2. Sobre
Graduado pela EAU-UFF em 2005
Atuação em projetos pontuais industriais, corporativos e
comerciais até 2009
Estudando BIM desde 2010
Assistente da Comissão de Estudos Especial 134 da
ABNT que redige a NBR 15965 – Sistema de
Classificação de 2010 a 2011
Ingresso no Mestrado em Eng. Civil na UFF em 2012
Autodesk Revit Architecture 2012 Certified Associate
Atualmente na equipe de projeto do Velódromo
Olímpico Rio 2016
3. Contextualização
MDIC
Modernização da Indústria da Construção Civil
PLANHAB - 2008
Programa MINHA CASA MINHA VIDA
Uso das NTI´s na Construção Civil
Adoção e adaptação ISO 12.006-2 para a
realidade brasileira
4. Adoção e adaptação de um sistema de
classificação para a realidade brasileira
Criação da NBR do Sistema de Classificação
2º Fase de fomento do uso de metodologia BIM
para projetos destinados ao Governo Federal
Contextualização
5. Geometria Descritiva
Gaspard Monge
“Geometrie Descriptive”, 1795
“Ciência que permitia (...)
resolver os problemas em que se
consideram as três dimensões.”
- ULBRICHT, 1998
8. Origem da Computação Gráfica
Rotinas de traçado e
geometria
Evolução de desempenho
de equipamentos
60´s
9. Paradigma da Computação Gráfica
Espaço Bidimensional: o papel
Espaço Virtual: o ambiente 2D com a
possibilidade da terceira dimensão
Os eixos X, Y e Z
10. CAD – Computer Aided Design
1960 - ...
Foco na Engenharia Mecânica
1982: criação da Autodesk
Aplicativo CAD mais conhecido no mundo: AutoCAD
1990 - ...
Adoção do software AutoCAD na produção de
projetos de Arquitetura
12. BIM – Building Information Modeling
1970 - ...
Conceitualmente inovador pelo resgate do ato de
projetar em três dimensões, porém, no ambiente virtual
Tecnologia incompatível com a necessidade de
processamento das informações.
2000 - ...
Avanço tecnológico permite retomada do conceito a
partir a evolução dos processadores de computadores.
16. Ciclo de Vida do Empreendimento
VIABILIDADE
BRIEFING
PROJ.BÁSICO
PROJ.APROV.
PROJ.EXEC.
IMPLEMENTAÇÃO
PLANEJAMENTO
ENTREGA
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO
RETROFIT
BIM = BASE DE DADOS
IDEALIZAÇÃO
CONSTRUÇÃO
USO
± 5%
± 25%
± 70%APLICAÇÃO DE RECURSOS
AMORIM, 2010
17. BIM como Inovação na Indústria AEC
Fluxo do processo de projeto
Ferramentas de produção de projetos
Processo de documentação dos projetos
Processo de compatibilização dos projetos
Funções profissionais
Remuneração dos profissionais
ALTERAÇÃO
18. Processo de Projeto Que Conhecemos
PROJETODEARQUITETURA
CAD
PROJETOSCOMPLEMENTARES
PROJETOSEXECUTIVOS
ARQUIT.+COMPLEMENT.
ESCRITÓRIODEARQUITETURA
ESCRITÓRIODEGERENCIAMENTO
ESCRITÓRIODAOBRA
ESCRITÓRIODEPROJ.
COMPLEMENTARES
( Adaptado de TOLEDO, 2008 )
19. Processo Interno de Escritório de
Projetos com uso do CAD
Arqto. Sr.
Arqto. Pl.Arqto. Pl.
Arqto. Jr.
Estagiário Estagiário
maior custo na área de produção
20. Características do Processo de Projeto
com uso do CAD
Foco nos documentos de projeto ( as plantas )
Funções profissionais individualizadas
Responsabilidade recai no profissional – chefe
Documentação excessiva ao longo do processo
21. Processo Interno do Escritório de
Projetos com uso do BIM
Arqto. Sr.
Arqto. Pl.Arqto. Pl.
Arqto. Jr.
Estagiário Estagiário
maior custo na
área de concepção
22. Características do Processo de Projeto
com uso do BIM
Foco no projeto (modelo)
Funções profissionais colaborativas
Responsabilidade recai no profissional responsável
pelo seu workset/teamwork
Documentação adequada ao final do processo
24. Perfil Profissional do BIM Manager
Desenvolvimento do conceito dos projetos
Coordenação na integração entre os modelos de
Arquitetura, Estrutura, Instalações e Sistemas
Controle dos acessos ao modelo virtual 3D, da
integração dos agentes do processo e dos ‘clash-
detections’
Definição dos escopos de cada etapa do processo
26. Perfil Profissional do Projetista BIM
Foco nas ferramentas de modelagem (software)
Desenvolvimento de simulações e análises através
das ferramentas de apoio aos projetos
Modelagem de famílias
Configuração de ‘templates’
27. Gestão Colaborativa do Processo de
Projeto na Web
BIM Server
Serviço gratuito
Permite centralizar as informações de um modelo
de determinado projeto em um servidor central
através de servidores locais
Baseado no padrão aberto IFC
28. Gestão Colaborativa do Processo de
Projeto na Web
Revit Server
Serviço pago
Permite centralizar as informações de um modelo de
determinado projeto em um servidor central através de
servidores locais
Baseado no padrão proprietário da Suíte Revit da
Autodesk
30. Difusão do BIM: EUA e Europa
Implantação em bases sólidas
BIM sob demanda do maior
contratante de obras:
ESTADO – GSA (General
Services Administration exige
BIM em todos os projetos
acima de US$2mi)
AMORIM, 2010
31. Difusão do BIM: EUA e Europa
Na Europa a estimativa é a
de que em torno de 68% dos
escritórios voltados para
indústria AEC estejam
utilizando BIM.
32. Difusão do BIM: Brasil
Em 2009, Souza entrevista 30 empresas de
projetos ligados à indústria AEC
IMPLANTAÇÃO:
15 utilizam em projetos pilotos
6 utilizam na maioria dos projetos
6 utilizam em todos os projetos
3 não utilizam ainda
SOUZA, 2009
33. Análise Geral sobre a Implantação do
BIM em escritórios brasileiros
SOUZA, 2009
Facilidade na geração de mais elementos de
projeto em cada etapa
Geração de novos produtos que antes não eram
oferecidos
Etapas mais completas com antecipação de info
disponibilizada em etapas posteriores
34. Resultados decorrentes da Implantação
do BIM em escritórios brasileiros
EQUIPE DE PROJETO
Em 67% não teve alteração
Em 22% redução de equipe p/ mesma carga de
projeto
Em11% redução de estagiários
SOUZA, 2009
35. Resultados decorrentes da Implantação
do BIM em escritórios brasileiros
PRAZO DE PROJETO
Em 88% não apresentou alteração nos prazos
Em 12% apresentou redução dos prazos
SOUZA, 2009
36. Benefícios do BIM
SOUZA, 2009
Facilidade nas modificações de projeto
Possibilidade de simulações
Visualização 3D facilitada
Geração automática de quantitativos
Foco no projeto e não nas representações gráficas
Projeto apresentado com mais qualidade
Antecipações de problemas
39. Dificuldades do BIM
SOUZA, 2009
Custo elevado do software
Curva de aprendizado
Dificuldades no software
Tamanho dos arquivos gerados
Falta de interoperabilidade
Softwares com padrões estrangeiros de construção
40. Investimentos - Custos
Custos imediatos ocasionados pela implementação da
Plataforma BIM:
Aquisição de hardwares mais potentes com melhor
capacidade de processamento
Aquisição das licenças de software
Financiamento de treinamento dos profissionais
destacados para o projeto-piloto
Re-adequação da estrutura organizacional
41. Investimento - ROI
O investimento se paga na medida que:
Menor tempo de projeto = maior
rentabilidade do processo
Aumento da qualidade do projeto em
virtude de maior foco na projetação,
análise e simulação do que nas rotinas de
documentação para a entrega
Maior carga horária é de profissionais
sêniores, com mais experiência e
dinamismo para apontar soluções,
elevando as remunerações
42. Interoperabilidade
Capacidade de dois ou mais sistemas dialogarem
informações (necessárias e disponíveis) para
determinado fim
IFC: modelo
IFD: biblioteca
IDM: processo
OPEN BIM
Padrões e fluxos de
trabalho de livre
acesso
45. FAMÍLIAS:
tipos de família
parâmetros de tipo
Parâmetros de instância
São vitais para a criação do modelo e permitem a
variação e alteração nos elementos que são criados
Objetos Paramétricos
46. Classificação dos Objetos Construtivos
A interoperabilidade entre aplicativos BIM de diferentes
desenvolvedoras através do arquivo de extensão *.ifc, só
é possível a partir do momento em que esses aplicativos
“falem” e “entendam” a mesma linguagem semântica de
seus objetos construtivos.
47. Classificação dos Objetos Construtivos
Para isso, faz-se necessária a prévia classificação desses
objetos de forma a suportar essa interação.
48. Contribuição do Sistema de Classificação
para o BIM
Criar classes de objetos e relacioná-las aos objetos em si
Ordenar um conjunto de terminologias específicas de
modo a facilitar o acesso à elas
Padronizar nomenclaturas facilitando a
interoperabilidade
NBR-ISO 12.006-2:2010 Construção de Edificação –
Organização e Informação da Construção – Parte 2:
Estrutura para Classificação da Informação
49. Contribuição do Sistema de Classificação
para o BIM
NBR 15965-X:20XX
“Sistema de Classificação da Informação da
Construção” (publicação em partes)
-Parte 1: Terminologia e Estrutura (2011)
-Parte 2: Característica dos Objetos da Construção (2012)
50. Proposta Nacional x OMNICLASS
M T41
P T49
F T31
S T32
D T33
O T34
Q T35
C T23
E T21
R T22
U T11,12
A T13,14
T36I
Característica dos
Objetos
Materiais
Propriedades
Fases
Serviços
Informação da
Construção
0
1
2
4
Disciplinas
Processos
Funções
Equipamentos
Componentes
5
Recursos
3
Unidades
Espaços
Elementos
Resultados
Resultados
Unidades da
Construção e
Espaços
Informação
OMNICLASS
51. Estrutura do Sistema de Classificação
GRUPO NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5 NÍVEL 6
_______ . _______ . _______ . _______ . _______ . _______ . _______
M
P
F 0 0 0 0 0
S
D
O
Q
C
E
R
U
A 99 99 99 99 99
AAA
0
1
2
4
I5
3
AA
62. BIM + Sustentabilidade
Interface com
certificações
Análise e simulação de
eficiência energética da
edificação
Economia de recursos
Menores impactos da
implantação em função
de melhores práticas de
projeto
65. QUAL O PRÓXIMO PASSO?
COLABORAÇÃO
Desdobramentos dos Novos Processos
de Projeto
66. Mudanças das estruturas organizacionais e
adequação dos profissionais à essas mudanças
Ensino e ensaio das práticas colaborativas na
Academia
Desdobramentos dos Novos Processos
de Projeto
67. ONDE QUEREMOS CHEGAR?
INTEGRAÇÃO
Desdobramentos dos Novos Processos
de Projeto
68. Padronização dos sistemas
quanto às classificações
voltadas para a indústria
AEC
Melhoria dos padrões IFC
para a interoperabilidade
entre sistemas e
intercambialidade dos
projetos
Desdobramentos dos Novos Processos
de Projeto
70. Considerações
PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) visa
processo de modernização até 2023
Arquitetura é o ponto de partida para a utilização
pelas demais disciplinas
Setor de Instalações precisa de suporte para o
desenvolvimento de suas aplicações e projetos para
que haja de fato a integração entre as disciplinas
Algumas das vantagens do BIM já são passíveis de
utilização
71. Considerações
O BIM oferecerá um leque de oportunidades dentro da
cadeia da construção, porém, os profissionais devem estar
inclinados à adotarem novas ferramentas
As dificuldades que venham a surgir na implantação não
podem ser usadas como desculpa para retornar ao ‘modus
operandi’ estabelecido
Clientes, fornecedores e prestadores precisam estar
articulados para cada um, dentro de suas
responsabilidades, elaborarem seus respectivos planos de
transição para o BIM