Palestra realizada em 13/09/2012 no IX Seminário de Gerenciamento de Projetos do PMI-RS (Porto Alegre, RS) como introdução para o painel "PMBOK, BABOK e CBOK: o que é e o que não é".
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Análise de Negócios segundo o BABOK 2.0
1. O CORPO DO CONHECIMENTO
DA ANÁLISE DE NEGÓCIOS
SEGUNDO O BABOK 2.0
por Luiz Cláudio Parzianello
Presidente do IIBA Porto Alegre Chapter
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2. Sobre o Palestrante
Luiz Cláudio Parzianello
Engenheiro Eletricista pela PUCRS e Mestre em Sistemas
Eletrônicos pela USP. Possui mais de 25 anos de experiência em
informática e mais 10 em desenvolvimento ágil, atuando no Brasil
e no exterior como coach, instrutor e palestrante. É especialista
em temas como Análise de Negócios Ágil, Gestão e Melhoria
Organizacional, Lean Management, Scrum e Extreme
Programming. Consultor de Gestão e Projetos do Grupo RBS.
Presidente do IIBA Porto Alegre Chapter e Vice-Coordenador do
Grupo de Usuários de Análise de Negócios (GUAN) da SUCESU-RS.
É membro da Agile Alliance e do International Institute of Business
Analysis (IIBA), sendo um dos autores da Agile Extension do BABOK
(Business Analysis Body of Knowledge).
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3. O Instituto
O IIBA é uma instituição sem fins lucrativos que visa a
disseminação de conceitos, princípios e práticas da Análise de
Negócios em todo o mundo, bem como o reconhecimento da
profissão de Analista de Negócios junto a sociedade.
• Iniciado em 2003 e fundado em 2004 (37 membros) em Toronto, Canadá.
• Em 2012 supera a marca de 25.000 membros em mais de 30 países.
• 108 Capítulos (+ 30 em formação)
• +1.700 profissionais certificados CBAP (Certified Business Analysis Professional)
• 105 profissionais certificados CCBA
(Certification of Competency in Business Analysis)
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5. O que é o BABOK?
BUSINESS Negócio
ANALYSIS Análise
BODY Corpo
OF Do
KNOWLEDGE Conhecimento
“Um guia (264pp) que descreve as
áreas do conhecimento da Análise de
Negócios, suas atividades e técnicas
associadas, bem como as habilidades
necessárias para ser efetivo em suas
execuções.”
2009
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6. O que é Análise de Negócios?
“Análise de Negócios é o
conjunto de atividades e técnicas
que suportam as mudanças de
um contexto organizacional,
mediante a definição das
necessidades e a recomendação
de soluções que gerem valor
para as partes interessadas.”
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8. Análise Corporativa
“O foco é identificar uma necessidade do negócio, problema ou
oportunidade, definir a natureza de uma solução que atende a essa
necessidade e justificar o investimento necessário para a entrega
dessa solução.”
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10. Avaliação e Validação da Solução
“O foco é garantir que as soluções encontradas atendam à necessidade
do negócio e para facilitar o sucesso em sua implementação. Essas
atividades podem ser executadas para avaliar e validar processos de
negócio, estruturas organizacionais, acordos de terceirização, aplicações
de software e quaisquer outros componentes da solução.”
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12. Análise de Requisitos
“O foco é analisar requisitos declarados, no intuito de definir
as capacidades requeridas de uma solução potencial para atender às
necessidades das partes interessadas. A análise de requisitos pode ser
conduzida para desenvolver modelos do estado atual de uma organização.”
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14. Elicitação
“O foco é usar técnicas de comunicação para tornar identificar, completar,
clarear, corrigir e tornar consistentes os requisitos do negócio,
das partes interessadas, da solução e de transição.”
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16. Gerenciamento e Comunicação de Requisitos
“O foco é garantir que todas as partes interessadas tenham um
entendimento compartilhado da natureza de uma solução e para assegurar
que aquelas partes interessadas, com autoridade de aprovação, estejam de
acordo quanto aos requisitos que a solução deva atender.”
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18. Planejamento e Monitoramento
“O foco é identificar as partes interessadas, seus papéis e responsabilidades,
bem como planejar e estimar como as demais áreas do conhecimento serão
abordadas no contexto do negócio e escopo do projeto.”
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20. Competências Fundamentais
Ética Organização
Pessoal
Resolução de
Problemas Pensamento
Características
Aprendizado Sistêmico Confiabilidade
Comportamentais
Pensamento
Tomada de Analítico e
Decisão Resolução de
Problemas
Pensamento Princípios e
Criativo Práticas de Conhecimento
Negócios de Mercado
Analista de Conhecimento dos
Aplicativos Negócios Negócios
Especializados
Conhecimento
Aplicativos de Conhecimento da
Software da Solução Organização
Aplicativos de
Uso Geral
Habilidades de Comunicações
Habilidades de Comunicação Verbais
Interação
Trabalho em
Equipe Ensino
Comunicações
Liderança e Facilitação e Escritas
Influência Negociação
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23. DISCOVERY
1) Aprenda a Ver ...
Veja o todo!
“No contexto da agilidade, a análise de negócios enxerga todo o sistema de
pessoas, processos e tecnologia para encontrar onde reside o verdadeiro
valor e para ajudar a organização a maximizar as chances de entregar uma
solução de valor para o cliente.”
Algumas técnicas úteis:
Business Capability Analysis
Personas
Value Stream Mapping
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24. DISCOVERY
2) Aprenda a Pensar ...
Pense como cliente!
“Análise Ágil presta especial atenção à voz do cliente para entender seus
valores e expectativas. Os itens de Backlog representam o trabalho a ser
feito e transmitem o pensamento do cliente, podendo ser representados
por protótipos, histórias de usuário, épicos, MMF, etc.”
Algumas técnicas úteis:
User Stories
Story Elaboration
Story Decomposition
Story Mapping
Storyboarding
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25. DISCOVERY
3) Compreenda o valor das coisas ...
Analise para determinar o que tem valor!
“A abordagem ágil é distinta pois o valor é continuamente avaliado e
priorizado para garantir que o trabalho de maior valor seja entregue a
qualquer momento, sempre utilizando a perspectiva do cliente final.”
Algumas técnicas úteis:
Backlog Management
Business Value Definition
Kano Analysis
MoSCoW Priorization
Purpose Alignement Model
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26. DELIVERY
4) Caia na real com exemplos ...
Valide seus conceitos com exemplos reais!
“Utilize exemplos concretos, tanto na captação quanto na validação das
necessidades de produto, para confirmar o que tem valor para o negócio. Modelos
podem ser úteis na compreensão do desenvolvimento, mas exemplos são mais
concretos para o cliente. Além disso, comprometem o cliente na captação, análise e
validação de requisitos.”
Algumas técnicas úteis:
Behaviour Driven Development
Prototyping
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27. DELIVERY
5) Reconheça o limite das coisas ...
Procure entender o que é possível de ser realizado!
“A equipe de desenvolvimento deve ser fortalecida com a análise efetiva das
reais necessidades de produto e negócio. Com isso, a quantidade de
trabalho que pode ser entregue num determinado período pode ser
determinada, bem como novas opções e recomendações identificadas”.
Algumas técnicas úteis:
Estimation
Planning Workshop
Real Options
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28. DELIVERY
6) Estimule a melhoria ...
Estimule a colaboração e a melhoria contínua!
“Técnicas de facilitação contribuem para a geração de um ambiente
colaborativo, acelerando a capacidade de definição e entrega da equipe.
Procuramos criar ambientes em que todos possam contribuir na geração de
valor para o projeto, preferencialmente, em encontros presenciais.”
Algumas técnicas úteis:
Collaborative games
Retrospectives
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29. DELIVERY
7) Evite o desperdício ...
“Procure identificar e eliminar rapidamente qualquer coisa que
seja fonte de desperdício. Produtos e atividades que não
contribuem diretamente para a entrega de valor percebido pelo
cliente devem ser evitadas e eliminadas.”
Algumas técnicas úteis: “Garanta que toda a
documentação produzida
Lightweight Documentation
durante as atividades de
análise tenha aplicação
imediata, gere valor para as
partes interessadas e não
sobrecarregue o sistema de
forma desnecessária.”
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30. Mensagens Finais
1) BOKs não são guias de “melhores práticas” …
Muito menos metodologias!
2) Analistas de Negócio não devem atuar, nem serem tratados,
como “tiradores de pedido”! Um grande desperdício …
3) A Análise de Negócios não é exclusividade de profissionais
que exercem o papel de Analistas de Negócio! Análise de
Negócios é uma competência acessível para todos …
4) Quando bem realizada, a Análise de Negócios pode se tornar
um grande diferencial competitivo, tanto para o indivíduo,
quanto para a equipe ou empresa que a estimula …
5) De nada adianta fazer muito bem feito aquilo que, na
realidade, não deve ser feito …
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31. Obrigado!
Luiz Claudio Parzianello
Presidente do IIBA Porto Alegre Chapter
Luiz.Parzianello@portoalegre.theiiba.org
Twitter @lcparzianello
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