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Sobre Jequitibás e
Eucaliptos: reflexões
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                         (Marisa Eizirik)

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   onde o 'educador' pouco importa, pois o que
   interessa é um critério cultural,(...) para fins
   institucionais, nenhuma diferença faz aquele que
   ministra (…) professores são entidades
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         Ponto aglutinador de hábitos,
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              Escolhas!
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Sua Majestade, o folclore
•   Sebastião      Rocha      é     antropólogo,
    folclorista e educador popular. Usa jogos
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  sonhei, sem imaginar que pudesse existir.
  Mas existia, em Portugal...Quando a vi,
  fiquei alegre e repeti, para ela, o que
  Fernando Pessoa havia dito para uma
  mulher amada: 'Quando te vi, amei-te já
  muito antes...' "
                             Rubem Alves
Escola da Ponte e Nova Escola
•   José Pacheco, educador português não
    é o primeiro - e nem será o último - a
    desejar uma escola que fuja do modelo
    tradicional;
•   O professor Zé, como gosta de ser
    chamado, é que trata a entrevista
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    Paulo, abril/2004.
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A Escola da Ponte é bem diferente das
 tradicionais. Como ela funciona?
 JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos,
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"Percebi que na engenharia teria menos a
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  convicções        e,       fraternalmente,
  incomodar os acomodados“
                             (José Pacheco)
Referências Bibliográficas
EIZIRIK, M. Educação e escola: a aventura
  institucional. Porto Alegre: AGE, 2001, p. 67-
  75
José Pacheco e a Escola da Ponte. Disponível
  em                                            <
  http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formaca
  >. Acesso em: 28 set 2012
Sua Majestade, o folclore. Disponível em <
  http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevi
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Repensando o papel do educador

  • 1. Sobre Jequitibás e Eucaliptos: reflexões sobre a escola e alguns processos (Marisa Eizirik) Carlos, Letícia e Paula B.
  • 2. Reflexões sobre a escola Ética Prática reflexiva da liberdade; Escola Instância social e institucional; Ruptura processual Apropriação de códigos e sinais do seu tempo Reformulação, invenção
  • 3. ... Escola de autoridade e disciplina para o diálogo e intercâmbio Reformulação, “É muito mais cômodo para invenção; um educador ser autoritário em classe porque a prepotência não exige competência (…)” (FREIRE POIS apud Eizirik, 2001, p.68)
  • 4. Prazer x Aprendizado • Produto? • Dividendo? • Soma? • Subtração?
  • 5. ... “(...) educadores são como velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma 'estória' a ser contada. (…) E a educação é algo para acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. (…) Mas os 'professores', onde o 'educador' pouco importa, pois o que interessa é um critério cultural,(...) para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que ministra (…) professores são entidades 'descartáveis'.” (EIZIRIK, 2001, p. 69)
  • 6. ... • Proposta para repensar a desordem! • o processo! • envolver o corpo inteiro no aprendizado!
  • 7. Relação Relação Viagem dangerosíssima de Drummond; Moral x Ética
  • 8. ... Moral x Ética Moral mais ampla do que ética; Moral oposta ao físico (ciências morais – produções do espírito); Dimensão ética da existência abarca as relações com o outro;
  • 9. Ética Ethos Convite Morada Troca Cuidado Está sempre em construção; Desafio!
  • 10. ... Morada Escola: Ponto aglutinador de hábitos, costumes, formas de ser, constituir sujeitos; Influencia aluno, que, por sua vez, atinge a família.
  • 11. ... Construção de saberes e Ética poderes sobre si e os outros; relações de forças Ponto estratégico nas relações interpessoais Escolhas!
  • 12. ... Ponto de partida Assumir Condimento responsa- ESCOLHAS vital bilidades Prática reflexiva da liberdade
  • 13. Sua Majestade, o folclore • Sebastião Rocha é antropólogo, folclorista e educador popular. Usa jogos e brincadeiras em aulas de matemática, geografia, história...e o folclore em aulas de cidadania e sexualidade; • Quando criança, Tião como é conhecido, sofria preconceito por gostar de compartilhar particularidades de sua família e vivência, como a história da “tia rainha”.
  • 14. ... Conhecimento tradicional x Conhecimento Científico • A partir disso, ousou quando teve possibilidade de usar novas abordagens, inclusive o folclore, que era considerado sem valor de aprendizado por não ser de estudo científico.
  • 15. ... Terceirizar problemas Tião sempre questiona se todos os métodos já foram tentados: “Só no dia em que esgotarem as oportunidades de educar seus alunos é que a escola pode terceirizar sua função social e dizer que o problema é do desempenho ou da crise."
  • 16. ... "Só é livre quem faz escolhas”
  • 17. Escola da Ponte A EBI Aves/São Tomé de Negrelos, popularmente referida apenas como Escola da Ponte, é uma instituição pública de ensino, localizada em Vila das Aves, no Distrito do Porto em Portugal.
  • 18. ... "Contei sobre a escola com que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir. Mas existia, em Portugal...Quando a vi, fiquei alegre e repeti, para ela, o que Fernando Pessoa havia dito para uma mulher amada: 'Quando te vi, amei-te já muito antes...' " Rubem Alves
  • 19. Escola da Ponte e Nova Escola • José Pacheco, educador português não é o primeiro - e nem será o último - a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional; • O professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista concedida à NOVA ESCOLA em São Paulo, abril/2004.
  • 20. ... A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona? JOSÉ PACHECO Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Existem salas de aula? PACHECO Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros.
  • 21. ... A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino? PACHECO Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Os professores precisam de formação específica para lecionar lá? PACHECO Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições.
  • 22. ... Como os novos professores se adaptam à proposta da escola? PACHECO Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada.
  • 23. ... Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte? PACHECO Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos.
  • 24. ... Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente? PACHECO Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade.
  • 25. ... A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação? PACHECO Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade.
  • 26. ... Qual é a relação dos pais com a escola? PACHECO Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Como sua escola é vista em Portugal? PACHECO Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade.
  • 27. ... Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte? PACHECO Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem.
  • 28. ... O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas? PACHECO Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão.
  • 29. ... Hoje a escola pode funcionar sem o senhor? PACHECO Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer.” (José Pacheco)
  • 30. ... "Será indispensável alterar a organização das escolas, interrogar práticas educativas dominantes. É urgente interferir humanamente no íntimo das comunidades humanas, questionar convicções e, fraternalmente, incomodar os acomodados“ (José Pacheco)
  • 31. Referências Bibliográficas EIZIRIK, M. Educação e escola: a aventura institucional. Porto Alegre: AGE, 2001, p. 67- 75 José Pacheco e a Escola da Ponte. Disponível em < http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formaca >. Acesso em: 28 set 2012 Sua Majestade, o folclore. Disponível em < http://www.educacional.com.br/entrevistas/entrevi >. Acesso em: 28 set 2012