
  de anos atrás).
 A mudança nos níveis dos oceanos causou
  considerável extinção na fauna marinha,
  principalmente entre crinóides (40% das
  espécies extintas) e amonitas (80% das
  espécies extintas).
Carbonífero
 Gondwana, o supercontinente do hemisfério sul,
  sofreu uma grande glaciação neste período,
  porém isto parece não ter causado diferença no
  clima equatorial do período, que se
  manteve tropical e propiciou o desenvolvimento
  de exuberantes florestas e pântanos.
 Também foi ao longo deste período que as
  massas de terra se uniram para formar o
  supercontinente Pangéia, que resistiu como
  único continente mundial até a era dos
  dinossauros.
Carbonífero
Carbonífero
 Um dos aspectos marcantes do Carbonifero foi a
  proliferação das florestas e de novas formas de vida
  vegetal, apesar de licopódios e samambaias ainda
  predominarem.
 Também merece resaltar que fora neste período que
  ocorreu o desenvolvimento das Cicadáceas.
  Algumas das árvores desse período poderiam
  alcançar uma altura próxima aos 40 metros.
 Também foi ao longo deste período que as massas
  de terra se uniram para formar o
  supercontinente Pangéia, que resistiu como único
  continente mundial até a era dos dinossauros.
Carbonífero
 Dentre os animais, se destaca a extinção total
  dos graptólitos e dos peixes mais primitivos (como
  os placodermos, por exemplo). O período também
  merece destaque pela proliferação dos animais terrestres,
  com grande variedade de artrópodes e anfíbios, além do
  surgimento dos primeiros répteis (os primeiros vertebrados
  totalmente terrestres a surgir em nosso planeta) e dos
  primeiros animais com a capacidade de voar (insetos,
  muitos deles semelhantes a libélulas).
 Ainda falando de artrópodes, merece destacar o grande
  tamanho de alguns (como, por
  exemplo, Arthropleura e Archimylacris) comparado com
  os atuais, segundo crêem os cientistas, tal gigantismo
  destas criaturas seria consequência de uma maior
  porcentagem de oxigênio na atmosfera do período
  (sendo que se considera que os níveis
  de oxigênio na atmosfera naquele período superava os
  35%, contra cerca de 21% da atualidade).
Permiano
Na escala de tempo geológico, o Permiano ou Pérmico é
o período da era Paleozóica que está compreendido entre 299
milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. Deve o seu
nome à cidade e região de Perm, na Rússia, onde se encontraram
formações rochosas do período.



No Brasil, a Formação Irati pertence a este período.
No Sudoeste do geoparque da Paleorrota há uma área
com fósseis do Permiano que datam a 270 milhões de anos.
Merecendo destaque para o chamado Mesosaurus brasiliensis, um
pequeno réptil aquático encontrado pelo cientista alemão Alfred
Wegener, em 1911, cuja similaridade com a espécie sul-africana do
fóssil o fez lançar as bases da teoria da deriva continental.
Permiano
 Neste período, o ajuntamento de todas as massas de
  terra para formar o supercontinente Pangéia se
  consolidou. O desaparecimento dos mares interiores
  fez com que o clima se tornasse mais seco no interior
  do continente.
 Longe dos ventos que traziam a umidade do mar,
  estas regiões passaram a se converter em desertos
  colossais, o que possivelmente dificultava muito a
  sobrevivência de animais e plantas.
 O clima mais seco também fez diminuir as grandes
  florestas e pântanos (abundantes no Carbonífero),
  assim os níveis de oxigênio da atmosfera também
  diminuíram até níveis atuais, ou talvez até mesmo um
  pouco inferiores.
Permiano
 A flora é caracterizada pelo surgimento e pela
  proliferação das coníferas, que se tornam as plantas
  dominantes a partir deste período e se mantém até o
  período Cretáceo, quando se dá a proliferação
  das angiospermas. Outras plantas comuns da época
  incluem cicadáceas e as chamadas samambaias com
  sementes
 Relativamente à fauna, se destacam o maior
  desenvolvimento e diversificação dos répteis; que passam
  a dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes
  porte (ex. Moschops) e o topo da cadeia alimentar
  (ex. Dimetrodon); e a decadência
  dos artrópodes gigantes; que se extinguem neste período.
 Com a queda do nível de oxigênio da atmosfera, os
  artrópodes terrestres já não podiam manter o grande
  porte, embora nos ínicios do Permiano alguns espécimes
  ainda persistiam (ex.: Apthoroblattina).
Permiano
 No permiano ainda não existiam lissanfíbios (anfíbios
  modernos), mamíferos, tartarugas, lepidossauros (lagartos), pterossauros
  e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam,
  prontos para evoluir e lhes dar origem durante o triássico.
 Na fauna terrestre do período se destacam um grupo de répteis que se
  acredita terem sido os ancestrais dos mamíferos e inclusive
  compartilhavam mais características com estes do que com os répteis
  atuais, os sinapsídeos, os quais se dividiam em dois grupos principais:
  os pelicossáurios (mais primitivos e que se extinguiram ao final do
  período) e os terapsídeos (que sobreviveram incluso à extinção
  massiva do final do período).
 Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos,
  moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas (embora estes já haviam
  se tornado bem raros) eartrópodes gigantescos conhecidos
  como escorpiões marinhos. As únicas criaturas voadoras do período
  eram insetos, muitos deles bem semelhantes às
  atuais libélulas (ex.:Meganeuropsis permiana).
Extinção Permiana
 O final do período Permiano é marcado por uma extinção
  em massa de proporções nunca antes vistas, onde 95%
  da vida na Terra desapareceu, incluindo os trilobites e os
  escorpiões marinhos, esse evento é conhecido
  como extinção Permo-triássica; porém alguns grupos
  sobreviveram e voltaram a se desenvolver, entre eles
  os amonites e os répteis terapsídeos.
 As causas de tal extinção permanecem desconhecidas,
  porém especialistas supõem se tratar de mudanças
  climáticas extremas e bruscas.
 Muitos também aceitam a hipótese da queda de um
  gigantesco meteoro tê-la causado ou mesmo agravado.
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7a série da evolução à extinção parte 1 atualizada (até o período permiano)

  • 1. Da Evolução à Extinção
  • 2. Paleontologia Ciência natural que estuda a Vida do passado da Terra e seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos de integração da informação biológica no registro geológico (do Gr. palaiós, antigo + óntos, ser + lógos, tratado).
  • 3. Onde está escrita a História da Terra? Podemos encontrar respostas a esta questão nos Fósseis, nas Rochas e nas Paisagens Geológicas.
  • 4. Fósseis Para que se forme um fóssil é Fósseis (do latim fossilis) são os restos necessário que as evidências sofram materiais de antigos organismos ou uma série de transformações as manifestações da sua atividade, químicas e físicas ao longo de um que ficaram mais ou menos bem período de tempo. Assim, só se conservados nas rochas ou em consideram fósseis os vestígios outros fósseis. orgânicos com mais de 13.000 anos .
  • 5. Fósseis •Evidências de partes do organismo como ossos, dentes, Restos troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos materiais excepcionais •Vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, pólenes, etc.), •Excrementos (cuprólitos) e restos de construções Manifestações orgânicas; de atividade •Rastros, designados por icnofósseis ou icnitos, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em rochas, esqueletos ou troncos, etc.
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  • 24. Eras Geológicas O tempo geológico tem uma duração de quatro bilhões de anos, aproximadamente, A era é a divisão básica do tempo dos quais somente os últimos quinhentos geológico e cada uma se subdivide em milhões são bem conhecidos, mercê dos períodos. Com durações desiguais, as eras fósseis, que começam a ser cada vez mais são quatro, a começar do momento em abundantes a partir do que se registram fatos notáveis. período cambriano.
  • 25. Era Arqueozóica  A era proterozóica (arqueozóica), mais antiga, em que existiam animais de corpo mole e algas, sendo raros os fósseis, durou de 3 a 3,5 bilhões de anos.
  • 26. Era Paleozóica a era paleozóica, em que começou a aumentar os registros fósseis animais e vegetais, idade dos invertebrados e dos vertebrados primitivos. A fauna constitui-se de uma maioria de invertebrados, entre os quais dominam graptosoários, trilobitas e braquiópodes. Os peixes apresentam com frequência uma couraça dérmica, que se reduz à medida que aparecem as verdadeiras escamas, anunciando os vertebrados terrestres.
  • 28. Período Cambriano O Cambriano é um período da Era Paleozóica, compreendendo em escala geológica aproximadamente 542 milhões de anos, podendo ser subdividido em épocas: Cambriano inferior, Cambriano médio e Cambriano superior. De acordo com os indícios fossilíferos, durante esse período teria ocorrido uma das maiores expansões e diversificação de organismos. Um dos eventos marcantes com relação à fauna seria a considerável predominância dos invertebrados marinhos, por exemplo, os trilobitas. Contudo também apresentando uma grande irradiação de outros grupos como: equinodermos, anelídeos, moluscos, esponjas e artrópodes. Já entre os organismos que compõem a flora, as algas ocuparam uma extensa distribuição, contribuindo consideravelmente com a formação de um ambiente cada vez mais oxidante, visto que a concentração de oxigênio gradativamente se elevava à medida que os seres fotossintetizantes se desenvolviam e multiplicavam, proporcionando indiretamente a estabilidade climática.
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  • 32. Período Ordoviciano No período Ordoviciano o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, o Gondwana. Durante todo o Ordoviciano, o Gondwana foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou debaixo d'água. O Ordoviciano é o mais conhecido pela presença de seus invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoários, trilobites e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e gastrópodes. Mas recentemente, houve a evidência de esporos trietes que são similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que as plantas invadiram a terra neste período.
  • 33. Período Ordoviciano O Ordoviciano é o período da Era Paleozóica ocorrido aproximadamente entre 510 a 433 milhões de anos, sendo divido em três épocas: Ordoviciano Inferior (mais antigo), Médio, e Superior (mais “recente”). O clima provavelmente era bem ameno, apresentando temperatura mediana e elevada umidade. Durante essa passagem ocorreram várias transformações no planeta, entre elas eventos que incidiram sobre a conformação continental (na litosfera). Chamada de Gondwana, a imensa massa continental ficou praticamente restrita ao hemisfério sul, submetido a um intenso período de glaciação. A vegetação é caracterizada pelo surgimento dos primeiros vegetais fixados ao substrato terrestre, havendo uma grande predominância de algas que cobriam as regiões oceânicas. Esse período marcou para os animais invertebrados, uma grande explosão quanto à diversidade de espécies. O momento circunstanciou o surgimento dos primeiros peixes agnatas (sem mandíbula). Contudo, ao final do Ordoviciano teria ocorrido um processo de extinção em massa, dizimando considerável número de organismos, certamente caracterizado por um período interglacial.
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  • 36. Período Ordoviciano Na escala de tempo geológico, o Siluriano ou Silúrico é o período da era Paleozóica que está compreendido entre 443 milhões e 700 mil e 416 milhões de anos atrás, aproximadamente. No Siluriano a fauna teve que se recuperar da extinção em massa do final do Ordoviciano, porém ela manteve a predominância de invertebrados, principalmente trilobitas, crinóides, euriptéridos (escorpiões marinhos) e cefalópodes; embora os peixes já estivessem de diversificando bastante. Com relação a flora, este período é marcado pelo surgimento das primeiras plantas terrestres.
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  • 39. Devoniano Na escala de tempo geológico, o Devoniano ou Devónico, é o período da era Paleozóica que está compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente. Neste período se formaram muitos depósitos de petróleo e gás natural que temos hoje. Neste período os continentes de Laurentia e Báltica colidem e formam o continente de Euramérica, reduzindo o número de continentes do mundo para três (os outros dois são Sibéria, no norte, e Gondwana, no sul). Os continentes começam a se aproximar cada vez mais, já indicando sua futura união para formar Pangéia. O clima era quente e o nível dos oceanos alto. o que fez com que muitas terras fossem cobertas por mares rasos, onde proliferavam grandes recifes de coral.
  • 40. Devoniano Durante o Devoniano, ocorre a proliferação dos peixes, que dominam de vez os ambientes aquáticos, motivo pelo qual o Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes"; surgem os primeiros tubarões e os placodermos assumem o topo a cadeia alimentar, porém se extinguem no final do período, além disso, é neste período que surgem os primeiros anfíbios. Os graptólitos graptolóides extinguem-se e os trilobitas iniciam sua decadência. Neste período também surgem as primeira formas de amonitas, que só seriam extintos no final do período Cretáceo, junto com os dinossauros. Com relação a vida terrestre, esta permace dominada por artrópodes, dentre eles escorpiões e centopéias. Com relação as plantas, é neste período que licopódios, samambaias e progimnospermas formam os primeiros bosques. Nestes bosques algumas samambaias arborescentese árvores (como Archaeopteris e a classe Cladoxylopsida, por exemplo) podiam ultrapassar os 20 metros de altura. Muitas destas arvores já apresentavam madeira de verdade (lignina) em seus troncos. Essas primeiras florestas e se espalhavam se limites, devido ao fato de praticamente não existirem ainda animais herbívoros. Elas também absolviam enormes quantidade dedióxido de carbono e bombeavam para a atmosfera muito oxigênio, possivelmente estes fatos contribuíram para o maior desenvolvimento da vida terrestre em nosso planeta.
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  • 44. Carbonífero Na escala de tempo geológico, o Carbonífero ou Carbónico é o período da era Paleozóica que está compreendido entre 359 milhões e 200 mil e 299 milhões de anos atrás, aproximadamente. O Carbonifero tem este nome devido as grandes quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época na Inglaterra, onde foram datadas pela primeira vez rochas deste período. Estas grandes formações de carvão tem origem, segundo crêem os especialistas, nas grandes florestas e pântanos que cobriam a maior parte das terras imersas do período.
  • 45. Carbonífero  O inicio do Carbonifero foi marcado por um aumento do nível dos oceanos, que alagou muitas terras baixas criando mares litorâneos rasos. Porém tal efeito se reverteu em meados do período (cerca de 318 milhões de anos atrás).  A mudança nos níveis dos oceanos causou considerável extinção na fauna marinha, principalmente entre crinóides (40% das espécies extintas) e amonitas (80% das espécies extintas).
  • 46. Carbonífero  Gondwana, o supercontinente do hemisfério sul, sofreu uma grande glaciação neste período, porém isto parece não ter causado diferença no clima equatorial do período, que se manteve tropical e propiciou o desenvolvimento de exuberantes florestas e pântanos.  Também foi ao longo deste período que as massas de terra se uniram para formar o supercontinente Pangéia, que resistiu como único continente mundial até a era dos dinossauros.
  • 48. Carbonífero  Um dos aspectos marcantes do Carbonifero foi a proliferação das florestas e de novas formas de vida vegetal, apesar de licopódios e samambaias ainda predominarem.  Também merece resaltar que fora neste período que ocorreu o desenvolvimento das Cicadáceas. Algumas das árvores desse período poderiam alcançar uma altura próxima aos 40 metros.  Também foi ao longo deste período que as massas de terra se uniram para formar o supercontinente Pangéia, que resistiu como único continente mundial até a era dos dinossauros.
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  • 50. Carbonífero  Dentre os animais, se destaca a extinção total dos graptólitos e dos peixes mais primitivos (como os placodermos, por exemplo). O período também merece destaque pela proliferação dos animais terrestres, com grande variedade de artrópodes e anfíbios, além do surgimento dos primeiros répteis (os primeiros vertebrados totalmente terrestres a surgir em nosso planeta) e dos primeiros animais com a capacidade de voar (insetos, muitos deles semelhantes a libélulas).  Ainda falando de artrópodes, merece destacar o grande tamanho de alguns (como, por exemplo, Arthropleura e Archimylacris) comparado com os atuais, segundo crêem os cientistas, tal gigantismo destas criaturas seria consequência de uma maior porcentagem de oxigênio na atmosfera do período (sendo que se considera que os níveis de oxigênio na atmosfera naquele período superava os 35%, contra cerca de 21% da atualidade).
  • 51.
  • 52. Permiano Na escala de tempo geológico, o Permiano ou Pérmico é o período da era Paleozóica que está compreendido entre 299 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. Deve o seu nome à cidade e região de Perm, na Rússia, onde se encontraram formações rochosas do período. No Brasil, a Formação Irati pertence a este período. No Sudoeste do geoparque da Paleorrota há uma área com fósseis do Permiano que datam a 270 milhões de anos. Merecendo destaque para o chamado Mesosaurus brasiliensis, um pequeno réptil aquático encontrado pelo cientista alemão Alfred Wegener, em 1911, cuja similaridade com a espécie sul-africana do fóssil o fez lançar as bases da teoria da deriva continental.
  • 53. Permiano  Neste período, o ajuntamento de todas as massas de terra para formar o supercontinente Pangéia se consolidou. O desaparecimento dos mares interiores fez com que o clima se tornasse mais seco no interior do continente.  Longe dos ventos que traziam a umidade do mar, estas regiões passaram a se converter em desertos colossais, o que possivelmente dificultava muito a sobrevivência de animais e plantas.  O clima mais seco também fez diminuir as grandes florestas e pântanos (abundantes no Carbonífero), assim os níveis de oxigênio da atmosfera também diminuíram até níveis atuais, ou talvez até mesmo um pouco inferiores.
  • 54. Permiano  A flora é caracterizada pelo surgimento e pela proliferação das coníferas, que se tornam as plantas dominantes a partir deste período e se mantém até o período Cretáceo, quando se dá a proliferação das angiospermas. Outras plantas comuns da época incluem cicadáceas e as chamadas samambaias com sementes  Relativamente à fauna, se destacam o maior desenvolvimento e diversificação dos répteis; que passam a dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes porte (ex. Moschops) e o topo da cadeia alimentar (ex. Dimetrodon); e a decadência dos artrópodes gigantes; que se extinguem neste período.  Com a queda do nível de oxigênio da atmosfera, os artrópodes terrestres já não podiam manter o grande porte, embora nos ínicios do Permiano alguns espécimes ainda persistiam (ex.: Apthoroblattina).
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  • 56. Permiano  No permiano ainda não existiam lissanfíbios (anfíbios modernos), mamíferos, tartarugas, lepidossauros (lagartos), pterossauros e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam, prontos para evoluir e lhes dar origem durante o triássico.  Na fauna terrestre do período se destacam um grupo de répteis que se acredita terem sido os ancestrais dos mamíferos e inclusive compartilhavam mais características com estes do que com os répteis atuais, os sinapsídeos, os quais se dividiam em dois grupos principais: os pelicossáurios (mais primitivos e que se extinguiram ao final do período) e os terapsídeos (que sobreviveram incluso à extinção massiva do final do período).  Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas (embora estes já haviam se tornado bem raros) eartrópodes gigantescos conhecidos como escorpiões marinhos. As únicas criaturas voadoras do período eram insetos, muitos deles bem semelhantes às atuais libélulas (ex.:Meganeuropsis permiana).
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  • 58. Extinção Permiana  O final do período Permiano é marcado por uma extinção em massa de proporções nunca antes vistas, onde 95% da vida na Terra desapareceu, incluindo os trilobites e os escorpiões marinhos, esse evento é conhecido como extinção Permo-triássica; porém alguns grupos sobreviveram e voltaram a se desenvolver, entre eles os amonites e os répteis terapsídeos.  As causas de tal extinção permanecem desconhecidas, porém especialistas supõem se tratar de mudanças climáticas extremas e bruscas.  Muitos também aceitam a hipótese da queda de um gigantesco meteoro tê-la causado ou mesmo agravado. Segundo os adeptos desta teoria, o meteoro teria caído em alguma parte daonde é hoje o continente da Antártida.
  • 59. Permiano Pangéia e Pantalassa