Este documento fornece um resumo do livro "Missionários da Luz" de Francisco Cândido Xavier. Ele descreve como os espíritos se preparam para as reuniões mediúnicas, incluindo preparar o médium psicógrafo para transmitir mensagens de forma equilibrada e edificante. O instrutor Alexandre supervisiona a sessão e permite que apenas um dos seis espíritus comunicantes transmita uma mensagem breve de paz e consolo.
1. Missionários da Luz
III livro da Coleção
A vida no mundo espiritual
Pelo Espirito André Luiz
Francisco Candido Xavier
Estudo por Patrícia Farias
Dubai, 17-11-2014
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Sinopse
20 capítulos;
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ
(pseudônimo espiritual de um
consagrado médico que exerceu a
Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER (concluída em Fev/1944)
Edições: Primeira edição em 1945,
pela Federação Espírita Brasileira
(Rio de Janeiro/RJ)
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Sinopse
Conteúdo Doutrinário:
Essa obra descreve vários processos mediúnicos e
como se desenvolvem as providências do plano
espiritual, antes, durante e após as reuniões
mediúnicas. Nelas, são pormenorizados atendimentos
a encarnados e desencarnados, sobressaindo
preciosos ensinamentos.
Há descrição da sublimidade da reencarnação de um
espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação.
Raramente se encontrará na literatura espírita fonte
igual de ensinamentos sobre a programação da
existência terrena, que afinal de contas, não passa de
uma etapa da bênção maior que é a vida!
4. - Na obra "OS MENSAGEIROS", reporta vários aprendizados que alcançou
junto à equipe de auxiliares-aprendizes, no "Centro de Mensageiros",
quando, após estágio e uma viagem à Crosta, teve oportunidade de pôr em
prática as lições recebidas. - Agora, com "MISSIONÁRIOS DA LUZ", A.Luiz
aprimora os conhecimentos já auferidos, estagiando com o Instrutor
ALEXANDRE num recinto terrestre, onde se desenrolam inúmeras atividades
mediúnicas.
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Sinopse
ANDRÉ LUIZ - é o Autor Espiritual.
Informa, ao fim do livro "NOSSO LAR" (o primeiro de sua
série), que recebeu a comenda de "Cidadão de Nosso Lar".
(André Luiz é um exemplo dignificante de autoreforma).
Instrutor ALEXANDRE (d) - 1/11 - Espírito de "elevadas funções" no "NOSSO
LAR”, de profunda sabedoria e bondade.
5. Cap I
• O Psicógrafo
É detalhada a participação de Espíritos protetores na reunião
mediúnica, particularmente quanto à psicografia, cujos
mecanismos psicossomáticos são detalhados. Muito útil aos
médiuns psicógrafos.
PSICÓGRAFO:
(Do grego psiké, borboleta, alma, e - graphô,
escrevo.) Aquele que faz psicografia; médium
escrevente.
PSICOGRAFIA:
Escrita dos Espíritos pela mão de um médium.
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS:
os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a
influência dos Espíritos.
6. “Dentre as dezenas de cadeiras, dispostas em filas, somente dezoito
permaneciam ocupadas por pessoas terrestres, autênticas. As demais
(cadeiras) atendiam à massa invisível aos olhos comuns do plano físico.”
“E enquanto o devotado mentor falava com o coração nas
palavras, os dezoito companheiros encarnados demoravam-se
em rigorosa concentração do pensamento, elevado a objetivos
“Grande assembleia de almas sofredoras. Público extenso e necessitado.”
“Grande número de cooperadores velavam atentos.”
altos e puros.”
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Cap I
“Em torno das zonas de acesso (ao Centro Espírita) postavam-se corpos de
guarda “Reparei e compreendi, que fios luminosos pelo vozerio dividiam do exterior, os
que também ali a
entrada assistentes dos desencarnados da região espiritual obedecia em
a controle significativo.”
turmas diferentes.
Cada grupo exibia características
próprias.”
“Cada qual
emitia raios
luminosos,
muito
diferentes
entre si, na
intensidade e
na cor.”
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Cap I
“Em certo ponto, despejava
elementos vitais, à maneira de
fonte miraculosa, com origem
nos corações e nos cérebros
humanos que aí se reuniam. As
energias dos encarnados
casavam-se aos fluidos vigorosos
dos trabalhadores de nosso
plano de ação, congregados em
vasto número, formando
precioso armazém de benefícios
para os infelizes, extremamente
apegados ainda às sensações
fisiológicas..
Alexandre: “- Temos SEIS comunicantes
prováveis, mas na presente reunião
somente UM médium (dos 18)
compareceu em condições de atender.”
8. MEDIUM
“Sem essa compreensão consciente do espírito de serviço,
não poderia atender
aos propósitos edificantes”.
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Cap I
– Preliminarmente, devemos reconhecer que, nos serviços
mediúnicos, preponderam os fatores morais. Neste momento, o médium,
para ser fiel ao mandato superior, necessita clareza e serenidade, como o
espelho cristalino dum lago.
– Este irmão não é um simples aparelho. É um Espírito que
deve ser tão livre quanto o nosso e que, a fim de se
prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si
mesmo, com Abnegação e humildade, primeiros fatores
na obtenção de acesso à permuta com as regiões
mais elevadas.
Necessita calar, para que outros falem;
dar de si próprio, para que outros recebam.
9. Cap I
– Observe. Estamos diante do psicógrafo
comum. Antes do trabalho a que se
submete, neste momento, nossos
auxiliares já lhe prepararam as
possibilidades para que não se lhe
perturbe a saúde física. A transmissão da
mensagem não será simplesmente
“tomar a mão”.
Meu poder de apreensão visual superara os raios X, com características
muito mais aperfeiçoadas. As glândulas do rapaz transformaram-se em
núcleos luminosos, à guisa de perfeitas oficinas elétricas.
10. Cap I
No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o
papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana
intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É
nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande
maioria deles, a potência divina dorme embrionária.
11. Cap I
Transmitir mensagens de uma esfera para outra, no serviço de
edificação humana – continuou –, demanda esforço, boa vontade,
cooperação e propósito consistente. É natural que o treinamento e a
colaboração espontânea do médium facilitem o trabalho;
entretanto, de qualquer modo, o serviço não é automático…
Requer muita compreensão, oportunidade e consciência.
Muito antes da reunião que se efetua, o
servidor já foi objeto de nossa atenção
especial, para que os pensamentos
grosseiros não lhe pesem no campo
íntimo. Foi convenientemente
ambientado e, ao sentar-se aqui, foi
assistido por vários operadores de nosso
plano.
12. Cap I
Acenou para um dos seis comunicantes. O mensageiro aproximou-se
contente. – Calixto – falou Alexandre, em tom grave –, temos seis
amigos para o intercâmbio; todavia, as possibilidades são reduzidas.
Escreverá apenas você. Tome seu lugar. Recorde sua missão
consoladora e nada de particularismos pessoais. A oportunidade é
limitadíssima e devemos considerar o interesse de todos.
Calixto mostrava enorme alegria no semblante
feliz de servo que se regozija com as bênçãos
do trabalho e, dando sinais de profunda
gratidão ao Senhor, começou a escrever,
apossando-se do braço do companheiro e
iniciando o serviço com as belas palavras:
– A paz de Jesus seja convosco!