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ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 
1 
SETEMBRO DE 2014 
TORRES DO CARMO 
ABERTURA DA 
BOLSA NACIONAL 
p.5 
LAR DO PATRIOTA 
A ALTERNATIVA 
p.8 
NOVO KERO EM 
ALVALADE 
p.18 
LUANDA SHOPPING 
EM 2015 
p.17 
GRACIANO 
DOMINGOS NA GPL 
p.21
A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Maio 2014 existirá também o respectivo website 
www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook. 
A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, 
Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press-releases. 
Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o 
email “angolaimobiliariomagazine@gmail.com”. 
Página 22 
Índice 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 
10 
TEMA—TORRES DO CARMO 
INAUGURAÇÃO 
4 ECONOMIA, 7 IMOBILIÁRIO, 16 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA, 
17 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 19 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO, 
20 HABITAÇÃO & URBANISMO, 23 INFRAESTRUTURAS, 
24 SAFETY, 25 HOTELARIA & TURISMO, 
26 UTILITIES, 27 PROJKETO ARQ
3
Página 44 
OURO É A NOVA APOSTA 
A exploração mineral em Angola é 
caracterizada por uma indústria montada em 
torno do petróleo – considerado um recurso 
mineral energético – e dos diamantes, 
perfazendo só estas duas actividades cerca 
de 50 por cento do Produto Interno Bruto 
(PIB) angolano. Agora, o país investe em 
outro dos minerais mais valiosos do mundo: o 
ouro. Com projectos já em fase de 
prospecção, a produção industrial de ouro 
em Angola deverá arrancar até 2017. De 
acordo com Francisco Queiroz, ministro da 
Geologia e Minas, as províncias da Huíla e do 
Huambo são as de maior interesse, sendo 
que existem já prospecções em curso nas 
país é tornar-se num dos principais 
produtores do mineral no continente 
africano. A província de Cabinda já 
testemunha a extração de ouro, mas de 
forma artesanal. Agora, a aposta estende-se, 
de forma industrial, a todo o país. O 
investimento neste sector levou à criação da 
Agência Reguladora do Mercado do Ouro de 
Angola, de forma a coordenar os processos 
de exploração e a evitar ilegalidades. "Uma 
vez que se trata de um mineral estratégico, 
não podemos deixar que seja comercializado 
sem regras", afirma o ministro. A agência 
deverá garantir e salvaguardar os interesses 
dos produtores e do Executivo. 
regiões de Chipindo e Mpopo, prevendo-se 
também um ―grande projecto‖ para Kassinga 
e Kassala Kitungo. "Os dois projetos [mais 
avançados] poderão estar na fase de 
industrialização, com mais segurança, a 
partir de 2017", afirmou o responsável pela 
pasta do sector geológico. O governante 
acrescentou que o levantamento geológico-mineiro 
que decorre em todo o país 
permitirá recolher informações de grande 
importância sobre a localização de ouro em 
Angola. "O ouro será seguramente um dos 
minerais que vai surgir no mapa geológico de 
Angola, entre outros", admitiu Francisco 
Queiroz, acrescentando que o objectivo do 
Economia 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Economia 
5 
BOLSA ABERTURA NO FINAL DO ANO 
Página O presidente da Bolsa da Dívida e de Valores 
de Angola (Bodiva), António Furtado, afirmou 
que o país dispõe de um ambiente 
macroeconómico favorável, caracterizado 
pela redução da taxa de inflação a um dígito e 
a robustez das reservas internacionais 
líquidas, para o arranque da bolsa até finais 
do ano. Segundo o gestor, o mercado tem 
outros instrumentos eficazes para ―enxugar‖ 
a liquidez, como as Obrigações do Tesouro, 
indexadas às taxas de câmbios e ao Índice de 
Preços do Consumidor (IPC). ―Pensamos que 
o ambiente macroeconómico está agora 
melhor para o arranque da Bolsa, em finais 
de Novembro. As Reservas líquidas 
internacionais estão robustas. Tivemos pela 
primeira vez uma taxa de inflação de um 
dígito e temos outros instrumentos eficazes 
para ―enxugar‖ a liquidez, como as 
Obrigações do Tesouro, indexadas às taxas 
de câmbios e ao Índice de Preços do 
Consumidor (IPC). Tudo isso é favorável à 
vel à criação da Bolsa‖. Para António Furtado, 
a conjuntura económica do país impõe agora 
a decisão para abertura da bolsa, porque há 
uma diversificação da economia e a elevação 
do PIB do sector não petrolífero, assim como 
o aumento de bancos, companhias de 
seguros, sociedades gestoras de fundos de 
pensões, fundos de investimentos 
imobiliários e mobiliários. Disse estar a 
conduzir todo um processo para o arranque 
da Bodiva, ainda este ano, contando com 
parceiros, intermediários financeiros, 
emitentes e operadores, com a intenção de 
começar com a emissão de instrumentos 
representativos da dívida pública. ―A intenção 
é começar com instrumentos 
representativos da dívida pública. Mas é 
preciso admitir que o problema da criação da 
Bolsa não se resolve apenas com recursos 
financeiros. Podíamos neste momento 
comprar as plataformas, mas depois não 
termos mercado. É preciso ver a dimensão 
são do mercado, o nível de literacia dos 
cidadãos, a cultura de poupança e a ausência 
de uma cultura ­para 
a prestação de contas, 
embora tenha havido melhorias substanciais 
nesse sentido". Explicou que pretendem 
iniciar com a emissão de títulos da dívida 
pública, por existir já a Unidade de Gestão da 
Dívida Pública, um sistema de negociação e 
pós negociação, gerido pelo BNA, cujas 
Obrigações do Tesouro são geridas nessa 
plataforma. A pretensão, é que se faça a 
migração do sistema de negociação e pós 
negociação existente no BNA e respectiva 
dívida para a Bolsa. Relativamente à listagem 
das empresas na bolsa, António Furtado 
disse que as empresas devem passar por 
processo de preparação para serem 
admitidas à cotação e essa preparação 
passa pela boa governação corporativa, boas 
práticas, prestação regular de contas e 
apresentação dos órgãos sociais bem 
definidos. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 66 
SONANGOL — RECEITAS DE MAIS DE 4 MILHÕES 
Mais de quatro milhões e meio de dólares, foi 
quando a concessionária estatal Sonangol 
arrecadou com a exportação de petróleo no 
primeiro trimestre de 2014. Nos valores, já 
está incluída a dedução do montante 
referente à taxa de supervisão, de sete por 
cento, para fiscalização das operações 
petrolíferas. De acordo com o Relatório de 
Balanço de Execução do Orçamento Geral do 
Estado, a que a agência Lusa teve acesso, a 
empresa garantiu mais de metade das 
receitas petrolíferas totais provenientes da 
exploração de petróleo em Angola, que 
ascenderam aos 7.392 milhões de dólares, 
nos primeiros três meses do ano. A 
concessionária foi responsável pela 
exportação de 47.617.646 barris de petróleo, 
que perfazem um total de mais de meio 
milhão de barris por dia. Entre Janeiro e 
Março, a Sonangol canalizou 1.167 milhões de 
dólares, destinados à "aquisição de bens e 
serviços em nome do Estado e a obras do 
Programa Habitacional nacional, Refinaria de 
Lobito e Zona Económica Especial. A empresa 
terá sido também responsável pela 
amortização de financiamentos concedidos 
ao Estado, relacionados com a dívida 
externas, tendo em conta carregamentos de 
crude para Brasil, Israel e China que 
totalizaram 1.201 milhões de dólares, também 
no primeiro semestre de 2014. 
Economia 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 77 
THE REAL ESTATE ADVISOR — OPINIÃO 
Quem é o nosso Real Estate Advisor? 
Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na 
Universidade Técnica de Delft na Holanda e 
na ISEG em Lisboa, é especialista em montar 
operações imobiliárias, com um percurso 
profissional passando pelas maiores 
multinacionais e consultoras na Europa e em 
Africa. 
O tema central desta edição centre-se no 
empreendimento TORRES DO CARMO, situado 
na Rua Lopes de Lima junto do Governo 
Provincial de Luanda e mesmo ao lado do 
hotel Skyna. No passado dia 5 de setembro, o 
complexo foi inaugurada com uma cerimónia 
elegante pela seu co-promotor imobiliário 
petrolífera a BP, que para além de 
escritórios, também tem apartamentos para 
os seus funcionários. Abordamos diversos 
intervenientes sobre o seu envolvimento 
neste empreendimento, de forma a poder 
chegar a um fio condutor no desenvolvimento 
das Torres do Carmo. A conclusão a que 
chegamos, é que houve um projecto inicial do 
promotor original, a Living, desenvolvido por 
uma equipa liderado por um gestor 
brasileiro, bem como as diversas 
especialidades eram oriundas de terras de 
Vera Cruz. Com a entrada da equipa da 
petrolífera, iniciou-se uma profunda 
remodelação do projecto, para alcançar os 
mais altos padrões de qualidade, engenharia, 
controlo orçamental e segurança & saúde, 
bem como a introdução de um projecto de fit 
-out do interior dos escritórios. 
À especialidade de Segurança & Saúde foi 
dado grande enfoque, tendo em conta os 
padrões internacionais e as melhores 
práticas no segmento. Assistiu-se a um 
envolvimento de diversas entidades 
governamentais para cumprir com todas as 
legalidades em vigor, entre outros as áreas 
de Ambiente, Bombeiros, Saúde e Mobilidade 
& Transportes. É de louvar estas boas 
práticas das petrolíferas, que não somente 
lideram o ranking de contribuição para com o 
OGE, mas também no ranking em savoir faire 
de elaboração de projectos, uma construção 
cuidada, com fiscalização independente, 
escolha de materiais e equipamentos, dialogo 
constante e cumprimento com as entidades 
oficiais e last but not least zelar desde o 
inicio pela segurança de tudo e de todos! Os 
promotores Living e a BP, assessorado pelos 
arquitectos OPERA, o gabinete técnico 
PROSIRTEC, com obra executada pelo 
empreiteiro geral ARC, fiscalizado pela 
Engexpor, mostraram de como também em 
Angola se começa a executar projectos 
exemplares, viáveis do ponto de vista 
orçamental e de tempo, mas sobretudo 
seguros. 
Quem segue? 
Imobiliário 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 88 
LAR DO PARTIOTA A ALTERNATIVA 
com dezenas milhares de viaturas por dia, 
permitindo uma óptima exposição bem como 
publicidade. O promotor imobiliário 
PARAURBANA dinamizou de uma forma 
profissional esta zona, recorrendo aos 
serviços da prestigiada consultora imobiliária 
WORX para a comercialização. Estão 
igualmente previstas unidades da Casa dos 
Nasceu uma nova zona prime em Luanda Sul. 
A Estrada do Lar do Patriota está em franco 
desenvolvimento comercial e imobiliário. A 
âncora para este desenvolvimento foi a 
colocação estratégica dos principais agentes 
da Banca Nacional, tais como o BESA, 
Standard Bank, Millenium BCP, Banco Privado 
do Atlântico, Banco KEVE e o Banco Angolano 
de Negócios e Comércio, assim como o Poupa 
Lá, Unitel, e a Movicel, permitindo assim a 
facilidade de se estar a tornar um novo polo 
empresarial da cidade de Luanda. Com 
acesso directo á Via Expresso e à Nova 
Centralidade do Kilamba, a Estrada do Lar do 
Patriota está a tornar-se a alternativa ao 
trânsito caótico da cidade, para quem quer 
ter os seus escritórios e lojas. Bem perto da 
zona residencial de Talatona, esta zona conta 
Imobiliário 
Frescos, Seaside Banco KEVE, EDEL e 
outras repartições de instituições do 
estado. Para garantir a resposta a estas 
novas necessidades, infraestruturas de 
primeira linha estão a ser construídas, 
permitindo que novos escritórios, lojas e 
restauração possam ali se estabelecer, 
aumentado deste modo a notoriedade. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 99 
WORX — LAR DO PATRIOTA EM COMERCIALIZAÇÃO 
A WORX Angola Real Estate Consultants, 
desde 2007 em Angola, cujas áreas de 
negocia se centram, na avaliação imobiliária, 
consultoria, investimento, comercialização e 
gestão de património, obteve o exclusivo de 
comercialização do novo complexo de 
escritórios da promotora imobiliária 
PARAURBANA, responsável pelo projecto e 
construção da Zona Financeira do Patriota 
(ZFP). A ZFP conta com edifícios de primeira 
linha que irão permitir aos investidores que 
ali se venham a estabelecer, tenham acesso 
a todas as qualidades e comodidades 
arquitectónicas e logísticas e contar também 
Imobiliário 
com diversos serviços do sector terciário, 
bem como excelentes localização e 
visualização para os seus negócios. 
De acordo com o director geral para Angola, 
―Esta operação representa a grande aposta 
dos investidores e dos clientes de referência, 
tais como a banca, instituições públicas e 
entidades privadas, nas periférias e os seus 
acessos de visibilidade de primeira linha 
combinado com projectos e construções de 
qualidade. A sua localização numa zona calma 
e segura ao longo de uma via que liga a 
cidade e Talatona a Via Expresso, por onde 
passam dezenas de milhares de 
viaturas por dia, tem sido um factor 
que tem sido por si argumentos fortes 
que dispensam qualquer aditivo 
comercial para colocar este produto no 
mercado.‖ 
A WORX Angola Real Estate Consultants 
com este exclusivo de comercialização, 
dá assim mais um importante passo 
para a sua consolidação no sector 
imobiliário angolano., onde é 
actualmente um dos players principais 
deste mercado emergente. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema 
10 
INAUGURAÇÃO TORRES DO CARMO 
Página 10 
A nova sede da BP Angola, um edifício de 25 
andares, denominado ―Torres do Carmo‖, foi 
inaugurada hoje, em Luanda, com o objectivo 
de albergar toda a estrutura administrativa 
d a c o m p a n h i a p e t r o l í f e r a . 
O edifício, inaugurado pelo Secretário de 
Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, é um 
investimento da BP Angola cerca de 18 biliões 
de kwanzas (180 milhões de dólares) e possui 
pisos dedicados para salas de reuniões, 
formação, ginásio, centro médico, salas de 
videoconferência, piso de exposição 
tecnológica e cinco caves de estacionamento. 
O novo edifício de escritório é constituído por 
duas torres (uma torre residencial com 59 
apartamentos e a outra de escritórios), cuja 
edificação observou os mais altos 
parâmetros de qualidade, segurança e de 
construção internacional. De acordo o 
responsável deste empreendimento, o Luso- 
Holandês Paulo Cruz, o projecto original teve 
diversos "upgrades", tais como a 
implementação de um estabilizador de 
energia de 3MW, mais de 1MW de energia 
alternativa de UPS, sistema adaptado de 
renovação de ar, sistemas de ultima geração 
de detecção e combate a incêndio, aumento 
de capacidade de "high traffic" elevadores da 
Schindler, sistemas integrados de multimédia 
com interligação ao "Outlook" para entre 
outros a marcação de salas de reunião, bem 
como a concepção de um "fit-out" e "lay-out" 
flexível a condizer com as necessidades 
actuais e preparado para facilmente se 
adaptar as exigências corporativas futuras 
d a p e t r o l í f e r a . 
Por sua vez, o director-geral da BP Angola, 
Martyn Morris, disse na ocasião que a 
inauguração do novo edifício representa uma 
evidência do compromisso de estabelecer 
parcerias sólidas e duradouras com a 
concessionaria nacional, os parceiros dos 
blocos 18 e 31, colaboradores bem como o 
testemunho de investimento a longo prazo 
e m A n g o l a . 
As Torres do Carmo começaram a ser 
construídas em 2009 seguindo o design 
inicial do arquitecto Schieber e só a partir de 
2011 a BP tornou-se parte do projecto, facto 
que levou a uma profunda redefinição do seu 
conceito, incluindo as demais especialidades, 
alterando-se com isso alguns segmentos 
para que se observassem todos os requisitos 
ligados a segurança e a saúde ocupacional no 
edifício, confirmou o responsável do projecto, 
Paulo Cruz,, que foi assessorado pelos 
técnicos internos dos departamentos de HSE, 
Compras, Juridico e IT e externamente pelo 
corpo de Bombeiros de Luanda, Coordenação 
e Fiscalização de Obras pela Engexpor e 
O p e r a A r q u i t e c t o s . 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema 
Págin a1 111 
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO 
de fiabilidade e mantendo uma expansão sólida e 
progressiva. Alguns exemplos dos principais 
projectos em que tem estado envolvida, são: 
· Execução das instalações da BMW - Luanda; 
· Condomínio Oceano Sul - Talatona; 
· Edifício Baía - Luanda; 
· Torres do Carmo - Luanda; 
· Centro Empresarial Living - Projecto Nova 
Vida; 
· Sede da BP Angola nas Torres do Carmo - 
Luanda; 
· Oficinas e Stand Sadasa (BMW e MAN) - 
Viana; 
· Agência Millennium - Edifício Baía - Luanda; 
· Construção da Estrada EN220 Alfândega- 
Macocola – Sanza Pombo – Uíge (80 km); 
· Construção da Estrada EN220 Macocola- 
Quimbela – Sanza Pombo – Uíge (60 Km); 
· Construção da Estrada EN180 Lumbala 
N’Guimbo – Neriquinha – Moxico (214 Km); 
. Construção das pontes da Estrada EN180 
Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico; 
· Pavimentação dos Postos de Abastecimento 
de Cabo Ledo e Bom Jesus – Luanda; 
· Agência Clientes Particulares e Empresas e 
AIM: Quem é a ARC e o que fazem? 
A Construções ARC, S.A., fundada em 2006, é uma 
empresa que se dedica à indústria da construção 
em contratação pública e privada, tanto na 
especialidade de estradas, aeródromos e 
urbanizações, como no ramo de edificações. É 
uma empresa de direito angolano, de capital 
privado, que resulta da associação entre a Alves 
Ribeiro SA e a Cluster, do grupo angolano Génius. 
Aliando o ―know-how‖ de uma construtora 
internacional à experiência e determinação de um 
grupo com grande diversidade de actuação no 
território, a Construções ARC, tem desenvolvido a 
sua actividade procurando afirmar-se como uma 
referência no mercado da construção, através da 
formação continua dos seus colaboradores e 
apostando nos mais elevados padrões de 
qualidade e segurança. 
AIM: Qual é o seu histórico em Angola e 
como grupo? 
A Construções ARC, S.A tem estado presente nos 
mais variados empreendimentos, trabalhando 
quer isoladamente quer com outras empresas 
nacionais e estrangeiras, possuindo uma imagem 
Novos Escritórios BPC – Edifício Baía -Luanda; 
· Escritórios Famar – Edifício Baía - Luanda; 
· Instalações Para Produção de 
Documentação de Alta Segurança – Imprensa 
Nacional - Luanda; 
· Escritórios Banco Desenvolvimento 
Angolano – Edifício Baía - Luanda; 
· Clínica Coluani – Projecto Nova Vida; 
· Agência BPA – Viana Park; 
· Loja Du Carmo – Torres do Carmo - Luanda 
AIM: Quem é o responsável pela ARC em 
Angola e qual é o seu percurso profissional? 
A gestão corrente da Construções ARC, SA foi 
atribuída a uma comissão executiva, constituída 
por três administradores executivos: Nuno 
Teixeira, Rogério Moitas e Luís Mendonça. Todos 
os membros da comissão executiva têm estado 
presentes no desenvolvimento do projecto da 
Construções ARC desde o início de 2006, data da 
constituição da sociedade. O forte conhecimento 
dos princípios fundadores da sociedade e a vasta 
experiência no ramo da atividade no mercado 
nacional e internacional dos seus membros, 
permitiu dotar a empresa de mecanismos sólidos 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema 
Página 1 122 
EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO 
Fiscalização seja mais um dos agentes 
responsáveis pelo sucesso da empreitada, o que 
só é possível entendendo-se a Fiscalização como 
parte activa da equipa de construção, ao lado do 
empreiteiro, procurando os mesmos objectivos: 
segurança, cumprimento dos prazos, custos 
controlados e qualidade. A equipa de Fiscalização 
- Engexpor, presente nesta empreitada, contribuiu 
em larga medida para o sucesso deste 
empreendimento. 
AIM: Como foi a relação com os Donos de 
Obra? 
Um dos fatores preponderantes para o sucesso 
de uma empreitada é, sem dúvida, o grau de 
determinação do dono de obra nas várias fases 
que constituem a empreitada, determinação essa 
que, associada à firmeza que caracteriza a 
Construções ARC, resultou, naturalmente, numa 
simbiose perfeita para êxito do desafio. 
para enfrentar os desafios futuros que se 
afiguram no mercado nacional e internacional. 
AIM: Como entraram na construção das 
Torres do Carmo? 
O dono da obra, desenvolveu diversas consultas 
de mercado para a selecção do empreiteiro geral 
para a construção das Torres do Carmo, tendo 
optado por escolher a Construções ARC, uma vez 
ponderados os factores custo, qualidade e 
capacidade técnica de execução, de cada um dos 
concorrentes. 
AIM: Quais foram os maiores desafios 
durante a construção? 
A principal particularidade na construção de um 
edifício em Luanda, com a dimensão e a exigência 
técnica como as Torres do Carmo, um edifício de 
vanguarda em todos os aspectos, prende-se 
essencialmente com a logística associada à 
aquisição de equipamentos e materiais, uma vez 
que a grande parte das aquisições resultam de 
processos de importação oriundas de mercados 
exteriores. Naturalmente que este factor 
associado à exigência de excelência na 
construção, representaram os maiores desafios 
na gestão da empreitada. 
AIM: Quais foram os subempreiteiros nas 
diversas especialidades e como foi feita a sua 
selecção? 
A seleção dos subempreiteiros resultou de 
consultas exaustivas e da análise realizada a 
empresas das mais diversas especialidades, 
preferencialmente com créditos firmados no 
mercado nacional e com a dimensão necessária 
para o desafio que se impunha. Os principais 
subempreiteiros envolvidos na construção das 
Torres do Carmo foram: 
· Monofásica: Instalações hidráulicas e 
Instalações eléctricas 
· Thermoclima: AVAC e Água Gelada 
· Moinhos EF: Tratamento de águas 
· Plantão: Instalações de segurança 
· Sensys: Alimentação ininterrupta – UPS e 
Estabilizadores de tensão 
· Enerser: Building Manegement System 
· Pinto & Cruz: Elevadores 
· Moninhas Alumínios: Caixilharia e 
Serralharia 
· Making Place: Pavimentos elevados, 
Alcatifas e Vinílicos 
· Mercantlis: Assentamento do revestimento 
da fachada exterior 
· Poggenpohl: Cozinhas 
· Encisa: Divisórias 
AIM: Como foi a relação com a fiscalização? 
A Construções ARC, em todas as empreitadas em 
que está envolvida, procura sempre que a 
AIM: Esta satisfeito com o resultado final da 
vossa obra e o que faria diferente se voltasse 
a repetir? 
O resultado final do empreendimento terá de ser 
repartido por todas as entidades que, de uma 
forma directa ou indirecta, estiveram envolvidas 
neste processo. A dinâmica dum empreendimento 
desta natureza resulta em muitas alterações às 
soluções inicialmente preconizadas, o que obriga 
a uma permanente capacidade de adaptação das 
equipas intervenientes. A contínua procura da 
melhoria dos processos adoptados na 
Construções ARC, leva-nos a um estado de 
insatisfação permanente, mesmo em projectos de 
sucesso como o das Torres do Carmo, o que nos 
impulsiona para melhor fazermos no desafio 
seguinte. Se voltássemos a construir outras 
Torres do Carmo, muito do que fizemos 
repetiríamos mas, seguramente, outro tanto 
inovaríamos. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 1 133 
IMAGENS TORRES DO CARMO 
Tema 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema 
14 
FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO 
Página 14 
AIM: Quem é a Engexpor e o que fazem? 
O Grupo Engexpor é constituído por diversas 
empresas associadas à empresa-mãe, a 
Engexpor, Consultores de Engenharia, S.A. 
com sede em Portugal. Trata-se de uma 
empresa com vocação internacional, 
prestadora de serviços de Gestão de 
Projectos e da Construção de 
Empreendimentos, actuando ainda em outras 
áreas ligadas ao sector, nomeadamente 
Estudos de Viabilidade, Auditorias Técnicas e 
Gestão de Manutenção. Em Portugal 
colaborou activamente na coordenação da 
construção de mais de 35 centros 
comerciais, retails e hipermercados, de um 
grande número de edifícios de escritórios, 
hotéis, estâncias turísticas, edifícios 
residenciais, sede de bancos e expansão das 
suas redes de balcões. A Engexpor Angola, 
empresa de direito angolano, está associada 
à empresa-mãe, tendo sido constituída e 
implementada no ano de 2006. A sua 
actividade tem sido desenvolvida na área da 
Consultoria de Gestão e Coordenação de 
Projectos e de Construção de 
empreendimentos imobiliários, Auditorias 
Técnicas e Gestão de Manutenção. Por fim 
poderemos adiantar que desde 2010 foram 
constituídas e tiveram o seu início de 
actividade mais duas empresas do grupo, a 
Engexpor Brasil e a Engexpor Moçambique, 
onde o crescimento tem sido até à presente 
data bastante positivo e sustentável. Tem 
também no seu currículo participações 
pontuais em Itália, Espanha, Roménia e 
Turquia em projectos de coordenação da 
construção centros comerciais e lojas 
comerciais. Desde que foi criada, a Engexpor 
tem colaborado com alguns dos maiores e 
mais conhecidos Investidores e Promotores 
portugueses e internacionais, fidelizando 
muitos deles, num claro espírito de parceria 
e de confiança mútua que se foi fortalecendo 
ao longo do tempo e que se mantém, nalguns 
casos, há praticamente 2 décadas. 
AIM: Qual é o seu histórico em Angola ? 
Em Angola, a empresa tem desenvolvido a 
sua actividade na Gestão de Projectos e 
Construção de edifícios de escritórios e 
residenciais, participando também num 
programa de expansão de redes de agências 
bancárias, telecomunicações e gestão da sua 
manutenção. Neste sentido importa 
destacar a intervenção alargada nas Torres 
Atlântico na marginal de Luanda e nas Torres 
do Carmo onde a seu envolvimento teve o seu 
início em 2011 mantendo-se até à presente 
data. Ambas as prestações foram para 3 
importantes empresas petrolíferas 
(Sonangol, BP e ESSO). 
AIM: Quem é o responsável pela 
Engexpor em Angola e qual é o seu 
percurso profissional? 
O responsável pela empresa em Angola é o 
Engº Luis Garcez, sendo a gerência da 
responsabilidade do Engº António Barata. A 
actividade profissional do Engº Luis Garcez 
como engenheiro civil passou pela África do 
Sul onde trabalhou com projectista de 
estruturas durante 4 anos, tendo-se a fase 
seguinte passado pela produção durante 24 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tema 
15 
FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO 
Página 15 
anos e seguindo-se a fase de gestão até à 
presente data, tudo dentro da área da 
engenharia. A actividade profissional do Engº 
António Barata como Engº Electrotécnico 
passou também pela África do Sul tendo 
passado para a fase de consultoria desde 
1991. 
AIM: Como entraram na construção das 
Torres do Carmo? 
A entrada da Engexpor Angola no 
empreendimento Torres do Carmo passou 
pelo convite formal por parte da BP em 
participarmos no empreendimento e nas 
suas diferentes fases (Due Diligence Técnica, 
Gestão/Coordenação do Projecto, Estimativa 
de Custos, Concurso da Empreitada e 
Fiscalização da Construção). Como é sabido o 
projecto era essencialmente constituído pela 
transformação e alteração de uma das 
torres de habitação das Torres do Carmo 
(Torre 2) em edifício de escritórios de modo 
a cumprir os exigentes critérios de qualidade 
e segurança da BP. 
AIM: Quais foram os maiores desafios 
durante a construção? 
Tratando-se de uma obra com alterações 
profundas e significativas, nomeadamente 
nas várias vertentes da área da segurança, 
por vezes a ―luta contra o tempo‖ foi o maior 
desafio, uma vez que os prazos contratuais 
definidos muitas vezes entravam em conflito 
com as alterações solicitadas e os 
consequentes prazos de entrega dos 
projectos. 
AIM: Como foi a relação com o 
empreiteiro? 
A relação com o empreiteiro foi institucional 
não deixando de ser de entreajuda, sempre e 
quando estavam em causa os objectivos 
contratuais nomeadamente de custo, prazo e 
qualidade da construção. Esta relação ficou 
bastante mais facilitada pelo facto do 
empreiteiro ARC ser de reconhecida 
credibilidade e competência profissional. 
AIM: Como foi a relação com os donos de 
Obra? 
Os profissionais da BP sempre valorizaram o 
trabalho de todos os intervenientes no 
processo conjunto do empreendimento 
Torres do Carmo, pelo que a nossa relação 
foi produtiva e eficaz para além de bastante 
cordial. 
AIM: Está satisfeito com o resultado final 
da vossa obra e o que faria diferente se 
voltasse a repetir? 
Julgamos que foi entregue ao cliente BP um 
produto final de qualidade e dentro dos 
prazos e ―budget‖ acordados. Como sugestão 
de melhoria de todo o processo e atendendo 
a que se tratou de uma obra com um 
dinamismo próprio e essencialmente de 
alterações e adaptações, teríamos 
melhorado a coordenação e calendarização 
das mesmas entre todos os intervenientes o 
que teria aligeirado a constante luta contra o 
tempo‖: 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 1 166 
CAXITO — NOVA FÁBRICA 
Industrial & Logística 
A região do Caxito receberá, até ao final de 
2014, a primeira unidade de transformação 
de banana do país, que terá uma capacidade 
total de transformação de 800 quilogramas 
do fruto por hora. É estimado que esta nova 
área de actividade venha a render ao país 
uma facturação anual de cerca de 25 milhões 
de dólares. A unidade industrial será 
instalada na província do Bengo, através da 
empresa Caxito Rega, recorrendo a 
financiamento chinês. A construção 
ciamento chinês. A construção envolverá 
também uma infraestrutura para a 
transformação de quatro toneladas de 
tomate em concentrado por hora, que deverá 
entrar em funcionamento a partir de 2015. De 
acordo com o administrador da Caxito Rega, 
João Mpilamossi Domingos, citado pela 
imprensa pública angolana, a transformação 
da fruta em banana desidratada é destinada 
a merendas escolares, hospitais, unidades 
militares e companhias aéreas. Este 
companhias aéreas. Este investimento será 
também uma forma de incentivar a produção 
de banana na província, constituindo uma 
alternativa aos produtores. A província do 
Bengo é hoje a maior produtora de banana 
em Angola, com uma produção acima das 
300 toneladas. A localização geográfica da 
região, a apenas cerca de 50 quilómetros de 
Luanda, tem desenvolvido e impulsionado 
esta área de actividade. 
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Págin a1 177 
LUANDA SHOPPING — ABERTURA EM 2015 
Retalho & Distribuição 
O Luanda Shopping, projecto inserido no 
Empreendimento Gika, deverá abrir portas no 
mês de Fevereiro de 2015, revelaram os seus 
responsáveis em comunicado. O projecto que 
conta com uma área de 276.435 m2, será o 
mais grandioso e inovador centro comercial 
de Luanda, com 6 pisos, sendo 3 de 
estacionamento e os restantes dedicados às 
áreas do comércio, lazer e entretenimento. 
No total, o Luanda Shopping contará com 
mais de 240 lojas, com 10 grandes lojas 
âncora, oito modernas salas de cinema, 32 
cafés e restaurantes nacionais e 
internacionais e um food-court com 1.750 
lugares sentados, health club e um imenso 
parque de diversões fazem parte da planta 
do shopping que vai oferecer 60 marcas 
nacionais e 50 internacionais dedicadas aos 
mais diversos sectores. Os responsáveis do 
Luanda Shopping preveem mais de 430 mil 
carros mês e 12 milhões de visitantes ano, 
num volume de negócios estimado em mil 
milhões de USD. O Luanda Shopping está 
inserido no Empreendimento Gika, maior 
projecto imobiliário de Angola e um dos 
maiores de África, totalizando mais de 800 
milhões USD de investimento, e será 
composto, para além do centro comercial, 
por duas torres de escritórios, duas torres 
de apartamentos e um hotel de cinco 
estrelas. Este projecto, situado em Luanda, 
no bairro de Alvalade, ocupa um enorme 
quarteirão que totaliza 483.637 m2 de área 
de construção e vai criar 10 mil postos de 
trabalho, atraindo um milhão de visitantes/ 
mês face à dinâmica das suas duas torres de 
escritórios do centro empresarial e do 
centro comercial. Para Sónia Campos, 
administradora do empreendimento o 
Comandante Gika vai trazer importantes 
mudanças na vida de milhares de angolanos 
que aqui irão trabalhar, fazer as suas 
compras ou usufruir de serviços e aceder a 
momentos de lazer e entretenimento, ao nível 
do que de mais sofisticado existe. 
SPAR — ASSOCIOU-SE AO GRUPO WEBCOR 
O grupo Spar South Africa associou-se ao 
grupo Webcor, com uma grande presença em 
África, para inaugurar a sua primeira loja em 
Cabinda, norte de Angola, noticiou a imprensa 
sul-africana. 
O supermercado, com uma área construída de 
2700 metros quadrados, oferece os serviços 
habituais neste tipo de estabelecimento, 
como padaria, pronto a comer e talho, além 
de electrodomésticos e um pastelaria/ 
restaurante. O sistema de pagamentos foi 
encomendado à igualmente sul-africana 
Arch Retail Systems, que estabeleceu um 
acordo para fornecer as suas soluções 
informáticas no ambicioso processo de 
crescimento do Spar South Africa em 
Angola. A solução ―Arch In-store‖ está já a 
funcionar no Mercado ―Kamba‖, em Viana, 
sendo a marca Kamba a designação dada à 
cadeia de pequenos supermercados do 
grupo Webcor. 
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Págin a1 188 
KERO ALVALADE — O MAIOR HIPER DE ANGOLA 
justificou esta aposta na ambição do Kero de 
abrir um hipermercado no centro de Luanda. 
Embora já disponha de dois supermercados, 
este é um marco histórico para nós e 
esperemos que seja igualmente para muitos 
luandenses, referiu. Com mais de 40.000 
referências, para além de cerca de 200 
referências de marca própria, admitindo 
João Santos que até ao final do ano o 
retalhista espera atingir as 500 referências, 
os consumidores irão encontrar neste 
espaço zonas como zona de têxtil de homem, 
senhora e criança; um espaço de tecnologia 
com as últimas novidades do mercado e a 
possibilidade de testar os equipamentos na 
loja; um balcão de perfumaria, com manicura 
e maquilhagem; um espaço Sushi com a 
possibilidade de degustar na loja; um espaço 
Gourmet para os gostos mais requintados; e 
um restaurante, com espaços dedicados a 
fast food e take-away, além de comida 
tradicional com um atendimento de 
excelência. Na apresentação oficial, o diretor 
-geral destacou, igualmente, o projecto Kero 
Kandengue, apadrinhando o Lar Kuzola que 
alberga cerca de 227 crianças, em regime de 
internato. Actualmente, o retalhista ajuda 
cerca de 1.200 crianças com bens 
alimentares e não alimentares, tendo 
atingido, até ao final de Julho de 2014, os 72 
milhões Kz. O ministro da Economia, referiu, 
por sua vez, que o hipermercado tem 
contribuído de forma directa para o 
crescimento da economia nacional, dando 
empregos directos aos jovens e na aposta da 
venda de produtos nacionais. 
O maior hipermercado de Angola e um dos 
maiores de África já abriu portas. O Kero 
Gika, 10.ª loja do retalhista angolano no país, 
foi inaugurado na passada Sexta-feira, 
contando o espaço com uma área bruta de 
construção de 14.000 m2, uma área de venda 
de cerca de 10.000 m2, 54 caixas de 
pagamento e mais de 700 lugares de 
estacionamento após conclusão do centro 
comercial, num investimento que rondou os 
cinco mil milhões Kz (cerca de 50 milhões 
USD). Na inauguração oficial do maior 
hipermercado de Angola, João Santos, 
director-geral do Kero, frisou que esta é a 
maior infraestrutura do género no país e 
uma referência no continente africanos. 
Tendo criado 950 postos de trabalho 
directos e mais 300 indirectos, João Santos 
Retalho & Distribuição 
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Arquitectura & Construção 
Págin a1 199 
19 
SOARES DA COSTA — CENTRO DE DECISÕES 
Depois de o centro de decisão da construtora 
portuguesa Soares da Costa ter passado 
para a capital angolana, onde residem quatro 
membros do conselho de administração da 
empresa, o grupo pretende agora reforçar a 
sua posição em Angola, bem como no Brasil, 
em Moçambique e noutros países do 
continente africano. António Castro 
Henriques, presidente da construtora Soares 
da Costa, afirmou em entrevista, que a 
empresa realizará este mês a sua primeira 
assembleia geral em Luanda e que prende 
apostar num crescimento mais forte em 
da Costa quer ―crescer nos mercados 
nucleares (Angola, Moçambique, Portugal e 
Brasil) e avaliar outros países africanos‖, 
beneficiando das ligações dos accionistas, 
agora maioritariamente angolanos. A 
construtora portuguesa passou por períodos 
de instabilidade financeira até que o 
empresário angolano António Mosquito 
avançou com um investimento de 70 milhões 
de euros na empresa, que o tornaram no 
sócio maioritário e lhe deram controlo do 
capital. Os centros de competência da 
empresa continuam em Portugal, mas o 
Luanda, onde estão quatro membros do 
conselho de administração da empresa, 
incluindo Mosquito que detém 67% do capital. 
De acordo com a ANIP, Angola é o principal 
mercado da Soares da Costa, com um peso 
de cerca de 60% na facturação da empresa, 
estimada em 560 milhões de euros depois da 
entrada de capital e de uma reestruturação 
operacional. A sucursal da construtora vai 
agora evoluir para uma sociedade de direito 
angolano, presidida por um quadro local – 
Roberto Pisoeiro – herdando os activos e os 
passivos da empresa. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 2200 
PERÍMETROS URBANIZADOS 
Habitação & Urbanismo 
A procura e o interesse das pessoas 
colectivas e singulares em construir em 
perímetros já urbanizados, onde se pode 
tirar maior partido das infraestruturas já 
existentes, aumentou nos últimos anos em 
Angola, considerou hoje, em Luanda, 
presidente da Ordem dos Arquitectos de 
Angola (OAA), Victor Leonel. Em declarações, 
Victor Leonel afirmou que os perímetros com 
serviços instalados de fornecimento de 
energia eléctrica, abastecimento de água, 
sistema de esgotos, de recolha de resíduos, 
são elementos primordiais para a instalação 
de qualquer projecto socio-económico, 
socioeconómico, uma tendência que se 
assiste nos últimos tempos em Angola, em 
particular em Luanda. ― Se estas infra-estruturas 
tiverem que ser ainda criadas, os 
recursos necessários para tal serão 
significativos, para quem estivesse 
interessado em se instalar numa 
determinada localidade, visto que este teria 
de comprar quase tudo a preços altos‖, 
observou o arquitecto. Estas infraestruturas 
que, nos últimos dias começam a surgir em 
vários pontos do país, estão a permitir a 
melhoria da qualidade de vida da população, 
assim como a qualidade ambiental, 
qualidade ambiental, reconheceu. ― Nos 
últimos tempos a tendência de 
ocupar terrenos 
com infraestruturas básicas é maior, desde 
particulares e colectivos, porque encontra-se 
mais vantagens nestes espaços‖, referiu. 
Para Victor Leonel, as autoridades de direito 
devem sempre construir 
infraestruturas básicas num determinado 
perímetro, e depois o resto. Mais de 65% da 
população mundial vive hoje em meios 
urbanos, devido às novas oportunidades, 
melhor qualidade de vida, entre outros 
benefícios, de acordo com a fonte 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Habitação & Urbanismo 
Página 2 211 
PR — NOMEIA NOVO GOVERNADOR PARA LUANDA 
O Presidente da República, José Eduardo dos 
Santos, nomeou em decreto, nesta segunda-feira, 
Graciano Francisco Domingos para o 
cargo de governador da província de Luanda, 
em substituição de Bento Joaquim Sebastião 
Francisco Bento. Segundo uma nota da Casa 
Civil do Presidente da República, o titular do 
Poder Executivo nomeou também Jovelina 
Alfredo António Imperial para o cargo de vice 
-governadora da província de Luanda para o 
Sector Político e Social. No uso das 
prerrogativas que lhe confere a Constituição, 
José Eduardo dos Santos exonerou, além de 
Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento, 
Adriano Mendes de Carvalho, do cargo de 
vice-governador da província de Luanda para 
o sector político e social. De igual modo, 
exonerou Judite Armando Pereira, do cargo 
de vice-governadora de Luanda para o 
Sector Económico. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Habitação & Urbanismo 
Página 2222 
PR — Comissão de Reestruturação do GPL 
De acordo com uma nota de imprensa da 
Casa Civil do Presidente da República 
distribuída hoje, sexta-feira, esta comissão 
foi criada pelo facto da província de Luanda 
albergar a capital e se tratar da mais 
povoada, mais urbanizada e mais estruturada 
do país. No referido Despacho, o Titular do 
Poder Executivo realçou que o modelo de 
desenvolvimento do espaço urbano da 
Província de Luanda assenta em novos entes 
territoriais e em diferentes modelos de 
gestão, exigindo a prestação de um serviço 
público mais eficiente às populações e a 
criação das melhores soluções para a futura 
administração autárquica. A Comissão ora 
criada é coordenada pelo Ministro de Estado 
e Chefe da Casa Civil do Presidente da 
República, tem como coordenador – adjunto 
o Ministro da Administração do Território e 
integra os Ministros das Finanças e do 
Planeamento e Desenvolvimento Territorial, o 
Secretário do Presidente da República para 
os Assuntos Económicos, o jurista Carlos 
Feijó e o Engenheiro Manuel VanDúnem. Entre 
as suas atribuições, a Comissão deve 
acompanhar a implementação do processo 
de reestruturação do Governo Provincial de 
Luanda; orientar e organizar de acordo com 
o novo quadro legal o funcionamento dos 
órgãos da administração local na província 
de Luanda. Acompanhar a elaboração de 
toda a legislação referente à administração 
dos municípios e também do orçamento, dos 
planos e programas económicos e sociais e 
da programação financeira dos municípios, 
são outras das atribuições da referida 
Comissão. O coordenador da Comissão deve 
informar pontualmente o Presidente da 
República sobre o andamento dos trabalhos e 
apresentar um relatório final no prazo de 
noventa dias, considerando-se a mesma 
extinta logo após a aprovação desse 
documento. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 2233 
PONTE MOLHADA ENCERRADA 
Infraestruturas 
A ponte molhada, no município de Belas, em 
Luanda, suspendeu a circulação automóvel no 
passado dia 9 de Setembro para dar início às 
obras de construção de uma nova ponte. Em 
Maio, o Governo aprovou o contrato de 
construção de uma nova ponte sobre o rio 
Cambamba para substituir a problemática 
Ponte Molhada. Os trabalhos, que vão custar 
cerca de 970 milhões Kz, estarão a cargo da 
Tecnovia Angola. Em época de chuvas, a 
Ponte Molhada tem criado alguns riscos aos 
seus utilizadores, cujo número tem vindo a 
aumentar como consequência do 
crescimento demográfico das zonas 
adjacentes. Além de ser a principal via dos 
moradores do Benfica, é também, 
actualmente, o escape para o centro da 
cidade dos moradores da centralidade do 
Kilamba devido ao mau estado de outras 
opções. Construída como passagem 
alternativa à via entre o Benfica e o antigo 
Futungo de Belas, a via é inúmeras vezes 
interditada, no período de chuva, por não 
oferecer condições de segurança. Em tempo 
chuvoso, a actual ponte não suporta a 
quantidade de água, acabando sempre 
submersa. A futura ponte terá uma estrutura 
de betão, e vai contemplar três faixas de 
rodagem, dois passeios e bermas, devendo a 
sua construção ser feita em 7 meses, 
estando a conclusão da obra prevista para 
Março de 2015. Como alternativa, foi feita 
uma passagem provisória junto da antiga 
ponte na qual será proibida a circulação de 
veículos pesados. 
BAIRRO MILITAR — OBRAS DE RESTAURO 
As ruas do interior do bairro Militar, no 
distrito da Maianga, em Luanda, estão a 
receber obras de melhorias, visando o 
conforto e segurança dos automobilistas e 
peões. Os trabalhos, que tiveram inicio esta 
semana, consistem na colocação de novo 
tapete asfáltico, passeio em betão, 
recuperação de lancis e novos tampos de 
caixa de drenagem, instalação de tubagens 
para rede de iluminação pública, criação de 
espaços verdes, instalação de sinalização 
vertical e horizontal. A empreitada está 
inserida no programa da Direcção Nacional 
de Infra-estrutruas Públicas, que prevê a 
urbanização e embelezamento da zona. 
Várias localidades do distrito da Maianga já 
beneficiaram de restauro com destaque para 
as ruas Marien Ngouabi, Comandante 
Stona, Tomé Agostinho das Neves, Alexandre 
Peres, Augusto Tadeu Bastos, Manuel Pombo 
e Cordeiro da Mata, dentre outras ração de 
lancis e novos tampos de caixa de drenagem, 
instalação de tubagens para rede de 
iluminação pública, criação de espaços 
verdes, instalação de sinalização vertical e 
horizontal. 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Safety 
Página 2244 
HEALTH & SAFETY OPINIÃO 
Técnico Superior de Saúde e Segurança 
Ocupacional e Mestrando em Gestão 
Ambiental, Saúde e Segurança Ocupacional, 
pela Universidade de Sunderland, Inglaterra. 
Tem a Certificação e Diploma internacional 
em Saúde e Segurança Ocupacional NEBOSH, 
e a Certificação em Higiene Ocupacional pela 
Faculdade de Higiene Ocupacional da 
Inglaterra. Está a dirigir o processo de 
criação da AASSO (Associação Angolana de 
Segurança e Saúde Ocupacional) e é 
Secretário Geral da AAMGA (Associação 
Angolana de Manutenção e Gestão de 
Activos). É funcionário da BP Angola, 
responsável pela segurança rodovária da 
frota da Companhia, depois de alguns anos na 
área de segurança ocupacional, tendo uma 
experiência na Indústria de Petróleo e Gás há 
pouco mais de 9 anos. É também docente de 
um curso de especialização em higiene e 
segurança no trabalho, em Luanda. 
A OMS (Organização Mundial da Saúde), 
estima que anualmente morrem dois milhões 
de pessoas entre homens e mulheres no 
Mundo todo, por acidentes de trabalho e 
doenças profissionais e, de igual modo 
anualmente ocorrem 270 milhões de 
acidentes, sendo declaradas 160 milhões de 
pessoas com doenças profissionais, tendo 
como consequências lesões ou incapacidades 
parciais e em muitos casos, lesões 
permanentes. Infelizmente todos os dias 
morrem em todo mundo 5.000 pessoas, 
resultantes de acidentes de trabalho ou 
doenças profissionais. Em Angola, um estudo 
de há dois anos do MAPTSS (Ministério da 
Administração Pública, Trabalho e Segurança 
Social), Orgão de tutela da Saúde e 
Segurança no Trabalho, revelou que foram 
registados 6.493 acidentes de trabalho, dos 
quais, lamentavelmente 44 casos mortais, 
ocorridos nos seguintes ramos de 
actividades: O sector da construção lidera o 
índice de sinistralidade profissional em 
Angola, sendo as causas desses acidentes 
condições ambientais que possam provocar 
danos à saúde física e mental das pessoas à 
luz do côdigo civil e penal Angolano. Por esta 
razão, o HSE (Saúde, Segurança e Ambiente) 
merece toda a nossa atenção e prioridade, 
razão pela qual, doravante terá neste jornal 
uma parte integrante. 
fundamentalmente a inobservância das 
normas de segurança e saúde no exercício 
das actividades laborais, com danos 
materiais elevadíssimos decorrentes dos 
custos directos e indirectos, fora os dias 
perdidos e os referidos danos humanos 
registados. 
Os serviços de segurança mostram-se 
porém, de suma importância, tendo como 
objectivo melhorar as condições e o 
ambiente do trabalho nas organizações, 
sendo que a saúde no trabalho abrange a 
promoção e a manutenção do mais alto grau 
de aspecto físico, mental e de bem-estar 
social dos trabalhadores em todas as 
profissões, fazendo a antecipação, a 
identificação, avaliação e o controlo dos 
riscos, com origem no local de trabalho ou 
decorrentes da actividade exercida e que 
possam deteriorar a saúde dos 
trabalhadores. Além disso, envolve as 
responsabilidades legais e morais do 
empregador em assegurar um local de 
trabalho livre de riscos desnecessários e de 
ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Hotelaria & Turismo 
Página 2255 
BENGUELA — COMPLEXO DE LUXO 
São cerca de 5 mil lotes de terreno, parte do 
projecto imobiliário Blue Ocean, que foram 
recentemente colocados à venda para 
construções residenciais singulares, 
colectivas e comerciais de alto padrão. O 
anuncio foi feito por Isaac dos Anjos, 
governador de Benguela, que acrescentou 
que o investimento está aberto a cidadãos 
nacionais ou estrangeiros. O projecto situa-se 
na estância turística da Baía Azul, no 
município da Baía Farta em Benguela, sendo 
que os lotes terão um valor de partida de um 
mil m2. Um dos objectivos do Blue Ocean é 
explorar ao máximo o potencial paisagístico 
do mar. Os espaços destinar-se-ão à 
construção de habitações singulares e 
colectivas, bem como de espaços comerciais 
para hotéis e restaurantes de luxo. Os 
números de habitações a serem vendidas 
dependerá da procura e dos interesses 
manifestados em relação ao projecto, tendo 
também em conta o desenvolvimento do 
mercado. No entanto, o responsável 
provincial afirmou estarem em causa várias 
Ocean‖ é um projecto concebido em 2008 e 
2009 por um consórcio empresarial liderado 
pelo Tami Investe. No entanto, após atrasos 
na concretização dos planos, entendeu-se 
proceder à reversão dessas terras para o 
Governo. Apesar de tudo, foi mantido todo o 
traço arquitectónico original do projecto, 
preservando assim o esforço de todas as 
equipas técnicas que já haviam trabalhado na 
elaboração do complexo de luxo. Com a venda 
de cerca de 5 mil lotes de terreno terá então 
início o primeiro processo de construção. 
ANGOLA INVESTE INCLUI HOTELARIA & TURISMO 
O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria 
e Turismo, Pedro Mutindi, durante um 
encontro de esclarecimento sobre o 
enquadramento do sector no programa 
lançado há 2 anos. Pedro Mutindi disse que a 
medida era muito aguardada, por enquanto 
só a existência de um fundo para o fomento 
do turismo estaria em condições de facilitar 
um melhor posicionamento da classe 
empresarial angolana ligada ao Turismo e 
Hotelaria. Com essa medida, prosseguiu o 
governante, os operadores do sector podem 
optar pela utilização desses fundos para 
potenciar as áreas de Hotelaria e Turismo 
em matéria de infra-estruturas. Os 
houver uma resposta, o empresário pode 
reclamar junto do Ministério da Economia ou 
do Inapem. Inicialmente, o Programa Angola 
Investe estava estruturado para apoiar 
investimentos nos ramos de Agricultura, 
Pecuária e Pescas, materiais de construção, 
serviços de apoio ao sector produtivo, 
indústrias, transformadoras, energia e 
minas. O referido programa prevê a 
atribuição de montantes máximos de 
financiamento de 20 milhões de kwanzas 
(para as micro empresas), 150 milhões de 
kwanzas (pequenas empresas) e 500 milhões 
de kwanzas (médias empresas). 
empresários do sector de Hotelaria e 
Turismo deverão ter acesso ao 
financiamento do Angola Investe nas mesmas 
condições que os empreendedores dos 
demais sectores. Para tal, devem apresentar 
um plano de negócios, que incluiu o estudo de 
viabilidade, além de registar-se no Instituto 
Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e 
Médias Empresas (Inapem) para ser 
classificada. Se for um empresário 
principiante, deve levar já o estudo de 
viabilidade. Depois da classificação, o 
empresário deve dar entrada do pedido de 
financiamento num banco comercial. Depois 
de 30 dias da entrada do projecto, se não 
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Página 2266 
INTERNET POSTOS PÚBLICOS 
INTERNET DOMÍNIO “.ao” 
Utilities 
Chegado o ano de 2015, Luanda passará a 
contar com 20 postos públicos de Internet 
gratuita. Numa iniciativa do Executivo, o 
objectivo é permitir aos cidadãos o acesso às 
novas ferramentas tecnológicas, 
impulsionando a comunicação, a pesquisa e o 
entretenimento. O anuncio foi feito por 
Manuel Homem, director-geral do Centro 
Nacional das Tecnologias de Informação. O 
responsável explicou que esta é uma 
iniciativa que será depois alargada às 
e que permitirá levar Internet de banda larga 
à maioria da população. Sendo um programa 
governamental, o acesso deverá ser 
totalmente gratuito. Outro dos passos do 
Governo para esta impulsão tecnológica 
pretende-se com a construção de 25 
mediatecas nos próximos cinco anos. Esta 
iniciativa funciona como um processo de 
inclusão, permitindo a quem não tem 
telemóvel ou computador poder utilizar as 
TIC gratuitamente. Desta forma, Angola 
neiro no continente no que diz respeito à 
criação de medicatecas e à liberalização do 
acesso à Internet. Para este fim, contribuiu 
também a instalação de 10 mil quilómetros de 
fibra óptica, satélites e fibras submarinas, 
que levaram a uma redução dos custos das 
comunicações, a uma competição saudável 
de mercado e à inclusão do país na evolução 
tecnológica que se vem a sentir nos países 
desenvolvidos à escala mundial. 
A gestão do domínio ―.ao‖ relativo a páginas 
de Internet vai passar de Portugal para 
Angola a partir de 2015, de acordo com 
legislação recentemente aprovada pelo 
governo angolano. Um despacho conjunto 
dos ministros das Telecomunicações das 
Tecnologias de Informação, José Carvalho da 
Rocha, e da Ciência e Tecnologia, Maria 
Cândida Pereira Teixeira, de 11 de Setembro, 
informa que ―estando criadas as condições 
para a transferência da raiz do domínio de 
Portugal para Angola‖, é agora criada uma 
comissão de acompanhamento e um grupo 
técnico de trabalho para acompanhar todo o 
processo. O grupo técnico tem 30 dias para 
apresentar um programa que permita a 
transferência da gestão do domínio na 
Internet, num prazo subsequente de 120 dias. 
As regras e normas para codificação 
geográfica de nomes de 
países em domínios de topo da Internet 
são definidas por uma instituição 
internacional de padronização. 
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Projekto Arq 
PROJEKTO ARQ A TORRE MAIS ALTA DO MUNDO — 1KM 
Página 2277 
da Torre do Reino da Arábia Saudita seja 
conseguida, o edifício ultrapassa o atual 
detentor do recorde do Guinness em mais 
173,13 metros de altura. A Torre do Reino da 
Arábia Saudita vai localizar-se na cidade 
costeira de Jidá, no Mar Vermelho, e terá 
200 andares. A construção do edifício vai 
estar a cargo do Grupo Bin Laden, fundado 
pelo pai de Osama Bin Laden. Em 2011, o 
príncipe Alwaleed explicou que o objetivo da 
torre é passar uma mensagem de força 
ligada à "estabilidade política e económica" 
da Arábia Saudita. "A construção desta torre 
em Jidá envia uma mensagem econômica e 
A Arábia Saudita quer dar sinais de 
"estabilidade política e económica" e, por 
isso, vai começar esta semana a construir o 
edifício mais alto do Mundo. Dificilmente se 
pode imaginar um edifício com 999,74 
metros de altura. Mas a verdade é que esta 
grande obra de engenharia vai começar a 
ser construída já a partir da próxima 
semana. Quando estiver terminada, a Torre 
do Reino da Arábia Saudita será o edifício 
mais alto do Mundo. Inaugurado em 2010, o 
edifício Burj Khalifa, no Dubai, é hoje o mais 
alto do Mundo, com 828 metros. É 
impressionante. Ainda assim, caso a medida 
financeira que não deve ser ignorada", disse 
príncipe Alwaleed, sobrinho do Rei Abdullah a 
repórteres. "Tem uma profundidade política 
nisso de dizer ao mundo que nós, sauditas, 
investimos em nosso país." Se concluída, a 
torre substituirá a Burj Khalifa de Dubai, que 
tem 828 metros, como a mais alta do mundo. 
A Burj Khalifa foi construída pela Emaar 
Properties pelo total de US$ 1,5 bilhão. A 
torre, que deverá incluir um hotel, 
apartamentos tipo flat, condomínios de luxo e 
escritórios, será desenhada pelo escritório 
de arquitetura norte-americano Adrian Smith 
+ Gordon Gill. 
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  • 1. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 1 SETEMBRO DE 2014 TORRES DO CARMO ABERTURA DA BOLSA NACIONAL p.5 LAR DO PATRIOTA A ALTERNATIVA p.8 NOVO KERO EM ALVALADE p.18 LUANDA SHOPPING EM 2015 p.17 GRACIANO DOMINGOS NA GPL p.21
  • 2. A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Maio 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook. A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press-releases. Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade instituicional, agradecemos o contacto via o email “angolaimobiliariomagazine@gmail.com”. Página 22 Índice ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE 10 TEMA—TORRES DO CARMO INAUGURAÇÃO 4 ECONOMIA, 7 IMOBILIÁRIO, 16 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA, 17 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 19 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO, 20 HABITAÇÃO & URBANISMO, 23 INFRAESTRUTURAS, 24 SAFETY, 25 HOTELARIA & TURISMO, 26 UTILITIES, 27 PROJKETO ARQ
  • 3. 3
  • 4. Página 44 OURO É A NOVA APOSTA A exploração mineral em Angola é caracterizada por uma indústria montada em torno do petróleo – considerado um recurso mineral energético – e dos diamantes, perfazendo só estas duas actividades cerca de 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) angolano. Agora, o país investe em outro dos minerais mais valiosos do mundo: o ouro. Com projectos já em fase de prospecção, a produção industrial de ouro em Angola deverá arrancar até 2017. De acordo com Francisco Queiroz, ministro da Geologia e Minas, as províncias da Huíla e do Huambo são as de maior interesse, sendo que existem já prospecções em curso nas país é tornar-se num dos principais produtores do mineral no continente africano. A província de Cabinda já testemunha a extração de ouro, mas de forma artesanal. Agora, a aposta estende-se, de forma industrial, a todo o país. O investimento neste sector levou à criação da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola, de forma a coordenar os processos de exploração e a evitar ilegalidades. "Uma vez que se trata de um mineral estratégico, não podemos deixar que seja comercializado sem regras", afirma o ministro. A agência deverá garantir e salvaguardar os interesses dos produtores e do Executivo. regiões de Chipindo e Mpopo, prevendo-se também um ―grande projecto‖ para Kassinga e Kassala Kitungo. "Os dois projetos [mais avançados] poderão estar na fase de industrialização, com mais segurança, a partir de 2017", afirmou o responsável pela pasta do sector geológico. O governante acrescentou que o levantamento geológico-mineiro que decorre em todo o país permitirá recolher informações de grande importância sobre a localização de ouro em Angola. "O ouro será seguramente um dos minerais que vai surgir no mapa geológico de Angola, entre outros", admitiu Francisco Queiroz, acrescentando que o objectivo do Economia ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 5. Economia 5 BOLSA ABERTURA NO FINAL DO ANO Página O presidente da Bolsa da Dívida e de Valores de Angola (Bodiva), António Furtado, afirmou que o país dispõe de um ambiente macroeconómico favorável, caracterizado pela redução da taxa de inflação a um dígito e a robustez das reservas internacionais líquidas, para o arranque da bolsa até finais do ano. Segundo o gestor, o mercado tem outros instrumentos eficazes para ―enxugar‖ a liquidez, como as Obrigações do Tesouro, indexadas às taxas de câmbios e ao Índice de Preços do Consumidor (IPC). ―Pensamos que o ambiente macroeconómico está agora melhor para o arranque da Bolsa, em finais de Novembro. As Reservas líquidas internacionais estão robustas. Tivemos pela primeira vez uma taxa de inflação de um dígito e temos outros instrumentos eficazes para ―enxugar‖ a liquidez, como as Obrigações do Tesouro, indexadas às taxas de câmbios e ao Índice de Preços do Consumidor (IPC). Tudo isso é favorável à vel à criação da Bolsa‖. Para António Furtado, a conjuntura económica do país impõe agora a decisão para abertura da bolsa, porque há uma diversificação da economia e a elevação do PIB do sector não petrolífero, assim como o aumento de bancos, companhias de seguros, sociedades gestoras de fundos de pensões, fundos de investimentos imobiliários e mobiliários. Disse estar a conduzir todo um processo para o arranque da Bodiva, ainda este ano, contando com parceiros, intermediários financeiros, emitentes e operadores, com a intenção de começar com a emissão de instrumentos representativos da dívida pública. ―A intenção é começar com instrumentos representativos da dívida pública. Mas é preciso admitir que o problema da criação da Bolsa não se resolve apenas com recursos financeiros. Podíamos neste momento comprar as plataformas, mas depois não termos mercado. É preciso ver a dimensão são do mercado, o nível de literacia dos cidadãos, a cultura de poupança e a ausência de uma cultura ­para a prestação de contas, embora tenha havido melhorias substanciais nesse sentido". Explicou que pretendem iniciar com a emissão de títulos da dívida pública, por existir já a Unidade de Gestão da Dívida Pública, um sistema de negociação e pós negociação, gerido pelo BNA, cujas Obrigações do Tesouro são geridas nessa plataforma. A pretensão, é que se faça a migração do sistema de negociação e pós negociação existente no BNA e respectiva dívida para a Bolsa. Relativamente à listagem das empresas na bolsa, António Furtado disse que as empresas devem passar por processo de preparação para serem admitidas à cotação e essa preparação passa pela boa governação corporativa, boas práticas, prestação regular de contas e apresentação dos órgãos sociais bem definidos. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 6. Página 66 SONANGOL — RECEITAS DE MAIS DE 4 MILHÕES Mais de quatro milhões e meio de dólares, foi quando a concessionária estatal Sonangol arrecadou com a exportação de petróleo no primeiro trimestre de 2014. Nos valores, já está incluída a dedução do montante referente à taxa de supervisão, de sete por cento, para fiscalização das operações petrolíferas. De acordo com o Relatório de Balanço de Execução do Orçamento Geral do Estado, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa garantiu mais de metade das receitas petrolíferas totais provenientes da exploração de petróleo em Angola, que ascenderam aos 7.392 milhões de dólares, nos primeiros três meses do ano. A concessionária foi responsável pela exportação de 47.617.646 barris de petróleo, que perfazem um total de mais de meio milhão de barris por dia. Entre Janeiro e Março, a Sonangol canalizou 1.167 milhões de dólares, destinados à "aquisição de bens e serviços em nome do Estado e a obras do Programa Habitacional nacional, Refinaria de Lobito e Zona Económica Especial. A empresa terá sido também responsável pela amortização de financiamentos concedidos ao Estado, relacionados com a dívida externas, tendo em conta carregamentos de crude para Brasil, Israel e China que totalizaram 1.201 milhões de dólares, também no primeiro semestre de 2014. Economia ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 7. Página 77 THE REAL ESTATE ADVISOR — OPINIÃO Quem é o nosso Real Estate Advisor? Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz formado na Universidade Técnica de Delft na Holanda e na ISEG em Lisboa, é especialista em montar operações imobiliárias, com um percurso profissional passando pelas maiores multinacionais e consultoras na Europa e em Africa. O tema central desta edição centre-se no empreendimento TORRES DO CARMO, situado na Rua Lopes de Lima junto do Governo Provincial de Luanda e mesmo ao lado do hotel Skyna. No passado dia 5 de setembro, o complexo foi inaugurada com uma cerimónia elegante pela seu co-promotor imobiliário petrolífera a BP, que para além de escritórios, também tem apartamentos para os seus funcionários. Abordamos diversos intervenientes sobre o seu envolvimento neste empreendimento, de forma a poder chegar a um fio condutor no desenvolvimento das Torres do Carmo. A conclusão a que chegamos, é que houve um projecto inicial do promotor original, a Living, desenvolvido por uma equipa liderado por um gestor brasileiro, bem como as diversas especialidades eram oriundas de terras de Vera Cruz. Com a entrada da equipa da petrolífera, iniciou-se uma profunda remodelação do projecto, para alcançar os mais altos padrões de qualidade, engenharia, controlo orçamental e segurança & saúde, bem como a introdução de um projecto de fit -out do interior dos escritórios. À especialidade de Segurança & Saúde foi dado grande enfoque, tendo em conta os padrões internacionais e as melhores práticas no segmento. Assistiu-se a um envolvimento de diversas entidades governamentais para cumprir com todas as legalidades em vigor, entre outros as áreas de Ambiente, Bombeiros, Saúde e Mobilidade & Transportes. É de louvar estas boas práticas das petrolíferas, que não somente lideram o ranking de contribuição para com o OGE, mas também no ranking em savoir faire de elaboração de projectos, uma construção cuidada, com fiscalização independente, escolha de materiais e equipamentos, dialogo constante e cumprimento com as entidades oficiais e last but not least zelar desde o inicio pela segurança de tudo e de todos! Os promotores Living e a BP, assessorado pelos arquitectos OPERA, o gabinete técnico PROSIRTEC, com obra executada pelo empreiteiro geral ARC, fiscalizado pela Engexpor, mostraram de como também em Angola se começa a executar projectos exemplares, viáveis do ponto de vista orçamental e de tempo, mas sobretudo seguros. Quem segue? Imobiliário ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 8. Página 88 LAR DO PARTIOTA A ALTERNATIVA com dezenas milhares de viaturas por dia, permitindo uma óptima exposição bem como publicidade. O promotor imobiliário PARAURBANA dinamizou de uma forma profissional esta zona, recorrendo aos serviços da prestigiada consultora imobiliária WORX para a comercialização. Estão igualmente previstas unidades da Casa dos Nasceu uma nova zona prime em Luanda Sul. A Estrada do Lar do Patriota está em franco desenvolvimento comercial e imobiliário. A âncora para este desenvolvimento foi a colocação estratégica dos principais agentes da Banca Nacional, tais como o BESA, Standard Bank, Millenium BCP, Banco Privado do Atlântico, Banco KEVE e o Banco Angolano de Negócios e Comércio, assim como o Poupa Lá, Unitel, e a Movicel, permitindo assim a facilidade de se estar a tornar um novo polo empresarial da cidade de Luanda. Com acesso directo á Via Expresso e à Nova Centralidade do Kilamba, a Estrada do Lar do Patriota está a tornar-se a alternativa ao trânsito caótico da cidade, para quem quer ter os seus escritórios e lojas. Bem perto da zona residencial de Talatona, esta zona conta Imobiliário Frescos, Seaside Banco KEVE, EDEL e outras repartições de instituições do estado. Para garantir a resposta a estas novas necessidades, infraestruturas de primeira linha estão a ser construídas, permitindo que novos escritórios, lojas e restauração possam ali se estabelecer, aumentado deste modo a notoriedade. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 9. Página 99 WORX — LAR DO PATRIOTA EM COMERCIALIZAÇÃO A WORX Angola Real Estate Consultants, desde 2007 em Angola, cujas áreas de negocia se centram, na avaliação imobiliária, consultoria, investimento, comercialização e gestão de património, obteve o exclusivo de comercialização do novo complexo de escritórios da promotora imobiliária PARAURBANA, responsável pelo projecto e construção da Zona Financeira do Patriota (ZFP). A ZFP conta com edifícios de primeira linha que irão permitir aos investidores que ali se venham a estabelecer, tenham acesso a todas as qualidades e comodidades arquitectónicas e logísticas e contar também Imobiliário com diversos serviços do sector terciário, bem como excelentes localização e visualização para os seus negócios. De acordo com o director geral para Angola, ―Esta operação representa a grande aposta dos investidores e dos clientes de referência, tais como a banca, instituições públicas e entidades privadas, nas periférias e os seus acessos de visibilidade de primeira linha combinado com projectos e construções de qualidade. A sua localização numa zona calma e segura ao longo de uma via que liga a cidade e Talatona a Via Expresso, por onde passam dezenas de milhares de viaturas por dia, tem sido um factor que tem sido por si argumentos fortes que dispensam qualquer aditivo comercial para colocar este produto no mercado.‖ A WORX Angola Real Estate Consultants com este exclusivo de comercialização, dá assim mais um importante passo para a sua consolidação no sector imobiliário angolano., onde é actualmente um dos players principais deste mercado emergente. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 10. Tema 10 INAUGURAÇÃO TORRES DO CARMO Página 10 A nova sede da BP Angola, um edifício de 25 andares, denominado ―Torres do Carmo‖, foi inaugurada hoje, em Luanda, com o objectivo de albergar toda a estrutura administrativa d a c o m p a n h i a p e t r o l í f e r a . O edifício, inaugurado pelo Secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, é um investimento da BP Angola cerca de 18 biliões de kwanzas (180 milhões de dólares) e possui pisos dedicados para salas de reuniões, formação, ginásio, centro médico, salas de videoconferência, piso de exposição tecnológica e cinco caves de estacionamento. O novo edifício de escritório é constituído por duas torres (uma torre residencial com 59 apartamentos e a outra de escritórios), cuja edificação observou os mais altos parâmetros de qualidade, segurança e de construção internacional. De acordo o responsável deste empreendimento, o Luso- Holandês Paulo Cruz, o projecto original teve diversos "upgrades", tais como a implementação de um estabilizador de energia de 3MW, mais de 1MW de energia alternativa de UPS, sistema adaptado de renovação de ar, sistemas de ultima geração de detecção e combate a incêndio, aumento de capacidade de "high traffic" elevadores da Schindler, sistemas integrados de multimédia com interligação ao "Outlook" para entre outros a marcação de salas de reunião, bem como a concepção de um "fit-out" e "lay-out" flexível a condizer com as necessidades actuais e preparado para facilmente se adaptar as exigências corporativas futuras d a p e t r o l í f e r a . Por sua vez, o director-geral da BP Angola, Martyn Morris, disse na ocasião que a inauguração do novo edifício representa uma evidência do compromisso de estabelecer parcerias sólidas e duradouras com a concessionaria nacional, os parceiros dos blocos 18 e 31, colaboradores bem como o testemunho de investimento a longo prazo e m A n g o l a . As Torres do Carmo começaram a ser construídas em 2009 seguindo o design inicial do arquitecto Schieber e só a partir de 2011 a BP tornou-se parte do projecto, facto que levou a uma profunda redefinição do seu conceito, incluindo as demais especialidades, alterando-se com isso alguns segmentos para que se observassem todos os requisitos ligados a segurança e a saúde ocupacional no edifício, confirmou o responsável do projecto, Paulo Cruz,, que foi assessorado pelos técnicos internos dos departamentos de HSE, Compras, Juridico e IT e externamente pelo corpo de Bombeiros de Luanda, Coordenação e Fiscalização de Obras pela Engexpor e O p e r a A r q u i t e c t o s . ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 11. Tema Págin a1 111 EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO de fiabilidade e mantendo uma expansão sólida e progressiva. Alguns exemplos dos principais projectos em que tem estado envolvida, são: · Execução das instalações da BMW - Luanda; · Condomínio Oceano Sul - Talatona; · Edifício Baía - Luanda; · Torres do Carmo - Luanda; · Centro Empresarial Living - Projecto Nova Vida; · Sede da BP Angola nas Torres do Carmo - Luanda; · Oficinas e Stand Sadasa (BMW e MAN) - Viana; · Agência Millennium - Edifício Baía - Luanda; · Construção da Estrada EN220 Alfândega- Macocola – Sanza Pombo – Uíge (80 km); · Construção da Estrada EN220 Macocola- Quimbela – Sanza Pombo – Uíge (60 Km); · Construção da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico (214 Km); . Construção das pontes da Estrada EN180 Lumbala N’Guimbo – Neriquinha – Moxico; · Pavimentação dos Postos de Abastecimento de Cabo Ledo e Bom Jesus – Luanda; · Agência Clientes Particulares e Empresas e AIM: Quem é a ARC e o que fazem? A Construções ARC, S.A., fundada em 2006, é uma empresa que se dedica à indústria da construção em contratação pública e privada, tanto na especialidade de estradas, aeródromos e urbanizações, como no ramo de edificações. É uma empresa de direito angolano, de capital privado, que resulta da associação entre a Alves Ribeiro SA e a Cluster, do grupo angolano Génius. Aliando o ―know-how‖ de uma construtora internacional à experiência e determinação de um grupo com grande diversidade de actuação no território, a Construções ARC, tem desenvolvido a sua actividade procurando afirmar-se como uma referência no mercado da construção, através da formação continua dos seus colaboradores e apostando nos mais elevados padrões de qualidade e segurança. AIM: Qual é o seu histórico em Angola e como grupo? A Construções ARC, S.A tem estado presente nos mais variados empreendimentos, trabalhando quer isoladamente quer com outras empresas nacionais e estrangeiras, possuindo uma imagem Novos Escritórios BPC – Edifício Baía -Luanda; · Escritórios Famar – Edifício Baía - Luanda; · Instalações Para Produção de Documentação de Alta Segurança – Imprensa Nacional - Luanda; · Escritórios Banco Desenvolvimento Angolano – Edifício Baía - Luanda; · Clínica Coluani – Projecto Nova Vida; · Agência BPA – Viana Park; · Loja Du Carmo – Torres do Carmo - Luanda AIM: Quem é o responsável pela ARC em Angola e qual é o seu percurso profissional? A gestão corrente da Construções ARC, SA foi atribuída a uma comissão executiva, constituída por três administradores executivos: Nuno Teixeira, Rogério Moitas e Luís Mendonça. Todos os membros da comissão executiva têm estado presentes no desenvolvimento do projecto da Construções ARC desde o início de 2006, data da constituição da sociedade. O forte conhecimento dos princípios fundadores da sociedade e a vasta experiência no ramo da atividade no mercado nacional e internacional dos seus membros, permitiu dotar a empresa de mecanismos sólidos ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 12. Tema Página 1 122 EMPREITEIRO GERAL TORRES DO CARMO Fiscalização seja mais um dos agentes responsáveis pelo sucesso da empreitada, o que só é possível entendendo-se a Fiscalização como parte activa da equipa de construção, ao lado do empreiteiro, procurando os mesmos objectivos: segurança, cumprimento dos prazos, custos controlados e qualidade. A equipa de Fiscalização - Engexpor, presente nesta empreitada, contribuiu em larga medida para o sucesso deste empreendimento. AIM: Como foi a relação com os Donos de Obra? Um dos fatores preponderantes para o sucesso de uma empreitada é, sem dúvida, o grau de determinação do dono de obra nas várias fases que constituem a empreitada, determinação essa que, associada à firmeza que caracteriza a Construções ARC, resultou, naturalmente, numa simbiose perfeita para êxito do desafio. para enfrentar os desafios futuros que se afiguram no mercado nacional e internacional. AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? O dono da obra, desenvolveu diversas consultas de mercado para a selecção do empreiteiro geral para a construção das Torres do Carmo, tendo optado por escolher a Construções ARC, uma vez ponderados os factores custo, qualidade e capacidade técnica de execução, de cada um dos concorrentes. AIM: Quais foram os maiores desafios durante a construção? A principal particularidade na construção de um edifício em Luanda, com a dimensão e a exigência técnica como as Torres do Carmo, um edifício de vanguarda em todos os aspectos, prende-se essencialmente com a logística associada à aquisição de equipamentos e materiais, uma vez que a grande parte das aquisições resultam de processos de importação oriundas de mercados exteriores. Naturalmente que este factor associado à exigência de excelência na construção, representaram os maiores desafios na gestão da empreitada. AIM: Quais foram os subempreiteiros nas diversas especialidades e como foi feita a sua selecção? A seleção dos subempreiteiros resultou de consultas exaustivas e da análise realizada a empresas das mais diversas especialidades, preferencialmente com créditos firmados no mercado nacional e com a dimensão necessária para o desafio que se impunha. Os principais subempreiteiros envolvidos na construção das Torres do Carmo foram: · Monofásica: Instalações hidráulicas e Instalações eléctricas · Thermoclima: AVAC e Água Gelada · Moinhos EF: Tratamento de águas · Plantão: Instalações de segurança · Sensys: Alimentação ininterrupta – UPS e Estabilizadores de tensão · Enerser: Building Manegement System · Pinto & Cruz: Elevadores · Moninhas Alumínios: Caixilharia e Serralharia · Making Place: Pavimentos elevados, Alcatifas e Vinílicos · Mercantlis: Assentamento do revestimento da fachada exterior · Poggenpohl: Cozinhas · Encisa: Divisórias AIM: Como foi a relação com a fiscalização? A Construções ARC, em todas as empreitadas em que está envolvida, procura sempre que a AIM: Esta satisfeito com o resultado final da vossa obra e o que faria diferente se voltasse a repetir? O resultado final do empreendimento terá de ser repartido por todas as entidades que, de uma forma directa ou indirecta, estiveram envolvidas neste processo. A dinâmica dum empreendimento desta natureza resulta em muitas alterações às soluções inicialmente preconizadas, o que obriga a uma permanente capacidade de adaptação das equipas intervenientes. A contínua procura da melhoria dos processos adoptados na Construções ARC, leva-nos a um estado de insatisfação permanente, mesmo em projectos de sucesso como o das Torres do Carmo, o que nos impulsiona para melhor fazermos no desafio seguinte. Se voltássemos a construir outras Torres do Carmo, muito do que fizemos repetiríamos mas, seguramente, outro tanto inovaríamos. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 13. Página 1 133 IMAGENS TORRES DO CARMO Tema ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 14. Tema 14 FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO Página 14 AIM: Quem é a Engexpor e o que fazem? O Grupo Engexpor é constituído por diversas empresas associadas à empresa-mãe, a Engexpor, Consultores de Engenharia, S.A. com sede em Portugal. Trata-se de uma empresa com vocação internacional, prestadora de serviços de Gestão de Projectos e da Construção de Empreendimentos, actuando ainda em outras áreas ligadas ao sector, nomeadamente Estudos de Viabilidade, Auditorias Técnicas e Gestão de Manutenção. Em Portugal colaborou activamente na coordenação da construção de mais de 35 centros comerciais, retails e hipermercados, de um grande número de edifícios de escritórios, hotéis, estâncias turísticas, edifícios residenciais, sede de bancos e expansão das suas redes de balcões. A Engexpor Angola, empresa de direito angolano, está associada à empresa-mãe, tendo sido constituída e implementada no ano de 2006. A sua actividade tem sido desenvolvida na área da Consultoria de Gestão e Coordenação de Projectos e de Construção de empreendimentos imobiliários, Auditorias Técnicas e Gestão de Manutenção. Por fim poderemos adiantar que desde 2010 foram constituídas e tiveram o seu início de actividade mais duas empresas do grupo, a Engexpor Brasil e a Engexpor Moçambique, onde o crescimento tem sido até à presente data bastante positivo e sustentável. Tem também no seu currículo participações pontuais em Itália, Espanha, Roménia e Turquia em projectos de coordenação da construção centros comerciais e lojas comerciais. Desde que foi criada, a Engexpor tem colaborado com alguns dos maiores e mais conhecidos Investidores e Promotores portugueses e internacionais, fidelizando muitos deles, num claro espírito de parceria e de confiança mútua que se foi fortalecendo ao longo do tempo e que se mantém, nalguns casos, há praticamente 2 décadas. AIM: Qual é o seu histórico em Angola ? Em Angola, a empresa tem desenvolvido a sua actividade na Gestão de Projectos e Construção de edifícios de escritórios e residenciais, participando também num programa de expansão de redes de agências bancárias, telecomunicações e gestão da sua manutenção. Neste sentido importa destacar a intervenção alargada nas Torres Atlântico na marginal de Luanda e nas Torres do Carmo onde a seu envolvimento teve o seu início em 2011 mantendo-se até à presente data. Ambas as prestações foram para 3 importantes empresas petrolíferas (Sonangol, BP e ESSO). AIM: Quem é o responsável pela Engexpor em Angola e qual é o seu percurso profissional? O responsável pela empresa em Angola é o Engº Luis Garcez, sendo a gerência da responsabilidade do Engº António Barata. A actividade profissional do Engº Luis Garcez como engenheiro civil passou pela África do Sul onde trabalhou com projectista de estruturas durante 4 anos, tendo-se a fase seguinte passado pela produção durante 24 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 15. Tema 15 FISCALIZAÇÃO TORRES DO CARMO Página 15 anos e seguindo-se a fase de gestão até à presente data, tudo dentro da área da engenharia. A actividade profissional do Engº António Barata como Engº Electrotécnico passou também pela África do Sul tendo passado para a fase de consultoria desde 1991. AIM: Como entraram na construção das Torres do Carmo? A entrada da Engexpor Angola no empreendimento Torres do Carmo passou pelo convite formal por parte da BP em participarmos no empreendimento e nas suas diferentes fases (Due Diligence Técnica, Gestão/Coordenação do Projecto, Estimativa de Custos, Concurso da Empreitada e Fiscalização da Construção). Como é sabido o projecto era essencialmente constituído pela transformação e alteração de uma das torres de habitação das Torres do Carmo (Torre 2) em edifício de escritórios de modo a cumprir os exigentes critérios de qualidade e segurança da BP. AIM: Quais foram os maiores desafios durante a construção? Tratando-se de uma obra com alterações profundas e significativas, nomeadamente nas várias vertentes da área da segurança, por vezes a ―luta contra o tempo‖ foi o maior desafio, uma vez que os prazos contratuais definidos muitas vezes entravam em conflito com as alterações solicitadas e os consequentes prazos de entrega dos projectos. AIM: Como foi a relação com o empreiteiro? A relação com o empreiteiro foi institucional não deixando de ser de entreajuda, sempre e quando estavam em causa os objectivos contratuais nomeadamente de custo, prazo e qualidade da construção. Esta relação ficou bastante mais facilitada pelo facto do empreiteiro ARC ser de reconhecida credibilidade e competência profissional. AIM: Como foi a relação com os donos de Obra? Os profissionais da BP sempre valorizaram o trabalho de todos os intervenientes no processo conjunto do empreendimento Torres do Carmo, pelo que a nossa relação foi produtiva e eficaz para além de bastante cordial. AIM: Está satisfeito com o resultado final da vossa obra e o que faria diferente se voltasse a repetir? Julgamos que foi entregue ao cliente BP um produto final de qualidade e dentro dos prazos e ―budget‖ acordados. Como sugestão de melhoria de todo o processo e atendendo a que se tratou de uma obra com um dinamismo próprio e essencialmente de alterações e adaptações, teríamos melhorado a coordenação e calendarização das mesmas entre todos os intervenientes o que teria aligeirado a constante luta contra o tempo‖: ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 16. Página 1 166 CAXITO — NOVA FÁBRICA Industrial & Logística A região do Caxito receberá, até ao final de 2014, a primeira unidade de transformação de banana do país, que terá uma capacidade total de transformação de 800 quilogramas do fruto por hora. É estimado que esta nova área de actividade venha a render ao país uma facturação anual de cerca de 25 milhões de dólares. A unidade industrial será instalada na província do Bengo, através da empresa Caxito Rega, recorrendo a financiamento chinês. A construção ciamento chinês. A construção envolverá também uma infraestrutura para a transformação de quatro toneladas de tomate em concentrado por hora, que deverá entrar em funcionamento a partir de 2015. De acordo com o administrador da Caxito Rega, João Mpilamossi Domingos, citado pela imprensa pública angolana, a transformação da fruta em banana desidratada é destinada a merendas escolares, hospitais, unidades militares e companhias aéreas. Este companhias aéreas. Este investimento será também uma forma de incentivar a produção de banana na província, constituindo uma alternativa aos produtores. A província do Bengo é hoje a maior produtora de banana em Angola, com uma produção acima das 300 toneladas. A localização geográfica da região, a apenas cerca de 50 quilómetros de Luanda, tem desenvolvido e impulsionado esta área de actividade. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 17. Págin a1 177 LUANDA SHOPPING — ABERTURA EM 2015 Retalho & Distribuição O Luanda Shopping, projecto inserido no Empreendimento Gika, deverá abrir portas no mês de Fevereiro de 2015, revelaram os seus responsáveis em comunicado. O projecto que conta com uma área de 276.435 m2, será o mais grandioso e inovador centro comercial de Luanda, com 6 pisos, sendo 3 de estacionamento e os restantes dedicados às áreas do comércio, lazer e entretenimento. No total, o Luanda Shopping contará com mais de 240 lojas, com 10 grandes lojas âncora, oito modernas salas de cinema, 32 cafés e restaurantes nacionais e internacionais e um food-court com 1.750 lugares sentados, health club e um imenso parque de diversões fazem parte da planta do shopping que vai oferecer 60 marcas nacionais e 50 internacionais dedicadas aos mais diversos sectores. Os responsáveis do Luanda Shopping preveem mais de 430 mil carros mês e 12 milhões de visitantes ano, num volume de negócios estimado em mil milhões de USD. O Luanda Shopping está inserido no Empreendimento Gika, maior projecto imobiliário de Angola e um dos maiores de África, totalizando mais de 800 milhões USD de investimento, e será composto, para além do centro comercial, por duas torres de escritórios, duas torres de apartamentos e um hotel de cinco estrelas. Este projecto, situado em Luanda, no bairro de Alvalade, ocupa um enorme quarteirão que totaliza 483.637 m2 de área de construção e vai criar 10 mil postos de trabalho, atraindo um milhão de visitantes/ mês face à dinâmica das suas duas torres de escritórios do centro empresarial e do centro comercial. Para Sónia Campos, administradora do empreendimento o Comandante Gika vai trazer importantes mudanças na vida de milhares de angolanos que aqui irão trabalhar, fazer as suas compras ou usufruir de serviços e aceder a momentos de lazer e entretenimento, ao nível do que de mais sofisticado existe. SPAR — ASSOCIOU-SE AO GRUPO WEBCOR O grupo Spar South Africa associou-se ao grupo Webcor, com uma grande presença em África, para inaugurar a sua primeira loja em Cabinda, norte de Angola, noticiou a imprensa sul-africana. O supermercado, com uma área construída de 2700 metros quadrados, oferece os serviços habituais neste tipo de estabelecimento, como padaria, pronto a comer e talho, além de electrodomésticos e um pastelaria/ restaurante. O sistema de pagamentos foi encomendado à igualmente sul-africana Arch Retail Systems, que estabeleceu um acordo para fornecer as suas soluções informáticas no ambicioso processo de crescimento do Spar South Africa em Angola. A solução ―Arch In-store‖ está já a funcionar no Mercado ―Kamba‖, em Viana, sendo a marca Kamba a designação dada à cadeia de pequenos supermercados do grupo Webcor. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 18. Págin a1 188 KERO ALVALADE — O MAIOR HIPER DE ANGOLA justificou esta aposta na ambição do Kero de abrir um hipermercado no centro de Luanda. Embora já disponha de dois supermercados, este é um marco histórico para nós e esperemos que seja igualmente para muitos luandenses, referiu. Com mais de 40.000 referências, para além de cerca de 200 referências de marca própria, admitindo João Santos que até ao final do ano o retalhista espera atingir as 500 referências, os consumidores irão encontrar neste espaço zonas como zona de têxtil de homem, senhora e criança; um espaço de tecnologia com as últimas novidades do mercado e a possibilidade de testar os equipamentos na loja; um balcão de perfumaria, com manicura e maquilhagem; um espaço Sushi com a possibilidade de degustar na loja; um espaço Gourmet para os gostos mais requintados; e um restaurante, com espaços dedicados a fast food e take-away, além de comida tradicional com um atendimento de excelência. Na apresentação oficial, o diretor -geral destacou, igualmente, o projecto Kero Kandengue, apadrinhando o Lar Kuzola que alberga cerca de 227 crianças, em regime de internato. Actualmente, o retalhista ajuda cerca de 1.200 crianças com bens alimentares e não alimentares, tendo atingido, até ao final de Julho de 2014, os 72 milhões Kz. O ministro da Economia, referiu, por sua vez, que o hipermercado tem contribuído de forma directa para o crescimento da economia nacional, dando empregos directos aos jovens e na aposta da venda de produtos nacionais. O maior hipermercado de Angola e um dos maiores de África já abriu portas. O Kero Gika, 10.ª loja do retalhista angolano no país, foi inaugurado na passada Sexta-feira, contando o espaço com uma área bruta de construção de 14.000 m2, uma área de venda de cerca de 10.000 m2, 54 caixas de pagamento e mais de 700 lugares de estacionamento após conclusão do centro comercial, num investimento que rondou os cinco mil milhões Kz (cerca de 50 milhões USD). Na inauguração oficial do maior hipermercado de Angola, João Santos, director-geral do Kero, frisou que esta é a maior infraestrutura do género no país e uma referência no continente africanos. Tendo criado 950 postos de trabalho directos e mais 300 indirectos, João Santos Retalho & Distribuição ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 19. Arquitectura & Construção Págin a1 199 19 SOARES DA COSTA — CENTRO DE DECISÕES Depois de o centro de decisão da construtora portuguesa Soares da Costa ter passado para a capital angolana, onde residem quatro membros do conselho de administração da empresa, o grupo pretende agora reforçar a sua posição em Angola, bem como no Brasil, em Moçambique e noutros países do continente africano. António Castro Henriques, presidente da construtora Soares da Costa, afirmou em entrevista, que a empresa realizará este mês a sua primeira assembleia geral em Luanda e que prende apostar num crescimento mais forte em da Costa quer ―crescer nos mercados nucleares (Angola, Moçambique, Portugal e Brasil) e avaliar outros países africanos‖, beneficiando das ligações dos accionistas, agora maioritariamente angolanos. A construtora portuguesa passou por períodos de instabilidade financeira até que o empresário angolano António Mosquito avançou com um investimento de 70 milhões de euros na empresa, que o tornaram no sócio maioritário e lhe deram controlo do capital. Os centros de competência da empresa continuam em Portugal, mas o Luanda, onde estão quatro membros do conselho de administração da empresa, incluindo Mosquito que detém 67% do capital. De acordo com a ANIP, Angola é o principal mercado da Soares da Costa, com um peso de cerca de 60% na facturação da empresa, estimada em 560 milhões de euros depois da entrada de capital e de uma reestruturação operacional. A sucursal da construtora vai agora evoluir para uma sociedade de direito angolano, presidida por um quadro local – Roberto Pisoeiro – herdando os activos e os passivos da empresa. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 20. Página 2200 PERÍMETROS URBANIZADOS Habitação & Urbanismo A procura e o interesse das pessoas colectivas e singulares em construir em perímetros já urbanizados, onde se pode tirar maior partido das infraestruturas já existentes, aumentou nos últimos anos em Angola, considerou hoje, em Luanda, presidente da Ordem dos Arquitectos de Angola (OAA), Victor Leonel. Em declarações, Victor Leonel afirmou que os perímetros com serviços instalados de fornecimento de energia eléctrica, abastecimento de água, sistema de esgotos, de recolha de resíduos, são elementos primordiais para a instalação de qualquer projecto socio-económico, socioeconómico, uma tendência que se assiste nos últimos tempos em Angola, em particular em Luanda. ― Se estas infra-estruturas tiverem que ser ainda criadas, os recursos necessários para tal serão significativos, para quem estivesse interessado em se instalar numa determinada localidade, visto que este teria de comprar quase tudo a preços altos‖, observou o arquitecto. Estas infraestruturas que, nos últimos dias começam a surgir em vários pontos do país, estão a permitir a melhoria da qualidade de vida da população, assim como a qualidade ambiental, qualidade ambiental, reconheceu. ― Nos últimos tempos a tendência de ocupar terrenos com infraestruturas básicas é maior, desde particulares e colectivos, porque encontra-se mais vantagens nestes espaços‖, referiu. Para Victor Leonel, as autoridades de direito devem sempre construir infraestruturas básicas num determinado perímetro, e depois o resto. Mais de 65% da população mundial vive hoje em meios urbanos, devido às novas oportunidades, melhor qualidade de vida, entre outros benefícios, de acordo com a fonte ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 21. Habitação & Urbanismo Página 2 211 PR — NOMEIA NOVO GOVERNADOR PARA LUANDA O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nomeou em decreto, nesta segunda-feira, Graciano Francisco Domingos para o cargo de governador da província de Luanda, em substituição de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento. Segundo uma nota da Casa Civil do Presidente da República, o titular do Poder Executivo nomeou também Jovelina Alfredo António Imperial para o cargo de vice -governadora da província de Luanda para o Sector Político e Social. No uso das prerrogativas que lhe confere a Constituição, José Eduardo dos Santos exonerou, além de Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento, Adriano Mendes de Carvalho, do cargo de vice-governador da província de Luanda para o sector político e social. De igual modo, exonerou Judite Armando Pereira, do cargo de vice-governadora de Luanda para o Sector Económico. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 22. Habitação & Urbanismo Página 2222 PR — Comissão de Reestruturação do GPL De acordo com uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República distribuída hoje, sexta-feira, esta comissão foi criada pelo facto da província de Luanda albergar a capital e se tratar da mais povoada, mais urbanizada e mais estruturada do país. No referido Despacho, o Titular do Poder Executivo realçou que o modelo de desenvolvimento do espaço urbano da Província de Luanda assenta em novos entes territoriais e em diferentes modelos de gestão, exigindo a prestação de um serviço público mais eficiente às populações e a criação das melhores soluções para a futura administração autárquica. A Comissão ora criada é coordenada pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, tem como coordenador – adjunto o Ministro da Administração do Território e integra os Ministros das Finanças e do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, o Secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos, o jurista Carlos Feijó e o Engenheiro Manuel VanDúnem. Entre as suas atribuições, a Comissão deve acompanhar a implementação do processo de reestruturação do Governo Provincial de Luanda; orientar e organizar de acordo com o novo quadro legal o funcionamento dos órgãos da administração local na província de Luanda. Acompanhar a elaboração de toda a legislação referente à administração dos municípios e também do orçamento, dos planos e programas económicos e sociais e da programação financeira dos municípios, são outras das atribuições da referida Comissão. O coordenador da Comissão deve informar pontualmente o Presidente da República sobre o andamento dos trabalhos e apresentar um relatório final no prazo de noventa dias, considerando-se a mesma extinta logo após a aprovação desse documento. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 23. Página 2233 PONTE MOLHADA ENCERRADA Infraestruturas A ponte molhada, no município de Belas, em Luanda, suspendeu a circulação automóvel no passado dia 9 de Setembro para dar início às obras de construção de uma nova ponte. Em Maio, o Governo aprovou o contrato de construção de uma nova ponte sobre o rio Cambamba para substituir a problemática Ponte Molhada. Os trabalhos, que vão custar cerca de 970 milhões Kz, estarão a cargo da Tecnovia Angola. Em época de chuvas, a Ponte Molhada tem criado alguns riscos aos seus utilizadores, cujo número tem vindo a aumentar como consequência do crescimento demográfico das zonas adjacentes. Além de ser a principal via dos moradores do Benfica, é também, actualmente, o escape para o centro da cidade dos moradores da centralidade do Kilamba devido ao mau estado de outras opções. Construída como passagem alternativa à via entre o Benfica e o antigo Futungo de Belas, a via é inúmeras vezes interditada, no período de chuva, por não oferecer condições de segurança. Em tempo chuvoso, a actual ponte não suporta a quantidade de água, acabando sempre submersa. A futura ponte terá uma estrutura de betão, e vai contemplar três faixas de rodagem, dois passeios e bermas, devendo a sua construção ser feita em 7 meses, estando a conclusão da obra prevista para Março de 2015. Como alternativa, foi feita uma passagem provisória junto da antiga ponte na qual será proibida a circulação de veículos pesados. BAIRRO MILITAR — OBRAS DE RESTAURO As ruas do interior do bairro Militar, no distrito da Maianga, em Luanda, estão a receber obras de melhorias, visando o conforto e segurança dos automobilistas e peões. Os trabalhos, que tiveram inicio esta semana, consistem na colocação de novo tapete asfáltico, passeio em betão, recuperação de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de iluminação pública, criação de espaços verdes, instalação de sinalização vertical e horizontal. A empreitada está inserida no programa da Direcção Nacional de Infra-estrutruas Públicas, que prevê a urbanização e embelezamento da zona. Várias localidades do distrito da Maianga já beneficiaram de restauro com destaque para as ruas Marien Ngouabi, Comandante Stona, Tomé Agostinho das Neves, Alexandre Peres, Augusto Tadeu Bastos, Manuel Pombo e Cordeiro da Mata, dentre outras ração de lancis e novos tampos de caixa de drenagem, instalação de tubagens para rede de iluminação pública, criação de espaços verdes, instalação de sinalização vertical e horizontal. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 24. Safety Página 2244 HEALTH & SAFETY OPINIÃO Técnico Superior de Saúde e Segurança Ocupacional e Mestrando em Gestão Ambiental, Saúde e Segurança Ocupacional, pela Universidade de Sunderland, Inglaterra. Tem a Certificação e Diploma internacional em Saúde e Segurança Ocupacional NEBOSH, e a Certificação em Higiene Ocupacional pela Faculdade de Higiene Ocupacional da Inglaterra. Está a dirigir o processo de criação da AASSO (Associação Angolana de Segurança e Saúde Ocupacional) e é Secretário Geral da AAMGA (Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos). É funcionário da BP Angola, responsável pela segurança rodovária da frota da Companhia, depois de alguns anos na área de segurança ocupacional, tendo uma experiência na Indústria de Petróleo e Gás há pouco mais de 9 anos. É também docente de um curso de especialização em higiene e segurança no trabalho, em Luanda. A OMS (Organização Mundial da Saúde), estima que anualmente morrem dois milhões de pessoas entre homens e mulheres no Mundo todo, por acidentes de trabalho e doenças profissionais e, de igual modo anualmente ocorrem 270 milhões de acidentes, sendo declaradas 160 milhões de pessoas com doenças profissionais, tendo como consequências lesões ou incapacidades parciais e em muitos casos, lesões permanentes. Infelizmente todos os dias morrem em todo mundo 5.000 pessoas, resultantes de acidentes de trabalho ou doenças profissionais. Em Angola, um estudo de há dois anos do MAPTSS (Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social), Orgão de tutela da Saúde e Segurança no Trabalho, revelou que foram registados 6.493 acidentes de trabalho, dos quais, lamentavelmente 44 casos mortais, ocorridos nos seguintes ramos de actividades: O sector da construção lidera o índice de sinistralidade profissional em Angola, sendo as causas desses acidentes condições ambientais que possam provocar danos à saúde física e mental das pessoas à luz do côdigo civil e penal Angolano. Por esta razão, o HSE (Saúde, Segurança e Ambiente) merece toda a nossa atenção e prioridade, razão pela qual, doravante terá neste jornal uma parte integrante. fundamentalmente a inobservância das normas de segurança e saúde no exercício das actividades laborais, com danos materiais elevadíssimos decorrentes dos custos directos e indirectos, fora os dias perdidos e os referidos danos humanos registados. Os serviços de segurança mostram-se porém, de suma importância, tendo como objectivo melhorar as condições e o ambiente do trabalho nas organizações, sendo que a saúde no trabalho abrange a promoção e a manutenção do mais alto grau de aspecto físico, mental e de bem-estar social dos trabalhadores em todas as profissões, fazendo a antecipação, a identificação, avaliação e o controlo dos riscos, com origem no local de trabalho ou decorrentes da actividade exercida e que possam deteriorar a saúde dos trabalhadores. Além disso, envolve as responsabilidades legais e morais do empregador em assegurar um local de trabalho livre de riscos desnecessários e de ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 25. Hotelaria & Turismo Página 2255 BENGUELA — COMPLEXO DE LUXO São cerca de 5 mil lotes de terreno, parte do projecto imobiliário Blue Ocean, que foram recentemente colocados à venda para construções residenciais singulares, colectivas e comerciais de alto padrão. O anuncio foi feito por Isaac dos Anjos, governador de Benguela, que acrescentou que o investimento está aberto a cidadãos nacionais ou estrangeiros. O projecto situa-se na estância turística da Baía Azul, no município da Baía Farta em Benguela, sendo que os lotes terão um valor de partida de um mil m2. Um dos objectivos do Blue Ocean é explorar ao máximo o potencial paisagístico do mar. Os espaços destinar-se-ão à construção de habitações singulares e colectivas, bem como de espaços comerciais para hotéis e restaurantes de luxo. Os números de habitações a serem vendidas dependerá da procura e dos interesses manifestados em relação ao projecto, tendo também em conta o desenvolvimento do mercado. No entanto, o responsável provincial afirmou estarem em causa várias Ocean‖ é um projecto concebido em 2008 e 2009 por um consórcio empresarial liderado pelo Tami Investe. No entanto, após atrasos na concretização dos planos, entendeu-se proceder à reversão dessas terras para o Governo. Apesar de tudo, foi mantido todo o traço arquitectónico original do projecto, preservando assim o esforço de todas as equipas técnicas que já haviam trabalhado na elaboração do complexo de luxo. Com a venda de cerca de 5 mil lotes de terreno terá então início o primeiro processo de construção. ANGOLA INVESTE INCLUI HOTELARIA & TURISMO O anúncio foi feito pelo ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, durante um encontro de esclarecimento sobre o enquadramento do sector no programa lançado há 2 anos. Pedro Mutindi disse que a medida era muito aguardada, por enquanto só a existência de um fundo para o fomento do turismo estaria em condições de facilitar um melhor posicionamento da classe empresarial angolana ligada ao Turismo e Hotelaria. Com essa medida, prosseguiu o governante, os operadores do sector podem optar pela utilização desses fundos para potenciar as áreas de Hotelaria e Turismo em matéria de infra-estruturas. Os houver uma resposta, o empresário pode reclamar junto do Ministério da Economia ou do Inapem. Inicialmente, o Programa Angola Investe estava estruturado para apoiar investimentos nos ramos de Agricultura, Pecuária e Pescas, materiais de construção, serviços de apoio ao sector produtivo, indústrias, transformadoras, energia e minas. O referido programa prevê a atribuição de montantes máximos de financiamento de 20 milhões de kwanzas (para as micro empresas), 150 milhões de kwanzas (pequenas empresas) e 500 milhões de kwanzas (médias empresas). empresários do sector de Hotelaria e Turismo deverão ter acesso ao financiamento do Angola Investe nas mesmas condições que os empreendedores dos demais sectores. Para tal, devem apresentar um plano de negócios, que incluiu o estudo de viabilidade, além de registar-se no Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (Inapem) para ser classificada. Se for um empresário principiante, deve levar já o estudo de viabilidade. Depois da classificação, o empresário deve dar entrada do pedido de financiamento num banco comercial. Depois de 30 dias da entrada do projecto, se não ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 26. Página 2266 INTERNET POSTOS PÚBLICOS INTERNET DOMÍNIO “.ao” Utilities Chegado o ano de 2015, Luanda passará a contar com 20 postos públicos de Internet gratuita. Numa iniciativa do Executivo, o objectivo é permitir aos cidadãos o acesso às novas ferramentas tecnológicas, impulsionando a comunicação, a pesquisa e o entretenimento. O anuncio foi feito por Manuel Homem, director-geral do Centro Nacional das Tecnologias de Informação. O responsável explicou que esta é uma iniciativa que será depois alargada às e que permitirá levar Internet de banda larga à maioria da população. Sendo um programa governamental, o acesso deverá ser totalmente gratuito. Outro dos passos do Governo para esta impulsão tecnológica pretende-se com a construção de 25 mediatecas nos próximos cinco anos. Esta iniciativa funciona como um processo de inclusão, permitindo a quem não tem telemóvel ou computador poder utilizar as TIC gratuitamente. Desta forma, Angola neiro no continente no que diz respeito à criação de medicatecas e à liberalização do acesso à Internet. Para este fim, contribuiu também a instalação de 10 mil quilómetros de fibra óptica, satélites e fibras submarinas, que levaram a uma redução dos custos das comunicações, a uma competição saudável de mercado e à inclusão do país na evolução tecnológica que se vem a sentir nos países desenvolvidos à escala mundial. A gestão do domínio ―.ao‖ relativo a páginas de Internet vai passar de Portugal para Angola a partir de 2015, de acordo com legislação recentemente aprovada pelo governo angolano. Um despacho conjunto dos ministros das Telecomunicações das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, e da Ciência e Tecnologia, Maria Cândida Pereira Teixeira, de 11 de Setembro, informa que ―estando criadas as condições para a transferência da raiz do domínio de Portugal para Angola‖, é agora criada uma comissão de acompanhamento e um grupo técnico de trabalho para acompanhar todo o processo. O grupo técnico tem 30 dias para apresentar um programa que permita a transferência da gestão do domínio na Internet, num prazo subsequente de 120 dias. As regras e normas para codificação geográfica de nomes de países em domínios de topo da Internet são definidas por uma instituição internacional de padronização. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 27. Projekto Arq PROJEKTO ARQ A TORRE MAIS ALTA DO MUNDO — 1KM Página 2277 da Torre do Reino da Arábia Saudita seja conseguida, o edifício ultrapassa o atual detentor do recorde do Guinness em mais 173,13 metros de altura. A Torre do Reino da Arábia Saudita vai localizar-se na cidade costeira de Jidá, no Mar Vermelho, e terá 200 andares. A construção do edifício vai estar a cargo do Grupo Bin Laden, fundado pelo pai de Osama Bin Laden. Em 2011, o príncipe Alwaleed explicou que o objetivo da torre é passar uma mensagem de força ligada à "estabilidade política e económica" da Arábia Saudita. "A construção desta torre em Jidá envia uma mensagem econômica e A Arábia Saudita quer dar sinais de "estabilidade política e económica" e, por isso, vai começar esta semana a construir o edifício mais alto do Mundo. Dificilmente se pode imaginar um edifício com 999,74 metros de altura. Mas a verdade é que esta grande obra de engenharia vai começar a ser construída já a partir da próxima semana. Quando estiver terminada, a Torre do Reino da Arábia Saudita será o edifício mais alto do Mundo. Inaugurado em 2010, o edifício Burj Khalifa, no Dubai, é hoje o mais alto do Mundo, com 828 metros. É impressionante. Ainda assim, caso a medida financeira que não deve ser ignorada", disse príncipe Alwaleed, sobrinho do Rei Abdullah a repórteres. "Tem uma profundidade política nisso de dizer ao mundo que nós, sauditas, investimos em nosso país." Se concluída, a torre substituirá a Burj Khalifa de Dubai, que tem 828 metros, como a mais alta do mundo. A Burj Khalifa foi construída pela Emaar Properties pelo total de US$ 1,5 bilhão. A torre, que deverá incluir um hotel, apartamentos tipo flat, condomínios de luxo e escritórios, será desenhada pelo escritório de arquitetura norte-americano Adrian Smith + Gordon Gill. ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE