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Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios
para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo
                               conhecido por parasitismo.


Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por
                   seres considerados, em última análise, parasitas.


 O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais,
        como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de
                           muitos vírus e bactérias patogênicas.

 Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em muitos
casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem
              ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie.
Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam:


                        • Ectoparasitas atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro; e
                           • Endoparasitas vivem no interior do corpo do hospedeiro.
                            • Hemoparasita parasita que vive na corrente sangüínea.


  Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre
                                 parasita e hospedeiro:

                     • Parasitas obrigatórios só vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus
        • Parasitas facultativos não dependem do hospedeiro para sobreviver, e sim optam por parasitá-lo.


  Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os
 facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro
obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver
 um mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado co-
        evolução. Os parasitas mais comuns são: os vírus, as bactérias, os vermes,
                             os artrópodes e os protozoários
As adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação
das probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou mesmo
   desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com exceção dos órgãos
  da alimentação e os reprodutores, como acontece com as tênias e lombrigas.


 Alguns parasitas são de tal forma modificados que se torna difícil associá-los a
  espécies afins que têm vida livre, como acontece com muitos crustáceos (por
                              exemplo, o rizocéfalo).


Um outro caso de adaptação relaciona-se com a sua forma de disseminação: nos
casos do plasmódio da malária ou da bilhárzia, a reprodução sexuada não se dá
dentro do hospedeiro, mas sim dentro de outra espécie, que pode servir apenas
                de vetor para a infecção de outro hospedeiro.
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que
    pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado
                                    capsídeo.




   Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao
                           microscópio eletrônico.




   Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos
                        unicelulares, como as bactérias.



É parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se.
    Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças
                               denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de      Esse material genético sofre
      organismo bastante              modificações, ou seja
   diferenciadas, mas todos         mutações, com freqüência,
possuem uma cápsula feita de        levando ao surgimento de
 proteína, onde fica o material    variedades (subtipos) de um
    genético desses seres.                mesmo vírus.



Isso dificulta o seu combate e
                                     A capacidade de sofrer
  compromete a eficiência de
                                  mutações genéticas é uma das
    várias vacinas, que são
                                   características que os vírus
   preparadas para combater
                                  têm em comum com os seres
      tipos específicos de
                                              vivos.
        microorganismo.
A palavra vírus tem origem       O nosso corpo tem defesas
  latina e significa "veneno".   naturais, como os anticorpos,
Provavelmente esse nome foi      que são proteínas produzidas
 dado devido às viroses, que        por células especiais do
  são doenças causadas por           sangue contra agentes
              vírus.                causadores de doenças.




                                  Quando a temperatura axilar
                                 ultrapassa 37,5 graus Celcius,
A própria febre representa um       porém, a pessoa deve ser
  mecanismo de combate as             tratada pelo médico.
infecções, pois o aumento da
     temperatura ativa o          Além disso, contamos com
   metabolismo e acelera a       produtos como vacinas, soros
reação dos glóbulos brancos.        e alguns medicamentos
                                 antivirais (não confundir com
                                          antibióticos).
De modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e febre, mas cada virose tem seus
                  sintomas próprios e pode ser mais ou menos grave.



                      Cada tipo de vírus "ataca" células específicas.
O vírus da caxumba, por exemplo, parasita as células das glândulas salivares ou parótidas,
                   provocando inchaço e dor nas laterais do pescoço.




  Em algumas doenças, incluindo certas viroses, a transmissão depende da ação de um
  vetor. Esse termo se refere ao ser que não provoca por si mesmo a doença em outros
 seres, mas que, carrega no seu corpo o agente causador, podendo transmiti-lo. Como
exemplo, temos certas espécies de mosquito que transmitem vírus ao picar os indivíduos
            doentes e, depois, os indivíduos saudáveis, espalhando a doença.




  Atualmente foram identificadas aproximadamente 3.600 espécies de vírus, que podem
 infectar bactérias, plantas e animais, bem como se instalar e causar doenças no homem.
   Cada doença com particularidades quanto ao modo de transmissão, características da
                               infecção e medidas profiláticas.
As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as
                             seguintes:

                            • Gripe
                     • Catapora ou Varicela
                          • Caxumba
                           • Dengue
                        • Febre Amarela
                           • Hepatite
                           • Rubéola
                           • Sarampo
                           • Varíola
                           • Herpes
                            • Raiva
Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade
       metabólica, certamente é o das bactérias. Existem
          espécies heterótrofas e espécies autótrofas.

Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras
 de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros
    seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los.

  Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria
      orgânica por fotossíntese e outras que produzem por
                         quimiossíntese.
O Reino Monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também
chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica
                            (sem núcleo diferenciado).


 Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm =
                                   0,001 mm).



As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas
 da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia.



 As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e,
                     inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado
            tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;


                      Patologias no homem;


Processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados
       na indústria de transformação do leite em coalhada;


Ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com
  que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;


   Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias
  substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente
              ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos.


  As células bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer
    célula: membrana plasmática, citoplasma, ribossomos e cromatina, no caso,
   uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.

A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide.
    Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana
           esquelética, de composição química específica de bactérias).

   É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo
 bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para
                             resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro
                  envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula.




          É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia).




    Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um
experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém
   não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.


A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste
   externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química
      exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).
As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças, como a
                      tuberculose e a lepra.



   Os antibióticos são medicamentos utilizados no combate às
 doenças causadas por bactérias; porém, o seu uso não deve ser
  indiscriminado, isto é, sem receita médica ou por períodos de
                          tempo incorreto.



   Isso acaba por selecionar e favorecer linhagens de bactérias
        resistentes, dificultando a cura de várias infecções.
Tuberculose


Leptospirose                    Hanseníase




 Difteria                          Cólera




     Meningite                 Tétano
Os protozoários são
 Protozoário é uma palavra      seres heterótrofos. Podem
    de origem grega que          viver isolados ou formar
significa "animal primitivo".    colônias, ter vida livre ou
Os protozoários receberam          associar-se a outros
  esse nome porque, no          organismos, e habitam os
passado, alguns deles, ao         mais variados tipos de
 serem estudados, foram                  ambiente.
confundidos com animais.           Algumas espécies são
                                parasitas de seres diversos,
                                até mesmo do ser humano.
Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo
  pseudópodes, expansões em sua célula que atuam como "falsos pés". As
                 amebas são um exemplo de sarcodíneo.




Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos
que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a giardia.




 Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do
                 corpo) na locomoção, como o paramécio.




     Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de
 locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o
                    plasmódio, causador da malária.
Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de
parasitismo: o sangue e o tubo digestório.


No entanto, a pele, o coração, os órgãs do sistema genital e os sistema linfático também
constituem locais em que os parasitas podem se instalar. Essas doenças envolvem, em
seu ciclo, hospedeiros, isto é, organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem.


Caso o agente parasitário utilize dois hospedeiros para completar o seu ciclo de vida,
considera-se como:

 • Hospedeiro definitivo aquele local no qual o parasita se reproduz sexuadamente.
 • Hospedeiro intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz assexuadamente.

Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo; na malária, no entanto, a
reprodução sexuada dos parasitas ocorre nos pernilongos que são, então, considerados
hospedeiros definitivos, sendo o homem o hospedeiro intermediário.
Protozooses mais comuns no Brasil:

            •Malária
           •Amebíase
       •Doença de Chagas
           •Giardíase
         •Tricomoníase
Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos.



Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy:
                                 'achatado'; e helmin: 'verme').



Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes
 aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos.



       Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.



   Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo
 digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e
                          eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus.


Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o
                   alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo
cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente
aquático outerrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano.


Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a
               existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas.


 Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com
  boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea
         podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos.

  De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade
 posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada
                      película protetora, que é bem lisa e resistente.
• Teníase
 Platelmintos:   • Esquistossomose




                 • Oxiuríase
                 • Filaríase
                 • Ascaridíase
Nematelmintos:   • Ancilostomíase

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Os microorganismos

  • 1. Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Todas as doenças infecciosas e as infestações dos animais e das plantas são causadas por seres considerados, em última análise, parasitas. O efeito de um parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afetar as funções vitais, como é o caso dos piolhos, até poder causar a sua morte, como é o caso de muitos vírus e bactérias patogênicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os seus descendentes, que podem ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie.
  • 2. Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam: • Ectoparasitas atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro; e • Endoparasitas vivem no interior do corpo do hospedeiro. • Hemoparasita parasita que vive na corrente sangüínea. Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre parasita e hospedeiro: • Parasitas obrigatórios só vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus • Parasitas facultativos não dependem do hospedeiro para sobreviver, e sim optam por parasitá-lo. Os parasitas obrigatórios são considerados mais adaptados para o parasitismo que os facultativos, uma vez que possuem adaptações para isso. Muitas vezes, um hospedeiro obrigatório desenvolve defesas contra um parasita e, se o parasita consegue desenvolver um mecanismo para ultrapassar essas defesas, pode levar a um processo chamado co- evolução. Os parasitas mais comuns são: os vírus, as bactérias, os vermes, os artrópodes e os protozoários
  • 3. As adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação das probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com exceção dos órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as tênias e lombrigas. Alguns parasitas são de tal forma modificados que se torna difícil associá-los a espécies afins que têm vida livre, como acontece com muitos crustáceos (por exemplo, o rizocéfalo). Um outro caso de adaptação relaciona-se com a sua forma de disseminação: nos casos do plasmódio da malária ou da bilhárzia, a reprodução sexuada não se dá dentro do hospedeiro, mas sim dentro de outra espécie, que pode servir apenas de vetor para a infecção de outro hospedeiro.
  • 4. Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico. Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. É parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
  • 5. Os vírus apresentam formas de Esse material genético sofre organismo bastante modificações, ou seja diferenciadas, mas todos mutações, com freqüência, possuem uma cápsula feita de levando ao surgimento de proteína, onde fica o material variedades (subtipos) de um genético desses seres. mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e A capacidade de sofrer compromete a eficiência de mutações genéticas é uma das várias vacinas, que são características que os vírus preparadas para combater têm em comum com os seres tipos específicos de vivos. microorganismo.
  • 6.
  • 7. A palavra vírus tem origem O nosso corpo tem defesas latina e significa "veneno". naturais, como os anticorpos, Provavelmente esse nome foi que são proteínas produzidas dado devido às viroses, que por células especiais do são doenças causadas por sangue contra agentes vírus. causadores de doenças. Quando a temperatura axilar ultrapassa 37,5 graus Celcius, A própria febre representa um porém, a pessoa deve ser mecanismo de combate as tratada pelo médico. infecções, pois o aumento da temperatura ativa o Além disso, contamos com metabolismo e acelera a produtos como vacinas, soros reação dos glóbulos brancos. e alguns medicamentos antivirais (não confundir com antibióticos).
  • 8. De modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e febre, mas cada virose tem seus sintomas próprios e pode ser mais ou menos grave. Cada tipo de vírus "ataca" células específicas. O vírus da caxumba, por exemplo, parasita as células das glândulas salivares ou parótidas, provocando inchaço e dor nas laterais do pescoço. Em algumas doenças, incluindo certas viroses, a transmissão depende da ação de um vetor. Esse termo se refere ao ser que não provoca por si mesmo a doença em outros seres, mas que, carrega no seu corpo o agente causador, podendo transmiti-lo. Como exemplo, temos certas espécies de mosquito que transmitem vírus ao picar os indivíduos doentes e, depois, os indivíduos saudáveis, espalhando a doença. Atualmente foram identificadas aproximadamente 3.600 espécies de vírus, que podem infectar bactérias, plantas e animais, bem como se instalar e causar doenças no homem. Cada doença com particularidades quanto ao modo de transmissão, características da infecção e medidas profiláticas.
  • 9. As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as seguintes: • Gripe • Catapora ou Varicela • Caxumba • Dengue • Febre Amarela • Hepatite • Rubéola • Sarampo • Varíola • Herpes • Raiva
  • 10. Se há um grupo de seres que apresenta grande diversidade metabólica, certamente é o das bactérias. Existem espécies heterótrofas e espécies autótrofas. Dentre as primeiras, destacam-se as parasitas, as decompositoras de matéria orgânica e as que obtêm matéria orgânica de outros seres vivos, com os quais se associam sem prejudicá-los. Dentre as autótrofas, existem espécies que produzem matéria orgânica por fotossíntese e outras que produzem por quimiossíntese.
  • 11. O Reino Monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm). As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
  • 12. Decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente; Patologias no homem; Processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada; Ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas; Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.
  • 13. Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. As células bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, citoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano. A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias). É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
  • 14.
  • 15. Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal. A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).
  • 16. As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças, como a tuberculose e a lepra. Os antibióticos são medicamentos utilizados no combate às doenças causadas por bactérias; porém, o seu uso não deve ser indiscriminado, isto é, sem receita médica ou por períodos de tempo incorreto. Isso acaba por selecionar e favorecer linhagens de bactérias resistentes, dificultando a cura de várias infecções.
  • 17. Tuberculose Leptospirose Hanseníase Difteria Cólera Meningite Tétano
  • 18. Os protozoários são Protozoário é uma palavra seres heterótrofos. Podem de origem grega que viver isolados ou formar significa "animal primitivo". colônias, ter vida livre ou Os protozoários receberam associar-se a outros esse nome porque, no organismos, e habitam os passado, alguns deles, ao mais variados tipos de serem estudados, foram ambiente. confundidos com animais. Algumas espécies são parasitas de seres diversos, até mesmo do ser humano.
  • 19. Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua célula que atuam como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo. Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a giardia. Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio. Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o plasmódio, causador da malária.
  • 20. Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de parasitismo: o sangue e o tubo digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãs do sistema genital e os sistema linfático também constituem locais em que os parasitas podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo, hospedeiros, isto é, organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem. Caso o agente parasitário utilize dois hospedeiros para completar o seu ciclo de vida, considera-se como: • Hospedeiro definitivo aquele local no qual o parasita se reproduz sexuadamente. • Hospedeiro intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz assexuadamente. Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo; na malária, no entanto, a reprodução sexuada dos parasitas ocorre nos pernilongos que são, então, considerados hospedeiros definitivos, sendo o homem o hospedeiro intermediário.
  • 21. Protozooses mais comuns no Brasil: •Malária •Amebíase •Doença de Chagas •Giardíase •Tricomoníase
  • 22. Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme'). Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados. Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
  • 23.
  • 24. Os nematelmintos (do grego nematos: 'filamento', e helmin: 'vermes') são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades. Muitas espécies são de vida livre e vivem em ambiente aquático outerrestre; outras são parasitas de plantas e de animais, inclusive o ser humano. Há mais de 10 mil espécies desse tipo de vermes catalogadas, mas cálculos feitos indicam a existência de muitas outras espécies, ainda desconhecidas. Ao contrário dos platelmintos, os nematelmintos possuem tubo digestório completo, com boca e ânus. Geralmente têm sexos separados, e as diferenças entre o macho e a fêmea podem ser bem nítidas, como no caso dos principais parasitas humanos. De modo geral o macho é menor do que a fêmea da mesma idade e sua extremidade posterior possui forma de gancho. Esses animais são envolvidos por uma fina e delicada película protetora, que é bem lisa e resistente.
  • 25.
  • 26. • Teníase Platelmintos: • Esquistossomose • Oxiuríase • Filaríase • Ascaridíase Nematelmintos: • Ancilostomíase