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Unidade
6 Cultura e ideologia
Vivemos num mundo de comunicações.
Vemos televisão, fazemos pesquisas na
internet, contatamos pessoas por e-mail, MSN
ou sites de relacionamento, lemos jornais e
revistas, ouvimos rádio. Estamos
mergulhados na cultura e na ideologia.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19Dominação e controle
Thinkstock/GettyImages
Vários autores procuram demonstrar que os conceitos
de cultura e ideologia não podem ser utilizados
separadamente.
Hegemonia  processo pelo qual uma classe
dominante consegue fazer seu projeto ser
aceito pelos dominados.
O pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937)
analisou a questão com base no conceito de
hegemonia e no que ele chama de aparelhos de
persuasão.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
para disseminar o projeto da
classe dominante.
Cada relação de hegemonia é
sempre pedagógica, pois envolve
uma prática de convencimento, de
ensino e de aprendizagem.
Aparelhos de persuasão  práticas intelectuais e
organizações no interior do Estado ou fora dele
(livros, jornais, escolas, música,
teatro, televisão, etc.) utilizadas
Thinkstock/GettyImages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Para Gramsci, uma classe se torna hegemônica quando,
além do poder coercitivo e policial, utiliza a persuasão,
o consenso, que é desenvolvido por um sistema de
ideias elaborado por intelectuais a serviço do
poder, para convencer a maioria das pessoas.
Por esse processo cria-se uma “cultura dominante
efetiva”, cujo objetivo é demonstrar que a visão de
mundo de quem domina é a única possível.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
De acordo com Gramsci, é possível haver um processo
de contra-hegemonia, desenvolvido por intelectuais
vinculados à classe trabalhadora.
Contrapondo-se aos ideais
burgueses transmitidos
pela escola e pelos meios
de comunicação, esses
intelectuais defendem
outra forma de “pensar,
agir e sentir” na
sociedade em que vivem.
Thinkstock/GettyImages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
A dominação masculina é um
exemplo: as
mulheres, consideradas em nossa
sociedade “naturalmente” mais
fracas e sensíveis, devem se
submeter aos homens. A
sociedade aceita essa ideia como
se fosse verdadeira.
Angeli
Naturalização da corrupção em charge de
Angeli [s.d.].
O sociólogo francês Pierre Bourdieu formulou o
conceito de violência simbólica para designar formas
culturais que impõem como normal um conjunto de
regras não escritas nem ditas.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Para Bourdieu, é pela cultura que os dominantes
garantem o controle ideológico, mantendo o
distanciamento entre as classes sociais. Assim,
práticas culturais distinguem quem é de uma
classe ou de outra.
Os “cultos” têm conhecimentos científicos,
artísticos e literários que os opõem aos “incultos”.
Isso é resultado de uma imposição cultural (violência
simbólica) que define o que é ter “cultura”.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
A violência simbólica ocorre de modo
claro no processo educacional.
Na escola, deve-se obedecer a um
conjunto de regras e aprender
saberes predeterminados.
Essas regras e saberes não são
questionados e normalmente
não se pergunta quem
os definiu.
Thinkstock/GettyIm
ages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
As empresas envolvidas na indústria cultural têm a
lucratividade e a adesão incondicional ao sistema
dominante como fundamentos, e colocam a felicidade
nas mãos dos consumidores mediante a compra de
alguma mercadoria cultural.
Theodor Adorno e Max Horkheimer procuraram
analisar a relação entre cultura e ideologia com
base no conceito de indústria cultural, cujo objetivo
é a produção em massa de bens culturais para
ser consumidos como qualquer mercadoria.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Ao consumir produtos culturais, nos sentimos integrados
a uma sociedade imaginária, sem conflitos e sem
desigualdades.
A indústria cultural promove
uma fuga do cotidiano: o
indivíduo se aliena para
poder continuar aceitando
a exploração do sistema
capitalista.
Shopping center na Malásia, em 1995. Por meio da sedução e do
convencimento, a indústria cultural vende produtos que devem
agradar ao público, não para fazê-lo pensar com informações novas
que o perturbem, mas para propiciar-lhe uma fuga da realidade.
ShepardSherbell/CorbisSaba/LatinStock
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
O avanço contínuo da
tecnologia dos meios de
comunicação não invalida o
conceito de indústria cultural.
Os meios de comunicação e a vida cotidiana
Produtos de baixa qualidade
têm a oferta justificada pelo
argumento de que atendem às necessidades de pessoas
que desejam apenas entretenimento e diversão. Mas
esses produtos são oferecidos tendo em vista as
necessidades das próprias empresas, ou seja, o lucro.
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Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
O “mundo maravilhoso” e sem
diferenças está presente nos
programas de televisão.
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O cientista social italiano
Giovanni Sartori reflete sobre
esse meio de comunicação. Até
o advento do cinema, no final
do século XIX e início do século
XX, o universo da comunicação
era puramente linguístico, quer
a linguagem fosse escrita, quer
fosse falada.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Com a televisão, nascida em
meados do século XX, surgiu
uma situação completamente
nova, em que o ver tem
preponderância sobre o ouvir.
Para Sartori, “a televisão
produz imagens e apaga
conceitos; mas desse modo
atrofia nossa capacidade
de abstração e com ela
toda a nossa capacidade
de compreender.”
Thinkstock/GettyImages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Várias críticas foram feitas à ideia
de que a indústria cultural estaria
destruindo nossa capacidade de
discernimento.
Está tudo dominado?
Publicação de 1996-1997
vendida em bancas de revista.
Segundo Benjamin, com as
novas técnicas de reprodução,
as obras de arte poderiam ser
difundidas entre outras classes
sociais, contribuindo para a
emancipação da arte de seu
papel ritualístico.
EdicionesdelPrado
O filósofo Walter Benjamin (1886-1940)
acreditava que a indústria cultural poderia
ajudar a desenvolver o conhecimento,
pois levaria a arte e a cultura a um número
maior de pessoas.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Para Benjamin, é evidente que a ideologia dominante
está presente nos produtos da indústria cultural.
Pesquisando a ação da indústria cultural, percebe-se
que os indivíduos não aceitam pacificamente tudo o
que lhes é imposto.
Muitos indivíduos tendem a reproduzir o que veem
ou leem, mas a maioria das pessoas seleciona o que
recebe e reelabora a informação. Além disso, nem
todos recebem as mesmas informações.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Numa perspectiva de enfrentamento ou resistência,
há um processo de contra-hegemonia que ocorre
dentro e fora da indústria cultural.
Nos próprios meios de comunicação há críticas ao
que se faz na indústria cultural. Fora dos meios de
comunicação, intelectuais também criticam o que
ocorre em todas as áreas culturais. Outros procuram
desenvolver produtos culturais não massificados, ou
manter canais alternativos de crítica e informação.
Thinkstock/GettyImages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Milhares de pequenos grupos
no mundo desenvolvem
produções culturais
específicas de seus povos e
grupos de origem.
Thinkstock/Getty Images
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
A internet originou-se de um projeto militar dos
Estados Unidos, na década de 1960. Tratava-se de
um sistema no qual as informações eram geradas
em muitos pontos e não ficavam armazenadas num
único lugar.
Posteriormente, o modelo foi utilizado para colocar
em contato pesquisadores de diferentes universidades.
Depois se expandiu.
O universo da internet
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19A internet é o espaço onde há mais liberdade de
produção, veiculação de mensagens, notícias, cultura
e tudo que possa ser transmitido por esse
sistema.
Nesse meio de comunicação, palavras, imagens,
música, etc., tudo é transmitido com muita rapidez
para todos os que estiverem conectados.
Essa tecnologia de informação
oferece possibilidades quase infinitas
de pesquisa.
Thinkstock/GettyImages
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
Dependendo de como
é utilizada, a internet
pode empobrecer a
capacidade de pensar
ou ser um instrumento
para a obtenção de
conhecimento.
Wikipedia
Liberdade de consulta e produção: em sites como Wikipédia, acessados
de qualquer computador conectado à rede, o internauta pode não só
pesquisar como editar informações. A contrapartida dessa liberdade é
a limitada confiabilidade do conteúdo disponibilizado. A página
reproduzida acima foi consultada em 17 de maio de 2007.
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19Exercício
Junte-se a alguns colegas para analisar um dos temas
abaixo, relacionados ao processo de dominação nas
sociedades capitalistas. Sigam o roteiro.
 Televisão (programa, anúncio publicitário, novela,
filme).
 Impressos (revista, jornal, outdoor).
 Internet (sites, blogs).
Temas
Mesclando cultura e ideologia
Capítulo
19
 Há uma “verdade” transmitida como única ou melhor
para todos?
 Há distinção entre “cultos” e “incultos”?
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Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 19 do Tomazi

  • 1. Unidade 6 Cultura e ideologia Vivemos num mundo de comunicações. Vemos televisão, fazemos pesquisas na internet, contatamos pessoas por e-mail, MSN ou sites de relacionamento, lemos jornais e revistas, ouvimos rádio. Estamos mergulhados na cultura e na ideologia.
  • 2. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19Dominação e controle Thinkstock/GettyImages Vários autores procuram demonstrar que os conceitos de cultura e ideologia não podem ser utilizados separadamente. Hegemonia  processo pelo qual uma classe dominante consegue fazer seu projeto ser aceito pelos dominados. O pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937) analisou a questão com base no conceito de hegemonia e no que ele chama de aparelhos de persuasão.
  • 3. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 para disseminar o projeto da classe dominante. Cada relação de hegemonia é sempre pedagógica, pois envolve uma prática de convencimento, de ensino e de aprendizagem. Aparelhos de persuasão  práticas intelectuais e organizações no interior do Estado ou fora dele (livros, jornais, escolas, música, teatro, televisão, etc.) utilizadas Thinkstock/GettyImages
  • 4. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Para Gramsci, uma classe se torna hegemônica quando, além do poder coercitivo e policial, utiliza a persuasão, o consenso, que é desenvolvido por um sistema de ideias elaborado por intelectuais a serviço do poder, para convencer a maioria das pessoas. Por esse processo cria-se uma “cultura dominante efetiva”, cujo objetivo é demonstrar que a visão de mundo de quem domina é a única possível.
  • 5. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 De acordo com Gramsci, é possível haver um processo de contra-hegemonia, desenvolvido por intelectuais vinculados à classe trabalhadora. Contrapondo-se aos ideais burgueses transmitidos pela escola e pelos meios de comunicação, esses intelectuais defendem outra forma de “pensar, agir e sentir” na sociedade em que vivem. Thinkstock/GettyImages
  • 6. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 A dominação masculina é um exemplo: as mulheres, consideradas em nossa sociedade “naturalmente” mais fracas e sensíveis, devem se submeter aos homens. A sociedade aceita essa ideia como se fosse verdadeira. Angeli Naturalização da corrupção em charge de Angeli [s.d.]. O sociólogo francês Pierre Bourdieu formulou o conceito de violência simbólica para designar formas culturais que impõem como normal um conjunto de regras não escritas nem ditas.
  • 7. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Para Bourdieu, é pela cultura que os dominantes garantem o controle ideológico, mantendo o distanciamento entre as classes sociais. Assim, práticas culturais distinguem quem é de uma classe ou de outra. Os “cultos” têm conhecimentos científicos, artísticos e literários que os opõem aos “incultos”. Isso é resultado de uma imposição cultural (violência simbólica) que define o que é ter “cultura”.
  • 8. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 A violência simbólica ocorre de modo claro no processo educacional. Na escola, deve-se obedecer a um conjunto de regras e aprender saberes predeterminados. Essas regras e saberes não são questionados e normalmente não se pergunta quem os definiu. Thinkstock/GettyIm ages
  • 9. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 As empresas envolvidas na indústria cultural têm a lucratividade e a adesão incondicional ao sistema dominante como fundamentos, e colocam a felicidade nas mãos dos consumidores mediante a compra de alguma mercadoria cultural. Theodor Adorno e Max Horkheimer procuraram analisar a relação entre cultura e ideologia com base no conceito de indústria cultural, cujo objetivo é a produção em massa de bens culturais para ser consumidos como qualquer mercadoria.
  • 10. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Ao consumir produtos culturais, nos sentimos integrados a uma sociedade imaginária, sem conflitos e sem desigualdades. A indústria cultural promove uma fuga do cotidiano: o indivíduo se aliena para poder continuar aceitando a exploração do sistema capitalista. Shopping center na Malásia, em 1995. Por meio da sedução e do convencimento, a indústria cultural vende produtos que devem agradar ao público, não para fazê-lo pensar com informações novas que o perturbem, mas para propiciar-lhe uma fuga da realidade. ShepardSherbell/CorbisSaba/LatinStock
  • 11. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 O avanço contínuo da tecnologia dos meios de comunicação não invalida o conceito de indústria cultural. Os meios de comunicação e a vida cotidiana Produtos de baixa qualidade têm a oferta justificada pelo argumento de que atendem às necessidades de pessoas que desejam apenas entretenimento e diversão. Mas esses produtos são oferecidos tendo em vista as necessidades das próprias empresas, ou seja, o lucro. Thinkstock/GettyImages
  • 12. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 O “mundo maravilhoso” e sem diferenças está presente nos programas de televisão. Thinkstock/GettyImages O cientista social italiano Giovanni Sartori reflete sobre esse meio de comunicação. Até o advento do cinema, no final do século XIX e início do século XX, o universo da comunicação era puramente linguístico, quer a linguagem fosse escrita, quer fosse falada.
  • 13. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Com a televisão, nascida em meados do século XX, surgiu uma situação completamente nova, em que o ver tem preponderância sobre o ouvir. Para Sartori, “a televisão produz imagens e apaga conceitos; mas desse modo atrofia nossa capacidade de abstração e com ela toda a nossa capacidade de compreender.” Thinkstock/GettyImages
  • 14. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Várias críticas foram feitas à ideia de que a indústria cultural estaria destruindo nossa capacidade de discernimento. Está tudo dominado? Publicação de 1996-1997 vendida em bancas de revista. Segundo Benjamin, com as novas técnicas de reprodução, as obras de arte poderiam ser difundidas entre outras classes sociais, contribuindo para a emancipação da arte de seu papel ritualístico. EdicionesdelPrado O filósofo Walter Benjamin (1886-1940) acreditava que a indústria cultural poderia ajudar a desenvolver o conhecimento, pois levaria a arte e a cultura a um número maior de pessoas.
  • 15. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Para Benjamin, é evidente que a ideologia dominante está presente nos produtos da indústria cultural. Pesquisando a ação da indústria cultural, percebe-se que os indivíduos não aceitam pacificamente tudo o que lhes é imposto. Muitos indivíduos tendem a reproduzir o que veem ou leem, mas a maioria das pessoas seleciona o que recebe e reelabora a informação. Além disso, nem todos recebem as mesmas informações.
  • 16. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Numa perspectiva de enfrentamento ou resistência, há um processo de contra-hegemonia que ocorre dentro e fora da indústria cultural. Nos próprios meios de comunicação há críticas ao que se faz na indústria cultural. Fora dos meios de comunicação, intelectuais também criticam o que ocorre em todas as áreas culturais. Outros procuram desenvolver produtos culturais não massificados, ou manter canais alternativos de crítica e informação. Thinkstock/GettyImages
  • 17. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Milhares de pequenos grupos no mundo desenvolvem produções culturais específicas de seus povos e grupos de origem. Thinkstock/Getty Images
  • 18. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 A internet originou-se de um projeto militar dos Estados Unidos, na década de 1960. Tratava-se de um sistema no qual as informações eram geradas em muitos pontos e não ficavam armazenadas num único lugar. Posteriormente, o modelo foi utilizado para colocar em contato pesquisadores de diferentes universidades. Depois se expandiu. O universo da internet
  • 19. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19A internet é o espaço onde há mais liberdade de produção, veiculação de mensagens, notícias, cultura e tudo que possa ser transmitido por esse sistema. Nesse meio de comunicação, palavras, imagens, música, etc., tudo é transmitido com muita rapidez para todos os que estiverem conectados. Essa tecnologia de informação oferece possibilidades quase infinitas de pesquisa. Thinkstock/GettyImages
  • 20. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19 Dependendo de como é utilizada, a internet pode empobrecer a capacidade de pensar ou ser um instrumento para a obtenção de conhecimento. Wikipedia Liberdade de consulta e produção: em sites como Wikipédia, acessados de qualquer computador conectado à rede, o internauta pode não só pesquisar como editar informações. A contrapartida dessa liberdade é a limitada confiabilidade do conteúdo disponibilizado. A página reproduzida acima foi consultada em 17 de maio de 2007.
  • 21. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19Exercício Junte-se a alguns colegas para analisar um dos temas abaixo, relacionados ao processo de dominação nas sociedades capitalistas. Sigam o roteiro.  Televisão (programa, anúncio publicitário, novela, filme).  Impressos (revista, jornal, outdoor).  Internet (sites, blogs). Temas
  • 22. Mesclando cultura e ideologia Capítulo 19  Há uma “verdade” transmitida como única ou melhor para todos?  Há distinção entre “cultos” e “incultos”?  Visa apenas ao consumo e ao lucro?  Ignora os conflitos e desigualdades?  As imagens contam mais que as palavras? Roteiro