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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I 
Biblioteca do Meiral 
Lê o texto com muita atenção. 
O Vento 
Diz-se que um dia… o Sol e o Vento andavam a brincar às escondidas. O Vento empurrava as nuvens, que tapavam a cara do Sol. O Sol esbraseava-as, derretia-as e tornava a luzir. O Vento sossegava, mas sempre a resmungar. Nisso andava… 
E uma velhota, que muito bem entendia estes manejos do Vento e do Sol – do ladrão do Vento e do macaco do Sol, como ela dizia – contou a seguinte história a um neto que tinha. 
Mas antes de contar, sentada à porta, com a cabeça do rapazito no regaço, a ver se ele dormia, assim lhe disse: não te fies de um nem maldigas do outro! sem eles que seria do mundo? 
E para ver se chamava o sono ao neto, começou: 
O Vento veio ao mundo num reino, num reino de que se perdeu o nome. Não sabias? E era muito estimado, alegre, até bonito. Vivia com os pais. No palácio destes havia uma torre que chegava ao céu. 
Os primeiros passos do vento foram dados nela, para cima e para baixo. E já eram pesados. Os pais bem lhe recomendavam: cuidado, Vento! Este era o seu nome, que nunca perdeu. Ainda hoje o tem. Cuidado, não te aleijes! Mas o vento, que já era travesso, nunca sossegava e cada vez batia mais com os pés. Foi crescendo e mostrando bem o que havia de vir a ser: turbulento, ambicioso e brigão. 
Um belo dia o Vento abandonou os pais. E tal sumiço levou que a torre caiu e o reino se desfez (tanto que já ninguém sabe onde eles ficaram) e o seu próprio rasto se perdeu. 
Se perdeu, não digo bem, emendou a velha; porque por onde ele passava… É o Vento, é o Vento diziam todos. Ah! ladrão! Mas ele nunca tornava atrás. Parece que tinha de dar a volta ao mundo; era o seu fado. Debulhava as espigas, torcia os ramos, quebrava as canas dos milhos, encrespava as águas e chegou a derrubar à punhada as mais velhas árvores que havia. Rugia, assobiava, era indomável. 
Quem passou por aqui, quem me desgraçou? diziam os desesperados. 
Outros ameaçavam-no: Ah! ladrão, que te apanho… 
Mas o Vento ria, ria e a zenir por meio dos canaviais ainda metia mais pavor. De noite, então! 
Tantos malefícios espalhou que já não tinha senão inimigos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I 
Biblioteca do Meiral 
Havemos de o vencer! Diziam todos. E armaram-lhe ciladas. Ele caía, de outras se livrava. Mas como tinha o fado de andar sempre às voltas pelo mundo e não podia morrer, corria, corria… Sangrado, pisado, humilhava-se, às vezes; mas assim que ganhava forças… ele aí vai! 
A dar, a dar com os grandes braços para um lado e para o outro, à maneira de pás; a inchar e a resfolegar cada vez com mais força… quem é que o podia segurar? 
Tantas vezes se repetiu o caso que um rei, de outro reino também perdido, o quis conhecer. E para isso lhe marcou audiência. O Vento, sabedor e surpreendido, apresentou-se ao tal rei no prazo marcado. Mas da conversa que ambos tiveram nada ficou escrito, o mundo é que depois falou. 
Temos o Vento mudado! Correu por toda a parte. 
E era verdade. Maldades ainda fazia e armava os seus sarilhos, mas também as tinha boas… Tanto assim que subiu a um monte e soprou, soprou, soprou… Por encanto fez nascer moinhos com velas e mós. Depois desceu a uma porção de praias e mar. E que se viu? Surdirem barcos, que ele próprio empurrava. 
À tardinha, então, quando se sentia bem disposto, deitava-se no chão e punha-se a dizer segredos às flores. 
E a velhota, falando, falando adormeceu o neto com a sua história. 
Queres ouvir? Eu conto, Irene Lisboa, Editorial Presença 
Depois de teres lido o texto com muita atenção procura saber o significado das palavras destacadas. Para isso necessitas de: 
a) Voltar a ler o texto com muita atenção, percebendo as palavras dentro do seu contexto; 
b) Escrever, no caderno, as palavras desconhecidas e as palavras difíceis de dizer; 
c) Procurar sozinho/a, ou com ajuda do professor ou da professora, as palavras desconhecidas. 
d) Fazer a leitura das palavras difíceis de dizer até as saberes bem. 
GRUPO I 
1- Ordena, de 1 a 6, as ideias de acordo com o texto. 
Os primeiros passos do Vento já eram pesados. 
Bem-disposto, o Vento contava segredos às flores. 
O Sol e o Vento andavam a brincar às escondidas. 
O rei pertencia a um reino perdido. 
A velhota contou uma história ao neto para ele dormir. 
O Vento estragava tudo por onde passava.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I 
Biblioteca do Meiral 
2- Quem é a personagem principal do texto? 
_____________________________________________________________________________ 
3- Onde nasceu o Vento? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 
_____________________________________________________________________________ 
4- Porque é que a velhota contava esta história ao neto? 
______________________________________________________________________________ 
5- Como se mostrou o Vento quando cresceu? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
6- É o Vento, é o Vento- diziam todos. Ah! ladrão!” 
Quem é que chamava ladrão ao Vento? E porquê? 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
7- A que são comparados os grandes braços do Vento? 
___________________________________________________________________________ 
8- Quem é que conseguiu mudar as atitudes do Vento? Justifica por palavras tuas a tua resposta. 
____________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________ 
GRUPO II 
1- A escritora Irene Lisboa tem marcas de escrita diferentes das que utilizamos atualmente. Escreve novamente o texto utilizando as regras de escrita que aprendeste.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I 
Biblioteca do Meiral 
“Mas antes de contar, sentada à porta, com a cabeça do rapazito no regaço, a ver se ele dormia, assim lhe disse: não te fies de um nem maldigas do outro! sem eles que seria do mundo?” 
_________________________________________________________ 
_________________________________________________________ 
_________________________________________________________ 
_________________________________________________________ 
2- “O Sol esbraseava-as, derretia-as e tornava a luzir.” 
2.1. A palavra sublinhada esta em vez da palavra ___________________________. 
3- Copia do texto: 
 Uma palavra aguda - __________________________ 
 Uma palavra grave - ___________________________ 
 Uma palavra esdrúxula - ________________________ 
 Um monossílabo - _____________________________ 
 Um polissílabo - _______________________________ 
 Um pronome - ________________________________ 
 Um verbo - ___________________________________ 
4 – Faz um resumo da história. 
_______________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

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O vento

  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I Biblioteca do Meiral Lê o texto com muita atenção. O Vento Diz-se que um dia… o Sol e o Vento andavam a brincar às escondidas. O Vento empurrava as nuvens, que tapavam a cara do Sol. O Sol esbraseava-as, derretia-as e tornava a luzir. O Vento sossegava, mas sempre a resmungar. Nisso andava… E uma velhota, que muito bem entendia estes manejos do Vento e do Sol – do ladrão do Vento e do macaco do Sol, como ela dizia – contou a seguinte história a um neto que tinha. Mas antes de contar, sentada à porta, com a cabeça do rapazito no regaço, a ver se ele dormia, assim lhe disse: não te fies de um nem maldigas do outro! sem eles que seria do mundo? E para ver se chamava o sono ao neto, começou: O Vento veio ao mundo num reino, num reino de que se perdeu o nome. Não sabias? E era muito estimado, alegre, até bonito. Vivia com os pais. No palácio destes havia uma torre que chegava ao céu. Os primeiros passos do vento foram dados nela, para cima e para baixo. E já eram pesados. Os pais bem lhe recomendavam: cuidado, Vento! Este era o seu nome, que nunca perdeu. Ainda hoje o tem. Cuidado, não te aleijes! Mas o vento, que já era travesso, nunca sossegava e cada vez batia mais com os pés. Foi crescendo e mostrando bem o que havia de vir a ser: turbulento, ambicioso e brigão. Um belo dia o Vento abandonou os pais. E tal sumiço levou que a torre caiu e o reino se desfez (tanto que já ninguém sabe onde eles ficaram) e o seu próprio rasto se perdeu. Se perdeu, não digo bem, emendou a velha; porque por onde ele passava… É o Vento, é o Vento diziam todos. Ah! ladrão! Mas ele nunca tornava atrás. Parece que tinha de dar a volta ao mundo; era o seu fado. Debulhava as espigas, torcia os ramos, quebrava as canas dos milhos, encrespava as águas e chegou a derrubar à punhada as mais velhas árvores que havia. Rugia, assobiava, era indomável. Quem passou por aqui, quem me desgraçou? diziam os desesperados. Outros ameaçavam-no: Ah! ladrão, que te apanho… Mas o Vento ria, ria e a zenir por meio dos canaviais ainda metia mais pavor. De noite, então! Tantos malefícios espalhou que já não tinha senão inimigos.
  • 2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I Biblioteca do Meiral Havemos de o vencer! Diziam todos. E armaram-lhe ciladas. Ele caía, de outras se livrava. Mas como tinha o fado de andar sempre às voltas pelo mundo e não podia morrer, corria, corria… Sangrado, pisado, humilhava-se, às vezes; mas assim que ganhava forças… ele aí vai! A dar, a dar com os grandes braços para um lado e para o outro, à maneira de pás; a inchar e a resfolegar cada vez com mais força… quem é que o podia segurar? Tantas vezes se repetiu o caso que um rei, de outro reino também perdido, o quis conhecer. E para isso lhe marcou audiência. O Vento, sabedor e surpreendido, apresentou-se ao tal rei no prazo marcado. Mas da conversa que ambos tiveram nada ficou escrito, o mundo é que depois falou. Temos o Vento mudado! Correu por toda a parte. E era verdade. Maldades ainda fazia e armava os seus sarilhos, mas também as tinha boas… Tanto assim que subiu a um monte e soprou, soprou, soprou… Por encanto fez nascer moinhos com velas e mós. Depois desceu a uma porção de praias e mar. E que se viu? Surdirem barcos, que ele próprio empurrava. À tardinha, então, quando se sentia bem disposto, deitava-se no chão e punha-se a dizer segredos às flores. E a velhota, falando, falando adormeceu o neto com a sua história. Queres ouvir? Eu conto, Irene Lisboa, Editorial Presença Depois de teres lido o texto com muita atenção procura saber o significado das palavras destacadas. Para isso necessitas de: a) Voltar a ler o texto com muita atenção, percebendo as palavras dentro do seu contexto; b) Escrever, no caderno, as palavras desconhecidas e as palavras difíceis de dizer; c) Procurar sozinho/a, ou com ajuda do professor ou da professora, as palavras desconhecidas. d) Fazer a leitura das palavras difíceis de dizer até as saberes bem. GRUPO I 1- Ordena, de 1 a 6, as ideias de acordo com o texto. Os primeiros passos do Vento já eram pesados. Bem-disposto, o Vento contava segredos às flores. O Sol e o Vento andavam a brincar às escondidas. O rei pertencia a um reino perdido. A velhota contou uma história ao neto para ele dormir. O Vento estragava tudo por onde passava.
  • 3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I Biblioteca do Meiral 2- Quem é a personagem principal do texto? _____________________________________________________________________________ 3- Onde nasceu o Vento? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. _____________________________________________________________________________ 4- Porque é que a velhota contava esta história ao neto? ______________________________________________________________________________ 5- Como se mostrou o Vento quando cresceu? Justifica a tua resposta com uma frase do texto. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 6- É o Vento, é o Vento- diziam todos. Ah! ladrão!” Quem é que chamava ladrão ao Vento? E porquê? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 7- A que são comparados os grandes braços do Vento? ___________________________________________________________________________ 8- Quem é que conseguiu mudar as atitudes do Vento? Justifica por palavras tuas a tua resposta. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ GRUPO II 1- A escritora Irene Lisboa tem marcas de escrita diferentes das que utilizamos atualmente. Escreve novamente o texto utilizando as regras de escrita que aprendeste.
  • 4. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I Biblioteca do Meiral “Mas antes de contar, sentada à porta, com a cabeça do rapazito no regaço, a ver se ele dormia, assim lhe disse: não te fies de um nem maldigas do outro! sem eles que seria do mundo?” _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ 2- “O Sol esbraseava-as, derretia-as e tornava a luzir.” 2.1. A palavra sublinhada esta em vez da palavra ___________________________. 3- Copia do texto:  Uma palavra aguda - __________________________  Uma palavra grave - ___________________________  Uma palavra esdrúxula - ________________________  Um monossílabo - _____________________________  Um polissílabo - _______________________________  Um pronome - ________________________________  Um verbo - ___________________________________ 4 – Faz um resumo da história. _______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________