1. Dubai, 11/05/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Mundos transitórios - Questão 236
Evangelho - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Cap. XVII - Item 8
2. Parte 2ª. – Cap. VI – MUNDOS TRANSITÓRIOS
“Nada é inútil em a Natureza; tudo tem
um fim, uma destinação.
Em nenhum lugar há o vazio, pois TUDO
É HABITADO, A VIDA SE EXPANDE POR
TODA PARTE.”
A.K.
http://www.youtube.com/watch?v=8NX-uzh4RFU
3. Parte 2ª. - Cap. VI – MUNDOS TRANSITÓRIOS
236. Pela sua natureza especial, os mundos transitórios
se conservam perpetuamente destinados aos Espíritos
errantes?
“Não, a condição deles é meramente temporária.”
“Não; estéril é neles a superfície. Os que os habitam de nada
precisam.”
a) - Esses mundos são ao mesmo tempo habitados por seres
corpóreos?
b) - É permanente essa esterilidade e decorre da natureza
especial que apresentam?
“Não; são estéreis transitoriamente.”
Estéril - Fig. Incapaz de produzir ou manifestar qualquer coisa original
4. Parte 2ª. - Cap. VI – MUNDOS TRANSITÓRIOS
c) - Os mundos dessa categoria carecem então de
belezas naturais?
“A Natureza reflete as belezas da imensidade, que não
são menos admiráveis do que aquilo a que dais o nome
de belezas naturais.”
“Já pertenceu.”
d) - Sendo transitório o estado de semelhantes mundos, a Terra
pertencerá algum dia ao números deles?
e) - Em que época?
“Durante a sua formação.”
5. Parte 2ª. - Cap. VII – MUNDOS TRANSITÓRIOS
Nada é inútil em a Natureza; tudo tem um fim, uma
destinação. Em lugar algum há o vazio; tudo é habitado, há
vida em toda parte.
Assim, durante a dilatada sucessão dos séculos que
passaram antes do aparecimento do homem na Terra,
durante os lentos períodos de transição que as camadas
geológicas atestam, antes mesmo da formação dos
primeiros seres orgânicos, naquela massa informe, naquele
árido caos, onde os elementos se achavam em confusão,
não havia ausência de vida.
Seres isentos das nossas necessidades, das nossas
sensações físicas, lá encontravam refúgio. Quis Deus que,
mesmo assim, ainda imperfeita, a Terra servisse para
alguma coisa.
6. Parte 2ª. - Cap. VII – MUNDOS TRANSITÓRIOS
Quem ousaria afirmar que, entre os milhares de mundos
que giram na imensidade, um só, um dos menores, perdido
no seio da multidão infinita deles, goza do privilégio
exclusivo de ser povoado? Qual então a utilidade dos
demais? Tê-los-ia Deus feito unicamente para nos recrearem
a vista?
Suposição absurda, incompatível com a sabedoria que
esplende em todas as suas obras e inadmissível desde que
ponderemos na existência de todos os que não podemos
perceber. Ninguém contestará que, nesta idéia da
existência de mundos ainda impróprios para a vida material
e, não obstante, já povoados de seres vivos apropriados a
tal meio, há qualquer coisa de grande e sublime, em que
talvez se encontre a solução de mais de um problema.
7. Parte 2ª. - Cap. VII – MUNDOS TRANSITÓRIOS
Cap. 1 A Gênese Planetária
Rezam as tradições do mundo espiritual que na
direção de todos os fenômenos, do nosso sistema,
existe uma comunidade de Espíritos puros e eleitos
pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos
se conservam as rédeas diretoras da vida de todas
as coletividades planetárias. (…) pag. 19 a 26
8. Dubai, 05/02/2013
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Item 8 – A VIRTUDE
9. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
Item 8 – A VIRTUDE
François-Nicolas- Madeleine (Paris, 1863.)
Nasceu já no final do chamado Período do Terror da Revolução
Francesa . Sua ordenação presbiteral deu-se a 27 de maio de
1820, aos 24 anos, já sob o reinado de Luís XVIII
Foi vigário da Catedral de Paris, vigário geral da Arquidiocese
de Paris e cônego da catedral. Foi arcebispo de Paris em 1857.
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades
essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo,
laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso.
Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades
morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz
ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a
modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho.
10. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se.
Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das
massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d'Ars e
muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus.
Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir
ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse
completo e inteiro esquecimento de si mesmos.
Jean-Marie
Baptiste Vianney
nasceu em 8 de
maio de 1786 É
considerado o
padroeiro dos
sacerdotes.
Também é
conhecido como
Santo Cura de Ars.
Vicente de Paulo,
nascido em 24 de
abril de 1581 —foi
um sacerdote
católico francês. Foi
um dos grandes
protagonistas da
Reforma Católica na
França do século
XVII.
11. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
A virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a
essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita é que vos
concito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja
orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre desadornam as mais belas
qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e trombeteia,
ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que
assim se ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas
e de odiosas covardias.
Em princípio, o homem que se exalça, que ergue uma estátua à sua própria
virtude, anula, por esse simples fato, todo mérito real que possa ter.
Entretanto, que direi daquele cujo único valor consiste em parecer o que não
é? Admito de boamente que o homem que pratica o bem experimenta uma
satisfação íntima em seu coração; mas, desde que tal satisfação se exteriorize,
para colher elogios, degenera em amor-próprio.
12. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
Contudo, dir-lhes-ei: Mais vale
pouca virtude com modéstia, do
que muita com orgulho. Pelo
orgulho é que as humanidades
sucessivamente se hão perdido;
pela humildade é que um dia
elas se hão de redimir.
François-Nicolas- Madeleine.
(Paris, 1863.)
O vós todos a quem a fé espírita
aqueceu com seus raios, e que
sabeis quão longe da perfeição
está o homem, jamais esbarreis
em semelhante escolho. A
virtude é uma graça que desejo
a todos os espíritas sinceros.
13. Cap. XVII – SEDE PERFEITOS
Acima de tudo, consolide no coração a certeza de que a
revelação maior é aquela que nos preceitua o dever de
procurar com Jesus a nossa libertação do mal e,
em nosso próprio benefício compreendamos a real posição
do Mestre como excelso condutor de nosso mundo, em
cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus
em nós.
ANDRÉ LUIZ
Tornar-se espírita não é santificar-se automaticamente, não
significa privilégio e nem expressa cárcere interior
É oportunidade de libertação da alma com responsabilidades
maiores ante as Leis da Criação.